o senhor dos anéis

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Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................ 3 Estrutura da obra e plano de fundo da história ........................ 5 A Irmandade do Anel (A Sociedade do Anel)............................. 7 As Duas Torres .......................................................................... 9 O Regresso do Rei (O Retorno do Rei) ..................................... 12 A escrita da obra-prima........................................................... 14 Publicação ............................................................................... 16 A voz dos críticos..................................................................... 17 Influência ................................................................................ 19 Produção editorial................................................................... 20 Música..................................................................................... 21 Jogos de interpretação ............................................................ 22 Os Hobbits............................................................................... 23 Elfos ........................................................................................ 27 Istari ....................................................................................... 27 Dedicatória.............................................................................. 28


INTRODUÇÃO O Senhor dos Anéis (título original em inglês: The Lordoftherings) é um romance de fantasia criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien. A história começa como sequência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit (The Hobbit), e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial. Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três volumes entre 1954 e 1955, e foi assim, em três volumes, que se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, somando os três livros publicados já venderam mais de 160 milhões de cópias, tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX. A primeira edição em português, da extinta editora Arte nova (tradução de Antônio Rocha e Alberto Monjardim), era constituída por seis volumes, o primeiro dos quais se intitulava "Terra Mágica". A segunda edição em português foi editada em Portugal durante os anos de 1980, pela editora Europa América. A história de O Senhor dos Anéis ocorre em um tempo e espaço imaginários, a Terceira Era da Terra Média, que é um mundo inspirado na Terra real, mais especificamente, segundo Tolkien, numa Europa mitológica, habitado por Humanos e por outras raças humanóides: Elfos, Anões e Orcs. Tolkien deu o nome a esse lugar a palavra do inglês moderno, Middle-earth (Terra-Média), derivado do inglês antigo, Middangeard, o reino onde humanos vivem na mitologia Nórdica e Germânica. O próprio Tolkien disse que pretendia ambientá-la na nossa Terra, aproximadamente 6000 anos atrás, embora a correspondência com a geografia e a história do mundo real fosse frágil. A história narra o conflito contra o mal que se alastra pela Terra-média, através da luta de várias raças - Humanos, Anões, Elfos, Ents e Hobbits - contra Orcs, para evitar que o "Anel do Poder" volte às mãos de seu criador Sauron, o Senhor do Escuro. Partindo dos primórdios tranquilos do Condado, a história muda através da Terra-média e segue o curso da Guerra do Anel através dos olhos de seus personagens, especialmente do protagonista, Frodo Bolseiro. A história principal é seguida por seis apêndices que fornecem uma riqueza do material de fundo histórico e lingüístico.


Juntamente com outras obras de Tolkien, O Senhor dos Anéis foi objeto de extensiva análise de seus temas e origens literárias. Embora um grande trabalho tenha sido feito, a história é meramente o resultado de uma mitologia na qual Tolkien trabalhava desde 1917. As influências sobre este antigo trabalho e sobre a história do Senhor dos Anéis englobam desde elementos de filologia, mitologia, industrialização e religião até antigos trabalhos de fantasia, bem como as experiências de Tolkien na Primeira Guerra Mundial. O Senhor dos Anéis teve um efeito grande na fantasia moderna, e o impacto de trabalhos de Tolkien é tal que o uso das palavras "Tolkienian" e "Tolkienesque" ("Tolkieniano" e "Tolkienesco") ficou gravado no dicionário Oxford EnglishDictionary. A enorme e permanente popularidade de O Senhor dos Anéis levou a numerosas referências na cultura pop, à criação de muitas sociedades de fãs da obra de Tolkien e à publicação de muitos ensaios sobre Tolkien e seu trabalho. O Senhor dos Anéis inspirou (e continua inspirando) trabalhos de arte, a música, cinema e televisão, videogames e uma literatura paralela. O cineasta estadunidense George Lucas admitiu em uma entrevista que sua saga, Star Wars, foi inspirada na saga de Tolkien. Adaptações do livro foram feitas para rádio, teatro e cinema. Em 2001 – 2003foi lançado o filme A Trilogia de O Senhor dos Anéis (The lordoftheringsfilmtrilogy), que promoveu uma nova explosão de interesse pelo Senhor dos Anéis e por outras obras do autor.


Estrutura da obra e plano de fundo da história Já foi dito que a obra deveria ser lançada em um único volume, mas foi dividido em três como formas de baratear os custos (havia racionamento de papel na Inglaterra do pósguerra). Cada volume é dividido em dois tomos ou "livros". 1. O primeiro volume, A Sociedade do Anel, publicado em 1954, contém um prólogo, no qual são dadas as características dos Hobbits. 2. O segundo volume, As Duas Torres, publicado alguns meses depois de A Sociedade do Anel, também em 1954, continua a história original com mais personagens. 3. A saga termina com a publicação em 1955 do terceiro volume, intitulado O Retorno do Rei, que contém diversos apêndices explicativos sobre a história, as línguas, a cronologia da narrativa e outras informações adicionais sobre a mitologia criada por Tolkien para a sua Terra-Média. 4. O plano de fundo da história é revelado enquanto o livro progride, e elaborado também nos apêndices, no Silmarillion e em Contos Inacabados, os últimos publicados após a morte de Tolkien. Começa milhares de anos antes da ação no livro, com a ascensão do epônimo senhor dos anéis, senhor do escuro Sauron, possuidor de grandes poderes supernaturais, que governava o temido reino de Moedor. No fim da Primeira Era da Terra Média, Sauron sobreviveu à catastrófica derrota e o exílio de seu mestre, a figura fundamental do mal, Morgoth e durante a Segunda Era Sauron planejou ganhar o domínio sobre a Terra Média. Sob aparência de "Annatar" ou senhor dos presentes ajudou os elfos ferreiros de Eregion, e fomentou a forja dos anéis mágicos que conferenciaram vários poderes e habilidades aos seus portadores, mas Celebrimbor, líder dos elfos ferreiros (muito talentoso e neto de Fëanor que criara as Silmarils na Primeira Era), os tinha forjado independentemente de Sauron. Os mais importantes destes foram os dezenove anéis do poder ou os Grandes Anéis. 5. Então Sauron forjou secretamente um Grande Anel para si próprio, o Um Anel, pois planejava escravizar os portadores dos outros anéis do poder. Este plano falhou em parte porque os elfos tomaram ciência dele e esconderam seus anéis, os Três Anéis Élficos, dando-os aos Sábios de seu tempo (Galadriel, Círdan e Gil-Galad). Nesses, Sauron jamais tocou. Sauron lançou-se então à guerra, durante a qual capturou dezesseis dos anéis do poder e os distribuiu aos senhores e aos reis dos anões e dos homens. Estes anéis foram conhecidos como os sete e os nove respectivamente. Os Senhores Anões se provaram demasiado resistentes à escravização, embora seu desejo natural para a riqueza, especialmente ouro, aumentasse; isto trouxe muitos conflitos entre eles e outras raças. Dos sete Anéis que tinham sido dados aos Senhores Anões, Sauron recuperou os que não tinham sido destruídos, e dos nove Anéis presenteados aos Homens, Sauron trouxe todos para sua custódia. Esses humanos portadores dos Nove lentamente se corromperam e transformaram-se consequentemente nos morto-vivos, Nazgûl, os Espectros do Anel, os servos mais temidos de Sauron. 6. Após 1500 anos, o Numenorianos enviou uma grande força para destruir Sauron, conduzida por seu poderoso monarca Ar-Pharazôn, o Dourado. Abandonado por seus servos, Sauron rendeu-se e foi feito prisioneiro de Númenor. Entretanto, com perspicácia e força de vontade, começou a aconselhar o rei e envenenou as mentes do Númenorianos contra os Valar. Iludiu seu rei, aconselhando-o a


