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PORTO
índice Índice Índice Índice Índice Índice índice Índice Índice Índice Índice Índice
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Terra na Boca p.5
Bairro das artes p.7
Brunch p.11
Coffee/Tea p.15
Eat&Eat p.19
By night p.25
Sleep p.29
Spider Tattoos p.33
Mel Bochner p.36
Tendencies p.39
Ratos do Por達o p.40
Casa Viva p.43
See & Visit p.45
Design&Culture p.49
Director de publicação António Augusto augusto.antonio@oporto.pt Editor Maria Luísa Oliveira m.luisa@oporto.pt Editor de conteúdos Rodrigo Moreira Filipa Ribeiro Coolaboradores Joana Fernandes Maria Miguel João Bernardes Francisco Sá Gestor de vendas Susana Dias Equipa de vendas Joana Moreira Alexandra Silva Filipe Mourão José Oliveira Rita Antunes Assistente de produção Vanessa Almeida Administração Hugo Barbosa Director Criativo Pedro Castro Design & Layout Linda Redondo Publicado por (O)PORTO +351 220 546 213 oporto@oporto.pt
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2013 OPORTO
(O)PORTO é produzida pela a Oporto. Todo o conteúdo desta revista, não pode ser reproduzido parcialmente, nem integralmente, sem o prévio consentimento e publicação. A responsabilidade não será assumida por conteúdos que não foram solicitados. Os pontos de vistas, as opiniões expressadas na Oporto, não são necessariamente as mesmas do diretor ou do editor. Esta edição foi redigida segundo o Novo Acordo ortográfico.
Terra na boca
T erra na Boca é uma Associação Cultural sem fins lucrativos, criada em 2009, cujo objetivo geral é o desenvolvimento de atividades no âmbito da sensibilização, formação, pesquisa, experimentação, promoção e produção de eventos artísticos, além de ações sociais, culturais, ambientais e de bem-estar. A Associação divide-se em dois grandes centros: Centro de Criação, Pesquisa e Experimentação Artística onde se arriscam propostas cénicas e performativas e se desenvolvem estéticas nas áreas menos divulgadas e com maiores lacunas em Portugal; Centro de Formação Alternativo Permanente, orientado por artistas convidados, de forma a possibilitar o desenvolvimento das competências artísticas e profissionais de todos os envolvidos. A sua atividade é apresentada num Festival Multifacetado e Multicultural de Diálogo Permanente chamado TRANSdisse, de edição anual. O projeto foi apoiado em 2010 pelo Ministério da Cultura e a DGArtes, que consideraram que “Este projeto, apresentado por uma jovem equipa, cuja diversidade de experiências assegura um investimento na interseção disciplinar.” A Associação Cultural Terra na Boca assinalou há mais de três anos a sua primeira apresentação pública e apresenta agora um projecto inovador em Portugal.
BAIRRO DAS ARTES CIRCUIT
O Bairro das Artes Circuit é um espaço de contorno geográfico, sócio-cultural e artístico na cidade do Porto. Trata-se de um resgaste da máxima Nova Aldeia, que visa ligar Bairrões (moradores do Bairro), Bairristas (organismos culturais e comerciais do Bairro) e Visitantes (nacionais e estrangeiros), tornando o Bairro um núcleo vivo e ativamente intencionado de agregação de projetos, realizações e pessoas. Desta forma, o Bairro das Artes pretende promover e valorizar o espaço urbano, social e cultural, ativar o potencial turístico do Bairro, aumentar a diversidade de atividades artísticas e de animação, proporcionar informação turística, clara e útil, sobre locais e eventos, incrementar os sistemas de rede, cooperação e comunicação entre os Bairristas, e estimular o espírito comunitário dos Bairrões e Bairristas. Para tal, e de antemão, foi impulsionado um movimento coletivo, que reúne um conjunto de profissionais de diversas áreas de especialidade, assim como os quase 50 Bairristas aderentes, que participam e contribuem pecuniariamente para o projeto, através do pagamento de um condomínio (mensal ou trimestral), adjuvando a concretização do potencial comunitário, comercial, artístico e turístico do Bairro.
associação associação associação associação associação associação associação associação associação associação associação associação associação
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Bairro das Artes
bairristas aderentes bairristas bairristas aderentes bairristas aderentes bairristas aderentes bairristas aderentes bairristas aderentes
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Brunch
§ Rua do Almada, 203 +351 914 451 197 2ªf- 5ªf 9:00-20:00 6ªf-Sáb 9:00-24:00
Liquid Que os superalimentos e as bebidas saudáveis são e o detox está na moda já sabíamos há muito tempo, mas agora o conceito virou cool na cidade com a abertura da Liquid em plena baixa. Num pequeno mas bonito espaço com muita cor das frutas e dos desenhos a giz na parede, pode-se ficar ou levar rua fora autênticos shots de saúde. Há também programas detox a levar ao domicílio ou ao trabalho. Com uma oferta de sumos e smoothies feitos na hora com frutas e vegetais 100% naturais, plenos de nutrientes concentrados e enzimas vivos, estamos perante autênticas refeições que desintoxicam o organismo, reduzem o cansaço físico e o stress, dão brilho à pele. Para além disso, há quiches, empadas, sandes, cupcakes, iogurtes e outras opções saudáveis. A Liquid nasceu em abril de 2011, no Chiado, num espaço de 1936, vizinho do centenário Tribunal da Boa-Hora: o Merendinha Bar, que depois de muitos meses a deixar muitos com saudades da sua famosa e refrescante limonada, reabriu com um novo, reinventado pelas mãos de Teresa Alves Barata e José Salazar. A Liquid é uma marca 100% nacional e foi pioneira em Portugal neste conceito de sumos e smoothies funcionais de fruta e legumes, feitos na hora e à frente do cliente, e ainda de shots de wheatgrass (erva de trigo, isto é,
as folhas mais jovens da planta germinada). “Nós somos aquilo que comemos”–Relembra Teresa, devemos inserir na nossa alimentação alimentos naturais tais como: vegetais, frutas, legumes, frutos secos e sementes que alimentam as nossas células e ajudam na cura e desintoxicação do nosso corpo. A Liquid é também criadora do Programa Liquid Detox: um programa de desintoxicação, já adotado por centenas de pessoas desde o seu lançamento, que consiste num regime à base de sumos e smoothies “verdes”, feitos à medida de cada cliente, e confecionados no próprio dia, para manterem intactas todas as suas propriedades nutricionais. A Liquid inova e renova permanentemente a sua oferta, com novos menus por estação e novos programas Detox, adaptados à necessidade do seu crescente número de clientes. Neste momento a Liquid tem duas lojas em Lisboa e uma no Porto, e está a decorrer a expansão a nível nacional e internacional, para chegar a todos os que querem usufruir dos melhores sumos e smoothies, para uma alimentação que se quer saudável. 13
Casa Aberta
lhando o prazer de receber. Foi nas viagens e experiências vividas durante anos, que mãe e filho, foram criando um acervo, não só de objetos como também de sensações que pela própria natureza que comungam, faz sentido abrir um espaço como este. Percorreram quilómetros e quilómetros, de norte a sul da Europa, passando por África escolhendo peças ou produtos; artigos vindos da Dinamarca, Alemanha, Inglaterra, Marrocos e como era de esperar também de Portugal. Querendo criar um ambiente onde se possa gozar sem as convencionais barreiras de hoje convidam-nos a entrar e olhar, experimentar deixando-nos tentar pelo aroma do café e dos bolos recém feitos. Propõem-nos que visitemos o espaço como se fosse nosso. Vasculhando nos recantos que surpreendem com coisas giras, peças únicas e originais; que desfrutemos a ler e beber um chá ou um copo de vinho. Ou simplesmente a adotemos, porque ela é uma Casa Aberta para nós.
