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Índice Introdução ................................................................................................. 3 1. Primeiros Socorros ............................................................................ 4 2. Reflexologia ...................................................................................... 25 3. Ética e Deontologia ....................................................................... 38 4. Legislação e Regulamentação .................................................... 58 5. Anatomia ......................................................................................... 67 6. Fisiologia ........................................................................................... 97 7. Química Fisiológica ...................................................................... 107 8. Dermocosmética ............................................................................ 114 9. Técnicas de Manicura .................................................................. 140 10. Técnicas de Pedicura ....................................................................147 11. Ergonomia, Higiene e Segurança ............................................ 155 12. Técnicas de Depilação e Epilação ............................................ 165 13. Manutenção de Esquipamentos ............................................... 176 14. Língua Francesa............................................................................. 178 15. Elementos Básicos do Desenho ................................................. 186 16. Recepção e Instalação do Cliente ............................................ 189 17. Técnicas Faciais ............................................................................. 193 18. Técnicas de Maquilhagem ........................................................ 204 19. Fisiostética – Massagem ............................................................. 222 20. Fisiostética – Electrologia ....................................................... 229 21. Fisiostética – Hidroterapia ........................................................235 22. Cosmética aplicada ao esteticismo ....................................... 241 23. Anatomia e Sistema Venolinfático .......................................255 24. Dietética ...................................................................................... 259


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25. Técnicas de Massagem ............................................................. 271 26. Massagem Corporal ..................................................................279 27. Electrologia ................................................................................. 291 28. Tratamentos Corporais ........................................................... 302 29. Tratamentos de Estética Masculina ...................................... 316 30. Tratamentos de Geriatria ....................................................... 319 31. Tratamentos de Estética ..........................................................322 32. Gestão, Marketing e Vendas ..................................................355 33. Estágio .......................................................................................... 387 34. A Turma ...................................................................................... 393 35. Conclusão .................................................................................... 395

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Introdução O meu nome é Joana Raínho, tenho actualmente 21 anos mas entrei no curso de Esteticista/Cosmetologista com 19. Acho que sempre me lembro de querer ingressar pela área da estética, pois já a minha mãe é desta área e, por isso, desde pequena tenho contacto com este mundo. Então, depois de ter deixado algumas disciplinas para trás no ensino secundário, soube que poderia acabá-lo na Escola Europeia de Estética ao mesmo tempo que faria o curso profissional. E não quis adiar mais. Agora aqui estou eu, com o curso já terminado. Como tal, este portfólio reflecte todo o meu percurso nesta escola no curso de Esteticista/Cosmetologista. Ao longo do portfólio, irei escrever sobre cada módulo do curso. Explicar um pouco de cada um, a matéria aprendida, trabalhos, fotos.

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1. Primeiros Socorros O módulo de Primeiros Socorros foi leccionado pela formadora Magda Felizardo, com o objectivo de ensinar como socorrer alguém em várias situações de perigo. Situações essas que podem acontecer no nosso local de trabalho e às quais devemos saber dar resposta.

1.1.

Primeiros Socorros pode definir-se por:

A primeira pessoa, ajuda ou assistência a uma vítima, não especializada, antes de chegar um especialista (socorrista).

Existem dois tipos de socorro

Socorros Essenciais (ACHE) Socorros Secundários Comprometem a vida da vítima A vítima encontra-se minimamente estabilizada

Asfixia Choque

Fracturas

Hemorragia

Cortes

Envenenamento

Feridas Queimaduras

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Uma caixa de primeiros socorros deve ser impermeável e ter: ○ Pensos rápidos ○ Compressas Esterilizadas ○ Betadine, água oxigenada e álcool de 70 ○ Soro fisiológico ○ Pensos oftálmicos ○ Fita adesiva ○ Ligaduras ○ Luvas descartáveis ○ Tesoura ○ Máscara ○ Pacotes de açúcar ○ Bloco de notas

1.2.

Princípios Gerais de Socorrismo

Os princípios gerais do socorrismo incluem três objectivos – PAS

Prevenir Alertar

PAS

Socorrer

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○ Prevenir o agravamento do estado da vítima: Não piorar a situação; Realizar o socorro de modo a beneficiar a vítima; Proteger a vítima do perigo.

○ Alertar corretamente o 112: Chamar ao local do acidente pessoal especializado para transportar a vítima; Dar a informação fundamental (localização, numero, sexo e idades das vítimas, informações precisas sobre o estado da vítima, número para contactar mais tarde).

○ Socorrer adequadamente a vítima, estabilizando-a: Definir prioridades de socorro; Fazer exame inicial à vítima; Prestar medidas de socorro adequadas.

1.2.1.Cuidados Gerais à vítima ○ ○ ○ ○ ○ ○

Não dar de comer ou beber Usar luvas descartáveis Usar máscara para fazer reanimação Cobrir quaisquer cortes nas mãos com pensos Evitar tossir, espirrar ou respirar para a ferida Livrar-se do lixo à volta em segurança

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1.3.

Avaliação do estado da vítima

Verificar: Ventilação, circulação sanguínea e temperatura corporal. Através de VOS – ver, ouvir e sentir.

○ Avaliação da circulação: contar as pulsações durante 1 minutos, através do pulso carotídeo (entre a traqueia e o esternocleidomastóideo) ou pelo pulso radial (entre o rádio e os tendões). ○ Avaliação da respiração: contar os movimentos respiratórios da vítima durante 1 minutos (1 movimento respiratório = 1 inspiração + 1 expiração). ○ Avaliação da temperatura: utilizar um termómetro ou colocar as costas da mão na testa da vítima.

Prioridade de socorrismo ○ Socorrer sempre primeiro as vítimas inconscientes; ○ As crianças e mulheres são ajudadas primeiro; ○ Em seguida, os homens e idosos, respectivamente.

Principais Etapas do Socorrismo ○ Verificar o local e a vítima ○ Pedir ajuda, chamando alguém ○ Delegar responsabilidade ○ Seguir as regras de prioridade no socorrismo ○ Fazer exame inicial ○ Em caso de perigo de vida, alertar o 112 e transmitir a informação ○ Utilizar as medidas de socorro adequadas ao tipo de situação

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Exame Inicial à Vítima

1º Exame Primário

2º Exame Secundário

Grau de consciência? (Bater nos ombros e perguntar se está a ouvir-me)

Recolha detalhada Observação

Informação

Recolha detalhada Consciente

Inconsciente Observação

Recolher Informação

Informação

Funções Vitais

Exame Secundário Ter especial atenção a lesões na pele (queimaduras, edema, etc.) colorações, temperatura, lesões (fracturas, hemorragias, etc.), simetria das pupilas, reacção à luz.

1.4.

Socorros Essenciais

1.4.1. Asfixia - Dificuldade ou incapacidade de respirar Causas: ○ Engasgamento; ○ Intoxicação; ○ Fratura ou esmagamento das costelas; ○ Envenenamento; ○ Afogamento; ~9~


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○ Presença de corpos estranhos; ○ Lesões cardíacas.

1.4.2. Engasgamento Sinais: ○ Incapacidade de falar; ○ Agarrar-se à garganta; ○ Cor azulada nos lábios; ○ Veias do pescoço salientes.

Como socorrer: ○ Pedir à pessoa para tossir ○ Se não conseguir: 1º atrás da pessoas, inclina-la para a frente e dar pancadas interescapulares 5 vezes; 2º executar manobra de Heimlich

1.4.3. Choque – Ocorre por colapso do sistema cardiovascular, tendo como consequência uma falência circulatória Sintomas: ○ Depressão do sistema nervoso ○ Palidez ○ Diminuição da temperatura ○ Sudorese ○ Apatia ○ Náuseas

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Causas: ○ Enfarte do miocárdio ○ Hemorragia, queimadura ou desidratação grave ○ Choque Eléctrico ○ Envenenamento ○ Fracturas ○ Alteração a nível cerebral ○ Infecção Sistémica 1.5.

Suporte Básico de Vida

O SBV realiza-se em vítimas inconscientes e sem respiração/pulsação. No Suporte Básico de Vida: 1º Observar o local; 2º Pedir socorro; 3º Delegar responsabilidades 4º Exame primário: Estado de consciência e verificação de sinais vitais (temperatura, respiração e pulsação) 5º Ligar para o 112 – Informar qual o estado da vítima e pedir autorização para fazer reanimação (SBV) 6º Reanimação Cardio-pulmonar (RCP) – 30 compressões torácicas + 2 insuflações 7º Repetir RCP até haver sinais vitais 8º Quando recuperar os sinais vitais da vítima, pô-la em posição lateral de segurança

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1.6.

Posição Lateral de Segurança

É feita sempre que a vítima se encontre inconsciente mas a respirar/com pulsação. Coloca-se a vítima em PLS porque: ○É uma posição que permite a permeabilidade das vias aéreas (permite que o ar passe), impedindo a queda da língua para trás e obstrução das vias aéreas pelo sangue, vómitos e mucosidades. ○É possível colocar a vítima em decúbito dorsal rapidamente se deixar de respirar.

Procedimento 1º Percorrer o corpo e retirar os objectos; 2º Colocar o braço da vítima em L (o mais perto de nós); 3º Unir a nossa mão à da vítima e coloca-la no lado oposto da face da mesma; 4º Flectir o joelho da vítima (o mais afastado). 5º Virar a vitima para nós 6º Fazer a extensão da cabeça (com uma mão na cabeça e dois dedos no queixo) 7º Vigiar a respiração e o pulso frequente

1.7.

Hemorragia

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Uma hemorragia é caracterizada por um perda de sangue.

Causas: ○ Deficiência em coagulação sanguínea (plaquetas); ○ Ingestão de medicamentos (toxicidade); ○ Envenenamento (ex: produtos químicos); ○ Lesões ulcerosas externas ou internas; ○ Traumas; ○ Cortes.

1.7.1. Tipos de hemorragias Existem dois tipos de hemorragias:

Hemorragia Externa

Hemorragia Interna

1.7.1.1. Hemorragia Externa ~ 13 ~


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Uma Hemorragia externa é caracterizada por: ○ Uma perda de sangue para fora do corpo ○ Não é conveniente mexer na ferida ○ Em caso de extrema necessidade, mexer com luvas e máscara.

Subtipos de hemorragias Hemorragia arterial: sangue rico em oxigénio (sangue mais claro) Hemorragia venosa: sangue rico em dióxido de carbono (sangue mais escuro) Hemorragia capilar: sai uma pequena quantidade de sangue

Quando devemos chamar o 112 em caso de hemorragia externa ○ Se for hemorragia arterial ○ Se a hemorragia não parar ○ Se houver um corpo estranho encravado no corte ○ Se houver risco de a ferida infectar (mordedura, ou objecto) ○ Se uma ferida antiga mostrar sinais de infecção Procedimento de socorro ~ 14 ~


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Hemorragia Externa Sem Corpo Estranho Se possível, usar luvas e máscara (ou pedir à vitima para tocar na ferida por nós); Limpar com soro (ou água corrente, em caso de necessidade); Estancar a hemorragia: colocar uma gaze sob a ferida e fazer pressão durante um mínimo de 10 min; Se as compressas ficarem saturadas de sangue, colocar outras por cima, sem nunca retirar as primeiras; Elevar o membro acima do nível do coração; Elevar as pernas também acima do nível do coração (prevenir que a vitima entre em choque).

1.7.1.2. Hemorragia Interna A hemorragia interna caracteriza-se por: ○ A saída de sangue não é visível; ○ O sangue acumula-se dentro do corpo da vitima; ○ É provocado por ferimentos em órgãos internos (ex.: baço, fígado, cérebro); ○ É possível que o sangue saia para o exterior mas apenas se o fizer por orifícios naturais do corpo (nariz, vagina, ânus, boca); ○ A vítima corre sério risco de entrar em choque; ○ São casos de difícil diagnóstico.

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Sinais e Sintomas: ○ Pulso rápido e fraco; ○ Pele fria; ○ Suor abundante; ○ Palidez intensa; ○ Mucosas descoradas (lábios, parte interna da pálpebra inferior dos olhos); ○ Sede; ○ Ansiedade e agitação; ○ Náuseas e vómitos; ○ Sensação de frio e tremores; ○ Respiração curta, rápida e irregular; ○ Tonturas ou inconsciência.

Procedimento de socorro 1º Observação do local e da vítima 2º Pedir socorro 3º Delegar responsabilidade 4º Ligar 112 5º Se consciente: PLS 6º Manter a vítima agasalhada 7º Vigiar sinais vitais constantemente (respiração, pulso e temperatura) 8º Se inconsciente: se algum sinal vital parar (respiração ou batimento cardíaco) ~ 16 ~


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9º Executar RCP

1.8.

Envenenamento

O envenenamento é o efeito produzido no organismo por um veneno, quer este seja introduzido pela via digestiva, pela via respiratória ou pela pele.

Sinais e Sintomas ○ Envenenamento por via digestiva: Arrepios e sudação abundante, dores abdominais, náuseas e vómitos, diarreia, vertigens, prostração, síncope (desmaio), agitação e delírio. ○ Envenenamento por medicamentos: Vómitos, dificuldade respiratória, perda de consciência, sonolência e confusão mental. ○ Envenenamento por produtos tóxicos: Vómitos, diarreia, espuma na boca, lábios e unhas azuladas, dificuldade respiratória, queimaduras à volta da boca (venenos corrosivos), delírio e convulsões, inconsciência.

Procedimento de socorro Ligar para o Centro de Informação Anti-Venenos (CIAV) 808 250 143 Se consciente: Pesquisa da origem do envenenamento e em seguida PLS Se inconsciente: Exame Inicial: Sem pulso ou respiração? SBV Com pulso e respiração? PLS

1.9.

Socorros Secundários

São aqueles em que a vida da vítima não se encontra em perigo: ~ 17 ~


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Desmaio; Convulsão;

1.9.1. Desmaio É provocado por falta de oxigénio no cérebro, à qual o organismo reage de forma automática, com perda de consciência e queda brusca e desamparada do corpo. Normalmente, o desmaio dura 2 a 3 minutos. Diversas causas: excesso de calor, fadiga, jejum prolongado, permanência de pé durante muito tempo, etc. Sinais e sintomas: palidez, suores frios, falta de força, pulso fraco.

1.9.2. Convulsão Uma convulsão é a resposta a uma descarga eléctrica anormal no cérebro. É muitas vezes conhecida por “ataque”.

Sinais e Sintomas: ○ Face arroxeada; ○ Movimentos bruscos e descontrolados da cabeça e/ou extremidades; ○ Olhar vago, fixo e/ou “revirar dos olhos”; ○ Perda de consciência, com queda desamparada; ○ “Espumar pela boca”;

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○ Perda de urina e/ou fezes; ○ Morder a língua e/ou lábios.

1.9.3. Entorse É uma lesão nos tecidos moles (cápsula articular e/ou ligamentos) de uma articulação.

Sinais e Sintomas ○ A dor na articulação é gradual ou imediata; ○ Observa-se edema (inchaço) na articulação lesada; ○ Verifica-se imediata ou gradualmente uma incapacidade para mexer a articulação.

1.9.4. Fracturas É uma situação em que há perda da continuidade óssea, geralmente com separação de um osso em dois ou mais fragmentos após um traumatismo.

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Tipos de Fracturas

Expostas

Fechadas

O osso partido perfura a superfície da pele, há um grande risco de infecção.

A pele não é atingida, pode danificar tecidos, vasos e órgãos.

1.9.5. Queimadura É uma lesão nos tecidos provocada pelo calor, frio, agentes químicos ou radiações.

Gravidade da queimadura Pode classificação quanto à profundidade em 1º, 2º e

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2. Reflexologia O módulo de Reflexologia foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos ensinar o que é a reflexologia, para que serve, bem como para quem é e não é indicada. Fizemos vários trabalhos iniciais para aprendermos os pontos reflexos nos pés (Anexos) e, posteriormente, uma sequência de movimentos, de maneira a sabermos fazer uma sessão de Reflexologia.

2.1.

A Reflexologia

A Reflexologia é uma técnica específica de digitopressão, que actua em pontos reflexos precisos dos pés com base na premissa de que as áreas reflexas dos pés correspondem a todas as partes do corpo. É uma técnica curativa holística – trabalha três vertentes: corpo, mente e espírito. A pressão é aplicada nas áreas reflexas dos pés com os dedos das mãos e usando técnicas específicas. Este procedimento provoca mudanças fisiológicas no corpo na medida em que o próprio potencial de cura do organismo é estimulado.

2.2.

Origens da Reflexologia

Embora não se saiba ao certo quando e como começou, as evidências indicam que a reflexologia tem sido praticada por diversas culturas ao longo da História.

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A Reflexologia tem origem chinesa e egípcia mas passou por diversas fases e foi praticada de várias maneiras ao longo dos anos.

2.3.

Benefícios da Reflexologia

○ Descontrai os músculos; ○ Relaxa o corpo; ○ Alivia o stress; ○ Melhora a circulação; ○ Facilita o transporte de oxigénio para o sangue; ○ Estimula a formação de endorfinas (espécie de analgésico natural).

2.4.

Contra-Indicações

○ Não se pode fazer a pessoas que tenham tido cancro (mesmo que tenha sido à muitos anos, à excepção se for aconselhado pelo médico). ○ As grávidas ou mulheres em amamentação não pode ser massajada com óleo que contenham substâncias activas, apenas com óleos neutros. ○ Apenas grávidas entre os 4 e 7 meses de gravidez.

2.5.

Observações

○ Se o cliente sentir dor num ponto, deve moderar-se a pressão. ○ O pé direito corresponde ao lado direito do corpo, assim como o pé esquerdo ao lado

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esquerdo do corpo. Os dois juntos, correspondem ao corpo num todo.

2.6.

Órgãos

As pressões exercidas nesta ‘’massagem’’ são feitas em pontos reflexos dos seguintes órgãos: ○ Cabeça e Cérebro A cabeça é uma caixa craniana que protege e sustenta o cérebro, este por sua vez controla os movimentos e comportamentos.

○ Glândula Pineal Pertence ao sistema endócrino, segrega a melatonina, responsável pelo nosso relógio biológico e ritmo do sono.

○ Glândula Pituitária ou Hipófise Regula e equilibra outras hormonas, segrega palatina que é responsável pela produção de leite materno e também segrega serotonina, a hormona responsável por filtrarem toxinas, desintoxicando o organismo.

○ Paratiróides Geralmente são quatro mas é comum a presença de mais, podendo existir seis ou menos de oito. Estas glândulas produzem uma hormona que é a principal responsável por regular a concentração de iodo no sangue.

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○ Esófago É o canal que encaminha os alimentos da boca ao estômago, também impede o refluxo do ácido gástrico.

○ Estômago É um dos órgãos que pertence ao sistema digestivo, formado por uma bolsa. Armazena, esteriliza e decompõe alimentos.

○ Pulmões São os órgãos do sistema respiratório e são os principais responsáveis pela hematose, sendo a sua principal função oxigenar o sangue e eliminar o dióxido de carbono do corpo. Também mantém o nível do pH do sangue em equilíbrio. O pH do sangue deve ser de 7,4. Abaixo desse valor, a acidez do sangue torna-se um meio propicio a bactérias e fungos.

○ Coração É um órgão e também um músculo cardíaco. Tem especificações muito próprias. É responsável pelo percurso do sangue, bombeando oxigénio através de todo o organismo e pelas trocas gasosas entre CO2 e O2.

○ Gânglios Linfáticos Superiores Pertencem ao sistema linfático. Localizam-se na parte superior do corpo e são responsáveis por filtrar as toxinas, desintoxicando o organismo.

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○ Seios Nasais São cavidades de ar que tornam os ossos do crânio mais leves. Ajudam a humedecer e a equilibrar a temperatura durante a passagem do ar e ajuda na ressonância do som da voz.

○ Ouvidos É o órgão da audição e do equilíbrio mecânico do corpo. Capta e interpreta o som que ouvimos.

○ Olhos São o órgão responsável pela visão, captam a luz, focam e interpretam a imagem.

○ Pescoço É a parte do corpo que une a cabeça ao tronco. É responsável também pela sustentação da mesma, assim como os músculos que o compõem, permitem tam bém a rotação, extensão e flexão.

○ Ombros É a articulação que une o braço à cintura escapular.

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○ Tiróide É a glândula que segrega as hormonas tiroideias, que controlam a velocidade das funções químicas do corpo (velocidade metabólica ou metabolismo), estimulam quase todos os tecidos do corpo a produzir proteínas.

○ Supra-renais São glândulas endócrinas que segregam várias hormonas - as sexuais, as corticoesteróides e a tirosina, aminoácido aromático que dá a origem à adrenalina. Esta hormona prepara o organismo para grandes esforços físicos, estimulando o coração que eleva a tensão arterial, relaxando assim certos músculos e contraindo outros.

○ Rins São os principais órgãos do sistema excretor. Na zona superior de cada um, está localizada a glândula suprarenal. Para além de eliminar substâncias tóxicas do metabolismo, ajuda a manter o equilíbrio de electrólitos (sais minerais) do corpo humano. Filtram a ureia existente no sangue e excretam água residual formando a urina, que é encaminhada dos rins através de canais (ureteres), até à bexiga.

○ Bexiga Em forma de bolsa extensível, armazena a urina proveniente dos rins. Quando cheia, através da uretra, é expulsa para o exterior do organismo.

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○ Duodeno É a primeira secção do intestino delgado, é o principal local para a absorção de ferro, é onde a digestão mais química ocorre, pois é no duodeno que o suco biliar se mistura com o alimento. As reacções químicas são imensas, estas ocorrem especialmente pela mudança de pH entre o estomago e o duodeno e assim diversas enzimas são activadas.

○ Plexo Solar ou Celíaco Localizado abaixo da apófise xifóideo, é um agrupamento de nervos, ligado directamente ao sistema nervoso central. Possui várias concentrações nervosas sensitivas cada qual com a sua funcionalidade mas talvez a mais mencionada seja por se considerar o ponto central de energia do nosso organismo. É a energia cósmica (sol/universo) que nos liga à Terra e está directamente ligado às nossas emoções.

○ Fígado Pode dizer-se que é o segundo maior órgão e a maior glândula do corpo humano. Liberta secreções e toxinas através de canais importantes no sangue.

○ Vesícula Biliar É uma bolsa de cor esverdeada, anexa ao fígado e armazena uma substância produzida por este, conhecido por bílis. Esta é segregada quando o alimento com gordura entra no sistema digestivo. A bílis emulsiona gorduras e neutraliza ácidos dos alimentos parcialmente digeridos.

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○ Baço É o maior dos órgãos, participa directamente nos processos químicos do sistema linfático e o de maior importância no processo de hematose (produção de células e de destruição de células velhas, como hemácias senescentes). De grande importância imunológico, pois participa na produção de anticorpos e na proliferação de linfócitos activos protegendo contra infecções.

○ Intestino Delgado É um tubo que vai do estômago até ao intestino grosso. Com a acção dos sucos pancreáticos e intestinais, estes são aproveitados e transformados em nutrientes que chegam à corrente sanguínea através dos vasos sanguíneos, chagando assim a todas as células do corpo.

○ Cólon O cólon é a maior porção de intestino grosso, é dividindo em cólon ascendente, transverso e descendente. É responsável pela absorção da água e pelo transporte de fezes.

○ Cólon Sigmóide É o ângulo sigmóide que se dá a desidratação das fezes e através do cólon sigmóide que estas, já consistentes, são encaminhadas para o recto.

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○ Recto Porção final do intestino grosso. A sua principal função é acumular fezes para a absorção final de nutrientes, antes de estes serem eliminados para o exterior através do ânus.

○ Nervo Ciático Principal nervo dos membros inferiores, controla as articulações dos quadris, joelhos, tornozelos e também os músculos posteriores das coxas, pernas e pés. É o nervo mais longo. Liga o halux à região lombar mas a fama vem da dor causada por ele.

○ Coluna Vertebral É formada por cerca de 34 vertebras, ligadas por articulações, não é totalmente flexível, os discos intervertebrais são constituídos por material fibroso e gelatinoso que desempenham a função de amortecedores e dão mobilidade e locomoção e também serve de sustentação.

○ Seios A sua principal função é a produção de leite materno para os bebés nos seus primeiros meses de vida.

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2.7.

Sequência da Massagem de Reflexologia

○ Halux – Caminhar ○ Glândula pineal e pituitária – pressão rotação ○ Pescoço – caminhar ○ Seios nasais – pressão rotação ○ Ombros/ ouvidos/ olhos – pressão rotação ○ Pulmão – caminhar ○ Coração – pressão rotação (só no pé esquerdo) ○ Plexo Solar – pressão rotação ○ Esófago – caminhar ~ 31 ~


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○ Estomago – pressão rotação ○ Fígado – caminhar (só no pé direito) ○ Vesicula biliar – pressão rotação (só no pé direito) ○ Baço – pressão rotação (só no pé esquerdo) ○ Pâncreas – pressão rotação ○ Rins – pressão rotação ○ Ureter – caminhar ○ Bexiga – pressão rotação ○ Duodeno – pressão rotação ○ Intestino delgado – caminhar ○ Colon ascendente – caminhar (só no pé direito) ○ Colon transverso – caminhar ○ Colon descendente – caminhar (só no pé esquerdo) ○ Ângulo sigmóide – pressão rotação (só no pé esquerdo) ○ Colon sigmóide – caminhar (só no pé esquerdo) ○ Recto e Ânus – pressão rotação (só no pé esquerdo) ○ Nervo ciático – caminhar ○ Coluna – caminhar

Zona dorsal dos pés

○ Dentes – pressão rotação ○ Zona dorsal – caminhar ○ Torsão em todo o pé ○ Energia ~ 32 ~


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2.8.

Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Reflexologia IDENTIFICAÇÃO

Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional

Qual?

