Orquestra Filarmónica das Beiras.

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O SAC - Serviço de Aprendizagem Criativa e a Orquestra Filarmonia das Beiras apresentam:

2012

MÚSICA NA ESCOLA ASSOBIAS MELODIAS E BATES PALMAS NAS CALMAS Sessões escolares: 01e 02 de março

Concerto de Família 03março2012 | 21h30 CENTRO CULTURAL DA BRANCA


NOTA INTRODUTÓRIA

No âmbito da Nova Agenda para a Cultura e Criatividade do Município de Albergaria-a-Velha surge o SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa, alicerçado nos princípios da “Educação pela Arte” e de “Aprendizagem ao longo da Vida”. Recorrendo a estratégias lúdico-pedagógicas, o SAC promove atividades nas áreas das expressões artísticas, da promoção da leitura, do conhecimento e da preservação da memória e histórias locais, com o grande objetivo de estimular a sensibilidade estética e artística do nosso público e desenvolver as suas competências críticas, criativas, afetivas, artísticas, lúdicas, expressivas e cognitivas. Tendo como âncora o Cineteatro ALBA, o SAC tem uma oferta cultural integrada que fomenta a captação, a formação, a qualificação e a fidelização de públicos. Desta forma, o SAC apresenta, com base no Dossier Pedagógico elaborado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, esta proposta de atividade onde se reúne um conjunto de exercícios que permitirão aos professores, enquadrar e preparar a ida dos alunos ao espetáculo Assobias Melodias e Bates Palmas nas Calmas. Neste dossier encontram-se, igualmente, algumas propostas de trabalho que poderão ser realizadas, após o espetáculo, em contexto de sala de aula, de forma a motivar os alunos e as respetivas famílias para a participação no Concerto de Família de 03.03.2012, criando, desta forma, momentos de partilha e aprendizagem em família, fazendo jus aos princípios da “Educação pela Arte” e de “Aprendizagem ao longo da Vida”, que alicerçam o SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa.

Bom trabalho!


Música na Escola 2012

Assobias Assobias Melodias Melodias ee Bates Bates Palmas Palmas nas nas Calmas Calmas

Orquestra Filarmonia das Beiras Jorge Castro Ribeiro, apresentador António Vassalo Lourenço, maestro


ÍNDICE Introdução………………………………………………………………………………3 Organização e Objetivos Gerais. ………………………………………………………. 4 Objetivos Específicos……………………………………………………………….….5 Fundamentação e Alcance Didático do Programa…………………………………….5, 6 Conteúdos…………………………………………………………………………….7, 8 Melodia, Ritmo e Orquestra………………………………………………………….9, 10 Compositores……………………………………………………………………….11, 12 Obras……………………………………………………………………………….13, 14 Repertório das Sessões…………………………………………………………………15 Repertório do Concerto de Família…………………………………………………….16 Biografias………………………………………………………………...….17, 18, 19, 20 Contactos……………………………………………………………………………….21

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INTRODUÇÃO Todos os anos, durante os meses de fevereiro e março, a Orquestra Filarmonia das Beiras leva a música a milhares de crianças do 1º Ciclo. Música na Escola é um projeto de ação educativa, que tem como objetivo a divulgação, sensibilização e formação do público infantil para a música, dando ênfase à participação das crianças no processo de realização musical, através da interação com a orquestra por meio de diversas estratégias. No presente dossier pedagógico o professor encontrará informação que o aproximará às obras e ao autor escolhido para este ano, bem como aos pressupostos educativos que guiaram o desenho deste projeto. Posteriormente, a partir destas informações, são propostas ainda algumas atividades para que os professores – nomeadamente os professores da Área de Enriquecimento Curricular Música - possam preparar os alunos para a sessão pedagógica “Assobias melodias e bates palmas nas calmas”. São atividades baseadas nos conteúdos e na música que pretendem potenciar a aprendizagem e a fruição musical. É muito importante neste processo de preparação que os professores desenvolverão, mentalizar os alunos para manterem uma atitude respeitosa e aberta durante a sessão pedagógica e o concerto para a família.