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Estava na Foz Velha mas senti-me em Amsterdão quando me deparei com duas amplas janelas sem cortinas, através das quais era possível sentir o interior iluminado de uma casa que logo atraiu a minha atenção. A porta envidraçada convida a entrar e a descobrir este espaço apelativo logo à primeira vista. Lá dentro encontrei um ambiente acolhedor, que nos recebe de braços abertos e nos convida a explorar descontraidamente cada recanto, onde tudo se pode comprar. Falo da Casa Aberta, nome mais do que apropriado a este misto de cafetaria e loja que mais parece uma casa onde nos sentimos bem-vindos. Um espaço amplo com uma decoração moderna, cheio de pormenores irresistíveis onde se nota a influência de viagens pelo mundo, resultando num atmosfera cosmopolita e tão naturalmente eclética. Ideal para um brunch ou para lanchar ou tomar um copo ao final da tarde, na companhia de amigos ou de uma revista, na descoberta de cada detalhe, do próprio mobiliário ao artesanato urbano, de cada objeto de decoração ou cada brinquedo, de cada peça de roupa ou acessório de moda, ou simplesmente em amena conversa com o dono, Diogo. Uma experiência a repetir vezes sem conta. Para quem se pergunta o que é a Casa Aberta, pode-se dizer que é um sonho de mãe e filho tornado realidade. Diogo e Anabela Baldaque abriram ao mundo a Casa Aberta, com o principal desafio de oferecer “beleza materializada”, procurando singularidade nas escolhas dos objetos expostos; parti-
Rua Padre Luís Cabral, 1080 +351 226 170 271 2ªf-14:00-20:00 3ªf-Sáb 10:00-20:00
Casa de Chá Serralves
te a semana, a oferta consiste em refeições ligeiras, como as sopas e cremes frios, e as saladas de Queijo da Ilha, Pera Grelhada e Bacon Crocante ou de Salmão Curado, Cebola Roxa, Alcaparras e Croutons. Há também 6 sandwiches para descobrir, como a de Paio e Mostarda de Mel em Pão com Sementes de Papoila ou a de Rosbife, Rúcula e Doce de Tomate com Malagueta em Pão Pita com Sementes de Funcho. É ainda possível desfrutar do menu Chá das Cinco, com uma variedade de chás exclusivos e scones feitos na hora, ou do menu Cocktail in the Garden, que inclui petiscos regionais e cocktails como o Porto Tónico ou o Gin Tónico. A oferta fica completa com uma seleção de queijos e vinhos, pastelaria artesanal feita na Casa e os míticos gelados Neveiros, nas estações quentes. A programação do espaço inclui workshops de biscoitos e de cocktails.
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Há no Porto sítios bastante aconchegantes, irresistíveis e românticos. Para lanchar, nada melhor que ir à Casa de Chá de Serralves, um pedaço de paraíso emprestado a esta “cidade dentro da cidade” que é o Parque de Serralves onde se pode passar uma boa tarde a tomar um chá acompanhado de scones num fascinante ambiente de sonho. Também imperdível são os gelados artesanais Neveiros e o bolo do dia, caseiro, à fatia. O espaço reabriu em julho 2012 com uma nova decoração assessorada pelo designer de interiores Raul Sousa, que resultou num ambiente mais sofisticado e intimista, que convida a instalar-se e deixar-se ficar, a saborear um livro acompanhado com um dos vinhos do Douro e a envolvência de música ambiente. No exterior, há um melhor aproveitamento do espaço envolvente com almofadões colocados nas bancadas do ténis. Para além da grande variedade de chás e bolos, esta é uma boa opção para uma refeição ligeira requintada, elaborada sob consultadoria do Chef Jorge Peres (do restaurante Arquivo). E ao fim de semana, entre as 12h e as 15h, há brunch americano. A Casa de Chá de Serralves fica situada no Parque de Serralves, junto ao antigo campo de ténis da Casa de Serralves. A funcionar com nova gestão desde julho de 2012, apresenta-se com uma decoração repleta de recantos onde apetece ficar, com menus renovados para as diferentes horas do dia e uma loja gourmet de chás exclusivos, petiscos, vinhos da região e compotas, bolos e bolachas caseiras. Duran-
Rua D. João Castro, 210 +351 91 727 36 53 3ªf-6ªf 12:00-18:00 Sáb,Dom, Feriados 10:00-18:30
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Coffee & Tea
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Café Progresso Conhecer a alma do Porto e dos seus habitantes não pode passar sem uma “ida ao café”, tradição de longa data, simultaneamente cultural, boémia e familiar, que assenta nesse prazer genuíno de as pessoas se juntarem à volta de uma mesa em amenas cavaqueiras ou aculturadas tertúlias. O Café Progresso, ali perto da Praça Carlos Alberto, é a nossa sugestão para sentir o pulsar da cidade entre o calor do burburinho típico de um café com vida própria e um ambiente agradavelmente eclético. O Café Progresso tem mais de cem anos mas está renovado, mantendo a sua identidade num espaço agora moderno e cosmopolita, decorado com muito bom gosto. Sem perder o ambiente de convivência tradicional, ajustou-se à modernidade, dando-nos a descobrir contos de autores menos conhecidos, apreciar quadros nas paredes ou aceder à internet, ao mesmo tempo que nos permite manter a tradicional leitura prolongada do jornal, o desfolhar relaxado de uma revista ou simplesmente o deleitar dos sentidos entre apreciar a diversidade de pessoas que entram e saem, ouvir excertos de conversas anónimas, cheirar aromas quentes ao sabor pausado de um café. Há que confessar a surpresa: quando perguntámos se havia brunch no Progresso a resposta foi um sim inequívoco do proprietário, Afonso Fernandes. E
Actor João Guedes, 5 +351 223 322 647 2ªf- Sáb 7:00-19:00
continua a ser, ainda que o que se veja ali no Progresso sejam “Menus de Pequeno-almoço” em três variantes o “amanhecer”, o “despertar” e o “bom dia” – e várias combinações. “É falta de presunção, mas é um brunch.” “A base é o pequeno-almoço”, explica Afonso Fernandes, “mas consideramos brunch”. A (não) designação “foi uma questão de não produção e de captação de público nacional”. Se nas versões “amanhecer” e “despertar” se assemelha a um pequeno-almoço português mais cuidado (a meia de leite ou chá, pode também ser cereais, café, sumo de laranja natural acompanhados de croissant ou torradas bijou ou de pão de forma com manteiga ou compota), na versão “bom dia” tem toque anglo-saxónico, com os ovos mexidos da praxe. Um dos cafés históricos portuenses, o Progresso sofreu uma transformação em 2003: reabriu de cara lavada nos seus dois andares e nova filosofia que, sem querer alienar os clientes de sempre, pretendia captar novos públicos. O serviço foi reformulado e atualizado – entre crepes, gelados, strudel de peixe e timbale de carne, chegou então o brunch. “Foi difícil arrancar, não havia esta euforia na zona em 2003”, recorda Afonso Fernandes (a zona é a órbita da Praça Carlos Alberto).
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Rota do Chá
verdadeiro elixir da juventude. Chá Verde e Amarelo – Um produto natural muito eficiente contra o envelhecimento das células e doenças da pele. Chá Preto – As suas altas doses de teína combatem a dor de cabeça e previnem o aparecimento de tumores e a hipertensão. Ajuda a circulação do sangue e dissipa os efeitos do álcool. Chá Maduro ou envelhecido – O Pu Er queima as gorduras e é bom para baixar o colesterol. Limpa o intestino e reforça o sistema imunitário. Oolong – Dissolve as gorduras, é digestivo e depurativo Rooibosch – Um chá relaxante que ajuda a dormir. Rico em ferro. Um bom antidepressivo. Mate – Uma bebida estimulante. Uma ajuda no combate das dores reumáticas e das dores de cabeça. Os chás ayurvédicos procuram ajudar a repor o equilíbrio e a contrariar as tensões resultantes do stress do dia-a-dia. Ayurveda (ciência da vida), é uma componente no bem-estar holístico, e desenvolveu-se na Índia há mais de 4500 anos. A meditação, o exercício, a massagem, uma alimentação equilibrada e uma disciplina diária, quando bem combinados, promovem um estado físico e psicológico de bem-estar.
O Chá e as suas propriedades Chá Branco – Tem poder antioxidante de 12 copos de sumo de laranja. São os rebentos mais jovens do arbusto e estão cheias de vida, um 18
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A quem gosta de chá, aqui fica o conselho de um cantinho imperdível: a Rota do Chá, na Rua Miguel Bombarda, ao fundo do corredor na entrada do antigo edifício “Artes em Partes”. No espaço, decorado com motivos orientais, gerase um ambiente muito zen: a entrada faz-se por uma sala de decor indiano, com mesas aconchegadas e assentos confortáveis; mais à frente, uma porta leva-nos para um exterior de estilo chill out com um jardim de influências marroquinas; lá ao fundo, está uma loja com objetos orientais, roupas e acessórios coloridos, móveis exóticos. No piso de cima funciona o restaurante, numa sala decorada também com elementos orientais e cores fortes onde se pode desfrutar de almoços em buffet durante a semana e ao fim de semana (sexta e sábado) de jantares temáticos. E agora, logo à entrada, uma fantástica loja de chás e afins. Pelo ambiente, pela decoração, mas principalmente pelas dezenas de ótimos chás que lá existem (para provar e/ ou comprar), fica a vontade de lá voltar em breve. Embora o chá seja, claro, o principal motivo da visita, para acompanhar são irresistíveis os scones, as quiches e os bolos caseiros. Um sítio cool onde a cidade praticamente deixa de existir e podemos estar à conversa, sem pressas.
