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Secession
Art DĂŠco
Biografia
Secession
Alegoria da escultura Óleo sobre tela - 1889
Designação comum aos movimentos de vanguarda que marcaram a vida artística e cultural dos países de lingual alemã a partir dos ultimos anos da década de 1890. Em fins do século XIX, a modernidade definiuse a partir de uma ruptura com a história: o novo, o inovador, dominou as artes decorativas, a arquitetura, as artes plásticas.
é erguida uma sede no centro de Viena, marcadamente revolucionária, com linhas simples renegando o estilo historicista, coroada por uma bela cúpula de bronze rendado, com detalhes em folhas de louro e frutas. Na sua fachada lê-se a frase que sera a divisa do grupo: “Ao tempo, sua arte, à arte, sua liberdade“.
A palavra Secession (corte, ruptura) doi adotada para designar grupos independentes de artistas de vanguarda. Na Alemanha houve a Secession de Munique e a Secession de Berlim, as a de maior repercussão foi a de Viena, Áustria. Esta teve origem na reação de alguns jovens artistas ao domínio da arte official, nessa cidade predominantemente conservadora.
As primeiras exposições, veiculadas por cartazes com alta qualidade gráfica (muitos de autoria de Klimt), exibem trabalhos não apenas de artistas austríacos mas também de outros artistas contemporâneos como por exemplo Rodin e Mucha, dentre outros. As exposições de 1900 e 1902 dedicaram-se especialmente às artes aplicadas.
Arquitetos, pintores, desenhistas e artistas gráficos reuniram-se, tendo como líder Gustav Klimt, pintor já caito pela sociedade vienense mas que emergia para essa nova fase.
Divulga-se a obra de Van de Velde e Asbee e da Escola de Glasgow. Machintosh e sua esposa apresentam novidades em decoração de interiores, projetando toda a decoração de um quarto.
Para marcar significativamente esse movimento,
Os vienense ficam altamente bem impressionados com tudo de novo que havia surgido. O movimento, apesar de ter alguns artistas com tendências ainda no estilo Art Nouveau, estruturou-se essencialmente à arquitetura e ao design de concepções mais despojadas, com menos ornatos. Na Secession Vienense, há uma rebeldia tanto contra o academicismo como contra a “natureza“. Instituiu-se uma nova linha decorativa, com caráter gráfico, enxuta e requintada, afastada da linguagem pujante do Art Nouveau, abrindo as portas para um novo e importante movimento: o Art Déco, disseminado logo após a I Guerrra Mundial (essa denominação, Art Déco, síntese da expressão arte decorativa, foi divulgada apenas na década de 1960, quando o movimento foi redescoberto).
Art Déco
e sua Disseminação
Seus valores estéticos firmaram-se durante a “Exposição de Artes Decorativas e Industriais“, realizada em Paris, em 1925. Nos anos que se seguem, o movimento esteve no seu apogeu na Europa e na América. Na época o movimento foi designado apenas de “estilo moderno“, assim como se falava “pintura moderna“ ou literatura “moderna”. Os norte-americanos acolhem e absorvem as inovações dessa exposição em Paris mas, já em 1029, a exposição do Metropolitan Museum de Nova Yorque, organizada por Eero Saarinen, indica outra vertente e encouraja a criação de novas fórmulas menos elitistas do que as nascidas na Europa, próprias para a vida contemporânea e a criação em maior escala. O Art Déco dessa época apresenta a convivência de uma cadeira esculpida na Madeira quanto uma de estrutura tubular; um painel figurativo de laca quanto tapetes de linhas abstratas ; um móvel sofiticado com incrustações quanto uma chaise longue de linhas simples e de altamente confortável.
A partir dos anos vinte, já é nítido na decoração de interiores de que o que veste uma casa deve ser projetado nos mínimos detalhes. Em paralelo, as próprias pessoas, com seus novos hábitos e seu novo vestir, insriam-se nesse “espírito moderno”. De uma jóia de Cartier, a uma alto edifício de Nova Yorque, de um acessório de banheiro ao desenho de um carro, tudo foi marcado por essa nova mentalidade, representada também na publicidade, nas fotografia e no cinema. No Brasil, intelectuais e artistas, emergindo do meio conservador acadêmico introduzem na nossa arte traços genuinamente nacionais: em 1922, realiza-se em São Paulo a “Semana de Arte Moderna”, e o movimento modernista ganha impulso nos anos que se seguem. O Art Déco está atrelado a essa fase: depois de 1930, começa a se alterar a fisionomia urbana das principais cidades do país e são erguidos os primeiros prédios
Bewegte Wasser Óleo sobre tela - 1898
residenciais (no Rio de Janeiro ainda existem interessantes construções Art Déco e no Rio e em São Paulo começa-se a visualizar o recorte dos “arranha-céus“). Concomitantemente, as teorias da arquitetura funcional vão ganhando adeptos nos meios de vanguarda, endossando o vigor e purismo dos ensinamentos da Bauhaus.
