Portfolio joana leite

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PORTFÓLIO - TRABALHOS CURRICULARES

joana leite 2003 a 2009


Tradição e Modernidade – as primeiras casas de Álvaro Siza

Resumo

Auto-retrato, arq. Álvaro Siza

O percurso inicial do arquitecto Álvaro Siza Vieira demonstra a sua contribuição para o desenvolvimento da arquitectura portuguesa contemporânea. Tendo iniciado a sua actividade seguindo os passos do professor Fernando Távora e apoiado em diversas influências internacionais que chegavam à Escola através de revistas e livros, a sua obra desenvolveu-se marginalmente, alcançando mais tarde reconhecimento a nível mundial. Formou-se em tempo de crise, tanto da Arquitectura Moderna internacional como da arquitectura nacional defendida pelo Estado Novo, a partir do qual se começavam a experimentar novas vias que definissem a síntese necessária, e não de oposição, entre moderno e tradição. Pela Europa são muitos os arquitectos que se empenham neste desafio, retornando às origens, nas quais encontravam lições muito actuais. Entre eles deverá destacar-se o arquitecto finlandês Alvar Aalto porque foi a figura mais marcante na primeira fase de trabalho do arquitecto Siza. Em Portugal a história repete-se sendo Távora o maior impulsionador de uma nova postura que definiu como Terceira Via e orientou as gerações seguintes. Siza, colhendo as sementes deixadas pelo mestre vai participar também nessa tarefa de redefinição da arquitectura nacional, estudando na prática da sua obra temas/conceitos/métodos de dar continuidade ao passado, à cultura: seja através da relação com o sítio, da utilização dos materiais e sistemas construtivos tradicionais, das variações do espaço, ou da utilização do conceito de pátio com novas formas; e ser, simultaneamente, expressão do presente: tirando partido das possibilidades tecnológicas que permitem responder a novos hábitos com novos espaços de viver, ou combinando linguagens actuais abstractas com a expressividade material de influência das arquitecturas vernáculas. A primeira paixão do arquitecto pela escultura justificará, de certa forma, a sua proximidade e identificação com uma arquitectura que se molda ao terreno e às condicionantes directas, que se concebe em função do habitante, dos seus movimentos e pontos de vista, que na sua informalidade garante uma harmonia. Por isso não se permite enquadrar dentro de um estilo, fugindo mesmo a respostas formais pré-concebidas. A expressão estética, plástica, construtiva que a sua arquitectura revela é, acima de tudo, fruto das relações da matéria com a vida e da diversidade de influências que o autor sofreu, aplicadas criticamente em cada obra, das quais o arquitecto nunca se poderá libertar.

tese de mestrado 08.09


proje c to 07.08


momentos

edifícios culturais

edifícios propostos

zona permeável

habitação proposta

vias importantes

equipamentos escolares

ruas arborizadas

Faculdades e serviços

percurso pedonal

equipamento de saúde

percurso misto

novo programa no existente

relação visual inter relação

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

área de intervenção ... parte da

malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, transporte colectivo , autocarro e metro, tal como estacionamento público

a Boavista área de serviços bem abastecida de

chão não construído, aquele que define a circulação e permite dinâmicas sociais peão

intervenção ... redesenhar o espaço público, o que revalorizam a cidade ... priveligiando o

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

projecto urbano _ Porto Face à carência de espaços de paragem/pausa, tão importantes à vida agitada do dia-a-dia da cidade do Porto, pretendemos criar esses momentos em falta e fazê-los dialogar, para garantir a continuidade intra-territorial que se ambiciona. praça de recepção metro ... apoiada num edifício com Criamos um novo conceito de tempo, dentro da cidade consolidada. Propomos novos momentos públicos na cidade, que apelem ao silêncio, aoaodescanso, ao alternativo da 1 1 pequena comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal agitação, à paragem, e, por vezes, à interioridade e ao contacto mais directo com a natureza. É essa a nossa proposta de complemento à vida da cidade que existe, completando vazios que a cidade apresenta.


C A L A 1/2000

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

Pequena praça de recepção ao metro, apoiada num edifício com comércio e restauração, redesenhada privilegiando a visão sobre o forte eixo pedonal

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

D'

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

área de intervenção ... parte da

malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, transporte colectivo , autocarro e metro, tal como estacionamento público

a Boavista área de serviços bem abastecida de

chão não construído, aquele que define a circulação e permite dinâmicas sociais peão

intervenção ... redesenhar o espaço público, o que revalorizam a cidade ... priveligiando o

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

C C'

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

Residência para estudantes. No rés do chão malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, a Boavista área de serviços bemespaço abastecida de transporte colectivo e metro, tal como comercial com, autocarro esplanada noestacionamento exterior.público intervenção ... redesenhar o espaço público, o chão não construído, que define a circulação e permite que dinâmicas Alargamento do aquele espaço público vaisociais que revalorizam a cidade ... priveligiando o peão desvendando espaços mais interessantes. área de intervenção ... parte da

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

Programa dedicado aos jovens no centro do percurso. Loja de música, cyber café, salas de estudo, sala polifuncional, ateliers. A biblioteca a ocupar as instalações do actual hospital Maria Pia.

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

B

A DE TRABALHO

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

E S C A L A 1/2000 G

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

A'

momentos

momentos de

o...

momentos de do dia-a-dia

1 A praça Pedro Nunes, pela disposição dos edifícios, sugere a forma curva. Os percursos e DES EN H O espaços que se pretendem relações entre estabelecer sugerem linhasdos rectas a praça Pedro Nunes pela disposição edifíciosdireccionais. em semi-círculo sugere a

1 forma curva

1

...

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

Café-galeria. Espaço cultural a eixo com a igreja românica, dinamizador do praceta. Define um espaço de circulação junto ao monumento histórico.

1

pequena praça de recepção ao metro ... apoiada num edifício com comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal

pequena praça de recepção ao metro ... apoiada num edifício com comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal

os percursos e as relações entre espaços que se pretendem estabecer sugerem

rectas , conjuga-os: direccionais ... Alinhas proposta a curva associada ao verde e a recta aos percursos. a proposta conjuga-os ... a curva associada ao verde ... as linha s ao percurso forma curva

...

em

Estacionamento recolocado lateralmente à igreja nova libertando espaço de circulação e de estar junto à igreja antiga.

o percurso

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos equipamentos

LAJEADO E PAR ALELO GR ANIT O BRANCO

PAR ALELO GR ANIT O AZUL B'

MIC ROCUBO GRANITO AZUL

ASFALTO

E SPE LHO ÁGUA

E SPAÇ O VE RDE

E DIFÍCIOS PROPOSTOS


patologias da constru ç ão 07.08


escola secundária Soares dos Reis (edifício em estudo) _ degradação de materiais (tema)


materiais

patologia da construção escola secundária soares dos reis A Escola Secundária Secundária Soares dos Reis apresenta uma gama de materiais que caracterizam os espaços e hierarquizam suas funções. A pedra, material nobre por excelência, no pavimento e parede do átrio de entrada, é usada também para os degraus de todas as escadas.