Rua Miguel Bombarda, 457 +351 220 136 726 2ªf-5f 12:00-20:00 Sex-Sáb 12:00-24:00 Dom 13:00-20:00
Almanaque
vistas e as histórias aos quadradinhos serão desenhadas por quem lá passar. Para aqueles fanáticos de revistas do mundo – arquitetura, design, moda, cultura urbana mas também gastronomia – que não dispensam um café e dois dedos de conversa. Para petiscar há pequenos aperitivos, bolos e bolachas caseiras, sumos nutritivos e claro o café que pode comprar também para levar. A não perder as horas felizes de fim de tarde em que o copo de vinho com um aperitivo custam apenas €2. Para ir, desfrutar e voltar muitas vezes. Pequeno mas nem por isso menos acolhedor, este novo espaço na cidade do Porto tem muito a oferecer, albergando dois conceitos muito peculiares num espaço único.
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Para os amantes de publicações e de café em movimento, recomendamos uma coffee-house e magazine store lá para os lados da Faculdade de Belas Artes do Porto. Chama-se Almanaque — Magazines & Coffee e alberga estes dois conceitos num pequeno mas acolhedor espaço onde apetece passar para comprar revistas especializadas na área das artes e bebidas com café, num conceito “coffee to go”, tal como smoothies, bem acompanhados por iguarias artesanais e pastelaria caseira. Numa das suas vertentes, a Almanaque oferece uma rigorosa seleção de revistas internacionais para os interessados em artes plásticas, arquitetura, passando pelo design, moda e cultura visual; na vertente de coffee-house é ponto de encontro aqueles que gostam de usufruir do seu café a caminho do metro, do trabalho ou da universidade, ao mesmo tempo que vão folheando as suas revistas de eleição. Os donos são amantes de publicações e de café, para ser saboreado em movimento. O espaço é pequeno mas acolhedor e alberga 2 conceitos distintos. Vende publicações e é uma coffee house. Tem uma rigorosa seleção de revistas internacionais para os interessados na área das artes (desde as artes plásticas à arquitetura, passando pelo design, moda e cultura visual), mas é também um ponto de encontro para os amantes do café em movimento. Serve bebidas feitas à base de café num conceito coffee to go, smoothies e pastelaria caseira. Não é uma edição especial volumosa, mas antes um café com muitas re-
Av. Rodrigues de Freitas, 293 +351 220 934 249 2ªf- Sex 9:00-19:00 Sáb 10:00-14:00
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Munchie Uma sugestão cool para aquelas alturas em que estamos com uma larica tal que só pensamos em comer uma refeição ligeira mas saborosa: dar uma saltada ao Munchie, um restaurante de hambúrgueres em plena baixa da cidade. Sob a responsabilidade de Pedro Moura Bessa, a cozinha deste espaço pretende ser simultaneamente de autor e descontraída, especializada na confeção dos hambúrgueres mais suculentos, servidos no pão e com batatas fritas, num espírito slow-food. O espaço é pequeno mas acolhedor, com uma grande mesa e um balcão ao correr da parede com bancos altos de madeira. A decoração do espaço é minimalista e em tons suaves, entre o branco das paredes e o verde-água dos candeeiros e do chão, criando um ambiente informal e trendy. No exterior existe uma agradável esplanada debruçada sobre a praça e nas traseiras esconde-se um pátio com jardim. O conceito passa ainda para venda para fora. Ou seja, vai ser possível ir ao Munchie comprar um hambúrguer ou um wrap para levar para casa ou comer na rua, ao ar livre, regando a refeição com uma bebida servida num copo descartável. Praça Filipa de Lencastre, 183 +351 916 616 234 2ªf-Dom 12:00-02:00
Bugo Na rua das galerias de arte da cidade Invicta, Rua Miguel Bombarda, localiza-se o Restaurante Bugo Art Burgers que vem desafiar o conceito de hamburgueria. Tendo o hambúrguer como tema central, o menu foi inspirado em gastronomia internacional, conjugando sempre com a essência da cozinha portuguesa. Texturas, sabores, sensações, fazem do Bugo um restaurante de experiências. A ter em conta por todos os que apreciam um bom hambúrguer gourmet, com texturas e sabores autênticos que não ignoram a tradição portuguesa, num local com caráter e bom gosto, não se contentando com os sempre iguais fast-food. Personalizado com peças inovadoras da Artista Catarina Machado, o Bugo Art Burgers carateriza-se como sendo um espaço confortável, descontraído e sofisticado, onde predominam os tons da madeira e azul-claro. Nos dias de sol tem a oportunidade de usufruir da esplanada, a única na zona pedonal da rua Miguel Bombarda. A sustentabilidade e minimização do nosso impacto na natureza e sociedade são muito importantes para nós. Tentamos recorrer aos criadores e agricultores nacionais. A carne utilizada nos hambúrgueres provém de animais criados no pasto. Na mesma linha de conceito, os nossos pratos e molhos são também preparados com
ovos de galinhas criadas em liberdade. O conceito não estaria completo sem uma consciência de reciclagem.
Rua Miguel Bombarda 598 +351 22 606 21 79 2ªf-6ªf 12:00-15:00/19:30-23:00 Sáb 12:30-24:00
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Um pão tostado, estreitinho, com uma salsicha fresca bem picante e queijo derretido, cortado em bocados pequenos. A verdadeira finger food à portuguesa! E o preço, então, é de comer e não chorar por mais, porque se não tiver chegado o primeiro, manda-se vir outro! Especialidade: cachorrinhos. A tradição é segundo o Diogo, “matar” dois cachorrinhos e depois, terminar com um prego no pão ou um prego no prato. O Sr.Alberto, o Sr.Américo e o Sr.Costa deitam as mãos à cabeça se alguém quiser acrescentar mostarda ou maionese ou qualquer outro molho à fórmula secreta. Como se diz por aquelas bandas, “em equipa vencedora, não se mexe”! O mesmo se aplica à receita destes cachorrinhos! Parte da experiência de ir ao Gazela é ver a equipe fazer o cachorro-quente e assistindo a todos os clientes. Você vai perceber que todo mundo adora seus cachorros-quentes: Homem de negócios para estudantes, senhoras chiques para governantas. Não importa o que o seu trabalho é, cachorros-quentes são alimento para a alma! Acho que é quase impossível ter uma só. A salsicha é picante por isso há este incrível sabor em sua boca o pão crocante, o queijo derretido e a salsicha hot! É como fogos de artifício em sua boca. A coisa legal sobre lugares como Gazela é que você vai conhecer pessoas de todas as regiões do Porto e de todas as classes sociais. Quando se trata de comer um bom hotdog somos todos fãs dos mesmos lugares: até o pessoal da terra, bons e simples ingre-
dientes, comida saborosa. E a coisa boa sobre o Porto é que você vai encontrar muitos lugares que se encaixam nessa descrição.
Tv. Cimo de Vila, 4 Batalha +351 222 054 869 2ªf-6ªf 12:00-22:30
A Badalhoca A verdade é que já nem é tasca, nem muito menos badalhoca. Mas o nome que à partida seria mais do que suficiente para afugentar qualquer tipo de clientela parece estar na base do enorme sucesso da casa. O nome, mas também o presunto que tornou famosas as suas sandes. Dizem que a designação vem de outros tempos, antes de 1965, quando era outra a dona do negócio. As sandes seriam servidas sobre papel de jornal e os restos de peles e espinhas de bacalhau fariam parte do pavimento. Ramalde, onde se localiza a casa, era então uma espécie de arrabalde rural entre a Boavista e a Foz e, ao que consta, a associação entre a fama do presunto, a curiosidade pelo ambiente e a língua afiada da proprietária funcionaram como eficaz cocktail para atrair clientela. Os presuntos, que em grande quantidade pontuam o teto, lá continuam, mas tudo o resto se resume à lenda. Tudo, menos a língua comprida de dona Lurdes, principalmente se alguém a tenta contrariar na convicção de que o Boavista é o melhor clube do mundo. Apesar da diversidade da oferta, as sandes de presunto continuam a ser o grande chamariz. Pela qualidade do corte mas também pelo pão sempre fresco e crocante que em muito lhes melhora o sabor. O segredo está à vista de todos, já que vem
do outro lado a rua, onde funciona a padaria com os mesmos donos e fornece à medida das (constantes) necessidades.
