[ H O S P I TA L F LO R E N C E N I G H T I N G A L E ]
jorge saliba abdalla orientador: prof. dr. paulo bruna
[ H O S P I TA L F LO R E N C E N I G H T I N G A L E ]
cau.fap.faap jorge saliba abdalla orientador prof. dr. paulo jĂşlio valentino bruna trabalho de curso sĂŁo paulo | 2018
“Nos ambientes edificados, os seres humanos devem ter seus anseios e necessidades investigados e atendidos para a continuidade da vida com a qualidade possível, para que possam vivenciar o conforto mesmo em situações de dor e sofrimento.” João de Deus Cardoso, 2014
[AGRADECIMENTOS]
agradeço primeiramente ao prof. rogerio coelho, prof. gleiner ambrosio, wanderson paixão e todos do hcor que tem me ajudado a entender os fluxos, as normas e o funcionamento de um hospital para poder produzir este trabalho o meu orientador, prof. dr. paulo bruna, por ter me guiado e me ajudado na organização e entendimento desse projeto ao prof. joão de deus cardoso, que não apenas me ensinou os fundamentais da arquitetura hospitalar e da luminotécnica, mas também está sempre compartilhando sua cultura e seu conhecimento a todos os professores que tiveram parte na minha formação como arquiteto, me ensinando os conceitos e princípios que eu levarei para a vida agradeço aos meus amigos clara, eric, fábio, fernanda, gabriel, tales e todos os meus amigos e colegas da faculdade por toda companhia, suporte e apoio no desenvolver deste trabalho de curso e sobretudo à minha mãe, meu pai, minha linda irmã, minha avó e meus irmãos por todo apoio incondicional e entendimento
1 2
[ A P R E S E N TA Ç Ã O ]
07
introdução
08
localização
09
[SOBRE O CORAÇÃO]
11
coração: maior causa de morte
12
faixa etária
13
3
[FLORENCE NIGHTINGALE]
15
4
[REFERÊNCIAS]
19
5
estudo de caso 01: hospital do coração
20
estudo de caso 02: the christ hospital joint and spine center
22
referência 01: joão filgueiras lima, lelé
24
referência 02: jarbas karman
30
[ÁREA DE INTERVENÇÃO]
35
escolha da área
36
legislação
43
[SUMÁRIO]
6
7
[ P R O P O S TA ]
45
programa de necessidades
46
desenvolvimento do projeto
56
o hospital
64
implantação
66
térreo
67
1º pavimento
71
2º pavimento
77
3º pavimento
82
4º pavimento
84
pavimento tipo
86
1º subsolo
88
2º e 3º subsolo
90
4º subsolo
91
cortes
92
elevações
98
[REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS]
103
bibliografia e webgrafia
104
crédito das imagens
107
[SUMÁRIO]
1
[ A P R E S E N TA Ç Ã O ]
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta a elaboração de um projeto arquitetônico para um Hospital Cardiovascular de uso público, que tem como partido trazer conforto e privacidade para todos os pacientes, enquanto também dando uma melhor ambiência para os pacientes, acompanhantes e funcionários. Localizado em São Paulo, na Avenida Santo Amaro, entre a Rua Fiandeiras e a Rua Dra. Maria Augusta Saraíva, a escolha do local foi realizada utilizando dados fornecidos pelo GeoSampa para localizar uma área com poucos hospitais públicos, que fosse em uma avenida de transito rápido e que tivesse transporte publico. Está previsto para 2020, a linha 20-Rosa e para 2025 a linha 19-Celeste que se encontrarão na esquina da Avenida Santo Amaro com a Avenida Hélio Pellegrino, na estação Juscelino Kubitschek. Conta com ambientes internos com iluminação e ventilação natural e espaços abertos para pacientes e acompanhantes. E utiliza vegetação e os fundamentais da luminotécnica para trazer uma ambiência para o hospital. Foram utilizados como referências e guias as legislações municipais, dados fornecidos pelo Ministério da Saúde com relação causas de óbito por região e/ou por faixa etária, conceitos de luminotécnica e humanização na arquitetura hospitalar e normas como a Resolução RDC – 50, a NBR-9050, entre outras.
0 1 0 | A P R E S E N TA Ç Ã O
LOCALIZAÇÃO
figura: 1.01
figura: 1.02
figura: 1.03
A P R E S E N TA Ç Ã O | 0 1 1
2
[SOBRE O CORAÇÃO]
CORAÇÃO: MAIOR CAUSA DE MORTE Segundo a Organização Mundial da Saúde (2015), Doenças Cardiovasculares são a maior causa de morte em todo o planeta e muitas dessas vidas poderiam ser salvas por meio de melhorias no acesso à saúde, sobretudo no que diz respeito ao controle da pressão alta, do colesterol alto e de outras condições que aumentam o risco de doenças cardiovasculares. A OMS afirma também que no Brasil, 300 mil pessoas sofrem infartos todos os anos, sendo que 30% destes são fatais. Os dados mostram ainda que mais de 75% das mortes provocadas por doenças cardiovasculares são registradas em países de baixa e média renda.