Reboco no revestimento das paredes com lambrim de azulejo que se prolongo para o pavimento nos corredores e oficinas. A madeira é usada no soalho das salas de aula e nas caixilharias das portas. No exterior sobressai o reboco branco e o granito a enquadrar os caixilhos e o roda-pé das fachadas.

No geral os materiais do edifício apresentam-se num estado degradado devido ao tempo de exposição, à falta de manutenção, associados a problemas estruturais, e a reacções dos materiais a acidentes, humidades, etc.

Calcário Lioz

Cerâmicos

Soalho de madeira

Corredor- - cerâmicos e reboco


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- mosaicos substituidos por um enchimento com argamassa de cimento branco (?) que também apresenta fissuração intensa.

1. 2. 3.

2- mosaicos fissurados no pavimento do átrio de entrada. 3- mosaicos fissuradas e destacadas no encontro com o tapete, a grelha rectangular metálica, que interrompe a placagem. 4- mosaicos dos degraus apresentam fissura transversal sensivelmente a metade do seu comprimento.

4.

Planta Piso 0

Átrio de entrada (1, 2 e 3)

Caixa de escadas (4)

Sondagens e causas - Material e características: Calcário de Lióz; 20mm de espessura da placagem -resistência mecânica à flexão 147kg/cm² (14,4 MPa) -resistência ao desgaste 20,5 mm (ensaio CAPON) -resistência ao choque 0,45 m (altura mínima de queda) -absorção de água de 0,1%.

- Casal Moura (2007) sugere para esta funcionalidade, resistências à flexão > 70kg/cm², absorção de água < 3% para rochas de boa qualidade, resistência ao desgaste < 21,5 mm e ao choque 0,45 m - Rocha bem escolhida do ponto de vista das suas características físico-mecânicas e adequada a uso colectivo público. Mosaicos substituídos (1 e 2)

Mosaicos fissurados (3)

Mosaicos fissurados (4)


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis - Para um pavimento de uso privado ou colectivo, sugerem-se placas de 30 mm quando a rocha apresenta resitências à flexão >= 125 kg/cm2.

- Tendo o calcário Lioz uma resistência à flexão de 147kg/cm2, é de supor que mosaicos de 20 mm de espessura, como os que foram usados, estejam dimensionados muito à justa.

1- As peças substituidas por argamassa, apesar de uma textura aceitável, apresentam cor que destoa e tiveram comportamento pior que a pedra calcária, de menor resistência.

1.

2.

3.

4.

2- O número relativamente pequeno de mosaicos partidos (< 5%) poderá indicar que a maior causa da patologia terá sido o mau assentamento das peças na aplicação. 3- As placas de calcário neste ponto não têm travamento nem protecção, por isso tornam-se mais frágeis e expostas a choques constantes. 4- Placas, de 121cm x 0,32cm solicitadas à flexão pelas cargas concentradas no meio do degrau, originadas pela passagem dos alunos. - Casal Moura (2007) sugere para placas assentes sobre argamassas ou betão e pedras com resistência à flexão > 125 kg/cm², degraus com 30mm de espessura, enquanto que para placas assentes sobre apoios, uma espessura de 40mm já exige resistência superior a 170 kg/cm².


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1 e 2- Remoção de todas as argamassas utilizadas, bem como os mosaicos partidos, e sua substituição por novas placas de calcário do mesmo tipo, escolhendo cor e texturas o mais próximas possível do original. - Utilização de mosaicos de espessura superior a 20mm como forma de compensar as dificuldades de assentamento. 3- Substituir as peças fissuradas e degradadas por outras placas do mesmo material, porventura com espessura maior. -Aplicação de uma cantoneira metálica revestida a borracha ou material semelhante na grelha metálica, ligeiramente mais saliente do que as placas calcárias.

Desenho sobre a solução (3)

4- Degraus de 30mm em calcário Lióz, de resistência de 147 kg/cm², cumpre com a exigência para assentamento contínuo. No entanto verificada a fissuração supõe-se que terão sido subdimensionados face à intensidade do tráfego e à solicitação preferencial dos degraus na sua zona central. Não é de excluir que o mau assentamento tenha acentuado esse efeito. - A fissuração conduziu à estabilização mecânica diminuindo no entanto as preocupações estéticas impôem a necessidade de proceder à substituição das palcas. - É aconselhável aumentar à espessura das peças (no mínimo 40 mm) e providenciar as melhores forma de assentamento. Esquisso (4)

Pormenor de fissura nos degraus (4)


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Manchas brancas, espessas ou granuladas, que aparecem nas juntas e alastram-se para a face da placagem de pedra existente no lambrim do átrio de entrada. 2- Verifica-se em muitas das escadas da escola, revestidas com a pedra calcária, a acentuação de sujidade nos veios.

Sondagens e causas 1- As manchas esbranquiçadas serão resultado de humidades ascensionais. O piso térreo é o mais sujeito a essas patologias. - A humidade, atingindo o interior da parede, poderá ter feito expandir para fora o cimento-cola onde é aplicada e placagem. E daí a característica espessa dessa mancha. O cimento-cola atacado pela humidade ascende por capilaridade até à superfície. Este fenómeno é mais intenso na proximidade das juntas entre placas.

Átrio – entrada para o bar

Escada do corredor e transição de cotas

2-Tomamos conhecimento de que este calcário Lióz possui estilólitos na textura, que são camadas de material argiloso intercalares. Estes materiais podem manter esse carácter argiloso e configurarem zonas de menor resistência. - A acção abrasiva da passagem constante de pessoas, conduz ao aparecimento de veios reentrantes que permitem a instalação de sujidade. Pormenor de manchas na placagem

Lanço de escadas


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1- No primeiro caso , sendo as eflorescências pontuais, e face ao tempo de vivência do edifício, não se justificará retirar os mosaicos e o assentamento para impermeabilizar a parede. 2- Os mosaicos das escadas necessitam de uma limpeza para retirar a sujidade encrustada. Casal Moura sugere: - começar por lavar a pedra com água quente e sabão neutro várias vezes, depois; - para crustas de hidróxido de cálcio, que poderá ser a argamassa de assentamento (à base de cimento e hidróxidos), uma solução de ácido clorídrico (HCI) a 10%, muito fraquinho. - para crustas negras, que poderá ser o caso com manchas mais escurecidas, uma solução de soda cáustica (NaOH) a 5%, raspando levemente com recurso a abrasivo tipo palha de aço fino. - no final do tratamento é sempre indicada a cuidada lavagem da pedra com detergentes de limpeza com pH neutro. - é ainda aconselhável o emprego de selantes, repelentes ou ceras adequadas que não afectem as características da pedra e que protegem a superfície contra as manchas e facilitam a limpeza.

