Portfólio 2021

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JOÃO PORTFÓLIO 2021


JOÃO NUNES (83) 99395 7412 rua manoel firmino do nascimento, 21 bancários joão pessoa joaovno1@gmail.com


FORMAÇÃO

EXPERIÊNCIAS

2018 Graduação em Arquitetura e Urbanismo Universidade Federal da Paraíba

escritório modelo TRAMA Colaborador em projetos e atividades em social media para o escritório modelo de arquitetura da UFPB.

HABILIDADES ArchiCAD | avançado Photoshop | avançado SketchUp | avançado AutoCAD | avançado InDesign | avançado Pacote Office | avançado V-Ray | intermediário Lumion | intermediário Twinmotion | intermediário Illustrator | intermediário Revit | básico

SOBRE

Interesse em projetos de edificações desde sua relação com o entorno à expressão do interior. Entende arquitetura para além de conjunto construído; a vê como artifício de tornar a vida cotidiana em arte. Assim, a representação gráfica é um forte ponto de entusiasmo.

iniciação científica em urbanismo Pesquisa em andamento sobre a relação entre arquitetura, morfologia e uso das praias urbanas de João Pessoa. momento de arquitetura e urbanismo (MAU) Integrante de Comissão Organizadora do IX MAU, a semana acadêmica da graduação em arquitetura e urbanismo da UFPB. casa nordeste (LM+P) Integrante da equipe representante da UFPB na competição internacional Solar Decathlon 2019. estágio em arquitetura estagiário no escritório AC Arquitetura. trainee em arquitetura trainee no Escritório Metropolitano de Arquitetura - EMA.

IDIOMAS Inglês | avançado Espanhol | intermediário Francês | básico


conteúdo


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comuna disciplina de projeto de edificações IV 2021

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casa uno disciplina de projeto de edificações II 2019

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baobá disciplina de projeto de edificações II 2019

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sesc largo disciplina de projeto de edificações III 2019/2020

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outras produções trabalhos profissionais e acadêmicos 2019 - 2021


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COMUNA UFPB, 6º semestre Ano: 2021 Orientador: Carlos Nome Localização: Intermares, Cabelo - PB Razão: Uso misto Softwares utilizados: Archicad, Sketchup, Twinmotion e Photoshop


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Só em comunidade existe futuro. O expoente que nascia a partir do agrupamento de pessoas, em realidades distintas, unindo-se a partir de diferentes aldeias foi, durante muito tempo, a estratégia que resultou no desenvolvimento de agriculturas e nas coordenações de trabalhos mútuos. Essa mistura, em teor colaborativo, foi essencial para o interesse e existência humana. O estado de comuna; a união provocada a partir de diferentes, foi um dos regimentos fundamentais para a noção de sociedade que se apresenta contemporaneamente. No objetivo de criar um edifício de uso misto para o futuro, a construção de uma base social diversa foi o maior artifícios para a projeção, sendo substancial uma narrativa que fosse respeitosa às diferentes classes sociais e aos diferentes arranjos familiares que uma sociedade futura apresenta. Projetando a partir dgente é que nasceu o Comuna.


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A cidade de Cabedelo - Paraíba, apresenta uma malha urbana muito próxima a corpos d’água, tanto rio como mar. Sua climatologia, então, é um tropical úmido de litoral. A noção de clima norteou o partido nas escalas maiores e menores. A partir da formulação de dois blocos lineares, adaptados ao terreno, também linearizado, foi pensado que a suspensão através de pilotis e liberação do térreo às atividades em conjunto seria a forma de induzir a relação com o bairro de maneira edificada além de propor um espaço aberto ventilado, porém protegido de insolação. Para além disso, abre-se um rasgo entre os dois blocos, criando um sistema de ruelas centrais arborizadas, na proposição de somar ao urbano espaços mais adaptados à vivência em escala humana. Assim, na escala macro a climatologia norteou a busca por fluxos de encontros democráticos e confortáveis ao circular e trocar, o que delimitou a forma do partido. Os dois blocos dividem-se em moradia e hostel. Contudo, a ideia é que mesmos separados os dois grupos possam ser integrados pelo térreo e nas relações visuais e acústicas entre as duas torres. Dissecando as torres, elas se dividem em 4 módulos com área em múltiplos de 6. O hostel apresenta os módulos multi e o respectivo ao dobro de sua área, o uno. O primeiro para vivências mais comunitárias e o seguinte para maior conforto ou individualidade. A torre de habitação também apresenta o módulo uno e mais dois, os módulos conjunto I e o conjunto II. Nesses 3 módulos as ocasiões variam de mais à menos integrantes. Os módulos são todos conectados pelo avarandado que permeia o perímetro das torres. O avarandado, para além de solução climática na escala micro, tem o objetivo de induzir a sistemática fraterna do Comuna, os encontros tornam-se parte essencial da vivência cotidiana.