invadir as Terras Imortais para conseguir ser imortal como os Valar e os elfos. Os Valar, ao saberem da invasão, invocou Eruilúvatar, que causou um deslizamento de terras sobre os Númenorianos, e abriu um grande abismo no mar, destruindo Númenor e separando as Terras Imortais das Mortais. O corpo físico de Sauron foi destruído, mas seu espírito retornou a Mordor e assumiu uma nova e terrível forma. Alguns Númenorianos (chamados de Fiéis por não terem deixado de adorar Ilúvatar) também obtiveram sucesso em escapar para a Terra-média. Esses eram chamados de Elendili e foram conduzidos por Elendil e seus filhos Isildur e Anárion. 7. Depois de cem anos, Sauron lançou um ataque contra os Númenorianos exilados. Elendil formou a Última Aliança dos Elfos e dos Homens com o Elforei Gil-galad. Marcharam de encontro aMordor, derrotando os exércitos de Sauron na planície de Dagorlad e sitiaram a fortaleza Barad-dûr, onde Anárion morreu. Após sete anos sitiado, o próprio Sauron foi forçado a vir para fora e entrar num combate com os líderes. Gil-galad e Elendil foram mortos enquanto lutavam com Sauron e a espada de Elendil, Narsil, quebrou-se. O corpo de Sauron foi subjugado e morto e Isildur cortou o Um Anel de sua mão com que sobrara da espada, Narsil; quando isto aconteceu, o espírito de Sauron fugiu e não reapareceu por muitos séculos. Isildur foi aconselhado, por Elrond, a destruir o Um Anel arremessando-o no vulcão da Montanha da Perdição onde foi forjado, mas atraído pela sua beleza, Isildur preferiu conservá-lo para que fosse a herança de seu povo. 8. Começou assim a Terceira Era da Terra-média. Dois anos mais tarde Isildur e seus soldados foram atacados em uma emboscada por um bando de Orcs no que foi chamado posteriormente de Desastre dos Campos dos Lis. Quase todos os homens foram mortos, mas Isildur escapou pondo o Anel, que torna invisível quem o coloca. Mas o Um traiu o seu portador, escapando do dedo de Isildur, que foi visto e flechado pelos orcs, e o Anel foi perdido por dois milênios. 9. Foi então encontrado, por acaso, no rio por um ancestral dos hobbits chamado Déagol. Seu parente e amigo [4]Sméagol o estrangulou para roubar o Anel. Sméagol fugiu para a Montanhas Sombrias depois de ter sido expulso de casa, e nas raízes das montanhas se transformou numa criatura repulsiva e nojenta chamada Gollum. 10. Em O Hobbit, aproximadamente 60 anos antes dos eventos do Senhor dos Anéis, Tolkien relacionou a história do encontro aparentemente acidental do Anel por um outrohobbit, Bilbo Bolseiro, que o leva para sua casa, o Condado. Foi somente durante a criação de O Senhor dos Anéis que Tolkien relacionou as histórias. Nem Bilbo nem o mago Gandalf estavam cientes neste momento que o anel mágico de Bilbo era o Um Anel, forjado pelo senhor do escuro, Sauron. 11. A saga do Anel conta, no final da Terceira Era, a luta entre os povos livres da Terra-média contra Sauron, que procura pelo Um Anel e tem o intuito de dominar toda a Terra-média, assim como seu mestre, Morgoth, tentara anteriormente.


A Irmandade do Anel (A Sociedade do Anel) Frodo Bolseiro é um hobbit do Condado, que recebe de seu tio Bilbo um anel de rara beleza. Esse anel tem uma longa história: foi roubado de uma criatura chamada Gollum (como relatado no livro O Hobbit), e desde então ele tem sido guardado por Bilbo. O MagoGandalf, um velho amigo de Bilbo, percebe o poder que aquele anel possui, não sendo um anel comum, mas sim o Um Anel, artefato mágico forjado por Sauron, o Senhor do Escuro, e que fora perdido numa batalha muito tempo antes. Se recuperado, o Um Anel permitiria a Sauron o domínio definitivo sobre toda a Terra-média. O Um Anel, ou Anel do Poder, dera longevidade fora do comum a seu antigo dono, Bilbo, e possuia consciência, uma vontade própria que o conduzia sempre na direção do seu criador e senhor. Gandalf aconselha Bilbo a deixar o Condado, planejado para ocorrer até a festa de aniversário daquele ano. Gandalf parte, para resolver alguns assuntos, mas combinando que voltaria para acompanhar Frodo, porém, não manda notícias durante vários meses. Chegando a data prevista, Bilbo decide deixar o Condado e deixa tudo para Frodo. Depois de um tempo, Gandalf retorna e convence Frodo a partir para destruir o anel, após vender Bolsão, Frodo leva consigo seus amigos Sam, Merry e Pippin para sua aventura. Os hobbits resolvem pegar um atalho que passa através da Floresta Velha, lar de árvores que se comunicam entre si. Dentro da Floresta, os hobbits são salvos de uma árvore violenta por um estranho ser que adora cantar: o enigmático Tom Bombadil, um dos maiores mistérios de Tolkien. Passando por outros perigos, os hobbits chegam a Bree, uma vila habitada por Homens e hobbits, perto da fronteira do Condado, e lá aceitam a ajuda de um Guardião chamado Passolargo, amigo de Gandalf, que os guia até Rivendell, um reino ainda habitado por elfos, seres imortais, detentores de grande poder, beleza e sabedoria. Mas o caminho ainda é perigoso: o grupo é emboscado no Topo do Vento e Frodo acaba apunhalado por um Nazgûl, Espectro do Anel. Passolargo consegue repelir a ofensiva do Inimigo e foge com Frodo, que está gravemente ferido, e os outros hobbits. Quando estão a ser novamente alcançados pelos Espectros do Anel, o elfoGlorfindel encontra-os e condulos em segurança até Valfenda. Os Nazgûl tentam detê-los, mas são varridos pela inundação súbita do rio Baraduin. Já curado, Frodo descobre as maravilhas de Valfenda e lá é realizado um conselho liderado por Elrond, o meio-elfo mestre de Rivendell e pai de Arwen, a amada de Passolargo, cujo verdadeiro nome é Aragorn, que se revela descendente de Isildur e herdeiro do Trono de Gondor. No Conselho de Elrond são expostos os problemas relacionados ao Um Anel. Boromir, filho do regente de Gondor, sugere usar o Anel do Poder contra Sauron. Elrond e Gandalf rejeitam a ideia imediatamente e explicam os vários motivos pelos quais não podem usá-lo contra o "Senhor dos Anéis": Sauron é o único e verdadeiro mestre do Anel, pois o forjou, sendo, portanto totalmente maligno, além disso, seu poder é grande demais para serem controlados por mortais comuns e mesmo os poderosos entre os povos livres da Terra-Média, como os imortais elfos (Elrond) e os magos (Gandalf), temem inclusive tocá-lo. O poder quase absoluto do anel corrompe o carácter e deforma a personalidade daquele que se atreve a empunhá-lo, ainda que movido por boas