Intervenções cirúrgicas

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M


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Problemas dermatológicos Herpes Outros

Psoríase

Eczema

Pitiríase Vesicular

HÁBITOS DE VIDA Sim

Não

Pratica actividade física Tipo de vida quotidiana

Sedentária

Ativa

Muito ativa

Alimentação saudável Números de refeições diárias Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Café

Cafés/Dia

Horas de sono

menos de 8h

8h

CUIDADOS COM OS PÉS Sim

Não

Hidratação Exfoliação Tratamentos

ANOMALIAS UNGUEAIS

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mais de 8h

Vitiligo


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Onicocriptose

Onicomicose

Espessamento

Estriação transversal

Perioníquia

Onicogrifose

Descolamento do bordo livre Estriação longitudinal

Onicólise

Eczema por verniz

DEFORMAÇÕES CONGÉNITAS DOS PÉS Pé boto

Pé cavo

Pé plano

DEFORMAÇÕES CONGÉNITAS DOS DEDOS Dedos sobrepostos Dedos bífidos

Dedos recurvados Sindactilia

Dedos em martelo

Polidactilia

Joanete

PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES

Calosidades

Verrugas plantares

Alterações biomecânicas Pé diabético

Deformações digitais

Pé de atleta

Neuropatia Angiopatia Infecção MAPA DOS PÉS

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OBSERVAÇÕES

TERMO DE RESPONSABILIDADE As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional

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3. Ética e Deontologia O módulo de Ética e Deontologia foi leccionado pela formadora Sónia Silva. Foi um dos primeiros módulos do curso, pelo que o objectivo foi conhecer a história da profissão de esteticista, o código da ética profissional e o que é na verdade ser esteticista. Desde os primeiros habitantes da terra, a busca pela beleza é uma conquista a cada dia. Entretanto, mais que um modismo, a beleza é um impacto visual, em busca da perfeição. Hoje em dia, a beleza visa o equilíbrio do corpo e do bem-estar.

3.1. Origem da profissão A palavra "estética" vem do grego aisthésis, Mas a origem desta profissão começou nas civilizações do Egipto. A primeira organização profissional de cosmética, formou-se na Palestina com o povo Israelita. A utilização de cosméticos passou do Oriente à Grécia e foi em Atenas que surgiram os primeiros estabelecimentos para venda exclusiva de cosméticos, que eram aplicados por escravos ou empregados. A Grécia recebeu do Egipto a herança dos cuidados estéticos que mais tarde introduziu na Europa.

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3.2.

Trabalho

Para melhor conhecimento da história da profissão, elaborámos um trabalho. O mesmo foi elaborado em PowerPoint e apresentado à turma.

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3.3.

Reconhecimento da profissão

A primeira escola de Estética em Portugal surge a meio do século XX, mais conhecida como ‘’Madame Campos’’.

Mais tarde foram criadas associações. Foi então que apareceu a primeira associação de estética – a ANEP (Associação Nacional de Estética Profissional).

~ 54 ~


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3.4.

A Profissional

A profissional de estética surge com competência para ajudar, aconselhando os cuidados a ter de uma forma personalizada. A nossa aparência é o nosso cartão-de-visita. Não é preciso ser morfologicamente belo para transmitir uma imagem de beleza, é necessário ter uma aparência cuidada e causar uma impressão suave, segura e elegante.

Uma esteticista deve: ○ Ter em conta a higiene geral (dentes, vestuário, cabelo, etc.) ○ Bata com cores claras e ampla ○ Relógios, anéis e pulseiras não são permitidos ○ As unhas devem estar arranjadas e curtas ○ Sentada ou em pé, deve ter sempre uma postura direita ○ Calçado confortável e claro ○ Mostrar sempre simpatia e delicadeza ○ Ter um tom de voz suave e calmo ○ Mostrar sempre segurança no que faz e diz ○ Lavar as mão antes e após cada tratamento.

~ 55 ~


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3.5.

Relação com o cliente

As qualidades de uma boa profissional em relação aos seus pacientes são: ○ Ser amável ○ Ser correcta ○ Ser educada ○ Ser eficiente ○ Ser discreto

3.6.

A esteticista

A esteticista é uma terapeuta da alma. A beleza e a estética, deixaram de ser um sinal de ostentação, para se tornarem num modo de vida. Beleza, saúde e bem-estar são neste século as condições mais procuradas pelas pessoas.

~ 56 ~


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~ 57 ~


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4. Legislação e Regulamentação O módulo de Legislação e Regulamentação foi-nos leccionado pelo Formador João Oliveira, que nos fez desenvolver conceitos de legislação laboral e fiscal e reconhecer a regulamentação nacional. Assuntos como os direitos do trabalhador, o sistema dos contractos, entre outras coisas, relacionadas com a legislação do mercado de trabalho.

A entrada em vigor do novo Código do Trabalho constitui um importante passo no sentido da flexibilização das leis do trabalho em Portugal. Torna-se assim, de grande interesse o conhecimento geral das normas que regulam as relações jurídicas que se estabelecem entre empregadores e trabalhadores.

4.1.

Direito do trabalhador

O Direito do Trabalho é uma ciência recente que surgiu no séc. XIX, tendo como objectivos: ○ Proteger o Trabalhador ○ Limitar a autonomia Privada (dos empregadores).

Face às relações jurídicas, o direito do trabalho é dividido em: ○ Direito Individual de Trabalho – Refere-se às relações individuais de trabalho. ○ Direito Colectivo de Trabalho – Refere-se às relações Colectivas de Trabalho. ○ Direito da Protecção de Trabalho – Regula as condições de trabalho. ~ 58 ~


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4.2.

Contrato de trabalho

Contrato de Trabalho é aquele pelo qual uma pessoa se obriga, mediante retribuição, a prestar a sua actividade a outra ou a outras pessoas, no âmbito de organização e sob a autoridade destas. (art.º 11º da Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro).

4.2.1. Modalidades de contrato de trabalho

○ Contrato a termo resolutivo (Artº 139º) O contrato de trabalho a termo resolutivo só pode ser celebrado para satisfação de necessidade temporária da empresa e pelo período estritamente necessário à satisfação dessa necessidade (ex: substituição do trabalhador ausente que por qualquer motivo se encontre impedido de trabalhador; acréscimo excepcional de actividade da empresa; actividades sazonais, etc.).

○ Contrato de trabalho Sem termo (artº 147º) Considera-se sem termo o contrato de trabalho: a) Em que a estipulação de termo tenha por fim iludir as disposições que regulam o contrato sem termo; b) Celebrado fora dos casos previstos nos nºs 1, 3 ou 4 do artº 140º; c) Em que falte a redução a escrito, a identificação ou a assinatura das partes ou sejam insuficientes as referências ao termo e ao motivo justificativo; d) Celebrado em violação do disposto no nº 1 do artigo 143º.

~ 59 ~


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○ Trabalho a Tempo Parcial (artº 150º) Considera-se trabalho a tempo parcial o que corresponda a um período normal de trabalho semanal igual ou inferior ao praticado a tempo completo numa situação comparável. (Artigo 150º - nº 1). Este pode, salvo estipulação em contrário, ser prestado em todos ou alguns dias da semana, por mês ou por ano, devendo o número de dias de trabalho ser estabelecido por acordo (Artº 150º, nº 3). O contrato de trabalho a tempo parcial tem que ser redigido por escrito. (Artº 153º –nº 1 alínea).

○ Trabalho Temporário (artº 172º) Considera-se: a) Contrato de trabalho temporário o contrato de trabalho a termo celebrado entre uma empresa de trabalho temporário e um trabalhador; b) Contrato de trabalho por tempo indeterminado para cedência temporária o contrato de trabalho por tempo indeterminado celebrado entre uma empresa de trabalho temporário e um trabalhador; c) Contrato de utilização de trabalho temporário o contrato de prestação de serviço a termo resolutivo entre um utilizador e uma empresa de trabalho temporário.

4.2.2. Modalidades de cessão de contrato Como qualquer outra relação, quer seja pessoal ou laboral, acaba mais cedo ou mais tarde por se extinguir. ~ 60 ~


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Mas, o que muitas vezes se sucede, é que a extinção do vínculo no contrato de trabalho se reveste de aspectos que requerem um tratamento específico, em virtude das consequências que acarretam para uma das partes – o trabalhador. É por esta razão que a lei 7/2009 de 12 de Fevereiro, prevê no Artigo 340º várias Modalidades de Cessação do Contrato, tais como: ○ Caducidade ○ Revogação ○ Despedimento por facto imputável ao trabalhador ○ Despedimento colectivo ○ Despedimento por extinção do posto de trabalho ○ Despedimento por inadaptação ○ Resolução pelo trabalhador ○ Denúncia pelo trabalhador O contrato de trabalho caduca no final do prazo estipulado, ou da sua renovação, desde que o empregador ou o trabalhador comunique à outra parte a vontade de o fazer cessar, por escrito, respectivamente 15 ou 8 dias antes do prazo expirar. (Artº 344º, nº 1).

4.3.

Trabalhador estudante

Considera-se trabalhador-estudante o trabalhador que frequente qualquer nível de educação escolar, bem como curso de pós-graduação, mestrado ou doutoramento em instituição de ensino, ou ainda curso de formação profissional ou programa de ocupação temporária de jovens com duração igual ou superior a seis meses (Artº 89º, nº 1). A manutenção do estatuto do trabalhador-estudante depende do aproveitamento escolar no ano lectivo anterior (Artº 89º, nº2).

~ 61 ~


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4.3.1. Direitos do Trabalhador Estudante ○ Horários de trabalho flexíveis; ○ Dispensa de trabalho; ○ Faltas justificadas para prestar provas; ○ Flexibilidade ou dispensa no regime de turnos, ou preferência na ocupação de postos compatíveis; ○ Direito a marcar as férias quando for conveniente, salvo se incompatível ○ com mapa do empregador; ○ Direito a licença especial; ○ Oportunidades de promoção, sem que seja obrigatória a reclassificação Profissional.

4.3.2. Horário de Trabalho As empresas ou serviços devem elaborar horários de trabalho específicos para os trabalhadores-estudantes, com flexibilidade ajustável à frequência das aulas e à inerente deslocação para os respectivos estabelecimentos de ensino (nº 1 do artº 90º).

4.4.

Férias

Qualquer trabalhador tem direito, em cada ano civil, a um período de férias retribuídas, que se vence em 1 de Janeiro. O direito a férias, em regra, reporta-se ao trabalho prestado no ano civil anterior, mas não está condicionado à assiduidade ou efectividade de serviço. O trabalhador tem direito a um período anual de férias com duração mínima de 22 dias úteis (Artigo 238.º - Duração do período de férias – nº 1), sendo contados os dias úteis da semana de segunda-feira a sexta-feira, ~ 62 ~


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com excepção dos feriados, (Artigo 238.º - Duração do período de férias – nº 2).

4.5.

Faltas

Entende-se por falta: ○ Ausência do trabalhador; ○ Durante o período de trabalho; ○ No local onde deve desempenhar a sua actividade. 4.5.1. Faltas justificadas São faltas justificadas aquelas que derivam de um motivo atendível, ligado à pessoa do trabalhador ou aos seus familiares, que justificam a sua não comparência ao trabalho e que, se devidamente comunicadas, não constituem violação do dever de assiduidade. 4.5.2. Faltas injustificadas A falta injustificada constitui violação do dever de assiduidade e determina perda de retribuição correspondente ao período de ausência, que não é contado na antiguidade do trabalhador (Artº 256º, nº 1). Faltas injustificadas são todas as que não se encontram previstas na lei (atenção que a lei prevê que a entidade patronal pode por sua iniciativa considerar qualquer situação como falta justificada), ou aquelas que, embora previstas, não são comunicadas à entidade patronal com a antecedência devida ou sobre as quais não tenha feito prova da sua justificação, quando solicitada.

~ 63 ~


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4.6.

O IRS

O IRS é um imposto que incide sobre o valor anual dos rendimentos das pessoas singulares. “O imposto sobre o rendimento pessoal visa a diminuição das desigualdades e será único e progressivo, tendo em conta as necessidades e os rendimentos do agregado familiar ” – Constituição da República Portuguesa, artigo 104, nº1.

4.6.1. Categorias ○ Categoria A – Rendimentos do Trabalho Dependente Os trabalhadores por conta de outrem. Estão sujeitos a tributação os rendimentos anuais recebidos a título de salário mensal pelo contribuinte e seus dependentes, incluindo os subsídios não isentos de imposto (artº 2º CIRS). ○ Categoria B – Rendimentos Empresariais e Profissionais Estão sujeitos a IRS no âmbito desta categoria, os lucros de actividades de natureza comercial, industrial, agrícola, silvícola e pecuária, bem como as prestações de serviço de carácter científico, artístico ou técnico, quando auferidas por pessoas singulares, os chamados trabalhadores por conta própria (artº 3º CIRS). ○ Categoria E – Rendimentos de Capitais São tributados nesta categoria os rendimentos resultantes da aplicação de capitais (artº 5º CIRS). ○ Categoria F – Rendimentos Prediais Estão sujeitos a tributação todos os rendimentos prediais (rendas ou quantias pagas por terceiros, pela afixação de publicidade nas paredes de uma propriedade (artº 8º CIRS).

~ 64 ~


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○ Categoria G – Incrementos Patrimoniais São alvo de tributação, os proveitos obtidos com a venda de valores mobiliários ou imobiliários (artº 9º CIRS). ○ Categoria H – Rendimentos de Pensões Nesta categoria estão enquadrados os rendimentos obtidos por pensões (artº 11º CIRS).

~ 65 ~


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~ 66 ~


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5. Anatomia O módulo de Anatomia foi-nos leccionado pela Dr.ª Sónia Leal, onde falámos da organização do corpo humano, desde a célula, passando pelos tecidos, órgãos, músculos e ossos.

Anatomia é a ciência que estuda, macro e microscopicamente, a constituição e o desenvolvimento dos seres organizados.

O corpo humano organiza-se da seguinte maneira em níveis estruturais: ○ Nível Químico – átomos e moléculas ○ Nível Celular – célula ○ Nível Tecidular – tecidos musculares ○ Nível Orgânico – órgãos ○ Nível Sistémico – sistemas ○ Nível Organismo – organismo

5.1.

Célula

~ 67 ~


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5.1.1. Funções ○ Núcleo – Controla as actividades celulares e é onde está o ADN. ○ Lissoma – As hidrólases intervêm na decomposição de moléculas e estruturas celulares. ○ Vácuolo – Armazenamento de compostos orgânicos e local de reserva de iões inorgânicos. ○ Mitocôndria – Produção de energia, é a central energética da célula. ○ Membrana plasmática – Controla a entrada e saída de substâncias da célula e delimita o seu espaço. ○ Citoplasma – Líquido que banha a célula e contem organélios. ○ Centríolo – Intervém na divisão celular. ○ Retículo endoplasmático – Síntese de vários compostos orgânicos como proteínas e lípidos e no transporte de proteínas e outras e outras substâncias dentro da célula. ○ Complexo de Golgi – Intervêm em fenómenos de secreção. ○ Ribossomas – Síntese de proteínas.

Cada sistema é formado por um conjunto de orgãos e, por sua vez, cada órgão é formado por um conjunto de tecidos.

5.2.

Tecidos

Tecidos – São grupos de células integradas que desempenham uma determinada função.

~ 68 ~


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Existem 4 tipos de tecidos: ○ Tecido Epitelial ○ Tecido Conjuntivo ○ Tecido Muscular ○ Tecido Nervoso

5.2.1. Tecido Epitelial É o revestimento da superfície externa do corpo (pele), dos orgãos (fígado, pulmões, rins), e das cavidades corporais internas (tubo digestivo, vasos sanguíneos).

5.2.2. Tecido Conjuntivo É constituído por células e abundante matriz extracelular, com função de preenchimento, sustentação e transporte de substâncias e pode ser:

Frouxo

Ósseo

Tecido Conjuntivo Frouxo

Tecido Conjuntivo Ósseo

Denso

Adiposo

Sanguíneo

Preenche espaços não ocupados por outros tecidos Apoia e nutre células epiteliais Envolve nervos, músculos e vasos sanguíneos Desempenha um papel importante na cicatrização É o tecido de maior distribuição do corpo humano Principais células: fibroblastos e colagénio. É rígido, com matriz mineralizada (calcificada) ~ 69 ~


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Possui vascularização e inervação Sustenta e suporta as partes moles Protege órgãos vitais (caixa torácica e canal medular) Sistema alavanca (locomoção) Reservatório mineral (cálcio, fósforo, magnésio). Predominam os fibroblastos e o colagénio. As células são ricas em lípidos Ocorre principalmente sob a pele Tem função de reserva de energia, protecção contra choques mecânicos e isolamento térmico. Ocorre também em redor de órgãos como o coração e os rins. É formado por vários tipos de células dispersas num meio líquido – o plasma. As principais células são glóbulos vermelhos e glóbulos brancos

Tecido Conjuntivo Denso Tecido Conjuntivo Adiposos

Tecido Conjuntivo Sanguíneo

5.2.3. Tecido Muscular Existem 3 tipos de tecido muscular: Tecido muscular esquelético

estriado Forma os músculos presos aos ossos Faz uma contracção voluntária. Tecido muscular estriado cardíaco Forma o coração Faz uma contracção involuntária. Tecido muscular liso Células alongadas e afinadas nas pontas Encontrado em órgãos como: esófago, intestinos, estômago, bexiga, brônquios e útero. Faz uma contracção involuntária.

~ 70 ~


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5.2.4. Tecido Nervoso É formado quase na sua totalidade por neurónios. Faz a coordenação de todos os restantes, bem como na descodificação dos estímulos externos e internos.

5.3.

Sistema Esquelético

O sistema esquelético é composto por ossos e cartilagens.

Funções: ○ Protecção ○ Sustentação ○ Armazenamento de minerais (cálcio e potássio) ○ Sistema de alavanca, que movimentado pelos músculos permite os deslocamentos do corpo ○ Local de produção de células no sangue.

O esqueleto divide-se em 2 partes:

Esqueleto Axial

Esqueleto Apendicular

● Cabeça ● Osso Hióide ● Coluna Vertebral ● Caixa Torácica

● Membros superiores inferiores ● Cintura Escapular ● Cintura Pélvica

~ 71 ~

e


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5.3.1. Esqueleto Axial 5.3.1.1. Ossos da cabeça

O ossos do crânio estão ligados através de suturas e dividem-se em: ○ Frontal ○ 2 Parietais ○ 2 Temporais ○ 2 Esfenóides ○ 1 Occipital

A mandíbula é o único osso que não está ligado por suturas.

~ 72 ~


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Funções dos ossos do crânio ○ Proteger órgãos vitais (encéfalo) e órgãos sensoriais (visuais e auditivos); ○ Servir de local de ligação para músculos da cabeça, face e pescoço.

5.3.1.2

Osso Hióide

Não está articulado com mais nenhum osso É suportado apenas pelos músculos do pescoço Suporta a base da língua

~ 73 ~


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5.3.1.3. Coluna Vertebral A coluna é formada por vertebras. As vertebras separam-se através de discos, formados por cartilagem que facilitam os movimentos da coluna, impedindo o desgaste ósseo.

1ª – Atlas 2ª – Axis Zona Cervical – vertebras (C3 … C7)

primeiras

7

Zona Torácica ou Dorsal – 12 vertebras (T1 … T12)

Zona Lombar – 5 vertebras (L1 … L5)

Sacro

Estão fundidas

Cóccix Funções da coluna vertebral ~ 74 ~


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○ Suportar o peso do tronco e cabeça ○ Proteger a espinal medula ○ Proteger os nervos que dela saem ○ Local de inserção muscular (onde os músculos se ligam aos ossos através de tendões) ○ Proporcionar o movimento da cabeça e tronco.

5.3.1.4. Caixa Torácica Costelas ○ 12 pares ○ Ossos alongados ○ Forma de semi-arco ○ Ligam vertebras torácicas ao esterno

Classificam-se em:

7 pares verdadeiras – articulamse directamente com o esterno. 3 pares falsas – Articulam-se indirectamente com o esterno, através de cartilagens. 2 pares falsas flutuantes – são livres.

~ 75 ~


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5.3.1.5. Osso Esterno

5.3.2. Esqueleto Apendicular

Cintura Escapular É formado por 2 ossos: omoplata e clavícula Ligam os membros superiores ao corpo

~ 76 ~


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5.3.2.1. Membros Superiores

5.3.2.2. Cintura Pélvica

~ 77 ~


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5.3.2.3. Membros Inferiores

~ 78 ~


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Articulações São zonas onde os ossos se juntam. Pouca ou nenhuma mobilidade

Com mobilidade

Assinoviais: Suturas, Sínfise púbica, Sinoviais: Articulação do ombro, Cartilagem. Articulação da anca, cotovelo, joelho.

5.4.

Sistema Muscular

O movimento realiza-se por acção dos músculos sobre os ossos. O músculo pode ser de 3 tipos: Liso ou Visceral Intestinos Paredes das artérias

Cardíaco Coração

Esquelético Ligado aos ossos

Acção involuntária Movimentos controlada pelo involuntários. sistema nervoso.

Movimentos voluntários.

Propriedade do músculo: contractilidade. Função: ○ Movimento ○ Produção de calor ○ Postura

Cada músculo é formado por um conjunto de fibras, circundados por tecido conjuntivo e adiposo. ~ 79 ~


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5.4.1. Teoria dos filamentos deslizantes (contracção muscular) ○ Cada músculo é formado por fibras que são comandadas por proteínas de actina e miosina ○ Estas proteínas puxam as fibras fazendo-as deslizar umas sobre as outras ○ Quando as fibras se aproximam há uma contracção muscular ○ Quando as fibras de afastam há um relaxamento muscular ○ Sempre que as fibras não deslizem umas sobre as outras, apresenta-se um grau de obstrução que vai desde contracturas até à rigidez cadavérica (ou rigor mortis).

5.4.2. Músculos do rosto e cabeça

~ 80 ~


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5.4.3. Músculos do pescoço Os músculos supra-hióideus (acima do osso hióide), levantam o osso hióide, ajudando na deglutinação e nos movimentos da língua (fala). Os músculos infra-hióideus (abaixo do osso hióide), baixam o osso hióide e auxiliam na deglutinação, na fala a na protecção das cartilagens do pescoço (protege a glândula tiróide).

Cutâneos do pescoço Esternocleidomastóideo

5.4.4. Músculos do dorso Funções dos músculos do dorso: ○ Sustentação da coluna vertebral e a sua movimentação ○ Auxiliam no movimentos da omoplata e membros superiores

~ 81 ~


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Trapézio Função: Movimentar a omoplata, extensão da cabeça Grande Dorsal Função: Movimentar o braço

Angular da omoplata Pequeno Rombóide

Função: Levantar a omoplata

Grande Rombóide Função: Retrair a omoplata

~ 82 ~


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Supra-Espinhoso Função: Abdução do braço Pequeno Redondo

Infra-Espinhoso Função: Extensão e rotação externa do braço

Grande Redondo

~ 83 ~


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5.4.5. Músculos do tórax Função: Auxiliar a respiração

Deltóide (ombro) Função: Flexão, abdução, rotação interna e externa do braço

Grande Peitoral Função: Adução, flexão e rotação do braço.

Subclávio Função: Fixa a clavícula e eleva a costela. Pequeno Peitoral ~ 84 ~

Função: Eleva as costelas.


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Grande Dentado (Serrátil) Função: Eleva as costelas

Diafragma – Separa a cavidade torácica da cavidade abdominal Função: Principal músculo da inspiração Faz uma massagem indirecta na zona

5.4.6. Músculos do Abdómen Existem 4 tipos: Rectos (frente) Grande Obliquo (lateral) Pequeno Obliquo (lateral) Transversos do Abdómen (frente)

Função: Movimentos da coluna vertebral Proteger a cavidade abdominal que, ao contrário da cavidade torácica, não tem estrutura óssea. ~ 85 ~


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Rectos do abdómen Função: Flexão da coluna

Grande Obliquo Função: Flexão e rotação

~ 86 ~


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Pequeno Obliquo Está por dentro do grande oblíquo Função: Flexão e rotação da coluna e compressão do abdómen.

Transverso Função: Compressão do abdómen

~ 87 ~


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5.4.7. Músculos do braço

Bicípite Braquial Função: Flexão do braço

Coraco Braquial

Braquial Anterior

~ 88 ~


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5.4.8. Músculos do Antebraço Por norma, os músculos da parte anterior do corpo são flexores e da parte posterior são extensores, ou seja, são antagonistas uns aos outros.

Tricípite Função: Extensão

~ 89 ~


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5.4.9. Músculos da mão Zona palmar – anterior (flexores) Zona dosal – posterior (extensores)

~ 90 ~


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5.4.10.

Músculos da Coxa

Costureiro Função: Flexão da coxa e da perna Recto Anterior

Vasto Externo

Vasto Interno

Posterior:

Grande Glúteo

~ 91 ~ Médio Glúteo

Pequeno Glúteo


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Tensor da fáscia lata Função: Flexão e abdução da coxa

Crural (por baixo do recto anterior)

Pectíneo

Recto Interno ou Grácil

~ 92 ~


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Função: Extensão e rotação do quadril

Semi tendinoso

Bicípite Crural

Função: Extensão do quadril

Função: Flexão do joelho

Semi membranoso 5.4.10. Músculos

da

perna

~ 93 ~


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Tibial Anterior Função: Inversão do pé

O Peronial Longo situa-se atrás do tibial anterior

Gémeo Interno

Gémeo Externo Função: Flexão do pé Músculo solhar encontra-se por baixo dos gémeos. Todos estes músculos se reúnem no tendão de Aquiles.

~ 94 ~


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5.4.11. Músculos do pé

Os músculos dos pés são flexores.

~ 95 ~


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~ 96 ~


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6. Fisiologia O módulo de Fisiologia foi lecionado pela Dra. Sónia Leal, com o objectivo de nos dar a conhecer a fisiologia do corpo humano – os sistemas, a sua constituição, função, entre outros.

A fisiologia é a ciência que estuda o funcionamento do corpo.

