Políticas Públicas de Lazer e Esporte. Prof. Esp. João Omar Gambini - CREFSP 5302 CEVAP – Jacareí/SP – 03/Agosto/2019 Curso de Bacharelado em Educação Física – D
Objetivo principal Desenvolver o conhecimento sobre os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais relacionados ao lazer e esporte no Brasil, na perspectiva da intervenção e atuação dos Profissionais de Educação Física.
Agenda 1.
Desenvolver os conhecimentos sobre as relações entre o Esporte, Educação Física e as políticas públicas de lazer e esporte em todos os níveis executivos. • As dimensões do lazer • Lazer e qualidade de vida • O papel das políticas públicas de lazer e esporte. • O Estado e as políticas públicas sociais; a ação comunitária e a demanda do cidadão; e a cidade e os espaços de lazer.
2. Dimensionar os papéis de intervenção do Profissional de Educação Física relacionados às políticas públicas de lazer e esporte. • Os campos de intervenção do PEF no âmbito do lazer; As bases da profissão e os aspectos do campo de atuação; Conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas ao Profissional de Educação Física; e a Avaliação e autoavaliação do PEF.
3. Instrumentalizar métodos de intervenção do Profissional de Educação Física na comunidade e de análise e avaliação. • Métodos de intervenção, análise e avaliação; a importância da elaboração, análise e avaliação de projetos e planos de ação para o campo público e privado lazer.
Como fui parar na Educação Física e principalmente atuando com políticas públicas de lazer? Alguns anos e muita vivência de campo. Senta! Que lá vem história.
Reflexão “Tá legal, seu Feola… mas o senhor já combinou tudo isso com os russos” — após o técnico brasileiro na Copa de 1958, Vicente Feola, fazer a preleção detalhada de como seria cada lance da partida contra a URSS.
Desenvolver os conhecimentos sobre o Lazer, o Esporte e a Educação Física e suas relações com políticas públicas de lazer e esporte em todos os níveis executivos.
Lazer – conceitos e visþes
Conceitos do Lazer
É o estado de espírito em que o ser humano se coloca, instintivamente (não deliberadamente), dentro de seu tempo livre, em busca do lúdico (diversão, alegria, entretenimento, etc.). Prof. Maurício leandro (Choquito), consultor do CDOF. www.cdof.com.br
[...] conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entrerter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária, ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.(DUMAZEDIER, 1973, p.34).
Conceitos do Lazer
Marcellino (1995: 39) define lazer como “... a cultura, compreendida em seu sentido mais amplo, vivenciada no tempo disponível. É fundamental como traço definidor, o caráter desinteressado dessa vivência”.
O lazer também pode ser entendido como um tempo utilizado na realização de atividades escolhidas livremente (PADILHA, 2002:125); ou como atividade sem obrigatoriedade com objetivo de alcançar prazer pessoal e realizada durante o tempo livre (GUTIERREZ, 2001: 7). O lazer pode ser, ainda, “uma ocupação escolhida livremente e não remunerada – escolhida, antes de tudo, porque é agradável para si mesmo” (ELIAS e DUNNING, 1992: 107).
DimensĂľes do Lazer
Dimensões do Lazer. Função de compensação: Contraponto ao tempo de trabalho Escape da vida , melhoria da saúde, contra o estresse Oposição às obrigações do trabalho Oposição às obrigações sociais, políticas e religiosas Oposição às obrigações domésticas Ocupação do tempo livre Ocupação do tempo liberado das obrigações Tempo de ócio ou de não fazer nada
Dimensões do Lazer Função de entretenimento e diversão A palavra entretenimento tem origem latina: inter (entre) e tenere (ter). Trigo (2003, p. 32) reforça o significado de sua etimologia, “o entretenimento nos leva cada vez mais para dentro dele e de nós mesmos”. O entretenimento aborda as platéias como massa, diferentemente da arte que trata cada espectador como único.
“(...) o entretenimento é mesmo divertido, fácil, sensacional, irracional, previsível e subversivo. É um espetáculo para as massas, como bem afirmou Debord.” (TRIGO, 2003, p. 32)
Dimensões do Lazer. Desenvolvimento pessoal e social: Vivência de valores culturais , artísticos, esportivos, artesanais , intelectuais, manuais e de turismo. Estilo de vida Ócio criativo Satisfação do indivíduo Formação desinteressada em diferentes áreas
Significados e conteúdos do Lazer •
Encontros e desencontros de opiniões no que tange aos benefícios para o indivíduo, segundo os diferentes estudos.
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Marcellino (2006) destaca três eixos básicos do lazer importantes na vida do ser humano: • o tempo de não trabalho, o espaço de sua vivência e a atitude do indivíduo.
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Segundo Marcelino (2006) citando os Valores Culturais do Lazer de Joffre Dumazedier aponta os conteúdos do lazer. • Os conteúdos artísticos - buscam imagens, emoções e sentimentos, manifestando a arte. • Os conteúdos intelectuais - o contato com o conhecimento do real, as informações objetivas e racionais. • Os conteúdos manuais - buscam a manipulação de objetos e materiais, como o artesanato. • Os conteúdos físico-esportivos - são aqueles onde prevalece o movimento humano, práticas de exercícios e outros. • Já os conteúdos turísticos - buscam novas paisagens, de novas pessoas e costumes chamados assim de “quebra de rotina”. • Por fim, no lazer que tenha os conteúdos sociais, se procura o contato, o relacionamento com outras pessoas (MARCELINO, 2006, p. 17).