Pormenor de manchas na placagem de calcário

Pormenor dos veios do calcário


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Fissuras contínuas no pavimento cerâmico perpendiculares à parede exterior. 2- Degradação de cerâmicos na junta de dilatação: fissuração e destacamento. No pavimento o material foi substituído e fissurou novamente, na parede exterior a humidade provocou alterações da cor dos azulejos.

1.

2.

Sondagens e causas -Detectámos cerâmicos fissurados mas que mantêm a aderência ao suporte, e outros já destacados depois da fissuração. -A pele contínua de cerâmicos sofreu com os movimentos diferenciais entre o suporte e o sistema de revestimento.

Corredor (1)

Planta Piso 0

- O movimento acentuado do suporte provocou tracção do revestimento cerâmico que fissurou, o que significa que a aderência do suporte é elevada, caso contrário teria descolado. - Questão a salientar são as juntas entre cerâmicos não têm expressão ou espessura considerável, parecem apenas encostados. Para a superfície do cerâmico menor ou igual a 500m² (no caso, o azulejo tem 20x20cm, logo 400m ²) a largura de juntas deve ser de 2mm com uma calda de cimento a colá-los. 1- Fissuras no pavimento cerâmico, constantes ao longo da laje, associadas a esforços de flexão e sobre a estrutura rígida da laje. 1.

2.

Junta de dilatação (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis

Cerâmicos fissurados (1)

Cerâmicos fissurados (1)

Alargamento das juntas (1)

2- Na substituição dos cerâmicos do chão, que terão fissurado, houve alguma preocupação de resolver o problema no entanto não o trataram a fundo apenas se preocuparam com a parte visível o que acabou por ainda piorar a situação. - Tentaram uma aproximação da cor do cerâmico original que no entanto se verificou bastante diferente. - Na parede exterior aos mesmos problemas juntou-se a humidade, que através da junta e do caixilho teve maior facilidade em entrar dentro da parede, atingindo directamente o revestimento cerâmico que ganhou outra cor (enodoamento).

Substituição de cerâmicos (2)

Humidades na parede exterior (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação -A fissuração no suporte deve ser estabilizada para o sucesso da reabilitação. Deve ser recuperada com recurso a armaduras superficiais em fibra de vidro ou tecido metálico que actua como estrutura resistente estabilizando o suporte. -De seguida realizar o assentamento com um material mais elástico do que o original, e posteriormente colocar os cerâmicos.

1- A frequência destes acontecimentos no pavimento justifica levantá-lo completamente e substituir por novos cerâmicos, o mais aproximados possível da tonalidade do original. - Devem ser consideradas juntas de fraccionamento entre ladrilhos, preenchidas com produto flexível (cujo módulo de elasticidade não ultrapasse os 8000 Mpa). Deverão localizar-se sobre pontos mais críticos onde ocorreu a fissuração, com uma métrica regrada, respondendo melhor aos novos movimentos que possam ocorrer. 2- Recuperar a junta de dilatação e definir no revestimento cerâmico uma junta de fraccionamento a ela associada permitindo que os cerâmicos, que são rígidos se possam mexer consoante os movimentos do suporte nesse ponto crítico.

- Substituir todo o revestimento do corredor porque qualquer remendo com cerâmicos, muito parecidos com os originais, vai notar se diferente. Os originais adquiriram já uma tonalidade devido ao tempo de exposição, difícil de alcançar.

Pormenor de fissura no assentamento do revestimento cerâmico (2).

Desenho - juntas de fraccionamento (1)

Desenho – esforços de flexão (1)


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Degradação do soalho na sala dos professores, no piso 0. 2- Degradação do soalho nas salas superiores. Sondagens e causas 1- A parede exterior apresenta sinais de humidades ascendentes, tais como empolamento do reboco, degradação do soalho de pavimento e do roda-pé no mesmo material. -As humidades ascensionais foram agravadas nesse ponto, por infiltrações causadas pelo caixilho da porta para o exterior. Piso 0 – sala de professores (1)

Madeira corroída associada a humidades – sala de professores (1)

Piso 1 – sala de aulas teóricas (2)

Madeira corroída – sala de aula (2)

- Apresenta também sinais de ataques biológicos, encontra-se perfurado e corroído. Nesse estado de humidade e podridão a madeira ficou sujeita a uma deterioração por fungos cromógeneos ou insectos xilófagos (ex: térmitas) que se desenvolvem em madeira com teor elevado de humidade.


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis 2- No piso superior a madeira degradou-se apenas devido à acção do bicho da madeira. Esses organismos alimentam-se de madeiras secas conduzindo à sua ruptura mecânica. Soluções de reparação -Verificada se o soalho está contaminado: na sala dos professores parece estar, tem muitos sinais; nas salas são muito esporádicas as degradações. - Aplicação de produto aquoso (tipo Bondex Extra) para protecção e preservação da madeira. É um bom fungicida e insecticida. 1- Eliminar a origem da humidade, criar barreira entre a madeira e a água: -Reabilitar o caixilho.

Piso 0 – pormenor madeira corroída

Piso 1 - pormenor madeira corroída

-Resolver a humidade ascensional através da ventilação da base da parede; verificar se o soalho está sobre uma caixa de ar indispensável como barreira à passagem da humidade separando-o dos outros meios construídos. -Foi adoptada já uma solução para minimizar a infiltração a partir do caixilho – uma placa de zinco que faz a água escorrer para a soleira – poderá ser mantida porque não interfere muito com a linguagem da caixilharia e ao mesmo tempo é a única solução devido à impossibilidade de fazer escoar a água para o exterior de outra forma.

Desenho do que existia – sem escorrência da água para o exterior

-No caso da madeira estar toda contaminada no soalho da sala deve ser toda substituída. 2- Substituir as madeiras atingidas. Solução adoptada para o caixilho (2)

Desenho da solução adoptada

Desenho da solução ideal


materiais – degradação do reboco

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia - Degradação do reboco de revestimento de paredes por todo o edifício agravando a sua apresentação.

