Portfólio Ciclo Intermediário

Page 1

Esse sou eu - João Vitor Januario - nascido em 12 de setembro de 1996, em Andradas, sul de Minas. Desde pequeno me interessei muito por coisas relacionadas a Arquitetura, desde jogos a programas de TV sobre construções. O que mais gosto em estudar arquitetura é modo como passamos a enxergar o mundo: de um jeito totalmente diferente do que antes. Com isso podemos ajudar a melhorar o mundo a nossa volta.

João Januario Arq. & Urb. - UFSJ

1º período - 2016/1

Colagem Digital

Auto-retratos

Intervenção Urbana

Oficina I Por meio de vários trabalhos práticos, Oficina I mudou a minha percepção de mundo, ao mesmo tempo que ensinou conceitos fundamentais da arquitetura.

Introdução à Tecnologia da Construção Essa matéria nos apresentou os vários tipos de materiais da construção civil e mostrou a importância das especificações de um projeto. Tal disciplina nos ajudou muito no planejamento da Intervenção Urbana.

Introdução à História da Arquitetura Realizamos um estudo panorâmico de toda a história da arquitetura mundial e brasileira. Com isso aprendemos os diferentes estilos arquitetônicos e, assim, passamos a entender melhor as cidades construídas nessas épocas.

Int. a Estética e História da Arte Foi estudado um panorama da história da arte, abordando os vários períodos e estilos por meio de temas. Nos trouxe várias inspirações que foram aplicas nos trabalhos práticos de outras disciplinas.

Estudos Ambientais Buscamos entender a relação entre a atividade do arquiteto, a natureza e a sociedade. Com isso percebemos que um projeto pode causar influências a tudo a sua volta.

Estudos Socioeconômicos Estudamos a economia e o Estado e, a partir disso, a influência que esses dois setores causam nas cidades e na arquitetura.


Durante todo o período realizamos atividades para colocar em prática o conhecimento adquirido nas aulas. Em Oficina I começamos com a colagem digital e com as Estruturas Tridimensionais, em seguida fizemos o Objeto interativo e por último a Intervenção Urbana. Int. a Estética e História da Arte muito contribui nas atividades citadas acima, uma vez que vários conceitos foram aplicados nelas, como os seguintes: Siteespecific, teoria das cores. Além disso, os vários exemplos de artistas serviram de inspiração para as atividades. Já em Int. a Tec. da Construção construímos um pequeno muro para entender a importância de saber os processos envolvidos na construção e, além disso, ver, na prática, a aplicação dos materiais estudados. Ademias, em Int. a História da Arquitetura, após estudar os vários estilos arquitetônicos, produzimos uma maquete que sintetizava um dos estilos.

A Intervenção Urbana, realizada no Campus Dom Bosco, buscou criar uma nova percepção de espaço no local, propondo novas ocupações e usos. O projeto foi pensado utilizando a site especificidade do local. A partir disso, criamos objetos de madeiras, os quais em cada face- possuía a medida exata do piso sobre o qual ele foi posicionado. Além disso, os objetos foram distribuídos obedecendo o grid já existente na quadra. Durante a noite utilizamos iluminação em cor próxima a cor original do material para realçar os objetos .

A construção do muro mostrou a importância de o arquiteto estar presente em todas as fases do projeto, desde a concepção até a finalização, e não ficar apenas no escritório. Desse modo, o arquiteto pode garantir que o projeto será executado adequadamente.

No objeto interativo utilizamos canos de várias espessuras encaixando uns nos outros por buracos. Buscamos possibilitar o maior número de interações para o objeto por meio de movimentos não previsíveis e certos travamentos e até com a possibilidade de mais de uma pessoa manipular ele.

Maquete que demonstra as principais características do estilo neoclássico, feita com papel paraná e EVA. Com esse trabalho aprendemos a importância da representação, em maquete no caso, para explicar um estilo ou até um projeto.

As Estruturas Tridimensionais foram feitas a partir de objetos puntiformes ou planos. Buscamos montar objetos estáveis e que funcionassem de vários ângulos utilizando o mínimo suportes para a estrutura.


Em Estudos Ambientais aprendemos a importância de saber a relação entre um projeto com a natureza, a cidade ao seu redor e a sociedade. A partir disso fizemos uma pesquisa que buscava entender algum problema de São João del-Rei. Já em Estudos Socioeconômicos vimos a relação entre o sistema, a economia e a influência que eles exercem na cidade. Além dos trabalhos práticos, em Oficina I realizamos vários desenhos de observação, e alguns técnicos. Além disso, em união com Int. a Estética e História da Arte fizemos uma visita ao Instituto Inhotim.

Um dos problemas de São João del-Rei estudados em Estudos Ambientais foi a Voçoroca do bairro São Dimas. Em visita ao local pudemos perceber a influência que tal problema causa na sociedade que vive próxima à voçoroca. Além disso, foi possível estabelecer relação entre o conteúdo de Estudos Ambientais e Estudos socioeconômicos, uma vez que esse problema é influenciado por questões ambientais e econômicas.

Durante a visita ao Instituto Inhotim buscamos relacionar o conteúdo que aprendemos em Int. a Estética e História da Arte com as obras do local. Além disso, para fazer parte do caderno processual de Oficina I, fizemos desenhos de observação de Inhotim. Além disso, durante a visita conhecemos a obra Falha (2003) da artista Renata Lucas. Essa obra foi a principal inspiração para a concepção da intervenção urbana do meu grupo.

Desenho técnico (planta) da Intervenção Urbana feito em papel e depois transferido para o programa AutoCad.

Mapeamento Estilístico do centro histórico de São João del-Rei. Após fazer uma visita no local e, ver na prática, os vários estilos estudados durante o período em Int. a História da Arquitetura fizemos um trabalho reconhecendo as principais características do centro histórico e, por fim, produzimos o mapa.


ANÁLISE CRÍTICA, TEORIA E HISTÓRIA DA AQUITURA E DO URBANISMO Alba Bispo e Simone Cortezão

João Vitor Januario

INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS ESTRUTURAIS Mateus Martins INTRODUÇÃO AO CONFORTO AMBIENTAL Clarissa Campos

Arquitetura & Urbanismo -UFSJ 2º Período 2016/2

INTRODUÇÃO À TOPOGRAFIA E CARTOGRAFIA Fernanda Corghi OFICINA II Flávia Nacif e Marcela Almeida

Biomecanismo para Andar na rua O que é / Ação:

Biomecanismo sendo utilizado na rua analisada:

Um dos primeiros trabalhos realizados em Oficina II foi a concepção de um Biomecanismo, com o objetivo de entender a relação do nosso corpo e ações com a cidade. O propósito de construção de tal mecanismo acoplado ao corpo, é alterar o modo com que o homem contemporâneo realiza determinada ação, num momento que não cabe ao tempo comandar, mas à intensidade com que cada pequeno gesto é realizado. Andar na rua é uma ação comumente vista em pequenas cidades, onde o tráfego de veículos é pouco intenso. No entanto, devido ao processo de ocupação das cidades, que tendem a se desenvolver mais próximas ao centro, algumas zonas afastadas se apropriam dessa mesma característica. Sendo assim, a ideia central desse projeto é trabalhar em cima da visibilidade dos andantes, frente à disputa com os automóveis no leito carroçável e mudar a hierarquia tradicional.

Contexto / Proposta: No processo histórico-cultural das cidades, cabia aos passantes um espaço muito mais livre nas ruas. Entretanto, com a necessidade de maior velocidade do transporte e das informações, tão caras ao homem contemporâneo, os andantes foram perdendo seu espaço nas ruas e elas, cada vez mais, foram se atulhando com veículos automotivos. A partir disso, o espaço destinado aos pedestres tornou-se a calçada, e a hierarquização de tal território estava formada. Entretanto, as calçadas localizadas no limiar entre o espaço público e o privado, são, por muitas vezes, inapropriadas ao uso, com relação ao tamanho, desníveis, presença de objetos e entulhos que impedem a passagem, dentre muitas outras inacessibilidades. A proposta desse projeto é exatamente evidenciar essa inadequação das calçadas às necessidades dos pedestres e subverter a lógica da cidade. Conceitos de disciplinas teóricas aplicados no Biomecaniso:

Local de análise: Rua Dom Silvério.

Concepção da Forma:

Ca de ite Av . Le

R.