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ORGANIZAÇÃO Este programa – para além dos desenvolvimentos na sala de aula – consiste em duas ações: 1. Uma Sessão Pedagógica comentada, com a participação das crianças acompanhadas pelos professores, que inclui interatividade entre músicos da orquestra, animador e crianças. - Duração das sessões: 45/50 minutos - Horário: durante a manhã, em tempo letivo 2. O concerto final (Concerto de Família) para todo o público: - Duração da sessão: 60 minutos - Horário: sábado à noite ou domingo à tarde

OBJETIVOS GERAIS Os objetivos gerais deste programa são dirigidos a todas as instituições envolvidas, mas especialmente às comunidades escolares: crianças, professores, famílias e outros agentes educativos:

• Promover a cultura musical junto das comunidades do 1.º Ciclo; • Proporcionar aos alunos um contacto direto com a orquestra, os seus instrumentos e o repertório de referência; • Incentivar o gosto pela audição de música ao vivo, e pelo repertório da orquestra em particular; • Envolver as comunidades escolares na preparação prévia do concerto; • Criar hábitos de audição, oportunidades de experimentação e desenvolver o gosto pela prática musical; • Oferecer às crianças uma oportunidade de performance simples com a Orquestra • Potenciar novos públicos, entre professores, alunos e suas famílias;

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS Os objetivos específicos do programa “Assobias melodias e bates palmas nas calmas” são dirigidos sobretudo às crianças:

• Perceber a estrutura de uma obra para orquestra nas suas dimensões melódica e rítmica; • Conhecer a orquestra e os instrumentos que fazem parte dela • Promover a audição estrutural da música • Promover a audição ativa • Incentivar o gosto pela audição de música ao vivo, e pelo repertório da orquestra em particular e transmitir esse gosto às famílias; • Estimular a imaginação a partir da audição da música;

FUNDAMENTAÇÃO E ALCANCE DIDÁTICO DO PROGRAMA Na presente edição do programa Música na Escola a Orquestra Filarmonia das Beiras decidiu colocar no centro da abordagem da música alguns dos seus elementos constitutivos. Em especial as dimensões de “melodia” e de “ritmo”. Daí o título do programa deste ano “Assobias Melodias e Bates Palmas nas Calmas”. O prazer de ouvir música pode estar ligado ao entendimento de alguns dos seus elementos essenciais, nomeadamente a melodia e o ritmo. O grande maestro e pedagogo Leonard Bernstein punha em foco a importância de se perceber a melodia em qualquer trecho musical. Na sua simplicidade genial explicava que a melodia de uma música “é aquilo que conseguimos assobiar…” partindo desta afirmação procuraremos evidenciar às crianças, com vários exemplos musicais, o que é a melodia de uma peça, como se cria e como se desenvolve. A dimensão rítmica será também mostrada por dentro da música através de vários exemplos em que elas próprias marcam o ritmo com o corpo a partir de exemplos visuais. Este ano serão apresentadas obras de três compositores britânicos do século XX que produziram música para orquestra com preocupações pedagógicas. As sobras são: de Benjamin Britten “Simple Symphony”, de Gustav Holst “St Paul’s Suite, op.29 Nº2” e de Peter Warlock “Capriol Suite”. Cada uma destas três obras apresenta vários andamentos. Nas sessões pedagógicas serão apenas tocados dois andamentos de cada uma.

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Além de ouvir música orquestral, a possibilidade de a experimentar de várias formas, é uma oportunidade para alargar o conhecimento empírico e para estimular a criatividade e a imaginação das crianças. O programa pedagógico é organizado em função de um enquadramento teórico e metodológico de largo alcance que não pretende esgotar-se no concerto ou sessão pedagógica. De acordo com algumas tendências do atual pensamento didático o programa pedagógico compreende diversas ações, nomeadamente antes e depois do concerto / sessão pedagógica. A sessão pedagógica é realizada em interatividade entre a orquestra, as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver, ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, bem como a oportunidade de interagir com ela. Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim de semana, na companhia das suas famílias, tendo aí o privilégio de serem elas próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música. O contacto das crianças com a música tocada pela Orquestra Filarmonia das Beiras será uma experiência gratificante e marcante, e interessa, por isso, que todos os envolvidos participem com entusiasmo e vontade de aprender.

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CONTEÚDOS Os conteúdos centrais deste programa são:

ORQUESTRA Como se constitui Como se organiza Que som produz cada instrumento

A MELODIA O que é Como se organiza e manipula Como se identificam melodias na prática

O RITMO O que é Como se organiza Como se identifica na prática

O COMPOSITOR Que papel tem

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OS COMPOSITORES EM PARTICULAR O que fizeram Quando viveram Como eram em crianças

CAPRIOL SUITE / ST. PAUL’S SUITE / SIMPLE SYMPHONY O que é esta obra Como se organiza Porque se chama assim Qual o seu conteúdo Que instrumentos intervêm (e como)

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MELODIA, RITMO E ORQUESTRA

O QUE É UMA MELODIA?