Rua Dr. Alberto Macedo 437 +351 222 618 532 2ªf-6ªf 09:00-20:00 Sáb 9:00-14:00
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Eat & Eat
Snack-Bar Gazela
Clérigos É como que o primeiro patamar de uma espécie de tríptico gastronómico que Pedro Lemos tem prometido para o coração da modernizada Baixa portuense. Ali mesmo “onde o bicho mexe”, como costumam dizer os nossos amigos brasileiros, no novo espaço da remodelada Praça de Lisboa, à sombra da Torre dos Clérigos, paredes meias com a icónica Livraria Lello e na desembocadura das ruas Cândido dos Reis e Galerias de Paris. Ou seja, por onde tudo começa e tudo acaba na por estes tempos muito animada noite do Porto. Para quem ainda não saiba, haverá que dizer que Pedro Lemos é um dos mais competentes e empenhados cozinheiros da nova geração. Arte e talento que sabe como poucos combinar um raro gosto pelas receitas da culinária tradicional e absoluto respeito pelo produto. Assim tem sido no elegante restaurante com o seu nome da zona da Foz Velha (em standby para o arranque do novo projeto) e o mesmo promete para este espaço tripartido que agora se começa a desvendar no centro da cidade. Ao que dizem, em parceria com os proprietários do Shis, o seu muito bemsucedido vizinho da Foz do Douro. Rua das Carmelitas, 151 +351 223 400 770 3ªf-5ªf 12:00-24:00 6f-Sáb 12:00- 02:00
boutique
Casinhacafé
Situado no rés do chão de um bonito edifício do século XIX, cuja renovação arquitetónica se nota ter mantido a traça original, o Casinha Boutique Café apresenta-se como um misto de restaurante, coffeehouse, bar, lounge e boutique de produtos tradicionais portugueses. O espaço enquadra três zonas distintas, uma quando se entra com balcão e loja, uma sala interior com mesas e cadeiras para estar, e outra mais lounge no agradável jardim exterior com confortáveis sofás. A decoração do espaço é moderna e acolhedora, em tons claros e com apontamentos sofisticados ligados à arte e à música, a que não será alheia a relativa proximidade da Casa da Música, resultando numa atmosfera cosy e reconfortante, com música chill-out e sentido estético. Para se entrar, chegar ao balcão e pedir entre saladas, crepes, quiches, folhados, gelados, bolos tradicionais e diversos cafés, que se podem levar junto com as compras de azeites, vinhos, conservas e compotas, ou então para se ficar a desfrutar. Renata Henriques fala em “casa da avó”, porém sublinhe-se que não há nada de anacrónico aqui – essa “casa da avó” vive apenas em pormenores. Que, aliás, misturados com tudo o resto, resultam num espaço cosmopolita, com traços portugueses mas muito mais interna-
cionais – afinal, ainda que os proprietários sublinhem que vendem queques e não muffins, bolachas artesanais e não cookies.
Avenida da Boavista , 854 +351 934 021 001 2ªf-sáb 09:00-24:00 Dom 11:00- 20:00
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Portarossa Portarossa é uma fantástica pizzaria situada num dos mais emblemáticos bairros da cidade, a Foz, que combina inspirações mediterrânicas modernas, com os anos 30 e a atmosfera cool de Little Italy em NYC. A entrada faz-se através de um portentoso portão vermelho, com o logótipo iluminado, que nos leva a uma aprazível esplanada com pavimento em madeira, sobre o qual se dispõem elegantes mesas e cadeiras brancas metálicas. A ligação ao interior faz-se com naturalidade, sentindo-se um ambiente simples mas acolhedor, elegante mas descontraído. Na sala principal, o soalho castanho escuro faz sobressair a elegância do design de interiores, idealizado por Jacques Bec e Artur Miranda, marcado pela convivência harmoniosa de elementos contemporâneos, como a estrutura em vidro que serve de menu ou uma grande estante cinzenta, com elementos antigos, como os candeeiros da Lampe Gras, os espelhos de Jacques Adnet, as cadeiras Surpil de Julien-Henri Porché ou as mesas com tampo em mármore travertino e os sofás em pele da Oito em Ponto. Apresenta um espaço mais moderno, arejado e sofisticado, onde dá a saborear as delícias da gastronomia italiana. O restaurante conta com a consultoria do chefe Luís Américo, da Forneria de São Pedro, em Gaia.
Rua Côrte Real, 289 +351 226 175 286 Dom-5ªf 12:30-00:30 6ªf-Sáb 19:30-01:30
O Piolho O Piolho situa-se na Praça de Parada Leitão, n.º 45, facilmente visível a partir da Praça dos Leões. A frequência é tradicionalmente do universo estudantil, em parte devido a estar rodeado pela antiga Faculdade de Ciências e pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. É voz corrente que o café terá ganho o epíteto de “Piolho” devido à aglomeração de estudantes num espaço que, face a tamanha afluência, começava a tornar-se exíguo. Uma outra versão é contada por Fernando Coelho dos Santos, antigo empregado do estabelecimento. Segundo ele, desaguavam logo pela manhã no café leiteiras, padeiras, carniceiras e outras comerciantes do mercado do Anjo (hoje Praça de Lisboa) que traziam uma caneca de alumínio e lá tomavam o café com leite. Os estudantes terão então chamado a essa frequência de clientes mais humildes “uma piolheira”. Foi o primeiro café no Porto a ter eletricidade e em 1957, o único a ter televisão. Foi também o primeiro a adquirir uma famosa máquina italiana de café “La Cimbali” que deu origem ao “cimbalino”, nome que os portuenses dão ainda hoje ao café expresso. Mas não há nenhuma maneira de fazer você se sentir a herança Piolho e espírito. Vá até lá, pegue uma chávena de café ou peça uma france-
sinha. Veja todas as placas nas paredes e desfrute de todo esse ambiente.
Praça Parada Leitão nº 45 +351 22 606 21 79 2ªf-Sáb 07:00-02:00
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Casa d’oro A 14 de abril de 2005, Maria Paola Porru chegou ao Porto e criou um novo espaço, Pizzeria e restaurante. Assente entre a Rua do Ouro e o Rio Douro, o restaurante Casad’oro, antiga casa dos engenheiros que monitorizaram a construção da ponte da Arrábida, deve o seu nome à junção da palavra “casa”, que a proprietária utiliza também nos seus restaurantes de Lisboa (Casanostra e Casanova) para evocar o ambiente da intimidade do lar e da cozinha caseira italiana, e da palavra oro (ouro), em homenagem à sua localização. A sala de jantar, envidraçada e situada idealmente em cima do rio, proporciona uma deslumbrante vista sobre a Foz e a cidade do Porto, como a que se poderia ter a partir de um barco. A intimidade da casa é apreciável na sala principal com a presença duma lareira que torna mais agradáveis os serões invernais. Os fumadores poderão apreciar no exterior a vista à beira-rio enquanto fazem uma pausa durante a refeição. A lista procura abranger as diferentes cozinhas regionais italianas. Poderá assim descobrir um mundo rico de carnes, peixes, legumes e doces e não apenas de massa, à qual alguns se limitam. Rua do Ouro, 797 +351 226 106 012 4ª-Dom 12:30-01:30 3ªf 18:00-01:30
restaurante
Virtudes& wine
Empoleirado com orgulho num dos locais mais privilegiados e inspiradores da cidade, o passeio das Virtudes, há um sítio acolhedor que preserva tradições, com uma atmosfera familiar que complementa de forma perfeita uma vista deslumbrante. Falo do Virtudes Restaurante & Wine Bar, um espaço cativante que se entranha e se torna irresistível, com uma cozinha focada nos sabores e produtos portugueses, biológicos e de qualidade, e uma carta de vinhos centrada no norte do país. No piso de baixo desfrutam-se petiscos, pratinhos de comida portuguesa cheios de cores e sabores caseiros. O ambiente é descontraído, misturando os traços antigos do edifício com a modernidade dos novos tempos. Uma zona de bar permite ir tomar uma bebida entre conversas com amigos e paisagens de encantar. Aproveitando a vista privilegiada sobre o rio Douro, o piso de cima tem serviço “a la carte” com pratos diferentes e mais elaborados, um ambiente mais requintado, mesas com uma loiça distinta, toalhas e guardanapos de pano, e um atendimento mais sofisticado (mas com a mesma simpatia).