Qualidade de Vida
Qualidade de vida •
A qualidade de vida, de acordo com Minayo (2000, p. 8) “é uma noção eminentemente humana, que tem sido aproximada ao grau de satisfação encontrado na vida familiar, amorosa, social, ambiental e também na própria estética existencial”.
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O termo qualidade de vida tem sido integrado aos estudos acadêmicos nas mais diferentes áreas desde o início da década de 90. Sua importância normalmente esteve associada na avaliação das condições de vida urbana, como transporte, saneamento básico, lazer e trabalho (BOM SUCESSO, 2002).
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Minayo et al. (2000) afirmam que qualidade de vida está relacionada ao bem-estar dos indivíduos nos diferentes momentos de sua vida cotidiana, seja no trabalho, na família, nos estudos e nos relacionamentos. Pressupõe a capacidade de efetuar uma síntese cultural de todos os elementos que determinada sociedade considera seu padrão de conforto e bem-estar.
Qualidade de vida •
A qualidade de vida é definida por Rufino (1994) apud Minayo et. al (2000, p. 8) como “aquela que ofereça um mínimo de condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades, sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar, produzindo bens e serviços, fazendo ciência ou artes. Falta o esforço de fazer da noção um conceito e torná-lo operativo”.
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De acordo com Nahas (2001, p. 5) a qualidade de vida é considerada como sendo “a condição humana resultante de um conjunto de parâmetros individuais e socioambientais, modificáveis ou não, que caracterizam as condições em que vive o ser humano”.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu a qualidade de vida como sendo “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto de sua cultura e dos sistemas em que vive e em relação a suas expectativas, seus padrões e suas preocupações” (OMS, 1995 apud FLECK, 2008, p 25).
Lazer e qualidade de vida • As políticas públicas de lazer e esporte têm o potencial de interferir na realidade social, minimizando alguns dos efeitos nocivos do ritmo e forma de vida que são caracterísitcas das sociedades atuais, não apenas como compensação ou remédio paliativo que ajudam a atenuar problemas. • E efetivamente, elas têm o potencial de auxiliar a qualidade de vida. • Políticas públicas de lazer e esporte impactam diretamente a vida das pessoas. • Basicamente, Marcellino (2001) relaciona duas correntes antagônicas vigentes: • Lazer como mercadoria – entretenimento a ser consumido e que ajuda a suportar o dia a dia; • Lazer como vivência de valores culturais – que proporciona o crescimento e a formação do pensamento crítico.
Lazer e qualidade de vida Santovito (1988) cita a melhoria da qualidade de vida, pressupondo a adoção de uma visão humanística do fenômeno urbano, onde a cidade é o “habitat”, o lugar em que o homem vive e aspira também o lazer. Prevê ainda a ordenação e ocupação do território, bem como a localização estratégica dos equipamentos de lazer para que sirva de estímulo à sua utilização.
Políticas públicas
Políticas públicas – papéis e funções Bramante (1999) considera políticas como regras estabelecidas para governar funções e assegurar que elas sejam desempenhadas de acordo com os objetivos desejados, ou seja, políticas servem como guias para uma determinada ação.
Segundo Fleury (2003), as políticas públicas, além do objetivo de melhorar a capacidade do poder público em dar respostas às demandas sociais, são muito mais que um simples instrumento para possibilitar o acesso a espaços ou serviços, devendo servir como um poderoso instrumento para forjar a sociedade que queremos criar, definindo as condições de inclusão de cidadãos na comunidade, ou seja, incentivando a cidadania.
Políticas públicas – dimensões e significados. A política pública muitas vezes é apenas a parte mais visível de todo um processo desenvolvido num espaço social específico, que comporta disputas, relações, alianças, decisões estratégicas e também não planejadas. Conhecer as políticas públicas de lazer e esporte, assim como outras políticas sociais, requer mapear o espaço social onde esta é produzida, avançar no entendimento das relações entre os agentes, até finalmente compreender quais as políticas que foram efetivadas, aquelas que foram preteridas, as que obtiveram êxito e aquelas que não passaram de propostas.
Políticas públicas - dimensões e significados. O conceito de políticas públicas pode ser entendido como “uma estratégia de intervenção e regulação do Estado (e daqueles que o administram), que objetiva alcançar determinados resultados ou produzir certos efeitos no que diz respeito a um problema ou a um setor da sociedade” (MENICUCCI, 2006). Portanto, são intervenções governamentais que representam "decisões e ações revestidas da autoridade soberana do poder público" (RUA, 1997 citado por MENICUCCI, 2006, p. 142).
Portanto, é o Estado, ou melhor, os agentes eleitos ou escolhidos para administrar o Estado, quem elaboram as políticas públicas para os mais variados setores. São esses arranjos políticos, por sua vez, que "interferem na seleção de prioridades para a alocação dos recursos públicos, deveriam retornar à população na forma de programas e serviços públicos" (LINHALES, 1998, p. 73)
Políticas públicas – dimensões e significados. •
As ações governamentais que visam atender a sociedade com relação a uma determinada demanda são chamadas de políticas públicas setoriais.