Causa de óbito no mundo segundo OMS em 2015
Causa de óbito nas Américas segundo OMS em 2015
doenças cardiovasculares
8.756,0
2º
acidente vascular cerebral
6.240,6
3º
infecções respiratórias
4º 5º
doenças cardiovasculares
1.046,3
2º
acidente vascular cerebral
422,2
3.190,3
3º
alzheimer e outras demências
353,4
doença pulmonar obstrutiva crônica
3.170,4
4º
doença pulmonar obstrutiva crônica
346,5
câncer
1.694,6
5º
diabetes
326,6
0
50
mortes (mil)
1º
100
0
mortes (per 100.000 hab) figura: 2.01
14 | SOBRE O CORAÇÃO
50
100
mortes (per 100.000 hab) figura: 2.02
mortes (mil)
1º
FAIXA ETÁRIA Tendo isso, foram também estudadas as causas de morte de acordo com as faixas etárias, nas américas e no mundo utilizando dados do Ministério da Saúde A Organização Mundial da Saúde mostra que no brasil, até os 39 anos, as causas de morte predominantes são respectivamente: violência interpessoal, acidentes de trânsito e suicídio. Entre 40 e 49, as causas de morte predominantes são respectivamente: violência interpessoal, doenças cardiovasculares e acidentes de trânsito. Acima de 50 anos, as causas de morte predominantes são doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral e alzheimer e outras demências respectivamente. A predominância das doenças cardiovasculares aumenta exponencialmente entre 40 e 60 anos e segue aumentando gradativamente até os 85 anos. Principais causas de morte por faixa etária
em porcentagem entre 2001 e 2014
100% Outras Doenças do Aparelho Circulatório Doença do Sistema Nervoso Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas Homicídios
50%
Outras Causas Externas Tumores Sintomas Anormais de Exames Clínicos Doenças do Aparelho Digestivo Doenças do Aparelho Respiratório 0% 0
Doenças Parasitárias e Infecciosas 10
figura 2.03
20
30
40
50
60
70
80
90
100
idade
SOBRE O CORAÇÃO | 15
3
[FLORENCE NIGHTINGALE]
FLORENCE NIGHTINGALE Florence Nightingale nasceu em Florença, na Itália, no dia 12 de maio de 1820. Foi uma destacada enfermeira que viveu na Inglaterra e foi a criadora da primeira Escola de Enfermagem da Inglaterra no Hospital Saint Thomas, em Londres. Em 1854, Florence seguiu para o hospital militar inglês em Scutari, onde atendia os feridos anglofranceses na Guerra da Criméia, onde os soldados morriam vítima da cólera e do frio. Com uma pequena equipe, com os equipamentos necessários e com um trabalho árduo, mesmo contra a negligência dos médicos militares, o ambiente tornou-se propício para atender aos enfermos. A dedicação que devotava aos doentes reduziu drasticamente as mortes no hospital militar. Era chamada “a dama da noite”, pois percorria todas as enfermarias com uma lanterna. Florence escreveu dois livros em 1858: “Administração Hospitalar do Exército” e “Comentários sobre Questões Relativas à Saúde”. Com as contribuições necessárias, as reformas foram realizadas e um hospital foi construído. Em 1860, Florence viu nascer a Escola de Enfermagem do Hospital Saint Thomas, em Londres. Com o trabalho reconhecido, em 1883, Florence recebeu da rainha Vitória, a Cruz Vermelha Real, e em 1901, se tornou a primeira mulher a receber a Ordem do Mérito. Ela sofria de transtorno bipolar, febre da Crimeia, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e demência terminal e senil (doença de Alzheimer), mas no dia 13 de agosto de 1910, Florence Nightingale morreu non compos mentis aos 90 anos, de insuficiência cardíaca, em Londres, Inglaterra. figura 3.01: florence nightingale figura 3.02: st. thomas hospital
18 | FLORENCE NIGHTINGALE
FLORENCE NIGHTINGALE | 19
4
[REFERÊNCIAS]
E S T U D O D E C A S O 0 1 : H O S P I TA L D O C O R A Ç Ã O
figura 4.01
22 | REFERÊNCIAS
Analisando o 1º pavimento do Hospital do Coração, pode-se perceber que a Hemodinâmica e a Central de Material de Esterilização ficam próximas ao Centro Cirúrgico. Isso acontece porque muitos pacientes com mais idades podem ter complicações durante os exames de Hemodinâmica e precisam ser levados com urgência para o Centro Cirúrgico. Desse modo, colocando ambos no mesmo pavimento, consegue-se um melhor e mais rápido acesso no momento de uma emergência. Além disso, a CME deve também ter um acesso próximo para o Centro Cirúrgico porque os materiais e equipamentos, que passam pela lavagem, desinfecção e esterilização, devem ficar dentro de ambientes esterilizados sempre que possível.