Do

m

Silv éri

o.

stro

Dom Bosco


João Vitor Januario Arquitetura & Urbanismo -UFSJ 2º Período 2016/2

Habitáculo para Conectar O que é / Ação:

Fachada:

Habitáculo é um espaço que busca oferecer suporte às necessidades e demandas do homem contemporâneo. Antigamente, o cotidiano urbano estava conectado com o uso dos espaços públicos, após o desenvolvimento do automóvel e de novas tecnologias, estas funções foram deixando de ocorrer em espaços públicos, criando um aumento das atividades em ambientes privados. Nesses ambientes a conexão com diferentes Corte: tipos de pessoas é reduzida. Desconexão a partir das novas tecnologias:

O Habitáculo: O Local:

Esse local foi escolhido porque é bastante movimentado, mas na maior parte do tempo é utilizado apenas como local de passagem. Diferentes tipos de pessoas passam por esse local devido à presença de pontos de ônibus, bares, restaurantes, faculdade e pontos turísticos.

Proposta: O habitáculo modifica a dinâmica do local, o que antes era um local de passagem se torna um local do encontro e da possibilidade de conhecer diferentes tipos de pessoas com diferentes pensamentos, ideologias e crenças. A conexão com o diferente enaltece o senso de coletividade que geralmente é minimizado pelo individualismo. Um espaço atualizado às demandas do homem contemporâneo convida as pessoas a saírem dos espaços privados, das conexões online e ocupar o espaço público. Desse modo a interação entre os diferentes tipos de pessoas que ocupam tal espaço é aumentada. A partir do habitáculo e da conexão entre as suas duas partes por meio da passarela elevada cria-se um espaço aberto à possibilidade do encontro. Conceitos de disciplinas teóricas aplicados no Habitáculo:


João Vitor Januario Arquitetura & Urbanismo -UFSJ 2º Período 2016/2

Urbanáculo O que é:

Antes / Depois da rua, praça e largo:

Urbanáculo é um espaço que foi criado a partir da expansão da lógica da experiência corporal do biomecanismo e da experiência espacial do Habitáculo a um âmbito urbano. A diretriz principal que norteou o projeto foi “Reconectar os moradores ao espaço público: revitalização do centro histórico e valorização do pedestre”.

O Urbanáculo fica no Centro Histórico de São João del-Rei, devido à falta de acessibilidade, ao predomínio de espaços para automóveis e ao pouco uso pelos moradores. Os locais de intervenção foram de três tipos: Ruas, Largos e Praças. Abaixo estão expostas as propostas para a R. P. Josué Maria Xavier, para a Praça de São Francisco e para o Largo do Rosário respectivamente.

Locais propostos para o Urbanáculo:

Croqui sobre foto:

O Urbanáculo:

Conceitos de disciplinas teóricas aplicados no Urbanáculo:


JOÃO JANUARIO

ARQ & URB . UFSJ 3º período . 2017/1 1º bimestre

TIRADENTES

1

FIM de RUA

PROJETO e o planejamento urbano

Tiradentes é muito conhecida pelo seu conjunto arquitetônico de caráter histórico. Contudo, na realidade, a cidade também é formada por diversas outras características que geralmente são negligenciadas ou deixadas em segundo plano pelo poder público. Com a valorização do centro-histórico e o consequente aumento dos preços nessa região, vários moradores locais tiveram que se mudar para as periferias da cidade. Como o planejamento urbano em Tiradentes é majoritariamente voltado para a manutenção do turismo, o restante da cidade fica carente em diversos aspectos. Isso acontece devido à uma lógica de planejamento urbano que pensa a cidade de forma fragmentada e não como um todo, o que aumente a desigualdade entre as diversas áreas da cidade. Buscando olhar para essas áreas negligenciadas pelo planejamento urbano, em “Espaços Entre” foi escolhida a Rua Padre João da Fonseca para a realização de alguns projetos: a fachada frontal de uma residência, a fachada frontal de um conjunto de kitnets populares e o terreno baldio de propriedade pública no fim da rua.

ESPAÇOS ENTRE A cidade é formada por espaços públicos e privados, por construções e vazios. No limite entre essas oposições espaciais existi um intervalo, um espaço entre. Esse espaço age, ao mesmo tempo, limitando e conectando. Limita ao criar uma demarcação e diferenciação territorial, conecta ao criar uma ligação entre os diferentes espaços. O projeto das fachadas e da praça busca oferecer transições suaves entre residência e rua, mas também entre o fim da rua e começo da Serra de Tiradentes. Importante paisagem da cidade e, principalmente, das ruas desse bairro, já que possuem ligação direta com a mata e áreas de preservação. Em “Tópicos em Planejamento Urbano” foi discutida a importância de se pensar a cidade como um todo e não em fragmentos. Desse modo, no projeto buscou-se pensar os objetos arquitetônicos e urbanos em conjunto com seu entorno e não como coisas isoladas. Além disso, buscou pensar esse espaço periférico como parte integrante da cidade e, como tal, com necessidades planejamento tão importantes quanto do restante da cidade.

2

BAIRRO PACU

3 2 1: KITNET DO ADÃO 2: CASA SOLEDADE 3: PRAÇA

1

ESTÚDIO: ESPAÇOS ENTRE

N

TATIANA SOLEDADE

MÓDULOS: ARTE E CULTURA BRASILEIRA GEDLEY BRAGA

TATIANA DEGEO

N

TÓPICOS EM PLANEJAMENTO URBANO

TIRADENTES

N

3


ANÁLISE SOLAR

INVERNO VERÃO 1: KITNET DO ADÃO 2: CASA SOLEDADE 3: PRAÇA Ao analisar a insolação no local do projeto no inverno e no verão pôde-se perceber que a Kitnet, por estar voltada para o nordeste recebe iluminação direta do sol durante todo o ano, na maior parte do dia. Para amenizar os efeitos do sol no verão, mas sem prejudicar o aquecimento da casa no inverno foram adicionadas à fachada coberturas de vidro Low-E, o qual filtra os raios solares suavizando sua intensidade. Além disso, as janelas, que antes eram de vidro, foram trocadas por janelas com veneziana. A fachada da casa recebe pouca insolação e na praça a vegetação possibilita uma grande área sombreada.

casa SOLEDADE

kitinet do ADÃO

praça RAIZ da SERRA

No muro frontal do lado direito e na parede frontal do escritório foi utilizado revestimento em tijolinho aparente na cor branca. Além disso, foram adicionados pontos de permeabilidade a partir da parede de cobogós e dos portões com elementos vazados. Ademais, na região do escritório o muro foi recuado para, assim, criar uma gradação mais suave entre os espaços e para expandir a área de calçada, que era pequena. Houve também uma preocupação com o paisagismo da fachada, na calçada apresenta formas orgânicas e um mix de diferentes espécies de plantas.

Nas Kitnets as escadas que antes levavam diretamente à rua foram trocadas por escadas de acesso lateral, e nelas foram adicionados guarda-corpos ornamentados. Na fachada foi acionada floreira, em baixo da esquadria do segundo pavimento e arandelas, e as esquadrias foram pintadas de cores diferentes. O acabamento das paredes externas é em cimento queimado e o calçamento recebeu piso permeável. Esse conjunto de detalhes cria uma maior complexidade para a fachada deixando-a mais suave e atrativa em relação à antiga.

A praça foi pensada a partir de elementos orgânicos. Foi feito um trabalho de piso com formas orgânicas que possui uma ligação direta com a calçada e a rua, possui áreas verdes permeáveis e áreas em concreto. O playground foi planejado para abrigar em um único objeto várias possibilidades de usos e brincadeiras. Tanto o playground quanto o mobiliário foram projetados seguindo a linguagem orgânica de toda a praça. Por fim, o paisagismo englobou bastante sombreamento, árvores de diferentes espécies e tamanhos e arbustos e plantas baixas nos canteiros.


Grades Ornamentais de São João del Rei

SÃO JOÃO DEL REI

Trabalho Integrado

Em meio a massa construída existe uma presença delicada e leve; uma renda em ferro: a grade ornamental.

"

[...] envolvem deixando ver, criando uma camada gráfica, que vibra em linhas de ferro cuja expressividade vai além do que sua aparente rijeza e severidade material permitiriam. (GOULART, 2014, p. 7)

"

Entre o séc. XIX e XX a transição entre o modo de produção artesanal e o industrial se intensificou e, com isso, a confecção de grades ornamentais passou a ser cada vez mais mecânico O registro e vetorização das grades foi realizado a partir de casas encontradas na região central da cidade. Ruas analisadas:

Esse elemento configura um espaço entre: entre a arquitetura e a arte, entre cidade e a casa, entre o público e o privado, entre o interior e o exterior. A partir da evolução das grades ornamentais podemos entender a evolução das cidades, uma vez que como visto em “Tópicos em Planejamento Urbano” - a história e os acontecimentos sociais se materializam na cidade por meio da arquitetura. Como pôde ser percebido em Arte e Cultura Brasileira, a evolução da arquitetura, assim como dos ornamentos das grades, está sempre atrelada à evolução da arte e seus estilos. Evolução da produção de grades ornamentais

Tal registro torna-se importante uma vez que, atualmente, é comum a substituição das grades ornamentais, desse modo elas acabam se perdendo ou indo parar em ferros velhos. O registro busca manter viva, mesmo que no papel, a presença desse elemento.