6.1.

Sistema Reprodutor

Os sistemas reprodutores masculino e feminino, têm como principal função a produção de células sexuais (gâmetas).

Função: ○ Permitir a fecundação ○ Permitir o desenvolvimento de um novo ser

São constituídos por 3 partes: ○ Gónadas ou glândulas sexuais, onde se produzem os gâmetas ○ Vias genitais ou canais, transportam os gâmetas ○ Órgãos genitais externos.

~ 97 ~


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○ Masculino

Glândulas Sexuais

Testículos

Vias Genitais

Epidídimos

Canais Deferentes → Uretra

Glândulas anexas

Condução dos espermatozóides.´

Próstata

Vesículas seminais →

Órgãos genitais

Produção de espermatozóides e hormonas Armazenamento de esperma.

Pénis

~ 98 ~

Condução da urina e do esperma para o exterior. Secreções do movimento do espermatozóides Secreção energética para nutrição dos espermatozóides Expulsão da urina e do esperma


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○ Feminino

Glândulas Sexuais

Ovários

Vias Genitais

Trompas

Útero

Vagina

Vulva

Órgãos genitais externos

~ 99 ~

Produção de ovócitos e hormonas Condução dos óvulos ao útero Alojamento e desenvolvimento do novo ser Recepção dos espermatozoides Orifício genital


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6.2.

Sistema Nervoso

O sistema nervoso controla o funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos. Função: ○ Ajustar o organismo animal ao ambiente

Sistema Nervoso Central ○ Encéfalo e Espinal Medula.

Sistema Nervoso Periférico ○ Nervos que se espalham para todo o corpo.

~ 100 ~


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6.2.1. Neurónio

O neurónio tem a capacidade de gerar sinais eléctricos (impulsos).

É uma célula composta por: ○ Corpo celular ○ Dendrites ○ Axónios

6.3.

Sistema Endócrino

É um conjunto de órgãos que produzem hormonas. Estas hormonas são lançadas na corrente sanguínea e vao actuar noutra zona do organismo, controlando a sua função de órgãos-alvo.

É composto por: ○ Glândula pineal ○ Hipotálamo ○ Glândula pituitária ○ Tiróide ○ Paratiróide ~ 101 ~


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○ Supra-renais ○ Pâncreas ○ Ovários ○ Testículos

6.4.

Sistema Circulatório

O sistema circulatório é formado por uma complexa rede de vasos que, sob o impulso do coração, transportam o sangue.

Funções: ○ Transporte de gases dos pulmões para os tecidos e vice-versa. ○ Transporte de nutrientes. ○ Transporte de toxinas.

Veias - trazem sangue do corpo para o coração. O sangue exerce baixa pressão Artérias - fazem o transporte do sangue para o corpo. O sangue exerce alta pressão.

~ 102 ~


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6.4.1. Circulação

Circulação Venosa

Circulação Arterial

○ Sangue rico em CO2

○ Sangue rico em O2

○ Pequena circulação (pulmonar): Faz o transporte de sangue do coração aos pulmões e ao contrário.

○ Grande circulação (sistémica): Faz o transporte de sangue do coração até aos tecidos e ao contrário.

6.5.

Sistema respiratório

O sistema respiratório é composto por: Pulmões

Vias respiratórias Fossas nasais Laringe Faringe Traqueia Brônquios Bronquíolos

~ 103 ~


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6.5.1. Hematose Pulmonar A hematose pulmonar é um processo químico-molecular que visa a estabilização das trocas gasosas - oxigénio e dióxido de carbono - a fim de manter o equilíbrio ácido básico. É, portanto, o intercâmbio, no caso de difusão indirecta, de oxigénio e dióxido de carbono nas paredes dos alvéolos pulmonares, entre o ar e o sangue, permitindo a oxigenação do sangue venoso, que se torna arterial.

6.5.2. Doenças relacionadas

○ Cancro pulmonar. ○ Asma. ○ Bronquite. ○ Pneumonia.

~ 104 ~


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6.6.

Sistema Excretor

Função: ○ Elimina o que o corpo não necessita ○ Responsável pela filtragem do sangue ○ Regulação do teor de água e sais minerais ○ Eliminação de resíduos nitrogenados formados durante o metabolismo celular.

O sistema excretor é composto por: ○ Vias urinárias ○ Ureter ○ Bexiga ○ Uretra ○ Rins

~ 105 ~


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~ 106 ~


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7. Química Fisiológica O módulo de Química Fisiológica foi lecionado pelo Engenheiro José Casteleiro, onde aprendemos quais os elementos básicos da vida, o que são os átomos e as ligações químicas, grupos funcionais e matéria sobre biomoléculas.

A área da química que estuda os componentes químicos responsáveis pela regulação dos processos fisiológicos no organismo humano e animal. Nenhuma unidade viva é exatamente igual a outra ou exatamente igual a si própria em dois momentos diferentes. A matéria viva não é estática nem passiva.

7.1.

Os elementos da vida

Existe uma série de elementos químicos que são considerados essenciais para a vida humana ou para algum outro organismo. A maioria dos elementos que compõem os seres vivos são denominados bio elementos. Os organismos vivos são altamente organizados e complexos. Tal como a matéria inerte, os seres vivos também são constituídos por átomos. Raramente os átomos aparecem isolados, antes se arranjam em unidades estruturais mais complexas, as moléculas e certos iões. As moléculas podem ligar-se para formarem macromoléculas, que por sua vez se organizam de modos distintos para constituírem complexos de compostos. Na matéria viva, os complexos de compostos associam-se para formarem os organitos celulares. Só se atinge o nível de vida quando se atinge o nível estrutural seguinte, a célula. ~ 107 ~


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Muitos seres vivos ficam neste nível, pois são constituídos apenas por uma única célula, mas noutros, as células organizam se para formarem tecidos. Estes podem associar-se para constituírem órgãos, que por sua vez se reúnem em sistemas de órgãos. Vários sistemas de órgãos constituem os organismos mais complexos.

7.2.

Átomos

Os átomos são as partículas fundamentais constituintes de tudo o que existe no Universo – o nosso corpo, os alimentos, o ar que respiramos, bem como o solo, as estrelas, os metais, enfim toda a matéria resulta do arranjo de átomos. Estes, por sua vez, resultam da organização de três tipos diferentes de partículas subatómicas: protões, neutrões e eletrões.

~ 108 ~


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7.3.

Ligações atómicas

Ligações atómicas são uniões estabelecidas entre átomos para formarem moléculas ou, no caso de ligações iónicas ou metálicas, aglomerados atómicos organizados de forma a constituírem a estrutura básica de uma substância ou composto.

7.3.1. Ligações iónicas

As ligações iónicas são as ligações químicas que ocorrem entre os átomos quando estes reagem entre si a fim de alcançarem a estabilidade que, segunda a Teoria do Octeto, compõem 8 eletrões na última camada ou camada de valência.

As ligações iónicas, geralmente estabelecida entre um metal e um ametal (não metal), formam os compostos iônicos: elementos sólidos, duros e quebradiços que apresentam alto pontos de fusão e ebulição, além de conduzirem corrente elétrica quando dissolvidas em água. ´

~ 109 ~


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7.3.2. Ligações Covalentes A ligação covalente é um tipo de ligação química realizada entre os átomos de hidrogénio, ametais e semimetais que compartilham entre si pares de eletrões.

Segundo a teoria de octeto, os átomos dos elementos ficam estáveis quando atingem a configuração eletrônica de um gás nobre, ou seja, quando eles possuem oito eletrões em sua camada de valência (camada mais externa) ou dois eletrões — no caso de possuírem somente a camada eletrônica K.

7.4.

Ligações moleculares

As ligações anteriores, estabelecem-se entre átomos, mas as ligações químicas podem também estabelecer-se entre moléculas, como no caso das ligações hidrogénio.

Esse tipo de ligação dá-se entre dois não metais. Como não metais são elementos químicos que precisam ganhar eletrões para se estabilizar, ou seja, encontrar o nível ótimo de distribuição das camadas da sua eletrosfera, temos uma ligação em que todos os átomos envolvidos estão propensos a receber eletrões mas não a cedê-los.

~ 110 ~


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7.5.

Grupos Funcionais

Alguns grupos de átomos ligados por covalência tendem a comportar-se, mover-se e a reagir em conjunto como se fossem apenas um átomo. Estes agrupamentos de átomos fazem parte de vários compostos orgânicos, conferindo-lhes propriedades características. 7.5.1. Grupo das cetonas O grupo constituído por um átomo de carbono ligado por uma dupla ligação a um átomo de oxigénio constitui um agrupamento cetónico. 7.5.2. Grupo Hidroxilo É formado por um átomo de oxigénio ligado covalentemente a um átomo de hidrogénio. O agrupamento hidroxilo é considerado característico dos álcoois. 7.5.3. Grupo dos Aldeídos O grupo aldeído é formado por um átomo de carbono ligado covalentemente a um átomo de hidrogénio e por uma dupla ligação a um átomo de oxigénio. 7.5.4. Grupo Amina Deriva do amoníaco pela substituição de um ou mais hidrogénios por um radical orgânico. As aminas apresentam carácter básico.

7.6.

Biomoléculas

Biomoléculas são compostos químicos sintetizados por seres vivos, e que participam na estrutura e no funcionamento da matéria viva.

~ 111 ~


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São, na sua maioria compostos orgânicos, cujas massas são formadas em 99,0% de C, H, O e N (Carbono, Hidrogênio, Oxigênio e Azoto) (Nitrogênio). Ou seja, são as vitaminas, carboidratos, lipídios, proteínas, etc. É possível agrupar os constituintes químicos de uma célula em dois conjuntos: ○ Compostos inorgânicos – água e sais minerais ○ Compostos Orgânicos – glícidos (glúcidos e hidratos de carbono), lípidos, prótidos, ácidos nucleicos, etc.

7.6.1. Água e a sua importância

Toda a vida na Terra depende, direta ou indiretamente, da água. Ela é duplamente importante, pois além de ser um constituinte químico vital de todas as células, para muitos organismos faz parte do seu próprio habitat. Apesar da sua grande importância para os sistemas vivos, a água tem uma estrutura molecular simples. Cada molécula de água é constituída por um átomo de oxigénio e dois átomos de hidrogénio. Os dois eletrões dos átomos de hidrogénio são compartilhados pelo átomo de oxigénio e encontram-se mais próximos do núcleo deste.

~ 112 ~


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~ 113 ~


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8. Dermocosmética O módulo de Dermocosmética foi-nos leccionado pela Formadora Sónia Silva, onde falámos inicialmente na pele e tudo o que com ela está relacionado, como a sua constituição, a sua função, os tipos de pele, problemas da pele, etc. Falámos também nos seus anexos, como o pêlo e as unhas, e igualmente da sua constituição e problemas associados aos mesmos. Este módulo foi dos mais importantes do curso. Foram as bases que sustentaram as restantes matérias dos módulos que se seguiram.

8.1.

Sistema Tegumentar

O sistema tegumentar é constituído por: ○ Pele ○ Hipoderme ○ Estruturas anexas: cabelo, unhas, glândulas.

A pele cobre todo o exterior do corpo. É um órgão fundamental à vida, sem ela seria impossível viver.

As suas funções são: ○ Proteger as estruturas internas ○ Evita a entrada de agentes infecciosos ○ Regula a temperatura do corpo ○ Produz vitamina D ○ Sensível a estímulos: pressão, dor, temperatura.

~ 114 ~


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A pele é: ○ Maior órgão do corpo ○ 5% do peso total ○ O peso total da pele é 4,2kg ○ Mede 2m2

É um órgão multifuncional, que se adapta às diferentes variações do ambiente, protegendo-nos das agressões do meio exterior. É uma barreira impermeável que permite a comunicação com o exterior.

8.1.1. Hipoderme A pele repousa na hipoderme A hipoderme liga a pele aos ossos e músculos subjacentes Cerca de metade da gordura do corpo encontra-se na hipoderme.

~ 115 ~


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Hipoderme ↓ Tecido conjuntivo laxo ↓ Fibras de colagénio e elastina

As células da hipoderme são: ○ Fibroblastos ○ Adipócitos ○ Macrófagos

Tem como funções: ○ Isolar o calor do corpo ○ Amortecer perante um trauma (efeito ‘’almofada’’) ○ Depósito de calorias para períodos de carência alimentar.

8.1.2. Derme ○ É a segunda camada da pele. ○ É responsável pela maior parte da força estrutural da pele ○ As células adiposas e os vasos sanguíneos são escassos, comparado com a hipoderme. ○ As terminações nervosas, folículos pilosos estendem-se até à derme.

~ 116 ~


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Derme ↓ Tecido conjuntivo denso irregular ↓ Fibras de colagénio, elastina e reticulares

As células da derme são: ○ Fibroblastos ○ Adipócitos ○ Macrófagos ○ O colagénio é a principal fibra

Derme Reticular (a mais profunda) Principal camada da derme Continua com a hipoderme.

Derme Papilar Tem prolongamentos (as papilas) que se estendem na direcção da epiderme Tem mais células e menos fibras que a derme reticular Tem um grande número de vasos sanguíneos.

8.1.3. Epiderme ○ Camada muito dinâmica ○ As células desta camada multiplicam-se, diversificam-se e renovam-se. ○ Esta camada elabora queratina para formar a camada córnea e melanina, pelos melanócitos, que é a responsável pela cor da pele. ~ 117 ~


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A epiderme divide-se em 5 camadas: ○ Camada basal ou germinativa ○ Camada espinhosa ○ Camada granulosa ○ Camada translúcida ○ Camada córnea.

Existe uma progressão contínua para a superfície de epiderme, a partir da camada basal, onde as células se vão modificando e dando origem a uma camada superficial, a camada córnea, onde as células mortas se vão descamando, fazendo uma esfoliação constante.

Camada basal (ou germinativa) ○ É a camada mais profunda ○ Constituída por células cúbicas ou cilíndricas ○ Uma célula leva entre 40 a 50 dias a atingir a superfície e descamar ~ 118 ~


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Camada Espinhosa (ou camada Malpighiana) ○ Tem 8 a 10 camadas de células poligonais ou multifacetadas ○ Nesta camada, efectuam-se uma quantidade limitada de divisões celulares. ○ À medida que as células desta camada vão sendo empurradas para a superfície, vão-se achatando.

Camada Granulosa ○ Tem 2 a 5 camadas de células planas ○ Nesta camada existem grânulos proteicos, que se ocupam do citoplasma da célula. ○ Os corpos destas células deslocam-se para a membrana celular e libertam o seu centeúdo lipídico no espaço intercelular. ○ Dentro da célula forma-se um involucro proteico

Camada Translucida ○ É uma zona fina e transparente ○ É constituída por várias camadas de células mortas

Camada Córnea ○ É a última e mais superficial camada. ○ É composta por 25 ou mais camadas de células escamosas (mortas). ○ A caspa é um exemplo de descamação de camada córnea.

~ 119 ~


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○ As células são eliminadas à medida que as roupas friccionam no corpo ou que a pele é lavada.

8.2.

Pele Espessa e Pele Fina

A pele é classificada como espessa ou fina, mediante a estrutura da mesma.

Pele Espessa Áreas sujeitas a fricção: Palma da mão Planta do pé Pontas dos dedos

8.3.

Pele Fina Restante corpo Onde existe pilosidade

Manto Hidrolipídico

É uma das partes mais importantes para o bom funcionamento da pele É uma espécie de pelicula que cobre toda a superfície da pele, protegendo-a das agressões exteriores.

Esta ‘’película’’ é formada por: ○ Uma solução aquosa proveniente do suor ○ Uma solução untuosa proveniente do sebo ○ Resíduos e lípidos das células epidérmicas

~ 120 ~


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A variabilidade do conteúdo lipídico depende de:

Factores genéticos

Factores hormonais

Determinam a maior ou menos Exercem pelas hormonas capacidade das glândulas sebáceas androgénicas responderem ao estímulo hormonal Ex: alterações na adolescência ou na menopausa.

O manto hidrolipídico é composto por: Suor (parte hidrossolúvel) Glândulas sudoríparas

Sebo (parte lipossolúvel) Glândulas sebáceas

Deriva de secreções sudoríparas.

Deriva de secreções sebáceas.

É composto por NMF (Factor É composto por lípidos (ácidos Humectante Natural). gordos).

Funções: ○ É uma barreira em relação à penetração de micróbios e fungos ○ Combate a desidratação da pele e a descamação ○ Regula a evaporação da água para a superfície ○ Contribui para a elasticidade da pele

~ 121 ~


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8.4.

Graus de penetração

O grau de penetração de um cosmético é profundida na pele à qual ele consegue chegar.

Existem 3 graus de penetração: ○ Epidérmico, por contacto - cosmético fica depositado à superfície, sem penetração Ex: vaselina, maquilhagem ○ Endérmico, penetração – penetra até à derme, atinge a camada germinativa Ex: óleos hidrófilos ○ Diadérmica, por infiltração – penetra profundamente, difundindo-se por via sanguínea Ex: emulsões O/A ou A/O

8.4.1. Vias de penetração ○ Transepidérmica – Através da pele (epiderme) ○ Transanexial – através do folículo pilossebáceo ○ Transsudorípara – através das glândulas sudoríparas

8.5.

Cor da pele

A cor da nossa pele é nos dada pelo sangue, pigmentos e espessura da camada córnea. O pigmento deriva da melanina. A melanina é um pigmento castanho-escuro e é

~ 122 ~


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responsável pela maior parte da cor da pele. Regiões como sardas, manchas, axilas ou mamilos têm mais melanina, por isso, são mais escuras. Regiões como lábios, palma das mãos, planta dos pés têm menos melanina, por isso, são mais claros. A melanina é criada por células chamadas melanócitos.

Melanina Existem dois tipos de melanina: Eumelanina Pigmento enxofre.

Feomelanina escuro,

pobre

em Pigmento amarelo ou castanho claro, rico em enxofre.

A produção de melanina é influenciada por:

Factores genéticos

Factores hormonais

Quantidade de melanina Quando há um encontrada nas diferentes aumento na produção raças. de melanina, por exemplo, na gravidez, derivado a certas hormonas se alterarem nesta fase.

~ 123 ~

Radiação UV A exposição solar escurece a melanina já existente e estimula a sua produção, o que dá origem à pele bronzeada.


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8.6. Anexos da pele 8.6.1. Pêlo Nos seres humanos, encontram-se pêlos em quase toda a pele excepto: palmas das mãos, plantas dos pés, lábios, mamilos e parte dos órgãos genitais. São estruturas cilíndricas formadas por queratina que se desenvolvem a partir do folículo piloso. A queratina do pêlo, contém: ○ Aminoácidos ○ Minerais ○ Lípidos O crescimento é descontínuo, alterando as fases de crescimento e repouso.

Estrutura do pêlo Haste do pêlo – porção do pêlo que está acima do nível da epiderme, composto por cutícula, córtex e medula. Raiz do pêlo – Porção do pêlo dentro do folículo.

~ 124 ~


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Crescimento do pêlo

1ª fase – Anagénica Nasce, forma-se a partir das células da matriz (2 a 6 anos) 2ª fase – Catagénica Onde ganha a cor, o crescimento pára e mantem o pêlo no folículo (2 meses) 3ª fase – Telogénica Fase da queda: inicia-se um novo ciclo e o pêlo novo substitui o velho que cai (3 a 4 meses)

Tipo de pêlo ○ Lanugo – Cobre o feto desde o terceiro mês de gestação até aos 8 meses. ○ Lanugo Neonatal – Cobre o feto desde o 8º mês de gravidez até ao nascimento e desaparece ao 4º mês de vida. Sem pigmento.

~ 125 ~


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○ Lanugo Velo – Substitui o pêlo após o nascimento raramento pigmentado, normalmente nas faces das mulheres, toráx e braços. ○ Lanugo Acelerado – Pêlo fino, comprido, com pigmento, normalmente no antebraço e coxa. Pêlo terminal – Substitui o velo em determinadas partes do corpo. Mais comprido, mais grosso e mais pigmentado. Nas axilas, regiões pubianas e sobrancelhas.

8.6.2. Músculo erector do pêlo Associado a cada folículo, existe um músculo erector, que vai desde a bainha radicular dérmica até à camada papilar da derme. Normalmente o folículo e o pêlo formam um ângulo oblíquo na pele. No entanto, quando o musculo erector do pelo se contrai, puxa o folículo para a posição mais perpendicular à superfície da pele, ficando o pêlo em pé. O movimento dos folículos produzir áreas na pele chamadas zonas com ‘’pele de galinha’’.

~ 126 ~


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Glândulas Sebáceas

Sudoríparas

○ Localizam-se na derme. ○ Existem 2 tipo: écrinas e apócrinas ○ Glândulas exócrinas pois libertam o seu ○ A écrina tem o seu próprio canal para excretar conteúdo para o externo. as suas secreções ○ Produzem sebo ○ A apócrina utiliza o canal do folículo piloso para excretar as suas secreções Função

Função

○ Contribuem para a formação do manto hidrolipídico ○ Responsáveis pelo pH ligeiramente ácido ○ Acção protectora contra os agentes físicos que causam desidratação.

○ Mantêm a temperatura corporal ○ Excretam toxinas ○ Contribuem para a formação do manto hidrolipídico.

8.6.3. Unhas As unhas protegem as extremidades dos dedos, auxiliam a manipulação de pequenos objectos e são usados para escavar.

Tipos de terminações nervosas Há 8 tipos principais de terminações nervosas: ○ Terminações nervosas livres ○ Discos Merkel ○ Receptores dos folículos pilosos ○ Corpúsculos de Pacini ○ Corpúsculos de Meisser

~ 127 ~


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○ Órgãos terminais de Rufini

8.7.

Fisiologia da pele

Protecção O sistema tegumentar desempenha muitas funções de protecção.

A pele é uma: ○ Barreira física – protecção do meio exterior ○ Barreira antimicrobiana – existe uma descamação contínua e por isso uma renovação, mantendo o manto hidrolipídico o que

~ 128 ~


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impossibilita a sobrevivência de alguns microorganismos. ○ Barreira química – dificulta e impede a entrada de substancias estranhas ○ Barreira contra radiações – os pêlos e a melanina protegem contra a radiação ultravioleta ○ Barreira eléctrica – provoca resistência à passagem de corrente eléctrica. ○ Barreira de permeabilidade – determina que certas substâncias podem entrar ou sair da superfície do corpo.

8.8.

Características da pele

A água que consumimos hidrata a pele, proveniente das camadas inferiores da mesma. Esta água hidrata toda a pele e evapora na superfície para a atmosfera. A pele mantem a sua hidratação através do manto hidrolipídico, que a mantem lubrificada protegendo-a da evaporação excessiva de água.

Uma pele hidratada é caracterizada por: ○ Maciez ○ Elasticidade ○ Suavidade

Composição química da pele: ○ 70% de água ○ Sais minerais ○ Prótidos ~ 129 ~


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○ Aminoácidos ○ Proteínas ○ Lípidos ○ Glícidos

8.9.

Flora cutânea Flora cutânea permanente

Flora cutânea ocasional patogénica

Normalmente não causa problema Por contaminação ou multiplicação ao homem exagerada de germes saprófilos

pH da pele (potencial de hidrogénio) ○ Varia entre o 0 e 14 ○ É ligeiramente ácido ○ Varia entre 5 e 6 numa pele saudável.

O valor do pH depende: ○ Da zona perturbações ○ Idade ○ Sexo ○ Individuo

~ 130 ~


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Função do pH ○ Protecção química ○ Protecção bactericida ○ Função antipruriginosa

8.10. Tipos e estados de pele A análise de todos os parâmetros é essencial para uma boa caracterização do tipo de pele.

Exame da pele Analisar: ○ Cor ○ Brilho ○ Espessura ○ Acidentes cutâneos

Aspectos a questionar: ○ Antecedentes cutâneos ○ Estado de saúde ○ Alimentação ○ Cuidados de higiene ○ Tratamentos cosmetológicos ○ Idade ~ 131 ~


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8.10.1.

Características da pele

○ Hidratação ○ Hidratação normal ○ Desidratação superficial ○ Desidratação profunda ○ Glândulas sebáceas ○ Função normal ○ Hipo função ○ Hiperfunção

Vascularização ○ Vascularização normal ○ Vermelhidão ○ Rosácea ou couperose ○ Acne – rosácea

Tonalidade ○ Pele normal ○ Pele alterada ○ Pele biliosa ○ Pele baça

~ 132 ~


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Espessura ○ Normal ○ Fina ○ Espessa

8.11. Tipos de pele

O tipo de pele são as características constantes em que a pele se encontra.

8.11.1.

Pele Normal (5,5 pH)

○ Difícil de encontrar em adultos devido ao stress e so meio ambiente ○ Visível nos bebés e por vezes em jovens ○ Tem o equilíbrio ideal entre teor de lípidos e hidrossolúveis ○ Coloração uniforme ~ 133 ~


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○ Sem rugas ○ Suporta bem sabões ○ Suporta bem exposição solar e bronzeia facilmente ○ Resiste bem aos agentes climatéricos ○ Sem acidentes cutâneos ○ Brilho matte e poros finos, sem comedons

Cuidados: creme pouco gordo, para manter o equilíbrio.

8.11.2.

Pele seca (menos de 5,4 pH)

Pele seca alipídica

Pele seca desidratada

○ Fraca actividade das glândulas sebáceas pela genética e pelo meio ambiente. ○ Pele fina, matte, poros finos. ○ Textura suave. ○ Rídulas finas. ○ Sensível ao contacto com sabão. ○ Sensível à exposição solar. ○ Mais frequente nos adultos. ○ Mais habituais em pessoas loiram, de pele fina e clara.

○ Característica de idosos. ○ Aspecto macilento. ○ Propensa a descamação. ○ Resiste mal a sabões. ○ Não suporta exposição solar. ○ Desidratação profunda. ○ Rídulas finas. ○ Pode derivar de maus cuidados diários.