Melodia: Linha musical A melodia é o elemento que em muitos tipos de música faz o mais direto apelo ao ouvinte. Frequentemente é o que nos move emocionalmente, aquilo de que nos lembramos, assobiamos e entoamos. Sabemos o que é uma boa melodia quando a ouvimos e reconhecemos o seu poder de nos tocar, embora possamos não estar habilitados a explicar em que é que reside o seu poder. Em alguns tipos de música, uma melodia possui algumas associações específicas tal como a hora do dia em que deve ser executada ou o sentido emocional da sua linha. Apesar das diferenças de como as melodias soam e interagem com outros aspetos da música, todas as culturas musicais partilham o conceito de melodia como uma linha musical.

A Natureza da Melodia Pitch / altura Intervalo

Características da Melodia Âmbito Forma Tipo de movimento: conjunto e disjunto

A Estrutura da Melodia Frase Cadência / cláusula Esquema de rima Contramelodia

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O QUE É O RITMO?

Ritmo: Tempo musical O ritmo refere-se ao movimento ordenado da música no tempo. É o elemento que se aproxima mais da atividade física e do movimento corporal. Uma vez que a música é uma arte que existe apenas no tempo, o ritmo controla todas as relações dentro de uma obra musical até ao detalhe mais minucioso.

A Organização do Ritmo Pulsação (acentuada ou forte / agrupada em duas, três quatro ou mais unidades) Métrica e compassos

Padrões métricos Métrica dupla Métrica tripla Métrica quadrupla Métrica simples Métrica composta Anacrusa Síncopa Poliritmo Métrica acrescentada Não métrica

O QUE É UMA ORQUESTRA? A palavra orquestra é de origem grega e quer dizer literalmente o “lugar onde se dança”. Nos teatros gregos este lugar era um semicírculo em frente ao palco onde permanecia o coro que cantava e dançava. a partir do início do século XVIII, primeiro em França depois por toda a Europa, passou a designar não um espaço, mas então os músicos que o ocupavam. Hoje em dia a palavra orquestra aplica-se a um conjunto de instrumentistas que pode ter organizações e dimensões muito diferentes. Assim podemos ter orquestras de jazz, orquestras ligeiras, orquestras clássicas, orquestras sinfónicas, etc. Todas são conjuntos de instrumentistas organizados com regras muito próprias e que tocam música especificamente composta para elas. Ainda assim, quando falamos só de orquestra referimo-nos especificamente à formação que toca a chamada “música clássica”, aquela que se baseia em instrumentos de corda friccionada, com violinos e outros instrumentos da mesma família, complementados

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com instrumentos de sopro e percussão. É particularmente sobre esta orquestra que iremos falar.

BENJAMIN BRITTEN Compositor, pianista e maestro britânico, nasceu no dia 22 de novembro de 1913 em Lowestoft, perto de Suffolk, em Inglaterra, e morreu em 1976, em Aldeburgh, também em Suffolk. Britten foi um compositor fecundo que teve muitas vezes preocupações pedagógicas na música que escreveu, já que foi um interveniente ativo da divulgação musical no Reino Unido durante todo o século XX. Uma das suas obras mais famosas é o “Guia de audição da orquestra para jovens” (The Young Person’s Guide to the Orchestra). As suas óperas são conhecidas como as mais requintadas, desde as de Henry Purcell, no século XVII. Começou a compor com 12 anos e, alguns anos depois, estudou no Royal College of Music, em Londres, com John Ireland e com Arthur Benjamin. Nessa altura escreveu a série de variações corais A Boy Was Born (1933). Depois compôs várias peças para a rádio, para o teatro e para o cinema. Em 1927, foi aclamado internacionalmente com a peça Variations on a Theme of Frank Bridge, para orquestra de cordas. A prontidão que Britten sempre revelou em experimentar novos estilos, formas e sonoridades, mostrou ser bastante fértil. No entanto, dentro dos vários trabalhos que criou, destacou-se pelas óperas, que são admiradas pela forma hábil e engenhosa de utilizar as palavras no fundo musical. As mais conhecidas são: The Rape of Lucretia (1946), Albert Herring (1947), Billy Budd (1951), Gloriana (1953), The Turn of the Screw (1954), A Midsummer Night's Dream (1960), Owen Wingrave (1971) e Death in Venice (1973). Também compôs várias peças corais, entre as quais se destaca War Requiem (1962), baseada nos poemas de Wilfred Owen, e parábolas religiosas, como The Burning Fiery Furnace (1966) e The Prodigal Son (1968).