REGISTRO . VETORIZAÇÃO


Arq & Urb UFSJ 3º período 2017/1 2º Bim.

João Januario

Moradia Temporária Estudantil Moradias temporárias geralmente são pensadas em casos de desastres naturais. Contudo existe uma demanda por esse tipo de moradia que geralmente não é notada: estudantes universitários que não possuem condições de bancar uma casa. Apesar de ser um problema com mais dados específicos nas universidades americanas, podemos facilmente relacionar a situação dos estudantes moradores de rua com a “Aluno universitário semteto” parece um termo contraditório mas faz parte da realidade de milhares de jovens americanos

4

1

5

situação das vagas de moradia estudantil da UFSJ. O número limitado de vagas não permite que a universidade dê suporte aos estudantes que as excedem. Desta maneira, muitos alunos se sentem obrigados a deixar os estudos e , na maioria das vezes, voltar às suas cidades de origem. Partindo disso, foi desenvolvido um módulo de Moradia Temporária Estudantil. Uma das principais causas é que existem poucos empregos bem pagos para jovens sem diploma

ESTUDANTE

2

1 Paredes Segundo a Universidade da Califória, no ano de 2015, 32 mil candidatos se declararam “jovem sem-teto desacompanhado”

14% dos estudades universitários dos EUA são sem-teto

Diretrizes

Fibra de Vidro: Resistente a intempéries Poliestireno Expandido: Bom desempenho termo-acústico Leve e Anti mofo 100% Reciclável

2 Porta Sanfonado de PVC: Resistente Ocupa pouco espaço Bom desempenho termo-acústico

Fácil Montagem

Conforto

Segurança

3 Piso Versátil

Estúdio: Moradia Temporária Marcelo Felicetti Módulos: Patologia das Edificações Mateus Martins Ética e Sociedade Glória Ribeiro

Leveza

Volume Compácto

Processo Criativo Croquis:

Chapa de Alumínio Xadrez: Leve Resistente Antioxidante

Transporte - Montagem Concepção Formal:

Maquete:

6

3 4 Cobertura

Fibra de Vidro: Leve e Impermeável Inclinação mínima de 2%

5 Janelas Perfil em Alumínio Policarbonato Alveolar: Boa Translucidez Resistente Baixa condutividade térmica Proteção UV

6 Estrutura Aço: Resistente Possibilita encaixes para montagem e desmontagem rápidas.


PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Desenho Técnico

João Januario

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Poliestireno Expandido entre as paredes.

0.7m

Muitas vezes o conforto é deixado de lado quando se pensa uma moradia temporária, esse fato dificulta a adaptação dos moradores nesse novo local. Mesmo sendo uma situação provisória, deve-se garantir um ambiente que ofereça uma permanência mais agradável. A ventilação cruzada proporciona a higienização do ambiente por meio da renovação do ar e a diminuição da temperatura interna. Para que isso aconteça foram instaladas 5 aberturas na moradia (1 porta e 4

0.0m

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Ventilação Cruzada

janelas), uma delas - localizada na parte superior, próxima à coberturafacilita a saída do ar quente. Além de possibilitarem a ventilação, as aberturas proporcionam uma grande incidência de luz natural, o que colabora para a economia de energia. Na vedação da moradia foi aplicada uma solução para garantir o isolamento térmico e acústico: o poliestireno expandido. Esse material possui baixa condutibilidade térmica e uma boa absorção de ruídos.

0.7m

0.0m

Corte AA 0.7m

0.0m

Planta

0.75m

0.0m

Arranjos

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Interior

Possível Implantação PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

2017/1 2º Bim.

Análise de Conforto

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

Arq & Urb UFSJ 3º período

2m 3m

5m

N

Para demonstrar uma possível implantação foi escolhido um terreno no Campus CTAN próximo ao REUNI e à área da piscina. Os módulos foram posicionados de modo que as aberturas não ficassem voltadas para o norte, direção que recebe maior incidência direta do sol. Além disso, foi respeitada uma distância mínima entre eles de 1,5m para garantir uma boa iluminação natural e circulação do ar.


Todas as doenças possuem causas que agem por determinados meios, os quais produzem alterações na morfologia do sistema atingido. Com o intuito de estudar causas e soluções das patologias em edificações foi realizado um levantamento

0,22

João Januario

~ 0,05 m²

da edificação onde hoje se encontra o CREA de São João Del Rei, localizado no centro histórico. Abaixo pode-se encontrar as patologias e suas respectivas soluções para a fachada e para o piso superior, áreas mais afetadas da edificação. ~ 0,29 m²

PATOLOGIAS INFILTRAÇÃO MODERADA INFILTRAÇÃO GRAVE FISSURA

0,22

2017/1 2º Bim.

Levantamento de Patologias

~ 0,18 m²

INTERFERÊNCIA

0,71

~ 0,05 m²

PATOLOGIAS INFILTRAÇÃO MODERADA ~ 0,97 m²

INFILTRAÇÃO GRAVE 0,22

Arq & Urb UFSJ 3º período

FISSURA ~ 0,05 m²

~ 0,29 m²

PATOLOGIAS

~ 0,18 m²

INTERFERÊNCIA 250 cm

50 cm

0,71

INFILTRAÇÃO MODERADA INFILTRAÇÃO GRAVE ~ 0,97 m²

FISSURA ~ 0,29 m²

PATOL

INTERFERÊNCIA

0,71

~ 0,18 m²

50 cm

IN

IN

250 cm

PATOLOGIAS INFILTRAÇÃO MODERADA

~ 0,97 m²

50 cm

1

2

250 cm

3

1

Diagnóstico: umidade ascendente do subsolo, Terapia: estudo de uma possível vala na rua e manutenção constante.

2

Diagnóstico: infiltração devido a má condições do encanamento. Terapia: fazer um encamento externo e na lateral da fachada.

3

Diagnóstico: alteração da fachada com materiais não compatíveis. Terapia: refazer com materiais adequados

4

INFILTRAÇÃO GRAVE

Diagnóstico: trinca causada pela sobrecarga de esforços na viga da janela. Terapia: massa para madeira evitando o aumento da trinca

4 5

5

6

Diagnóstico: Laje desprotegida ocasionando infiltração devido ao empoçamento quando há chuvas. Terapia: Passar produto a base de cloro, para retirar os fungos. Impermeabilizar com manta asfáltica ou tinta impermeável. Nivelar com inclinação adequada para o escoamento da água. Fazer saídas de água para ela escorrer. Revestir com piso.

6

Diagnostico: Mal planejamento do escoamento de agua da calha, jogando água em local sem vazão e agravando a infiltração Terapia: Refazer o encamento

50 cm

50 cm

250 cm

250 cm


Estúdio: Percepção, Projeto e Patrimônio Alba Bispo Módulos: Tópicos em Conservação Preventiva Gedley Braga

JOAO JANUÁRIO ARQ&URB | UFSJ

Teoría do Patrimônio Luzia dos Santos Abreu

[...], o monumento é uma defesa contra o traumatismo da existência, um dispositivo de segurança [...] ele tenta combater a angústia da morte e do aniquilamento. (Françoise Choay, A Alegoria do Patrimônio, 2001, p. 18)

2017/1 4º periodo 1º bim.

PERCEPÇÃO

Essa definição de monumento pode ser estendida ao patrimônio, uma vez que o homem preserva para garantir a sua persistência no mundo, mesmo que seja na memória ou na memória material, como uma forma de herança às futuras gerações. Desse modo, quando se faz uma intervenção em áreas patrimoniais é necessário tomar uma série de cuidados para não ferir o entorno da intervenção, mas, ao mesmo tempo, é necessário ter cuidado para não produzir um pastiche ou um falso histórico. Partindo desses princípios, no estúdio ‘Percepção, Projeto e Patrimônio’ buscou-se projetar uma intervenção no centro histórico de São João del Rei, uma cidade com vários patrimônios e bens tombados. O local escolhido foi um lote vago na Rua Marechal Bitencourt - ou popularmente conhecida como Rua da Cachaça. Antes de dar início ao projeto, foi realizado um deiagnóstico urbano que contou com uma série de levantamentos de características do entorno do lote que ajudaram nas escolhas projetuais. ESTILO ARQUITETÔNICO:

h

rec

a .M

o

nc

ite

B al

USOS:

R

al

R.

