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Claudia Andujar

FOTOGRAFIA ORIGINAL

/ “VINTAGE”

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BRASILEIRA - ANOS 60

CLAUDIA ANDUJAR

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CLAUDIA ANDUJAR

(1931 - )

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COMENTÁRIO GERAL SOBRE A ARTISTA E A OBRA

CLAUDIA ANDUJAR NASCEU NA SUÍÇA EM 1931, TENDO VIVIDO NA HUNGRIA E NOS ESTADOS UNIDOS ANTES DE TRANSFERIR-SE PARA SÃO

PAULO, EM 1957, QUANDO PASSA A DEDICAR-SE À FOTOGRAFIA E TRABALHAR PARA PUBLICAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS, COMO

AS REVISTAS REALIDADE, CLAUDIA E LIFE. TAMBÉM LECIONA FOTOGRAFIA EM VÁRIOS CURSOS, DENTRE ELES O DO MASP. NA DÉCADA DE

1970, COMPÕE A EQUIPE DE FOTÓGRAFOS DA REALIDADE E REALIZA AMPLA REPORTAGEM SOBRE A AMAZÔNIA. NESSA ÉPOCA, RECEBE

UMA BOLSA DA INSTITUIÇÃO NORTE-AMERICANA FUNDAÇÃO GUGGENHEIM E, POSTERIORMENTE, UMA OUTRA DA FUNDAÇÃO DE AMPARO

À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO (FAPESP), PARA ESTUDAR OS ÍNDIOS IANOMÂMI.

SUA OBRA TEM COMO TEMA CENTRAL “AS QUESTÕES SOCIAIS” E “INDÍGENAS” BRASILEIRAS, E SE DIVIDE BASICAMENTE EM DUAS FASES:

A PRIMEIRA DELAS, REALIZADA ENTRE O MEIO DA DÉCADA DE 60 E A PRIMEIRA METADE DA DÉCADA DE 70, É EM GERAL MARCADA PELA

CAPTURA DE IMAGENS DE RETIRANTES, FAMÍLIAS, E MESMO DE CENAS COTIDIANAS E URBANAS.

A SEGUNDA FASE, PRODUZIDA A PARTIR DO MEIO DA DÉCADA DE 70, ATÉ TEMPOS RELATIVAMENTE RECENTES, É MARCADA PELAS

IMAGENS DE TRIBOS INDÍGENAS NO BRASIL (ESPECIALMENTE A TRIBO IANOMÂMI). CAUSA DEFENDIDA ATIVA E PUBLICAMENTE PELA

ARTISTA É A CRIAÇÃO DO PARQUE IANOMAMI, DESDE 1978, QUANDO PASSA A PARTICIPAR DA COMISSÃO PELA CRIAÇÃO DO PARQUE E A

COORDENAR A CAMPANHA PELA DEMARCAÇÃO DAS TERRAS INDÍGENAS. AOS ÍNDIOS, A ARTISTA DEDICOU GRANDE PARTE DE SUA OBRA

E DE SUA VIDA, SEM DIFERENCIAR DO REGISTRO DAS IMAGENS O ESFORÇO PARA DEFENDE-LOS DAS TERRÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO

CONTATO COM O “HOMEM NÃO INDÍGENA”.

EM OBRAS EXPOSTAS NA 29ª BIENAL INTERNACIONAL DE SP EM 1998, APRESENTAM IMAGENS DE COR SÉPIA, COM GRANDES

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INTERVENÇÕES DE LUZ. OS RETRATOS

SÃO GERALMENTE REALIZADOS CONTRA

FUNDO NÊUTRON OU ESCURO, INCIDINDO

SOBRE ELES A LUZ. EM 2015, A ARTISTA

INAUGURA A GALERIA CLAUDIA ANDUJAR,

UM PAVILHÃO DEDICADO À SUA OBRA, NO

INSTITUTO INHOTIM, EM MINAS GERAIS. NO

BRASILEIRA NÃO FOTOJORNALISTA (OU

PURAMENTE PUBLICITÁRIA) A ROMPER

COM A “TRADIÇÃO DA FOTOGRAFIA

MODERNA” ESTABELECIDA NO BRASIL NA

DÉCADA DE 40, E PREDOMINANTE ATÉ O

FINAL DA DÉCADA DE 50.

MESMO ANO, É LANÇADO O DOCUMENTÁRIO

“A ESTRANGEIRA”, QUE TRAZ SUA VIDA

ENQUANTO ARTISTA E ATIVISTA, DIRIGIDO

PELO CURADOR DE SEU PAVILHÃO,

RODRIGO MOURA.