GUSTAV HOLST Gustav Holst nasceu em Cheltenham no dia 21 de setembro de 1874. Foi um compositor inglês, conhecido pela sua suite sinfónica Os Planetas mas também por obras baseadas na literatura hindu e nas canções folclóricas inglesas. A sua música revela ritmos e melodias pouco convencionais e desafiadoras. Tal como Britten, Gustav Holst teve um enorme papel na educação musical no Reino Unido durante toda a sua vida, não só como professor, mas também como compositor de música especificamente dedicada à educação musical dos jovens e do público inglês. Gustavus Theodor von Holst, era filho de Adolph, um pianista de remota origem sueca, e Clara von Holst. Desde muito cedo respirou melodia e harmonia. O seu pai, Adolph, era um professor de música que dava mais atenção ao piano que à família.

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Apesar de ter sofrido de anemia e de visão fraca quando era criança, aos treze anos já tinha lido o Tratado de Instrumentação de Berlioz e revelava-se um excelente músico. Aluno de Charles Villiers Stanford no Colégio Real de Música, onde veio a ser professor de composição, conheceu Ralph Vaughan Williams, de quem se tornou grande amigo. De notável originalidade, a sua forte personalidade deixava transparecer um espírito curioso. Como instrumentista tocou na orquestra da Ópera Carl Rosa, como primeiro trombone e na Ópera Escocesa e depois, foi organista da Ópera Real de Londres. Dedicando-se, nessa fase, quase integralmente ao ensino e pouco à composição. A influência mística na sua música, que conta mais de 200 obras, alcança o ponto culminante na composição coral The Hymn of Jesus (1920), em que utilizou textos duvidosos do Novo Testamento. Mais tarde, começou a mostrar interesse pela produção folclórica do seu país, como mostra na sua ópera At the board’s head (1924). Durante a década de 1920 a sua música foi mais austera em obras como o Concerto para dois violinos (1929). Nos seus últimos anos de vida, voltou ao lirismo com a obra orquestral Hammersmith (1931). Acabou por falecer em Londres no dia 25 de maio de 1934.

PETER WARLOCK Peter Warlock foi o pseudónimo do compositor anglo-galês e crítico de música Philip Arnold Heseltine (30 de outubro de 1894 – 17 de dezembro de 1930). A sua atividade desenvolveu-se em várias áreas e a sua vida decorreu em diferentes regiões do Reino Unido. A sua música foi influenciada pela de outros compositores da sua época, nomeadamente Delius e Bartók.. A sua instrução musical formal não foi muito aprofundada, todavia possuía um sentido musical muito apurado. Warlock compôs bastante música em diferentes géneros, sendo as canções com piano o mais numeroso, mas fez também imensas transcrições quer de música antiga quer de música do seu tempo para novas formações. Dessa forma proporcionava novas oportunidades para a música ser ouvida em diferentes locais. A sua atividade como escritor e jornalista foi igualmente muito importante.

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SIMPLE SYMPHONY Esta Sinfonia foi originalmente escrita para uma orquestra de estudantes de música mas também pode ser tocada por um quarteto de cordas. A sua estreia foi em 1934 em Norwich com o próprio Benjamin Britten a dirigir uma orquestra amadora. Esta obra, como consta na partitura, é dedicada a Audrey Alston (Sra. Lincolne Sutton), que foi professora de viola de arco durante a sua infância e que apresentou a Britten a música do compositor Frank Bridge, que também viria a ser seu professor. A Simple Symphony é baseada em oito temas, divididos por andamentos, que Britten escreveu durante a sua juventude. Ela foi composta quando o compositor tinha vinte anos, tendo sido iniciada em 23 de dezembro de 1933 e finalizada em 10 de fevereiro do ano seguinte. A Simple Symphony é constituída por quatro andamentos: I. Boisterous Bourrée (http://www.youtube.com/watch?v=RH0OjuiEvwk) II. Playful Pizzicato (está no link anterior) III. Sentimental Saraband (http://www.youtube.com/watch?v=23s6SaMOlcg) IV. Frolicsome Finale (http://www.youtube.com/watch?v=TRCx7rvPUFs)