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Essas políticas foram construídas num processo não linear de lutas sociais, conquista de direitos e mudanças de valores ao longo da história da nossa sociedade.
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As políticas sociais representam o modo de intervenção estatal no que tange as questões sociais, aquelas relacionadas à garantia dos direitos sociais (educação, saúde, trabalho, lazer, segurança, esporte, etc.)
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As políticas públicas de lazer e esporte são parte desse conjunto de políticas públicas setoriais
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As políticas setoriais são complexas e se afetam mutualmente.
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Políticas setoriais são uma estratégia do Estado para ocasionar um determinado impacto na sociedade.
Políticas públicas – dimensões e significados. Política, na língua portuguesa, tem variadas conotações, que no fundo se referem a diferentes etapas do processo político. Na língua inglesa, há diferenciação, através dos termos polity, politics e policy: •
A dimensão institucional 'polity' se refere à ordem do sistema político, delineada pelo sistema jurídico, e à estrutura institucional do sistema político administrativo;
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No quadro da dimensão processual 'politics' tem se em vista o processo político, freqüentemente de caráter conflituoso, no que diz respeito à imposição de objetivos, aos conteúdos e às decisões de distribuição;
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A dimensão material 'policy' refere-se aos conteúdos concretos, isto é, à configuração dos programas políticos, aos problemas técnicos e ao conteúdo material das decisões políticas (FREY, 2000, p. 216-217).
Na realidade política essas categorias estão entrelaçadas e se influenciando mutualmente.
Políticas públicas de lazer e esporte
Políticas públicas de lazer e esporte – questão de foco • As políticas públicas de lazer e esporte no Brasil avançaram muito no último ciclo de oito anos (até 2016) que compreendeu a realização dos megaeventos esportivos. • Viralizou – Virou conversa de bar e teve uma quantidade enorme de novas pesquisas, estudos, ensaios e publicações. • Muitas ações foram implementadas e tentou-se seguir todas as informações consolidadas pelas Conferências Nacionais de Esporte e Lazer dos anos anteriores. • A existência do Ministério do Esporte fortaleceu a realização de várias ações desse órgão junto aos pesquisadores, gestores, políticos, técnicos, atletas, grupos sociais e comunidades. • Formou-se uma rede de ações que apoia a implementação de políticas públicas ditas inovadoras, pela possibilidade dada de participação dos diferentes grupos sociais na formulação dessas políticas.
Políticas públicas de lazer e esporte – questão de foco Segundo Marcellino (1996) e Bramante (1999), é o fato da política de lazer resumir-se a uma política de atividades, que na maioria das vezes acaba por constituir eventos isolados, e desconectados entre si, sem o devido planejamento e a necessária avaliação quantitativa e qualitativa de resultados. Segundo Veronez (2001), o fato do lazer não ser considerado, pelo poder público, uma prioridade que justifique uma efetiva ação de governo, pode decorrer da hierarquia de valores presentes na vida cotidiana da própria sociedade, que valoriza os interesses exclusivos do capital e não dá a mesma importância a outras questões sociais.
Políticas públicas de lazer e esporte – questão de foco. Marcellino (2001) - necessidade de um trabalho integrado intersecretarias, ou seja, necessidade de interdisciplinaridade ou, pelo menos, de pluridisciplinaridade, uma vez que o lazer está ligado à educação, à saúde, à habitação, ao transporte, ao serviço social. Gutierrez (2001) - propõe um modelo matricial para a gestão das políticas de lazer, no qual seriam desenvolvidos projetos em conjunto com os outros setores da administração pública, por meio de uma coordenação múltipla ou de uma gerência específica para cada projeto.
E acrescenta: a política pública de lazer, como qualquer outro setor, deve ter uma postura crítica e articular-se, compartilhando objetivos e recursos, além de adotar como critérios fundamentais o incentivo à sociabilidade espontânea e o desenvolvimento da sensibilidade e do autoconhecimento dos participantes.
Políticas públicas de lazer e esporte – questão de foco Silva & Melo (2000) propõem que os estudos de políticas públicas, programas e projetos, devem focar de forma privilegiada o processo de implementação, já que este tem sido entendido como uma das dimensões cruciais, senão a variável central, para a explicação do insucesso dos governos em atingir os objetivos estabelecidos pelas políticas públicas.
Políticas públicas – fases de implementação. Os custos e ganhos que as pessoas esperam de tais medidas tornam-se decisivos para a configuração do processo político (FREY, 2000), refere-se, portanto, aos processos de conflito e consenso dentro das diversas áreas da política, de acordo com supostos ganhos e perdas que o agir político pode ocasionar.
Frey (2000,p. 226) indica uma divisão um pouco mais sofisticada das fases desse processo: 1. percepção e definição do problema; 2. 'agenda-setting‘ ou inserção na pauta; 3. elaboração de programas e decisão; 4. Implementação de políticas e, 5. avaliação de políticas e eventual correção da ação.