Centro Cirúrgico Hemodinâmica CME Circulação planta 1º pavimento figura 4.04
REFERÊNCIAS | 23
E S T U D O D E C A S O 0 2 : C H R I S T H O S P I TA L J O I N T A N D S P I N E C E N T E R
figura 4.03
24 | REFERÊNCIAS
O Christ Hospital Joint and Spine Center, projetado pelo escritório de arquitetura SOM, foi a principal referência utilizada para o desenvolvimento da volumetria do trabalho. Este utiliza empenas nas laterais, que em conjunto com a laje lisa, traz a ideia de uma caixa fechando o volume. Além disso, um volume laminar se sobrepõe no principal, avançando e deixando um pedaço em balanço. O Christ Hospital também conta com brises horizontais em sua fachada leste e brises verticais na sua fachada oeste. Possui também uma marquise que cobre o acesso principal do hospital, e sua cobertura é utilizada como um pátio para os acompanhantes.
estudo de volume figura 4.04
REFERÊNCIAS | 25
REFERÊNCIA 01: JOÃO FILGUEIRAS LIMA, LELÉ Sarah Brasília Lago Norte Centro Internacional de Neurociências Brasília DF, 2003 1. res. médica; 2. centro de pesquisa; 3. centro de estudos; 4. escolinha; 5. playground; 6. anfiteatro/palco flutuante; 7. ginásio; 8. esportes aquáticos; 9. internação; 10. serviço; 11. pátio serviço
1 2
3
11
4
10 7
9 8 implantação figura 4.05
26 | REFERÊNCIAS
6
5
4 1
2
3
1. galpão para esportes náuticos; 2. internação e outros; 3. Centro de Apoio à Paralisia Cerebral; 4. auditório
corte esquemático figura 4.06
corte esquemático figura 4.07
figura 4.08
REFERÊNCIAS | 27
Sarah Rio de Janeiro Centro Internacional de Neuroreabilitação e Neurociências Jacarepaguá - RJ, 2009 1. espera 2. ambulatório 3. radiologia 4. laboratório 5. centro cirúrgico 6. central de materiais 7. arquivo médico 8. oficina ortopédica 9. internação e alta 10. fisiotewrapia e hidroterapia 11. primeiro estágio 12. internação / enfermaria 13. internação / apartamentos 14. solário 15. cozinha / refeitório 16. lavanderia 17. almoxarifado / bioengenharia 18. manutenção 19. administração 20. vestiário de funcionários 21. manutenção predial 22. caldeiras
planta térreo figura 4.09
28 | REFERÊNCIAS
3
1
3
1. estacionamento 2. auditório 3. hospital
2
implantação figura 4.10 figura 4.11
figura 4.12
corte figura 4.13
REFERÊNCIAS | 29
Sarah Salvador Hospital do Aparelho Locomotor de Salvador Salvador - BA, 1994
figura 4.14
30 | REFERĂŠNCIAS
corte esquemรกtico figura 4.15
corte figura 4.16
figura 4.17
REFERร NCIAS | 31
REFERÊNCIA 02: JARBAS KARMAN Hospital de Clínicas de Pelotas Jarbas Karman e Alfred Willer Pelotas - RS - Brasil - 1956
croquis de jarbas karman figura 4.18
32 | REFERÊNCIAS
Um dos primeiros projetos de Jarbas Karman depois de seu mestrado em Arquitetura de Hospitais em Yale, EUA. O projeto, inovador para a época, propunha espaços entre andares que teriam duas funções: possibilitar iluminação e ventilação naturais cruzadas para as enfermarias e facilitar a manutenção das instalações, que não seriam “embutidas” nas lajes, ficando aparentes. O edifício foi parcialmente construído e o hospital funciona até hoje.
figura 4.20
planta 1º pavimento figura 4.19
corte transversal
figura 4.21
REFERÊNCIAS | 33
Hospital Israelita Albert Einstein Jarbas Karman, Jorge Willeim, Domingos Fiorentini, João de Deus Cardoso Pelotas - RS - Brasil - 1956
Atruim Siegbert Zanettini 1999 Edifício Manoel Hidal Rino Levi 1971
Ampliação do edifício Manoel Hidal Jarbas Karman, Jorge Wilheim e Domingos Fiorentini 1993 (inauguração)
Centro de Diagnóstico Jarbas Karman, Jorge Wilheim e Domingos Fiorentini 1984 (inauguração) Edifício Jozef Fehér Jarbas Karman, Jorge Wilheim e Domingos Fiorentini 1993 (inauguração)
figura 4.22
34 | REFERÊNCIAS
figura 4.23
figura 4.24
REFERÊNCIAS | 35
5
[ÁREA DE INTERVENÇÃO]
ESCOLHA DA ÁREA
Tendo como projeto, um hospital público, foram realizadas pesquisas, utilizando dados fornecidos pelo GeoSampa, IBGE e pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Licenciamento (SMUL). Assim, criando mapas no software QGIS que possibilitam ter melhor entendimento do meio físico, transporte, densidade demográfica, equipamentos públicos (hospitais, UBS, etc.) e até mesmo gabarito de altura. Cruzando dados de densidade demográfica com a localização de hospitais públicos na cidade, foi analisado que tanto a região do Itaim Bibi quanto a da Vila Leopoldina possuem uma alta densidade relativa ao numero de hospitais na proximidade.