ST. PAUL’S SUITE, OP. 29 Nº2 Esta obra é uma composição para orquestra de cordas do compositor inglês Gustav Holst. Foi escrita em 1912, mas devido às revisões a que foi sujeita não foi publicada senão em 1922. O compositor escreveu esta obra em forma de agradecimento à escola que construiu para ele um estúdio à prova de som. Holst escreveu muitas peças para os seus alunos em St. Paul, mas esta suite é a mais famosa. A suite possui quatro andamentos: I. Jig: Vivace (http://www.youtube.com/watch?v=EDkxijhrYl8) II. Ostinato (http://www.youtube.com/watch?v=mcjfKvsVZ9g&feature=related) III. Intermezzo: Andante com moto (http://www.youtube.com/watch?v=3dqDp1Yokpg&feature=related) IV. Finale (The Dargasson)

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(http://www.youtube.com/watch?v=LON9kqMXAyI&feature=related)

CAPRIOL SUITE A suite Capriol é um conjunto de danças composta em outubro de 1926 por Peter Warlock, e é considerada uma das suas obras mais populares. Originalmente foi escrita para piano e posteriormente também foi arranjada para orquestra de cordas e orquestra sinfónica. Segundo o compositor, foi baseada em músicas de Orchésographie de Thoinot Arbeau, um manual de danças renascentistas. A suite é composta por seis andamentos: I. Basse - Dance (http://www.youtube.com/watch?v=yYfI-UrsO38) II. Pavane (http://www.youtube.com/watch?v=5NvH-HrGNig&feature=related) III. Tordion (http://www.youtube.com/watch?v=6_QVIwe8BpU&feature=related) IV. Bransles (http://www.youtube.com/watch?v=JZ4cFB4FYZM&feature=related) V. Pieds en l’air (http://www.youtube.com/watch?v=ZMyS1G8NWnY&feature=related) VI. Mattachins (http://www.youtube.com/watch?v=EDZ6rLsjEJk)

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REPERTÓRIO DAS SESSÕES

Benjamin Britten – “Simple Symphony” II. Playful Pizzicato IV. Frolicsome Finale

Gustav Holst – “St Paul’s Suite, op.29 Nº2” I. Jig: Vivace IV. Finale (The Dargasson)

Peter Warlock – “Capriol Suite” II. Pavane III. Tordion VI. Mattachins

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REPERTÓRIO DO CONCERTO DE FAMÍLIA

Benjamin Britten – “Simple Symphony” I. Boisterous Bourrée II. Playful Pizzicato III. Sentimental Saraband IV. Frolicsome Finale

Gustav Holst – “St Paul’s Suite, op.29 Nº2” I. Jig: Vivace II. Ostinato III. Intermezzo: Andante con moto IV. Finale (The Dargasson)

Peter Warlock – “Capriol Suite” I. Basse-Dance II. Pavane III. Tordion IV. Bransles V. Pieds-en-l’air VI. Mattachins

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BIOGRAFIAS JORGE CASTRO RIBEIRO Jorge Castro Ribeiro nasceu em Valadares, em 1966. Iniciou os estudos musicais em Vilar do Paraíso, estudou no Conservatório de Música do Porto e licenciou-se em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Fez o seu doutoramento em música na Universidade de Aveiro onde ensina no Departamento de Comunicação e Arte. No domínio da Música e Educação tem concebido e apresentado anualmente desde 2002 os programas “Música nas Escolas”, séries de dezenas de concertos didáticos organizados pela Orquestra Filarmonia das Beiras dirigidos à população escolar do 1º ciclo de diversos concelhos dos distritos de Aveiro e Leiria, com uma fortíssima repercussão no interesse das crianças e suas famílias pela atividade da orquestra. Desde 2005, concebe e apresenta mensalmente os Concertos Promenade do Coliseu do Porto, dedicados à execução de música sinfónica dirigidos a famílias e, em 2007, foi convidado pela Orquestra do Algarve para apresentar e dinamizar duas séries de Concertos Promenade, em Faro e Évora. Colabora regularmente com outras orquestras nacionais em concertos comentados. Criou e desenvolveu projetos de sensibilização para grandes causas através da música rap junto de crianças do ensino pré-escolar e do 1º ciclo, nomeadamente os projeto Rap-ciclar de sensibilização ambiental (2002) e o projeto Protesta! A tua voz é uma festa de sensibilização para os direitos humanos (2007), em colaboração com a CIVITAS - Aveiro. Foi autor e coordenador do Projeto “Expressão Musical nas Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico de Vila Nova de Gaia” patrocinado e promovido pela autarquia de Vila Nova de Gaia junto de todas as escolas do concelho entre 1999 e 2005. Entre 1992 e 1999, escreveu e apresentou um programa radiofónico emitido semanalmente pela Antena 2 da RDP, designado Terras e Tradições consagrado à temática etnomusicológica. É membro do INET-md (Instituto de Etnomusicologia - Centro de Estudos de Música e Dança) desde a sua fundação, em 1995. No âmbito científico tem publicado vários ensaios e gravações etnomusicológicas e participa regularmente em conferências a nível nacional e internacional (Portugal, Espanha, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá). Os seus interesses musicológicos e científicos abrangem a música e educação e a etnomusicologia, sendo especialista em música caboverdiana. Em 2009 presidiu à organização de um Congresso Científico Internacional sobre Estudos de Música e Dança.