Cuidados: Cosméticos com acção emoliente e hidratante. Uso de ácidos gordos. ~ 134 ~


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8.11.3.

Pele oleosa (+ de 6,5)

Glândulas sebáceas são produzidas em excesso Aumento da fase alipídica Apresentam manchas, pontos negros, poros excessivamente abertos e brilho. Frequente nos jovens Suporta bem sabões Bronzeia com facilidade

8.12. Estados de pele Estado de pele é como a pele se encontra num determinado momento ou ocasião.

8.12.1.

Pele desidratada

Superficialmente

Profundamente

Aspecto pergaminho Rugas mais ou menos acentuadas Áspera e irregular Flácida Presença de máculas

Mais frequentemente em idade avançada Rugas acentuadas Pode formar couperose

8.12.2.

Pele asfixiada

Mais usual em pele oleosa Pode estar em todos os tipos de pele, desde que desidratadas

~ 135 ~


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Existe um desiquilibrio entre secreções sebáceas e sudoríparas que origina um espessamento de sebo e isso vai dificultar a sua excreção Em alguns casos o orifício de saída endurece e aparecem uns grãos brancos – milliuns

8.12.3.

Pele sensível

Aspecto fino, frágil, desidratado Cor rosada Extremamente sensível a alterações climáticas Não suporta exposição solar Principal sintoma: descamação

8.12.4.

Pele desvitalizada

Perde brilho, cor, elasticidade e firmeza Falta de cuidados, idade, emagrecimento acentuado Pele opaca, aspecto envelhecido

8.12.5.

Pele mista

Zona T geralmente mais oleosa Orbicular dos olhos, maçãs e laterais do rosto mais ásperas

Este tipo de pele é muito vulgar nos países mediterrâneos.

~ 136 ~


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~ 137 ~


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9. Técnicas de Manicura O módulo de Técnicas de Manicura foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos ensinar o tudo o que necessário para fazer um serviço de manicura. Essa aprendizagem passou por aprender os vários formatos de limagem, maneira correcta de aplicar o verniz e uma sequência de passos que devemos seguir para que consigamos realizar uma boa manicura às clientes.

9.1.

Material necessário

○ Higienizante

○ Escova

○ Acetona ou removedor de verniz

○Alicate e caixa (exclusivo para as mãos)

○ Algodões

○ Queratolítico de cutículas

○ Cubo de polir

○ Base, vernizes e finalizante

○Lima

○ Creme de mão ~ 138 ~


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9.2.

Formatos de unha

Para conseguirmos praticar os vários formatos de unha, foi necessário colocar tips por cima da unha natural.

1 - Unha bicuda 2- Unha redonda 3 – Unha quadrada 4 - Unha oval ~ 139 ~


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9.3.

Sequência da manicura

○ Preparar todos os materiais necessários ○ Recepção e instalação da cliente, análise da mão e preenchimento da ficha de cliente ○ Higienizar as mãos da cliente ○ Remover o verniz ○ Cortas as unhas (se necessário) ○ Limar as unhas (colocar máscara) ○ Aplicar o queratolítico de cuticular e deixar actuar ○ Repetir os passos anteriores na mão direita ○ Repelir as cutículas com o pau de laranjeira ○ Retirar espigões (se necessário) com o alicate ○ Limpar a unhas, inclusive por baixo ○ Polir e dar brilho (normalmente a manicura de homem termina neste passo) ○ Aplicar creme e fazer massagem ○ Retirar o excesso de gordura da unha ○ Aplicar a base ○ Aplicar o verniz ○ Aplicar o brilho

~ 140 ~


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9.4.

Unhas de gel

Tivemos tambĂŠm algumas aulas de unhas de gel

~ 141 ~


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~ 142 ~


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9.5.

Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Manicura

IDENTIFICAÇÃO Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil

HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional Tensão arterial

Qual? Hipertensão

Hipotensão

~ 143 ~

Normal

M


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ANTECEDENTES PESSOAIS Sim Não Doenças actuais

Quais?

ESTÉTICA DA UNHA

Com que frequência usa serviços de manicura Sim

Não

Retira o eponíquio (cutícula) Durabilidade médio do verniz Formato de preferência Redondo

Quadrado

Tonalidade de preferência

Clara

Escura

Oval

ALTERAÇÕES UNGUEAIS Sim

Não

Tem algum tipo de onicomicose Usa algum medicamento para a onicomicose Tem algum tipo de alergia Tem diabetes Onicocriptose (unha encravada)

Onicofagia (roer as unhas)

OBSERVAÇÕES GERAIS Descamação da lâmina ungueal

Estrias na lâmina ungueal

~ 144 ~

Bicudo


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Descolamento da lâmina ungueal

Manchas na lâmina ungueal

OBSERVAÇÕES/CONSELHOS

TERMO DE RESPONSABILIDADE As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional

~ 145 ~


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~ 146 ~


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10.

Técnicas de Pedicura

O módulo de Técnicas de Pedicura foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos ensinar o tudo o que necessário para fazer um serviço de pedicura. Essa aprendizagem passou por aprender uma sequência de passos que devemos seguir para que consigamos realizar uma boa pedicura às clientes, que inclui aplicação correcta do verniz, retirar calosidades, etc.

10.1

Material Necessário

○ Higienizante ○ Acetona ou removedor de verniz ○ Algodões ○ Cubo de polir ○ Lima ~ 147 ~


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○ Escova ○ Alicate e caixa (exclusivo para os pés) ○ Queratolítico de cutículas ○ Base, vernizes e finalizante ○ Queratolítico de calosidades ○ Lixa titânica ○ Creme de pés

10.2

Trabalhos de aula

~ 148 ~


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10.3

Sequência da pedicura

○ Preparar todos os materiais necessários ○ Recepção e instalação da cliente, análise da pé e preenchimento da ficha de cliente ○ Colocar luvas ○ Higienizar os pés da cliente ○ Remover o verniz ○ Cortas as unhas (se necessário) ○ Limar as unhas (colocar máscara) ○ Aplicar o queratolítico de cutículas e de calosidades e deixar actuar ○ Repetir os passos anteriores no pé direito ○ Repelir as cutículas com o pau de laranjeira ○ Retirar espigões (se necessário) com o alicate ○ Limpar a unhas, inclusive por baixo ○ Polir e dar brilho ○ Retirar o excesso de calosidade com a lixa titânica ○ Limpar os pés com luva turca ○ Aplicar creme e fazer massagem ○ Retirar o excesso de gordura da unha ○ Aplicar a base ○ Aplicar o verniz ○ Aplicar o brilho

~ 149 ~


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10.4. Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Pedicura IDENTIFICAÇÃO

Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional

Qual?

Intervenções cirúrgicas

~ 150 ~

M


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Problemas dermatológicos Herpes Outros

Psoríase

Eczema

Pitiríase Vesicular

HÁBITOS DE VIDA Sim

Não

Pratica actividade física Tipo de vida quotidiana

Sedentária

Ativa

Muito ativa

Alimentação saudável Números de refeições diárias Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Café

Cafés/Dia

Horas de sono

menos de 8h

8h

CUIDADOS COM OS PÉS Sim

Não

Hidratação Exfoliação Tratamentos

ANOMALIAS UNGUEAIS

~ 151 ~

mais de 8h

Vitiligo


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Onicocriptose

Onicomicose

Espessamento

Estriação transversal

Perioníquia

Onicogrifose

Descolamento do bordo livre Estriação longitudinal

Onicólise

Eczema por verniz

DEFORMAÇÕES CONGÉNITAS DOS PÉS Pé boto

Pé cavo

Pé plano

DEFORMAÇÕES CONGÉNITAS DOS DEDOS

Dedos sobrepostos Dedos bífidos

Dedos recurvados Sindactilia

Dedos em martelo

Polidactilia

Joanete

PATOLOGIAS MAIS FREQUENTES

Calosidades

Verrugas plantares

Alterações biomecânicas Pé diabético

Deformações digitais

Pé de atleta

Neuropatia Angiopatia Infecção

OBSERVAÇÕES

TERMO DE RESPONSABILIDADE

~ 152 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional Data

~ 153 ~

/

/


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 154 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

11. Ergonomia, Higiene e Segurança O módulo de Ergonomia, Higiene e Segurança foi leccionado pelo Engenheiro José Casteleiro, com o objectivo de ensinar princípios básicos de ergonomia, higiene e segurança que devemos praticar durante a nossa profissão.

11.1

Saúde no trabalho

A saúde no trabalho é a actividade que tem como finalidade fomentar e manter o nível mais elevado de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as profissões.

11.1.1. Factores de risco A saúde no trabalho depende de um equilíbrio entre a capacidade do ser humano e os constrangimentos de vida, ambientais e profissionais.

Factores de risco, podem ser: ○ Físicos – temperatura, humidade, ventilação, ruído ○ Mecânicos – cortes, projecções ○ Químicos – substâncias perigosas, agentes cancerígenas ○ Biológicos – bactérias, vírus ○ Ergonómicos – posturas de trabalho, movimentos repetitivos ○ Psicossociais – comunicação, autonomia, relações entre indivíduos.

~ 155 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

11.1.2. Doenças profissionais A doença profissional decorre de uma alteração bastante definitiva do estado de saúde, provocada por um agente ou processo específico. Uma doença é profissional se constitui consequência directa da exposição mais ou menos prolongada a um risco físico, químico ou biológico que existe no momento do exercício da profissão ou resulta das condições em que é exercida a actividade profissional.

Lista de doenças profissionais: A lista de doenças profissionais classifica as doenças de acordo com as seguintes categorias: Doenças provocadas por agentes químicos Doenças do aparelho respiratório Doenças cutâneas Doenças causadas por agentes físicos Doenças infecciosas e parasitárias Tumores Manifestações alérgicas e mucosas ~ 156 ~


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11.2. Segurança no trabalho O conceito de segurança está muito relacionado com prevenção. A segurança no trabalho consiste num conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes. O objectivo é a identificação e o controlo dos riscos associados ao local de trabalho.

11.2.1. Riscos associados à electricidade Os riscos em relação à electricidade podem ser de dois tipos: Para o homem – electrocussão e queimadura Para o homem e ambiente – incêndio e explosão.

11.2.2. Factores de risco ○ Interruptores eléctricos ○ Instalações eléctricas ○ Ferramentas eléctricas portáteis

11.2.3. Medidas de prevenção Protecção dos invólucros dos aparelhos ou outros componentes das instalações eléctricas contra corrosão, acções mecânicas ou penetração de líquidos Formação e informação sobre riscos de contacto com electricidade Verificação do estado de conservação dos isolamentos.

~ 157 ~


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11.2.4. Sinalização de segurança A sinalização de segurança tem como objectivo chamar a atenção de uma forma rápida e inteligível para objectos e situações susceptíveis de provocar danos.

Consiste na sinalização relacionada com um objecto, uma actividade ou uma situação determinada, que fornece uma indicação ou prescrição relativa à segurança por intermédio de: ○ Uma placa e cor de segurança ○ Sinal luminoso ou acústico ○ Comunicação verbal ○ Sinais gestuais

11.3. Higiene no trabalho

A higiene no trabalho engloba um conjunto de metodologias não médicas necessárias à prevenção de doenças profissionais, tendo como principal campo de acção o controlo dos agentes físicos, químicos e biológicos presentes no local de trabalho.

~ 158 ~


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11.3.1. Factores de risco na área de estética ○ Manipulação de substâncias para efeitos de trabalho ○ Manipulação de substâncias para limpeza do local de trabalho ○ Troca de recipientes ○ Exposição a raios laser ○ Locais de trabalho com pouca luminosidade ○ Locais de trabalho com ventilação inadequada

11.3.2. Medidas preventivas ○ Utilização de métodos de trabalho adequados, nomeadamente disposições que assegurem a segurança durante o manuseamento e transporte de substâncias e preparações perigosas dos produtos. ○ Redução de agentes químicos e substâncias perigosas nos locais de trabalho.

11.3.3. Riscos de contaminação na área de estética A cliente pode ser portadora de germes patogénicos e pode saber mas não o dizer, pode ignorar o perigo de transmissão. Também a profissional pode ser causa de transmissão de germes.

~ 159 ~


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11.3.4. Modos de contaminação Contaminação directa

Contaminação indirecta

○ Uma cliente pode contaminar a profissional, pelo contacto da pele de uma lesão, de um instrumento ou através de superfície contaminada.

○ Se a profissional utilizar num cliente um instrumento contaminado por outro cliente. ○ A profissional não foi atingida, mas é directamente responsável pela transmissão de germes.

11.3.5. Meios de contaminação As mãos e a pele Os utensílios utilizados As superfícies O sangue ou outros líquidos biológicos

11.3.6. Medidas preventivas Assepsia Significa prevenção das enfermidades sépticas ou infecciosas, evitando, por meios higiénicos, a introdução de micróbios no organismo.

~ 160 ~


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A nível pessoal A profissional de estética deve, além dos cuidados de higiene básicos: ○ Manter as unhas curtas ○ Manter o cabelo preso ○ Não usar pulseiras, anéis, etc. ○ Usar vestuário adequado e sempre limpo ○ Lavar as mãos com frequência, antes e após tratamentos.

A nível de gabinete O gabinete é local onde se desenvolve a actividade profissional, pelo que deve: ○ Reunir condições higiénicas ○ Ser confortável e ampla ○ Com iluminação e ventilação adequadas ○ Deve ser limpa diariamente ○ Os cosméticos e outros produtos devem ser mantidos em local fresco e abrigado da luz solar.

~ 161 ~


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11.4. Ergonomia

Ergonomia pode traduzir-se como um conjunto de regras que regem o trabalho, ou seja, a disciplina que estuda o funcionamento do homem na sua actividade profissional.

11.4.1. Factores de risco Posturas de trabalho Para a profissional de estética, as posturas de trabalho assumem um papel muito importante na prevenção de doenças profissionais, uma vez que a profissional tem que efectuar um conjunto de gestos que implicam um número de significativo de posturas incómodas. Os riscos ergonómicos são bastante elevados nesta profissão uma vez que a má postura conduz a dores nas costas e lombalgias. Podem também surgir problemas de varizes, visto que a esteticista passa longos períodos de tempo em pé.

~ 162 ~


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11.4.2. Medidas de prevenção Para prevenir doenças profissionais futuras, devemos: ○ Manter o dorso direito ○ Procurar o equilíbrio ideal ○ Orientar os apoios (pés) no sentido do deslocamento a executar ○ Adaptação da marquesa

~ 163 ~


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~ 164 ~


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12. Técnicas de Depilação e Epilação O módulo de Depilação e Epilação foi-nos leccionado pela Formadora Sónia Silva, onde aprendemos a remover os pêlos correctamente das diferentes zonas do corpo, nomeadamente, sobrancelhas, buço, axilas, virilhas, pernas e pés. 12.1

Diferença entre depilação e epilação

No que toca a cuidados do corpo e de beleza, é comum ouvirmos a palavra depilação, usada para designar o ato de remover pelos indesejados. No entanto, existe uma outra palavra muito semelhante e que tem a mesma relação com este universo da beleza: epilação. Ambas são muito parecidas e, aparentemente, significam a mesma coisa. Mas isso não é verdade. Além da letra "D" inicial, o que distingue epilação de depilação é o processo como os pelos são removidos.

Na epilação

Na depilação

Os pêlos são removidos inteiros desde a raiz, incluindo as porções abaixo da pele, nomeadamente o bolbo piloso que é onde o pêlo é gerado.

Apenas a parte do pelo que fica à superfície da pele é removida, não existindo qualquer relação com as outras camadas da pele.

Ex: ceras, pinça.

Ex: lâmina, espumas.

~ 165 ~


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Assim sendo, uma pessoa que se submete a um processo de epilação verá os seus pelos crescer com menos rapidez do que acontece na depilação. Isto deve-se ao fato do pelo ser arrancado directamente da raiz e demorar tempo até um novo pelo ser novamente gerado.

12.2

Métodos de remoção dos pêlos

Existem 3 métodos:

Temporário

Progressivo

Definitivo

Todo o processo que Associa-se a um produto Tem como objectivo arranca a haste e o químico para retardar o destruir a papila do bolbo ou destrói a haste. crescimento do pêlo. pêlo e impedir o seu renascimento. Ex: cera, pinça, lâmina, Ex: ampolas, creme ou gel. espumas. Ex: fotodepilação

~ 166 ~


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12.2.1 Métodos Temporários

Lâmina

Como o pêlo é cortado rente à raiz, o Desvantagens crescimento é rápido e os pêlos ficam grossos.

Cuidados

Não utilizar o método em áreas com ferimentos ou pêlos encravados.

Epilação Mecânica

Creme Depilatório

É doloroso e O creme pode requer possibilitar o habilidade aparecimento para a de irritações aplicação. na pele devido a conter detergentes e adesivos. O uso As aplicações frequente devem ser pode causar feitas com pêlos intervalos de 2 encravados. semanas.

Pinça

Cera

É uma das técnicas mais dolorosas.

Maioritariam ente utilizada para modelar as sobrancelhas.

As ceras devem ser rejeitáveis para evitar infecções.

12.2.2 Método Progressivo

Eflornitina É utilizado na eliminação dos pêlos das faces das mulheres. O creme de eflornitina foi estudado apenas para casos em que existe um excesso de pêlos da região ao redor da boca e queixo. A eflornitina inibe a acção de uma enzima responsável pelo crescimento e divisão célula.

~ 167 ~


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12.2.3 Método Permanente Fotodepilação

A fotodepilação ou epilação a laser, tem como objectivo a eliminação do pêlo pela raiz , com uma transferência de energia suficientemente grande para destruir o folículo piloso e a papila dérmica.

12.3 Ceras 12.3.1 Cera Quente É composta por parafina, cera de abelha, etc. Deve ter uma temperatura os 37 e 40 graus. A cera é fundida no respectivo fundidor, aplicada em forma de placas e arranca-se a própria placa assim que endurecer. Normalmente, é usada nas zonas mais sensíveis, como é o caso do buço, axilas e virilhas.

~ 168 ~


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12.3.2 Cera Semi-Fria É composta por parafina, cera de abelha, resina, etc. Deve ter uma temperatura entre os 80 e 0s 90 graus. A cera é aplicada com uma espátula ou roll-on, com uma camada fina e é retirada com uma banda.

~ 169 ~


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12.3.3 Cera Fria A cera está acondicionada entre duas folhas de celofane. O modo de aplicação é aquecer com as mãos, separar as folhas e aplicar a folha com a cera sob a zona a epilar.

~ 170 ~


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12.4. Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

IDENTIFICAÇÃO Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil

HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional Tensão arterial

Qual? Hipertensão

Hipotensão

ANTECEDENTES PESSOAIS

~ 171 ~

Normal

M


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Sim Não Doenças actuais

Quais?

Sim Não Já fez algum procedimento estético

Qual? Quando?

Já fez algum tipo de cirurgia

Qual?

Está grávida A amamentar Alergia a alguma substância activa

Qual?

Problemas cardíacos Tem cicatrizes

Local

HÁBITOS DE VIDA

Sim

Não

Pratica actividade física Alimentação saudável Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Faz hidratação diária da pele Faz exfoliação?

De quanto em quanto tempo

Cuidados cosmetológicos

Quais?

Horas de sono

menos de 8h

Temperatura da água do banho

fria

~ 172 ~

8h tépida

mais de 8h quente


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ANÁLISE CIRCULATÓRIA Sim

Não

Tem varizes Tem derrames Tem edemas

Que tipo?

Tem síndrome de perna cansada

ANÁLISE DO PÊLO Sim

Não

Já se submeteu a alguma tipo de depilação

Qual?

Quando fez a depilação, teve alguma reacção alérgica Como é que a pele reagiu face à reacção alérgica Vermelhidão

Coceira

Inchaço

Sim

Outros

Não

Tem pêlos encravados Presença de hirsutismo

Onde?

Presença de hipertricose Tem foliculite

Existe alguma pergunta que não foi feita e que gostaria de relatar?

~ 173 ~


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TIPO DE PÊLO Lanugo acelerado

Pêlo terminal

MÉTODO DE EPILAÇÃO Pinça

Cera Q.

Cera SF.

OBSERVAÇÕES/CONSELHOS

TERMO DE RESPONSABILIDADE As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional Data

~ 174 ~

/

/


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~ 175 ~


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13.

Manutenção de Equipamentos

O módulo de Manutenção de Equipamentos foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos ensinar como manter os aparelhos utilizados em estética em boas condições.

○ Todos os equipamentos que são usados em saúde, seja em hospitais ou em clinicas de estética, recebem a mesma classificação de equipamentos. ○ Eles precisam de passar pela manutenção preventiva e calibração regularmente. ○ Para que o equipamento de estética trabalhe eficazmente, é necessário fazer uma manutenção periódica. ○ Em equipamentos de cavitação, rádio-frequência e de pressoterapia a manutenção é quase inexistente. ○ A limpeza dos aparelhos deve também ser frequente, para se evitar acumulação de resíduo

~ 176 ~


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~ 177 ~


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14.

Língua Francesa

O módulo de Língua Francesa foi leccionado pela formadora Carla, com o objectivo de ensinar francês técnico, útil para a nossa profissão. Aprendemos vocabulário importante, a fazer a descrição física de uma pessoa e a nossa, e traduzimos textos relacionados com cosméticos.

14.1. La France (A França) La langue: Le Français - (A língua: O francês) L’hynne national: Le Marseillaise - (O hino nacional: A Marselhesa) La population: 67 million - (A população: 67 milhões) Le couleurs du dropeau: bleu, blanc et rouge - (As cores da bandeira: azul, branco e vermelho) Le Président de la Republique: M. François Hollande - (O Presidente da República: Sr. François Hollande) Entreprises/Marques: L’Oreal, Lâncome, Jumbo, Leroy Merlin, FNAC (Empresas/Marcas francesas)

14.2. Gramática Présentation Personnelle (Apresentação Pessoal) Non: Je m’appelle Joana. Âge: J’ai 21 ans. Lieu de Résidence: J’habite à la Lisbon. ~ 178 ~


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Travaile: Je suis Esthéticienne.

14.2.1. Verbos Regulares

Je habite

Écouter

Tu habites

Habiter

Il habite

Regarder

Nous habitons

S’appeller

Vous habitez Ils habitent

14.2.2. Verbos Irregulares

Être (Ser/Estar)

Avoir (Ter)

Aller (Ir)

Je suis

J’ai

Je vais

Tu es

Tu as

Tu vas

Il est

Il a

Il va

Nous sommes

Nous avons

Nous allez

Vous êtes

Vous avez

Vous allez

Ils sont

Ils ont

Ils vont

14.2.3. Possessivos Ma – Ta – Sa

Minha – Tua – Sua

Mon – Ton – Son

Meu – Teu – Seu

Mes – Tes – Ses

Minhas – Tuas – Suas ~ 179 ~


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14.2.4. Le féminin et el masculin

La (a) Le (o)

Determinante Artigo Definido

Les (os/as)

Une (uma) Un (um)

Determinante Artigo Indefinido

Des (uns/umas)

14.3. Les parties du corps (As partes do corpo)

● A cabeça – La tête

● As ancas – Le hanche

● O pescoço – Le cou

● As nádegas – Le fesses

● O cabelo – Le cheveaux

● As pernas – Les jambés

● Os ombros – Les épaules

● O joelho – Le genou

● Os braços – Les bras

● O tornozelo – Le cheville

● As mãos – Les mains

● O pé – Le pied

● O cotovelo – Le coude

● Os dedos dos pés – Les orteils

● O peito – La poitrine

● Os dedos das mãos – Les doights

● Os seios – Les seins ● A barriga – Le ventre

● As costas – Le dos ● A coxa – La cuise ~ 180 ~


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14.4. Le visage (O rosto)

● A testa – Le front ● As orelhas – Les oreilles ● As sobrancelhas – Les sourcils ● As pestanas – Les cils ● Os olhos – Les yeux ● O nariz – Le nez ● As maçãs do rosto – Les joues ● A boca – Le bouche ● Os lábios – Les lévres ● A língua – La langue ● Os dentes – Les dents ● O queixo – Le menton ● A pele – La peau

~ 181 ~


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14.5. La description physique ● La taille (a altura) (Ele é) Il est petit (pequeno) grand (grande) de taile moyenne (de estatura média)

(Ela é) Elle est petite (pequena) grande (grande) de taile moyenne (de estatura média)

● La corpullense (a corpulência) (Ele é) Il est maigre (magro) mince (nem magro, nem gordo) rond (redondo) gros (gordo)

(Ela é) Elle est maigre (magra) mince (nem magra, nem gorda) ronde (redonda) grose (gorda)

~ 182 ~


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● L’aspect général (O aspecto geral) (Ele é) Il est blond (loiro) brun (moreno) roux (ruivo) noir (preto)

(Ela é) Elle est blonde (loira) brune (morena) rousse (ruiva) noire (preta)

● Les cheveux La longueur (o comprimento) Le cheveux sont courts (curtos) moyens (médios) longs (longos)

● La texture (a textura) Les cheveux sont raids (muito liso) lisses (lisos) ondulés (ondulados) bouclés (encaracolados) ~ 183 ~


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● La couler (a cor) Les cheveux sont blonds (loiros) chatains (castanhos claro) bruns (castanhos) roux (ruivos) noirs (pretos)

14.6. A minha descrição Je suis petite, mince et brune. Mes cheveux sont courts, bouclés et bruns. Mes yeux sont marron. Je suis sympathique, calme, gentile, généreuse et pessimiste.

~ 184 ~


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~ 185 ~


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15.

Elementos Básicos do Desenho

O módulo de Elementos Básicos do Desenho foi-nos leccionado pela Formadora Paula Mendanha. Este módulo destina-se a ser um suporte para o módulo de maquilhagem, pelo que aprendemos a desenhar correctamente o rosto, nomeadamente, os olhos, o nariz, a boca.