Colonial Eclético Pastiche Contemporâneo Lote escolhido

Diretrizes:

h rec

B

urt

co

n ite

Ma

Comercial Misto Residencial Lote escolhido

COBERTURA RÍTMO

ABERTURAS

ESQUADRIAS CORES Foram realizados exercícios de percepção no entorno do local escolhido. Esses exercidos se mostraram muito importante para compreender as características do local e colaboraram para as escolhas projetuais. Por meio de croquis podemos perceber uma predominância no uso de telhados de duas águas, na marcação vertical que as esquadrias criam, no uso de cores fortes nas molduras das esquadrias e no uso de janelas guilhotina na cor branca.

SITUAÇÃO

urt

Com a pesquisa histórica sobre a rua podemos perceber que ela sempre esteve associada ao comércio, fato que motivou na escolha de projetar um edifício para que contenha uma livraria e uma cafeteria. A livraria foi escolhida da devido à falta desse tipo de comércio na cidade associada à alta demanda e a cafeteria para gerar maior comodidade aos clientes da livraria. Após o estudo do entorno do lote foram estabelecidas diretrizes projetuais, algumas diretrizes foram criadas para estabelecer uma linguagem em comum com o entorno e outras foram criadas para estabelecer contraste com o entorno.

O lote escolhido apresenta uma particularidade, ele possui as fachadas frontais e laterais esquerda das antigas casas que existiam ali. Atualmente essas fachadas estão pintadas coloridas e com as aberturas fechadas com alvenaria.

ALINHAMENTO

ÁREA VERDE MATERIAIS RECÚO

Em comum

Contraste

PROCESSO Os estudos sobre o entorno e sobre o histórico da rua motivaram as escolhas projetuais. Desde o começo do processo de criação buscou-se dialogar com as principais características da rua. Em um primeiro momento foi criado um bloco único, contudo sua testada era muito maior que as encontradas no entorno, por esse motivo foi aplicado um escalonamento na fachada principal e nas coberturas.


FACHADINHA LIVRARIA CAFETERIA &

Fachada Frontal

Na fachada principal buscou-se aplicar de forma atualizadas as principais características do entorno que foram notadas nos croquis de percepção. Os materiais aparentes - Metal e vidro -, o novo desenho da grade das janelas e o telhado de duas águas retrátil deixam claro que se trata de uma intenção contemporânea. Para proteger e estabelecer uma intervenção mínima

nas fachadas remanescentes foi criada uma estrutura metálica que foi posicionada alguns centímetros atrás das fachadas, sem tocar nela. Para garantir que a intervenção iria interferir o mínimo possível nas visadas do entorno, sua altura de cumeeira não passou de 6,6o metros. Sendo assim, pouco perceptível para quem passa pelo seu entorno.

Estrutura de proteção da fachada remanescente

DET 1: Estrutura de proteção da fachada remanescente

Foto inserção


FACHADINHA LIVRARIA CAFETERIA &

Para criar as plantas foram estudadas as necessidades de uma livraria e uma cafeteria. Para a livraria foram criados espaços para os livros: estantes nas paredes e nichos e prateleiras sob a escada; espaços para leitura: banco integrado à estante, poltronas e acentos na área externa. Além disso foram adicionados dois banheiros para os clientes, uma sala de funcionários com banheiro, uma A

PLANTA 1º PAVIMENTO

sala administrativa, um depósito e um caixa. Na cafeteria foi criado balcão de prepara, vitrine para alimentos e mobiliário. Durante o estudo de entorno foi possível notar a predominância de casas em estilo colonial. Tal estilo se caracteriza pelas formas simples e ortogonais. Buscou-se aplicar essas características no projeto do interior da livraria e da cafeteria. A

PLANTA 2º PAVIMENTO

1 7 3

2

8

4 5

6

1

A

2

3

4

1 - LIVRARIA 2 - ESCADA

8

0

A

5M

3 - BANHEIROS 4 - SALA FUNCIONÁRIOS

5 - SALA ADMINISTRATIVA 6 - DEPÓSITO

8

0

5M

7 - VARANDA 8 - CAFÉ

8


JOÃOJANUARIO

ESTÚDIO HABITAT E NATUREZA PROF ª MÁRCIA HIRATA MÓDULO ESTRUTURAS EM MADEIRA PROF º MARCELO FELICETTI MÓDULO CONFORTO EM EDIFICAÇÕES PROF ª LAURA TAVARES

arq&urb . UFSJ 4º período . 2º bim. 2017/02

BAIRRO SÃO DIMAS

NEUSINHA

No estúdio Habitat e Natureza buscamos entender a relação entre a natureza e a produção e reprodução do espaço. Com isso, passamos a compreender o modo como o homem ocupa os espaços e como adapta a natureza de acordo com suas necessidades. O bairro São Dimas foi escolhido para entender na prática os temas discutidos no estúdio. Essa escolha se deu pelo fato do bairro, desde a sua formação até atualmente, estabelecer certas relações com a natureza presente no local que se deram, principalmente, pelo seu modo de ocupação. Bairro São Dimas em relação a outros bairros da cidade:

Neusinha é uma das mais antigas moradoras do bairro São Dimas, em São João del-Rei, ela tornou-se moradora do bairro ainda na infância. Neusinha e seu marido, Tião, participaram ativamente do processo de desenvolvimento do bairro, ajudando tanto na construção física das casas como no desenvolvimento de uma associação de moradores do bairro, assim como de um centro comunitário. Com criação da associação os moradores conseguiram realizar um mutirão para a construção de 28 casas e reforma de mais algumas outras. Esse processo se destaca por ser contrário à lógica capitalista de exploração do trabalhador da construção civil, uma vez que os próprios moradores construíram suas casas.

UM OLHAR SOBRE O SÃO DIMAS Para entender a relação que os moradores desenvolveram com o bairro e para proporcionar um dia de atividades às crianças foi realizado o evento Um Olhar Sobre o São Dimas. No evento foram desenvolvidas atividades e brincadeiras na quadra do centro comunitário. Além disso, contamos com a presença do projeto de extensão Saberes da Terra que ofereceu uma oficina de tinta de terra. Após produzirem a tinta, as crianças desenharam em algumas paredes do centro comunitário. No fim do evento ocorreu um cinema. Primeiro apresentamos o filme produzindo no estúdio, Um Olhar Sobre o São Dimas, e depois o Grupo Dandara realizou o Cinegras.

SÃO DIMAS

BAIRRO DOM BOSCO

FÁBRICAS

50m CENTRO

SÃO DIMAS

100m

80m

O bairro não possuía grande interesse econômico, com isso, foi destinado à população de baixa renda, que, sem um suporte da prefeitura, passou a ocupar o local sem considerar questões ambientais. Uma das questões ambientais mais BAIRRO DOM BOSCO graves do bairro é a presença de voçorocas que compromete a segurança de várias casas.

Evento

Para entender sobre o processo de desenvolvimento do bairro foi realizado um curta, “Neusinha, um olhar sobre o São Dimas”. A partir do ponto de vista de Neusinha, o curta retrata o modo como o bairro se desenvolveu, assim como a vida da mesma, as inter-relações entre os moradores e sua apropriação do espaço, até os dias de hoje. FÁBRICAS

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=sRDJuAM-X2s

Cartaz do evento

Evento


PROJETO NEUSINHA O projeto tem como princípio a requalificação dos ambientes da moradia. Através de adaptações pontuais na edificação o projeto busca melhores condições de conforto e acessibilidade. Além disso, busca gerar espaços mais amplos para melhorar tanto a circulação quanto a interação que os moradores têm com suas visitas. Principais problemas encontrados na casa: Mal Iluminada

Desníveis Escada incorreta

Acessos

umidade

Patologias

Layout

Mal ventilada

Por ser um projeto de reforma de baixo custo não foi possível intervir de forma ideal nos acessos. Contudo, foram realizadas pequenas mudanças para melhorar a acessibilidade. O acesso do corredor à cozinha foi nivelado. Como não foi possível nivelar o acesso da copa ao corredor, o pequeno desnível foi marcado com uma soleira. A escada que dá acesso à área externa foi refeita com espelhos menores e a escada metálica que dá acesso ao segundo pavimento foi trocado, visto que a escada atual possui espelhos de 30cm.