1862 - 1890
Início da vida e da educação
Gustav Klimt nasceu em Baumgarten, perto de Viena, na Áustria-Hungria, o segundo dos sete filhos - três meninos e quatro meninas. Todos os três filhos exibido talento artístico cedo. Irmãos mais novos de Klimt foram Ernst Klimt e Georg Klimt. Seu pai, Ernst Klimt, o Velho, anteriormente da Boêmia, era um gravador de ouro. Ernst casou com Anna Klimt (Finster née), cujo realizar ambição era ser um artista musical. Klimt viveu na pobreza durante a maior parte de sua infância, como o trabalho era escasso e avanço econômico era difícil para os imigrantes. Em 1876, Klimt foi premiado com uma bolsa de estudos na Escola de Viena de Artes e Ofícios (Kunstgewerbeschule), onde estudou até 1883, e recebeu treinamento como um pintor de arquitetura. Ele reverenciado o pintor histórico mais importante da época, Hans Makart. Klimt prontamente aceitou os princípios de uma formação conservadora, seus primeiros trabalhos podem ser classificados como acadêmicos. Em 1877, seu irmão Ernst, que, como seu pai, se tornaria um gravador, também
matriculados na escola. Os dois irmãos e seu amigo Franz Matsch começaram a trabalhar juntos, em 1880, eles receberam várias comissões como uma equipe que chamaram de “Sociedade dos Artistas”, e ajudou seu professor em pintar murais no Kunsthistorisches Museum em Viena. Klimt começou sua carreira profissional pintando murais e tectos interiores em grandes edifícios públicos na Ringstrasse, incluindo uma bem sucedida série de “Alegorias e emblemas”. Em 1888, Klimt recebeu a ordem de Ouro de Mérito do imperador Francisco José I da Áustria por suas contribuições para murais pintados no Burgtheater, em Viena. Ele também se tornou um membro honorário da Universidade de Munique e da Universidade de Viena. Em 1892, ambos de Klimt pai e irmão Ernst morreu, e ele teve que assumir a responsabilidade financeira para as famílias de seu pai e irmão. As tragédias afetou sua visão artística, bem como, e em breve
ele iria virar em direção a um novo estilo pessoal. Em 1890, Klimt conheceu Emilie Flöge, que, não obstante as relações do artista com outras mulheres, era para ser seu companheiro até o fim de sua vida. Se o seu relacionamento com Flöge era sexual ou não é debatido, mas durante esse período de Klimt pai de pelo menos 14 crianças.
com uma colina Paisagem horticultura
Horticultura paisagem italiana
Ilha no Attersee
Parque de Schรถnbrunn
Klimt foi um dos membros fundadores e presidente da Sezession Wiener (Secessão de Viena), em 1897, e do grupo periódico Ver Sacrum (“Primavera Sagrada”). Ele permaneceu com a Secessão até 1908. Os objetivos do grupo foram para fornecer exposições de jovens artistas não convencionais, para trazer os melhores artistas estrangeiros obras para Viena, e para publicar sua própria revista para mostrar o trabalho dos membros. O grupo declarou não manifesto e não estabelecido para incentivar qualquer estilo particular - naturalistas, realistas, simbolistas e todos conviviam. O governo apoiou os seus esforços e deulhes um contrato de arrendamento de terras públicas para erguer uma sala de exposições. Símbolo do grupo foi Pallas Atena, a deusa grega da sabedoria causas justas, e as artes - e Klimt pintou sua versão radical em 1898. Em 1894, Klimt foi contratado para criar três pinturas para decorar o teto do Salão Principal na Universidade de Viena.