Sondagens e causas - O revestimento das paredes adoptado na maior parte do edifício é reboco com um lambrim em azulejo, sendo que o reboco se sobrepõe ao cerâmico através de esquinas. - O reboco fica então muito exposto ao choque, e com o passar dos anos vai sofrendo e dando um aspecto degradado ao edifício.

Soluções de reparação -A solução passa por nivelar os dois materiais para que nenhum esteja mais exposto que o outros. - No caso o reboco é o que se apresenta em pior estado por isso é nele que se vai mexer reduzindo à sua espessura.

Desenho da solução


materiais – degradação de tintas

patologia da construção escola secundária soares dos reis N

Descrição da patologia - Degradação e perda de aderência da pintura na fachada exterior.

Sondagens e causas - Perda de aderência verificada principalmente nas fachadas Sul e Poente devido à sua exposição ao sol e intempéries (fachada Oeste neste momento não tem pintura praticamente). - A tinta será de membrana elástica, isolante, que não permite a passagem do vapor do interior: empolamento. Planta Piso 0

Empolamento da tinta

Soluções de reparação -É retirado todo o revestimento através de pulverização com água. -Tratar o reboco: reparar fissuras através da colocação de uma fibra de vidro, aplicar um selante que impeça a ascensão capilar, a 1m de altura na base da fachada; aplicar um primário sobre o reboco. - Como acabamento tinta de silicone, tinta plástica aquosa para fachadas, repelente à água, permeável ao vapor de água e resistente às intempéries, fungos e algas.

Fachada Sul

Fachada Oeste


IV

pro je c to 06.07


6

2

7

8 5

4 3

1

piscina da carcereira – Porto

1


baln/vest monitoresM.

ch ile r ca ld e ira e 2 UTAS para a piscina

sa la p rimeiros so co rros

sala de v ig ilân ia

sala de mo n itores

baln/vest monitoresF.

a rrecad ação

g ab in ete d ire cção

a rru mos

v e stiá rios F b alne ário s F

g ab in ete mé d ico

vestiário criançasF

sa la d e ritmo e musculação

balneário criançasF

á trio

sala po liva le nte

balneário criançasM

sala po liva le nte

vestiário criançasM

recep ção

v estiário F

v estiário mon it F

v estiário mo n it M

v e stiá rio M

a rrecad ação

corete área técnica

b a ln e á rios M

b alne ário F

balneário monitF

balneário monit M

b alne ário M

cafetaria

v e stiá rios M a poio café

b an ho turco sauna

b an ho turco sauna

planta piso 0 A proposta de implantação partiu da ideia de desenvolver um corpo linear estendido no terreno, do qual sobressaísse a piscina como programa principal. Esta ocupação permitiu definir claramente diferentes espaços exteriores que servem o edifício. Sendo assim, na continuação do quarteirão da rua Pedro Hispano define-se o estacionamento e a entrada principal do edifício. O corpo do edifício ocupa o espaço central e faz a transição para uma espaço verde de usufruto visual directo das salas do ginásio e cais.

Aproveitando a possibilidade de uma acesso de serviço feita a uma cota mais baixa o edifício desenvolve-se à cota mais alta permitindo um acesso fácil à área técnica, estacionamento para funcionários e o devido acesso vertical. No entanto este espaço que interrompe o verde contínuo, a uma cota mais baixa, tenta camuflar-se através de árvores e eleva-se novamente para dar apoio às salas do ginásio permitindo aulas no exterior numa relação mais directa com o espaço envolvente

2

2


3 2 U TA S (baln e ca fé /á trio)

GINÁSIO DA CARCEREIRA

4 PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

5

Os alçados que compõem o edifício adquirem diferentes formas no contacto com o terreno e definem as diversas funções adjacentes. Na fachada principal voltada para a grande área verde, para a qual estão viradas as salas de ginásio bar e piscina, sobressai o reboco branco que lhe dá grande plasticidade e leveza, e enquadra os grandes janelões do ginásio e da piscina. Combina e ao mesmo tempo contrasta, com a fachada recuada na zona da piscina que agarra o edifício ao terreno tirando partido da expressão da placagem de betão, mais escura, rude e pesada. Esta envolve o resto do edifício e propõe um ritmo associado a aberturas, de menor escala que vão animando o espaço interior.

6

7

Quanto à opção estrutural propõe-se uma estrutura em betão com paredes portantes e na zona de cais a estrutura metálica na cobertura para diminuir à espessura necessária de cobertura e tecto falso tendo em atenção o janelão que caracteriza aquele espaço.

PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

8 PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

2 U TA S (baln e ca fé /á trio)

O janelão a 2,10m de altura sobre a piscina acentua a leitura longitudinal do cais e, por outro lado, a varanda vem criar uma certa assimetria e dinamismo, também marcado pelo ritmo dos pilares


III

pro jec to 06 .07


habitação colectiva _ Porto

Implantação do conjunto


Planta piso tipo

Planta piso 0


MÓDULO

planta piso -1

planta piso 0 - lojas

planta piso tipo

planta piso 0 - habitação


alรงado Mร DULO



PORTFÓLIO - TRABALHOS CURRICULARES

joana leite 2003 a 2009


II

project o 05 .06


residência de estudantes / café-galeria _ Porto, Clérigos, praça de Lisboa

área de intervenção Recuperar um espaço (com grande potencialidade) degradado e desabitado no centro da cidade através de novos programas.


A nova proposta de intervenção na praça de Lisboa relaciona-se com vários alinhamentos sugeridos pela cidade consolidada na sua envolvente.

Maqueta da proposta de intervenção

Os três braços da composição nascem unidos num gaveto difícil e expandem-se no interior do terreno. É o corpo do Café-galeria que se abre para a praça definindo um programa mais público. A Residência de estudantes, com uma forma mais regular, desenvolve-se em torno de um pátio privado que permite a entrada de luz no edifício.