intenções. Quem quer que tente derrotar Sauron utilizando o anel, acabará tornando-se o próximo Senhor do Escuro. Dada a impossibilidade de utilizar o Um Anel como arma de guerra, é imposta a tarefa de levá-lo até a Montanha da Perdição, um vulcão localizado no centro de Mordor, a Terra Negra do Inimigo, onde o anel fora forjado e também o único lugar onde poderia ser destruído. Para essa missão, de sucesso improvável, é formada a Irmandade do Anel, composta por nove companheiros: quatro hobbits (Frodo,Sam,Merry e Pippin), dois humanos (Aragorn e Boromir), um elfo (Legolas), um anão (Gimli) e um mago (Gandalf). Frodo seria o Portador do Anel, aquele que deveria lançar o Anel nos fogos de Orodruin. A Irmandade do Anel parte em direção a Sul. Ciente que essa rota está sendo vigiado pelo Inimigo, o grupo faz um desvio para Leste através das Montanhas Nebulosas, mas são obrigados a voltar por causa da neve e do frio. Um caminho alternativo leva-os até a temida Moria, reino subterrâneo dos anões, onde Gandalf é morto lutando com um Balrog, um demônio do mundo antigo. Os outros companheiros escapam e chega à segurança a Lothlórien, reino da rainha élfica Galadriel, temida por seu poder, mas dotada de rara beleza e sabedoria. Nesse reino encantado, onde o tempo parece não passar, os viajantes recebem auxílio e conselhos. Após algumas semanas de descanso, a Irmandade do Anel, agora liderada por Aragorn, parte de Lothlorien em direção a Sul, navegando pelo grande rio Anduin em canoas construídas pelos elfos da Floresta Dourada. Quando param para descansar próximo às cataratas de Rauros, Boromir tem uma discussão com Frodo, e tenta roubar-lhe o Anel do Poder. Frodo foge e decide ir sozinho para Mordor, mas acaba levando Sam. Quando os outros membros da Irmandade do Anel vão em busca de Frodo, é atacado por Uruk-hai (subespécie de Orc, mais alta e forte) enviados por Saruman, um mago renegado que se aliou a Sauron, mas que também ambiciona o Anel do Poder. Na luta que se segue, a Irmandade é rompida: Merry e Pippin são capturados pelos uruk-hai, Boromir morre ao defendê-los, Aragorn, Legolas e Gimli decidem resgatar os hobbits aprisionados, Frodo e Sam partem sozinhos para a Montanha da Perdição.


As Duas Torres Aragorn, Legolas e Gimli seguem os rastros dos hobbits capturados (Merry e Pippin) e o caminho condu-los até a Floresta de Fangorn. Nela encontram o Mago Branco que inicialmente pensam ser Saruman, o traidor. No entanto, o velho enigmático revela-se Gandalf, que morreu enfrentando o Balrog e retornou da morte para cumprir sua missão na Terra-Média. Os quatro seguem então para Rohan, Terra dos Cavalos. Sua capital Edoras fica no alto de uma colina, onde os rohirrim ergueram Meduseld, O Palácio Dourado. Nele vive o rei Théoden, cuja mente fora envenenada por Saruman através de um agente infiltrado, o conselheiro Gríma Língua-de-cobra. Gandalf expulsa Grima, cura o rei de seus males, e o aconselha a enfrentar a ameaça de Saruman e partir rumo a Isengard, fortaleza de Saruman, com todos os guerreiros disponíveis.

Enquanto isso, os hobbits Merry e Pippin conseguem escapar dos uruk-hais, e fogem para o interior da Floresta de Fangorn. Lá encontram Barbárvore, um Ent, um gigante em forma de árvore, e cujas origens remontam a tempos muitíssimo mais antigos que a Terceira Era, na qual se passa essa história. Barbárvore leva Merry e Pippin a sua casa, onde descansam enquanto os Ents são convocados para uma reunião (o "Entebate") no qual se discute na lentíssima língua dos ents, o que fazer com o Inimigo Saruman. Os Ents decidem ir à guerra e partem rumo a Isengard. Os Ents invadem a fortaleza de Saruman, massacram os odiados orcs, que haviam derrubado muitas árvores de Fangorn, e apagam as fornalhas de Isengard desviando o curso do Rio Isen. Todo o círculo de Orthanc é inundado, ficando Saruman isolado pelas águas em sua Torre de pedra. De volta a Rohan, o rei Theoden envia velhos, mulheres e crianças para a segurança do Templo da Colina, um refúgio nas montanhas, enquanto os cavaleiros de Rohan partem


em direção a Isengard. Entretanto, é obrigado a fazer um desvio que os leva até o Abismo de Helm, um estreito desfiladeiro onde os rohirrim construíram uma fortaleza de pedra (o Forte da Trompa"). Nela, as tropas de Rohan buscam refúgio, mas acabam sitiadas pelos Uruk-hai de Saruman. Após horas de batalha sangrenta, os orcs são derrotados com a ajuda de outras tropas de Rohirrim, trazidas por Gandalf. Os Orcs remanescentes fogem, mas são massacrados pelos Huorns, Ents mais arvorescos, que buscam vingança pela destruição da Floresta de Fangorn. Finda a Batalha do Abismo de Helm, o rei Theoden, Gandalf, Aragorn, Legolas e Gimli, cavalgam até Isengard. Ao chegarem lá, encontram Merry e Pippin sãos e salvos, e surpreendem-se com os hobbits se fartando com as provisões de comida, vinho e fumo da fortaleza do Inimigo. Numa última e desesperada tentativa, Saruman procura seduzir o grupo com sua voz persuasiva, quase hipnótica, mas Gandalf anula o feitiço e ainda o expulsa da ordem dos Istari, quebrando seu bastão. Nesse momento, Gríma língua-decobra atira da Torre de Orthanc um Palantír, pedra vidente que é capaz de comunicar-se com outras semelhantes. Gandalf recolhe-a para posterior averiguação. À noite no acampamento, Pippin, em sua incontrolável curiosidade, agarra o Palantír e olha para o seu interior, e numa visão, vê o próprio Sauron, mas por sorte não revela nada dos planos dos povos livres, e ainda vê uma parte dos planos do Senhor dos Anéis: seu primeiro ataque será contra a capital do Reino de Gondor, a cidade de Minas Tirith. Gandalf parte então com Pippin para Minas Tirith a fim de alertar Gondor da guerra iminente, encerrando assim a primeira parte de As Duas Torres. A segunda parte do livro, que fala sobre Frodo e Sam, inicia-se com a captura de Gollum. Em troca de sua liberdade, ele promete levar os dois até Mordor, onde fica a Montanha da Perdição. Assim é feito. Mas Gollum não é totalmente fiel, nem totalmente sincero. Apenas Sam é capaz de perceber suas verdadeiras intenções. Gollum é uma criatura velha e "pegajosa" que já foi um hobbit, mas que foi possuído pelo poder do Um Anel, e jamais conseguiu libertar-se dessa atração: um lado de sua personalidade dividida quer levar os hobbits até Mordor em segurança, mas a outra pretende matá-los e apossar-se do Anel que lhe foi roubado. Atravessando vários lugares, os hobbits são guiados até o Portão Negro de Mordor, mas este está fechado, e os hobbits, conduzidos por Gollum, seguem outro caminho. Ao pararem para descansar e comer, Frodo e Sam testemunham uma batalha entre Homens de Gondor e os Haradrim, aliados de Sauron. Gollum desaparece e os hobbits são capturados por uma patrulha chefiada por Faramir, irmão de Boromir. Frodo e Sam são levados até um esconderijo situado atrás de uma cachoeira onde Sam inadvertidamente revela o objetivo da missão (a destruição do anel do poder). Frodo repreende Sam e teme que Faramir seja como seu falecido irmão e queira tomar o anel para si. Entretanto, para sua surpresa, Faramir revela grande força de caráter e nobreza de coração, e os liberta para que possam cumprir sua tarefa.


