Terra Doce: Saberes Compartilhados na Dinamização da Produção em Arte e Ações Ambientais na Comunidade Feminina Mangueirense ESPAÇOS DO FEMININO: O COMPARTILHAMENTO
DE SABERES NA VIA UERJ-MANGUEIRA Bolsista PIBIC/CNPQ Joice Pinto Henck Orientação Isabela Nascimento Frade Centro/Unidade/Departamento: CEH/IART/DEACP Financiamento: FAPERJ / Programa de Apoio as Artes
APRESENTAÇÃO o Criação de um espaço comum,
um
campo
de
compartilhamento de saberes e fazeres artísticos, científicos e culturais
na
via
UERJ-
Mangueira;
o Nova dinâmica da produção artística na comunidade de mulheres da Mangueira e um novo percurso reflexivo na vida acadêmica na universidade;
o Metodologia da PesquisaAção
(THIOLLENT,1985,
GOLDENBERG, 2007) ; o Formação de um coletivo feminino de arte: O Círculo de Arte da Terra;
o Produção, reflexão e experimentação em arte dentro da perspectiva da estética relacional (BOURRIAUD, 2009), desenvolvendo propostas vinculadas a questões da arte contemporânea, do feminino e suas reverberações mútuas;
o
Os
encontros
realizados
no
Laboratório de Cerâmica são a chave de toda a pesquisa, pois é o momento do estar-junto
do
coletivo,
onde
as
mulheres dialogam e compartilham seus saberes, sua sensibilidade (RANCIÈRE, 2005); o Momento da produção relacional (BOURRIAUD, op. cit.), de reflexão e questionamentos acerca de temas que envolvem arte, cotidiano, sexualidade, tradições, memórias (POLLAK, 1992) e feminino (TOURAINE, 2007);
o Nos encontros semanais, o coletivo busca desvincular a questão autoral; o autor agora como persona coletiva, sujeito misturado e reformulado pelos múltiplos modos de integração das componentes do Círculo.
o A realização de objetos é a concretização das indagações e reflexões conjuntas. É a materialização, o tornar visível as subjetividades nas relações, do convívio, marcados pela arte, pelo feminino e seus atravessamentos. Desse modo, a produção plástica se desenvolve a partir de noções interativas, conviviais e relacionais.
Ideia de foto: Giganta no parque
o Dentre as linguagens artísticas que abrangem a materialização, o tornar visíveis as relações entre as mulheres e suas indagações, estão presente a cerâmica, a argila, a fotografia, a música, a poesia e o desenho.
o Os objetos que vão sendo produzidos se tornam marcos dos caminhos de aproximação e fomentam a criação de outros diálogos, onde experiências e histórias de vida seguem reverberando um discurso imagético em constante circulação;
Imagem - Homem vitruviano
DESENVOLVIMENTO
– AÇÕES em CONTINUIDADE
o Levantamento bibliográfico (BAUMAN, 2003; DAVIS, 2006; FOUCAULT, 1992; POLLAK, 1992; TOURAINE, 2007; ZALUAR & ALVITO, 2006; BOURRIAUD, 2009; LEMOS, 2002; LÉVY, 1999; RANCIÉRE, 2005; SILVA, 2005);
o Levantamento de dados e pesquisa in situs na Mangueira com foco no cotidiano das integrantes do coletivo e espaços comuns de convívio; o Pesquisa sobre modos e ferramentas de integração – interna e externa. Meios tecnodigitais se revelaram potencialmente capazes de atuar nessa relação inter e extra coletiva exigindo organização do grupo quanto a utilização dos aparatos e interfaces, meios e formas de ser e estar, de criar e comunicar em diferentes estados de presença;
TECNOLOGIAS do AFETO o Pesquisas, criação e articulações de meios e recursos tecnológicos digitais (blog, orkut, e-mail e portifolio) facilitadores ao compartilhamento do coletivo de arte O Círculo; o Ultrapassagem de barreiras territoriais,
divulgação
do
coletivo e troca de arquivos (registros
das
obras,
produções
textuais,
fotografias,
depoimentos)
entre as participantes.
E-mail: terradoceuerj@yahoo.com.br Blog: www.terradoceuerj.wordpress.com.br Portfolio: www.flickr.com/photos/terradoceuerj Orkut: Terra Doce
EXPOSIÇÕES o EcoFeira Jequitibá, Santa Teresa, 20 e 21 de novembro de 2010. o
[Des]limites
reencantamentos,
da
arte:
impurezas
e multiplicidades – Parque das Ruínas, de 29 de novembro de 2010 a 31 de janeiro de 2011.
o Cor de Rosa Choque, Espaço Cultural CEDIM HELONEIDA STUDART
o VII ENECULT – Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura – UFBA, Salvador – BA, de 3 a 5 de agosto.