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estrutura

paineis metálicos

partição acesso

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Na fachada oeste, as habitações abrem sua área traseira, ora quintal, ora serviço. Para proteger da insolação sem prejudicar a ventilação cruzada foi utilizado uma junção de estratégias. O partição da habitação apresenta uma porta em camarão com basculantes superiores, mantendo a adaptação ao arbítrio dos moradores. A estrutura em madeira se projeta para além do limite da edificação e serve como suporte para os paineis metálicos que criam o envoltório maior da fachada. Esse envoltório, é adaptado remotamente por gadgets virtuais espalhados tanto interiormente à habitação como nas áreas comuns. Essa tecnologia, que seria introduzida aos smart homes das habitações completam um giro sobre seu eixo e são o fechamento principal no poente do lote. A moradia tecnologicamente inteligente é o caminho provável do futuro próximo, sendo fundamental que se entenda seu uso também como resolução de moradias não-luxuosas, servindo como um edificador de vivências cotidianas. Incentivar o viver para além de automátizá-lo.


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CASA UNO unidade substantivo feminino 1. a qualidade ou o estado de um ou único. 2. a qualidade de ser uno, de não poder ser dividido. Uma casa é mais do que um conjunto de paredes. Ela pode ser a manifestação física de um estilo de vida. Pode ter caráter revolucionário. Pode ser a resolução diária daquilo que somos

enquanto seres humanos, urbanos. A Casa Uno é uma casa de campo na região rural sul de João Pessoa, na Paraíba. A intenção projetual é devolver a atmosfera simbiótica da pessoa - natureza, integrando o habitar ao entorno natural. Os tornar um.

UFPB, 4º semestre Ano: 2019 Orientador: Marcos Santana Localização: Zona rural de João Pessoa Razão: Casa de campo Softwares utilizados: Archicad, Sketchup, V-Ray e Photoshop


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planta


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A planta livre no térreo é a principal ferramenta para romper a cisão pessoa e natureza. Aproveita da ventilação, luz e paisagem de três fachadas, sendo possível um plano de visão em 180º do entorno. O pavimento superior, mais reservado, se expressa como um bloco retangular perimetrado por brises verticais. É a privacidade permitindo ainda a conexão com o externo. A volumetria é direta, simples. Dois volumes sobrepostos onde um superior é cheio, o outro inferior vazio. O foco aqui não é o que se constroi, é o que se conecta.


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vista frontal

vista posterior vista lateral esquerda

vista posterior


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A natureza é, contudo, enfática em suas proposições. Para manter condições ambientais confortáveis foi proposto longos beirais em concreto que criam terraços, ambientes de transição que amenizam as variáveis externas. No pavimento superior, para a proteção dos quartos, os brises são móveis, dinamizando a incisão solar e mantendo a linguagem minimalista da edificação. Os materiais, uma alternância entre concreto e madeira, são utilizados de maneira crua, sóbria. Se entende que o verde da paisagem externa seja sempre a essência da vivência na Casa Uno. Quando olhamos com profundiade para a natureza, entendemos tudo melhor.