1 – Percepção e definição dos problemas O que interessa ao analista de políticas públicas é como em um universo infinito de possibilidades de ações políticas, determinadas por diferentes questões políticas, aquela proposta mostrar-se-á mais apropriada ao tratamento político que outras, e gerando até ciclos políticos ou processos políticos, que poderão vir a gerar intervenções ou não. Exemplo: No esporte, a repercussão midiática, simbólica e de propaganda do esporte de alto-rendimento parece influenciar as opções por políticas públicas voltadas a essa manifestação do esporte.
2 – Agenda setting ou inserção na pauta política Essa fase só acontece se passar pela primeira. Aqui é feita uma avaliação preliminar sobre custos e benefícios (políticos, principalmente)das várias opções disponíveis de ação, bem como das possibilidades do tema ou projeto se imporem na arena política (FREY, 2000). Exemplo: Isso pode ser circunstancial, como na ocasião de uma crise econômica, ou algo incorporado, que demonstra certa regularidade, como na prioridade de determinadas áreas em detrimento a outras (economia à educação), ou no financiamento irrisório destinado ao esporte e a cultura.
3 – Elaboração de programas e de decisão. Nessa fase é preciso escolher a melhor forma de ação. Normalmente precedem ao ato de decisão propriamente dito, e envolvem processos de conflito e acordo entre os agentes mais relevantes da política e administração (FREY, 2000). Nessa fase se faz a opção técnica e metodológica nas políticas. Nesse momento, os profissionais técnicos envolvidos, como os Profissionais de Educação Física nas Secretarias Municipais e Estaduais de Esporte e Lazer podem ter papel relevante, desde que se apresentem como agentes relevantes, especialmente pelo seu capital cultural específico.
4 – Implementação das políticas Segundo Frey (2000) nessa fase duas possibilidades de análise são bem distintas: •
a primeira diz respeito à análise da qualidade material e técnica de projetos e programas (o que importa aqui são os conteúdos dos programas e planos)
•
a segunda é direcionada para a análise das estruturas político-administrativas e a atuação dos agentes envolvidos (o que importa aqui é o processo de implementação, descrevendo como e por que será feito, ou por que foi decidido por fazê-lo)
5 – Avaliação de políticas e da correção de ação. Nessa fase analisam-se os impactos efetivos dos programas já implementados, podendo ocorrer durante seu funcionamento ou após sua finalização. Trata-se de levantar os déficits de impacto e os efeitos indesejados, buscando redimensionar ações e programas futuros, ou ainda registrar potencialidades e acertos para serem replicadas em futuras ações, constituindo um passo fundamental à aprendizagem política. (Tem um quê aqui de lições aprendidas) Contudo, nessa fase, em termos gerais, a avaliação é pouco observada e sem a seriedade necessária, principalmente num campo social como é o campo das políticas públicas do esporte e lazer. Neste tem prevalecido a lógica do empirismo, a falta de avaliação e mesmo o não uso das avaliações ou lições aprendidas .
Reflexão Frey (2000) chama a atenção ao caráter didático e analítico de seu modelo de policy cycle, uma vez que na política real ou efetiva, muitas vezes os passos se sobrepõe ou se confundem.
Políticas públicas de lazer e esporte – exemplos de programas, projetos e ações públicas e privadas.
Programas, projetos e ações públicas. Ministério do Esporte Programa Lazer e Recreação nas Cidades. COB Semana Olímpica. Governo do Estado de SP SELT Programas. Escola da Família. Governos Municipais. São Paulo: Domingo na Paulista, Virada Esportiva, CEOs. São José dos Campos: Jacareí: Parques e praças Ibirapuera,
ME – Desenvolvimento do Lazer e Recreação
COB – Semana Olímpica
Governo do Estado - SELT
São José dos Campos A LIF é importante, mas tem o Atleta Cidadão, Museu do Esporte, o CME, Comissão de Esportes da Câmara Municipal, os parques de lazer e naturais, equipes de competição, torneios importantes, muitos outros
PMSP – Secretaria Municipal de Esportes
PMSP - São Paulo Turismo e Convenções
Programas e projetos da área privada. SESCSP SESISP ACM ADCs Clubes Academias Colônias de Férias Hotéis Eventos Lazer na empresa Outros
SESC SP • Esportes Iniciação e recreação esportiva Esporte criança Esporte natureza Esportes diferenciados Cultura Esportiva
• Eventos Dia do Desafio SESC Verão Jogos Femininos Palestras e Seminários
SESC EMPRESA Torneios e campeonatos Assessoria e organização de eventos Valorização do lazer e qualidade de Vida
SESI
ACM
SINDICLUBE
AABB
ADC General Motors - SJC
ADC Embraer - SJC
Empresas de Eventos, Lazer e Recreação
HotĂŠis de Lazer
Acampamentos e ColĂ´nias de FĂŠrias
Lazer com empresas
Empresas de entretenimento e lazer
Espaรงos privados
Dimensões de atuação e intervenção do Profissional de Educação Física relacionados às políticas públicas de lazer. Os campos de intervenção do PEF no âmbito do lazer; As bases da profissão e os aspectos do campo de atuação; Conhecimentos, habilidades e atitudes requeridas ao Profissional de Educação Física; e a Avaliação e autoavaliação do PEF.