1891 - 1898 Secessão anos Viena
Não concluída até a virada do século, suas três pinturas, Filosofia, Medicina e Jurisprudência foram criticados por seus temas radicais e materiais, que foi chamado de “pornográfico”. Klimt tinha transformado alegoria tradicional e simbolismo em uma nova linguagem que era mais abertamente sexual e, portanto, mais perturbador. O clamor público veio de todos os lados - políticos, estéticos e religiosos. Como resultado, eles não foram exibidos no teto do Salão Principal. Esta seria a última comissão pública aceito pelo artista. Todas as três pinturas foram destruídas pela retirada das forças da SS em maio de 1945. Sua Nuda Verita (1899) definiu a sua oferta para continuar a agitar o estabelecimento. O starkly nu mulher ruiva detém o espelho da verdade, enquanto que acima é uma citação de Schiller em letras estilizadas, “Se você não pode agradar a todos com seus atos e sua arte, por favor, alguns. Para agradar a muitos é mau.”
Em 1902, Klimt terminou a Frieze Beethoven para a exposição de Viena 14 separatistas, que se destinava a ser uma celebração do compositor e contou com uma escultura monumental, policromada por Max Klinger. Significou para a única exposição, o friso foi pintado diretamente sobre as paredes com materiais leves. Após a exposição o quadro foi preservado, apesar de não ir em exibição até 1986. O rosto no retrato de Beethoven lembrava o compositor e Viena Tribunal Ópera diretor Gustav Mahler, com quem Klimt teve um relacionamento respeitoso. Durante este período de Klimt não se limitou a encomendas públicas. A partir de finais de 1890 ele assumiu férias anuais de verão com a família Flöge nas margens do Attersee e pintou muitas das suas paisagens lá. Klimt foi amplamente interessado em pintura de figuras, essas obras constituem o único gênero de lado a partir da figura pintura, que seriamente interessado Klimt.
Minerva or Pallas Athena 1898
Retrato de uma dama 1894
Retrato de Marie Breunig 1894
Retrato de uma dama 1897
Junius 1896
Retrato de Helene Klimt 1898
Escultura 1896
Seus valores estéticos firmaram-se durante a “Exposição de Artes Decorativas e Industriais“, realizada em Paris, em 1925. Nos anos que se seguem, o movimento esteve no seu apogeu na Europa e na América. Na época o movimento foi designado apenas de “estilo moderno“, assim como se falava “pintura moderna“ ou literatura “moderna”. Os norte-americanos acolhem e absorvem as inovações dessa exposição em Paris mas, já em 1029, a exposição do Metropolitan Museum de Nova Yorque, organizada por Eero Saarinen, indica outra vertente e encouraja a criação de novas fórmulas menos elitistas do que as nascidas na Europa, próprias para a vida contemporânea e a criação em maior escala. O Art Déco dessa época apresenta a convivência de uma cadeira esculpida na Madeira quanto uma de estrutura tubular;
um painel figurativo de laca quanto tapetes de linhas abstratas ; um móvel sofiticado com incrustações quanto uma chaise longue de linhas simples e de altamente confortável. A partir dos anos vinte, já é nítido na decoração de interiores de que o que veste uma casa deve ser projetado nos mínimos detalhes. Em paralelo, as próprias pessoas, com seus novos hábitos e seu novo vestir, insriam-se nesse “espírito moderno”. De uma jóia de Cartier, a uma alto edifício de Nova Yorque, de um acessório de banheiro ao desenho de um carro, tudo foi marcado por essa nova mentalidade, representada também na publicidade, nas fotografia e no cinema. No Brasil, intelectuais e artistas, emergindo do meio conservador acadêmico introduzem na nossa arte traços genuinamente nacionais: em 1922, realiza-se em São Paulo a “Semana de Arte
Moderna”, e o movimento modernista ganha impulso nos anos que se seguem. O Art Déco está atrelado a essa fase: depois de 1930, começa a se alterar a fisionomia urbana das principais cidades do país e são erguidos os primeiros prédios residenciais (no Rio de Janeiro ainda existem interessantes construções Art Déco e no Rio e em São Paulo começa-se a visualizar o recorte dos “arranha-céus“). Concomitantemente, as teorias da arquitetura funcional vão ganhando adeptos nos meios de vanguarda, endossando o vigor e purismo dos ensinamentos da Bauhaus.
1899 - 1910
Fase de ouro e sucesso de crĂtica
Buchenhain 1902
Jardim com flores de ver達o 1905-06
Birch in a Forest 1903
Floresta de pinheiros II 1902
Casa da fazenda com รกrvores 1903
Beech Grove I 1902
“Sem dúvida a melhor coletânia das obras de Gustav Klimt de todos os tempos” New York Times
“Gustav Klimt nunca foi analizado da maneira que o autor relata e com tantos detalhes sobre sua vida” The Guardian
“Jamais teremos a mesma percepção das obras de Klimt” Le Monde