Passeio das Virtudes, 33 +351 917 360 616 4ª-Dom 12:30-01:30 2ª-Sáb 10:00-02:00
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Espaço77 Situado no coração do Porto, para onde nos últimos anos se mudou a “movida” da cidade, o Espaço 77 é um café despretensioso mas que exibe orgulhoso o recorde nacional de venda de minis, tendo em 2011 servido o impressionante número de 378.230 garrafas de cerveja de 20 centilitros. “Há três anos vendíamos uma mini a cada 30 segundos, depois passámos para os 24 segundos e agora estamos a vender uma a cada 19 segundos, assegura Henrique Rebelo, um dos proprietários do Espaço 77, esperançado em aumentar o volume de negócios este ano e conquistar o tetra para aquele oásis da cerveja mini. Uma mini no Espaço 77 custa 50 cêntimos há seis anos e nunca dá prejuízo, garante Henrique Rebelo, explicando que o preço económico da cerveja é compensado com o dinheiro que faz com os jogos de diversão, como o bilhar ou os matraquilhos. Os clientes do 77, um café igual a tantos outros que abriu há 35 anos na Travessa de Cedofeita, são 60 por cento estudantes universitários. “Temos muitos estudantes espanhóis, italianos, polacos, letões. Praça Filipa de Lencastre, 183 +351 916 616 234 4ª-Dom 12:30-01:30 2ªf-Dom 12:00-02:00
V5 Uma moto portuguesa clássica dá-lhe o nome e um carro clássico dá-lhe o espanto. Nos interstícios, há decoração nada ortodoxa e muita música eclética, de DJ ou ao vivo, sem tempo nem idade. Ou de todos os tempos e de todas as idades. O V5 fica na Rua Mártires da Liberdade, entre a Praça da República e a Praça Carlos Alberto. Para quem passa não rua não passa de um edifício com uma fachada estranha que acaba por chamar a atenção, mas isto não dá para imaginar o que este bar é no seu interior. O nome, V5, surgiu devido à antiga mota portuguesa que tem o seu lugar especial no interior do bar. De resto, a decoração é vintage e acolhedora, há sofás, poltronas, mesas e cadeiras espalhados que possibilitam uma animada conversa. Este bar tem, em algumas noites, concertos ao vivo e a presença de DJ’s que animam os clientes até de madrugada. Os eventos futuros podem ser consultados à porta do bar, que tem diversos cartazes que anunciam festas, convidados e concertos. Este bar é carismático pela sua decoração, diferente do que normalmente se vê e se espera de um bar. Se tiver oportunidade passe por lá e tenha uma noite bem animada.
Rua Miguel Bombarda, 598 +351 22 606 21 79 2ªf-6ªf 12:00-23:00 Sáb 12:30- 24:00
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Espaço onde a música alternativa vibra a bom som. Em pleno coração da cidade, situado numa zona conhecida por ser um viveiro cultural, o Altar Café tem vindo a ganhar influências nas noites do Porto. Os concertos são um grande chamariz de gente a este lugar. Encontramos as portas do numero 516 da Rua de Cedofeita aberta e decidimos entrar naquele bar que não fora o facto de ser o nosso destino muito provavelmente nos passaria despercebido, já que apenas deparamos com um pequeno hall de entrada sem ninguém, apenas com uma luz intensa branca que irradia do candeeiro posto num teto alto. Sobre as escadas descendentes que dão acesso ao bar propriamente dito uma imagem do Elvis vestido de Nossa Senhora. No fundo das escadas o acesso aos lavabos e outras escadas, agora ascendentes que dão acesso ao espaço principal do bar. Aí a decoração não destoava com o que tínhamos visto à entrada: numa parede, imagens do Johnny Cash, Frank Sinatra, James Brown entre outros em corpos de anjos; um móvel de parede antigo e o “altar” ao fundo onde apenas estavam os dois empregados. Eramos os primeiros clientes da noite e os outros iam chegando para a Noite do Emigrante que ao que parece decorre todas as quartas-feiras. Por essa razão ouvia-se música ligeira portuguesa, tendo a simpática empregada me dito ao sair que a música Pimba.
By night
Altar Café
Rua de Cedofeita, 516 +351 919 018 681 Dom-2ªf 15:00-04:00
Contagiarte Espaço alternativo e multidisciplinar, que alia a componente de bar à dimensão artística e cultural. Criado em dezembro de 2003 pela Acaro (uma associação cultural sem fins lucrativos), o Contagiarte acolhe concertos, exposições, peças de teatro ou workshops, e é também um dos spots incontornáveis da noite portuense. Fica no centro do Porto, num edifício do fim do séc. XIX, cuja traça foi mantida e o interior adaptado. Tem dois estúdios (um deles com anfiteatro), um centro de documentação e audiovisuais, um café-concerto, uma galeria, uma oficina e um jardim. A ideia é juntar sob um mesmo teto arte, convívio e lazer, e promover a aproximação entre o público e os artistas. Em termos musicais, o leque de sonoridades é muito alargado: de terça a sábado as noites animam-se ao som de pop, rock, reggae, folk, eletrónica ou fado. Usufrua do simpático jardim ou do café concerto para ler/ estudar/ trabalhar/ lanchar.
Rua de Álvares Cabral, 372 +351 222 000 682 2ªf-Sáb 14:00-02:00
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guest
Fine Arts
house
Fine Arts Guesthouse tem uma ligação com as artes, com móveis de design contemporâneo , peças de arte contemporâneas e reproduções de obras de arte do século 20 . A propriedade de uma localização central inclui um jardim verde e um pequeno terraço ensolarado. Os espaçosos quartos são climatizados e têm casa de banho privativa . Todos incluem uma sala de estar e uma kitchenette equipada. Um pequeno-almoço continental é servido no salão todas as manhãs. Os hóspedes poderão preparar as suas refeições de lazer nas cozinhas , que incluem todos os utensílios necessários para preparar alimentos. Alternativamente, a área circundante tem uma série de restaurantes locais , a maioria servindo prato Francesinha tradicional da região. A propriedade dispõe de uma confortável sala de estar com televisão de ecrã plano e um leitor de dvd. O salão também dispõe de um bar, onde os hóspedes podem desfrutar de bebidas refrescantes e cocktails. Free WiFi está disponível por todo o hotel.
Rua Barão de S. Cosme, nº53 +351 225 371 451
Porto Spothostel Localizado no centro da cidade, em uma caminhada de 2 min do metro que vem do aeroporto, o Spot é perto de todas as belezas da cidade Património Mundial: Torre dos Clérigos, cidade velha, Caves de Vinho do Porto, vida noturna. A nossa simpática equipa vai adorar lhe fornecer todas as informações turísticas, e também as dicas que você não vai encontrar um guia. O Porto Spot Hostel é o maior Hostel do norte do País e fica num edifício de 1935, cuidadosamente remodelado e decorado para acolher este alojamento. As divisões são luminosas e dividem-se por três pisos, sendo, no primeiro, que os hóspedes podem cozinhar as suas próprias refeições ou descontrair na biblioteca. Além dos quartos luminosos e das áreas comuns espaçosas há ainda um espaço ao ar livre para desfrutar os eventos que regularmente se organizam neste espaço. O Spot está localizado a dois minutos a pé da Estação de Metro da Trindade, linha que serve o aeroporto e a dois passos da Torre dos Clérigos, Ribeira, Caves do Vinho do Porto e bares.