quadra de projeto hospitais públicos
0
0,5
1
1,5
2 km
figura 5.01
38 | ÁREA DE INTERVENÇÃO
Quando se considera também as linhas de metrô existentes e as previstas para 2020 e para 2025 pela Secretaria Dos Transportes Metropolitanos (PITU 2020 e PITU 2025), deve-se também considerar o aumento da densidade demográfica ao longo das linhas previstas e principalmente onde elas se encontram, para assim poder melhor determinar qual a região de São Paulo que mais necessita de um hospital. hospitais públicos
linhas previstas 2020
linhas previstas 2025
0
0,5
1
1,5
2 km
figura 5.02
ÁREA DE INTERVENÇÃO | 39
Com o encontro da linha 19 – Celeste com a linha 20 – Rosa e o fato de que os distritos Itaim Bibi e Moema se encontram na Avenida Santo Amaro que, junto da Avenida Brigadeiro Luis Antônio, ligam o Centro de Sao Paulo com a zona sul, começou a se procurar um terreno na proximidade que atendesse aos requisitos considerados essenciais para se alocar um edifício hospitalar. Continuando este estudo, foi encontrada uma área na Avenida Santo Amaro, entre a Rua Fiandeiras e a Rua Dra. Maria Augusta Saraíva, próxima à Avenida Hélio Pelegrino.
linha prevista 2020 linha 20 - rosa
linha prevista 2030 linha 19 - celeste
área de projeto
0
100
200
300
400m
figura 5.03
40 | ÁREA DE INTERVENÇÃO
Esta área, não apenas se encontra próxima à estação prevista “Juscelino Kubitschek”, mas também se situava em uma via de trânsito rápido com corredor de ônibus. Isso é de muita importância porque não só ajuda o paciente que utiliza o transporte coletivo a chegar no hospital, mas o corredor de ônibus e as vias de trânsito rápido (Avenida Santo Amaro e Avenida Hélio Pelegrino) assistem à ambulância a chegar com/até o paciente, em uma emergência.
corredor de ônibus linhas de ônibus área de projeto
0
100
200
300
400m
figura 5.04
ÁREA DE INTERVENÇÃO | 41
Neste mapa de meio físico, podemos ver o baixo numero de arborização viária na Avenida Santo Amaro, que é um dos principais contribuintes para a formação de ilhas de calor pela cidade. Nota-se também a proximidade do Córrego Uberaba em relação a área de projeto. Com isso, entende-se que o nível do lençol freático na área provavelmente é alto e qualquer edificação que utilize múltiplos subsolos, precisaria ter uma solução para a drenagem da água.
área de projeto arborização viária córregos curvas de nível [1m]
0
50
100
150
200m
figura 5.05
42 | ÁREA DE INTERVENÇÃO
Como se pode ver neste mapa, o gabarito de altura varia bastante, tendo muitas construções de até 6 pavimentos e muitos edifícios com mais de 15 pavimentos. Os lotes nos dois lados e na frente da área de projeto são (serão) prédios com mais de 15 pavimentos, mas o destacado em laranja ainda está em fase de construção.
edifício em construção área de projeto
0
50
100
150
200m
figura 5.06
ÁREA DE INTERVENÇÃO | 43
Está área é composta de quatro lotes, dos quais dois são estacionamentos (01 e 02), um é um sindicato de peças de automóveis (03) e o outro é um lote térreo subutilizado (04). Ela tem uma área total de 5225m2 e fica em frente ao Hotel Ibis São Paulo Ibirapuera que é uma opção de hospedarem para familiares e acompanhantes. Tanto o edifício de mais de 15 pavimentos ao lado da área, quanto o Hotel Ibis na frente de área, são edifícios recentes. O Ibis foi inaugurado no segundo semestre de 2016, e o prédio ao lado ficou pronto em abril de 2018.
4 3 2
1
av. hélio pellegrino av. santo amaro 1
estacionamento
2
estacionamento
3
sindicato de peças de automóveis
4
lote subutilizado figura 5.07
44 | ÁREA DE INTERVENÇÃO
LEGISLAÇÃO
Segundo as leis de zoneamento de São Paulo (2016), a área do projeto é uma Zona de Centralidade (ZC). Com isso, o projeto teria: Coeficiente de Aproveitamento (CA) máximo de 2,0; Taxa de Ocupação (TO) máxima de 0,7; Gabarito de Altura (GA) máximo de 48m; recuo mínimo frontal de 5m e sem recuo mínimo nas laterais. Mas com a proposta de um hospital público, o projeto é considerado institucional, e por isso o CA máximo muda para 4,0.
0
50
100
150
200m
figura 5.08
ÁREA DE INTERVENÇÃO | 45
6
[ P R O P O STA ]
PROGRAMA DE NECESSIDADES
O projeto se trata de um hospital público especializado no coração e que tem com público alvo, pessoas acima de 50 anos. Porém, problemas cardíacos muitas vezes se apresentam com sintomas em órgãos diferentes, como por exemplo, água no pulmão. Não só isso, mas seu tratamento pode prejudicar todo o sistema do paciente, causando problemas como falência renal, por exemplo. Pode se entender com isso, que mesmo com um hospital especializado, seu programa deve abranger inúmeras outras áreas, mesmo que seja apenas para a “manutenção” de problemas ligados ao principal.
Desenvolvido seguindo a Resolução – RDC nº 50, 2002, o programa consiste de 17 departamentos, que depois são subdivididos.
