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Bkqob m^m fp b abi `f^p A marca registrada está nos papéis colados pelo teto e paredes. Quem visita o bar do Arante, no Pântano do Sul, deixa recadinhos, mas normalmente desconhece o porquê dessa tradição. O local virou ponto de referência para os turistas que chegavam de carona do Rio Grande do Sul e de São Paulo na década de 50. Os visitantes, na maioria estudantes, deixavam bilhetes para os que ainda não haviam chegado, avisando onde acampariam, para onde iriam. Afinal de contas, na época ainda não se imaginava a criação do celular. O seu Arante abrigava os aventureiros, oferecia comida, bebida e até lugar para dormir. A cachaça, sempre por conta da casa, transformava o texto dos bilhetinhos em versinhos. “Depois da primeira cachacinha, todo mundo vira poeta. As pessoas em vez de fazer um simples recado criavam uma poesia, uma coisa bonita”, lembra Arante José Monteiro Fi-
lho, conhecido como Arantinho. A quantidade de papéis era cada vez maior e na gaveta havia mais recados do que dinheiro. Foi quando Arante comprou uma cola para que as pessoas pendurassem os bilhetes na parede. “Ó, vai lá e vê se tem algum recado pra ti”, dizia Arante. A pequena vila de pescadores no Sul da Ilha cresceu, veio a estrada de asfalto, o telefone, mas o bar nunca deixou de ser ponto de referência e as pessoas continuam até hoje deixando bilhetes não só nas paredes, mas no teto, nos móveis e onde a criatividade deixar. São mais de 300 mil recadinhos colados. “Todos os dias caem muitos que ficam sem cola, mas guardo tudo na minha casa”, conta Arantinho. Uma das paredes é exclusiva para Santo Antônio, conhecido por ser o casamenteiro. “Tem muita gente que vem agradecer o Santo Antônio do Arante”, brinca.
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culinária japonesa ganha cada vez mais adeptos em Florianópolis. Por se tornar uma verdadeira mania, a culinária oriental não poderia ficar de fora do roteiro do ND Verão. Uma das opções para saborear os pratos está na nova filial do Ohashi Sushi, inaugurada em agosto no Canto da Lagoa. O local impressiona pela qualidade e apresentação dos pratos. O proprietário e sushi-man, Caio Augusto, tem preocupação em oferecer ao cliente uma comida mais sofisticada. “A proposta é mudar a ideia dos festivais, fazendo com que o cliente experimente uma boa comida japonesa”, esclarece Caio. Sem exagerar na quantidade de arroz usado nos rolinhos e sempre à procura de ingredientes de qualidade, a aposta da casa está nos pratos à la carte. Os sushis especiais são os mais procurados
e o mais pedido é o Filadélfia Especial (uramaki de salmão, cream cheese e cebolinha), seguido pelo Ohashi (camarão, kani, lâminas de salmão selado, cream cheese e cebolinha) e pelo Pequeno Príncipe (camarão empanado, lâmina de atum, cream cheese, cebolinha e tarê). “São pequenos detalhes que garantem o nosso padrão, desde o corte do peixe até o atendimento”, afirma o proprietário. Quem não curte muito o peixe cru, pode optar pelas comidas quentes, ou ainda experimentar uma das sete opções de pratos contemporâneos, que vêm em porções individuais, em bela apresentação. A sugestão de Caio é o atum com gergelim, purê de wassabi, mix de legumes e couve crocante. “Esses pratos são opção para atender clientes que ainda não tem o costume de comer muito peixe cru”, explica o sushi-man.
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nrfkq^i ab `^p^ Sl` p^_f^< D e frente para a ilha Maria Francisca, no Ribeirão da Ilha, Sul de Florianópolis, o restaurante Rancho Açoriano nasceu em 1997 com o maricultor Dario Hudson Gonçalves, 50, que servia ostras aos poucos visitantes que passavam pela região. Aos poucos o negócio foi crescendo e hoje o restaurante da família tem uma filial na praia de Itaguaçu, em Coqueiros, parte continental da Capital. “Nossos clientes queriam uma opção mais central”, conta o gerente Aldori Antônio da Silva, 53. No pólo gastronômico da ostra, o prato mais pedido é a famosa versão gratinada do molusco. A dúzia custa R$ 36 e serve duas pessoas. Aberto o ano inteiro, o Rancho Açoriano oferece também uma sequência com 36 unidades e nove sabores de ostras, que são produzidas em uma fazenda exclusiva do restaurante.