A cota superior vai libertar-se criando uma praça dando continuidade aos sucessivos espaços que rodeiam a antiga Faculdade de Ciências, aproveitando a parte mais estável do terreno e permitindo, assim, alguma privacidade à Residência de estudantes. Esse espaço de estar e de circulação conjuga-se e penetra o complexo arquitectónico da Residência e Cafégaleria que se densificam à cota inferior do terreno.


planta piso 1 – praça

planta piso 0 – entrada Residência


Percurso acadÊmico na FAUP Apresentam-se os principais trabalhos de projecto e um trabalho aprofundado sobre patologias da construção, desenvolvidos na faculdade

2003.2009


Tradição e Modernidade – as primeiras casas de Álvaro Siza

Resumo

Auto-retrato, arq. Álvaro Siza

O percurso inicial do arquitecto Álvaro Siza Vieira demonstra a sua contribuição para o desenvolvimento da arquitectura portuguesa contemporânea. Tendo iniciado a sua actividade seguindo os passos do professor Fernando Távora e apoiado em diversas influências internacionais que chegavam à Escola através de revistas e livros, a sua obra desenvolveu-se marginalmente, alcançando mais tarde reconhecimento a nível mundial. Formou-se em tempo de crise, tanto da Arquitectura Moderna internacional como da arquitectura nacional defendida pelo Estado Novo, a partir do qual se começavam a experimentar novas vias que definissem a síntese necessária, e não de oposição, entre moderno e tradição. Pela Europa são muitos os arquitectos que se empenham neste desafio, retornando às origens, nas quais encontravam lições muito actuais. Entre eles deverá destacar-se o arquitecto finlandês Alvar Aalto porque foi a figura mais marcante na primeira fase de trabalho do arquitecto Siza. Em Portugal a história repete-se sendo Távora o maior impulsionador de uma nova postura que definiu como Terceira Via e orientou as gerações seguintes. Siza, colhendo as sementes deixadas pelo mestre vai participar também nessa tarefa de redefinição da arquitectura nacional, estudando na prática da sua obra temas/conceitos/métodos de dar continuidade ao passado, à cultura: seja através da relação com o sítio, da utilização dos materiais e sistemas construtivos tradicionais, das variações do espaço, ou da utilização do conceito de pátio com novas formas; e ser, simultaneamente, expressão do presente: tirando partido das possibilidades tecnológicas que permitem responder a novos hábitos com novos espaços de viver, ou combinando linguagens actuais abstractas com a expressividade material de influência das arquitecturas vernáculas. A primeira paixão do arquitecto pela escultura justificará, de certa forma, a sua proximidade e identificação com uma arquitectura que se molda ao terreno e às condicionantes directas, que se concebe em função do habitante, dos seus movimentos e pontos de vista, que na sua informalidade garante uma harmonia. Por isso não se permite enquadrar dentro de um estilo, fugindo mesmo a respostas formais pré-concebidas. A expressão estética, plástica, construtiva que a sua arquitectura revela é, acima de tudo, fruto das relações da matéria com a vida e da diversidade de influências que o autor sofreu, aplicadas criticamente em cada obra, das quais o arquitecto nunca se poderá libertar.

tese de mestrado 08.09


IV

pro je c to 06.07


6

2

7

8 5

4 3

1

piscina da carcereira – Porto

1


baln/vest monitoresM.

ch ile r ca ld e ira e 2 UTAS para a piscina

sa la p rimeiros so co rros

sala de v ig ilân ia

sala de mo n itores

baln/vest monitoresF.

a rrecad ação

g ab in ete d ire cção

a rru mos

v e stiá rios F b alne ário s F

g ab in ete mé d ico

vestiário criançasF

sa la d e ritmo e musculação

balneário criançasF

á trio

sala po liva le nte

balneário criançasM

sala po liva le nte

vestiário criançasM

recep ção

v estiário F

v estiário mon it F

v estiário mo n it M

v e stiá rio M

a rrecad ação

corete área técnica

b a ln e á rios M

b alne ário F

balneário monitF

balneário monit M

b alne ário M

cafetaria

v e stiá rios M a poio café

b an ho turco sauna

b an ho turco sauna

planta piso 0 A proposta de implantação partiu da ideia de desenvolver um corpo linear estendido no terreno, do qual sobressaísse a piscina como programa principal. Esta ocupação permitiu definir claramente diferentes espaços exteriores que servem o edifício. Sendo assim, na continuação do quarteirão da rua Pedro Hispano define-se o estacionamento e a entrada principal do edifício. O corpo do edifício ocupa o espaço central e faz a transição para uma espaço verde de usufruto visual directo das salas do ginásio e cais.

Aproveitando a possibilidade de uma acesso de serviço feita a uma cota mais baixa o edifício desenvolve-se à cota mais alta permitindo um acesso fácil à área técnica, estacionamento para funcionários e o devido acesso vertical. No entanto este espaço que interrompe o verde contínuo, a uma cota mais baixa, tenta camuflar-se através de árvores e eleva-se novamente para dar apoio às salas do ginásio permitindo aulas no exterior numa relação mais directa com o espaço envolvente

2

2


3 2 U TA S (baln e ca fé /á trio)

GINÁSIO DA CARCEREIRA

4 PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

5

Os alçados que compõem o edifício adquirem diferentes formas no contacto com o terreno e definem as diversas funções adjacentes. Na fachada principal voltada para a grande área verde, para a qual estão viradas as salas de ginásio bar e piscina, sobressai o reboco branco que lhe dá grande plasticidade e leveza, e enquadra os grandes janelões do ginásio e da piscina. Combina e ao mesmo tempo contrasta, com a fachada recuada na zona da piscina que agarra o edifício ao terreno tirando partido da expressão da placagem de betão, mais escura, rude e pesada. Esta envolve o resto do edifício e propõe um ritmo associado a aberturas, de menor escala que vão animando o espaço interior.

6

7

Quanto à opção estrutural propõe-se uma estrutura em betão com paredes portantes e na zona de cais a estrutura metálica na cobertura para diminuir à espessura necessária de cobertura e tecto falso tendo em atenção o janelão que caracteriza aquele espaço.

PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

8 PISCINA E GINÁSIO DA CARCEREIRA

2 U TA S (baln e ca fé /á trio)

O janelão a 2,10m de altura sobre a piscina acentua a leitura longitudinal do cais e, por outro lado, a varanda vem criar uma certa assimetria e dinamismo, também marcado pelo ritmo dos pilares


III

pro jec to 06 .07


habitação colectiva _ Porto

Implantação do conjunto


Planta piso tipo

Planta piso 0


MÓDULO

planta piso -1

planta piso 0 - lojas

planta piso tipo

planta piso 0 - habitação


alรงado Mร DULO



proje c to 07.08


momentos

edifícios culturais

edifícios propostos

zona permeável

habitação proposta

vias importantes

equipamentos escolares

ruas arborizadas

Faculdades e serviços

percurso pedonal

equipamento de saúde

percurso misto

novo programa no existente

relação visual inter relação

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

área de intervenção ... parte da

malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, transporte colectivo , autocarro e metro, tal como estacionamento público

a Boavista área de serviços bem abastecida de

chão não construído, aquele que define a circulação e permite dinâmicas sociais peão

intervenção ... redesenhar o espaço público, o que revalorizam a cidade ... priveligiando o

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

projecto urbano _ Porto Face à carência de espaços de paragem/pausa, tão importantes à vida agitada do dia-a-dia da cidade do Porto, pretendemos criar esses momentos em falta e fazê-los dialogar, para garantir a continuidade intra-territorial que se ambiciona. praça de recepção metro ... apoiada num edifício com Criamos um novo conceito de tempo, dentro da cidade consolidada. Propomos novos momentos públicos na cidade, que apelem ao silêncio, aoaodescanso, ao alternativo da 1 1 pequena comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal agitação, à paragem, e, por vezes, à interioridade e ao contacto mais directo com a natureza. É essa a nossa proposta de complemento à vida da cidade que existe, completando vazios que a cidade apresenta.