01. Pronto Socorro Ambulatorial (PSA) 02. Internação 03. Unidades de Internação Intensiva (UTI, UTI-POI e UCO) 04. Laboratório e Patologia 05. Centro de Diagnóstico (CD) 06. Necrotério (Morgue) 07. Centro Cirúrgico (CC) 08. Reabilitação 09. Hemodinâmica
4 8 | P R O P O STA
10. Hemodiálise 11. Serviço de Nutrição e Dietética (SND) 12. Farmácia 13. Central de Material de Esterilização (CME) 14. Administração (ADM) 15 Limpeza e Zeladoria 16. Apoio Logístico 17. Infraestrutura Predial
01.
Pronto Socorro Ambulatorial (PSA) • Espera Pacientes e Acompanhantes • Sanitário Espera Pacientes • Registro • Macas e Cadeira de Rodas • Sanitários para Público • Triagem • Hidratação/Reidratação (Repouso) • Atendimento • Urgência Cardiológica (Emergência 01) • Pequenas Cirurgias (Emergência 02) • Isolamento (Emergência 03) • Posto de Enfermagem • Observação • Estar Funcionários • Expurgo • Vestiário • Deposito de Material de Limpeza • Sanitários para Funcionários • Utilidades • Consultórios Indiferenciados
02. Internação • Estar Pacientes e Acompanhantes • Apartamento - 1 Leito • Posto de Enfermagem • Sala de Prescrição • Sala de Equipamento • Sala de Utilidades • Expurgo • Rouparia • Sanitário Apartamento • Lazer/Refeitório Pacientes • Sanitário Acompanhantes
P R O P O STA | 4 9
03.
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) • Espera • Recepção • Sanitários Espera • Quarto UTI • Quarto com Isolamento • Sanitários P.N.E. • Ar Condicionado • Administração • Sanitário Masculino • Sanitário Feminino • Apartamento para Plantão • Rouparia • Estar médico • Deposito de Material de Limpeza • Área de serviço • Copa • Sala de Preparo de Equipamentos e Materiais • Posto de Enfermagem • Sanitário para Paciente • Elevador (UTI – CC)
5 0 | P R O P O STA
03.
Unidade Coronariana (UCO) • Quarto UCO • Quarto com Isolamento • Estar Médico • Copa • Vestiário Feminino • Vestiário Masculino • Deposito de Material de Limpeza • Utilitários • Área de Serviço • Ar Condicionado • Sala de Preparo de Equipamento e Material • Administração • Deposito de Equipamentos • Posto de Enfermagem
03.
Pós-Operatório Imediato (UTI – POI) • Leitos para Pacientes • Hemodiálise Interna • Deposito de Material de Limpeza • Administração • Central de Monitoramento • Posto de Enfermagem • Carro de Parada • Estar Médico
04.
Laboratório e Patologia • • • • • • • • • • •
Chefia Preparo De Reagentes Laboratório Eletroforese Classificação Laboratório Bioquímica Laboratório Virologia Laboratório Micologia Laboratório Bacteriologia Microbiologia Laboratório Hematologia Laboratório Urianálise Laboratório Imunologia
P R O P O STA | 5 1
05.
Centro de Diagnóstico (CD) • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •
Espera Centro de Diagnósticos Sanitário P.N.E. Masculino Sanitário P.N.E. Feminino Sala de Tomografia Computadorizada Sala de Comando Tomografia Sala de Ressonância Magnética Sala de Comando Ressonância Sala Técnica Sala de Raio-X Sala de Comando Raio-X Sala de PET-CT Sala de Comando PET-CT Sala Técnica Sala de Cintilografia Sala de Comando Cintilografia Sala de Ecocardiograma Sala de Ultrassonografia Sala de Fluxo Vascular Continuo Sala de Função Pulmonar Sala de Ergometria Sala de Eletromiografia Posto de Enfermagem Repouso Medicina Nuclear Sanitário Masculino Medicina Nuclear
5 2 | P R O P O STA
• Sanitário Feminino Medicina Nuclear • Preparo Medicina Nuclear • Utilitários • Sanitário Feminino • Sanitário Masculino • Ar Condicionado • Injeção • Vestiário Masculino • Vestiário Feminino • Administração Centro de Diagnósticos • Copa
06.
Necrotério (Morgue) • Sala Administrativa • Secretaria • Área de Guarda de Cadáveres • Sala de Necrópsia • Sala de Biópsia de Congelação • Sala de Clivagem e Preparo de Peças • Laboratório Histopatologia • Laboratório Citopatologia • Sala Micropsia • Sanitários e Vestiários • Deposito de Material de Limpeza • Utilidades • Velório • Estar Geral • Ambientes para Familiares • Apoio
07.
Cento Cirúrgico (CC) • Transferência de Materiais e Pacientes • Espera Centro Cirúrgico • Sanitário P.N.E. • Recepção Centro Cirúrgico • Transferência de/para Centro Cirúrgico • Vestiário Feminino • Vestiário Masculino • Chefia Da Enfermagem • Chefia Centro Cirúrgico • Pré-Operatório • Sala De Cirurgia Grande • Sala De Cirurgia Com Isolamento • Sala de Cirurgia Híbrida • Sala de Comando • Guarda De Equipamento • Farmácia • Copa • Estar Médico • Expurgo • Resíduos • Cilindros de Gases • Recuperação Pós-Anestésica (RPA) • Engenharia Clinica • Elevador UTI - CC • Ar Condicionado para RPA • Salas Técnicas para Salas de Cirurgia
P R O P O STA | 5 3
08.