Rua Gonçalo Cristóvão, 12 +351 224 085 208
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Dois belos edifícios classificados como “Património Mundial”, foram recuperados e totalmente remodelados por Miguel Nogueira, da NN Arquitetura, de forma a albergar com toda a comodidade o TATTVA Design Hostel, o maior no Porto, bem no centro da cidade e com vistas deslumbrantes. A designação do hostel advém da palavra em sanscrito Tattva, representando os cinco elementos a partir do qual a vida evolui: Terra, Água, Ar, Fogo e Céu. Luminosidade e cores fortes dão enfase ao conceito. A decoração e design de interiores do hostel, da responsabilidade da Mundano, inspira-se no próprio nome do alojamento, tendo sido pensados para criar um excelente nível de conforto e intimismo, quer nas zonas privadas, quer nas muitas áreas comuns, sem descurar a harmonia do design entre os diversos espaços, e assegurando um ambiente simpático e informal por todo o hostel. Das 116 camas disponíveis destacam-se duas suites privativas temáticas. Um restaurante acessível ao público em geral, com design e um terraço fantástico, é outro dos atrativos deste local que merece uma visita. Lavabos e outras escadas, agora ascendentes que dão acesso ao espaço principal do bar.
Sleep & Sleep
Tattva Designhostel
Rua do Cativo, 22-28 +351 939 887 070
hostel
Rivoli Cinema
Este é o primeiro hostel temático português. E que tema! O cinema é sempre um ótimo imaginário, que nos leva a entrar num mundo de fantasia. Tem treze quartos, cada um sobre um filme, divididos por diferentes realizadores e onde a decoração passa por imagens variadas do filme. Tim Burton, Tarantino, Ridley Scott, Almodovar, Jean-Pierre Jeunet, Godard, Manoel de Oliveira, Fernando Meirelles, David Fincher, Alejandro González Iñárritu, Michael Radford, Mira Nair, Steven Spielberg, Stanley Kubrick, Jonathan Demme, Ang Lee, é só escolher o seu preferido. A cozinha está totalmente equipada e aberta a todos, a área lounge é um espaço perfeito para relaxar, ler um livro, jogar um jogo ou ouvir música e o espaço exterior é de aproveitar num dia de sol para apanhar ar fresco, preparar um barbecue e conviver com os amigos e os outros hóspedes. Fica ainda perto de vários locais de diversão noturna, para quem gosta de sair para beber um copo com os amigos ou, atravessando a rua, ir ver um espetáculo no Teatro Rivoli.
Rua de Álvares Cabral, 372 +351 22 200 0682
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Spider
Tattoos
Entrevista com Pedro Pinto Será a tatuagem uma forma de arte? Fomos conversar com Pedro Pinto, da Spider Tattoo, para saber mais sobre os desafios e ambições de um tatuador!
Q uando é que nasceu o interesse pela tatuagem, e mais concretamente por tatuar?
odes falar-nos um pouco da tua carreira profissional?
Desde já obrigado pelo convite. Nasceu assim que fui tatuado pela primeira vez, algures no ano de 2000 ou 1999.
P
que é que é preciso para se ser um tatuador? Como se pode aprender?
Iniciei-me como alguém que faz tatuagens no final de 2006, se não estou em erro. Sozinho com o apoio de livros de tatuagens, dvd’s e pela experiência visual de quem é tatuado. No verão de 2008 fui aprender durante uns meses com um tatuador do Algarve e só um ano depois é que comecei a tatuar profissionalmente.
O
Para ser tatuador é necessário ter uma grande vontade de trabalhar longas horas e ter alguma capacidade artística (desenho) – quanto melhor a pessoa desenha maiores são as hipóteses de se vir a tornar bom tatuador. A melhor maneira é ter alguém que nos aceite como aprendiz e nos ajude a compreender tudo em relação à tatuagem desde a técnica à parte do negócio, ética, etc.
Q
ue conselhos darias a uma jovem que ambicione tornar-se tatuador?
!
Diria para ter muita paciência, empenho e uma dose de humildade. Determinar bem para si mesmo os limites daquilo que consegue ou não fazer e muita persistência.
Q
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Para ser tatuador é necessário ter uma grande vontade de trabalhar longas horas e ter alguma capacidade artística (desenho) – quanto melhor a pessoa desenha maiores são as hipóteses de se vir a tornar bom tatuador.
que é que é preciso para se ser um tatuador? Como se pode aprender?
O
Iniciei-me como alguém que faz tatuagens no final de 2006, se não estou em erro. Sozinho com o apoio de livros de tatuagens, dvd’s e pela experiência visual de quem é tatuado. No verão de 2008 fui aprender durante uns meses com um tatuador do Algarve e só um ano depois é que comecei a tatuar profissionalmente.
odes falar-nos um pouco da tua carreira profissional?
P
Ainda o é! Como disse, as pessoas na sua maioria pensam que somos uma classe que anda na brincadeira, não nos vêm como profissionais que fazem algo que nem toda a gente tem capacidade de fazer bem. Mas felizmente já se começa a ver pessoas a entender o quanto é difícil e artístico aquilo que nós fazemos.
De momento estou a fazer um guestspot de algumas semanas num estúdio na Dinamarca e este era um “projeto” que ambicionava concretizar. Este verão estive numa convenção na Roménia e também vou estar na convenção de Lisboa em novembro – também são projetos em que sempre quis participar.
chas que a tatuagem ainda é encarada com preconceito, ou julgas que hoje em dia o trabalho de um tatuador já é visto por todos como forma de arte?
A
Q
Em termos de estúdio é complicado porque não existe uma legislação específica por onde nos possamos reger. Enquanto tatuador, há ainda o estigma e a projeção de que somos uma classe que anda na brincadeira, não nos veem como profissionais que fazem algo que nem toda a gente tem capacidade de fazer bem.
uais são os teus próximos projetos ? De que necessitas para os concretizar ?
uais são as maiores dificuldades que um tatuador enfrenta hoje em dia, especialmente em Portugal?
47 1681 Lj Avenida da Boavista, estúdio Spider Tattoos surge em 1989. E tem neste momento três estúdios, o 1 está na Avenida da Boavista no nº 168, o estúdio 2 está na Avenida da República no nº 1240 e o estúdio 3 está na Rua Alexandre Herculano, nª 8 r/c em Faro.
O
Contactos: Estúdio1 – Av. da Boavista.1681/ 22 600 13 46 Estúdio2 – Av. da República.1240/ 22 370 18 51 Estúdio3 – Rua Alexandre Herculano.8 r/c- Faro 912 628 885
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“Se a cor muda” Mel Bochner “Se a cor muda” assinala o regresso a Portugal do artista norte-americano Mel Bochner, cujo trabalho fora já apresentado “Circa 1968”, a exposição inaugural do Museu de Serralves. A sua obra é agora objeto de uma importante mostra antológica. Considerado um dos fundadores da arte concetual, Mel Bochner (n. 1940) faz parte de uma geração de artistas que, no início da década de 1960, radicalmente minaram o estatuto dominante da pintura. A introdução da linguagem tornou-se uma importante estratégia no seu trabalho, iniciada com “Working Drawings and Other Visible Things on Paper Not Necessarily Meant to Be Viewed as Art” [Desenhos técnicos e outras coisas visíveis sobre papel não necessariamente destinadas a serem vistas como arte], a exposição que, em 1966, apresentou na galeria da School of Visual Arts em Nova Iorque. Considerada como a primeira exposição de arte concetual, essa mostra foi crucial para o desenvolvimento do movimento. “Se a cor muda” apresenta trabalhos de todas as fases criativas de Bochner, incluindo, além de alguns dos seus primeiros desenhos e esculturas de pequena dimensão, instalações, murais e fotografias. As suas obras mais recentes assinalam um regresso à pintura, que em tempos viu com suspeita. Não obstante a sua filiação concetual, Bochner tem consistentemente utilizado nos seus trabalhos a cor, investigando o modo como esta subverte a linguagem e o texto. A sua série de “pinturas tesauro” exibe cadeias de palavras sobre telas de grandes dimensões. Pintadas em cores vivas, as letras competem com um
fundo igualmente colorido, exigindo do espetador que simultaneamente leia e observe. Esta exposição é organizada pela Whitechapel Gallery, Londres, numa coprodução com a Haus der Kunst, Munique, e a Fundação de Serralves — Museu de Arte Contemporânea, Porto. Para assinalar a ocasião, a Whitechapel Gallery e a editora Ridinghouse, em parceria com a Haus der Kunst e a Fundação de Serralves, publicaram um catálogo ilustrado que inclui ensaios inéditos de Achim Borchardt-Hume, Briony Fer, João Fernandes, Mark Godfrey e Ulrich Wilmes, além de textos da autoria de Mel Bochner. A publicação bílingue (inglês/português) encontra-se disponível na Livraria do Museu. O Times Literary Supplement descreveu a mostra “Se a cor muda”, de Mel Bochner, como “uma exposição excecional e mesmo empolgante”. O artigo descreve ainda o modo como as pinturas sistematicamente integram a linguagem: “Se a linguagem é a nossa mente, então a cor é o nosso corpo; se a linguagem é significado e pensamento, então a cor é emoção e sensação... Muitas das pinturas são retratos psicológicos de um mundo de desespero, agitado, fervilhante e tagarela, ainda que as cores que dão corpo às palavras brilhem, refuljam e vibrem de felicidade”.