Os hobbits reiniciam sua jornada para Mordor, com Gollum como seu guia, e decidem atravessar as montanhas através de CirithUngol, local de má fama, considerado maldito e perigoso. Este caminho os leva até uma escada talhada em um paredão de rocha, que termina num túnel. O plano de Gollum, que se rendeu ao mal, é guiá-los através desse túnel e lá dentro entregá-los a Laracna, uma aranha gigantesca, descendente da terrível Ungoliant. O esquema de Gollum funciona em parte: Frodo é picado por Laracna, mas Sam luta desesperadamente contra o terrível aracnídeo e acaba derrotando-o com um golpe de espada num ponto fraco de sua couraça. Convicto da morte de Frodo, Sam decide assumir o fardo do anel e completar a missão de seu mestre. Nesse ínterim, uma patrulha de orcs se aproxima, e Sam volta para evitar que o cadáver de Frodo vire carniça de orcs. Sam ouve a conversa dos servos de Sauron e tem um choque ao saber que Frodo na verdade não estava morto, apenas inconsciente. As Duas Torres termina com os orcs levando o adormecido Frodo para a Torre de CirithUngol e com o Hobbit Sam wise Gamgee em desespero, que tem de escolher entre continuar a missão do Anel ou tentar salvar Frodo das garras dos orcs.


O Regresso do Rei (O Retorno do Rei) Gandalf e Pippin entram na cidade de Minas Tirith, onde se encontram com Denethor, regente do reino de Gondor. Gandalf o avisa da guerra próxima, e o regente pede a ajuda de Rohan, mas revela seu rancor por Aragorn, que, sendo descendente direto do último rei, é o herdeiro legítimo do trono de Gondor. Merry, entretanto, permanece com os rohirrim, para servir ao rei Théoden, que reune todos os guerreiros aptos de seu reino e parte para a guerra em Minas Tirith. Junto com ele vão Aragorn, Legolas e Gimli. Enquanto isso, Sam penetra na torre de CirithUngol, e resgata Frodo, que era mantido prisioneiro. Com muita sorte, ambos escapam dos muitos orcs, e adentra Mordor, uma imensa terra devastada, coberta de pó, cinza e fogo, cujo próprio ar é carregado de fumaça venenosa. Após receberem uma mensagem de Elrond, Aragorn, Legolas e Gimli deixam o exército de Rohan e viajam então para as Sendas dos Mortos. Lá Aragorn convoca um exército de almas penadas/ mortos-vivos (o livro não deixa muito claro) a cumprirem um antigo juramento de lealdade para com Isildur, o primeiro rei de Gondor e seu ancestral direto. Os mortos havia jurado lutar ao lado de Gondor, mas fugiram para as montanhas quando foram chamados à guerra. Isildur então os amaldiçoou a não terem paz, nem na vida nem na morte, até que sua promessa fosse cumprida. Quando a guerra se abate sobre Gondor, o exército dos mortos, liderado por Aragorn, liberta um porto no grande rio Anduin, dominado pelos Haradrim (habitantes do sul da Terra-Média), o que permite o embarque de tropas aliadas que vão a auxílio de Minas Tirith, sitiada pelas Tropas de Sauron. Terminada a batalha dos Campos do Pelennor, que ainda não fora a batalha definitiva, os exércitos de Gondor e Rohan, marcha rumo ao Portão Negro de Mordor. O objetivo da arriscada manobra é atrair os exércitos remanescentes do Inimigo e esvaziar a Terra Negra, possibilitando a passagem de Frodo e Sam até a Montanha da Perdição, onde o Anel do Poder poderia ser destruído. Tudo ocorre como previsto: os exércitos de Mordor caem na armadilha. Frodo e Sam conseguem passar, todavia antes de entrarem na Montanha da Perdição, encontram Gollum em seu caminho. Os hobbits se separam, Frodo adentra as Fendas da Perdição, uma câmara no vulcão que dá acesso à lava chamejante. Quando já está à beira do precipício, surpreendentemente, Frodo é dominado pelo Anel do Poder e o reivindica para si: "o anel é meu, não vou destruí-lo!". Nisso, Gollum intervém, ele e Frodo lutam ferozmente, até que Gollum arranca o anel das mãos de Frodo. Gollum escorrega e cai acidentalmente (ou não) na lava ardente, levando consigo o Um Anel, que é destruído, assim como Sauron, cujo espírito estava vinculado ao anel, e seus servos orcs, que dependiam de sua força e comando. Aragorn então assume o trono de Gondor com o nome élfico Elessar, sendo coroado Rei por Gandalf, e se casa com a meia-elfa Arwen. Tem início assim a Quarta Era a era do Domínio dos Homens. Os elfos remanescentes da Terra-Média decidem partir para Aman, morada dos deuses Valar. Os quatro Hobbits então retornam para o Condado, tendo que enfrentar um último inimigo: Saruman que se apossou do Condado. Mas o mago acaba morto pelas mãos de Grima Língua-de-cobra, e a paz volta à terra dos hobbits.


O livro termina com a partida para as Terras Imortais (Aman) de Gandalf, Galadriel, Elrond assim como dos hobbits Frodo e seu tio Bilbo, que, embora mortais, conquistam o direito de viver o resto de seus dias junto aos Elfos e aos Valar, como reconhecimento de sua lealdade e sacrifĂ­cio durante a Guerra contra Sauron e por terem sido portadores do Anel Um.