EXPOSIÇÕES ANTERIORES
o CORPOARTELABOR, CEDIM / Centro – Espaço Cultural Heloneida Studart em setembro de 2009;
oTerra Doce, Centro Cultural Cartola em dezembro de 2009;
o 20ª UERJ sem muros em outubro de 2009;
o Artes da Terra: gênero, identidade e cultura, Galeria Gustavo Schnoor, COART, UERJ de 19 de abril a 21 de maio de 2010;
APRESENTAÇÕES e TEXTOS CIENTÍFICOS o 7º Seminário do Ensino de Artes do Estado de Goiás: desafios e possibilidade contemporâneas e CONFAEB 20 anos Comunicação: Construindo Gigantas – emponderamento do feminino na via UERJ/Mangueira, por Isabela Frade, Joice Henck e Melissa Santos o
Encontro
Regional
da
ANPAP
–
[Des]Limites
da
arte:
reencantamentos, impurezas e multiplicidades Comunicação: Tornando-se Gigantas, por Joice Henck e Elane Teles o 20º encontro ANPAP: Subjetividades, utopias e fabulações Comunicação: Aproximação a distância: o paradoxo comunal das redes no campo da arte, por Ana Maria Alvarenga, Isabela Frade e Joice Henck
o Revista Interagir/UERJ Artigo: Saberes Compartilhados: cultura e ciência nas comunidades da Mangueira e UERJ, por Isabela Frade, Joice Henck e Melissa Santos o XXI CONFAEB: Culturas da Pesquisa – Arte, Educação e Tecnologia Comunicação: O feminino relacional: mulheres artistas no (des)locamento virtual, por Ana Maria Alvarenga, Isabela Frade, Joice Henck e Letícia Saraiva o IIº Seminario Internacional sobre Arte Público en Latinoamérica: Arte Público y espacios políticos: interacciones y fracturas en las ciudades latinoamericanas. Comunicação: Da esfera relacional ao espaço público: o projeto Terra Doce na via UERJ – Mangueira, por Isabela Frade, Joice Henck e Letícia
APRESENTAÇÕES e TEXTOS CIENTÍFICOS ANTERIORES o 19º Encontro ANPAP – Entre Territórios O círculo – ativando a produção plástica feminina na via UERJ/Mangueira, por Isabela Frade e Joice Henck o 19º Encontro ANPAP – Entre Territórios Objetos Atores e Hierarquia de Saberes nas Práticas Criativas e Laborais da Cerâmica Fluminense, por: Fátima Branquinho, Isabela Frade, Joice Henck, Mariana Esser Drumond e Maria Lúcia Sirena o (Des) continuidade do cotidiano – Arte e democracia da contemporaneidade – Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica Comunicação: Terra Doce: A modelagem do feminino da arte / vida, por Isabela Frade, Alessandra Caetano, Clarice Rangel, Joice Henck, Mariana
TRABALHOS FUTUROS o “Nossa casa e memórias no ciberespaço”; o “Arte Viva” – Diálogo com as escolas locais; o“Jardim das Delícias” – Arte Pública;
BIBLIOGRAFIA BAUMAN, Z. Comunidade. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2003. 144 p. BOURRIAUD, Nicolas. Estética Relacional. São Paulo: Martins Fontes, 2009. 152 p. CYPRIANO, A. André Cyprian. Revista Zupi - Arte, Design e Moda. Rio de Janeiro, nov.2007. p. 21-29. DAVIS, Mike. Planeta Favela. São Paulo: Boitempo editorial, 2006. 272 p. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 10º ed. Rio de Janeiro: Graal, 1992. 295 p. Kinceler, J. L., Simonetti, Mª., Sicuro, F. (UDESC). “‘Vinho saber’: uma proposta de arte relacional em sua forma complexa”. In.: Anais do 16º ENANPAP – Dinâmicas LEMOS, André. Cibercultura: tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002. LÉVY, Pierre. Cibercultura (trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34, 1999, 264p. MAIA, João e PRATA, Pedro. O terceiro setor em favelas do Rio de Janeiro: A emergência de um novo modelo de trabalho comunitário. Rio de Janeiro: UERJ POLLAK, Michael. Memória e Identidade Social. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10,1992. p.200-215. RANCIÉRE, J. A Partilha do Sensível. São Paulo: Editora 34, 2005. 72 p. SILVA, Fernando Pedro. Arte Pública – encontro com as comunidades. Belo Horizonte: Editora C/ Arte, 2005. SANTAELLA, L. e ARANTES, P. (org.). Estéticas tecnológicas. São Paulo: EDUC, 2008. STEARNS, Peter N. História das relações de gênero. Tradução de Mirna Pinsky. São Paulo: Contexto: 2007. 256 p. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa-ação. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1985. 132 p.
TOURAINE, Alain. O Mundo das Mulheres. Trad. Francisco Moras. Petrópolis: Editora Vozes, 2007. 208 p. UPITIS, Rena. As artes perdidas. Revista Profissão Docente, Uberaba, v. 9, n. 19, 2009. p. 115. http://odia.terra.com.br/portal/rio/html/2011/6/upp_da_mangueira_traz_esperanca_verde_e_rosa_1 . Acessado em: 18 de junho de 2011. http://www.jb.com.br/rio/noticias/2011/06/22/invasao-social-na-mangueira-tera-inicio-nestaquarta-feira/. Acessado em: 23 de junho de 2011. http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/apos-pacificacao-mangueira-ganha-choque-deurbanizacao-20110621.html. Acessado em 23 de junho de 2011. http://www.jauregui.arq.br/news_ibge.html. Acessado em 18 de junho de 2011. http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/06/20/morro-da-mangueira-360-milhoes-em-obras-em2011-924733994.asp. Acessado em: 20 de junho de 2011.