Lazer e formação profissional
Ser Profissional de Educação Física Campos de atuação – os diferentes papéis do Profissional de Educação Física Competências: Monitorar, animar, elaborar, avaliar, etc.
Valores da atuação Contribuições para sociedade.
Os espaços ou locais onde ocorre a prática. Os diferentes contextos onde a prática profissional ocorre ou pode ocorrer.
As possibilidades de desenvolvimento profissional. Orientações, cursos, mestrados, etc.
Competências e áreas de atuação Os diferentes papéis do Profissional de Educação Física. Art. 15, do CREF-04, diz que o Profissional de Educação Física intervém segundo propósitos do desenvolvimento da motricidade, de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, da formação cultural e da educação e reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e recreação e da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas, esportivas e similares. Art. 3º - O Sistema CONFEF/CREFs reconhece como Profissional de Educação Física, o profissional identificado, conforme as características da atividade que desempenha, pelas seguintes denominações: Professor de Educação Física, Técnico Desportivo, Treinador Esportivo, Preparador Físico, Personal Trainer, Técnico de Esportes, Treinador de Esportes, Preparador Físico-corporal, Professor de Educação Corporal, Orientador de Exercícios Corporais, Monitor de Atividades Corporais, Motricista e Cinesiólogo.
Competências e áreas de atuação Segundo o estatuto do CREFSP, Cap. 11 – Do Campo e da Atividade Profissional, no seu art. 6°:
Compete ao Profissional de Educação Física: coordenar, planejar, programar, prescrever, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, orientar, ensinar, conduzir, treinar, administrar, implantar, implementar, ministrar, analisar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como, prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas, esportivas, recreativas e similares.
Formação e áreas de atuação No art. 7° - O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, esportivas, recreativas e similares, nas suas diversas manifestações:
Ginásticas Exercícios físicos Desportos Jogos Lutas Capoeira Artes marciais Danças Atividades rítmicas Expressivas e acrobáticas Escola
Musculação Lazer Recreação Reabilitação Ergonomia Relaxamento corporal Ioga Exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais. Personal Trainer
Papéis e responsabilidades Profissional de Educação Física – Habilitado por uma IES (bacharelado e licenciado) e Registrado no CONFEF/CREFs: Licenciatura Plena: Curso que habilita para todos os segmentos de mercado tempo de duração mínima 4 anos – carga horária mínima 2.880 horas Licenciatura de graduação Plena: Curso que habilita para o magistério na Educação Básica tempo de duração mínima 3 anos – carga horária mínima 2.800 horas Graduação em Educação Física em nível de graduação Plena (Bacharelado) Curso que habilita para todos os segmentos de mercado inerentes à área,excetuando-se a escola de educação básica. Obs.:Tempo de duração mínima 4 anos – carga horária mínima 2.880 horas – aguardando pela aprovação de Parecer que possa significar alteração.
Provisionado – Autorizado pela Constituição de 1988/ Direito aquirido/ Até 3 anos antes de 1998 (regulamentação da profissão) Estagiário - sempre a partir do 2 ano ou 5 semestre. Presença de um Profissional de EF devidamente registrado orientando e acompanhando a atividade. De acordo com a Lei nº 9696/1998, é prerrogativa do Profissional registrado no CREF4/SP a orientação da atividade física e desportiva. Caso o acadêmico esteja sozinho, está descaracterizado o estágio uma vez que ele passa a ser o responsável pela atividade, o que contraria a referida lei.
Contrato de estágio. De acordo com a lei, deve ser assinado um contrato entre a IES, o estabelecimento onde está sendo realizado o estágio. É através deste documento que a IES assume formalmente a responsabilidade pelo estágio.
Valores da atuação Valores da atuação do Profissional de Educação Física
Competência para prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde. Contribuir para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisio corporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da, prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais. Contribuir para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo.
Intervenções – espaços ou locais
Intervenções – espaços ou locais O espaço de lazer é um espaço diferente dos outros - os da família, da escola, do trabalho, da igreja, etc. É um espaço vivencial, onde o objetivo precípuo é o viver pelo viver, é ter oportunidade de ocupar o tempo livre para exprimir as necessidades individuais, físicas, sociais, artísticas, etc. Jofre Dumazedier, Op.cit., p.55, Valores e conteúdos culturais do lazer,
Intervenção – espaços ou locais Os diferentes contextos onde a prática profissional ocorre ou pode ocorrer.
Público Privado Individual Coletivo Autônomo Institucionalizado Político Empregado
Intervenções – espaços ou locais O Profissional de Educação Física atua como autônomo e/ou em Instituições e Órgãos Públicos e Privados de prestação de serviços em Atividade Física, Desportiva e/ou Recreativa e em quaisquer locais onde possam ser ministradas atividades físicas, tais como:
Instituições de Administração e Prática Desportiva, Instituições de Educação, Escolas, Empresas, Centros e Laboratórios de Pesquisa, Academias, Clubes, Associações Esportivas e/ou Recreativas, Hotéis, Centros de Recreação, Centros de Lazer, Condomínios, Centros de Estética, Clínicas, Instituições e Órgãos de Saúde, "SPAs", Centros de Saúde, Hospitais, Creches, Asilos, Circos, Centros de Treinamento Desportivo, Centros de Treinamento de Lutas, Centros de Treinamento de Artes Marciais, Grêmios Desportivos, Logradouros Públicos, Praças, Parques, na natureza e outros onde estiverem sendo aplicadas atividades físicas e/ou desportivas.
