Pequenas histórias com grandes seres

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LIVRO DIGITAL - ISBN REQUERIDO PROIBIDO IMPRIMIR ESTA OBRA.


JONATHAN SCHIESSL

PEQUENAS HISTÓRIAS COM GRANDES SERES

1ª Edição

Brusque 2019



Agradecimentos: Agradecer é a forma de reconhecer toda a energia gasta consigo mesmo, compensar de maneira equivalente a cada gesto de bondade; a cada palavra de afeto; a cada incentivo. È comemorar juntos a vitória. Para Marlina, minha linda esposa, todo meu mais puro obrigado, pelos momentos vividos e conquistados juntos; toda gratidão deste mundo por apoiar todos os meus projetos e loucuras. Para minha sogrinha Tetê, minha segunda mãe, também a minha gratidão eterna por apoiar todos os meus projetos. Aos amigos, alunos, a todos que acreditaram e apoiaram este livro, minha eterna gratidão. Tanto meu pai como minha mãe sempre me diziam, “quem tem amigos tem tudo”. E eles sempre estavam certos. Felicidade e gratidão resume a caminhada até aqui. Obrigado!

Jonathan Schiessl


Apoiadores: ALINE FANTINI HENRIQUES AMARILDO ROEPKE ANE WINTER BRUNA BARBOZA CLAUDIA SANTOS CLAUDINEI HENKEL CLEBER ANDRÉ CRISTIAN HERMANN GUTH DAIANA ALVES DARI DOUGLAS CORREA VARGAS FELIPE GERMANO ZERMIANI GEOVANE TESKE GILMAR ANTONIO MALLMANN FEIL ISRAEL SCHARAN JOSEANE G. ROEPKE LUÍS FERNANDO MACHADO MARCELO LEITE MARCIO SNO MARIANA SAKAE DE CASTILHO MARÍLIA TOLEDO MARLINA OLIVEIRA SCHIESSL NATÁLIA ZIMICHUT ORAN TAKEZO KALIL RAFAELA DE OLIVEIRA MACHADO RAQUEL PEYERL ROCHELLE MAGALHÃES RODRIGO BOBROWSKI TEREZINHA DE FÁTIMA BARBOSA THIARA STEINERT TIAGO IMMIANOVSKY


DENTES AFIADOS



Chegando mais um final de tarde, a luminosidade do dia já ia desaparecendo, enquanto muito animais iam se acomodando para o seu repouso, Dunnaz, o pequeno viajante, despertou para mais uma caminhada na mata. Cuidadosamente, ele olhou por entre as raízes da árvore, respirou fundo, sentindo todos os possíveis cheiros que o cercavam. Sentiu a felicidade ao começar mais uma pequena jornada pela floresta que fazia parte de seu lar. De dentro de sua mochila retirou um pequeníssimo pedaço de fruta e o degustou lentamente enquanto observava o início da noite. Logo acima da sua cabeça avistou sobre uma folha o orvalho repousando como se fosse um copo com água esperando para ser consumido; calmamente, puxou a folha em direção da sua boca a fim de beber a água contida nela.

Agora, já desperto e alimentado, repousou sobre as suas costas a pequena mochila, sacudiu os ombros para acomodá-la, dando dois


pulinhos, sacudiu novamente, agora com a mochila acomodada, inflou os pulmões mais uma vez com o ar fresco e seguiu caminhando. Um quarto de hora à frente, observou atentamente uma movimentação de folhas e galhos de um arbusto, ficou parado atrás de uma pequena moita e pôs-se a ouvir o que a logo adiante; ouviu um ronronar estridente, caminhando em direção ao arbusto, avista seu amigo de longa data, o Grande Pintado, como o chama. “Uma onça pintada incomodada não seria um bom sinal”, pensou ele,

enquanto caminhava mais vagarosamente. - Saudações, Grande Pintado! -Grrrrrrrrr, saudações, pequeno viajante. - O que está a incomodá-lo?