C A L A 1/2000

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

Pequena praça de recepção ao metro, apoiada num edifício com comércio e restauração, redesenhada privilegiando a visão sobre o forte eixo pedonal

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

D'

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

momentos

momentos de momentos de do dia-a-dia

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

área de intervenção ... parte da

malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, transporte colectivo , autocarro e metro, tal como estacionamento público

a Boavista área de serviços bem abastecida de

chão não construído, aquele que define a circulação e permite dinâmicas sociais peão

intervenção ... redesenhar o espaço público, o que revalorizam a cidade ... priveligiando o

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

C C'

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

Residência para estudantes. No rés do chão malha consolidada da cidade do Porto... entre o Centro Histórico e um novo Centro em expansão, a Boavista área de serviços bemespaço abastecida de transporte colectivo e metro, tal como comercial com, autocarro esplanada noestacionamento exterior.público intervenção ... redesenhar o espaço público, o chão não construído, que define a circulação e permite que dinâmicas Alargamento do aquele espaço público vaisociais que revalorizam a cidade ... priveligiando o peão desvendando espaços mais interessantes. área de intervenção ... parte da

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos

Programa dedicado aos jovens no centro do percurso. Loja de música, cyber café, salas de estudo, sala polifuncional, ateliers. A biblioteca a ocupar as instalações do actual hospital Maria Pia.

ZONA ESCOLAS : D I S C I P L I N A R O E S P A Ç O PÚ B L I C O

equipamentos

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

B

A DE TRABALHO

eixo entre escolas encontra alargamentos no percursoque se convertem em espaços de estar

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

contexto social favorável para dinamizar um percurso do peão que circula nesta área durante o dia ... estudantes, trabalhadores, etc ...

o percurso pode incentivar relações com outras áreas de intervençãoonde serão criados novos espaços de convívio social

o eixo principal de intervenção é atravessado por vias de circulação automóvel que não podem ser ignoradas pela sua importância na continuidade do sitama urbano

E S C A L A 1/2000 G

uma via que ganha mais importância na intervenção é uma via automóvel com carácter mais próximo do peão ... pela sua dimensão e por oferecer espaços de alargamento do canal ... inevitável diálogo entre circulação automóvel e pedonal via secundária no sistema da cidade que estabelece relações entre a Boavista, a baixa, o Msrquês e a zona das Antas

momentos urbanos ... quando o canal de circulação, definido pelas fachadas, se alarga surge a oportunidade para criar os

A'

momentos

momentos de

o...

momentos de do dia-a-dia

1 A praça Pedro Nunes, pela disposição dos edifícios, sugere a forma curva. Os percursos e DES EN H O espaços que se pretendem relações entre estabelecer sugerem linhasdos rectas a praça Pedro Nunes pela disposição edifíciosdireccionais. em semi-círculo sugere a

1 forma curva

1

...

... define-se algo mais para além da circulação necessária ...

desafogo no percurso físico do espaço urbano ... pausa na vida laboral

Café-galeria. Espaço cultural a eixo com a igreja românica, dinamizador do praceta. Define um espaço de circulação junto ao monumento histórico.

1

pequena praça de recepção ao metro ... apoiada num edifício com comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal

pequena praça de recepção ao metro ... apoiada num edifício com comércio e restauração em 2 pisos ... redesenhada priveligiando a visão sobre o forte eixo pedonal

os percursos e as relações entre espaços que se pretendem estabecer sugerem

rectas , conjuga-os: direccionais ... Alinhas proposta a curva associada ao verde e a recta aos percursos. a proposta conjuga-os ... a curva associada ao verde ... as linha s ao percurso forma curva

...

em

Estacionamento recolocado lateralmente à igreja nova libertando espaço de circulação e de estar junto à igreja antiga.

o percurso

sequência de praças e alargamentos ... área de vivência social e permanência do peão na cidade ... apoiadas em pequenos equipamentos

LAJEADO E PAR ALELO GR ANIT O BRANCO

PAR ALELO GR ANIT O AZUL B'

MIC ROCUBO GRANITO AZUL

ASFALTO

E SPE LHO ÁGUA

E SPAÇ O VE RDE

E DIFÍCIOS PROPOSTOS


patologias da constru ç ão 07.08


escola secundária Soares dos Reis (edifício em estudo) _ degradação de materiais (tema)


materiais

patologia da construção escola secundária soares dos reis A Escola Secundária Secundária Soares dos Reis apresenta uma gama de materiais que caracterizam os espaços e hierarquizam suas funções. A pedra, material nobre por excelência, no pavimento e parede do átrio de entrada, é usada também para os degraus de todas as escadas.

Reboco no revestimento das paredes com lambrim de azulejo que se prolongo para o pavimento nos corredores e oficinas. A madeira é usada no soalho das salas de aula e nas caixilharias das portas. No exterior sobressai o reboco branco e o granito a enquadrar os caixilhos e o roda-pé das fachadas.

No geral os materiais do edifício apresentam-se num estado degradado devido ao tempo de exposição, à falta de manutenção, associados a problemas estruturais, e a reacções dos materiais a acidentes, humidades, etc.

Calcário Lioz

Cerâmicos

Soalho de madeira

Corredor- - cerâmicos e reboco


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- mosaicos substituidos por um enchimento com argamassa de cimento branco (?) que também apresenta fissuração intensa.

1. 2. 3.

2- mosaicos fissurados no pavimento do átrio de entrada. 3- mosaicos fissuradas e destacadas no encontro com o tapete, a grelha rectangular metálica, que interrompe a placagem. 4- mosaicos dos degraus apresentam fissura transversal sensivelmente a metade do seu comprimento.

4.

Planta Piso 0

Átrio de entrada (1, 2 e 3)

Caixa de escadas (4)

Sondagens e causas - Material e características: Calcário de Lióz; 20mm de espessura da placagem -resistência mecânica à flexão 147kg/cm² (14,4 MPa) -resistência ao desgaste 20,5 mm (ensaio CAPON) -resistência ao choque 0,45 m (altura mínima de queda) -absorção de água de 0,1%.