1m

CORTE AA

3m 2m

Planta esquemática: CORREDOR

A

B

SALA

QUARTO

COPA

QUARTO

DEPÓSITO

BANH.

A

COZINHA

ÁREA EXTERNA

B

DEPÓSITO

Demolir

Construir

0

2m

1m

CORTE BB

3m 2m


PROJETO NEUSINHA Cozinha

Além de melhorias nos desníveis, o layout foi repensado para melhorar os fluxos na casa, que antes possuía muitos obstáculos. A realocação dos depósitos, que foram colocados sob a escada, possibilitou um espaço mais aberto e amplo. Atualmente a casa possui muito mofo e umidade devido à falta de iluminação, ventilação e por causa de infiltração. Para resolver esses problemas a laje no segundo pavimento deve ser impermeabilizada para impedir a infiltração. Além disso, foram colocadas portas e janelas maiores e de vidro que possibilitam maior iluminação e ventilação. Uma outra intervenção que colabora tanto para a questão de patologias quanto para a questão de acesso foi a retirada da parede que dividia a sala e a copa, possibilitando,

assim, um melhor fluxo e mais iluminação e ventilação. Os moradores da casa possuem uma relação muito próxima com os moradores do bairro e, por isso, gostam de recebe-los em casa. Pensando em melhorar essa sociabilidade a área externa foi refeita. Foi criada uma bancada próxima ao fogão de lenha que oferece suporte à quem está cozinhando e cria acentos para as visitas. Para proteger o local foi criada uma cobertura com estrutura em madeira. Além disso, foi criado um espaço para a Neusinha cultivar suas plantas, atualmente esse espaço é reduzido. Com o projeto foi criado um canteiro, que também pode ser utilizado como acento, e foram colocados três jardins verticais, desse modo ampliando a área que é possível plantar.

Área externa

Banheiro

Copa

Quarto

Sala/Copa

Área externa Quarto

Sala

Varanda

Cozinha

Área externa

0

2m


JOÃO JANUARIO arq&urb . ufsj 2018/1 1º bim. 5º período

O PROJETO

ANÁLISE CLIMÁTICA

Em um contexto de crescente preocupação com as questões ambientais é de grande importância a discussão de estratégias que garantam um melhor desempenho energético das construções. Para isso, é fundamental estabelecer uma análise do clima e do local onde o projeto vai ser feito. Para compreender a aplicação das estratégias bioclimáticas cada dupla de alunos do estúdio Eficiência Energética em Edificações realizou um projeto em uma zona bioclimática diferente. Para a realização do projeto na zona bioclimática 6 foi escolhida a cidade de Campo Grande. O bairro Dr. Albuquerque foi escolhido devido à sua localização, estando próximo de universidade e do centro da cidade. No bairro podemos encontrar uma grande variedade de comércios, serviços e habitações. Essa grande diversidade do bairro levou à escolha de projetar um edifício com tipologia mista, contando com uma farmácia, uma sorveteria, e nove apartamentos.

Campo Grande possui duas estações bem marcadas, verão húmido e com altas temperaturas e inverno seco com temperaturas amenas. Ao analisar o gráfico de temperatura e zona de conforto podemos perceber que durante o ano todo a cidade possui temperaturas fora da zona de conforto, ocorrendo principalmente nos meses mais quentes. Nessas condições, para o verão é indicado principalmente o uso de ventilação, e para o inverno é indicado principalmente o uso de massa para aquecimento. Para confirmar se o vento predominante (nordeste) chegava ao terreno escolhido foi realizada simulação com o software FlowDesign. Devido ao entorno pouco adensado e com altimetria baixa o vento predominante chega ao terreno, possibilitando o uso da ventilação como uma das estratégias bioclimáticas para o projeto.

Campo Grande

estúdio EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES profª LAURA TAVARES

Zona Bio. 6

FACHADA SUDESTE

módulo ESTRUTURAS EM CONCRETO ARMADO 1 profº MATEUS MARTINS 18,00

5,16

1,91

2,20

optativa OFICINA DE PARAMETRIA profª FLÁVIA N. profª MARCELA A. profº RAFAEL B.

Terreno

7,15

1,31

4,17

3,00

0

6000

C

B

14

A

13

4,42

Q07

01

15

07

14

13

12

LOTES 04 E 05

06

3,57

ACESSO APARTAMENTOS

16 Q06

30,00

4,42

ÍLIO DIAS

1,10

RUA MARC

4,06

3,00

03

23,65 24,00 N

RUA URIC

2,65

URI

13

05

PLANTA LOCAÇÃO ESC 1:500

ACESSO FARMÁCIA

Tipologia

Quadro de áreas

ACESSO SORVETERIA

3,23

B

A

07

FACHADA SUDOESTE

30,00

4,81

Q03

31,28

3,32

2

C

Área terreno

720m²

Área do subsolo

244,97m²

Área do pavimento térreo

210,63m²

Área do 1º pavimento

230,27m²

Área do 2º pavimento

231,58m²

Área do 3º pavimento

217,68m²

Área do 4º pavimento

212,02m²

Área total construída

1347,15m²

Área permeável

219,39m²

Taxa de ocupação

Simulação vento Nordeste

0,7

Coeficiente de Aproveitamento

4

Taxa de permeabilidade

0,125

5,00

ACESSO PEDESTRE

ACESSO GARAGEM SUBSOLO i = 20,2%

ACESSO ESTACIONAMENTO i = 50%

24,00

1,28

0,80

ACESSO PEDESTRE

1,28

FACHADA NORDESTE

Q04

06

ARQUITETURA E URBANISMO - UFSJ NOME:

JOÃO VITOR JANUARIO E SOPHIA JALES PROFESSORA:

1

PLANTA IMPLANTAÇÃO ESC 1:100

LAURA TAVARES

FACHADA NOROESTE

DISCIPLINA:

Nº PÁGINA:

1/9 ESCALA:

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

INDICADA

ASSUNTO:

DATA:

PLANTA BAIXA SITUAÇÃO E IMPLANTAÇÃO

ABRIL/2018

Terreno


Fachada Noroeste

Fachada Nordeste

ANÁLISE SOLAR FACHADAS

ESTRATÉGIAS e SOLUÇÕES A fachada Noroeste (308º) recebe insolação principalmente durante a tarde, durante o ano todo com mais horas durante o inverno do que no verão. Esse período coincide com horários de alta temperatura durante a maior parte do ano. O entorno causa obstrução dos raios solares apenas no final da tarde.

A fachada Nordeste (38º) recebe insolação principalmente durante a manhã, durante o ano todo e em parte da tarde do inverno. Esse período coincide com os horários em que a temperatura começa a aumentar de maneira rápida. Essa fachada é obstruída pelo entorno principalmente durante o começo da manhã Fachada Sudeste

A fachada Sudeste (128º) recebe insolação apenas durante a manhã, durante mais horas no verão do que no inverno. Esse período coincide com os horários em que a temperatura começa a aumentar. O entorno gera obstruções dos raios solares apenas no começo da manhã

Fachada Sudoeste

A fachada Sudoeste (218º) é a que recebe menos horas de radiação direta. Ela recebe insolação apenas durante a tarde, principalmente no verão. Esse período coincide com os horários em que a temperatura está alta. O entorno gera obstruções apenas no fim da tarde

Portas e janelas de tipo Camarão com veneziana possibilitam abertura quase total do vão, permitindo a entrada de mais vento. Além disso esse tipo de esquadria forma um brise vertical quando a veneziana está totalmente aberta, sombreando parte da abertura.

O uso de cobogó permite a entrada de vento e ao mesmo tempo o sombreamento da abertura. Desse modo, esse material protege a abertura, mas ainda deixa que grande parte da luz natural entre nos ambientes. Para melhorar a iluminação e a ventilação natural nos apartamentos do último pavimento foram feitos sheds. Essa estratégia colabora tanto para levar iluminação natural à ambientes com poucas aberturas nas paredes quanto para o efeito chaminé.

A volumetria do edifício foi criada a partir do deslocamento de volumes. Essa escolha possibilita um auto sombreamento de algumas partes e aumenta a quantidade de aberturas que é possível colocar em cada fachada. Parte do terraço recebeu grama e plantas, criando um telhado verde. Essa estratégia dificulta a saída de calor dos ambientes nos meses mais frios e dificulta a entrada de calor nos meses mais quentes.

A estrutura em concreto armado foi escolhida devido à sua alta capacidade térmica e também por se adequar bem à volumetria do projeto.

A vedação é feita com tijolo cerâmico, argamassa e pintura. O conjunto de tijolo cerâmico e argamassa foi escolhido por causa da alta capacidade térmica e a pintura na cor branca por refletir grande parte dos raios solares.