TAMBÉM NO MUNDO, CLAUDIA ANDUJAR

TEVE SUAS PRIMEIRAS OBRAS ADQUIRIDAS

PELO MOMA (NY), AINDA NA DÉCADA DE

60. É CONSIDERADA PELO MEIO ARTÍSTICO

NACIONAL E INTERNACIONAL SOBRETUDO

A PARTIR DO TEMA CENTRAL DA SUA

OBRA (“SOCIAL” / “INDÍGENA”) E DO FATO

DE SER A PRIMEIRA GRANDE FOTÓGRAFA

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SELEÇÃO DAS PRINCI- PAIS COLEÇÕES DE ARTE

QUE INTEGRAM OBRAS

MUSEU NACIONAL DE BELAS ARTES RIO DE JANEIRO BRASIL

DA ARTISTA

MMK - MUSEUM FÜR MODERN KUNST FRANKFURT ALEMANHA

TATE MODERN LONDRES INGLATERRA

FONDATION CARTIER POUR L’ART CONTEMPORAIN PARIS FRANÇA

MAM RJ - MUSEU DE ARTE MODERNA RIO DE JANEIRO BRASIL

INSTITUTO INHOTIM BRUMADINHO BRASIL

MUSEU DE ARTE CONTEMPORANEO DE MEDELLÍN MEDELLIN, COLÔMBIA MAM - MUSEU DE ARTE MODERNA SÃO PAULO BRASIL

MOMA - MUSEUM OF MODERN ART NOVA YORK EUA COLEÇÃO DE ARTE DA CIDADE, SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

GEORGE EASTMAN HOUSE INTERNATIONAL MUSEUM OF PHOTOGRAPHY

SÃO PAULO, BRASIL

AND FILM NOVA YORK, EUA

MASP - COLEÇÃO PIRELLI - MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO

SÃO PAULO, BRASIL

PINACOTECA DO ESTADO DE SÃO PAULO SÃO PAULO, BRASIL

MUSEU AFRO-BRASILEIRO SÃO PAULO, BRASIL

MAISON EUROPÉENE DE LA PHOTOGRAPHIE PARIS FRANÇA110

SELEÇÃO DAS PRINCIPAIS COLEÇÕES DE ARTE DO CURRÍCULO DA ARTISTA

MOMA (NY)

TÍTULO “BAHIA” ANO 1964 TÉCNICA FOTOGRAFIA EM GELATINA DE SAIS DE PRATA MEDIDAS APROXIMADAS 8.6 X 19.0 CM

MAM (SP)

TÍTULO “ - “ (DA SÉRIE “LINHAS GROSSAS E LINHAS FINAS) ANO 1974-1976 TÉCNICA FOTOGRAFIA EM GELATINA DE SAIS DE PRATA

MEDIDAS 99.0 X 23.0 CM (CADA)111

ACERVO ROBERTO PROFILI

TÍTULO “RETIRANTE EM TREM”

ANO 1969 (CÓPIA “VINTAGE” AMPLIADA PELA PRÓPRIA ARTISTA PELA PRIMEIRA VEZ PARA A SUA RETROSPECTIVA NA PINACOTECA-SP)

TÉCNICA IMPRESSÃO EM GELATINA DE PRATA SOBRE PAPEL IMPRESSA SOBRE CHAPA DE MADEIRA

MEDIDA 108.0 X 100.0 CM

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COMENTÁRIO SOBRE “RETIRANTE EM TREM”ROBERTO PROFILI

A OBRA EM QUESTÃO “RETIRANTE EM TREM” É EMBLEMÁTICA DENTRO DA PRIMEIRA FASE DA ARTISTA, QUE RETRATA AS QUESTÕES SOCIAIS

BRASILEIRAS, SENDO A MAIS CONHECIDA DA SÉRIE INTITULADA “CENTRAL DO BRASIL”, A QUAL FOI PRODUZIDA PELA ARTISTA NO FINAL DA

DÉCADA DE 60. ESTA OBRA ESPECIFICAMENTE É UMA PEÇA ÚNICA E FOI MOLDADA NA MOLDURA ORIGINAL PROJETADA E ESCOLHIDA PELA

PRÓPRIA ARTISTA PARA A SUA EXPOSIÇÃO RETROSPECTIVA NA PINACOTECA DO ESTADO DE SP, EM 2005.

CURRÍCULO DA OBRA

“RETIRANTE EM TREM”

EXPOSIÇÕES

A VULNERABILIDADE DO SER (RETROSPECTIVA DA ARTISTA), PINACOTECA DO ESTADO DE SP, SÃO PAULO, BRASIL, 2005

UMA AUTOBIOGRAFIA VISUAL, MUSEU DE ARTE MODERNA DA BAHIA [MAM BA], SALVADOR, BRASIL, 2007

CATALOGAÇÃO

“CLAUDIA ANDUJAR, A VULNERABILIDADE DO SER”, EDITORA COSAC NAIFY”, 2005 PAG.76113

CURRÍCULO DA OBRA “RETIRANTE EM TREM”

AO LADO, IMAGEM DO “PAVILHÃO” (GALERIA

PERMANENTE) DE CLAUDIA ANDUJAR NO

INSTITUO INHOTIM. ATUALMENTE O INSTITUTO

INHOTIM CONTA COM CERCA DE 500

(QUINHENTAS) OBRAS DA ARTISTA.

AO LADO, VISTA DA MOSTRA “CLAUDIA

ANDUJAR: NO LUGAR DO OUTRO – INSTITUTO

MOREIRA SALLES (IMS) – RIO DE JANEIRO -

BRASIL 2015. NO CONTO DIREITO DA PAREDE,

UMA OBRA DA SÉRIE “CENTRAL DO BRASIL”,

SEMELHANTE A “RETIRANTE EM TREM”.

UMA AUTOBIOGRAFIA VISUAL – MUSEU

DE ARTE MODERNA DA BAHIA [MAM BA],

SALVADOR, BRASIL, 2007.

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