15.1. Trabalhos de aula Desenvolvemos inicialmente trabalhos em aula teórica.

Começámos pelos olhos…

~ 186 ~


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E depois, passo a passo, formรกmos um rosto.

~ 187 ~


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~ 188 ~


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16.

Recepção e Instalação do cliente

O módulo de Recepção e instalação do cliente foi leccionado pela formadora Sónia Silva, com o objectivo de ensinar como recepcionar a cliente e como a receber no nosso gabiente. A recepção e instalação do cliente é o cartão-de-visita em qualquer empresa, mais ainda numa área onde o contacto com o cliente é imprescindível. O primeiro contacto desempenha um papel fundamental no atendimento das necessidades do cliente, na fidelização e satisfação desse cliente.

16.1. Preparação da sala de tratamento

16.1.1.

Ambiente

Antes de iniciar os atendimentos do dia, a sala deve estar perfeitamente limpa e higienizada. Um aroma delicado pode envolver todo o ambiente. Música ambiente suave, um roupão felpudo para acolher o cliente e muito silêncio. Tudo deve convidar ao relaxamento - que é a palavra-chave. A pessoa que procura tratamentos de beleza, entra num mundo onde os sentidos como tacto, olfato e audição são importantes para que se tenha um estado de relaxamento profundo.

16.1.2.

Marquesa

Deve ser confortável e na altura indicada para que a esteticista trabalhe também confortavelmente. O lençol e as toalhas devem estar limpos e perfumados suavemente e bem macias.

~ 189 ~


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16.1.3.

Cosméticos

Os cosméticos a usar, devem estar dispostos sobre a mesa ou um balcão auxiliar, assim como todo o material complementar necessário (algodão, gases, etc.).

16.1.4.

Cuidados pessoais

Para que possamos passar uma imagem de credibilidade, profissionalismo e confiabilidade devemos estar atentas à nossa imagem pessoal. As mãos devem estar limpas, com unhas curtas e tratadas. O cabelo, se for comprido, deve estar preso, e sempre limpo. A pele deve ser cuidada, saudável e bem hidratada. Usar roupas adequadas e confortáveis que permitam movimento, sempre de cor clara, preferencialmente o branco.

~ 190 ~


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16.1.5.

Receber o cliente

O cliente, geralmente, fará uma marcação para o tratamento pretendido. Quando o cliente vem ao nosso espaço pela primeira vez, é necessário preencher a ficha de cliente com sua qualificação (nome, endereço, telefone, profissão, data de nascimento, morada) e fazer a ficha de avaliação facial e corporal. É importante a simpatia, a recetividade e a habilidade para ouvir. Boa educação e um sorriso fazem toda a diferença.

16.1.6.

Instalação do cliente

Se for a primeira vez que visita o nosso espaço, devemos guiar o cliente até à sala de tratamento e apresentar-lhe o espaço, visto ser um sitio novo para ele. Na sala de tratamentos, ajudar o cliente a tirar o roupão e a deitar-se confortavelmente na marquesa é importante. Perguntar sempre se está bem ou se está confortável e se precisa de alguma coisa (mais uma toalha, mudar a temperatura do ar condicionado). No fim do tratamento, saber se se sente bem e até a aconselhar que se levante devagar para não ter tonturas. Podemos também oferecer um pouco de água, um chá ou qualquer coisa para comer.

~ 191 ~


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~ 192 ~


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17.

Técnicas Faciais

O módulo de Técnicas faciais foi-nos leccionado pela Formadora Paula Mendanha com o objectivo de no ensinar a executar um tratamento de rosto. Aprendemos todo um processo de como fazer um tratamento base de rosto, com a respectiva ordem de tarefas e também uma sequência de massagem de rosto.

17.1

Tratamento de rosto

17.1.1. Tratamento base Um tratamento de rosto base, é aquele que tem como fim a reposição dos níveis de hidratação e nutrição da pele, ou seja, satisfazer as necessidades básicas da mesma. Ao tratamento base, pode ser associado um processo de extracção, que consiste na remoção de comedons – limpeza de pele.

17.1.2. Tratamento específico Um tratamento especifico é aquele cujo objectivo é direccionado para um problema em particular, no qual se trabalha a origem do mesmo, no

~ 193 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

sentido de eliminá-lo ou travá-lo.

17.2. Tipos de tratamento

○ Tratamento Reafirmantes Devolve à pele elasticidade e firmeza

○ Tratamentos Oxigenantes Ajuda a oxigenar, a impedir a acumulação de toxinas nos tecidos de modo a que estas não agravem o envelhecimento da pele.

○ Tratamentos Desintoxicante Ajuda a libertar toxinas na pele para uma melhor oxigenação, por exemplo, dos fumadores.

○ Tratamentos Hidratantes Equilibra o nível de água da pele.

○ Tratamentos Nutritivo Devolve à pele os nutrientes que nela faltam, dando-lhe assim um equilíbrio nutricional.

○ Tratamentos Desensibilizantes Para peles sensíveis, com couperose ou rosácea, ajuda a acalmar a vermelhidão. ~ 194 ~


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17.3. Processo

Um tratamento de rosto base, tem a seguinte ordem: ○ Desmaquilhagem – com o auxílio de produtos de limpeza adequados, remover as impurezas à superfície da pele e a maquilhagem. ○ Análise da pele – o preenchimento da ficha de cliente e a observação da pele da cliente, determina o tipo de tratamento a executar. ○ Peeling – remove as céluas queratinizadas à superfície da pele ○ Vapor de ozono – o vapor permite a dilatação dos poros, facilitando a extracção e o ozono tem um efeito bactericida. ○ Extração – Liberta a pele de comedons e outras impurezas ○ Alta-frequencia – acalma e desinfecta a pele após a extracção. ○ Comsmético – Aplicação de princípios activos na pele da cliente, consoante o que esta necessita ○ Máscara – faz um efeito oclusivo, potencia o tratamento ○ Massagem* - Para um maior relaxamento da cliente, o que irá ajudar nos bons resultados do tratamento. ○ Creme final

*No caso da máscara ser de argila, a massagem vem antes da máscara.

~ 195 ~


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17.3.1. Passos das desmaquilhagem

Material necessário ○ 1 disco de algodão e 1 kleenex (lábios) ○ 1 disco de algodão em meias luas + 2 algodões (olhos) ○ 1 kleenex para o rosto ○ 2 discos de algodão grandes ○ 1 copela grande com água ○ 3 copelas pequenas: Uma com 4 discos de algodão (lábios + olhos) humedecido em desmaquilhante Uma com 2 discos de algodão humedecido em tónico Uma com leite de limpeza

○ 1º Iniciar com a assepsia das mãos ○ 2º Colocar as duas meias luas por baixo dos olhos ○ 3º Desmaquilhagem dos lábios - Mão esquerda estira lado esquerdo do lábio - Mão direita, com pequenos toques, da comissura labial até ao meio (6x) - Vira o algodão - Troca as mãos (mão direita estira lado direito) e repete do outro lado (6x) - Mão esquerda estira o lado esquerdo do lábio e mão direita passa o algodão pelo lábio dum lado ao outro - Passar o kleenex, com pequenos toques, dum lado ao outro do lábio

~ 196 ~


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○ 4º Desmaquilhagem dos olhos - Mão esquerda estira lado direito do rosto - Mão esquerda estira o supraciliar - Mão direita limpa 3x a pálpebra fixa (de dentro para fora) - Vira o algodão - Limpa 3x a pálpebra móvel (de dentro para fora) - Mão esquerda sai da zona supraciliar - Passa para a meia-lua (dedo indicador no canto interno e polegar no canto externo) - Mão direita desmaquilha as pestanas, com passagens para baixo - Amachucar o algodão na mão direita - Mão esquerda: o dedo indicador passa para onde estava o polegar - Mão direita empurra o algodão até ao canto interno - Mão esquerda limpa a zona da meia lua, do canto interno para o externo (3x) - O mesmo no olho contrário, trocando as mãos

○ 5º Aplicação do leite de limpeza - Retirar da copela, com o polegar, o leite de limpeza para a mão - Aquecer o produto nas mãos e espalhar pelo pescoço e rosto - 6x cutâneos do pescoço, verticalmente, alternando as mãos - 6x contornar a borla do mento, alternando os polegares - 3x orbicular dos lábios, com os polegares ao mesmo tempo - 3x asa do nariz, com os polegares ao mesmo tempo - 3x movimento de passagem (triangular dos lábios, elevadores da asa do nariz e piramidal) - 3x polegares no piramidal e abre a mão pelo: Superior – Orbicular dos olhos ~ 197 ~


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Médio – Mitiforme Inferior – Oval do rosto - Retirar o leite de limpeza com dois discos de algodão grandes molhados em água - Movimento de passagem + polegares no piramidal e abre a mão pelo: Superior – Orbicular dos olhos Médio – Mitiforme Inferior – Oval do rosto

○ 6º Aplicação do tónico - Com os dois discos de algodão humedecidos em tónico - 6x cutâneos do pescoço - 3x movimento de passagem - 3x polegares no piramidal e abre a mão pelo: Superior – Orbicular dos olhos Médio – Mitiforme Inferior – Oval do rosto

○ 7º Secar o rosto com um kleenex

~ 198 ~


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17.4. Ficha de cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Rosto IDENTIFICAÇÃO

Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional

Qual?

Intervenções cirúrgicas Doenças passadas Doenças actuais Medicação habitual

~ 199 ~

M


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Estado da cliente Tensão arterial

Ansiedade

Stress

Hipertensão

Problemas dermatológicos Herpes Outros

Medo

Nervos

Hipotensão

Psoríase

Eczema

Calma

Normal Pitiríase Vesicular

HÁBITOS DE VIDA Sim

Não

Pratica actividade física Tipo de vida quotidiana

Sedentária

Ativa

Muito ativa

Alimentação saudável Números de refeições diárias Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Café

Cafés/Dia

Horas de sono

menos de 8h

8h

EXPOSIÇÃO SOLAR Época do ano Horário mais frequente Usa protector solar Corpo

FPS

Solário Nº de sessões/semana

Sim Rosto Sim

Não

Estação do ano

FPS Não Estação do ano

HIGIENE PESSOAL

~ 200 ~

mais de 8h

Vitiligo


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Temperatura da água do banho Utilização de cosméticos Tratamentos

fria

Sim

Em casa

tépida

Não

quente

Faciais

Corporais

Em cabine

Cuidados

(massagem, manicure…)

CARACTERÍSTICAS DA PELE Tipo de pele

Normal

Estado da pele

Desidratada

Reactiva

Seca

Alipídica

Oleosa Muito desidratada

Asfixiada

Mista

Intoxicada

Sensível

Desvitalizada

Outros Espessura da pele

Fina

Problemas circulatórios

Telangiectasias

Eritrose

Normal

Espessa Couperose

Rosácea

Eritema

Outros

Lesões da pele

Miliuns

Seborreia

Nódulos quisticos

Acne

Comedons

Pápulas

Verrugas

Pústulas Quelóide

Herpes Xantoma

Simples Inflamatório Infeccioso

Outros

Alterações cromáticas da pele Lentigo Solar Carcinoma Causas

Rugas

Aranha vascular Cloasma

Efélides Hemagioma

Melasma

Exposição solar

Mestruação

Nevos

Orbicular (olhos)

Impinges

Melanoma

Basilioma

Outras

Senescência

Disturbios hormonais

Máculas

Medicamentos

Gravidez

Outras

Nesogenianas

Peribocais

Frontais

DIAGNÓSTICO: ASPECTOS GERAIS DA PELE

~ 201 ~


PROTOCOLO: Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

PLANO DE TRATAMENTO

Gabinete →

Manutenção em gabinete →

Tratamento em casa Dia →

Noite →

Manutenção em casa →

Cosmetologia aplicada (princípios activos) →

OBSERVAÇÕES

TERMO DE RESPONSABILIDADE

As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional

~ 202 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 203 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

18.

Técnicas de Maquilhagem

O módulo de Técnicas de Maquilhagem foi-nos leccionado pela Formadora Paula Mendanha e aprendemos técnicas de maquilhagem que nos permitem fazer uma maquilhagem de dia, de noite, de noiva e de cocktail ou final de tarde. Fizemos também maquilhagem de fantasia. Aprendemos técnicas para maquilhar correctamente olhos e lábios de formatos diferentes, como fazer uma correcção de rosto adequada às diferentes formas de rosto e que tipo de maquilhagem usar em casa tipo de cliente, dependendo da idade, problemas de pele, etc.

18.1. Maquilhagem de dia

~ 204 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.2. Maquilhagem de Noiva

~ 205 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.3. Maquilhagem de Cocktail

~ 206 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.4. Maquilhagem de Noite

~ 207 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.5. Maquilhagem de Fantasia

~ 208 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

E com a turma L73 e L75

~ 209 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.6. Fases da Maquilhagem

~ 210 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

Bancada de trabalho

~ 211 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

18.7. Trabalho teรณrico

~ 212 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 213 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 214 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 215 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

18.8. Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Maquilhagem IDENTIFICAÇÃO

Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel

Telefone

Peso Filhos

Profissão

Altura Sim

Não

Quantos?

Estado Civil HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional

Qual?

Intervenções cirúrgicas

~ 216 ~

M


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Problemas dermatológicos Herpes Outros

Psoríase

Eczema

Pitiríase Vesicular

Vitiligo

HÁBITOS DE VIDA Sim

Não

Pratica actividade física Tipo de vida quotidiana

Sedentária

Ativa

Muito ativa

Alimentação saudável Números de refeições diárias Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Café

Cafés/Dia

Horas de sono

menos de 8h

8h

mais de 8h

EXPOSIÇÃO SOLAR Época do ano Horário mais frequente Usa protector solar Corpo

FPS

Solário

Sim Rosto Sim

Não

Estação do ano

FPS Não

Nº de sessões/semana

Estação do ano

CARACTERÍSTICAS DA PELE Cuidados diários do rosto Leite de limpeza

Tónico

~ 217 ~

Creme

Protector solar


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Tipo de pele

Normal

Estado da pele

Desidratada

Reactiva

Seca

Alipídica

Oleosa Muito desidratada

Asfixiada

Mista

Intoxicada

Sensível

Desvitalizada

Outros Espessura da pele

Fina

Problemas circulatórios

Telangiectasias

Eritrose

Normal

Espessa Couperose

Rosácea

Eritema

Outros

Lesões da pele

Miliuns

Seborreia

Nódulos quisticos

Acne

Comedons

Pápulas

Verrugas

Pústulas Quelóide

Herpes Xantoma

Simples Inflamatório Infeccioso

Alterações cromáticas da pele Lentigo Solar Carcinoma Causas

Rugas

Nevos

Aranha vascular Cloasma

Exposição solar

Mestruação

Outros Máculas

Hemagioma

Melasma

Melanoma

Impinges Basilioma

Outras

Senescência

Disturbios hormonais

Orbicular (olhos)

Efélides

Medicamentos

Gravidez

Outras

Nesogenianas

Peribocais

Tom de pele

USO DE ÓCULOS

~ 218 ~

Frontais


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Hipermetrofia

Miopia

Estigmatismo

CORREÇÕES

Diferenças do plano horizontal

Sim

Não

Diferenças do plano vertical

Sim

Não

Forma do rosto Triangular

Oval

Redondo

Comprido

Quadrado

Diamante

Triangular invertido

Correção do rosto Correção das pestanas Correção das sobrancelhas

OLHOS Salientes Alongados

Descaídos Arredondados

Encovados

Separados

Levantados

Juntos

Amêndoa

Rebaixados

Correções

NARIZ Arrebitado

Grego

Adunco

Arqueado

Achatado

Alargado

Correções

LÁBIOS Boca caída Próximos do nariz

Boca grande

Finos

Grossos

Separados do nariz

Correções MAQUILHAGEM

~ 219 ~

Desiguais

Horizontais


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Dia

Noite

3ª idade

Fantasia

Teatro

Fotografia

Cores

Festa

Televisão

Noiva

Final de tarde

Cinema

Espetáculo

Cocktail Passerelle

P/B COSMÉTICOS A UTILIZAR

Cor da roupa/Acessórios Cor do cabelo

Cor dos olhos

Creme Correção de olheiras Base

Cor

Solto

Sim

Não Tipo

Compacto

Stick

Creme

Fluida

Compacta

Meteoritos

Cor das sombras Cor do blush Cor do rimel Lábios

Lápis

Cor do eye-liner Alongamento

Volume

Cor do lápis à prova de água

Batom

OBSERVAÇÕES

TERMO DE RESPONSABILIDADE

As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional Data

~ 220 ~

/

/


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 221 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

19.

Fisisostética - Massagem

O módulo de Fisiostética - Massagem foi leccionado pela formadora Sónia Silva, com o objectivo de aprendemos a parte teórica que diz respeito à massagem: os efeitos da massagem, as suas acções fisiológicas e contraindicações.

19.1. Origem da massagem Massagem é um grupo de manobras sistemáticas dos tecidos corporais que são melhor executadas com as mãos, influindo na pele, músculos, circulação sanguínea e linfática e sistema nervoso, originando equilíbrio físico e mental. As primeiras referências escritas procedem do Oriente, onde a massagem se praticava em épocas anteriores ao nascimento de Cristo. Assim, temos os manuscritos de Tao-Che na China (3000 a.c.) que podemos considerar como o primeiro tratado de quinesiterapia. A massagem ao longo das épocas tornou-se um tratamento médico de doenças como pós-traumáticos, edemas ou cicatrizes fibrosas. Começou também a ser utilizada para tratamentos de beleza, relaxamento, bem-estar, resumindo, para melhorar a qualidade de vida.

~ 222 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

19.2. Efeitos da massagem

A massagem pode estimular e relaxar corpo e mente. A prática regular e contínua de qualquer forma de massagem pode fortalecer o corpo, além de ajudar a prevenir vários problemas que podem ocorrer devido ao excesso de tensão e a alguma fraqueza da nossa estrutura corporal.

No sistema nervoso A massagem pode estimular ou acalmar o sistema nervoso e ajuda a diminuir o cansaço. Milhões de terminações nervosas percorrem o corpo, controlando grande parte do seu funcionamento. Essas terminações nervosas podem ser estimuladas ou acalmadas, consoante a profundidade dos movimentos de massagem usados.

Na pele A pele melhora com as técnicas de massagem, pois as mesmas favorecem a circulação sanguínea, elevam a quantidade de nutriente distribuída para as células, e fazem com que se torne hidratada, elástica e jovem. ~ 223 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Os poros da pele ganham permeabilidade, ou seja, aumentam a sua capacidade selectiva, que impede a infiltração de determinadas substâncias. Os diversos tipos de massagens também facilitam a descamação das células mortas, reduzem a hipersensibilidade e podem melhorar as cicatrizes. Na circulação sanguínea A massagem atua sobre as veias superficiais, artérias e capilares linfáticos como o ato de comprimir um tubo plástico com a finalidade de movimentar o seu conteúdo interno. Esta actividade directa e localizada faz com que o sangue se movimente com maior facilidade pelo corpo, promove a distribuição de nutrientes, elimina a inflamação, e aumenta alguns componentes sanguíneos como as hemácias. Na circulação linfática Os gânglios linfáticos atuam como filtros em nosso corpo. Eles impedem que ocorra uma invasão por microorganismos aumentando a atracção de linfócitos e macrófagos para impedir a sua passagem e disseminação. Esta actividade costuma dar origem às ínguas, por isso dizemos que seu surgimento indica alguma inflamação. Mas para que os gânglios linfáticos funcionem perfeitamente é necessário que haja uma boa circulação sanguínea. ~ 224 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Nos músculos Com uma massagem regular, as luxações e os entorses curam-se com maior rapidez, ao mesmo tempo que as caibras nas pernas e os músculos rígidos podem melhorar muito.

19.3. Acção fisiológica da massagem

A resposta do organismo à massagem depende: ○ Da sensibilidade cutânea do individuo ○ Do número e duração da sessão ○ Da região sobre a qual se aplica a massagem ○ Na intensidade e ritmo das manobras ○ Do ambiente envolvente

~ 225 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Os efeitos sobre o organismo, dividem-se em efeitos directos (mecânicos) e indirectos (reflexos).

Efeitos directos

Efeitos Indirectos

Destaca as células mortas e os restos das secreções cutâneas, deixando a pele limpa Flexibiliza a pele e combate a sua atrofia, sendo um adjuvante no tratamento da obesidade, bem como para evitar tecidos flácidos.

Relaxa as fibras sensitivas produzindo sensações de prazer ou relaxamento Tem efeito analgésico Redução de tensão mental e muscular

Melhor função respiratória da pele Facilita o fluxo de sangue e linfa, melhorando o retorno venoso e a drenagem linfática Tem acção de descontracção sobre os músculos ajudando a eliminar ácido láctico. Liberta aderências dos tecidos e diminui a fibrose das cicatrizes.

~ 226 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

19.4. Indicações estéticas

A massagem está indicada para quem deseja: ○ Tonificar a pele, aumentando a firmeza ○ Melhorar a circulação sanguínea para diminuir o edema ○ Potenciar os tratamentos de celulite, devido à massagem reduzir os infiltrados e as fibroses ○ Libertar as aderências e melhorar as cicatrizes e estrias ○ Reequilibrar as secreções: a acne, na seborreia a as alterações de sudação ○ Relaxar a contracção muscular ○ Fortalecer os músculos debilitados ○ Relaxar geralmente nos estados de tensão, insónia, nervosismo e ansiedade ○ Melhorar a obstipação.

19.5. Contra indicações Absolutas

Relativas

Varizes nodosas e hemorragias Tumores benignos e malignos Alterações na pele) Doenças de pele) Infecções gerais Estados febris Fracturas

Gravidez Insuficiência hepática Problemas de tensão arterial Período digestivo

~ 227 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 228 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

20.

Fisiostética - Electrologia

O módulo de Electrologia foi leccionado pela formadora Paula Mendanha, com o objectivo de nos dar a conhecer as várias correntes eléctricas que utilizamos através dos aparelhos, para que servem, bem como para quem é e não é indicada. Este módulo foi a parte inicial de electrologia, onde foi dada a parte teórica da matéria.

20.1. Corrente Eléctrica A corrente eléctrica é o fluxo "ordenado" de partículas portadoras de carga eléctrica, ou também, é o deslocamento de cargas dentro de um condutor, quando existe uma diferença de potencial eléctrico entre as extremidades.

~ 229 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

20.2. Contra Indicações Gerais As contra indicações gerais da corrente eléctrica são: Relativas

Absolutas

○ Sensibilidade térmica (dor) ○ Erupções cutâneas ○ Pústulas ○ Pele infectada ○ Próteses metálicas ○ DIU

○ Epilepsia ○ Pacemaker ○ Bypass ○ Neoplasias ○ Gravidez ○ Estados febris ○ Hipo/Hipertensão

20.3. Tipos de corrente A corrente pode ser:

Corrente Contínua

Corrente Alterna ou Variável

É directa, monofásica e constante.

Uma corrente cuja magnitude e direcção variável.

Correntes Contínuas são:

Correntes Variáveis são:

○ Galvânica ○ Ionização ○ Iontoforese ○ Desincrustação

○ Farádica ○ Alterna ○ Combinada

20.3.1. Correntes Contínua ~ 230 ~

Corrente Motora É estável para pôr os equipamentos a funcionar. Correntes motoras são: ○ Pressoterapia ○ Vapor ○ Ultra-som ○ Lupa


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

○ Corrente Galvânica É uma corrente com acção electrolítica. Esta técnica utiliza somente as substâncias activas da água, utilizando os seus minerais e oligoelementos.

○ Ionização Como a gordura não se dissolve em água, não há dissolução, não há iões. Não havendo iões, não há ionização. São introduzidas substâncias ionizáveis (polares) na pele, seja água ou cosméticos, a natureza da substância ionizável +é sempre de consistência aquosa (O/A). É indicada para: Adiposidades Desintoxicação orgânica

Tem como efeitos fisiológicos: Activação dos metabolismos fisiológicos Redução de edema por eliminação de toxinas Aumenta a produção de ATP

○ Iontoforese É a forma de utilização de electroforese É uma técnica não invasiva que usa o potencial ou corrente eléctrica para potenciar a penetração dos princípios activos de diversas substancias.

~ 231 ~


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○ Desincrustação É usado em peles muito oleosas, muito acneicas ou muito seborreicas. Utiliza um movimento de átomos e electrões, que resulta numa reacção química.

20.3.2. Corrente Variáveis

○ Farádica Tem por base a intensidade 0 Pode ser: Linear rectangular

Linear Triangular

Começam no 0, sobem Sobem e descem a direito mantêm gradualmente. durante um X tempo e voltam a descer ao 0.

É indicada para: Flacidez Tonicidade muscular Perda de volume Celulite Aumento de trocas metabólicas

~ 232 ~

Progressiva Vão ao 0, sobem gradualmente e muito lentamente e descem a direito.


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

○ Alterna Todas as correntes em que a intensidade é a mesma, só muda a polaridade.

○ Combinadas São duas correntes em simultâneo: corrente variável e corrente contínua.

~ 233 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 234 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

21. Fisiostética - Hidroterapia O módulo de Hidroterapia foi-nos leccionado pela Formadora Mafalda Borrego, onde falámos sobre as diferentes terapias com água existentes no mercado.

Para conhecimento das diferentes terapias, cada aluna realizou um trabalho. O meu trabalho foi sobre a sauna.

21.1. Trabalho de aula O trabalho sobre a sauna foi feito em PowerPoint e apresentado oralmente à turma.

~ 235 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 236 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 237 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 238 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 239 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 240 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

22.

Cosmetologia

O módulo de Cosmetologia foi-nos leccionado pela Formadora Sónia Silva e aprendemos tudo o que está relacionado com produtos cosméticos, desde as suas formas galénicas, a sua composição até aos vários tipos de cosméticos existentes. Este módulo serviu para conseguirmos identificar cosméticos, de maneira a poder escolhe-los correctamente a usar em cada tipo de pele ou para um determinado problema.