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Art
A partir dos anos 1960, ele evoluiu várias das estratégias de exposição agora um dado adquirido , incluindo o uso das paredes da galeria como o sujeito do trabalho e utilizando documentação fotográfica das obras efémeras e desempenho. Como Richard Kalina escreveu em Art in America em 1996, Bochner foi um dos primeiros defensores , juntamente com Joseph Kosuth e Bruce Nauman , do trabalho de fotodocumentação em que o artista “não criou tanto uma escultura como uma obra bidimensional sobre escultura”. Bochner nasceu em Pittsburgh , em 1940. No colegial, ele ganhou reconhecimento precoce de seu talento de The Art Scholastic & Writing Awards e estudou com Joseph Fitzpatrick, um professor de arte que também ensinou jovens artistas talentosos , como Andy Warhol e Philip Pearlstein . Ele estudou arte na Universidade Carnegie Mellon e se graduou em 1962. Depois de deixar Pittsburgh , estudou filosofia na Northwestern University , perto de Chicago. Ele se mudou para Nova York em 1964 e trabalhou como guarda no Museu Judaico. Em 1966, ele foi recrutado pelo crítico de arte influente Dore Ashton para ensinar história da arte na Escola de Artes Visuais de Nova York. Seu show de 1966 na Escola de Artes Visuais, “Desenhos e outras coisas visíveis de trabalho no papel não significava necessariamente ser visto como arte”, é considerado como um show seminal no movimento de arte conceitual. Bochner fotocopia desenhos de trabalho de seus amigos , incluindo o projeto de lei de US $ 3,051.16 da fabricante de Donald Judd. Ele recolheu os exemplares em quatro pastas pretas e exibindo-as em quatro pedestais.
Exibições 2012 Whitechapel Gallery, London, UK; Haus der Kunst, Munich, Germany (2013) and Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto, Portugal (2013). Egeran Gallery, Istanbul, Turkey Marc Selwyn Fine Art, Los Angeles, CA, US Quint Contemporary Art, La Jolla, CA, US 2011 National Gallery of Art, Washington DC, US Peter Freeman, Inc., New York, NY, US 2010 Galerie Nelson Freeman, Paris, France Marc Selwyn Fine Art, Los Angeles, CA, US Fraenkel Gallery, San Francisco, CA, US 2009 Metroquadro, Rivoli, Italy Lawrence Markey, San Antonio, TX, US Rhona Hoffman, Chicago, IL, US 2008 Peter Freeman, Inc., New York, NY, US Marc Selwyn Fine Art, Los Angeles, CA, US 2007 Galerie Nelson Freeman, Paris, France Galleria d’Arte il Gabbiano, Rome, Italy Quint Contemporary Art, La Jolla, CA, US
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Tendencies
+
+
+
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Ratos
do Porao
Entrevista com Joao Gordo Apesar dos vários problemas de saúde e das constantes críticas ao seu trabalho de VJ na MTV, João Gordo continua com seu espírito crítico e debochado.
O
s Ratos de Porão é talvez a banda mais perseguida pelos autointitulados “anarco-punks”, o que vocês acham desse patrulhamento ideológico? Tem hora que a “cena” enche o saco?
Perseguida? Perseguida nada …. Não me sinto perseguido… O protestinho desses caras é tão insignificante que nunca causou efeito nenhum. Estou na estrada pondo minha cara pra bater há mais de 20 anos e sempre vi gerações e mais gerações de idiotas aparecer e sumir. Moleques que nos criticam hoje serão absorvidos pelo sistema de amanhã. Hoje anarco, amanhã casado, P.M., pai de família, crente, soro positivo, etc.
omo rolou essa volta no “Omnisciente Coletivo” ao som mais trash com letras politizadas?
C
Bem, pra fazer esse disco foi mó embaço, tivemos vários problemas, tocamos pra caralho e quando desencantou saiu tudo de uma vez. Não planejamos “o grande retorno ao trashcore” saiu tudo naturalmente… As letras também, não forçamos barra nenhuma para parecer politizados.
D
á pra perceber pelas letras do último cd que o atentado ao World Trade Center marcou bastante a banda, o que vocês pensam a respeito do ataque ?
O plano dos cowboys republicanos do Texas esta dando certo, Bush está conquistando
!
o mundo e usaram o 11 de setembro como pretexto para iniciar a sua doutrina fascista de imperialismo radical. Quem será o próximo? A Coreia do Norte? O Brasil? Vale lembrar que os caras só metem o bedelho onde há interesse económico. A Coreia do Norte não tem porra nenhuma e nós temos a Amazónia. que vocês têm ouvido atualmente? Tem alguma banda nova com a qual vocês se identificam?
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O plano dos cowboys republicanos do Texas esta dando certo, Bush está conquistando
á pra perceber pelas letras do último cd que o atentado ao World Trade Center marcou bastante a banda, o que vocês pensam a respeito do ataque ?
D
Bem, pra fazer esse disco foi mó embaço, tivemos vários problemas, tocamos pra caralho e quando desencantou saiu tudo de uma vez. Não planejamos “o grande retorno ao trashcore” saiu tudo naturalmente… As letras também, não forçamos barra nenhuma para parecer politizados.
omo rolou essa volta no “Omnisciente Coletivo” ao som mais trash com letras politizadas?
C
O Split com o Cólera é um disco raríssimo, que o charme dele é ser fora de catálogo… Prefiro ele difícil assim mesmo.
Perseguida? Perseguida nada …. Não me sinto perseguido… O protestinho desses caras é tão insignificante que nunca causou efeito nenhum. Estou na estrada pondo minha cara pra bater há mais de 20 anos e sempre vi gerações e mais gerações de idiotas aparecer e sumir. Moleques que nos criticam hoje serão absorvidos pelo sistema de amanhã. Hoje anarco, amanhã casado, P.M., pai de família, crente, soro positivo, etc.
á possibilidade do lançamento do Split com o Cólera e de uma edição nacional do “Sistemados pelo Crucifa”?
H
O
Tenho ouvido uma pá de bagaceira tipo Limpwrist que é uma banda sex gay do ex-vocalista dos Los Crudos, fodido, velha escola de primeira, Asesino disco solo do guitarrista do Brujeria (leia-se Dino Cezares). Detão dos infernos as vezes lembra ratos. World Burns To Death crustão desgraçado dos U.S.A. parece que os caras tão tocando por aqui…. Sem contar as bandas nacionais como Descarga, Presto?, Mukeka di Rato, Forgotten Boys, muito punk antigo e rock pauleira dos anos 70, yeah!
s Ratos de Porão é talvez a banda mais perseguida pelos autointitulados “anarco-punks”, o que vocês acham desse patrulhamento ideológico? Tem hora que a “cena” enche o saco?
O
Ratos do Porao Ratos do Porao Ratos
O
s membros atuais dos Ratos de Porão são: João Gordo na voz, Jão na guitarra, Boka na bateria e Juninho no baixo. No passado, passaram pela banda outros elementos como o Betinho, Jába, Mingau, Walter, Pica-Pau, Spaghetti e Flalda.