A escrita da obra-prima O Senhor dos Anéis foi iniciado como um sequência para o Hobbit, história publicada em 1937 que Tolkien tinha escrito e tinha sido lida originalmente por muitos jovens. A popularidade de O Hobbit levou seu editor a pedir por mais histórias sobre hobbits, de modo que o mesmo ano Tolkien, com 45 anos de idade, começou a escrever a história que se transformaria no Senhor dos Anéis. A história não seria terminada até 12 anos mais tarde, em 1949, e não foi publicado antes de 1954, quando Tolkien tinha 63 anos de idade. Tolkien originalmente não pretendia escrever uma sequência para O Hobbit, e nesse tempo dedicou-se mais a histórias infantis, tais como Roverandom e Mestre Gil de Ham. Como seu trabalho principal, Tolkien esboçava a história de Arda, das Silmarils e das raças que habitavam a Terra. Tolkien morreu antes de terminar e unir este trabalho, conhecido hoje como o Silmarillion, mas seu filho Christopher Tolkien editou o trabalho do seu pai e publicou-o em 1977. Alguns biógrafos de Tolkien consideram O Silmarillion como o verdadeiro "trabalho de seu coração", fornecendo o contexto histórico e linguístico para seu trabalho mais popular e para suas línguas criadas, que ocupavam a maior parte do tempo de Tolkien. Em consequência O Senhor dos Anéis terminou acima dos últimos movimentos do legendário de Tolkien e em sua própria opinião "muito maior, e eu espero também na proporção do melhor, do ciclo inteiro." Persuadido por seus editores, começou "um novo Hobbit" em dezembro de 1937. Depois que diversos começos falsos, a história do Um Anel logo emergiu e o livro mudou de uma sequência do Hobbit, para mais uma sequência do ainda não publicado Silmarillion. A criação do primeiro capítulo (Uma festa muito esperada) sucedeu bem, embora as razões por atrás do desaparecimento de Bilbo, do significado do anel e do título do Senhor dos Anéis não chegassem até a primavera de 1938. Originalmente, planejou escrever outra história em que Bilbo tinha esgotado todo seu tesouro e procurava outra aventura para ganhar mais; entretanto, recordou-se do anel e seus poderes e decidiu-se escrever preferivelmente sobre ele. Começou com o Bilbo como personagem principal, mas decidiu-se que a história era demasiada séria usar um hobbit divertido e amoroso e assim que Tolkien procurou usar um membro da família de Bilbo. Pensou sobre usar um filho de Bilbo, mas isto gerou algumas perguntas difíceis, tais como local onde encontrou sua esposa e se esta deixaria seu filho entrar em perigo. Assim procurou um personagem alterno para carregar o anel. Nas legendas gregas, era o sobrinho do herói que ganhava o artigo de poder, e assim que o hobbitFrodosurgiu. A escrita era lenta devido ao perfeccionismo de Tolkien e foi interrompida frequentemente, por suas obrigações como professoras e por outros deveres acadêmicos. Ele abandonou O Senhor dos Anéis durante a maior parte de 1943 e o reiniciou somente em abril de 1944. Christopher Tolkien, filho de Tolkien, e C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, seu grande amigo, recebiam notícias sobre a história frequentemente - Tolkien enviava para o filho uma série de cópias dos capítulos enquanto os escrevia, quando Christopher estava servindo na África do Sul na Força Aérea Real. Prosseguiu outra vez em 1946, e mostrou uma cópia do manuscrito a seus editores em 1947. A história foi eficazmente terminada o ano seguinte, mas Tolkien não terminou de revisar as últimas partes do trabalho até 1949.


Uma disputa com seus editores Allen &Unwin fez com que Tolkien oferecesse o livro à Collins em 1950. Tolkien pretendia que o Silmarillion (com a maior parte ainda não revisada até neste momento) fosse publicado junto com O Senhor dos Anéis, mas a Allen & Unwin se recusava a fazer isto, e mais: queriam que O Senhor dos Anéis fosse dividido em três partes para baratear os custos. Depois que seu contato em Collins, Milton Waldman expressou a opinião de que O Senhor dos Anéis "necessitava urgentemente de uma redução", e exigiu finalmente que o livro fosse publicado em 1952. Não fizeram isso, e assim Tolkien escreveu a Allen & Unwin novamente, dizendo que "consideraria satisfatória a publicação de qualquer parte do material.". Desse modo, A Sociedade do Anel e As Duas Torres foram publicados em 1954 e O Retorno do Rei, depois de revisões nos apêndices, foi publicado em 1955.


Publicação Na publicação, a maior parte dos custos foi devido à falta (e preço) do papel no pósguerra, mas para manter o preço baixo da primeira edição, o livro foi dividido em três volumes: A Sociedade do Anel, publicado em 1954, As Duas Torres, publicado alguns meses depois, O Retorno do Rei e mais seis apêndices, publicado em 1955. O atraso na produção dos apêndices, dos mapas e especialmente os índices resultou que fossem publicados mais tarde do que esperado - em 21 de julho de 1954, em 11 de novembro de 1954 e em 20 de outubro de 1955, respectivamente, no Reino Unido. O Retorno do Rei foi especialmente atrasado. Tolkien inclusive não gostou muito do título de O Retorno do Rei, acreditando que era demasiado afastado da linha da história. Tinha sugerido originalmente o título A Guerra do Anel, que foi rejeitada por seus editores. Os livros foram publicados sob um arranjo de "partipação nos lucros", por meio do qual Tolkien não receberia um adiantamento ou direitos autorais até que os livros cobrissem os gastos, depois do qual teria uma parte grande dos lucros. Um índice para os três volumes, que viria no fim do último, já fora prometido à época do lançamento do primeiro volume, mas provou-se ser imprático para compilá-lo num período razoável. Em 1966, quatro índices, não compilados por Tolkien, foram adicionados ao Retorno do Rei.


A voz dos críticos O Senhor dos Anéis sempre foi um livro bastante controverso. Sob rótulos de "Lixo Juvenil", mas também alumiado por elogios fervorosos, essa obra ainda sobrevive para que possa receber as mais diversas opiniões. Começando pelas críticas favoráveis, destacamos algumas das mais importantes. O jornal Sunday Telegraph se manifestou à época do lançamento do livro dizendo que ele estava "entre os maiores trabalhos de ficção do século XX". A conclusão parecida, conquanto mais teatral, chegou o Sunday Times, afirmando que "o mundo do Inglês está dividido entre aqueles que leram O Senhor dos Anéis e O Hobbit, e aqueles que ainda vão ler". W.H.Auden escreveu ao New York Times: "A primeira coisa que pedimos é que a aventura seja […] empolgante; sob este aspecto a inventividade do Sr. Tolkien é incansável [… e] o leitor exige que pareça real […] O Senhor Tolkien tem a sorte de possuir um espantoso dom de dar nomes e um olho […] exato para descrições. […] O conto mostra no espelho a única natureza que conhecemos: a nossa própria; também nisto o Senhor Tolkien teve um êxito soberbo. O que ocorreu no Condado […] na Terceira Era […] não somente é fascinante em A.D. 1954, mas é também um alerta e uma inspiração." Sobre a capacidade de inventar nomes, O Senhor dos Anéis conta com 301 nomes de pessoas e animais, e 433 nomes de lugares. Donald Barr falou, no New York Times também, sobre uma coisa que Tolkien muito amava: "O Sr. Tolkien é um afamado filólogo britânico, e a linguagem de sua narrativa nos recorda que um filólogo é um homem que ama a língua." E John Gardner escreve sobre o livro, falando sobre "a rica caracterização, o brilho imagético, um senso de lugar vigorosamente imaginado e detalhado, e [a] aventura brilhante." Mas nem tudo era elogios. Richard Jenkyns escreveu ao The New Republic que os personagens e o próprio trabalho de Tolkien são "anêmicos, e carentes de fibra". A crítica mais ácida veio talvez de Edmund Wilson, ao The Nation: "Ficamos perplexos ao pensar por que o autor terá suposto que escrevia para adultos. […] Exceto quando é


pedante e também aborrece o leitor adulto, há pouca coisa no Senhor dos Anéis acima da inteligência de uma criança de sete anos. […] A prosa e o verso estão no […] nível de amadorismo profissional. […] Os personagens falam uma língua de livro de histórias [… e] não se impõe como personalidades. Ao final deste […] romance, eu ainda não tinha uma concepção do mago Gandalph [sic]. […] Esses personagens estão envolvidos em intermináveis aventuras, a pobreza de invenção demonstrada nas quais, é […] quase patética. […] Como é que esse extenso volume de […] baboseiras provocam tais tributos […]? A resposta […] é que certas pessoas […] têm um apetite vitalício por lixo juvenil."."