22.1. Funções da cosmetologia Os cosméticos têm 4 funções principais: ○ Limpar – Eliminar as sujidades ○ Proteger – Evitar uma limpeza excessiva Impedir que factores atmosféricos como o vento, o sol ou o frio, alterem a epiderme ○ Corrigir – Usar substâncias que permitem estabelecer o equilíbrio alterado da pele, feito pelos cremes ○ Adornar – Saber escolher o cosmético adequado a cada pele ou problema.

22.2. Classificação dos cosméticos Os cosméticos podem classificar-se: Segundo a função Higiénicos

Limpeza da pele

Decorativa

Decorar a imperfeições ~ 241 ~

pele,

disfarçar


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Eutrófica

Normaliza o estado alterado dos tecidos

Segundo a acção Superficial

Decorativa, higiénica e protectora

Profunda

Substâncias que penetram na pele, cosmético de tratamento

Segundo as formas galénicas (formas de apresentação do produto) Gel Loção facial Mousse Pó

Bastão/Stick Solução Pomada

Pasta

Creme

Consistência viscosa, película invisível. Composto por água ou água/álcool. Forma uma espuma quando a válvula é accionada. Substância dividida em partículas, incapazes de se solubilizar em qualquer líquido. Acondicionado num tubo. Ex: Batons Obtido por dissolução de um sólido, líquido ou gás num outro líquido. Constituído por gorduras viscosas misturadas entre si. Podem ter ou não substancias activas medicinais ou cosméticas. Preparado viscoso composto por gorduras misturados com grandes quantidades de pós Preparado esbranquiçado, opaco emulsão de matéria gorda com água. Difere da pomada pois o creme tem sempre uma parte de água. ~ 242 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Segundo o número de fases do produto Produtos monofásicos

Produtos em que só existe uma fase. Produtos onde existem duas ou mais fases. Existe uma mistura de substâncias mas estas não se dissolvem umas nas outras.

Produtos polifásicos

Produtos polifásicos podem ser:

Emulsões

Suspensões

○ Sistema heterogéneo constituído por 2 fases líquidas não miscíveis (não se misturam): uma oleosa e outra aquosa

○ É um meio líquido, mais ou menos homogéneo, onde se encontram partículas dispersas – partículas de um tamanho mínimo provenientes de um sólido, que não se dissolvem no líquido.

~ 243 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Base e Veículo

Base ou princípio activo

Veículo ou excipiente

○ Substância em minoria ○ A que tem actuação específica sobre a pele

○ Substância em maioria, onde se dilui a base ou principio activo ○

Dá corpo ao cosmético.

○ Necessita de ser incorporada numa outra substância.

Ex: Creme de amêndoas doces (veículo) + Vitamina A (base)

22.3. Tipos de Cosméticos

Hidratantes ↓ Criam uma barreira que impede a evaporação da água e ajuda a pele a manter o manto hidrolipídico Hidratantes Oclusivos ↓

Hidratantes Humectantes ↓

Impedem a evaporação da água da pele para a atmosfera

Hidratantes ‘’activos’’ Atraem água para a pele Compostos principalmente por: ureia, glicerina, propilenoglicol.

~ 244 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Emolientes ↓ Substâncias que descontraem, amolecem e suavizam a pele Emolientes Hidrófilos ↓ Líquidos viscosos Função: Levar água à pele

Emolientes Lipófilos ↓ Em creme Função: Reter a água

Quanto à acção

Protectores

Absorventes

Antipruriginosos

Anti-infecciosos

Anti acne

Formam uma película fina na pele É utilizado na protecção de superfícies lesadas. Promove a cicatrização da pele lesada. Ex: protectores solares. Protegem a pele, retendo a humidade à superfície. Ex: talco. Actuam localmente para diminuir o prurido na pele. São aplicados em compressas, pomadas ou cremes. Substâncias que matam ou inibem o crescimento de microorganismos. Desinfectantes, bactericidas e antisépticos. Empregues no tratamento da acne Remover excesso de queratina. Reduzir a acumulação sebácea na pele. Diminuir a contaminação bacteriana. ~ 245 ~


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Adstringentes

Rubefacientes

Queratolíticos

Tónicos

Esfoliantes

Actuam unicamente nas camadas superiores. Lápis hemostáticos para parar hemorragias. Induzir uma vasodilatação superficial Estimulação moderada das terminações nervosas. Resulta uma sensação de conforto e alívio temporário da dor muscular. Ex: cânfora, mentol. Obrigam a queratina do estrato córneo a aumentar de volume, amolecer e descamar a uma velocidade superior que a normal. Ex: ácido salicílico, enxofre. Substancia que fortificam ou despertam a actividade dos tegumentos e favorecem o metabolismo dos mesmos. Estimulam as células e melhoram a circulação sanguínea. Ex: camomila. Com o envelhecimento, a renovação celular torna-se mais lenta e gera-se a acumulação de células mortas. Ocorre diariamente a acumulação de poluição, resíduos de cremes e champôs. Com o tempo, o rosto fica áspero e a esfoliação soluciona esse problema.

~ 246 ~


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22.3. Cuidados com os cosméticos

Devemos ter atenção e ter alguns cuidados com os cosméticos, tais como:

○ Não compartilhar maquilhagem ○ Manter os cosméticos bem fechados ○ Abrigados do sol ○ Não utilizar cosméticos enquanto tiver alguma infecção ocular ○ Nunca adicionar líquidos no produto ○ Deitar fora se mudar de cor ou de cheiro ○ Nunca usar sprays perto de calor

22.4. Emulsões É um meio líquido, mais ou menos consistente, no qual se encontra disperso um outro líquido, não miscível com o primeiro.

Emulsões são: ○ Os cremes, leites de limpeza entre outros ○ Normalmente opacos e esbranquiçados

São a mistura de dois ou mais líquidos imiscíveis onde um é a fase dispersante e a outra a fase dispersa.

~ 247 ~


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Fase dispersante

Fase dispersa

O que está em maior quantidade O excipiente ou veículo

O que está em menor quantidade Base ou princípio activo

Uma emulsão clássica é aquela em que uma das fases é água e a outra fase líquido oleoso. Se o óleo for a fase dispersa (- quantidade) → óleo em água (O/A) Se a água for a fase dispersa (- quantidade) → água em óleo (A/O)

As emulsões podem ser: ○ Consistentes – cremes (A/O) ○ Fluidas – leites ou loções (O/A)

22.5. Estabilidade das emulsões A propriedade mais importante de uma emulsão é a estabilidade. Para estabilizar emulsões é necessário a utilização de em agente emulsionante. Os agentes emulsionantes mais eficientes como estabilizadores são os tensioactivos.

~ 248 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Essa estabilidade depende: Quanto menor o seu tamanho, Do tamanho das partículas menor será a tendência para se aglomerarem. Quanto mais viscosa for a fase Da viscosidade do meio dispersante dispersante, mais difícil é a aglomeração. Quanto menor a diferença de A diferença de densidade entre os densidade menor a tendência em líquidos imiscíveis haver separação das fases. Se a fase dispersante estiver menor A relação de volumes entre fases volume em relação à fase dispersa, a separação das fases ocorre mais rápido.

Factores que podem alterar a estabilidade são: ○ Calor/frio ○ Ar, oxigénio ○ Químicos ○ Microorganismos ○ Luz.

Alteração da emulsão, pode acontecer por: Floculação

Coalescência

Tendência das partículas da fase dispersa a amontoarem-se à superfície, formando um ‘’creme’’ mais grosso. As partículas da fase dispersa juntam-se e originam gotas cada vez maiores até que a dispersa se separa completamente da ~ 249 ~


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dispersante. Alteração de textura. Alteração do tacto Apresenta cheiro a ranço. Alteração do cheiro Muda de cor. Alteração da cor Os tubos podem deformar e os frascos partirem.

Formação de gases

22.6. Agentes emulsivos Dependendo da forma como actuam, podem ser:

Primários ou tensioactivos

Secundários ou auxiliares

● A sujidade da pele mistura-se com a gordura que está sobre a pele, não permitindo que água a remova.

● Não intervêm na emulsificação mas contribuem para a estabilidade da emulsão aumentando a viscosidade da fase dispersante.

● Os tensioactivos, que se ligam à água e também à gordura, que forma uma emulsão da sujidade na água, que poderá ser removida ao enxaguar.

~ 250 ~


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Cosmética oclusiva e humectante Oclusiva (tampão)

Humectantes

○ Mantém o pH (+ ácido) da pele

○ Prevenir a desidratação dos produtos cosméticos (capacidade de reter água)

○ Ácidos orgânicos fracos

○ Impedir que se forme uma pelicula lipídica na pele ○ Exercer sobre a pele um efeito suavizante ○ Manter nível de hidratação das camadas superficiais da pele.

Propriedades dos tensioactivos

Acção detergente

Acção molhante

Acção emulsionante

Capacidade de arrastar a gordura e a sujidade das superfícies. Capacidade de fazer com que a água tenha maior contacto com a superfície da pele. Capacidade de formar uma interfase de modo a estabilizar a emulsão. Capacidade de formar espuma.

Acção espumante

Acção antibacteriana

Capacidade de microorganismos: fungos. Capacidade de ~ 251 ~

destruir os bactérias, manter

a


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Acção solubilizante

distribuição de solução oleosa em meio aquoso. Capacidade de facilitar a distribuição.

Acção dispersante

22.7. Matérias-primas utilizadas na cosmetologia

São normalmente de origem: ○ Mineral ○ Vegetal ○ Animal ○ Sintética ○ Semi-sintética

22.8. Função do creme de dia e do creme de noite

Creme de dia

○ Creme tratamento

○ Hidratação da pele, prolongando o efeito do creme de noite

○ Equilíbrio biológico ○ Reparador

○ Formam uma barreira protectora contra agressões do meio ambiente Creme de noite ~ 252 ~


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22.9. Tipos de emulsão para cada pele

Pele oleosa

Pele seca

Emulsões O/A (menos óleo, mais Emulsões A/O (mais água, menos água) óleo)

22.10. Protectores solares I.P.S – Índice protecção solar UVA – penetram até à derme UVB – penetram até à epiderme UVC – ficam na camada de ozono

~ 253 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 254 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

23.

Anatomia e Sistema Venolinfático

O módulo de Sistema Venolinfático foi-nos leccionado pela Dr.ª Sónia Leal, onde falámos do que constitui o sistema venolinfático, para que serve, as suas funções no nosso corpo, da drenagem linfática, bem como dos seus benefícios, contra-indicações e para quem é indicada.

O sistema venolinfático é paralelo ao sistema circulatório sanguíneo, nomeadamente à parte venosa. É um sistema de reciclagem dos líquidos do corpo. A circulação linfática segue a venosa e situa-se perto dos músculos, existindo uma concentração de gânglios perto das articulações, pelo que a bomba propulsora do movimento da linfa no corpo é o próprio movimento do mesmo.

23.1. Funções do sistema linfático

○ Reabsorção: os capilares deixam passar o líquido para fora.24 Litros voltam à corrente sanguínea, quer dizer que há um excedente de 3 litros, que têm de ser drenados. ○ Filtração: os capilares conduzem a linfa por um circuito paralelo ao circulatório para vasos de maior dimensão. ○ Devolução: A linfa é conduzida para as veias. A linda das pernas, abdómen, lado esquerdo do tórax, braço esquerdo e lado direito do rosto, entra na veia subclávia esquerda. A linfa do braço direito, lado direito do tórax, rosto e pescoço, entra na veia subclávia direita. A linda tem um sentido unidireccional. ~ 255 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

23.2. Composição da linfa

A linfa é composta por: ○ Nutrientes, gazes e proteínas ○ Hormonas, enzimas e produtos de degradação ○ Linfócitos

23.3. Problemas associados à má circulação da linfa ○ Edema ○ Linfoma

23.4. Drenagem Linfática

É uma técnica que facilita a circulação da linfa As manipulações têm como objectivo o aumento de volume da linfa, emitindo pelos capilares linfáticos e o aumento da velocidade de transporte através dos vasos linfáticos.

23.4.1.

Benefícios

○ Filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos ○ Oxigenação dos tecidos ○ Nutrição das células

~ 256 ~


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23.4.2.

Indicações

É indicada para: ○ Acne ○ Celulite ○ Estrias ○ Cicatrizes

23.4.3.

Contra indicações

○ Doenças renais ○ Híper/Hipo tensão ○ Doença de pele ○ Tumores

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~ 258 ~


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24.

Dietética

O módulo de Diatética foi-nos leccionado pela Formadora Mafalda Borrego, onde discutimos diferentes assuntos, dentro do tema da alimentação. Aprendemos o que cada tipo sanguíneo deve e não deve comer, pesquisámos sobre o nosso tipo de sangue e fizemos uma dieta para um tipo de sangue diferente do nosso, neste caso, de uma colega. Abordámos também assuntos relacionados com a alimentação correcta das diferentes faixas etárias e problemas como a obesidade, anorexia, etc. No meu caso, realizei um trabalho em PowerPoint sobre a obesidade infantil, o qual apresentei oralmente à turma.

24.1. Trabalhos de aula 24.1.1.

O meu tipo sanguíneo

Sangue Tipo O São carnívoros com aparelho intestinal forte e necessitam comer proteínas animais diariamente, caso contrário, estão propensos a desenvolver doenças gástricas como úlceras e gastrites devido a alta produção de sucos gástricos. Alimentos Positivos: Carnes: bovina, carneiro, vitela, cordeiro Peixes: bacalhau, badejo, sardinha, linguado, salmão Laticínios: Queijo de leite de cabra, queijo de soja Frutas: ameixa, nozes, figo, semente de abóbora Verduras: abóbora, brócolis, espinafre, alface romana, acelga, salsa Cereais: Evitar Outros: azeite de oliva Alimentos Neutros: Carnes: frango e peru Peixes: atum, camarão, lagosta Laticínios: mussarela, manteiga, queijo minas Frutas: noz pecãn, castanhas, avelã, pinha ~ 259 ~


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Verduras: abobrinha, agrião, inhame Cereais: farelo de arroz, farinha de trigo integral Outros: óleo de canola Alimentos negativos: Carnes: carne de porco e derivados, como presunto e bacon Peixes: caviar, salmão defumado, polvo Laticínios: creme de leite, iogurte, leite (integral ou magro), a maioria dos queijos, sorvete Frutas: laranja, morango, côco, amora, amendoim, castanha do pará, pistache, castanha de caju, abacate Verduras: berinjela, champignon, milho, repolho Cereais: aveia, trigo, cuscuz e pão branco Outros: óleo de milho, óleo de amendoim.

24.1.2.

Dieta do tipo sanguíneo

Dieta do tipo sanguíneo Tipo sanguíneo A 1º dia Pequeno-almoço: Uma fatia de pão integral com queijo de soja e sumo de cereja; Meio da manhã: 1 iogurte com cerejas; Almoço: Frango com arroz com salada de alface e cenoura; Lanche: Uma tigela de flocos de milho com iogurte; Jantar: 2 conchas de sopa de abóbora; Ceia: 1 chávena de chá de cidreira.

2º dia Pequeno-almoço: 1 iogurte de soja e 1 fatia de pão integral com ricota; ~ 260 ~


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Meio da manhã: 1 maçã e 4 tostas integrais; Almoço: 1 posta de salmão grelhado acompanhado de massa integral e brócolos; Lanche: 1 iogurte de soja e 1 maçã; Jantar: Truta com espinafres e uma batata cozida; Ceia: 1 copo de sumo de maçã.

3º dia Pequeno-almoço: Batido de figo e tostas com fiambre de perú; Meio da manhã: 4 tostas integrais com queijo magro; Almoço: Atum com 1 batata cozida e salada de alface e cenoura; Lanche: 1 iogurte e 3 figos; Jantar: 1 sardinha com salada de alface e cebola; Ceia: 1 chávena de chá de limão e 1 bolacha de aveia.

4º dia Pequeno-almoço: 1 fatia de pão integral com geleia de pêssego e 1 iogurte natural; Meio da manhã: 1 pêssego com 5 bolachas de água e sal; Almoço: 1 posta de pescada com 1 batata cozida, 1 ovo, brócolos e 1 pêssego; Lanche: 1 iogurte com flocos de milho; Jantar: 2 conchas de sopa de espinafres; Ceia: 1 chávena de limão.

~ 261 ~


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5º dia Pequeno-almoço: 1 tigela de flocos de milho com iogurte natural e uvas; Meio da manhã: uvas e 2 tostas integrais; Almoço: 2 pedaços de galinha com esparguete integral com salada de alface, cenoura e cebola; Lanche: 1 iogurte com sementes de abóbora, linhaça e frutos vermelhos; Jantar: 2 conchas de sopa de abóbora; Ceia: 1 chávena de chá de camomila com 1 bolacha de aveia.

6º dia Pequeno-almoço: 1 chávena de cevada com tostas integrais com queijo fresco; Meio da manhã: 1 fatia de melão com 2 bolachas de aveia; Almoço: 1 posta de cavala com lentilhas e salada de alface; Lanche: 1 copo de sumo de melão com 1 fatia de pão de sementes e fiambre de perú; Jantar: 2 conchas de sopa de feijão; Ceia: 2 bolachas de aveia. 7º dia Pequeno-almoço: 1 copo de sumo de frutos vermelhos com 1 fatia de sementes com geleia de framboesa; Meio da manhã: Iogurte com sementes de linhaça e mirtilos; Almoço: Bacalhau cozido com 1 batata cozida, feijão e couve cozida e 4 morangos. Lanche: 2 tostas integrais com salmão fumado e queijo fresco; ~ 262 ~


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Jantar: Salada de atum, com alface, cenoura, tomate e cebola; Ceia: Mirtilos.

Observações: • Pode beber 2 cafés diariamente • Tentar sempre fazer as 6 refeições diárias, tendo em atenção que não deve ficar mais de 3 horas sem comer. • Aconselham-se mais refeições de peixe (5xsem.) do que de carne (2xsem.) • Beber bastante água ao longo do dia • Evitar o tomate nas saladas, apenas 1 vez por semana • Se beber leite, prefira leite magro ou leite de soja • Nas sopas, substituir a batata por curgete • Evite marisco. Se comer, 1x por mês • Evite cerveja e chá preto

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24.1.3.

Trabalho em PowerPoint sobre a obesidade infantil

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25.

Técnicas de Massagem

O módulo de Técnicas de Massagem foi leccionado pela formadora Sónia Silva, com o objectivo de aprendemos os vários tipos de massagem que existentes.

25.1. Massagem de estética A aplicação desta massagem produz grande efeito na conservação da beleza feminina/masculina. A pele é extremamente sensível e, portanto, responde bem a qualquer estímulo que produz o aumento de fluxo sanguíneo, nutrindo e tonificando. A epiderme recebe também a acção da massagem que a limpa e liberta das células descamativas (mortas), das secreções das glândulas sudoríparas e sebáceas que se encontram sobre a pele e que são arrastadas pela acção de massajar. Assim, a pele fica limpa e fresca, com um aspecto são.

26.1.1.

Massagem Adelgaçante

Pratica-se em zonas com deformação estética, causada pela formação de tecido adiposo. 26.1.2.

Massagem Anti-Celulítica

Pratica-se em situações de infiltração de água, gordura ou toxinas nos tecidos intersticiais. 26.1.3.

Massagem Reafirmante

Pratica-se nas zonas do corpo que perderam elasticidade, energia, suporte muscular e necessitam de ser reactivadas. ~ 271 ~


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25.2. Massagem desportiva

Esta massagem age nas dores do atleta, mas é indicada não só quando se tem lesão e sim, principalmente, ao contrário. Ela deve ser realizada para prevenir lesões. Dentre os diversos benefícios desta técnica, podemos destacar: ○ Prepara a musculatura para o exercício ○ Aumenta a circulação sanguínea ○ Elimina as toxinas da musculatura ○ Previne lesões da musculatura e tendões ○ Tonifica o tecido muscular ○ Estimula a produção de adrenalina ○ Alivia as dores pós-treino

25.3. Massagem da grávida A massagem pré e pós-parto é uma forma simples e segura de promover relaxamento e bem-estar. Durante a gravidez a mulher sente-se especial, por ser um momento tão importante na vida. No entanto, e à medida que a gravidez evolui, ~ 272 ~


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aumentam também alguns dos desconfortos que lhe estão associados, nomeadamente dores de costas, má circulação, tensões, entre outros. Para ajudar a alcançar o bem-estar indispensável nesta fase, a profissional de estética pode e deve aplicar massagens nas futuras mamãs.

Indicado para: ○ Alívio de tensões e dores posturais ○ Redução de desconfortos da gravidez e pós parto: edemas (inchaços) ○ Redução de ansiedade e stress

Contra-indicações ○ Não se deve fazer massagens no primeiro trimestre de gestação. ○ Não se deve proceder à massagem se houver náuseas; febre; doenças contagiosas, de pele, de ossos ou musculares; sangramento vaginal; diarreia; lesões recentes ou se a cliente estiver de baixa em repouso. ~ 273 ~


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○ Deve-se obter a permissão do médico antes de fazer a massagem. ○ Deve-se garantir a segurança de todos os produtos utilizados na massagem durante a gravidez. ○ Não se deve trabalhar nos pontos de pressão entre o polegar e o indicador, no interior da perna abaixo do joelho e à volta dos tornozelos

25.4. Massagem para bebés

Um recém -nascido responde instintivamente ao toque, pelo que a massagem entre mãe e bebé constitui uma forma maravilhosa de reforçar a ligação natural. Todo o contacto de pele não só ajuda os pais e o bebé a estabelecerem um elo de ligação, como também consegue reconfortar o bebé quando está incomodado e alivia as cólicas.

Não existe uma sequência estabelecida para massajar um bebé. Mantenha os movimentos suaves e fluentes. O simples gesto de afagar suavemente um bebé reforçará a ligação natural para além de também o acalmar e tranquilizar.

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25.5. Massagem para idosos

A massagem para os idosos oferece todos os benefícios já conhecidos pelos clientes mais jovens, em particular a massagem para os idosos é ainda mais eficaz devido aos desafios tanto emocionais quanto físicos que os idosos experimentam. Alguns tratamentos ajudam a melhorar a circulação sanguínea, diminuir a retenção de líquidos e, por consequência, o inchaço corporal e ainda ajudam na eliminação gorduras localizadas. Além disso, outro benefício encontrado na realização das técnicas é que elas estimulam a produção de colagénio, diminuindo, dessa forma, a flacidez corporal. Do ponto de vista técnico, a massagem das pessoas idosas não se deferência da dos jovens. Deve trabalhar-se com maior delicadeza porque os ossos são mais frágeis.

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25.6. Massagem de rosto

A massagem facial é uma técnica manual e ela pode ser feita com produtos de beleza, cremes, aparelhos e até pedras. O movimento é circular do modo que ativa os pontos da musculatura que consequentemente relaxa a pele. Esta técnica serve especificadamente para promover um relaxamento para os músculos do rosto que, assim como o do corpo, ficam ainda mais expostos a sujeiras, exposição do sol. Assim, a prática rejuvenesce a pele e ainda elimina dores como a dor de cabeça. A prática constante da massagem facial traz inúmeros benefícios para a saúde e beleza de quem a faz. Benefícios da massagem facial: ○ Rejuvenesce a pele ○ Aumenta a circulação do cérebro ○ Ajuda a suavizar o aspecto de cansaço ○ Alivia o estresse ○ Alivia dores de cabeça ○ Aumenta o poder de concentração ○ Ajuda a limpar os gânglios linfáticos acima da pele ○ Elimina inchaço dos olhos ○ Remove as células mortas ○ Deixe a pele mais bonita e saudável ○ Ameniza as olheiras.

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25.7. Massagem de corpo

De modo geral a massagem corporal promove um profundo estado de relaxamento, diminui as dores musculares e cãibras, aumenta a circulação sanguínea e oxigena melhor as células. Por estimular a drenagem linfática, a massagem corporal auxilia na eliminação das toxinas do corpo e a remoção de resíduos tóxicos que se formam nas fibras musculares como o ácido láctico (o que contribui para o alivio das dores musculares), aumenta o tónus muscular e hidrata a pele (aumentando a elasticidade da pele que deixa a mesma mais macia e bonit a).

25.8. Massagem do seio A massagem do seio é utilizada para aplicar os tratamentos de seio.

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26.

Massagem Corporal

O módulo de Massagem Corporal foi leccionado pela formadora Sónia Silva, com o objectivo de nos ensinar uma sequência de movimentos, que perfazem uma massagem a todo o corpo.

26.1. Efeitos Fisiológicos As manobras de massagem provocam efeitos no nosso corpo. ○ Passes Suaves – São muito sedativos. Ajudam a relaxar os músculos, preparando-os para o tratamento que sobre eles se vai realizar e descansando-os ○ Renovação Venosa – Tal como o nome indica, produz uma renovação do sangue nos tecidos, expulsando-o primeiro e fazendo afluir sangue novo sobre a zona que se trabalha. ○ Masopalmodigital – Favorece a nutrição e tonifica os músculos do corpo, especialmente os mais volumosos. ○ Masodigital – Activa a circulação sanguínea, penetrando nas zonas mais profundas, e exercendo uma forte acção sobre o tecido adiposo. Evita flacidez muscular. ○ Amassamento – Tem uma acção renovadora do sangue sobre as regiões carnudas e os músculos volumosos, eliminando as toxinas, nutrindo os músculos e aumentando a sua energia vital. Reduz o tecido adiposo. ○ Grande Fricção – Redução da gordura do abdómen. É um excelente relaxante e sedativo das costas. ○ Fricção Forte – Muito semelhantes aos da fricção palmar. Produzem um aumento da irrigação sanguínea, dando maior fluidez ao sangue nas artérias e veias. Por ser um excelente estimulante, é muito indicado na massagem desportiva. ○ Fricção Palmar – Produz um aumento circulatório da rede capilar e, um aumento da temperatura. Actua nos centros nervosos. Liberta células mortas da pele. ~ 279 ~


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○ Pressão Forte – Exercem acção directa sobre as vértebras, estimulandoas. Tonificam os centros nervosos. Dão força aos ligamentos e músculos espinais e proporcionam bem-estar às costas. ○ Grande Belisco – Estimula a pele produzindo hiperemia e activando rapidamente a circulação periférica. Elimina gorduras e evita a flacidez muscular. ○ Vibração – Estimulante, favorece a circulação sanguínea; ○ Nodular – Aumenta a energia vital dos músculos. Aconselhável em caso de celulite e acumulação de gordura.