Contactos: https://www.facebook.com/RatosdePoraoOficial http://www.ratosdeporao.org/pt/ info@ratosdeporao.org +11 992 530 530
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Projeto Casa Viva Art
A Casa Viva é um projeto que se quer aberto à comunidade, disponível para acolher iniciativas irreverentes, que proponham novas formas de pensar, através da música, pintura, teatro, conversa, cinema, fotografia, oficinas, literatura, dança. É um espaço de entrada livre, bate o batente para entrar. A Casa Viva não paga cachet e não cobra à porta. Acesso gratuito. E cada qual é livre de estender o chapéu depois da atuação. A divulgação dos eventos cabe a quem os propõe. A Casa Viva participa através do blog e por e-mail. Para isso, precisa de ter acesso atempado (mínimo uma semana) à informação do que se vai realizar: texto e imagem (400x300 dpi). Os ensaios públicos (3 bandas máx.) devem realizar-se às sextas-feiras e sábados, até às 22h00. A Casa Viva acredita nas redes autónomas, em permanente construção, de cultura e software livres. Por isso, ainda que possamos ouvir e descarregar com linux as músicas localizadas no myspace, optamos por potenciar outras redes de partilha mais distribuídas e menos controladas pelas grandes corporações. Netlabels, como jamendo, phlow magazine, enough records, alg-a lab ou commonsbaby são alternativas de publicação e divulgação. Se quiserem mais informação, escrevam para este e-mail ou falamos quando cá chegarem para tocar, atuar, etc. A Casa Viva regista som e imagem dos concertos, podendo depois divulgar esses conteúdos através dos seus canais de divulgação – blog, facebook, rádio. É também habitual, de tempos a tempos, editarmos um CD com músicas de todas as bandas que por cá passam. Se acharem que isto é um abuso, é sinal que se equivocaram no local onde tocar. A Casa Viva quer-se um espaço livre de violência. Por vezes a violência surge onde menos se espera, basta um mosh mal feito… Por isso apelamos aos grupos que vêm atuar no sentido de reforçarem essa mensa-
gem, na divulgação do evento e/ou durante o próprio evento. Pelo nosso lado, estamos presentes ao longo do evento para ajudar quando as coisas descambam, mas preferimos fazer tudo para que as situações sejam evitadas a ter de intervir. A Casa Viva apoia-se numa dezena de amigos que se dedicam ao projeto por gosto. Gente que abre e fecha a porta, orienta a concretização das iniciativas, promove o debate, pensa, despeja cinzeiros, varre o chão e limpa sanitas. A bem da manutenção do espaço, e seguindo a filosofia de partilha de direitos e de responsabilidades, esperam-se contribuições semelhantes de quem procura a casa para nela fazer acontecer coisas. A Casa Viva é uma casa particular, temporariamente cedida pelos proprietários, sem contrapartidas financeiras. Apoiado nos ditos amigos que não querem formalizar o projeto. A contrapartida é conservar o espaço, zelar por ele e revitalizá-lo.
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See & Visit
Clérigos Esta torre sineira de estilo Barroco foi concluída em 1763 e domina o centro antigo da cidade. É a mais alta do género no país, e os visitantes podem subir os seus 225 degraus para admirar as vistas. A adjacente Igreja dos Clérigos é um excelente exemplo de síntese dos estilos arquitetónicos Barroco e Rococó e exibe uma elaborada fachada, belas talhas e um notável órgão de tubos de 1774.
1
Citânia de Sanfins As ruínas pré-romanas da Citânia de Sanfins constituem um dos achados arqueológicos mais importantes da Península Ibérica. O sítio ocupa mais de 15 hectares e apresenta numerosos vestígios do Neolítico, que incluem muralhas, edifícios, estradas e instalações balneares. Há também achados da era romana, como pedras gravadas. O Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins fica nas proximidades e é dedicado à conservação deste notável património histórico.
2
Serralves Rodeado por vastos jardins usados para eventos ao ar livre, o Museu de Arte Contemporânea de Serralves ocupa um moderno edifício projetado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. Dispõe de uma notável coleção de obras nacionais e internacionais posteriores a 1960, e organiza uma grande variedade de eventos culturais.
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As Termas de São Vicente são famosas pelas águas de propriedades terapêuticas, especialmente no tratamento de problemas respiratórios e circulatórios. Situadas a cerca de 45 km para leste do Porto, são um excelente local para fazer uma pausa revitalizante e desfrutar dos seus tratamentos de spa tradicionais ou inovadores, além das ótimas instalações de hidroterapia.
Termas de S.Vicente
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Casa da Música Projetada para o evento Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, a Casa da Música é uma dinâmica e moderna sala de concertos dedicada à criação e celebração da música. É também um importante centro cultural com visitas guiadas, workshops, um restaurante e vários bares onde os visitantes podem descontrair. A grande diversidade de eventos abrange desde o jazz à música clássica e da atuação de DJ’s internacionais a espetáculos de world music.
5 A antiga e austera sede do Tribunal da Relação é um dos edifícios mais emblemáticos da história do Porto. Iniciada em 1765, a estrutura de formato triangular foi concebida para abrigar também a prisão do tribunal, à qual deve hoje o nome. Numerosas personalidades passaram pelas suas celas, incluindo Camilo Castelo Branco, que escreveu o seu famoso romance Amor de Perdição enquanto esteve aqui detido. Desde 2001, o edifício abriga o Centro Português de Fotografia, mas continua a manter muitos dos traços originais.
Cadeia da Relação 6
S.Lázaro
Remontando a 1834, o Jardim de São Lázaro é o mais antigo jardim municipal do Porto e encontra-se repleto de antigas tílias, magnólias e acácias, além de canteiros, belas esculturas, um coreto e um chafariz em mármore que pertenceu ao convento de São Domingos.
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Erguendo-se frente ao centro histórico do Porto na margem sul do rio Douro, as Caves do Vinho do Porto são uma importante atração turística. Este vinho doce e fortificado é produzido a partir das uvas cultivadas na região do Douro e enviado para as caves de Vila Nova de Gaia, onde é preparado e envelhecido. Os visitantes poderão escolher entre as mais de 50 caves à beira-rio para descobrir.
Sé 8
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Design & Culture
Hortense Le Calvez & Mathieu Abaixo da superfície do mar, um mundo alienígena está ocorrendo. De pé, como uma das últimas fronteiras, as singularidades desconhecidas e misteriosas das profundezas estão nos levando para associar a água com a parte inconsciente de nossa psique. Este espaço é hostil à presença humana. Para prosseguir tal exploração prova difícil, mas parece oferecer infinitas possibilidades, de duas suites privativas temáticas. Um restaurante acessível ao público em geral, com design e um terraço fantástico, é outro dos atrativos deste local que merece uma visita. Lavabos e outras escadas, agora ascendentes que dão acesso ao espaço principal do bar. No entanto, apesar de seu afastamento aparente, as profundezas do mar são fortemente influenciadas pela atividade humana, hospedando grandes quantidades de materiais e objetos artificiais esquecidos. Os projetos de Forlane 6 Estúdio pretende questionar e imaginar como formas orgânicas e artificiais queridos podem se unir e conviver quando transformada e colocada no contexto de um espaço externo inacessível para a vida humana. Naturezas artificiais são criados em uma ficção científica como mise en scene de esculturas e instalações, onde o objetivo é imaginar a possível evolução desses objetos abandonados. Uma metamorfose ocorre quando as esculturas são influenciadas pela sua flutuabilidade, as correntes de ar ou quando é pressionado para eles, para permitir o movi-
mento. Usando uma abordagem lúdica e experimental existem os projetos na interseção de diferentes mídias. Fotografia capta a natureza dessas cenas suspensos e congela o momento em que o trabalho interage com o seu melhor líquido circundante. Vídeo, por outro lado, atinge a traduzir a intensidade e luta envolvida na associação de forças opostas . Apenas as imagens são deixadas a partir desses objetos obscuro e misterioso que quase parecem nunca ter existido. A fronteira entre realidade e fantasia é turva quando enfrentar este mundo muito além do nosso entendimento que sempre foi uma fonte de lendas e medos. Usando objetos familiares e materiais, as obras se referem ao nosso tempo atual, no entanto eles também poderiam ser os restos de uma era pós- humana, onde os nossos pertences aleatórias se tornaram criaturas autónomas. Há algo de misterioso, pacífico e simultaneamente inquietante nas profundezas do oceano. O silêncio e a forma subtil como a luz se propaga debaixo de água conferem ao mero lixo marinho uma solenidade inesperada. É a surpresa com que nos brinda este projeto que o enaltece. O fundo do oceano alberga objetos e detritos resultantes das atividades humanas.
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E foi a presença/ausência humana em local inóspito que despertaram a veia artística de Hortense Le Calvez e Mathieu Goussin, ambos artistas franceses auto-didatas e proprietários de Forlane 6, um veleiro mercante com 40 anos de idade, que batizou também o estúdio fotográfico que constituíram juntos. Mathieu e Hortense não se limitam a fotografar esses objetos no seu contexto marinho. Selecionamnos e condicionam o seu posicionamento para formarem o que consideram ser escultura subaquática. É através da fotografia que emergem essas esculturas e as tornam visíveis em terra.
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Projeto: “Em pontas� / Modelo: Susana Barros / Fotografia: Linda Redondo