Influência O Senhor dos Anéis começou como uma exploração pessoal de Tolkien de seus interesses na Filologia, religião (particularmente Igreja Católica), Contos de fadas, assim como a Mitologia nórdica, mas também foi influenciado, de forma crucial, pelos fatos que ocorreram em seu serviço militar durante a Primeira Guerra Mundial. Tolkien criou um universo fictício completo e altamente detalhado (Eä), onde O Senhor dos Anéis se passa, e muitas partes deste mundo eram, como ele admitia livremente, influenciado por outras origens. Uma vez, Tolkien descreveu O Senhor dos Anéis ao seu amigo, o padre jesuíta Robert Murray, como "um trabalho fundamentalmente religioso e Católico, inconscientemente no início, mas ciente disso na revisão [do livro]." [4] Há muitos temas teológicos subjacentes na narrativa, incluindo a luta de bem contra o mal, o triunfo do excesso vaidade na humanidade e a atividade da Graça Divina. Além disso, o trecho do Pai Nosso "e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal" esteva sempre presente na mente de Tolkien quando descreveu luta de Frodo de contra o poder do Um Anel. Os motivos religiosos não-cristãos também tiveram fortes influências na Terra-média de Tolkien. Os Ainur, uma raça de seres angelicais que foram responsáveis pela concepção do mundo, incluíam os Valar, que formam um panteão de "deuses" quem são responsáveis por toda a manutenção do Mundo em seus aspectos materiais e abstratos. O conceito dos Valar ecoa na mitologia grega e nórdica, embora os próprios Ainur e o mundo sejam criações de uma divindade sozinha - Ilúvatar ou Eru, "O Único". As mitologias do norte europeu são talvez as mais bem conhecidas influências nãoCristãs em Tolkien. Seus elfos e anões são parecidos e muito baseados na mitologia nórdica e relacionados à mitologia germânica. Os nomes tais como "Gandalf", "Gimli" e "Terra-média" são derivados diretamente do mitologia nórdica. A figura de Gandalf é particularmente influenciada pela divindade germânica Odin em sua encarnação como "O Viajante", um homem velho com uma longa barba branca, um chapéu de bordas largas e um cajado; Tolkien declarou que pensava em Gandalf como um "Odin errante" em uma carta de 1946. As influências específicas incluem o poema Anglo-Saxão Beowulf. O Senhor dos Anéis foi fortemente influenciado pelas experiências de Tolkien durante a Primeira guerra mundial, onde lutou, e pela partida de seu filho para lutar Segunda guerra mundial. Depois da publicação de O Senhor dos Anéis, devido à sua influência ocorreu a especulação que o Um Anel fosse um metáfora da bomba nuclear Tolkien, entretanto, insistiu repetidas vezes que seus trabalhos não apresentavam aquele tipo de alegoria, indicando no prefácio de O Senhor dos Anéis que não havia gostado desta especulação e que a história não era alegórica. Tolkien já tinha terminado grande parte do livro, incluindo o final, antes que as primeiras bombas nucleares tivessem sido conhecidas pelo mundo, com sua explosão em Hiroshima e em Nagasaki em agosto de 1945.


Produção editorial Ainda hoje o Senhor dos Anéis influencia muito da produção editorial em todo o mundo. O exemplo mais recente é a série Ciclo da Herança de Christopher Paolini, onde temos um enredo que se passa em uma terra que em muito lembra aquela descrita por Tolkien. Além de Paolini, há influência de Tolkien em muitas outras obras, como a Trilogia Fronteiras do Universo, de Philip Pullman, e até mesmo, segundo alguns críticos, Harry Potter, de J.K.Rowling.


Música Muitos músicos e bandas também se inspiraram não só no Senhor dos Anéis como em outras obras de Tolkien. As letras de músicas de algumas bandas dos anos 1970 são recheadas de referências à obra do autor. Led Zeppelin é provavelmente o mais famoso grupo diretamente inspirado em Tolkien, e possui quatro músicas com referências explícitas, como Misty Mountain Hop, Ramble On e The Battleof Evermore. Outras bandas dos anos 1970 inspiradas no autor são Camel, Rush e Styx. The Beatles pode até não ter sido musicalmente influenciados, mas eles tinham a intenção de fazer um filme baseado em O Senhor dos Anéis. A idéia não saiu do papel, se é que chegou a ele. A banda alemã Improved Sound Limited, em seu segundo álbum, gravou a música "The darklord", referência direta ao senhor dos anéis e Tolkien Mais tarde, nos anos 1980 e 90, bandas de metal encontraram lugar para Tolkien em suas músicas, muitas vezes usando a parte má da obra dele, os personagens e hostes ruins. Summoning, fora a pioneira dentre as mais marcantes bandas de Black Metal/melodico, poisalem de ser completamente fiel aos padrões criados pela Mitologia Fantastica de Tokien, foi uma das bandas mais inovadoras no sentido sonoro e ambiental. Passando o climaxdes de as terras imortais seguindo á Beleriand, Numenor, e em fim a terra-media. Mas tambem nem só Summoning fica com o cargo em Black Metal,pois muitas bandas como Gorgoroth,Lugburz,Morgoth, tambem tiveram os seus nomes e algumas musicas usurpadas pelo misticismo.Battleloretambem é uma banda bastante influenciada em suas faixas sonoras. As bandas alemãs Blind Guardian que possui entre outras referencias a Tolkien, no álbum Nightfall in Middle-Earth, contando história das Silmarils e a banda Helloween com o álbum Master oftheRings. A finlandesa Nightwish (que possui a música Elvenpath, que faz alusão a Elbereth e a Lórien) são famosas bandas de metal. Fora do rock, muitos artistas New Age foram influenciados pelo trabalho Tolkieniano. Enya escreveu uma música chamada Lothlórien, e compôs duas músicas para o filme A Sociedade do Anel: May It Be, cantada em Inglês e em Alto-élfico e Aníron, cantada em Élfico-cinzento. Além dela outros muitos artistas encontraram na obra de Tolkien a inspiração para sua música.


Jogos de interpretação Os primeiros jogos de interpretação de personagens (RPG) surgidos entre as décadas de 70 e 80 tiveram grande inspiração no ambiente medieval-fantástico de O Senhor dos Anéis, incorporando os elementos geográficos como suas montanhas fabulosas, florestas densas, grandes fortalezas e redes de túneis sobre a terra e também elementos étnicos, como as diferentes raças civilizadas que ambientam toda a obra, como os Elfos, Hobbits e Anões. Esses primeiros jogos inspiraram outros mais modernos e foi longo o tempo em que RPG ficou diretamente ligado a um cenário de fantasia-medieval. Pode-se perceber no D&D, um dos mais famosos sistemas de RPG, uma clara semelhança com O Senhor dos Anéis, embora adaptada à própria realidade do jogo. Apesar de toda a difusão do RPG e da variada gama de assuntos abordados por seus jogos ainda hoje um dos mais populares jogos de RPG do mundo é primariamente ambientado em um cenário que em muitos aspectos lembra a terra criada por Tolkien.


Os Hobbits Um hobbit é uma das criaturas apresentadas por J.R.R. Tolkien em suas obras (notavelmente O Hobbit e O Senhor dos Anéis), onde têm um papel principal, apesar de à partida serem um povo secundário entre os que habitam a Terra Média. Os hobbits são um povo discreto e muito antigo, normalmente não ultrapassam um metro de altura, são bem menos robustos que anões e consideram a possibilidade de participarem de uma aventura como uma atitude insana, pois preferem a calma de sua vida rotineira, amam uma região campestre organizada e bem cultivada. São agéis, pois se acostumaram a fugir dos "homens grandes", conseguiram tanta experiência nessa área que se pode confundir com magia, porém, hobbits nunca tiveram interesse em magia, além disso, hobbits tem ouvidos agudos e olhos perspicazes. Embora habilidosos, os hobbits não conseguem entender ou gostar de máquinas mais complicadas que um fole de forja, um moinho d'água ou um tear manual. Andam descalços, porque a sola de seus pés é muito espessa, não necessitando de calçados.

