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Lo
Vinyl
over Fanzine VINYL LOVER Por Jo達o Pedro Marinho
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HISTORIA
O
disco de vinil surgiu no ano de 1948, tornando obsoletos os antigos discos de gomalaca de 78 rotações - RPM (rotações por minuto) -, que até então eram utilizados. Os discos de vinil são mais leves, maleáveis e resistentes a choques, quedas e manuseio (que deve ser feito sempre pelas bordas). Mas são melhores, principalmente, pela reprodução de um número maior de músicas diferentemente dos discos antigos de 78 RPM - (ao invés de uma canção por face do
disco), e, finalmente, pela sua excelência na qualidade sonora, além, é lógico, do atrativo de arte nas capas de fora. A partir do final da década de 1980 e início da década de 1990, a invenção dos compact discs(CD) prometeu maior capacidade, durabilidade e clareza sonora, sem chiados, fazendo os discos de vinil ficarem obsoletos e desaparecerem quase por completo no fim do Século XX.3.
No Brasil No Brasil, o LP começou a perder espaço em 1992. Em 1993 foram vendidos no Brasil 21 milhões de CDs, 17 milhões de LPs e 7 milhões de fitas cassetes. A partir de 1995, as vendas do LP declinaram acentuadamente em função da estabilização da moeda (consequência do Plano Real) e melhoria do poder aquisitivo da população, que permitiu a população adquirir mídias musicais mais modernas. Artistas que pertencem a grandes
gravadoras, gravaram suas músicas em LP até 1997, e aos poucos, o bom e velho vinil saía das prateleiras do varejo fonográfico, mas retornou, timidamente, no final da primeira década do Século XXI. Apesar disso, alguns audiófilos ainda preferem o vinil, por acreditarem ser um meio de armazenamento bem mais fiel que o CD.
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Ressurreicao do N a segunda metade de 2008, os proprietários d a P o l y s o m , informados do volumoso crescimento na venda de vinis nos Estados Unidos e na Europa, depararamse com a possibilidade de adquirir o maquinário da antiga fábrica e reativá-la7 . Em setembro do mesmo ano, começaram as diligências e os estudos que resultaram na aquisição oficial, em abril de 2009. No final de novembro de 2009, depois de meses de restauração, a fábrica finalmente fica pronta, sendo
Vinil
feitos os primeiros testes com os LPs produzidos. A fábrica tem capacidade para produzir 28 mil LPs e 14 mil Compactos por mês. Estabeleceu-se como única fábrica de vinis de toda a América Latina, condição que mantém até hoje.
Tipos de Vinil
Durante o seu apogeu, os discos de vinil foram produzidos sob diferentes formatos: LP: abreviatura do inglês Long Play (conhecido na indústria como, Twelve inches--- ou, “12 polegadas” (em português) ). Disco com 31 cm de diâmetro que era tocado a 33 1/3 rotações por minuto. A sua capacidade normal era de cerca de 20 minutos por lado. O formato LP era utilizado, usualmente, para a comercialização de álbuns completos. Nota-se a diferença entre as primeiras gerações dos LP que foram gravadas a 78 RPM (rotações por minuto). EP: abreviatura do inglês Extended Play. Disco com 25 cm de diâmetro (10 polegadas), que era tocado, normalmente, a 45 RPM. A sua capacidade normal era de cerca de 8 minutos por lado. O EP normalmente continha em torno de quatro faixas.
SINGLE OU COMPACTO SIMPLES: abreviatura do inglês Single Play (também conhecido como, seven inches---ou, “7 polegadas” (emportuguês) ); ou como compacto simples. Disco com 17 cm de diâmetro, tocado usualmente a 45 RPM (no Brasil, a 33 1/3 RPM). A sua capacidade normal rondava os 4 minutos por lado. O single era geralmente empregado para a difusão das músicas de trabalho de um álbum completo a ser posteriormente lançado . MÁXI: abreviatura do inglês Maxi Single. Disco com 31 cm de diâmetro e que era tocado a 45 RPM. A sua capacidade era de cerca de 12 minutos por lado.
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Preferencia
Old School POR: ANA MELO 07/08/2013
Nada de CD e muito menos de MP3. São inúmeros os motivos que fazem que os discos sejam os escolhidos pelo músico e apresentador de TV, China. “Prefiro o vinil, pois sinto mais os graves da música, e não tem os níveis altos dos agudos como nos CDs. O vinil tem a obrigatoriedade de virar o lado, então você escuta cada lado com mais atenção, a arte das capas é maior, mais bonita e os encartes são incríveis”, diz. Enquanto prepara o lançamento de seu quarto disco, China inventa mil coisas que o mantêm pilhado do jeitinho que conhecemos: o selo Joinha Lab, que tem por natureza caçar, produzir e lançar os novos talentos da música; e o projeto infantil Coisinha, em que resgata canções que são parte de suas lembranças e revisita as músicas de Vinicius de Moraes, Toquinho e Trem da Alegria, entre outros, são os dois exemplos mais palpáveis. Êta menino arretado!
DURVAL DISCOS, DE ANNA MUYLAERT ALÉM DE CONTAR A HISTÓRIA DO SEBO E DE SEUS PERSONAGENS, AINDA TOCA MUITA MÚSICA BOA NA PELÍCULA.
NA GRINGA MUITOS DJS LEVAM DISCO DE MÚSICA BRASILEIRA PARA VENDER NA EUROPA QUANDO SAEM EM TURNÊ. OS VINIS DE MÚSICA BRASILEIRA VALEM UMA BOA GRANA POR LÁ.
Na foto, o LP do Albúm “Motel” da Banda Uó, nova banda brasileira que já faz sucesso fora do Brasil.
1001 DISCOS PARA OUVIR ANTES DE MORRER ESTE LIVRO APONTA DISCOS IMPORTANTES DA MÚSICA MUNDIAL E É UM ÓTIMO GUIA PARA QUEM QUER COMEÇAR A COLECIONAR VINIS.
ZÉ DO HAMBÚRGUER MODELO EM LANCHONETE QUE EXPLORA ESTÉTICA ANOS 50 E TODA A ATMOSFERA DA ÉPOCA DE OURO DO VINIL.
MANIE FESTA TEMÁTICA RETRÔ DO CIRCUITO ALTERNATIVO DO RIO DE JANEIRO: OS CONVIDADOS E INVESTEM NO VISUAL E NOS PASSINHOS DO CHALESTON...
DANSANTE ... E OS DJS NO SOM DO VINIL, COM CLÁSSICOS DOS ANOS 30, 40 E 50, E OS MESMOS REMIXADOS COM MÚSICA ELETRÔNICA CRIANDO OS GÊNEROS “RETROBEAT” E “ELECTRO SWING”.
JOÃO PEDRO MARINHO joaoppmarinho@gmail.com behance.net/ joaoppmarinho Computação Gráfica Editorial ALEXANDRE SALOMON ESPM Escola Superior de Propaganda e Marketing Design - Habilitação em Comunicação Visual com Ênfase em Marketing
Vinyl Lover