- Escapei de pisar em uma engenhoca dos humanos. - Grande Pintado, onde ela se encontra? - Não muito distante, siga as minhas marcas e muito cuidado! - Satisfação em revê-lo. - O mesmo, pequeno amigo. Cautelosamente, Dunnaz seguiu os passos da onça a fim de avistar a armadilha. Como os passos de uma onça adulta são muito maiores e ela caminha muito mais rápido que um pequeno gnomo, com certeza estaria muito longe. Mais de um terço de hora havia

passado até que o pequeno viajante pudesse avistar a armadilha. Assustou-se ao deparar com as pontas metálicas semicobertas com folhas, afiadas como se fossem dentes de uma boca saindo do chão.


Inconformado com tamanha maldade de quem havia deixado aquele objeto maléfico para a vida selvagem, o pequeno viajante observou-o por alguns instantes, pensando como poderia, novamente, desarmar aquela armadilha. Olhando ao seu redor, não viu nada que podia ser fácil para pegar e efetuar o desarme. Mais atentamente, observou que, acima de uma árvore havia um galho


seco, recém-quebrado pelo vento, que se encontrava preso entre os outros galhos dela. E subindo rapidamente na árvore, logo chegou até o galho seco. Movimentou o galho por várias vezes de um lado para o outro, mas como ele estava muito preso entre os outros galhos, então, ele decidiu descer da árvore e foi até onde estava a sua mochila. Ao chegar junto à mochila, abriu um de seus compartimentos, retirou um cabo metálico, que era um tanto estranho, porque parecia um cabo de freio de bicicleta que, na verdade, era um cabo metálico ou uma serra gnômica, usada


pelos gnomos da Taiga, no norte do Canadá. Em um piscar de olhos, o pequeno viajante já se encontrava novamente em cima da árvore com a serra. Ele caminhou até o final de um galho verde, sentou-se de frente ao galho seco e com a mão esquerda lançou o cabo ao redor do galho. Após conseguir girar o cabo em torno do galho, ele, rapidamente, pegou a outra ponta com a mão direita e, sem perder tempo, com movimentos de vai e vem, lentamente foi serrando o galho. Na medida em que ele dava algumas puxadas, olhava para baixo, mirando a queda do galho na armadilha. Passado um quinto de hora, com o galho quase cortado, o pequeno viajante que, agora, parecia mais um destemido lenhador, olhou para a armadilha pela uma última vez e, antes do golpe final da serra, teve a certeza que estava na mira e que não teria mais nenhum problema. A última puxada da serra foi com tanta força que o galho caiu. Como nem sempre tudo acontece como gostaríamos que fosse, com os gnomos acontecem às mesmas coisas, o galho caiu ao lado da armadilha, mas não foi por erro de cálculo da queda, mas sim pelo vento que soprou no exato momento em que o galho ia caindo. Sem acreditar no que havia acontecido, Dunnaz desceu da árvore, guardou a serra na sua mochila, fechando os botões do compartimento e, em seguida, olhou para a armadilha. Sem hesitar, ele caminhou até a armadilha, deu uma volta ao redor dela com todo o cuidado, porque sabia que se ela desarmasse, poderia machucá-lo.


Ao notar que as folhas cobriam boa parte da engenhoca, Dunnaz decidiu retirá-las uma a uma, com todo cuidado possível. Após retirar uma boa parte das folhas, ele viu que

se tratava de uma armadilha para

grandes animais e, todavia, não desarmaria com o seu pouquíssimo peso. Ao observar isso, com um pouco mais de pressa, tratou de retirar todas as folhas e fez questão de ficar parado em cima da armadilha, pensando o grande mal que ela geraria se o seu amigo, o Grande Pintado, não a tivesse visto. Uma nova ideia veio a sua mente, pois sabendo que a armadilha precisaria de um grande peso para desarmá-la, logo deduziu que o peso também poderia ser de um forte impacto; pensando nisso, ele foi atrás de um cipó. Em instantes, com o cipó nas mãos, ele tratou de amarrar o galho que havia serrado da árvore, puxou-o no mesmo sentido que a armadilha se fecharia. Se os Gnomos, tomando impulso, conseguiam facilmente saltar mais de dois metros, logo ele puxaria o galho por cima da armadilha e a desarmaria com o impacto. Pensando nisso, ele caminhou ao lado do galho trazendo consigo a outra ponta do cipó. Seguran-