- Casal Moura (2007) sugere para esta funcionalidade, resistências à flexão > 70kg/cm², absorção de água < 3% para rochas de boa qualidade, resistência ao desgaste < 21,5 mm e ao choque 0,45 m - Rocha bem escolhida do ponto de vista das suas características físico-mecânicas e adequada a uso colectivo público. Mosaicos substituídos (1 e 2)

Mosaicos fissurados (3)

Mosaicos fissurados (4)


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis - Para um pavimento de uso privado ou colectivo, sugerem-se placas de 30 mm quando a rocha apresenta resitências à flexão >= 125 kg/cm2.

- Tendo o calcário Lioz uma resistência à flexão de 147kg/cm2, é de supor que mosaicos de 20 mm de espessura, como os que foram usados, estejam dimensionados muito à justa.

1- As peças substituidas por argamassa, apesar de uma textura aceitável, apresentam cor que destoa e tiveram comportamento pior que a pedra calcária, de menor resistência.

1.

2.

3.

4.

2- O número relativamente pequeno de mosaicos partidos (< 5%) poderá indicar que a maior causa da patologia terá sido o mau assentamento das peças na aplicação. 3- As placas de calcário neste ponto não têm travamento nem protecção, por isso tornam-se mais frágeis e expostas a choques constantes. 4- Placas, de 121cm x 0,32cm solicitadas à flexão pelas cargas concentradas no meio do degrau, originadas pela passagem dos alunos. - Casal Moura (2007) sugere para placas assentes sobre argamassas ou betão e pedras com resistência à flexão > 125 kg/cm², degraus com 30mm de espessura, enquanto que para placas assentes sobre apoios, uma espessura de 40mm já exige resistência superior a 170 kg/cm².


materiais – fissuras na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1 e 2- Remoção de todas as argamassas utilizadas, bem como os mosaicos partidos, e sua substituição por novas placas de calcário do mesmo tipo, escolhendo cor e texturas o mais próximas possível do original. - Utilização de mosaicos de espessura superior a 20mm como forma de compensar as dificuldades de assentamento. 3- Substituir as peças fissuradas e degradadas por outras placas do mesmo material, porventura com espessura maior. -Aplicação de uma cantoneira metálica revestida a borracha ou material semelhante na grelha metálica, ligeiramente mais saliente do que as placas calcárias.

Desenho sobre a solução (3)

4- Degraus de 30mm em calcário Lióz, de resistência de 147 kg/cm², cumpre com a exigência para assentamento contínuo. No entanto verificada a fissuração supõe-se que terão sido subdimensionados face à intensidade do tráfego e à solicitação preferencial dos degraus na sua zona central. Não é de excluir que o mau assentamento tenha acentuado esse efeito. - A fissuração conduziu à estabilização mecânica diminuindo no entanto as preocupações estéticas impôem a necessidade de proceder à substituição das palcas. - É aconselhável aumentar à espessura das peças (no mínimo 40 mm) e providenciar as melhores forma de assentamento. Esquisso (4)

Pormenor de fissura nos degraus (4)


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Manchas brancas, espessas ou granuladas, que aparecem nas juntas e alastram-se para a face da placagem de pedra existente no lambrim do átrio de entrada. 2- Verifica-se em muitas das escadas da escola, revestidas com a pedra calcária, a acentuação de sujidade nos veios.

Sondagens e causas 1- As manchas esbranquiçadas serão resultado de humidades ascensionais. O piso térreo é o mais sujeito a essas patologias. - A humidade, atingindo o interior da parede, poderá ter feito expandir para fora o cimento-cola onde é aplicada e placagem. E daí a característica espessa dessa mancha. O cimento-cola atacado pela humidade ascende por capilaridade até à superfície. Este fenómeno é mais intenso na proximidade das juntas entre placas.

Átrio – entrada para o bar

Escada do corredor e transição de cotas

2-Tomamos conhecimento de que este calcário Lióz possui estilólitos na textura, que são camadas de material argiloso intercalares. Estes materiais podem manter esse carácter argiloso e configurarem zonas de menor resistência. - A acção abrasiva da passagem constante de pessoas, conduz ao aparecimento de veios reentrantes que permitem a instalação de sujidade. Pormenor de manchas na placagem

Lanço de escadas


materiais – manchas e sujidade na pedra

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação 1- No primeiro caso , sendo as eflorescências pontuais, e face ao tempo de vivência do edifício, não se justificará retirar os mosaicos e o assentamento para impermeabilizar a parede. 2- Os mosaicos das escadas necessitam de uma limpeza para retirar a sujidade encrustada. Casal Moura sugere: - começar por lavar a pedra com água quente e sabão neutro várias vezes, depois; - para crustas de hidróxido de cálcio, que poderá ser a argamassa de assentamento (à base de cimento e hidróxidos), uma solução de ácido clorídrico (HCI) a 10%, muito fraquinho. - para crustas negras, que poderá ser o caso com manchas mais escurecidas, uma solução de soda cáustica (NaOH) a 5%, raspando levemente com recurso a abrasivo tipo palha de aço fino. - no final do tratamento é sempre indicada a cuidada lavagem da pedra com detergentes de limpeza com pH neutro. - é ainda aconselhável o emprego de selantes, repelentes ou ceras adequadas que não afectem as características da pedra e que protegem a superfície contra as manchas e facilitam a limpeza.

Pormenor de manchas na placagem de calcário

Pormenor dos veios do calcário


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Fissuras contínuas no pavimento cerâmico perpendiculares à parede exterior. 2- Degradação de cerâmicos na junta de dilatação: fissuração e destacamento. No pavimento o material foi substituído e fissurou novamente, na parede exterior a humidade provocou alterações da cor dos azulejos.

1.

2.

Sondagens e causas -Detectámos cerâmicos fissurados mas que mantêm a aderência ao suporte, e outros já destacados depois da fissuração. -A pele contínua de cerâmicos sofreu com os movimentos diferenciais entre o suporte e o sistema de revestimento.

Corredor (1)

Planta Piso 0

- O movimento acentuado do suporte provocou tracção do revestimento cerâmico que fissurou, o que significa que a aderência do suporte é elevada, caso contrário teria descolado. - Questão a salientar são as juntas entre cerâmicos não têm expressão ou espessura considerável, parecem apenas encostados. Para a superfície do cerâmico menor ou igual a 500m² (no caso, o azulejo tem 20x20cm, logo 400m ²) a largura de juntas deve ser de 2mm com uma calda de cimento a colá-los. 1- Fissuras no pavimento cerâmico, constantes ao longo da laje, associadas a esforços de flexão e sobre a estrutura rígida da laje. 1.