O PROJETO Planta Implantação 3,45

3,15

A implantação também foi pensada para fazer com que as PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION BY AN AUTODESK STUDENT A implantação doPRODUCED projeto foi feita respeitando os índices ur- VERSION fachadas estejam em uma posição melhor em relação a direção banísticos do local, não de maneira burocrática, mas sim para gado vento para garantir a ventilação natural nos ambientes internos rantir uma qualidade ambiental e de conforto. Para isso, 12,95 o volume do edifício foi rotacionado 45º. Desse A medida dos recuos varia por causa da volumetria do prémodo, a fachada nordeste coincide com o vento predominante dio, mas na sua maior parte eles são maiores do que o indicado geral (NE) e a fachada noroeste com o vento predominante do dia pela lei de uso e ocupação de solo garantindo que todas as facha(NO). das recebam iluminação e ventilação. 11,02 No subsolo encontra-se a garagem para moradores, no pri O uso de recuos maiores refletiu em uma taxa de ocupação meiro pavimento do prédio fica a área comercial - com a farmámenor do que a máxima indicada. Desse modo, e considerando cia e a sorveteria - o estacionamento para clientes e o acesso aos o limite de quatro pavimentos, o coeficiente de aproveitamento apartamentos.9,45 Do segundo ao quarto pavimento encontramos os também foi menor do que o máximo indicado. apartamentos e os lofts. No total são sete apartamentos e dois lofts. Ao aumentar os recuos e diminuir a taxa de ocupação foi Na cobertura encontra-se o terraço verde e a área de serviço. possível aplicar uma taxa de permeabilidade maior. A vegetação 7,87 colabora no sombreamento e na criação de um microclima mais

ESPELHO E = 0,175

10

9

8

PISO P = 0,27

7

6,30

6

5

3

2

1

,65

7

3,15

3,15

6

5

4

3

1

3,15

3,15

1,80

1,05

16

15

14

13

12

11

ESPELHO E = 0,175

7,87 10

9

8

7

-2,60 6

5

3,15 0,00

LOFT 2

4

3

2

6,30

LOFT 2

1

LOFT 1

6,30

6,30

1,80

,90

6,30

CORTE AA

3,15

3,15

3,15

0

APTO 1 3,15

3,15

APTO 2

3,13

2

1,57 3,15

3,15 -2,60

VENTO

NO

5m 3,15

CORTE BB ESC 1:100

ÁREA EXTERNA

FARMÁCIA 0,00

ELEVADOR 2,60

2,10

45º

ROTAÇÃO

-2,60

0,00

0,00

0,00

2,60

2,10

2,50

NE

-2,60

-1,03

4,72

-1,03

VENTO

0,00 9,45

9,45

-2,60

0,00 0,00

APTO 6

7,87

1,57

3,05

2,10

3,05

3,15

ESC 1:100

LOFT 1

0,00

9,45

APTO 4

6,30

CORTE AA

1

12,95

1,57

11,02

3,15

3,05

3,15

17

1,80

,90

1,00

1,00

1,00 1,00

3,13

12,95 3,15

3,13

4,72

3,15

TERRAÇO 12,95

,65

12,95

6,30

2

4,72

,90

,90

8

11,02

PISO P = 0,27 4

9

2,60

11

10

3,15

12

11

PISO P = 0,27

2,10

13

12

ESPELHO E = 0,175

9,45 18

3,15 3,15

14

13

9,45

,90

15

14

6,30

3,15

1,05

2,10 16

5m

9,45

2,50

17

,90

1,05 ,90

2m

9,45 18

2,103,15

Piso Intertravado

,90

2,10

1,05

Permeável

19,00

,90

,90

,35

A

1,00

3,15

Estacionamento

15

ÁREA SERVIÇO

,65

1,05

2,10 1,05

,66

8.5m

16

,90

2,10

3,45

Acesso Garagem 13,00

17

ameno no terreno

Acesso Farmácia

1,05

19,00

3m

Acesso Srveteria

9,45

18

,66

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

9,45

3m

1,05

,90

2,10

3,15

,35

13,00

Acesso Apartamentos

1,05

,66

1,05

2,10

3m

1,00 2,10

A

-2,60

-1,03

GARAGEM -2,60

-2,60

-2,60 NOME:

JOÃO VITOR JA PROFESSORA:

LAURA TAVARE

DISCIPLINA:


JOÃO JANUARIO

arq&urb . ufsj 2018/1 2ºbim. 5º período estúdio UTOPIA E FICÇÃO prof. MARCOS GUIMARÃES módulo TÓPICOS EM HISTÓRIA DA ARQ. prof. MARCOS GUIMARÃES optativa ARTE CONTEMPORÂNEA prof. RICARDO COELHO optativa LAYOUT RECEITAS DE BOLO prof ANA CRISTINA optativa OFICINA DE PARAMETRIA prof. FLÁVIA N., MARCELA A., RAFAEL B.

projeto UTOPIA & FICÇÃO O estúdio “Utopia e Ficção” teve como objetivo a discussão e realização de projetos que busquem expandir os limites da realidade concreta. Ao olhar para a realidade de maneira subjetiva, utópica ou até onírica podemos encarar os problemas de outra maneira e, com isso, propor soluções menos convencionais. Desse modo, estimulando a criatividade e o senso crítico. Considerando que homem e habitação estão intimamente ligados, partimos do questionamento: “E se homem e habitação fossem um só?”. Como uma tentativa de manipular essa ligação e de questionar a arquitetura como algo fixo e estático. Para isso, foi criada uma realidade alternativa com escassez de alimentos e abrigos, imposta

por desertos rochosos e uma atmosfera tóxica. Nesse cenário, o homem precisou se adaptar para sobreviver, os limites entre ser e habitar se confundem, corpo e espaço tornam-se um só. Nessa realidade, a anatomia do homem desenvolveu uma grande estrutura interligada ao corpo por um cordão flexível. Essa estrutura passou a ser a habitação do homem, seu local de proteção. Devido a um conjunto de bolsas membranosas repletas de ar aquecido a estrutura se mantem flutuando acima das camadas tóxicas da atmosfera. A flutuação dessa estrutura também permite um deslocamento mais fácil. Toda a estrutura foi desenvolvida com referência na anatomia humana e de outros animais.

CONCEPÇÃO: caravela referência tentáculos

coração referência formal

4º colagem definição dos apêndices de fixação

1º colagem definição da forma

homem referência músculo abdomem

2º colagem Definição das bolsas de ar

aves referência sacos aéreos 3º colagem Definição do cordão e do ambiente


projeto UTOPIA & FICÇÃO O principal elemento desse sistema é o conjunto de alvéolos recobertos por vasos sanguíneos posicionado no interior da estrutura, responsável por aquecer o ar capitado das camadas mais altas da atmosfera e promover as trocas gasosas entre o ambiente interno e o externo. A organização interna da estrutura, formada por duas câmaras, garante a proteção do indivíduo durante seu repouso, momento em que a estrutura pode se interligar por meio de apêndices articulados ao ambiente e aos outros indivíduos de uma mesma comunidade.

CORTE AA

Os indivíduos passaram a se desenvolver em pequenas comunidades nômades, motivados tanto pelas características ambientais hostis quanto pela possibilidade de fácil locomoção de indivíduo e abrigo. Curiosamente, a evolução também alterou o modo de perpetuação da espécie. Durante a gestação uma ou mais bolsas membranosas são preenchidas com liquido tornando-se propicia à geração da vida. Com o nascimento essa bolsa se desprende da estrutura materna, dando início ao desenvolvimento da estrutura do novo indivíduo.

PLANTA

VISTA FRONTAL

A

2ª câmara

bolsa de ar

entrada

4.50m

divisória

cordão de ligação

entrada divisória

entrada 1.85m

A VISTA FRONTAL

6.60m

alveolos 2.90m

2.10m

1ª câmara

A principal referência para desenvolver esse projeto foi a vanguarda do Surrealismo, que em várias obras cria essa mistura entre homem e construção. Essa referência, contudo, não se reduz à forma, visto que o surrealismo utiliza as formas fantásticas para estabelecer alguma crítica ou questionamento em quem a vê. Para o desenvolvimento de um projeto com esse caráter utópico e ficcional foi necessária uma experimentação e utilização de diversos meios de representação. Com isso, foram feitos desenhos, colagens, maquetes, modelos 3d e textos.


projeto parametria CDB Um dos elementos que mais se destaca no Campus Dom Bosco (CDB) é o pátio central, ele conecta as diversas salas ao seu redor, é local de passagem para os outros prédios do campus e local de permanência. Por meio de um projeto paramétrico buscou-se propor uma renovação do pátio, potencializando algumas características predominantes do local e criando possibilidades de usos.

projeto parametria MOBILIÁRIO Para a concepção do projeto foram utilizados softwares de parametria, como o pluguin Grasshopper para o Rhinoceros.Com o projeto busca-se aumentar o uso do pátio criando um espaço que ofereça suporte para diversas atividades, como alimentar, estudar, criar eventos e exposições, permanecer, entre outras. Para isso, foram criadas estruturas abaixo do solo, coberturas e um novo piso com a utilização de softwares paramétricos.