26.2. Sequência de Massagem Corporal

Preparação: Higienizar axilas, virilhas, corpo e pés. Observar: o estado psíquico e físico do paciente, instalar comodamente o paciente e preparar materiais e produtos adequados antes de iniciar qualquer tratamento. Posição de paciente: Decúbito dorsal

PRIMEIRO GRUPO - GINÁSTICA RESPIRATÓRIA

1. Descontracção Corporal 2. Ginástica Respiratória: (mobiliza-se o diafragma e facilita-se a respiração). ○ Pressão e descontracção na zona do esterno ○ Pressão e descontracção na zona peitoral

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3. Descontracção Palmar da Região Frontal – Craniana: ○ Frontal – Craniana ○ Vértice da Cabeça ○ Nuca Distribuição do Creme ou Óleo

4. Descontracção e Relaxamento das vértebras: ○ Cervicais p/ a Nuca ○ Omoplatas p/ a nuca ○ Nuca/ Deltóides ○ Estiramento da coluna 1x (com envolvimento dos deltóides 3x)

SEGUNDO GRUPO – MOVIMENTOS DE COMBUSTÃO – ABDÓMEN

Distribuição do Creme ou Óleo 1. Passes Suaves – (deslizamentos superficiais e ritmo lento) 2. Afloramento Superficial – (movimentos circulares envolvendo o abdómen) 3. Renovação Venosa – (pressão média e ritmo lento - 2 tempos) 4. Esvaziamento do cólon – (cólon descendente) 5. Circulares Digitais – (cólon ascendente, transverso e descendente) 6. Nodulares em Rotação – (cólon ascendente, transverso e descendente) 7. Afloramento Apoiado – (com o dorso e palma da mão) 8. Masopalmodigital – (início no baixo-ventre sobe e desce trabalhando os rectos) ~ 281 ~


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9. Afloramento lateral – (na cintura com a mão em concha) 10. Amassamentos Laterais – (encaminhar para a axila com o polegar) 11. Grande Pregueamento – (em todo o abdómen – 2 tempos – 1x) 12. Afloramento Superficial – (1x) 13. Renovação Venosa – (1x) 14. Passes Suaves – (1x)

TERCEIRO GRUPO – RELAXAMENTO E FORTALECIMENTO – MEMBRO SUPERIOR

Braço e Antebraço 1.Passes Suaves (3 tempos) 2.Renovação Venosa – (1 tempo – mão em posição de garrote) 3.Masopalmodigital – (alternado) 4.Masopalmodigital – (uníssono) 5.Fricção Forte – (2 tempos – braço / antebraço) 6.Renovação venosa – (1 tempo – 1x) 7.Passes suaves – (3 tempos – 1x)

Mão 1. Adução / Abdução –(2 tempos) 2. Renovação Venosa – (dedos 1x) 3. Pressão Articular Circular – (dedos 1x) 4. Flexão Articular / Extensão – (dedos / todas as articulações – 1x) ~ 282 ~


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5. Masopalmodigital – (região dorsal) 6. Amassamentos digitais ascendentes – (região palmar) 7. Energia

QUARTO GRUPO – ACTIVAÇÃO DA CIRCULACAO – MEMBRO INFERIOR ANTERIOR

1.Descontracção de todo o membro inferior: (todas as manobras do membro inferior iniciam-se na zona interna) 2.Passes Suaves – (3 tempos) 3.Renovação Venosa – (1 tempo – palmar / digital – Safena externa, interna) 4.Afloramento Cruzado –(ao 3º movimento envolvimento do pé 3x – com uma mão zona dorsal e a outra zona plantar)

Coxa 1.Afloramento Superficial – (1 tempo) 2.Afloramento Apoiado – (distal / proximal – 3 tempos) 3.Masopalmodigital alternado 4.Masopalmodigital em Uníssono 5.Amassamentos em torção – (3 tempos – Vasto Interno, Rectos Anteriores, Vasto Externo) 6.Amassamento Cruzado – (Central) 7.Nodulares – (em toda a coxa duas mãos, seguindo trabalhar só uma mão no Vasto Externo desde a região do joelho até ao médio Glúteo) 8.Afloramento Superficial –(1x) ~ 283 ~


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Joelho 1.Afloramento cruzado – (na zona lateral) 2.Deslizamento Digital Cruzado – (ascendente/descendente – 2 tempos)

Perna / Flexão 1. Afloramento dos gémeos 2. Pressão Cadenciada (manobra de encaminhamento) 3. Afloramento dos gémeos – (1x) 4. Estiramento do membro e Pé

Pé 1.Masodigital na Região Maleolar – (ascendentes / descendentes) 2.Descontracção digital – (tendão de Aquiles) 3.Renovação Venosa 4.Amassamentos digitais – (movimentos circulares em todos os dedos) 5.Amassamento Digital lateral – (na região exterior) 6.Deslizamento digital – (na região plantar) 7.Pressões Digitais – (circulares em toda a região plantar) 8.Pressões Nodulares – (na região plantar) 9.Estiramento – (Adução e Abdução – envolver o pé com as duas mãos) 10. Energia 11.Afloramento Cruzado – (de todo o membro e deslizamento do pé).

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Movimento Final – (Profissional está posicionado junto dos pés do paciente, e após a massagem dos dois membros).

1. Afloramento Simples c/ Estiramento e Descontracção da arcada plantar – (colocar uma mão em cada membro e deslizar pela zona interna no sentido centrípeto, continuar a deslizar pela zona externa em sentido centrífugo, usando os antebraços e com os dedos entrelaçados “empurrar” o corpo em sentido ascendente.

QUINTO GRUPO – ACTIVAÇÃO DA CIRCULACAO – MEMBRO INFERIOR POSTERIOR

Decúbito Ventral 1. Descontracção corporal (paciente tapado) 2.Passes suaves – (3 tempos – início no vasto interno) 3.Renovação venosa – (1 tempo) 4.Afloramento Cruzado – (todo o membro e deslizamento da arcada plantar).

Coxa 1.Afloramento Superficial –(1 tempo) 2.Afloramento apoiado – (distal / proximal - 3 tempos) 3.Masopalmodigital alternado 4.Masopalmodigital em uníssono ~ 285 ~


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5.Amassamentosem torção – (2 tempos – Vasto Interno e Externo) 6.Nodulares – (em toda a coxa com as duas mãos, e só com uma desde a região do joelho até ao médio Glúteo) 7.Fricção forte – (lateral da coxa – Vasto Externo) 8.Afloramento Superficial – (1x)

Perna 1. Afloramento Superficial Ascendente 2. Amassamentos circulares entre os gémeos – (inicia-se junto ao tendão de Aquiles) 3.Pressão Cadenciada 4.Afloramento Superficial – (1x) 5.AfloramentoCruzado – (de todo o membro e deslizamento da Arcada Plantar

Movimento Final 1.Afloramento simples c/ pressão na Arcada Plantar – (manobra idêntica à do membro Inferior Anterior)

SEXTO GRUPO – RELAXAMENTO – DORSO

1.Passes Suaves – (afloramentos circulares - cabeça, nuca, ombros, omoplatas, zona dorsal, lombar, anca, Região sacra) 2.Movimentos de Passagem – (deslizamentos na coluna vertebral desde a nuca até à região do sacro – movimento para alternar com o passo nº3)

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3.Renovação Venosa – (com ritmo lento, pressão média – 5 tempos – desde a região das Omoplatas até à região do Sacro) 4.Descontracção Palmar – (1º lado esquerdo da Coluna Vertebral, depois o direito) 5.Pressão Digital lateral das Vértebras – (mão sobre mão com o dedo indicador e médio deslizar lateralmente, desde o atlas até a região do Sacro) 6.Pressão Forte – (movimento igual ao anterior mas, exercer uma certa pressão nas Vértebras, parando na 7ª Cervical, 12ª Dorsal, 5ª Lombar e na 5ª do Sacro – 1x) 7.Fricção Palmar Central – (coloca-se uma mão de cada lado da Coluna Vertebral, desde o Sacro até à Nuca) 8.Amassamentos Laterais – (encaminhar as toxinas com o polegar para a região da axila) 9.Masopalmodigital – (mãos separadas, trapézio superior, deltóides) 10.Amassamentos - (mãos juntas, trapézio superior, deltóides) 11.Masodigital – (com as duas mãos, ombros, deltóides, dorso e toda a região das costas, movimento 1ºdescendente/2º ascendente - 1x de cada lado) 12.Grande Pinçamento central – (ascendente sacro/cervicais) 13.Estiramento Cruzado – (cruzando a região da Coluna Vertebral) 14.Descontracção e Estiramento – (apoio com os antebraço na zona Lombar, seguido de estiramento 15. Relaxamento do Dorso – (digital/polegar - o profissional está posicionado ao pé da cabeça do paciente) 16.Afloramento final - (afloramento com estiramento desde o sacro até à nuca com pressão – 3 tempos) 17.Descontracção Corporal – (paciente tapado). ~ 287 ~


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26.3. Aula Prรกtica

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27.

Electrologia

O módulo de Electrologia foi leccionado pela formadora Paula Mendanha, com o objectivo conhecermos diferente aparelhos usado em estética, que potenciam os tratamentos faciais e corporais executados, bem como ajudam na solução de problemas como a celulite, flacidez, etc. Esta parte do módulo foi onde tivemos contacto real com os aparelhos, ou seja, foi a parte prática.

Existem vários aparelhos que podes conjugar com os tratamentos estéticos, tanto de corpo como de rosto:

Corpo

Rosto

Pressoterapia Ultra-som GMP Rádio Frequência

Alta Frequência Ionização Pulverização Brossage

27.1. Aparelhos de corpo

27.1.1.

Pressoterapia

○ É uma corrente motora e indirecta. ○ Faz uma massagem pneumática (insufla e desinsufla).

~ 291 ~


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Efeitos: ○ Reduz o edema ○ Estimula a circulação de retorno ○ Melhora a circulação sanguínea ○ Previne aparecimento de varizes ○ Elimina a sensação de cansaço

É indicado para: ○ Problemas circulatórios ○ Celulite ○ Obesidade ○ Prevenção de transtornos circulatórios

~ 292 ~


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Contra-indicações: Absolutas

Relativas

Bypass Problemas cardíacos Gravidez Neoplasias Hipertensão Epilepsia

27.1.2.

Fracturas Varizes Hipo e hipertensão Problemas renais e cardíacos.

Ultra-som

○ É uma corrente motora e indirecta. ○ É uma terapia ultra sónica. ○ Existem 2 métodos: contínuo e pulsado

~ 293 ~


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Efeitos: Através da vibração ‘’desprende’’ os adipócitos, agitando-os.

É indicado para: ○ Rugas ○ Estrias ○ Celulite ○ Promove a lipólise

Contra-indicações: Absolutas Bypass Problemas cardíacos Gravidez Neoplasias Hipertensão Epilepsia

Relativas Zona dos ovários e testículos Olhos e ouvidos Implantes metálicos

~ 294 ~


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27.1.3.

GMP

○ É uma corrente farádica, variável e com efeito directo. ○ É de baixa frequência.

Efeitos: ○ Estimulação muscular

Indicado: ○ Enfraquecimento muscular ○ Flacidez ○ Dores articulares ○ Celulite

~ 295 ~


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Contra-indicações: Absolutas

Relativas

Bypass Problemas cardíacos Gravidez Neoplasias Hipertensão Epilepisa

27.1.4.

Próteses metálicas Sensibilidade térmica Lesões cutâneas DIU

Rádio Frequência

○ É uma corrente motora e indirecta. ○ Através do calor, faz uma energia térmica nos tecidos ○ Estimula produção de colagénio. ○ Atinge as camadas mais profundas da pele.

~ 296 ~


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Indicado para: ○ Rejuvenescimento facial ○ Flacidez ○ Rugas ○ Celulite ○ Gordura localizada ○ Estrias ○ Acne

Efeitos: ○ Vasodilatação ○ Activação metabólica

27.2. Aparelhos de rosto

27.2.1.

Alta Frequência

É uma corrente variável, de elevada tensão e baixa intensidade

É utilizado como: ○ Massagem indirecta (barra de saturação) ○ Faiscação ○ Eflúvio

~ 297 ~


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Efeitos: ○ Acção fungicida, bactericida e germicida ○ Estimulante ○ Oxigenante ○ Acelera o metabolismo celular

Indicado para: ○ Limpezas de pele ○ Estimulação da circulação ○ Tratamento capilar ○ Rugas ○ Adiposidades e flacidez

Contra indicações Absolutas Bypass Problemas cardíacos Gravidez Neoplasias Hipertensão Epilepisa

Relativas Úlceras varicosas Feridas Pústulas Lesões na pele Próteses metálicas Acne

~ 298 ~


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27.2.2.

Ionização

○ É uma corrente galvânica, contínua e directa ○ Penetração de iões nas camadas da pele. Polo positivo (cliente)

Polo negativo (na profissional)

Libertação de oxigénio Vasoconstrição

Libertação de hidrogénio Vasodilatação

Efeitos: ○ Melhoria da oxigenação da pele ○ Aumenta o metabolismo por dinamização das trocas iónicas ○ Eliminação de edema.

Indicado para: ○ Adiposidades ○ Desintoxicação orgânica

Contra-Indicações Absolutas Bypass Problemas cardíacos Gravidez Neoplasias Hipertensão Epilepisa

Relativas Infecções Próteses metálicas

~ 299 ~


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27.2.3.

Pulverização

○ É uma corrente motora e indirecta. ○ É normalmente utilizada para finalizar uma maquilhagem, aplicar um tónico ou uma água micelar.

27.2.4.

Brossage

○ É uma corrente motora. ○ É utilizado como técnica para esfoliar a pele.

Contra-indicações: ○ Pele acneica ○ Dermatites ○ Alergias ○ Eczema

Na escola, utilizávamos estes 3 aparelhos num só, o FAMAX.

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28.

Tratamentos Corporais

O módulo de tratamentos de corpo foi lecionado pela formadora Sónia Silva e consistiu em transmitir-nos as patologias existente a nível corporal, bem como tratamentos específicos para cada uma delas.

Em estética, tratamos várias patologias como: ○ Pernas cansadas ○ Edemas (inchaço) ○ Derrames ○ Celulite ○ Flacidez ○ Gordura localizada

28.1

Tratamentos

28.1.1. Tratamento Anti-Celulíticos

Os tratamentos anti-celuliticos são, como o próprio nome indica, destinados a acabar com a celulite. Este tipo de tratamento vai promover a lipólise, ou seja, a queima de gordura. E vai ainda inibir a lipogénese – o acumular de gordura indesejada.

~ 302 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Os tratamento para eliminar a celulite, para maximizar o seu efeito, podem ainda ser conjugados com: ○ Lipocavitação ○ Drenagem Linfática Manual ○ Pressoterapia ○ Manta de sudação

Primeiro que tudo, precisamos de saber analisar que tipo de celulite a cliente apresenta.

A celulite pode ter várias causas como: ○ Stress ○ Má alimentação ○ Origem genética

A celulite pode ser: ○ Edematosa – Visível apenas com compressão ○ Polimerizada – Visível a olho nu, aspeto gelatinoso ○ Fibrosa – Aspeto casca de laranja ○ Esclerosada – É um estado muito avançado, o qual não tratamos

~ 303 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Pode ainda ser do tipo: ○ Flácida ○ Compacta/Dura ○ Edematosa

Acção: ○ Lipolítica ○ Anti-inflamatória ○ Descongestionante ○ Drenante ○ Despolimerizante

~ 304 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Os tratamentos anti-celulíticos têm um leque de princípios activos, mas os mais comuns são: ○ Alcachofra ○ Cafeína ○ Canela ○ Algas

Contra-Indicações: ○ Neoplasias ○ Tensão Alta ○ Estados febris

28.1.2. Tratamentos Circulatórios

Os tratamentos circulatórios vão de encontro com a necessidade de quem tem uma circulação débil. São indicados para patologias como pernas cansadas ou com edema. Um exemplo muito eficaz de um tratamento circulatório, é a crioterapia. A crioterapia é um tratamento por acção do frio e é normalmente colocado com a técnica de bandagem.

~ 305 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

A crioterapia tem uma acção: ○ Refrescante ○ Drenante

Os princípios activos mais comuns são: ○ Menta ○ Centelha Asiática ○ Vinha Vermelha ○ Algas ○ Cânfora

Tem como contra-indicações: ○ Artrites ○ Artroses ○ Patologias ligas aos ossos

28.1.3. Tratamentos Reafirmantes

Os tratamentos reafirmantes são destinados para quem tem flacidez. O objectivo deste tratamento é recuperar a firmeza, melhorar a elasticidade da pele e tonificar os músculos. Favorece a síntese de colagénio e melhora a qualidade das fibras, melhorando a tonicidade e firmeza do corpo.

~ 306 ~


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28.1.4. Esfoliação

A esfoliação é também um tratamento importante para a nossa pele.

Ela irá ajudar: ○ À descamação da camada córnea ○ Activar a circulação ○ Aumentar a permeabilidade da pele ○ Preparar a pele para futuros tratamentos ○ Fazer uma renovação celular ○ Ajudar na limpeza da pele

Tem algumas contra-indicações: ○ Não faz esfoliação antes ou após exposição solar ○ Se tiver alterações na pele (irritações, feridas) ○ Após epilação

Existem 3 tipos de peeling: Mecânico

Químico

Enzimático

Caroço de pêssego Sal Grainha de uva

Ácido salicílico Ácido ascórbico

Papainas

~ 307 ~


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28.2. Ficha de Cliente

Ficha de Anamnese

Joana Raínho Turma L73

Tratamentos Corporais

IDENTIFICAÇÃO Nome Data de nascimento

/

/

Sexo F

Morada E-mail Telemóvel Filhos

Telefone Sim

Não

Profissão

Quantos?

Estado Civil

HISTORIAL CLÍNICO Sim Não Consumo habitual de medicamentos

Quais?

Ciclo menstrual normal Usa anticoncepcional

Qual?

Intervenções cirúrgicas

~ 308 ~

M


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Problemas dermatológicos Herpes Outros

Psoríase

Eczema

Pitiríase Vesicular

HÁBITOS DE VIDA Sim

Não

Pratica actividade física Tipo de vida quotidiana

Sedentária

Ativa

Muito ativa

Alimentação saudável Números de refeições diárias Ingere muita água Bebidas alcoólicas Tabaco

Cigarros/Dia

Café

Cafés/Dia

Horas de sono

menos de 8h

8h

ANÁLISE CORPORAL

Peso

Altura

MEDIDAS CORPORAIS Peito

Quadril

Braço

Coxa

Cintura

Perna

~ 309 ~

mais de 8h

Vitiligo


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Estrias

Celulite

Gordura Localizada

Flacidez

Braço Abdómen

Coxa

Joelho Perna

Estrias

Reg. Lombar Flancos Glúteos

Coxa

~ 310 ~

Celulite

Gordura Localizada

Flacidez


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Tipo de seio

Normal

Hipertrófico

Hipotrófico

Com estrias

Ptosado

HIGIENE PESSOAL E CUIDADOS COSMETOLÓGICOS

Temperatura da água

Fria

Utiliza cosmético

Sim

Reafirmante

Tépida

Quente

Não

Anti-Celulitico

Anti-Estrias

Hidratante

VESTUÁRIO Sim Não Usa roupa apertada Usa meias de descanso

ANÁLISE CIRCULATÓRIA

Varizes

Derrames

Flebite

Síndrome pernas cansadas

Outras patologias

DIAGNÓSTICO

~ 311 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

PROTOCOLO EM GABINETE

1º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Ultrasom

Drenagem

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

2º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Ultrasom

Drenagem

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

3º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

~ 312 ~

Ultrasom

Drenagem


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

4º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Ultrasom

Drenagem

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

5º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Ultrasom

Drenagem

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

6º Tratamentos: Nº Sessão

Generalizado

Localizado

Objectivo:

Conjugar com: Pressoterapia Linfática Manual No mesmo dia

Radiofrequência

Em dia diferente

Conjugar com outro tratamento

Sim

Não

Substâncias Activas

~ 313 ~

Ultrasom

Drenagem


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

PROTOCOLO CASA Dia

Noite

Manutenção em gabinete

Manutenção casa

OBSERVAÇÕES

TERMO DE RESPONSABILIDADE

As declarações acima são expressão da verdade, não cabendo ao profissional nenhuma responsabilidade por factos omitidos ou falsos.

Cliente Profissional Data

~ 314 ~

/

/


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 315 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

29.

Tratamentos de Estética Masculina

O módulo de Tratamentos de Estética Masculina foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos ensinar os tratamentos que mais se adequam ao homem.

Antigamente, os homens faziam questão de afirmar não usavam nada para cuidar da pele e do cabelo. Hoje, os tempos mudaram e os homens estão mais vaidosos e não disfarçam que compram cosméticos para o seu cuidado diário.

~ 316 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

29.1. A pele masculina A estrutura da pele masculina e os factores que determinam o seu envelhecimento são diferentes daqueles que conhecemos na pele de uma mulher. As glândulas sebáceas trabalham mais activamente na pele masculina, devido a serem estimuladas pela composição hormonal – testosterona. Isto resulta numa espessura maior e num aspecto mais oleoso na pele. Alem disso, com o barbear diário, a pele fica mais sensível e irritada.

29.2. Cuidados diários Para manter a saúde e a boa aparência, os homens precisam de: ○ Hidratação intensiva adicional, com produtos oil-free. ○ Ter cuidado após se barbearem. ○ Produtos que acelerem a cicatrização da pele, contendo um ingrediente chamado Alantoína. ○ Evitar a formação de pêlos encravados, usando um esfoliante uma vez por semana.

~ 317 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 318 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

30.

Tratamentos de Geriatria

O módulo de Tratamentos de Geriatria foi leccionado pela formadora Mafalda Borrego, com o objectivo de nos dar a entender a importância da geriatria no nosso curso e os cuidados especiais que devemos ter.

30.1. Benefício para os idosos A estética traz muitos benefícios para os/as clientes da terceira idade. Nesta fase não basta apenas executar protocolos, é preciso dedicação, compreensão, atenção, carinho com o/a cliente. O profissional precisa desenvolver protocolos específicos que aliviem e previnam seus sintomas e as suas queixas. Cuidar da imagem pessoal e dedicar-se ao idoso é muitas vezes assumir um papel fundamental na auto-estima do mesmo, por isso, é necessário um tratamento especializado para este público.

Benefícios da massagem para idosos

○ Melhora a circulação sanguínea e linfática ○ Alivia dor, reduz stress e ansiedade ○ Melhora a mobilidade das articulações ○ Alivia tensões musculares.

~ 319 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

Com os cuidados estéticos, os idosos melhoram a aparência e auto-estima e com isso retomam o convívio social, o lazer e a autonomia.

Podemos ajudar na estética com:

○ Cuidados faciais (sobrancelhas, hidratação, tratamento de manchas, limpeza de pele, etc.) ○ Cuidados Corporais (Flacidez, revitalizações) ○ Manicura/Pedicura: é um dos mais procurados (sempre cuidados com pessoas com diabetes, calosidades excessivas) ○ Massagem Geriátrica: o toque, o contacto é essencial para a vida e felicidade. Adaptar técnicas se for preciso. ○ Drenagem Linfática: Alivia dores causadas por edema principalmente nas pernas.

Nos tratamentos de geriatria são importantes duas coisas: saber ouvir e saber executar procedimentos para idosos.

~ 320 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 321 ~


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30.

Tratamentos de Estética

A Escola Europeia de Estética tem parceria com a Ericson Laboratoire, pelo que nas aulas práticas de tratamentos de estética, tanto de rosto como de corpo, aprendemos a matéria com base nesta marca.

30.1. Ericson Laboratoire A Ericson Laboratoire, é uma marca de dermocosmética de excelencia, que conta com inúmeras linhas para tratar todos os problemas da pele tanto de rosto como de corpo.

31.2. Linhas de rosto

31.2.1.

Fresh Caviar

○ Tratamento anti envelhecimento ○ Com extractos de caviar ○ Combate o envelhecimento prematuro ○ Trabalha 3 vertentes: Hidratação, nutrição e tensão

~ 322 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.2.

Genxskin

○ Tratamento cosmético-genético ○ Efeito anti idade ○ Reactiva 14 genes ○ Protege a matriz extracelular ○ Restaura o triângulo da beleza

~ 323 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.3.

Energy Lift

○ Tratamento reafirmante ○ Efeito de preenchimento ○ Dissimula as zonas cavadas e as rugas ○ Ataca as gorduras localizadas do pescoço, fundo da face e contorno dos olhos.

~ 324 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.4.

DHE age

○ Tratamento regenerador ○ Cuidado pré e pós menopausa Precursor do DHEA ○ Regeneração de tecidos ○ Renovação celular ○ Recuperação da firmeza

~ 325 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.5.

Skinjexion

○ Tratamento redutor das rugas de alto desempenho ○ Ante envelhecimento VXN ○ Efeito ‘’No Age VXN’’ que permite travar a formação da ruga ○ Agente sináptico ‘’BTX’’ que permite esbater a ruga ○ Ácido hialurónico de peso molecular muito elevado, o qual permite preencher a ruga.

~ 326 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.6.

Meso Vit

○ Mesoterapia em aplicação dermocosmética ○ Acção calmante e acção cicatrizante ○ Efeito de estimulante vitamínico.

~ 327 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.7.