2.

Junta de dilatação (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis

Cerâmicos fissurados (1)

Cerâmicos fissurados (1)

Alargamento das juntas (1)

2- Na substituição dos cerâmicos do chão, que terão fissurado, houve alguma preocupação de resolver o problema no entanto não o trataram a fundo apenas se preocuparam com a parte visível o que acabou por ainda piorar a situação. - Tentaram uma aproximação da cor do cerâmico original que no entanto se verificou bastante diferente. - Na parede exterior aos mesmos problemas juntou-se a humidade, que através da junta e do caixilho teve maior facilidade em entrar dentro da parede, atingindo directamente o revestimento cerâmico que ganhou outra cor (enodoamento).

Substituição de cerâmicos (2)

Humidades na parede exterior (2)


materiais – fissuras nos cerâmicos

patologia da construção escola secundária soares dos reis Soluções de reparação -A fissuração no suporte deve ser estabilizada para o sucesso da reabilitação. Deve ser recuperada com recurso a armaduras superficiais em fibra de vidro ou tecido metálico que actua como estrutura resistente estabilizando o suporte. -De seguida realizar o assentamento com um material mais elástico do que o original, e posteriormente colocar os cerâmicos.

1- A frequência destes acontecimentos no pavimento justifica levantá-lo completamente e substituir por novos cerâmicos, o mais aproximados possível da tonalidade do original. - Devem ser consideradas juntas de fraccionamento entre ladrilhos, preenchidas com produto flexível (cujo módulo de elasticidade não ultrapasse os 8000 Mpa). Deverão localizar-se sobre pontos mais críticos onde ocorreu a fissuração, com uma métrica regrada, respondendo melhor aos novos movimentos que possam ocorrer. 2- Recuperar a junta de dilatação e definir no revestimento cerâmico uma junta de fraccionamento a ela associada permitindo que os cerâmicos, que são rígidos se possam mexer consoante os movimentos do suporte nesse ponto crítico.

- Substituir todo o revestimento do corredor porque qualquer remendo com cerâmicos, muito parecidos com os originais, vai notar se diferente. Os originais adquiriram já uma tonalidade devido ao tempo de exposição, difícil de alcançar.

Pormenor de fissura no assentamento do revestimento cerâmico (2).

Desenho - juntas de fraccionamento (1)

Desenho – esforços de flexão (1)


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia 1- Degradação do soalho na sala dos professores, no piso 0. 2- Degradação do soalho nas salas superiores. Sondagens e causas 1- A parede exterior apresenta sinais de humidades ascendentes, tais como empolamento do reboco, degradação do soalho de pavimento e do roda-pé no mesmo material. -As humidades ascensionais foram agravadas nesse ponto, por infiltrações causadas pelo caixilho da porta para o exterior. Piso 0 – sala de professores (1)

Madeira corroída associada a humidades – sala de professores (1)

Piso 1 – sala de aulas teóricas (2)

Madeira corroída – sala de aula (2)

- Apresenta também sinais de ataques biológicos, encontra-se perfurado e corroído. Nesse estado de humidade e podridão a madeira ficou sujeita a uma deterioração por fungos cromógeneos ou insectos xilófagos (ex: térmitas) que se desenvolvem em madeira com teor elevado de humidade.


materiais – degradação da madeira

patologia da construção escola secundária soares dos reis 2- No piso superior a madeira degradou-se apenas devido à acção do bicho da madeira. Esses organismos alimentam-se de madeiras secas conduzindo à sua ruptura mecânica. Soluções de reparação -Verificada se o soalho está contaminado: na sala dos professores parece estar, tem muitos sinais; nas salas são muito esporádicas as degradações. - Aplicação de produto aquoso (tipo Bondex Extra) para protecção e preservação da madeira. É um bom fungicida e insecticida. 1- Eliminar a origem da humidade, criar barreira entre a madeira e a água: -Reabilitar o caixilho.

Piso 0 – pormenor madeira corroída

Piso 1 - pormenor madeira corroída

-Resolver a humidade ascensional através da ventilação da base da parede; verificar se o soalho está sobre uma caixa de ar indispensável como barreira à passagem da humidade separando-o dos outros meios construídos. -Foi adoptada já uma solução para minimizar a infiltração a partir do caixilho – uma placa de zinco que faz a água escorrer para a soleira – poderá ser mantida porque não interfere muito com a linguagem da caixilharia e ao mesmo tempo é a única solução devido à impossibilidade de fazer escoar a água para o exterior de outra forma.

Desenho do que existia – sem escorrência da água para o exterior

-No caso da madeira estar toda contaminada no soalho da sala deve ser toda substituída. 2- Substituir as madeiras atingidas. Solução adoptada para o caixilho (2)

Desenho da solução adoptada

Desenho da solução ideal


materiais – degradação do reboco

patologia da construção escola secundária soares dos reis Descrição da patologia - Degradação do reboco de revestimento de paredes por todo o edifício agravando a sua apresentação.

Sondagens e causas - O revestimento das paredes adoptado na maior parte do edifício é reboco com um lambrim em azulejo, sendo que o reboco se sobrepõe ao cerâmico através de esquinas. - O reboco fica então muito exposto ao choque, e com o passar dos anos vai sofrendo e dando um aspecto degradado ao edifício.

Soluções de reparação -A solução passa por nivelar os dois materiais para que nenhum esteja mais exposto que o outros. - No caso o reboco é o que se apresenta em pior estado por isso é nele que se vai mexer reduzindo à sua espessura.

Desenho da solução


materiais – degradação de tintas

patologia da construção escola secundária soares dos reis N

Descrição da patologia - Degradação e perda de aderência da pintura na fachada exterior.

Sondagens e causas - Perda de aderência verificada principalmente nas fachadas Sul e Poente devido à sua exposição ao sol e intempéries (fachada Oeste neste momento não tem pintura praticamente). - A tinta será de membrana elástica, isolante, que não permite a passagem do vapor do interior: empolamento. Planta Piso 0

Empolamento da tinta

Soluções de reparação -É retirado todo o revestimento através de pulverização com água. -Tratar o reboco: reparar fissuras através da colocação de uma fibra de vidro, aplicar um selante que impeça a ascensão capilar, a 1m de altura na base da fachada; aplicar um primário sobre o reboco. - Como acabamento tinta de silicone, tinta plástica aquosa para fachadas, repelente à água, permeável ao vapor de água e resistente às intempéries, fungos e algas.

Fachada Sul

Fachada Oeste


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