do o cipó firmemente, olhou mais uma vez para a armadilha e calculou o seu salto. Depois respirou fundo e saiu correndo, tomando impulso para o salto. Quando estava próximo da armadilha, saltou levando consigo o cipó que, automaticamente, esticou. Aproveitando a força que o salto havia tomado, ele puxou o galho para cima da armadilha desarmando-a com sucesso. Quando o cipó esticou Dunnaz percebeu que quem estivesse na outra ponta, também sentiria o impacto, assim como ele também havia caído em uma moita de capim adiante. Ao ouvir o forte estralo causado pelo desarme, ele ficou feliz, sentindo que o seu o dever estava cumprido, pois nenhum animal ou pessoa seria afetado pela engenhoca. Saindo da moita de capim, ele caminhou até onde estava a sua mochila e, ao passar pela armadilha, certificou-se de que ela, por estar desarmada, não fosse mais possível fazer mal algum. Ele também percebeu que o pino que a mantinha armada, havia soltado e, todavia, o pegou. Em seguida, ele abriu a mochila, olhou para


dentro dela, observou se teria como levar o pino consigo a fim de descartá-lo em algum lugar seguro. Ele ajeitou o livro de Anotações Naturais, que estava dentro da mochila, e acomodou o pino

ao lado dele. Como antes, repousou a pequena mochila sobre as suas costas, sacudiu os ombros, dando dois pulinhos para acomodá-la, inflou os pulmões mais uma vez com o ar fresco e, antes que se pusesse a caminhar, novamente escutou galhos de arbustos se mexendo longe de onde ele estava. Depois, com o passar de alguns segundos, pressentiu que alguma coisa estava mais próxima dele. Porém ao olhar atentamente, não viu nada nem ninguém. Caminhando, ele ficou atento, pois se como


havia encontrado uma armadilha, certamente podia também haver algum caçador por perto. Os caçadores costumavam agir durante a noite, pensando que não podiam ser vistos. Isso, todavia, valia para os seres humanos, uma vez que os gnomos podiam vê-los, pois eles enxergavam no escuro como se fosse dia. Talvez, por isso, os gnomos sempre foram bons observadores do nosso mundo. Alguns passos à frente, Dunnaz escutou novamente os arbustos se mexerem. Com prévia atenção, ele viu o que estava em sua frente: um suposto caçador, que ao ouvir o estalar da armadilha que Dunnaz desarmou e que, obviamente, deve ter ecoado por vários metros, até o seu acampamento, devido ao silêncio da noite. Provavelmente, o caçador estaria indo para ver qual seria o seu prêmio naquela caçada. Agora, como costumava fazer os gnomos, Dunnaz ficou imóvel observando a movimentação do nefasto, e na medida em que o caçador se aproximava da armadilha, com uma fraca luz de lanterna e passos lentos, o cruel foi vendo que não havia animal algum preso. Ele iluminou ao redor buscando alguma marca ou vestígio de pegadas, mas nada viu. Inconformado, agachou-se de joelhos ao lado da armadilha, mesmo