Enzimacid

○ Tratamento peeling de ações múltiplas ○ Micro-dermoabrasão ○ Peeling químico ○ Peeling enzimático ○ Acção aclaradora ○ Acção revitalizante

~ 328 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.8.

Perfection

○ Tratamento regulador da pigmentação ○ Acção de reprogramação genética ○ Acção de despigmentação por inactivação da tirosinase ○ Acção protectora

~ 329 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.9.

Feminity

○ Reequilíbrio hormonal cutâneo ○ Preservação das células-mãe ○ Fonte de hidratação ○ Regeneração natural da pele

~ 330 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.10.

Hydra Clinic

○ Tratamento hidro-nutritivo intenso ○ Acção sobre os mecanismos naturais da hidratação ○ Estimula os fluxos hídricos ○ Captores de água ○ Efeito pele renovada

~ 331 ~


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31.2.11. Derma Calm

○ Cuidado da hipersensibilidade cutânea ○ Actua directamente ao nível das interacções entre a pele e o sistema nervoso ○ Reduz o nível de stress cutâneo

~ 332 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.12. BioPure

○ Cuidado desintoxicante super oxigenante ○ Dinâmica de oxigenação celular ○ Escudo de protecção anti poluição ○ Neutraliza as partículas toxicas

~ 333 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.2.13.

Actibiotic

○ Cuidado anti hormonal e antibiótico ○ Tratamento para peles mistas, oleosas e acneicas ○ Regulação hormonal ○ Desintoxicação cutânea ○ Regulação seborreica ○ Matificação das peles com excesso de brilho

~ 334 ~


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31.2.14.

Bioptic

○ Tratamento contorno dos olhos ○ Para as zonas mais frágeis do rosto ○ Combate as alterações do contorno dos olhos ○ Rugas papos e olheiras

~ 335 ~


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31.3. Linhas de corpo

31.3.1.

Cellulit’ Vib

○ Tratamento de choque com efeito ultra som ○ Libertação de adipócitos ○ Eliminação de gorduras ○ Drenagem de resíduos ○ Remodelação tridimensional do tecido adiposo

~ 336 ~


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31.3.2.

Lipo-stress

○ Tratamento neuro-celulite ○ Dupla ação ao nível dos neuro mediadores ○ Libertação de moléculas relaxantes ○ Poderosa desacumulação das gorduras

~ 337 ~


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31.3.3.

Lipo Drainage

○ Redução do inchaço das pernas ○ Drenagem ○ Diminuição da celulite e da pele casca de laranja

~ 338 ~


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31.3.4.

Insulinol

○ Tratamento insulino-bloqueador contra a celulite e as gorduras localizadas ○ ‘’Moderador do apetite’’ das células adipositas ○ Esvaziamento dos adipócitos ○ Destruição de gorduras

~ 339 ~


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31.3.5.

Slim & Lift

○ Tratamento multi-activo ○ Efeito adelgaçante e firmeza ○ Efeito reparador das estrias e protector dos capilares

~ 340 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.3.6.

Genetic Slim

○ Tratamento de controlo adelgaçante ○ Diminuição do efeito pele casca de laranja ○ Redução da celulite ○ Aumento da firmeza da pele

~ 341 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.3.7.

Osmo Thermy

○ Cuidado do corpo com sal de Guerande ○ Faz a osmose, um factor de eliminação activa ○ Esfoliação com sal ○ Desincrustação ○ Eliminação de toxinas ○ Sobrecarga activa

~ 342 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.3.8.

Enzimacid Body

○ Tratamento peeling de acções múltiplas ○ Micro-dermoabrasão ○ Peeling Quimico ○ Peeling Mecânico ○ Acção aclaradora

~ 343 ~


Portfólio Reflexivo de Aprendizagem

31.3.9.

Morpho Bust

○ Cuidado completo de revitalização da zona do decote ○ Acção localizada ao nível do volume dos seios ○ Melhor sustentação do peito

~ 344 ~


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31.4. Dossiês Técnicos Na profissão de Esteticista/Cosmetologista, executamos tratamentos de corpo e rosto consoante a necessidade do cliente e, como tal, necessitamos de produtos que nos ajudem nessa tarefa. Cada espaço tem a sua marca, por isso, temos de saber trabalhar na generalidade. Para isso, cada marca de cosmética profissional tem os seus protocolos de tratamento, as especificações dos produtos, entre outras coisas – um dossiê técnico. Para ficarmos mais familiarizadas com a utilização de um, fizemos um dossiê técnico de corpo e outro de corpo, de modo a nos habituarmos a usá-los. Os dossiês técnicos foram feitos com os protocolos da Ericson Laboratoire.

~ 345 ~


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31.5. Tratamentos Específicos

Neste módulo, foram feitos grupos na turma e a cada grupo, foi destinado um dos tratamentos Ericson para fazer um trabalho sobre o mesmo, apresenta-lo à turma, explicando a sua parte científica, bem como a sua execução. Ao meu grupo foi dado o tratamento de corpo Osmo Thermy.

31.5.1.

Trabalho

~ 346 ~


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~ 347 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 348 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 349 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 350 ~


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31.5.2.

Apresentação e execução

~ 351 ~


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~ 352 ~


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~ 353 ~


Portfรณlio Reflexivo de Aprendizagem

~ 354 ~


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32.

Gestão, Marketing e Vendas

O módulo de Gestão, Marketing e Vendas foi-nos leccionado pelo Formador João Oliveira, que nos deu a conhecer técnicas de marketing, de vendas e de comunicação para estabelecer empatia com os clientes e técnicas de gestão importantes. Definimos o conceito de empresa e como gerir uma, tendo feito um trabalho que consistiu em criar uma empresa e fazer, para a mesma, um Plano de Marketing.

32.1. Gestão

32.1.1. O que é uma empresa

Organismo Social Junta pessoas de diferentes formações culturais, politicas, etc., tornando-se o local onde passam maior parte do tempo. Conjunto de meios

Sistema de Relações

Humanos, materiais, técnicos e financeiros que se combinam de modo a atingir os objectivos definidos.

Para que exista uma empresa, não é suficiente ter os meios, é necessário combiná-los da melhor forma, de modo a que cada um desempenhe as suas funções com a maior rentabilidade.

Centro de Decisões Para que a empresa prossiga, é necessária uma constante tomada de decisões, de modo a ajustar a empresa à realidade e torna-la cada vez mais eficaz.

~ 355 ~


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Empresa é uma unidade de meios humanos, técnicos e financeiros organizados e tem por objectivo, através de produtos e/ou venda de bens e serviços, satisfazer as necessidades das comunidades onde se encontra inserida.

32.1.2. Objectivos de uma empresa ○ Estratégico – Conceito geral da empresa no futuro e com as estratégias escolhidas. ○ Táctico – Englobam acções detalhadas dentro de uma estratégia geral. ○ Económico – Optimizar os recursos em vista e maximizar o lucro. ○ Sociais – Visa o bem-estar de sociedade.

32.1.3. Ciclo de gestão ○ Planificar – Decidir o curso de acção para alcançar um resultado desejado. ○ Organizar – Obter e recrutar pessoal de forma mais indicada para alcançar o objectivo. ○ Dirigir – Exercer liderança para motivar a equipa a trabalhar em conjunto, de forma a tirar o melhor partido das suas capacidades. ○ Controlar – Avaliar e monitorizar o processo de trabalho, tomar medidas correctivas quando necessário.

32.1.4. Funções de uma empresa ○ Aprovisionamento – Abastecimento de todos os bens necessários do funcionamento eficaz. Gestão do armazém, controlo de stock.

~ 356 ~


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○ Produção - Processo pelo qual são criados os bens e serviços para satisfação de necessidades. O processo produtivo engloba: homens, materiais e máquinas. ○ Comercial – Parte referente à venda do produto. Responsável pelo produto desde a saída da fábrica até ao consumidor final. ○ Pessoal – Satisfazer as necessidades fundamentais dos trabalhadores. Trata da parte do recrutamento e contratações. ○ Financeiro – Análise dos problemas financeiros da empresa, de modo a assegurar os recursos monetários que lhe são indispensáveis. ○ Contabilidade – Conta corrente: quanto gasta a empresa.

32.2. Marketing

32.2.1. Análise do meio É o primeiro passo do plano de marketing e resume todas as informações pertinentes da empresa. Inclui o meio externo (concorrentes, consumidores, factores políticos, económicos, sociais, culturais e tecnológicos), onde analisamos ameaças ou oportunidades e o meio interno (equipamento disponível, tecnologia e mão de obra).

32.2.2. Factores que influenciam a análise do meio ○ Factores Económicos ○ Factores Socioculturais ○ Factores Politico/Legais ○ Concorrência ○ Factores Internos. ~ 357 ~


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32.2.3. Análise SWOT É uma ferramenta de marketing SWOT significa: S – Strenghs (força) W – Weaknesses (fraquezas) O – Opportunities (oportunidades) T – Threats (ameaças) Estes são os pontos a serem analisados.

32.2.4. Posicionamento de mercado Posicionamento de mercado é a imagem que pretendemos transmitir ao cliente em relação à empresa.

32.2.5. Diferença entre posicionamento de mercado e marca Posicionamento de mercados é a imagem que a empresa pretende transmitir ao cliente, enquanto a marca é a identidade da empresa, ou seja, a forma como ela será conhecida.

32.2.6. Marca: a sua importância A contribuição da marca para o sucesso da empresa depende da utilização correcta das suas funções: ○ Identificação - o consumidor deverá reconhecer o logotipo. ○ Diferenciação – a marca distingue o produto do seu concorrente. ○ Memorização – a marca deverá ser simples para entrar na memória. ○ Fidelização – conseguir ganhar lealdade. ~ 358 ~


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32.2.7. Marketing-Mix: etapas de estratégia Para realizar uma estratégia de marketing completa, é necessário considerarmos o marketing-mix, formando por 4 elementos: ○ Produto - Bem tangível (produto) ou intangível (serviço). ○ Preço - Quanto o produto ou serviço vale para o consumidor. ○ Distribuição - Como o produto ou serviço é colocado à disposição do cliente. ○ Comunicação - Estimula a procura dos produtos/serviços.

32.2.8. Objectivos da comunicação ○Informar os clientes potenciais da existência dos produtos e serviços existentes e as suas vantagens. ○Informar os clientes potenciais onde e como obter esses serviços. ○Relembrar os clientes da existência do produto e serviços oferecidos.

32.3. Vendas

32.3.1. Factores de satisfação Factores de satisfação são factores que temos de ter em atenção para que o cliente fique satisfeito. ○ Produto/serviço - O que temos para oferecer. ○ Ambiente - Ambiente acolhedor, que transmita conforto. ○ Atendimento – Maneira como nos apresentamos e recebemos o cliente.

~ 359 ~


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32.3.2. Barreiras à comunicação ○ Preconceitos ○ Uso de vocabulário diferente ○ Diferenças culturais ○ Expressões inadequadas ○ Diferenças etárias ○ Opiniões diferentes

32.3.3. Como ultrapassar essas barreiras Através de: ○ Inteligência emocional ○ Uso de feedback ○ Comportamento assertivo

32.3.4. Fases do processo de atendimento ○ Acolhimento – Observar, praticar a escuta activa). ○ Envolvimento – A primeira pergunta, primeiro contacto. ○ Exploração – Saber tudo sobre os produtos e a empresa. ○ Encaminhar – Oferecer o produto ou serviço certo. ○ Finalização - Agradecer a visita do cliente.

~ 360 ~


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32.4. Trabalho prático Para meter em prática a matéria dada nas aulas, criámos uma empresa e fizemos um Plano de Marketing. O meu trabalho foi feito em conjunto com a colega Joana Pinto e criámos um centro de estética.

~ 361 ~


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Escola Europeia de Estética

Plano de Marketing

Centro de Estética Perffecta

Módulo: Gestão, Marketing e Vendas Joana Pinto e Joana Raínho, L73 Março 2016

~ 362 ~


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● Índice

1. Planeamento ……………………………………………………………………………… 4 1.1. Sumário Executivo ……………………………………………………………. 5 1.2. Análise do Meio ……………………………………………………………….. 6 1.3. Público-Alvo …………………………………………………………………….. 8 1.4. Posicionamento de Mercado …………………………………………... 9 1.5. Marca ………………………………………………………………………………. 10 1.6. Objectivos ………………………………………………………………………... 12 1.7. Estratégias ……………………………………………………………………….. 13 2. Implementação ………………………………………………………………………….. 15 3. Avaliação e controlo …………………………………………………………………... 16

~ 363 ~


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● Resumo O presente projecto de conclusão do módulo de Marketing e Vendas objetivou a elaboração de um plano de marketing de uma empresa criada por nós.

1.

Planeamento

1.1. Sumário Executivo

1.2. Análise do Meio

Meio Externo

Meio Interno

Análise SWOT

1.3. Público-alvo

Factores Geográficos

Factores Demográficos

Factores Comportamentais

1.4. Posicionamento de mercado

1.5. A nossa Marca

~ 364 ~


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1.6. Objetivos

1.7. Estratégia

Marketing-Mix

Produto

Preço

Distribuição

Comunicação

2. Implementação

Ações

Período

Como

3. Avaliação e Controle

~ 365 ~

Responsável

Orçamento


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1. Planeamento

O Perffecta é um centro de estética que combina vários serviços num só espaço, para proporcionar às nossas clientes um menor desperdício de tempo, não tendo que ir a sítios distintos para fazer todos os serviços de beleza que deseja. O nosso público-alvo são os residentes da Urbanização Colinas do Cruzeiro e arredores, especialmente as mulheres entre os 25 e os 45 anos, socialmente ativas, formadas profissionalmente, com poder de compra e com hábitos estéticos. Queremos que as nossas clientes se sintam bem, confortáveis e com confiança, por isso, pomos à disposição todos estes serviços para que, cada uma à sua maneira, se sinta Perfeita.

~ 366 ~


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1.1.

Sumário Executivo

O centro de estética Perffecta está situado na Urbanização Colinas do Cruzeiro, em Odivelas - Lisboa e dispõe de tratamentos de corpo e rosto, epilação, extensão de pestana, maquilhagem, unhas de gel, manicura e pedicura. É um espaço composto por três gabinetes, cada um direcionado para um ou dois serviços, tem como Sócias/Gerentes Joana Pinto e Joana Raínho, que desempenham também o papel de esteticistas do espaço e mais uma colaboradora também esteticista. O nosso objectivo inicial é cativar o maior número de clientes, maioritariamente as mulheres, para depois aumentar o número de serviços disponíveis. Para a concretização dos nossos objetivos, faremos uma inauguração que irá ser também um Open Day, para que assim consigamos mostrar não só um novo espaço, como dar às nossas futuras clientes um ‘’ver para crer’’. Faremos também publicidade exterior, através de distribuição de flyers pelos correios da Urbanização, artigos em revistas femininas sobre o espaço, anúncios de rádio para chegar a um maior número de pessoas e também através da Internet, com a criação de uma página de Facebook e outras redes socias, onde poderemos dar a conhecer quem somos, onde estamos, o que temos para oferecer e também chegar a um grande número de pessoas residentes na zona de Odivelas. Posteriormente, já com um número maciço de clientes fidelizadas, pretendemos oferecer mais serviços de estética como um gabinete direccionado para massagens de relaxamento e uma nutricionista disponível 1 vez por semana no nosso espaço para poder acompanhar as nossas clientes, para obtenção de melhores resultados.

~ 367 ~


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1.2.

Análise do meio

● Meio Externo Situado nas Colinas do Cruzeiro, uma urbanização relativamente recente, na morada Rua Pulido Valente, nº8, Loja B, 2675-522, Odivelas. Tem uma localização central, de fácil acesso, perto da IC19, IC16, Centro Comercial Strada e tem transportes públicos perto (rodoviária de Lisboa, táxi). Os habitantes da urbanização são de classe média/alta e trabalham, na sua maioria, fora da área de residência. A urbanização conta com um pavilhão Multiusos onde ocorrem vários eventos. Todos os serviços disponíveis no nosso espaço podem ser feitos por qualquer profissional de estética, desde que devidamente credenciada e somos portadoras da melhor tecnologia no mercado. Existem outros espaços sedeados nas Colinas do Cruzeiro, possuidoras de um leque de clientes fidelizados aos seus serviços como: Cabeleireiro Delirio - Serviços de cabeleireiro e epilação; Ginásio Jazz Club – Consultas de nutrição; Farmácia das Colinas – Consultas de nutrição.

● Meio Interno O espaço tem três esteticistas e é composto por três gabinetes: um direccionado para tratamentos de rosto e corpo, onde temos os vários produtos necessários aos tratamentos e uma manta de sudação; outra para epilação, extensão de pestanas e maquilhagem onde temos todos os materiais para as respectivas especialidades (ceras, panelas de cera, óleos pós-depilatórios, pestanas, cola de pestanas, maquilhagem, etc.) e outro para unhas de gel, manicura e pedicura onde também guardamos o respectivo material para a execução dos trabalhos.

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Cada gabinete tem, além dos materiais necessários para cada serviço, uma marquesa, à excepção do gabinete de unhas de gel, manicura e pedicura, que está equipado com uma mesa (unhas de gel) e um cadeirão (manicura e pedicura) e iluminação adequada. Para além dos gabinetes, tem uma área de entrada onde são feitos os pagamentos, marcações e onde fazemos a recepção e a despedida das clientes.

● Análise SWOT

Factores Externos Oportunidades

Ameaças

Aumento de serviços Progressão

Recessão económica Concorrência Factores Internos

Pontos Fortes

Pontos Fracos

Localização privilegiada Moderno Motivação Vários serviços num único espaço

Estacionamento difícil Inexperiência no sector

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1.3.

Público-Alvo

O nosso público-alvo são os residentes das Colinas do Cruzeiro e redondezas (10 km), preferencialmente mulheres entre os 25 e os 45 anos, já formadas profissionalmente, que tenham por hábito cuidarem de si. Mulheres com poder de compra, socialmente ativas que, por norma, frequentem espaços destinados a cuidados estéticos visando solucionar os seus problemas com os melhores e mais eficazes produtos no mercado.

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1.4.

Posicionamento de mercado

O nosso objetivo é oferecer às nossas clientes um espaço único, onde elas possam beneficiar de vários serviços de beleza, sem terem de percorrer imensos espaços distintos. Com isto, pretendemos simplificar a vida atarefada das mulheres, oferecendo-lhes num só espaço todos os serviços de que necessitam para que se sintam Perfeitas. O centro de estética Perffecta pretende ser um espaço único, com serviços de excelência, onde as nossas clientes terão os melhores resultados e o melhor atendimento, sentindo-se confortáveis e sempre bem-vindas.

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1.5.

A nossa Marca

A nossa marca pretende transmitir às nossas clientes que connosco, com os nossos serviços e no nosso espaço único, podem sentir-se sempre perfeitas. Pretendemos transmitir uma imagem confiante, profissional e eficiente, sem nunca descuidar um ambiente organizado e limpo.

‘’Tudo o que precisa para se sentir Perfeita’’

O nosso logotipo é composto por: ● Uma imagem de uma silhueta de uma mulher devido ao nosso espaço se destinar especialmente às mulheres (apesar de termos serviços unissexo);

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● O nome do nosso espaço – Perffecta, para que, facilmente, sejamos reconhecidas pelos clientes e os mesmos associem o nome ao espaço; ● A descrição do espaço - Centro de Estética - para os clientes perceberem que tipo de serviços prestamos.

Temos ainda um slogan que pretende transmitir às clientes a ideia de que num único espaço, podem desfrutar de vários serviços, fazendo assim um ‘’serviço de beleza completo’’. Uma vantagem perante o que acontecia anteriormente em outros espaços, onde, provavelmente, teriam de visitar vários sítios para obterem todos os serviços desejados.

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1.6.

Objetivos

A nossa empresa tem como principal objetivo: ● Angariar/cativar clientes, inicialmente cerca de 60 clientes. Posteriormente: ● Ter uma nutricionista para acompanhar as nossas clientes (para melhores resultados nos tratamentos), que irá 1 vez por semana ao espaço dar consultas; ● Ter um gabinete dedicado a massagens de relaxamento e todo o material necessário (óleos, cremes, etc.).

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1.7.

Estratégia

● Marketing-Mix O objetivo inicial da empresa é cativar as clientes, para que possamos ter clientes fidelizadas aos nossos serviços e ao nosso espaço. Inicialmente, pretendemos dar a conhecer o nosso produto, ou seja, os serviços que oferecemos (produto intangível), que são: ● Tratamentos de rosto e corpo (o valor depende do tratamento); ● Epilação (valor dependente da zona epilada, varia entre os 3,50€ e 12€); ● Extensão de pestanas (valor dependente da técnica aplicada e nº de pestanas postas, varia entre os 25€ e 35€); ● Maquilhagem (valor dependente do tipo de maquilhagem, ex: noite, dia, noiva); ● Unhas de gel (valor fixo de 20€, acresce se incluir Nail Art ou extensão); ● Manicura (Valor fixo 6€, acresce se incluir pintura e limagem); ● Pedicura (valor de embelezamento de pés: 12€, acresce se incluir extração de calos).

Pretendemos fazer uma inauguração, que seja em simultâneo um Open Day para que as clientes possam experimentar uma amostra dos nossos tratamentos, um ‘’ver para crer’’. Semanalmente, planeamos fazer promoções sob os serviços. A divulgação do nosso espaço será feita através de publicidade com: ● Publicidade exterior – Entrega de flyers por toda a Urbanização das Colinas do Cruzeiro; ● Revistas – Artigo sobre o nosso espaço em revistas femininas; ~ 375 ~


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● Rádio – Através de um anúncio; ● Internet – Criação de uma página de Facebook e noutras redes sociais.

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2. Implementação

Período Ações

Pessoa Custo Responsáve l

Formação de colaborador es Inauguração

Joana Pinto e Joana Raínho

Sem custo

Joana Raínho Joana Pinto

500€

Joana Pinto

300€

Joana Raínho Joana Pinto

100€

Joana Raínho

85€

Joana Raínho

60€

Joana Pinto

30€

Divulgação: Publicidade Exterior Divulgação: Revistas Divulgação: Internet Elaboração de Base de Dados de Clientes Envio de cartões p/ aniversarian tes do mês Envio de cartões de Natal para clientes Inquéritos de satisfação ao cliente Custo das ações por período

Jan.

Fev.

Mar.

Abr.

200€

Sem custo

1275€

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Mai.

Jun.

Jul.

Ago.

Set.

Out.

Nov.

Dez.


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3. Avaliação e Controle Antes da escolha da localização do nosso centro de estética, foi feito um estudo de mercado na Urbanização onde nos situamos com o objetivo de perceber se os residentes eram assíduos ou com que frequência visitavam centros de estética e se gostariam de ver combinado num único espaço vários serviços estéticos.

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Tivemos ainda que fazer uma apresentação oral do nosso Plano de Marketing, em suporte PowerPoint.

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33.

Estágio Profissional

O meu estágio profissional foi feito no SPA do hotel The Vintage Lisboa, do grupo NAU Hotels & Resorts, situado entre a Avenida de Liberdade e o Príncipe Real. O hotel The Vintage Lisboa é um hotel contemporâneo com uma atmosfera luxuosa e instalações de cinco estrelas, que incluem um SPA com ampla variedade de tratamentos de beleza e bem-estar.

O SPA tem 2 gabinetes de tratamentos, 1 piscina interior aquecida com hidromassagem, sauna, banho turco e duche Vichy. Quando iniciei o estágio, a marca com que trabalhavam era Gérnetic, mas actualmente é a ComfortZone. A minha tutora de estágio foi a Patrícia Rosa, ela que teve muita paciência comigo desde o início. Nos primeiros tempos de estágio foi difícil. Sou meio tímida e não era fácil ter um à vontade inicial com os clientes. E com a agravante de que maior parte dos clientes deste hotel são internacionais e, tendo eu dificuldade em línguas, tornou o caso mais complicado. ~ 387 ~


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Mas rapidamente me adaptei e consegui ganhar maior à vontade e melhorar bastante o meu inglês. Uma das outras dificuldades foi também fazer a primeira massagem. A primeira vez que se está sozinha num gabinete fechado com um cliente, e que qualquer coisa pode correr mal. Mas percebi que era só uma questão de prática, e com o passar do tempo, essa sensação desapareceu. Acho que o estágio em contexto real é muito importante para o curso porque nos prepara para o mercado de trabalho.

Até podemos saber fazer tudo em aula e saber as matérias todas, sermos excelentes profissionais. Mas se não tivermos um contacto directo com o mercado de trabalho, antes de entrarmos efectivamente nele, não temos uma noção do que é, nem perdemos, como eu, aquele ‘’medo’’ inicial que é normal ter. Adorei o meu estágio, consegui aprender muitas coisas, ultrapassar aquelas inseguranças iniciais e atingir todos os objectivos pedidos. Hoje em dia, encontro-me a trabalhar neste hotel, pois fizeram-me uma proposta de trabalho no final do estágio. Não podia ter escolhido melhor lugar para estagiar.

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34.

A Turma

Ao longo destes meses de curso, foi também com elas que aprendi a ser esteticista. Foram as minhas colegas que me ajudaram quando precisava de apontamentos das aulas, foi com elas que realizei muitos trabalhos pedidos nos módulos. Foi com elas que passei todos os intervalos, que ri muito e que partilhei esta etapa da minha vida. Foi com elas que tive sucesso. E juntas, conseguimos todas acabar o curso com mérito. L73, uma turma que nunca vou esquecer. A minha turma.

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Conclusão Ao longo do curso aprendi muito. Antes de entrar, pensei que fosse diferente, mas surpreendeu-me e gostei ainda mais do que pensava que iria gostar. Um dos pontos positivos de ter feito o curso na EEE, foi a importância que a escola dá à parte científica dos vários módulos, e não só à parte prática. Levo uma óptima bagagem, tanto prática como teórica, e foi uma etapa muito importante da minha vida, visto que é o início do meu futuro profissional.

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