Além do projeto para o pátio do campus CDB, também foi feito um projeto de mobiliário para o campus CTAN. Para esse projeto também foram utilizados conceitos e softwares de parametria. Após o projeto ficar pronto, ele foi executado em escala 1:1 utilizando MDF e barras metálicas rosqueadas.

Vista aérea do pátio

Mobiliário executado

Estrutura em madeira


~ joao januario

Cidade

Imagem e Identidade

arq&urb . UFSJ 2018/2 . 1º bim. 6º período

ga

r do

sto

a Br

E

e rn

ea

R.

r Ve

estúdio CIDADE, IMAGEM e IDENTIDADE - URBANISMO prof. ANA BEATRIZ DA ROCHA módulo ALTERNATIVAS DE MORAR prof. LÍVIA MUCHINELLI optativa FUNDAMENTOS DA COMUNICAÇÃO prof. GEDLEY BRAGA Relação São João del-Rei / Rio das Mortes 0

1km

Fonte: Google Earth

Vista aérea do distrito de Rio das Mortes Rua do Projeto A análise de um local vai muito além do seu caráter físico, com o estúdio “Cidade, Imagem e Identidade – Urbanismo” foi evidenciada a importância de se atentar para outros aspectos tão importantes quanto o espacial. Podemos entender a cidade como algo construído e reconstruído por diversas relações – cultural, social, econômica, entre outras – que influenciam direta ou indiretamente suas características. Com o intuito de aplicar os conhecimentos teóricos adquiridos no estúdio, foi escolhido um local para se fazer um projeto: Santo Antônio de Rio das Mortes Pequeno. Distrito de São João del-Rei, Rio das Mortes foi fundado no início do séc. XVII, em um contexto de mineração. Inicialmente, o distrito era ponto de parada para os viajantes da Estrada Real. Atualmente com cerca de 3000 habitantes, se destaca principalmente pela agricultura e por suas festas religiosas.

Rio das Mortes possui a presença forte da Religiosidade voltada para a Igreja Católica. Em vários períodos do ano acontecem festas em homenagem a santos e, principalmente à beata Nhá Chica, que nasceu no local e está em processo de santificação no Vaticano. A cultura é forte, com ícones como a congada e a orquestra Lira do Oriente. Na disciplina Fundamentos da Comunicação foi possível compreender que as imagens e identidades das cidades são artificiais, ou seja, construídas. Muitas vezes essa construção é motivado pelo interesse econômico, não refletindo a realidade do local. Desse modo, atualmente o principal atrativo de Rio das Mortes são as festas religiosas. Parte da verba do distrito é aplicada na realização e na estrutura de tais festas. O módulo Alternativas de Morar evidenciou como as políticas públicas e as escolhas de onde aplicar as verbas influenciam na conformação das cidades e, com isso, na sua imagem. Visando intervir tanto no espaço quanto na imagem o local escolhido para o projeto foi a Rua Vereador Enersto Braga, sendo a principal rua da cidade. Em toda a sua extensão, ela possui diversas praças e canteiros. Colagem conceitual Imagem e Identidade Rio das Mortes


IROS STENTES

GRAMA AMENDOIM

Projeto Rio das Mortes

GRAMA AMENDOIM

B

GRAMA

50

PAVIMENTO INTERTRAVADO BEGE CLARO

CIMENTO LISO CINZA CLARO

A quadra que já existia no local foi redesenhada para apresentar uma imagem menos rígida de um local esportivo e, desse modo, possibilitar uma maior variedade de usos. Para esse espaço também foi projetado um mobiliáTINTA BRANCArio/arquibancada/ banheiro público. Além disso, também foi criado um anfiteatro. ÁRCVORES EXISTENTES

c

BUEIROS NOVOS

DETALHAMENTO

03

0

BUEIROS EXISTENTES

BUEIROS EXISTENTES

PAVIMENTO INTERTRAVADO BEJE ESCURO

B ESCALA 1:250

Quadra, Mobiliário/Arquibancada:

c

Quadra, Arquibancada/Mobiliário:

20m

0

20m

Anfiteatro

A

:250

DD

SIBIPIRUNA

PAVIMENTO INTERTRAVADO BEGE CLARO

O projeto para a cidade de Rio das Mortes vem ÁRCVORES com o intuito de diversificar a imagem da cidade, hojeEXISTENTES muito atrelada à religião. Buscamos adicionar novos usos, novas possibilidades e novas potencialidade de modo a oferecer um maior número de opções aos moradores, mas sem deixar de lado as imagens e identidades já existentes. Para criar um espaço menos rígido e definidor, o nível da rua e das praças foi igualado, o que indica o limite entre elas é a tonalidade do piso. As árvores que já existiam no local foram mantidas BUEIROS EXISTENTES e a partir das suas localizações foram definidos os locais gramados, os canteiros, os mobiliários e outras estruturas.

HAMENTO

SIBIPIRUNA

SIBIPIRUNA

Corte CC PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

PISO INTERTRAVADO BEGE CLARO

MOBILIÁRIO DE CONCRETO

PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

Corte BB

MOBILIÁRIO DE CONCRETO

PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

04

A

0

A

A

05 B

06

CORTE DD

INTERTRA BEGE ES

ESCALA 1:250

CORTE CC GRAMA

MOBILIÁRIO DE CONCRETO

PISO INTERTRAVADO BEGE CLARO

PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

ESCALA 1:250 C

CORTE BB ESCALA 1:250 B

PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

PISO INTERTRAVADO BEGE CLARO

GRAMA

MOBILIÁRIO DE CONCRETO

PISO INTERTRAVADO BEGE ESCURO

20m

GRAMA AMENDOIM

MÓDULOS DE MADEIRA

Corte AA

PISO INTERTRAVADO BEGE CLARO

PISO INTERTRAVADO BEGE CLARO

MOBILIÁRIO DE CONCRETO

C

0

40m


Projeto Rio das Mortes

Outras Historias

Foi criada uma estrutura com referência nos antigos anfiteatros, por serem locais onde aconteciam diversos usos culturais. Além disso, quando esse espaço não estiver sendo utilizado como anfiteatro, ele pode ser utilizado como mobiliário. Foram criados canteiros elevados ao redor das árvores, com isso, desenhando mobiliários e possíveis caminhos. Nas praças de pequeno porte e na praça do coreto, de frente para a igreja, foram adicionados mobiliários baixos, de concreto, devido ao espaço reduzido e para causar menos impacto no local.

Durante o processo inicial do projeto para a cidade de Rio das Mortes foi possível perceber que a história oficial do local não abrange toda a realidade da cidade. Para de fato compreender um local é necessário olhar para além da imagem superficial, ir para além dos pontos escolhidos como turísticos, ir para além da história que está nos livros. Para isso, é necessário olhar para as pessoas daquele local, ouvir e conversar com elas, dandolhes a oportunidade e se abrindo para o contato com OUTRAS HISTÓRIAS. Podemos pensar essa maneira de contar outras histórias como uma forma de design colaborativo, ou seja, como um processo no qual

Trabalho Integrado

[...] atores de diferentes disciplinas (áreas) compartilham seus conhecimentos sobre o processo de design e o conteúdo do projeto, com objetivo de criar um entendimento compartilhado em ambos os aspectos, para ser capaz de integrar e explorar seus conhecimentos [...] Anfiteatro

CASAGRANDA, 2018, p. 329

Pensando nisso, foi proposto o desenvolvimento e levantamento de histórias junto à população do local para serem expostas nos módulos localizados por toda a extensão do projeto. Aplicação do projeto Outras Histórias

Foram projetados módulos de madeira que servem de suporte para diversos usos, eles podem ser utilizados como mobiliário, ponto de ônibus, espaço para comer, espaço para ler, espaço para relaxar, entre outros. Além disso, os módulos podem ser utilizados para as feiras que já acontecem no local.