Vive em tocas grandes e confortáveis (na verdade, casas subterrâneas com um só andar e várias despensas) em uma terra ao oeste da Terra Média, chamada Shire (no Brasil o nome do local foi traduzido para "Condado").


Há três raças de hobbits: pés-peludos, grados e cascalvas. Os Pés-peludos têm a pele mais escura, são menores e mais baixos, não tem barbas ou botas, suas mãos e pés são destros e ágeis, eles preferiam as regiões serranas e as encostas de montanhas. Os Grados têm uma constituição mais encorpada e pesada: suas mãos e pés são maiores, preferem planícies e regiões banhadas por rios. Os Cascalvastem a pele e o cabelo mais claros são mais altos e esguios que os outros, também amantes de árvores e florestas. Os Cascalvas, menos numerosos, tinham um contato mais amigável com os elfos do que os outros hobbits, e tinham mais habilidade com línguas e música do que com trabalhos manuais. Frodo Bolseiro: Hobbit do Condado e portador do Anel. Frodo nasceu no ano de 2968 da Terceira Era filho de Drogo Bolseiro e Primula. Órfão desde a infância foi adotado por seu primo, Bilbo Bolseiro de Bolsão. Frodo era extremamente aventureiro e muito erudito; era escritor de canções e algo como um estudioso das lendas e do idioma dos elfos. Em 3001, quando Bilbo deixou misteriosamente o Condado, Frodo herdou o Um Anel. Em 3018, Gandalf o Mago reapareceu e fez Frodo participar da Missão do Anel, para o qual enviou a Valfenda, onde se formaria a Sociedade do Anel. Bilbo Bolseiro: Hobbit do Condado. Nascido no ano de 2890 da Terceira Era, Bilbo era um hobbit solteiro que vivia em Bolsão. Em 2941, Bilbo foi atraído por um mago e treze anões para participar da famosa missão de Thorin e Companhia que, em 2941, provocou a morte de Smaug, e o restabelecimento do Reino Anão em Erebor. Com uma modesta porção do ouro do dragão que havia ganhado em sua aventura, Bilbo voltou ao Condado, onde passaram uns sessenta anos. Durante a aventura, Bilbo adquiriu um misterioso anel que tinha o poder de tornar invisível quem o colocasse. Mais adiante se descobriria que este anel, era na realidade, o Um Anel, que pertencia ao Senhor dos Anéis. No ano de 3001, Bilbo celebrou uma grande festa de aniversário e logo desapareceu perante os olhos de todos os seus convidados, deixando sua riqueza, sua casa e o Um Anel ao seu jovem primo e herdeiro adotivo, Frodo Bolseiro. Meriadoc Brandebuque - Merry: 20 anos. Masculino. 1,60 m a 1,70 m. Constituição normal. Merry é mais sagaz e inteligente que um hobbit normal. Um mestre em travessuras, Merry geralmente consegue convencer seu impetuoso comparsa no crime, Pippin, a tomar parte em seus esquemas. Merry tem raciocínio rápido e é cheio de recursos, confiante e alegre. Ele sonha em ser heróico, mas é um fato que ele não é naturalmente corajoso e surpreende a si mesmo quando finalmente é chamado a um grande feito no campo de batalha... É UM PERSONAGEM CHAVE NO ELENCO DE SUPORTE. Peregrin Tûk - Pippin: 20 anos. 1,60 m a 1,70 m Constituição normal. O mais jovem hobbit, Pippin é impulsivo, sincero e um bola de energia. Ele é encantador e destemido, mas sua falta de maturidade e visão tende a colocá-lo em problemas. Pippin é intrépido, principalmente porque ele não para pensar no perigo, mas também porque ele tem um grande coração. Ele é inocente e de natureza crédula que agradam prontamente as outras pessoas. Ele é um cômico natural... É UM PERSONAGEM CHAVE NO ELENCO DE SUPORTE. Samwise Gamgee: 30 anos. Masculino. 1,60 m a 1,70 m. Troncudo. Prático e silencioso, Sam é frequentemente uma fonte inconsciente de humor - embora ele seja mais astuto do que alguns imaginam. Ele é não sofisticado, de pavio curto e


desconfiado. Sam encara cada nova jornada geralmente com maus presságios sombrios, mas também com uma amarga determinação de ver o trabalho feito. Um humilde jardineiro, sua intensa lealdade a Frodo mostra-o realizando grandes altos de auto sacrifício e heroísmo. No final da história, Sam cresce secretamente em tamanho e sua última despedida de Frodo, embora cheia de tristeza, também revela a profundidade da compreensão e sabedoria que Sam adquiriu... Aragom: 45 anos. Masculino. Um líder aparentemente rude mas formoso. Principal papel humano. Ele é enigmático, sofredor, Aragorn carrega uma aura de majestade e poder oculto consigo, mas também um grande senso de humanidade e bondade. Aragorn trava uma grande luta interna ao encarar seu destino como Rei. Valoroso, nobre e amargo, nunca procura por poder e possui um medo inato da natureza corruptora do poder. A linhagem nobre de Aragorn é inicialmente oculta sob a pessoa de "Passolargo", um misterioso guardião que costuma a viver de modo duro e hábil em regiões inexploradas. Aragorn é um hábil lutador com espada. Boromir: 45 anos de idade. Masculino. Forte, alto, constituição pesada. Boromir é o filho mais velho de Denethor, Regente de Gondor introvertido e de certa forma solitário, ele tem sido oprimido por um pai dominador e violento. Boromir não confia em outras pessoas, em especial Magos e regularmente trata Gandalf com desdém. Boromir acredita na grandeza dos homens, mas ele não acredita realmente em si mesmo. O mais agradável lado de sua personalidade trazido à tona pelos Hobbits, dos quais ele gosta muito. Boromir é facilmente influenciado pelo poder do Anel e sob sua influência ele se torna completamente mal intencionado. Entretanto ele percebe seu erro e muito honoravelmente se redime, morrendo como herói para salvar Merry e Pippin. Faramir: 25 anos. Masculino. Jovial, magro e formoso. Segundo filho de Denethor, Regente de Gondor, Faramir cresceu à sombra de seu irmão, o poderoso Boromir. Confiável, intensamente leal a Gondor e seu povo, Faramir é perito em ocultar a dor e humilhação que sofreu de seu pai. Ele não é sério ou amargo por natureza, mas teve um desgaste prematuro, pois logo que nasceu sentiu o peso dos problemas de seu pai. Acima de tudo, Faramir é extremamente honrado e mostra uma sabedoria bem acima de sua idade. Éowyn: 30 anos de idade. Feminina. Uma princesa guerreira nórdica. PRECISA SER HÁBIL PARA CAVALGAR E USAR UMA ESPADA. Sobrinha do Rei Theoden, Eowyn é alguma vezes chamada Senhora Branca de Rohan - em parte à sua palidez e seu longo e belo cabelo como também à sua solene reserva erradamente tomada como frieza. Ela não tem comparação como cavaleira, pode usar uma espada tão bem como qualquer homem e não é delicada nem sentimental. Também tem uma língua afiada e uma inteligência cáustica, mas mostra grande vulnerabilidade quando seus sentimento são atingidos. Este é o particularmente o caso com Aragorn, com quem se apaixonou, sem esperanças e solução. Os Magos Gandalf: Mago da Terra-média. Durante mais de dois mil anos Gandalf lutou contra os poderes do mal que ressurgiam na Terra-média. Em 2941, Gandalf liderou a Missão à Montanha Solitária que trouxe a morte de Sméagol. Durante esta missão, Gandalf conseguiu a espada Glamdring, e Bilbo Bolseiro encontrou o Um Anel. Em 3018,