Onde pode atuar? Público
Governos Legislativo Judiciário Estatais Fundações Centros esportivos Parques Praças Áreas de preservação Ruas Praias Áreas de montanha Universidade Conselhos de Fiscalização Regulamentação
Privado
Clubes Sociais Condomínios Empresas Escolas Academias Centros de Compras ONGs ADCs e Grêmios. Fundações Serviços Sociais Hospitais Acampamentos. Hotéis Consultoria e Eventos Aeroportos Parques Temáticos Universidade
Novas estratĂŠgias Novas competĂŞncias Novas atitudes
Novas atitudes e formação ética consistente Profissionalismo
Individual Gênero Idade Condição socioeconomica Condição física Legalidade Qualidade Expectativa Respeito Individualidade Diversidade
Coletivo Acessibilidade Disponibilidade Preço Conteúdo Legalidade Regulamentação Fiscalização Qualidade Regulação Diversidade
Atendimento qualificado. Acolhimento/ Sensibilidade Influenciador de comportamentos. Estilo de vida – você é o que você apresenta. Confiança/ Responsabilidade/ Ética Iniciativa/ Inovador/ Curiosidade Postura crítica e assertiva Engajamento pessoal
Competências do profissional Códico de Ética Responsabilidades, obrigações e garantias – Registro Profissional - http://www.confef.org.br/
http://www.crefsp.gov.br/ Ocupação de cargo e desvio de função Livro: Aspectos Jurídicos da Profissão de Educação Física
Desenvolvimento pessoal e profissional Baixa do registro
Novas estratégias > novas competências Habilidades • Excelência técnica (antenado) • Estratégia - trabalho elaborado • Criatividade • Compartilhamento e networking • Marketing pessoal. • Administração da carreira.
Qual o impacto do seu trabalho?
Conhecimento • Educação continuada • Aprimoramento constante • Desenvolvimento pessoal permanente. Qualidade • Prestação do serviço, da entrega, produto. • Regularidade na entrega • Método Excelência de resultados. • Para você e seus alunos/ clientes/ atletas/ outros • Vitórias/ Perfomance/ Saúde/ Integração social • Medir/ Controlar/ Avaliar/ Resultados
Desenvolvimento da carreira As possibilidades de desenvolvimento da carreira. Educação permanente: orientações, cursos, mestrados, etc. Entendimento sobre o mercado em que se está atuando. Definição de objetivos pessoais e propósitos. Atenção para os princípios e valores da profissão. Atenção às oportunidades existentes e às emergentes. Projeto de vida e ou de futuro.
Métodos de intervenção do Profissional de Educação Física na comunidade e de análise e avaliação.
Métodos de intervenção, análise e avaliação; a importância da elaboração, análise e avaliação de projetos e planos de ação para o campo público e privado lazer.
Reflexão a partir dos conceitos e visões observadas Em que medida o conhecimento em gestão de projetos pode contribuir para que as Políticas Públicas possam ser implementadas? Quais as competências essenciais aos gestores públicos em termos de conhecimento para a criação e implantação de políticas públicas de lazer e esporte?
O gerenciamento de projetos cabe na gestão de projetos sociais como os de lazer e esporte?
No geral, como trabalhamos nas comunidades? Na operação e manutenção dos equipamentos, sejam os públicos ou privados. Na operação dos programas sociais e esportivos Com projetos: Por demanda interna.
Ex: Aprimoramento de programas, atividades, equipamentos, etc.
Por demanda da comunidade, sociedade, outros, etc. Por demanda oficial, crítica, etc. Por inovação ou criação de demanda interna ou externa. Por pressão política e ou por necessidade institucional.
Em qual onda está sua cidade? Muitas organizações, principalmente no setor público, estão focadas prioritariamente em suas operações, rotina que representa a chamada “onda curta” da criação de valores.
Em qual onda está sua cidade? A inovação é a “onda longa” da criação de valor e é nela que entram os projetos. Boa parte das modernas administrações estão empenhadas em aprimorar seu capital humano para que hajam e sejam criativos, inovadores, atentos às necessidades dos consumidores, a comunidade.
Reflexão a partir das experiências próprias como cidadão ou integrante da gestão. Por que precisamos de projetos? O que entendemos por projetos? Falar em projetos é moda? Os projetos falham? Tenho um monte de projetos, mas não implementam nenhum? Qual a diferença entre projeto e programa? Qual o melhor método de projeto? O que é plano, projeto, programa? A quem interessa o resultado de um projeto na cidade? O que é um checklist?
O que são projetos? O que são projetos? São esforços temporários para a criação de produtos, serviços ou resultados exclusivos, aqueles que permitem a qualquer organização não somente satisfazer sou encantar seus clientes, mas surpreendê-los, garantindo-lhes vantagem competitiva.