Para os pratos que sejarem chegar servem duas pespelo mar, de jet soas, a sugestão ski ou lancha, é o congro-rosa vindos de praias > lpqo^ ibs^ klsb grelhado com cavizinhas para jbpbp m^o^ `ebd^o marão e alcapardegustar as tra^l mlkql fab^i ab ras, acompanhadicionais ostras, do de batata souté, sem esquecer da `lkprjl arroz e pirão. cachaça artesanal. A preocupação e o “Na Ilha, todo restausegredo do Rancho Açoriano é rante tem que ter uma boa camanter durante os anos a mes- chaça”, afirma Aldori. ma qualidade e tempero das reNos anos 80 o cultivo de osceitas supervisionadas pelo che- tras virou alternativa dos pesfe de cozinha e filho do dono, cadores nos períodos de baixa Bruno Dias Gonçalves, 26, que temporada na pesca. A maricultambém treina os cozinheiros. tura no Ribeirão tornou-se refe“Ensino a preparar os nossos rência na cidade e transformou pratos, com cuidado para pre- Santa Catarina no principal servar nossas características”, produtor do molusco do país. conta Bruno, que reveza a su- Reconhecido como pólo gastropervisão entre os dois restau- nômico da ostra, a freguesia do rantes da família. Ribeirão da Ilha é frequentada Com cinco ambientes e ca- por moradores locais e por tupacidade para 260 pessoas, há ristas que querem provar da faopção para os clientes que de- mosa especialidade.
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?lj erjlo k^ m^kbi^ A casa no estilo açoriano localizada entre os restaurantes da via gastronômica de Coqueiros, virou boteco há pouco mais de dois anos. As janelas azuis permanecem como a construção original e as paredes externas homenageiam, com a cor amarela, o Mercado Público de Florianópolis. No boteco Zé Mané, até o cardápio é recheado de palavras típicas dos manezinhos e dividido em seções nada comuns. “Só pra Mim” e “Pra Galera” são alguns exemplos. Como os próprios nomes sugerem, são pratos indivi-
duais e para mais pessoas. Os nomes criativos são pensados pelas três sócias Angela Monguilhotti, Leila Pinheiro e Isabel Hagemann, esta chefe da cozinha e inventora das comidinhas adaptadas da culinária catarinense. O carro-chefe é o tradicional bolinho de mandioca com carne seca, mas há novidades da experiência gastronômica produzida pela chef. São as mini-almôndegas com molho de mostarda e mel de jataí, espécie de abelha sem ferrão nativa, com produção no bairro de Ratones,
Norte da Ilha. “Procuro combinar pratos de boteco com produtos catarinenses”, explica a chefe Isabel. As paredes da casa dão um charme a mais. Elas são enfeitadas com quadrinhos e frases. Há ainda uma estante feita de caixotes de feira com mais de 120 opções de cachaça de todo o Brasil. O boteco também é lugar de criança. Há brinquedos disponíveis aos clientes que se divertem com os clássicos como pega-varetas. “A ideia é que todas as idades possam aproveitar o espaço”, diz a chef.
@eroo^p`l >odbkqfkl O Norte da Ilha é o principal destino de veraneio dos turistas. A praia da Canasvieiras é o reduto dos turistas vindos do Mercosul. Foi lá que o argentino Juan Carlos Levin improvisou uma parrilla (tradicional churrasco argentino) em 1988. O Churrasco Ao Vivo, como foi nomeado, tem cardápio em espanhol e apresenta cortes
argentinos e uruguaios. “Para quem gosta de Porto Madero, não precisa ir até Buenos Aires para comer a parrilla argentina”, brinca Ivo Segunda, dono da unidade de Florianópolis. Além das carnes, o restaurante também serve frutos do mar e massas. O tradicional espeto corrido de churrasco à moda brasileira não é encontrado por aqui.
As carnes são fatiadas, grelhadas e servidas à mesa com o tradicional molho chimichurri (molho de ervas picantes), arroz, pão com alho e salada. A churrasqueira pode ser vista pelos clientes, por isso o nome Churrasco Ao Vivo, que além da de Florianópolis, conta com filiais em Campos do Jordão (SP) e Santo Antônio do Pinhal (SP).
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