Reabilitação • Sala de Espera Paciente e Acompanhante • Box para Terapia • Sala para Turbilhão • Salão para Cinesioterapia/Mecanoterapia • Terapia Ocupacional Individual • Fonoaudiologia • Sala de Psicomotricidade e Ludoterapia • Registro de Pacientes • Copa • Rouparia • Deposito de Material de Limpeza • Deposito de Equipamentos • Secretaria • Sanitários para Pacientes na Espera • Área para Guarda de Macas e Cadeira de Rodas • Consultório Indiferenciado • Estar Pessoal
09. Hemodinâmica • Espera • Secretaria • Consultório Indiferenciado • Fichário • Vestiário • Transferência • Montagem Equipamentos/Materiais • Instalação Laudos • Revelação • Sala de Exames • Comando • Indução/Recuperação • Posto de Enfermagem • Lavabo
10. Hemodiálise • • • • • •
5 4 | P R O P O STA
Sala para Tratamento Hemodialítico Sala para Tratamento Pacientes Internados Administração Hemodiálise Sanitário Masculino Sanitário Feminino Posto de Enfermagem
11.
Serviço de Nutrição e Dietética (SND) • Preparo Climatizado Legumes / Verduras • Preparo Climatizado Carne • Cozinha • Câmara Fria Laticínios • Câmara Fria Carne • Câmara Fria Legumes / Vegetais • Distribuição De Alimentos • Lavagem Panelas • Café • Lactário • Dietas • Padaria / Confeitaria • Despensa • Recepção de Gêneros • Vestiários • Refeitório Para Funcionários • Gerência SND • Administração SND • Nutricionistas • Devolução de Bandejas e Lavagem • Roupas
12.
Farmácia • Recepção e inspeção • Armazenagem e controle • Medicamentos controlados • Medicamentos termolabeis • Quarentena • Embalagem e envase • Matéria-prima não inflamável • Matéria-prima inflamável • Distribuição • Farmacotécnica • Nutrição parental • Preparo diluição germicidas • Preparo diluição citostáticos • Matérias descartáveis • Centro de informações medicamentos • Laboratório de controle de qualidade • Soluções parenterais • Lavagem preparo e esterilização de materiais • Deposito de Material de Limpeza • Vestiário • Copa • Secretaria
P R O P O STA | 5 5
13.
Central de Material de Esterilização (CME) • Expurgo • Recepção, desinfecção e separação de materiais • Lavagem de material • Sala de preparo de luvas • Recepção de roupa limpa • Sala de preparo de roupa limpa e materiais • Sala para esterilização física • Sala para esterilização química liquida • Sala de comando • Sala de esterilização • Sala de deposito recondicionamento e esterilização • Sala de quarentena • Sala de tratamento de gás • Vestiário de acesso ao preparo • Armazenamento e distribuição do descartável • Armazenamento e distribuição de material e roupa • Vestiário de acesso ao estoque • Lavagem desinfecção estoque • Deposito de Material de Limpeza • Sala administrativa
5 6 | P R O P O STA
14.
Administração (ADM) • Recepção • Registro Paciente / Marcação • Controle de Funcionários • Contabilidade - Pessoal - Finanças • Auditório • Arquitetura e Engenharia • Call Center • Administração SND • Diretoria Clínica • Diretoria Financeira • Diretoria Administrativa • Diretoria Geral • Superintendência • Sala de Reunião • Treinamento de Funcionários • Demissão e Contratação • Benefícios / Credenciamento Médico • Recursos Humanos • Universidade Corporativa • Departamento de Compras • Central De Segurança • Arquitetura e Engenharia • Departamento De Marketing
15.
Limpeza e Zeladoria • • • •
16.
Deposito material de limpeza com tanque Sala de utilidades com pia de despejo Sala de preparo de material Segurança e vigilância
Apoio Logístico • Almoxarifado • Centro De Medição • Deposito De Macas Para Transporte • Transporte • No Break • Manutenção • Copa • Telefonia • Data Center • Lavanderia Limpo • Lavanderia Contaminado • Help Desk • Deposito De Materiais
17.
Infraestrutura Predial • Abrigo de resíduos sólidos • Local para gases medicinais • Local para central de gases cilindros • Estacionamento • Geradores De Agua Quente • Subestação • Antecâmara Acústica • Geradores • Caldeiras • Tanque Diesel • Subestação • Bomba Escada • Ar Condicionado • Sistema Pneumático
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D E S E N V O LV I M E N T O D O P R O J E T O Diferente de muitos projetos arquitetônicos, o projeto de um edifício hospitalar de desenvolve de dentro para fora. Desenhando primeiro o layout de áreas críticas, que tem seu fluxo e funcionamento mais restrito por normas, se consegue ter melhor noção do tamanho que o projeto poderá ter. Isso acontece porque muitas áreas têm medidas mínimas estabelecidas a partir de outros ambientes. “Para cada 50 leitos não especializados ou 15 leitos cirúrgicos deve haver uma sala de cirurgia” (Resolução – RDC nº 50, 2002, p. 59). Tendo isso, já se entende que um hospital com 150 leitos, dos quais 20 são leitos cirúrgicos, precisa de no mínimo 5 salas de cirurgia, para estar dentro da norma. Porém, vale lembrar que as normas utilizadas durante o desenvolvimento do projeto, devem servir apenas como guias para quando não se entende ou conhece os fluxos internos de um hospital. As áreas críticas, como o Centro Cirúrgico (CC) e as Unidades de Internação Intensiva, exigem um cuidado maior pois deve-se pensar nas pressões de ar em cada setor da unidade, no fluxo de pacientes, acompanhantes e funcionários, e em fluxos internos do hospital, como o paciente que precisa ir emergencialmente da UTI para o CC.