Gandalf foi visitar Frodo Bolseiro no Condado e deu início à Missão do Anel. Em Valfenda passou a formar parte da Sociedade do Anel. Saruman: 60 anos ou mais. Masculino. Possui voz melódico-hipnótica. Olhos penetrantes. Magro, Alto. A Vilã Chave da história. O líder dos istari, os Magos que oferecem conselho às criaturas da Terra-média, Saruman possui imensa estatura e dignidade. Como a história revela nós aprendemos que ele foi corrompido pelo desejo de poder e traiu seu dever sagrado. Uma vez nobre e sábio, é agora arrogante e esperto, falso e egoísta. Galadriel: Mais jovem filha, e única filha mulher, de Finarfin dos Noldor, Galadriel nasceu em Valinor quando as Duas Árvores ainda cresciam. Ela viajou para a Terramédia no início da Primeira Era com seus quatro irmãos. Em Beleriand, ela frequentemente ia aos salões de Thingol (a quem era aparentada; pois sua mãe era sobrinha de Thingol), e lá conheceu Celeborn. Após a Guerra da Fúria e a destruição de Beleriand, a maioria dos Noldor retornou a Valinor, mas Galadriel e Celeborn permeneceram na Terra-média. Após a perda de Amroth em 1981 (Terceira Era), Galadriel e Celeborn tornaram-se Senhor e Senhora de Lothlórien, e lá residiram até o final da Terceira Era. Arwen: 30 anos. Esbelta, graciosa, constituição fina. TERÁ QUE CAVALGAR E USAR UMA ESPADA. A Princesa Élfica de Valfenda, cuja beleza é legendária. Arwen é uma Elfa, e por virtude de nascimento, imortal. Tudo sobre Arwen é "Ligeiro" - sua agilidade, seu sorriso, seu temperamento, seu entendimento. Ela parece gostar de jogar contra as pré-concepcões da clássica e serena dama Élfica. Ele veste uma armadura, cavalga rápido e deu seu coração a um homem mortal. O amor de Arwen por Aragorn é profundo e vigilante. Mas também ama seu pai, lorde Elrond, e custa muito a ela desafiá-lo. A jornada de Arwen é em direção a um profundo entendimento da escuridão e do mal que existe no mundo e um verdadeiro entendimento do que significa ser mortal. . Légolas: 35 anos. Esbelto, gracioso, formoso. Um príncipe dos Elfos da Floresta, Legolas é um arqueiro mortal, que pode se mover com grande discrição. Alto, magro e de constituição fina, Legolas é fisicamente tudo o que Gimli o anão não é. Legolas vê Gimli como sério, obcecado pelo trabalho e um pão-duro sem humor. É o dinâmico deste "estranho casal": dois opostos constantemente brigando e se provocando, cada um fazendo piadas à custa do outro. Mas além da veia de humor irônico Legolas se preocupa muito com aqueles que prometeu proteger e no final ele e Gimli se tornam bons amigos. Elrond: 40 anos ou mais. Masculino. Alto, esbelto e com feições finas. Senhor dos Elfos de Valfenda e pai de Arwen, Elrond possui grande autoridade e sabedoria, mas também humildade. Ele é de certa forma um vidente e está preocupado com o amor de sua filha por um mortal, Aragorn, conhecendo como ele conhece o destino escuro de Aragorn. Em um sentido mais amplo, Elrond sente uma grande tristeza, pois a Era dos Elfos está chegando ao fim - mas ele não tenta mudar este fato, aceitando seu destino.


Elfos Elfo é uma criatura mística da Mitologia Nórdica e Céltica, que aparece com frequência na literatura medieval européia. Nesta mitologia os elfos chamam-se Alfs ou Alfr, também chamados de "elfos da luz" Ljosalfr. São descritos como seres belos e luminosos, ou ainda seres semi-divinos, mágicos, semelhantes à imagem literária das fadas ou das ninfas. De fato, a palavra "Sol" na língua nórdica era Alfrothul, ou seja: o Raio Élfico; dizia-se que por isso seus raios seriam fatais a elfos e anões. Eram divindades menores da natureza e da fertilidade. Os elfos são geralmente mostrados como jovens de grande beleza vivendo entre as florestas, sob a terra, em fontes e outros lugares naturais. Foram retratados como seres sensíveis, de longa vida ou imortalidade, com poderes mágicos, estreita ligação com a natureza e geralmente acompanhadas de ótimos arqueiros.


Istari Na obra de ficção de J. R. R. Tolkien os Istari da Terra Média eram um pequeno grupo de magos, de aspecto semelhante ao dos Homens, mas possuindo capacidades físicas e mentais muito maiores. Eram todos imortais. Estes magos eram Maiar enviados pelos Valar na Terceira Era da Terra Média, para ajudar na luta contra Sauron. Eram chamados de Istari ("Sábios") pelos elfos (em Sindarin: Ithryn). Sendo Maiar, eram da mesma ordem de Sauron, mas não podiam mostrar seu poder total, pois não tinham, como Sauron, descido para Arda em sua forma divina, o que lhes teria deixado tão poderosos quanto aquele. Sua missão era apenas organizar os povos da Terra-média na resistência contra o inimigo. Alatar e Paliando nem sequer aparecem no Senhor dos Anéis e Radagast tem uma pequena, mas crucial, participação, pois é ele que, inocentemente, atrai Gandalf para Orthanc, onde Saruman revela sua traição.


Dedicatória Agradeço a todos os leitores e as pessoas que ajudaram a fazer esse livro obrigado

Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/O_Senhor_dos_An%C3%A9is

Autor

Sir John Ronald Reuel Tolkien CBE (Bloemfontein, 3 de Janeiro de 1892 — Bournemouth, 2 de Setembro de 1973), conhecido internacionalmente por J. R.R. Tolkien, foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo britânico, nascido na África, que recebeu o título de doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em 1954, e autor das obras O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Se por um lado Tolkien exerceu grande influência na era da informática, por outro, isso bate de frente com a visão nostálgica e radical do autor. Ele sempre foi avesso a trens, automóveis, televisão e comida congelada, a indústria em si. Tolkien acreditava que essa dominação e controle que a tecnologia moderna exerce sobre o Homem, mesmo que usadas para o bem, "trazem sofrimento à criação" (referindo-se ao seu Mundo Secundário). Este ponto de vista foi criado devido a sua experiência como veterano da Primeira Guerra Mundial e pai de rapazes que lutaram na Segunda Guerra Mundial, e ele não alimentava mais a ilusão do papel benéfico e salvador do desenvolvimento das tecnologias. Com esse pensamento, ele coloca o problema da tecnologia no coração de O Senhor dos Anéis. O Um Anel é o instrumento máximo do poder. Poder esse que até Gandalf preferiu não arriscar, deixando o fardo para Frodo. E cabe ao pequeno hobbit o dilema da saga: ter o poder não é possuir o Um Anel, e sim destruí-lo. Frodo deve então renunciar ao poder porque ele corrompe. Só assim ele será capaz de destruirSauron.



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