João Januario

Arq & Urb - UFSJ

6º período . 2º bim. Estúdio

Espaços Livres

Profª Marcella Franco Módulo

Instalações Prediais Hidráulicas

Espaços Livres

Rua

Em meio às construções, ruas, bairros, entre outros existe um espaço - muitas vezes ignorado - que é de grande importância na composição do todo, da paisagem, um espaço livre. Visando propor um projeto paisagístico a um espaço livre, foi escolhido o pátio do museu Casa Padre Toledo, localizado na cidade de Tiradentes/ MG. Atualmente, o pátio do museu se caracteriza por um grande campo gramado com algumas árvores próximas aos muros. Esse espaço apresenta poucas possibilidades de uso e de apropriação.

Ventro SO

re T

ole

do

Por do sol

Nascer do sol Pátio

Planta atual do museu, 0

Profª Anna Sophia

12m 6m

R.

Tiradentes

R. P

. To

2km

Setor 5 Setor 1 Museu

ledo

Di

re

ita

.T

P R.

do

e ol

Raio de Análise de 100m e 200m Curva de Nível 5m em 5m 0

100m 50m

Resgatar a ancestralidade e despertar o pertencimento

Pad

Visando despertar um maior pertencimento na população local em relação ao museu, foram incorporadas ao projeto algumas das plantas com as quais os moradores locais se identificavam, que despertavam alguma lembrança ou que eles associavam à imagem de Tiradentes. A grande maioria das pessoas entrevistadas falaram sobre a árvore Manacá, por isso, ela foi incorporada como ponto de destaque do projeto. Ao refletir a imagem dos moradores no projeto, buscase que, um local essencialmente turístico, se torne um local para todos.

Antes de dar início ao processo de projeto, foi fundamental realizar um diagnóstico do local e do seu entorno. O museu está localizado na Rua Padre Toledo, no centro histórico da cidade, local com vários comércios e serviços, e com grande número de turistas. O museu se encontra na divisa entre dois setores da cidade, o setor 1 (núcleo histórico) e o setor 5 (paisagem natural). Devido a sua localização em uma parte mais elevada da cidade e ao seu entorno com construções com baixo gabarito, a luz solar e o vento predominante são pouco obstruídos. Para trazer novas possibilidades de uso tanto para os turistas que já frequentam o museu quanto para os moradores, foi proposto um espaço de permanência com uma área coberta, um café, com espaço para mobiliários, para a realização de eventos diversos, entre outros usos.

Colagem Conceitual do Projeto


Projeto Manacá A escolha e localização das plantas começou a partir das entrevistas com os moradores locais. Logo na entrada do museu foi colocado o Manacá, árvore que dá nome ao projeto. No restante do Pátio foram distribuídas plantas de diversos tamanhos para, com isso, criar diferentes níveis visuais Todas as plantas escolhidas são de sol pleno ou de meia sombra, devido ao grande período de sol que elas vão estar expostas. Além desse quesito, as espécies também foram escolhidas de modo a criar uma unidade e harmonia no projeto

portão

rampa

Corte AA

A 0 Corte BB

café

deck

6m 2m

B

0

6m

Agapanto Cavalinha Coqueiro de Vênus Gengibre Concha Costela de Adão Clorofito Grama Esmeralda Capim do Texas Rabo de Raposa

anexo

proj. cobertura

2m Confira o vídeo do projeto

rua padre toledo

museu

O projeto começou a partir de dois conceitos: Fluidez e Permeabilidade. A partir deles foram feitos os desenhos dos cheios e vazios, dos maciços verdes e dos espaços abertos. Foi incorporado ao projeto um desenho com linhas curvas. Para criar um espaço sombreado e, desse modo, mais agradável para a permanência, foi criada uma cobertura. Seu desenho foi feito por meio de softwares de parametria. Abaixo da cobertura foi localizado o café. O deck, além do café, também possui espaço para mobiliários e tem a possibilidade de ser uso para eventos, como apresentações ou exposições. Os caminhos foram redesenhados de maneira menos rígida e determinista. Eles também foram pensados para serem acessíveis. Para isso, também foi adicionada uma rampa de acesso ao museu.

B

corpo d’água

0

12m 6m

Jabuticabeira Sibipiruna Manacá da Serra Palmeira Areca Massaranduva Piso concreto claro Piso concreto escuro Concreto aparente

A


Projeto Manacá A foi aplicada fluidez tanto no desenho proposto para os ambientes quanto no uso da água como um elemento paisagístico. Além da fluidez, a água no projeto cria uma relação com o entorno. Na parte posterior do museu podemos encontrar um pequeno córrego; aplicando a água no projeto podemos trazer um pouco do entorno para dentro do projeto. Para isso, foi proposto um Corpo d’água que passa em certa parte do pátio. Para o seu perfeito funcionamento foi necessário pensar na sua instalação hidráulica.

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

0,05

0,01

2,6 0,01

Vista frontal portão fechado

2,6 13,4

0,01

PAREDE ALVENARIA TINTA ACRÍLICA BRANCA

13,4

0,01

2,6

0,25

0,01

0,06

Perspectiva esquemática projeto hidráulico Corpo d’água

PLANTA PORTÃO

DROBRADIÇA METÁLICA

ESTRUTURA EM ALUMIÍNIO BASE EM GRANITO CORUMBÁ CINZA TRILHO METÁLICO PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

PAREDE ALVENARIA TINTA ACRÍLICA BRANCA

0,15

0,05

0,05

2,6

2,6 0,05

01

02

2,6 0,01

2,6 0,01

2,6

RODÍZIO METÁLICO

CORTE AA

03

03

0,25 0,06

0

CORTE AA

BASE PIVOTANTE METÁLICA

TRILHO METÁLICO

TRILHO METÁLICO

RODÍZIO METÁLICO

Vista superior portão semi-aberto 02

2,6 0,01

PLANTA PORTÃO

2m

BASE PIVOTANTE METÁLICA

VISTA SUPERIOR ABERTURA PORTÃO

0

VISTA SUPERIOR ABERTURA PORTÃO

2m

0,05

12,76

0,34

0,25

0,34

0,25

13,4

04

VISTA SUPERIOR PORTÃO ABERTO

0,05

12,76 13,4

04

VISTA SUPERIOR PORTÃO ABERTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

PROJETO: ALUNOS: ESTÚDIO PROFESSORA::

PROJETO: ALUNOS: ESTÚDIO PROFESSORA::

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

0,05

0,05

01

0,05

ESTRUTURA EM ALUMIÍNIO BASE EM GRANITO CORUMBÁ CINZA TRILHO METÁLICO PINTURA ELETROSTÁTICA BRANCA

0,15

0,05

DROBRADIÇA METÁLICA

2,6

PRODUCED BY AN AUTODESK PRODUCED STUDENT BY AN AUTODESK VERSION STUDENT VERSION

PRODUCED BY AN AUTODESK PRODUCED STUDENT BY AN AUTODESK VERSION STUDENT VERSION

Para integrar o pátio, tanto com a rua quanto com a mata na sua parte posterior, os muros frontal e posterior do pátio foram retirados. No lugar deles foram adicionados grades e portões vazados, conferindo maior permeabilidade, tornando o pátio mais convidativo ao uso. Esses elementos foram projetos por meio de softwares de parametria, utilizando o mesmo padrão da cobertura. Os portões localizados na entrada do museu na divisa com a mata são do tipo camarão.

PRODUCED BY AN AUTODESK STUDENT VERSION

O Café foi projeto em formato de quiosque circular, ao redor de um dos pilares da cobertura, contando com área de preparo, armazenamento, atendimento e bancada. Para trazer a possibilidade do uso durante a noite, foi um projeto de iluminação. Foram adicionadas arandelas nas paredes externas do museu; balizadores ao longo dos caminhos; luminárias tipo espeto em algumas plantas; refletores nas árvores e na cobertura; fitas de LED sob o deck, mobiliários de madeira e balcão do café.

PLANTA, CORTE E VISTAS PORTÃO

JOÃO JANUARIO

ESPAÇOS LIVRES

UNIVERSIDADE FEDERAL MARCELLA FRANCODE SÃO JOÃO DEL-REI

PLANTA, CORTE E VISTAS PORTÃO

JOÃO JANUARIO

ESPAÇOS LIVRES

MARCELLA FRANCO

PRANCHA:

01/02 ESCALA: 1:20

DATA: DEZ/2018

PRANCHA:

01/02 ESCALA: 1:20

DATA: DEZ/2018

Tubulação Alimentação PVC 40mm

Tubulação Circulação PVC 40mm

Bomba Centrífuga Tubulação Escoamento PVC 40mm


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.