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ANTÓNIO VASSALO LOURENÇO Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre 1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias, primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses. Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de Direção. A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro. Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993, e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais. Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon), Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin. Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América. Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido Diretor Musical de peças teatrais. Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003.

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Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera portuguesa e ópera para crianças.

ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de dezembro de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra. A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço. Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de jovens músicos, democratizando e descentralizando a oferta cultural, a OFB tem dado inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas (programas pedagógicos infantojuvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa). Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia, Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha, em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em 2007) ou importantes cooperações e coproduções com outros organismos artísticos. São estes os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil, em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa coprodução com o Teatro Nacional de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008; das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de uma Noite de verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle. Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem

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colaborado com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro, Alex Klein e Jean Michel Garetti, os pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves, Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores. Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de António Victorino d’ Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente ao público, através da colaboração com diversos artistas do panorama nacional onde se incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa, Rui Reininho, Rui Veloso ou James.

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CONTACTOS

Associação Musical das Beiras Casa de Chá Parque Municipal Infante D. Pedro 3810-042 Aveiro Tel: 234 371 001/2 Fax: 234 371 003

Belinda Morais, Coordenadora Tlm: 926 400 331

Margarida Mendes, Técnica de Imagem e Relações Externas Tlm: 963 408 594

Bruno Marques, Secretário da Orquestra Tlm: 963 408 595

Jorge Castro Ribeiro, Apresentador Tlm: 917 205 178

Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico.

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MÚSICA NA ESCOLA 2012 “Assobias Melodias e Bates Palmas nas Calmas!”

DUAS PEQUENAS PEÇAS PARA OS ALUNOS TOCAREM / CANTAREM COM A ORQUESTRA

Uma das propostas pedagógicas da OFB para este programa é ter a participação das crianças interagindo com a orquestra na sessão pedagógica. Nesse sentido foram seleccionados dois fragmentos de duas das obras que serão tocadas nessa altura e que os alunos poderão acompanhar tocando flauta de bisel ou cantando. Na sessão pedagógica haverá orientações sobre o momento em que os alunos terão que intervir. Parece que vai ser divertido… Estes dois fragmentos são agora enviados para que possam ser estudados e preparados antecipadamente pelos alunos na sala de aula com a ajuda dos seus professores. Nas situações em que os professores optarem pela participação com flauta de bisel é importante que tenham atenção ao ritmo e às notas com alterações. Nas situações em que os professores optarem pela participação dos alunos a cantar, sugere-se que: - usem a letra proposta; ou - cantem sobre a sílaba “na na na”; ou - façam a vossa própria letra.


Bela que me queres bem Com’eu te quero a ti Bela sem os teus olhos Não sei estar aqui Dou-te o meu coração Para ter tua mão.

Uma espada preta Outra espada branca Uma espada toca Outra espada canta Dançam nas calmas Sem haver perigos Batem as palmas Como dois amigos


Pavane: “Belle qui tiens ma vie” http://www.youtube.com/watch?v=Ro1eMDYVc9A

Mattachins: “Sword Dance” http://www.youtube.com/watch?v=fl-Z8fs8uj4


Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha SAC – Serviço de Aprendizagem Criativa Praça Ferreira Tavares 3850-053 Albergaria-a-Velha Telefone: 234 520 192 cultura@cm-albergaria.pt www.cm-albergaria.pt


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