Qual é a lógica de um projeto?
Aqui cabe um projeto de lazer e esporte? Público Privado Governos Legislativo Judiciário Estatais Fundações Centros esportivos Parques Praças Áreas de preservação Ruas Praias Áreas de montanha Universidade Conselhos de Fiscalização Regulamentação
Clubes Sociais Condomínios Empresas Escolas Academias Centros de Compras ONGs ADCs e Grêmios. Fundações Serviços Sociais Hospitais Acampamentos. Hotéis Consultoria e Eventos Aeroportos Parques Temáticos Universidade
A quem interessa o projeto? SABs
Consumidores
Orçamento
Investidores
Projeto Parcerias
Fornecedores
Normas
Legislação
Conselhos
Executivos, mantenedores, investidores; Público alvo, clientes, comunidade; Política institucional, plano estratégico, política pública; Desenvolvimento social, cultural, político, industrial, etc.
Executivos
Equipes
Como é composto um plano de projeto? Escopo, forma, o jeito da coisa... Quem é o responsável? Sou eu? Autorizações, aprovações, etc. Cronograma, prazos, atividades –Tempo para realizar. Custos, Despesas, Receitas (?), de cada recurso ou tarefa. Recursos, infraestrutura, pessoas, contratos, etc. Responsabilidades, quem faz o quê? Plano de marketing e de comunicação. Controles, formas de medição e avaliação. Resultados esperados, metas. Plano B, contingência e avaliação dos riscos.
Como ĂŠ gerir um projeto a partir de um plano, estrutura ou outras formas de controle?
Qual é a forma, ou desenho do projeto? Escopo - definição clara daquilo que vai ser feito:
Concepção, Ideia, Encomenda ou Problema. Informações especializadas e pertinentes. Público alvo. Necessidades e Demandas. Objetivos, metas, desejos. Premissas e restrições. Prazos, orçamento...
Como fazer uma análise da situação para implantar um projeto ou proposta? Valores
Cultural
Social
Econômico
Político
Situação
Objetivos
Meios
Proposta de Resultados Resultados alcançados
VALORES = CRITÉRIOS DE MELHORIAS SITUAÇÃO = CONHECIMENTO DO MEIO E DAS NECESSIDADES OBJETIVOS E MEIOS = PROGRAMAS E RECURSOS RESULTADOS = SITUAÇÃO FINAL: RESPOSTAS ÀS NECESSIDADES
Como se utilizar de um checklist para analisar e ou viabilizar um projeto? Um método de avaliação que parte da definição clara, detalhada e antecipada de os todos os itens do projeto para que sejam monitorados durante o ciclo de vida do projeto. O método Checklist é importante por conta de sua versatilidade. Cada um tem um jeito de organizá-lo e utilizá-lo. Como método, requer ser resistente à aprovação dos interessados no projeto.
Quais as competĂŞncias necessĂĄrias para lidar com projetos na comunidade?
Uma definição de ação comunitária. “É um trabalho socioeducativo que consiste numa intervenção deliberada em determinada comunidade, através de atividades programadas em conjunto com pessoas e instituições locais, com o objetivo de despertar e ampliar sua consciência para os problemas e necessidades da comunidade, sensibilizando-as para a mobilização e coordenação de lideranças, predispondo-as para a ação de busca e solução dos problemas e ou respondendo às aspirações da comunidade como um todo” (Renato Requixa, Lazer e ação comunitária, SESC SP, 1973).
Na prática, como a ação é realizada?
INTERVENÇÃO DELIBERADA
AÇÕES CONSTRUÍDAS COLETIVAMENTE
PREDISPOSIÇÃO DESPERTAR
AÇÃO MOBILIZAR SENSIBILIZAR
Por que pensar a cidade? •Análise da Situação •Justificativas •Motivos •Intenções
•Necessidades •Problemas
ESTÍMULO - qual o motivo, tema, problema, ideia formatada ou não, que precisa ser pensada, planejada, organizada e viabilizada pelos dirigentes das comunidades. PLANEJAMENTO E ENVOLVIMENTO Lideranças e população têm que engajar-se no exercício de pensar a cidade de todos e no dia-a-dia de cada um.
MOMENTO DE ANÁLISE - Propostas, reclamações, sugestões, descobertas, boas idéias, boas soluções enfim, uma janela que se abre para um olhar sobre a cidade.
A importância do olhar do indivíduo e sobre a cidade. Sobre os problemas, soluções, ideias e propostas, aquilo que cada um faz ou não faz para si mesmo e ou para a comunidade. Visão programática - visão de ação, intervenção, empreendedora, engajada. Sentido de cooperação e criatividade dirigido e focado.
Sobre os problemas e soluções, as ideias e propostas, visando a melhoria daquilo que é feito, acontece ou não acontece na cidade. É uma visão programática de todos, lideranças e população. É uma visão revestida de propostas, a busca de caminhos. Um momento de análise, cooperação, engajamento, compromisso e criatividade em conjunto, juntos, todos.