vendo o galho, não entendeu como ele foi parar dentro da armadilha. Com a lanterna no chão, pegou o galho preso e, entendendo menos ainda, viu um cipó amarrado na ponta do galho, com um nó tão bem feito que somente pudesse ser feito por mãos humanas. Tentou abrir a armadilha, mas ela não ficava aberta; pegou novamente a lanterna, iluminou mais perto e viu que faltava ali o pino de montagem. Exclamou, murmurando baixinho: - Logo hoje tinha que acontecer isso? Que raiva! Observando atentamente o caçador, Dunnaz teve uma ideia que não havia tido antes: darei a ele um belo susto! Gnomos são muito ágeis e falam a língua dos animais, logo conseguem também reproduzir o som que os humanos ouvem. “E vai ser assim que vou assustar”, pensou o pequenino em reproduzir o esturrar da onça. De pé, o caçador iluminava ao seu redor a fim de achar o pequeno pino entre as folhas que cobriam o caminho. Sem êxito algum,


pegou novamente a armadilha em mãos, pôs debaixo do braço e a segurou como se fosse uma pasta de folhas. Com a lanterna na outra mão, iluminaria o caminho que seguiria de volta ao acampamento. Ao se preparar para caminhar, foi quando ouviu o estalar

de galhos. - Craakkkk, craaaak.


Rapidamente, o gnomo correu para detrás de onde o caçador estava e retorceu mais um galho. - Craaaak... O caçador ficou imóvel para escutar mais atentamente, enquanto Dunnaz, mais uma vez, correu sem fazer qualquer barulho para o outro lado, imitando a onça. - Grrrrrrr, grrrrrr. Perplexo, sem ter escutado nada antes e mais parado do que nunca, e ainda com a lanterna apontada na mesma direção, a respiração do caçador começava a ficar ofegante, agora o suor corria por sua testa, demonstrando a sua situação. Medo! Dunnaz mais rápido do que nunca, voltou onde havia estalado o primeiro galho e esturrou novamente e mais alto: -GRRRRRRRRRRR. Já sem movimento algum, a luz da lanterna mais fraca que antes, respiração e transpiração ao máximo, o caçador queria sair correndo, mas como diz o ditado, “se correr o bicho pega”, achou melhor ficar imóvel.


Astutamente, o pequenino deu a volta para o outro lado do caçador e, mais uma vez, imitou a onça; agora, esturrando várias vezes e bem alto. -GRRRRRRR, GRRRRRRR, GRRRRRRR, GRRRRRR! Três onças, pensou o caçador, “hoje é o meu dia, se eu sair vivo daqui, nunca mais caçarei”, e num misto de coragem e loucura,

soltou a armadilha, a lanterna caiu já sem luz, enquanto corria desesperadamente até o seu acampamento. Enquanto o maluco da lanterna corria, suava e pensava em não morrer, o nosso pequeno amigo estava em um misto de felicidade


e paz interior que tomava conta, assim com também com a sensação de dever cumprido. Mais uma vez, ele foi até a sua pequena mochila e, como antes, repousou-a sobre suas costas, sacudiu os ombros para acomodá-la, deu novamente dois pulinhos, sacudiu novamente, agora, com a mochila já acomodada, inflou seus pulmões mais uma vez com o ar fresco, enquanto ainda escutava de muito longe o maratonista fugindo das onças.


ANOTAÇÕES NATURAIS


Caminhar faz parte das nossas vidas, todos os dias, fisicamen-

te ou mentalmente, nos levamos a algum caminho diferente do que estávamos e, inconscientemente, registramos nossas vidas em nossos pensamentos; mas por vezes, esquecemos-nos dos detalhes, igualmente acontece aos gnomos, que são seres de vida longa e que também podem esquecer. Todavia para evitar que isso aconteça, eles gostam de anotar o que lhes chama atenção.

Caminhando na floresta ou algumas vezes nas cidades, ao redor

dela, faz parte do costume levar dentro de sua mochila o seu livro de Anotações Naturais. Desse modo, Dunnaz não perde nenhum detalhe por onde passa, pois estando muito atento aos acontecimentos costuma anotar e desenhar os fatos aos quais precisava.