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Com croquis do CC, da Central de Material de Esterilização (CME) e das Unidades de Internação Intensiva desenhados, começou a se estudar opções de volume para o edifício. Já nos primeiros estudos, se tinha a intenção de deixar a CME e a Hemodinâmica no mesmo pavimento do CC, como acontece no Hospital do Coração, assim deixando uma rota menor para os materiais esterilizados chegarem no CC e também permitindo que pacientes com complicações nos procedimentos de Cardiologia Intervencionista (Hemodinâmica) possam rapidamente chegar a sala de cirurgia.
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Essa ideia seguiu mas para trabalhar melhor com o CA: 4 estabelecido pelo Plano Diretor Estratégico de São Paulo, foi decidido manter um embasamento completo que contemplaria todo o programa do hospital, e uma única lamina onde ficariam alocados os apartamentos de internação. Isso acontece também quando se pensa na iluminação das áreas internas do Hospital. Com essa única lamina, pode-se ter boa incidência solar em ambos os lados da mesma.
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O desenho do volume foi evoluindo ao longo do desenvolvimento do projeto. Com um eixo principal de circulação vertical, que atenderia tudo acima do térreo, se formou um novo volume que acompanha a lamina e termina com o acesso à cobertura, a caixa d’água e a casa de maquinas do elevador. Considerando o edifício vizinho localizado sul do projeto e o desenho do terreno, o que permitiria uma melhor incidência solar seria manter a lamina do prédio no lado oposto ao edifício vizinho de 23 pavimentos.
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Seguindo com mais referências e mais croquis, foi decidido fazer uma abertura que permitisse a entrada de luz solar no centro do embasamento do edifício. Desta forma, puderam ser adicionados mais 3 quartos de UTI onde os pacientes teriam o mínimo de luz necessária para ajudar em seu processo de cura. Além disso, a lamina foi alongada para a melhor distribuição dos apartamentos de internação. Para a realização deste, foi inicialmente continuada a estrutura até o térreo, deixando aparente as vigas e os pilares do térreo até o 3º pavimento.
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Inspirado no The Christ Hospital Joint and Spine Center, de Cincinnati, Ohio, foi feita mais uma alteração no volume. Desta vez, as lajes que avançavam 1m para fora do edifício foram recuadas terminando nas paredes e foram desenhadas empenas nas fachadas norte e sul, que em conjunto com as lajes do 1º pavimento e do 4º pavimento nas fachadas leste e oeste que avançam 2m, trouxeram uma nova volumetria para o projeto. Ao longo do desenvolvimento do projeto, quando estava sendo estudado os fluxos no térreo, foi visto que os pilares estariam atrapalhando o fluxo de veículos no térreo. Com isso, foi verificado a possibilidade de tirar o pilar apenas no térreo, levando a carga para o pilar anterior com uma viga de transição. Porem, quando discutido com o orientador Prof. Dr. Paulo Bruna e com o Engenheiro Gleiner Ambrosio foi entendido que a opção mais econômica seria de não colocar pilares nesse eixo, de tal forma que a carga de cada pavimento individualmente seria transferida para o pilar anterior, assim se livrando também da carga dos próprios pilares.
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O H O S P I TA L Para grande parte da população, os hospitais são lugares que as pessoas vão apenas em ultimo caso. Elas evitam os hospitais a qualquer custo porque, para muitos, os hospitais estão associados à doença e morte, e não à cura. Essa imagem negativa que muitos têm dos hospitais é preocupante pois isso faz com que elas evitem os EAS de tal forma que elas perdem exames de rotina, ficam desinformados sobre condições médicas possíveis e/ou pré-existentes e também sobre seus devidos tratamentos e acompanhamentos. Devido à essa desinformação, problemas como a pressão alta e os maus hábitos alimentares passam despercebidos pelas pessoas, até que eventualmente, causam danos irreversíveis, muitas vezes levando à óbito. Um dos motivos dessa antipatia em relação aos hospitais é que muitos têm sua arquitetura focada apenas na saúde e não no bem-estar emocional e psicológico do paciente e dos acompanhantes. Isso se da por uma serie de motivos como pouco uso de vegetação e espaços abertos, fluxos mal resolvidos e até mesmo uma má iluminação.
Por mais que um hospital que seja inteiramente branco pode trazer a sensação de limpeza e higiene inicialmente, este ambiente não traz conforto para a pessoa que irá realizar mais do que um simples e curto exame. Isso acontece devido à ausência da vegetação, que ajuda a trazer cor e vida para o EAS. Quando se observa os hospitais da rede Sarah Kubitschek, projetados por João Filgueiras Lima (popularmente conhecido como Lelé), pode se perceber a integração da vegetação nos complexos hospitalares. Sendo eles, hospitais de reabilitação, o verde e a luz natural são de extrema importância.