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BAOBÁ UFPB, 4º semestre Ano: 2019 Orientador: Marcos Santana Localização: Zona rural de João Pessoa Razão: Ambiente espiritual Softwares utilizados: AutoCad, Sketchup, Lumion e Photoshop


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O baobá é árvore símbolo da resistência negra em solo brasileiro. Trazido de África, tomou espaço num Brasil colonial, onde fez dele morada. Pode-se dizer que o baobá atua em paralelo à existência da população negra no país. Mesmo numa ofensiva ferrenha por parte de uma hegemonia cristã, branca e eurocêntrica, o povo africano, que trouxe consigo sua cultura, conseguiu manter crenças através de sincretismos religiosos. A umbanda é uma das religiões de matriz africana que nasceu desse método de resistência. Baseada no processo da cura, a umbanda preza pela modificação direta, pontual e positiva da realidade do indivíduo; é nesse fluxo de transformação que existe a idealização do terreiro Baobá.


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O partido inicial, desenvolvido por meio da diretriz de “fluxo”, foi acompanhado de um edifício de apoio onde se realiza as demais funções além das cerimônias do espaço principal. A união se dá por meio de um terraço aberto, onde a vista - que se abre na quebra de direção - aponta para o rio do terreno alocado. O terraço abraça a instrospecção comunitária, comum após os rituais de umbanda.


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corte aa

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Os pórticos, que aumentam gradualmente em altura e vão, buscam engrandecer a experiência multissensorial que tem foco para o congá, onde o rito ocorre. Sentir o sol, o vento e a chuva, compreendendo a unidade natureza-indivíduo compõe o experienciar edificado. A dinâmica em plano seriado vai muito além de sintoma estético. Simboliza a reafirmação de cerimônias legítimas, expressões culturais que devem compor o imaginário visual do que se é religião brasileira. Parafraseando Lélia Gonzales, a crença negra vai ser vista, e numa boa.


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SESC LARGO UFPB, 5º semestre Ano: 2019-2020 Equipe: Camila Andrade e Amélia Panet (orientadora) Localização: Largo de São Frei Pedro Gonçalves, João Pessoa Razão: Projeto em Área Histórica Softwares utilizados: Archicad, Sketchup, V-Ray e Photoshop


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Pessoas transformam pessoas. A partir dessa assertiva, o Serviço Social do Comércio, o SESC,

se compromete, como instituição provinda do setor comerciário, a colaborar com o cenário social através de ações que proporcionem melhores condições de vida aos empregados do país e seus familiares. Abrangendo, assim, o desenvolvimento das comunidades onde vivem.O SESC Largo busca a origem. Se propõe a amparar não somente de maneira pontual, mas, estando no Centro Histórico de João Pessoa, procura ser manifesto de resistência à uma normativa de esquecimento de populações e construções originárias.


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Foi pensando a diversidade como potência socialmente edificante e o SESC Largo busca conceber um espaço que estimule o comunitarismo, traduzindo no espaço construído o convívio mútuo como fio condutor. Assim, um vão livre central reflete esse estado de comuna que é intensificado pela permeabilidade dos ambientes que circundam esse vão, uns física, outros visualmente. A expressão formal do SESC, recusa a hierarquização de espaços. São três volumes, dois parelelos e um transversal no pavimento superior, sendo esse último, onde a comedoria se encontra. O resultado é um espaço livre com vista dupla: para o pátio interno e para paisagem natural que acompanha o rio Sanhauá, próximo ao largo São Frei Pedro Gonçalves.

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O acessibilidade (ou a falta dela) simboliza o permissividade de corpos específicos em um espaço. Levando isso em conta, o SESC Largo busca equidade ao propor uma rampa central como o principal deslocamento vertical. A rampa, entretanto, vai além. Ela se prolonga por quase todo o pátio central e se apresenta como um ponto de força da edificação. Existe outra rampa que leva às atividades externas do SESC que também compõe a paisagem para quem o observa a partir dessas atividades externas (como quadra, piscina). As linearidades que o conjunto de rampas propõe remetem a um brutalismo que é amenizado pelas cores suaves da edificação. As cores são uma forma de adequá-lo ao entorno, o assemelhando cromaticamente aos edifícios tombados do largo.

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Apresentação de projeto | EMA - Arquitetura + Mula Preta 40

outras produções


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Apresentações de projetos | EMA - Arquitetura

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Diagramação de caderno projetual 43


Apresentação em disciplina

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obrigado :)


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