Como costumava caminhar à noite, nosso amigo acaba muitas



vezes registrando animais de hábitos noturnos, plantas e, por vezes, até faz mapas dos seus trajetos. Pouco antes de iniciar o alvorecer, costuma mais uma vez se alimentar, e depois pegar o seu livro e registrar o que viu, ou até mesmo marcar no seu mapa algum animal em lugar diferente do que costuma ver, por vezes, alguns seres fantásticos também são registrados.

Aos gnomos se torna muito fácil quando localizam o mapa de pe-

dra em meio à floresta, pois quanto à direção e a distância a ser percorrida, a pedra maior ou a mais pontuda indica a direção; o espaço entre as pedras, medido em passos, indica quantos minutos de caminhada até estar próximo da casa. Costumeiramente em lugares que não tenham nem morros ou buracos pelo caminho, os gnomos caminham na mesma velocidade, por isso a localização é bem precisa. Quando os humanos avistam as pedras, não têm sentido algum se não souberem qual o real motivo de elas estarem ali. Aos que sabem, felicidade por talvez avistar algum gnomo ou até mesmo outro ser da floresta. Mas como não sabem o modo de localização que está contido nessas figuras de pedra, ou até mesmo caminhar entre elas na mesma velocidade, nunca avistarão, se não for por indicação de algum gnomo amigo.

Os gnomos que aqui vivem, nessa região, muitos não são originá-

rios deste país, os que eram, acompanharam as comunidades indígenas que, consequentemente devido à colonização, foram reduzidas; logo muitos dos gnomos originários também sofreram a intervenção da colonização e, agora, estão residindo perto das tribos que ainda restam.


Os gnomos que aqui chegaram, no sul do país, vieram através dos

navios de imigrantes europeus, de pouquinho em pouquinho, das mesmas regiões que os imigrantes vieram, e antes deles, dos países africanos, dos quais vieram humanos escravizados. Estes últimos trouxeram consigo toda arte de manipular metais, metais preciosos e madeiras, a música, danças e uma enorme cultura que, ao passar do tempo, foi sendo perdida. Os pequeninos ajudaram o povo a suportar os maus tratos que eram submetidos durante todo o tempo que durou esse período horrendo. Os gnomos que vivem perto da cidade de Verde Vale têm um passado europeu não distante em suas memórias, pois muitos estão somente entre 140 e 150 anos no nosso continente.

Alguns gnomos são apreciadores dos lares e cultiva-dores dos jar-

dins. Já se perguntou como uma casa muito antiga está de pé? E quando seus moradores mudam-se, a casa simplesmente acaba se danificando?

Pois bem, muitas famílias de casas antigas têm um ajudador

que faz e refaz a manutenção tanto da morada como do jardim, impecavelmente. Quando as pessoas de mais idade falecem e não tem mais moradores nas casas antigas, os gnomos que estavam acostumados com a proximidade dessas famílias acabam acompanhando os filhos ou parentes mais próximos, a fim de continuar ajudando no dia a dia. Geralmente, não vemos os gnomos, mas os animais da casa sabem quando os pequenos moradores estão trabalhando e, por vezes vemos que eles estão olhando alguma coisa que não vemos, ou até mesmo o cachorro,



que parece latir para uma flor, pode estar conversando com um gnomo num canteiro de jardim; para nós, o latido do cachorro continua sendo um latido incomum para uma flor, porque não estamos vendo o que realmente está acontecendo.

Vejamos algumas anotações de Dunnaz.













E, por último, antes de iniciar o novo dia, Dunnaz retira o seu mapa de registros de dentro da capa, onde estava o livro, e registra o local que desarmou a armadilha e também o caçador. Após fazer os registros, ele torna a dobrar o seu mapa, coloca-o de volta, com cuidado, na capa de proteção, junto ao livro de Anotações Naturais; depois, apregoa o botão para fechar e coloca os dois dentro da mochila. Enfim passado uma noite de trabalho e registros com sua companheira (a mochila), se encaminha para mais um descanso, porque a luminosidade de um novo dia já vem chegando.


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