Quais mudanças pretendemos ou são necessárias? O desenvolvimento de qualquer comunidade ou sociedade é sempre um processo. A mudança de um estado para outro é uma característica permanente dos processos. Há mudanças estruturais e mudanças cíclicas. As oportunidades e circunstâncias indicam se as mudanças serão permanentes ou temporárias. A quem essas mudanças interessam? Quem são os agentes promotores de mudanças?
Com quem podemos contar para realizar nosso trabalho? Quem são e quais são as competências requeridas?
•Voluntários, profissionais, instituições, fornecedores, autoridades, empresas e todos os demais interessados.
Quem está presente na comunidade? Quem consegue identificar as circunstâncias e oportunidades, apontar problemas e como solucioná-los através de ações articuladas? Quem são esses indivíduos e organizações e o que os move? Qual a sua motivação? Quem são esses líderes da ação local?
Quais requisitos são esperados de pessoas na gestão de projetos? Diagnóstico Priorização e foco Saber agir em conflitos Capacidade de mobilização Gerência de recursos Atenção e ética. Capacidade de integrar e provocar a solidariedade Objetivo e organizado
Expectativa de ação transformadora Motivação Desafios Intenções Inspiração Problemas/ soluções Talento Esperança e Fé
Objetivos e Metas Vontade/ Iniciativa Foco Projeto Pessoal Idéia de solução Missão Projeto Embalo
Conhecimentos, organização e foco.
Buscar informações/ envolvimento na comunidade. Aprender Pesquisar Descobrir Trocar experiências Experimentar
Análise das demandas escolhas Tomada de decisão Soma de recursos Organização das idéias Estudos de viabilidade Planejamento Parcerias
Foco Alvo - público, objeto. Objetivos Metas Expectativas Desdobramentos
O desafio da decisão, ir adiante ou não? E os por quês e porquês? Para os gestores, públicos ou privados, DECIDIR sobre quais propostas ou projetos é sempre complexo, estressante e crítico. É decidir entre o por que não e o por que sim. Ou ainda, porque sim e porque não. É decidir por um ou outro caminho. Se um vai ser contemplado ou outro. É uma situação entre uma bomba e aplausos.
•Realização •Resultados •Desdobramen tos •Reflexos
•Avaliação
Por que não ou por que sim? Imagine um cesto cheio de propostas e sugestões. Bom não! Por que não fazer tudo? Porque não ou porque sim! Quantos projetos, programas, atividades e eventos, que irão atender os mais diversos públicos e objetivos, podem surgir?.
Naquele mesmo cesto estão as necessidades e desejos daquelas pessoas, comunidade. Atender supõe a satisfação - desejos e necessidades. E o não atender? Supõe, talvez, decepção, desilusão, crise política e etc.
Não é fácil! A capacidade de lidar com pessoas, tempo e recursos, tomar decisões, escolher, planejar, definir táticas, a ansiedade, as expectativas, o sucesso, o fracasso, influi no resultado da ação e proporciona um amadurecimento pessoal, profissional e político do GESTOR e COMUNIDADE.
O SEGREDO DOS PROJETOS COMPLEXOS? A união e cooperação entre talentos, inteligências, experiências, habilidades, conhecimentos e informações; Potencializam e otimizam o uso dos recursos disponíveis; Estimulam a criatividade e a formação de lideranças; Fomentam o engajamento e compromisso, que são duas das mais poderosas forças de mobilização de energia para a realização cooperativa, colaborativa e eficaz. Parcerias efetivas = resultados efetivos
Desenvolver uma proposta de política pública de lazer e esporte para a sua comunidade. • • • • • • • • • •
Formar grupos de 3 ou 4. Objetivo: Criar um proposta seguindo os processos que listamos Por que pensar a cidade?; Olhar do individuo sobre a cidade; Quais mudanças queremos ou são necessárias?; Com que podemos contar? Quais requisitos, recursos, pessoas, espaços? Tenho os conhecimentos, habilidades e engajamento para realizar esse projeto? O desafio da decisão. Quem vai aprovar? Será o melhor mesmo? Quem vai liderar esse projeto?
“Se não sabemos qual caminho seguir, qualquer caminho serve...agora, se não sabemos para onde estamos indo, nunca saberemos quando lá chegarmos. E também, se não tivermos uma data para lá chegar, nunca saberemos se estamos atrasado ou não.”
Muito obrigado e sucesso!!!
Prof. Esp. João Omar Gambini CREF 005302 G/SP Graduado em Educação Física - ESEF Jundiaí Pós-graduado em Administração e Organização do Lazer e Recreação - Universidade AnhembiMorumbi MBA - Administração de Projetos - FIA - Fundação Instituto de Administração Pós-graduado em Gestão de Negócios - FGVSP Fundação Getúlio Vargas Especialista em Gestão de Negócios - FDC Fundação Dom Cabral. Ex-executivo do SESC São Paulo / Unidade São José dos Campos com 34 anos de experiência. Conselheiro do Conselho Regional de Educação Física - CREF4/SP (de 2007 a 2018) Empreendedor: Gambini Ideias e Projetos Cofundador do Pais em Apuros - blog com foco de paternidade ativa e na maternidade real. Ciclista, fotógrafo, poeta, empreendedor, aposentado…
(11) 99942-3402 joaogambini@gmail.com @joaogambini