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Os fluxos no ambiente hospitalar são de extrema importância para todos que o utilizam. Pacientes que vem para realizar exames básicos e acompanhantes não devem se cruzar com pacientes internados ou que estão em estado crítico, com médicos e tampouco com funcionários. A circulação em áreas assépticas deve ser controlada para que o risco de contaminação de ar filtrado seja mínimo.
“A longa permanência no leito desestrutura os ciclos circadianos, o metabolismo e a energia vital. É extremamente importante perceber que os ciclos de luz durante o dia, estão associados à produção pelo corpo da serotonina, do cortisol, do calcitriol (D3) e do solitrol; e os ciclos de ausência de luz, durante a noite, estão associados à produção da melatonina”. (CARDOSO, 2014, p.212)
A luz branca azulada deixa o ambiente frio, distorce as cores em relação ao visto sob a luz natural do sol e diferente
da luz branca avermelhada, atrapalha a produção de melatonina (hormônio produzido pela glândula pineal que influencia no ritmo de sono-vigília, que interfere diretamente no funcionamento do metabolismo). Ainda assim, as luzes de cor branca azulada de 6000K – 8000K são as que se aproximam da luz emitida pelo sol ao meio dia. Elas ajudam a estimular o paciente até o entardecer e podem ser importantes durante emergências médicas. Por este motivo, os apartamentos de internação, a UTI, UTI-POI e a UCO de um hospital devem utilizar iluminação de cores branca azulada 6500K do inicio da manhã ate o entardecer e branca amarelada 3000K entre o entardecer e o começo do anoitecer. Deve-se instalar também uma luz mais fraca branca avermelhada com comprimento de onda de 590nm para ser utilizada durante o crepúsculo e a noite, sem atrapalhar o sono do paciente, conforme explica o arquiteto luminotécnico João de Deus Cardoso (2014).
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P L A N TA T É R R E O nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47
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nome emergência 01 emergência 02 emergência 03 vestiário masculino vestiário feminino repouso 01 w.c. p.n.e consultório 04 consultório 03 consultório 02 consultório 01 eletrocardiograma farmacia - ps administração deposito de material de limpeza uti - ps posto de enfermagem utilidades roupa estar funcionarios w.c. pne repouso 02 recepção espera pronto socorro triagem 01 w.c. pne maca e cadeira de roda recebimento de materiais e alimentos distribuição de resíduos elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd hall principal café internação loja alta / caixa área infantil tesouraria sala do cofre w.c. fem w.c. masc elevador serviço guarita de segurança gases combustivel
área 24,46 m² 22,33 m² 22,33 m² 8,58 m² 8,40 m² 108,68 m² 6,00 m² 16,58 m² 14,85 m² 17,08 m² 11,89 m² 15,00 m² 30,50 m² 7,92 m² 8,25 m² 98,28 m² 8,74 m² 4,44 m² 4,44 m² 18,48 m² 6,44 m² 65,28 m² 9,50 m² 84,52 m² 6,00 m² 4,18 m² 8,80 m² 24,43 m² 24,43 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 345,39 m² 22,32 m² 56,78 m² 37,64 m² 40,32 m² 103,22 m² 31,92 m² 6,00 m² 19,52 m² 17,71 m² 5,50 m² 6,30 m² 11,70 m² 7,44 m²
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No pavimento térreo se encontra o Pronto Socorro Ambulatorial (PSA), o Hall Principal, a Área Infantil, a Tesouraria, o setor de Internação e Alta, além da área de Distribuição de Resíduos, a Central de Gases e o abastecimento de Combustível. Os fluxos no Térreo são um dos mais importantes quando se fala de um projeto hospitalar. No Hospital Santa Lúcia, de Poços de Caldas - MG, se tem um único acesso no térreo, que é onde fica também o café, fazendo com que o paciente que chega de ambulância, passa no meio do café. Para evitar situações como essa, a Resolução – RDC nº 50 (2002, p. 86) delimita um mínimo de 5 acessos para o hospital, sendo eles: funcionários; pacientes de internação e/ou acompanhantes; urgências e emergências; suprimentos e resíduos; cadáver e acompanhante e visitas relacionadas a esse.
Pacientes de internação e/ou acompanhantes Veículos de pacientes, acompanhantes e acesso para transporte de cadáver Suprimentos e resíduos Funcionários Urgência e Emergência 0
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O PSA atende emergências e urgências de todos os tipos, porém é especializado em problemas cardíacos, tendo 3 salas de emergência e uma Unidade de Terapia Intensiva – Pronto Socorro (UTI-PS) com 10 leitos e uma sala para eletrocardiograma. Mantendo essas áreas parcialmente separadas das áreas de espera, triagem, consultórios e repouso, é possível separar pacientes que estão em situações críticas, dos pacientes que estão em melhores condições. Dependendo da condição do paciente que entra pela emergência, seguindo pelo corredor, ele já está próximo do elevador que poderá transportá-lo para o Centro Cirúrgico. A Área Infantil é um ambiente onde se pode deixar o filho ou filha menor enquanto se visita um familiar, caso não queria que a criança veja o paciente e tenha sido impossibilitado de deixa-la em outros cuidados antes de chegar ao hospital. Desta forma a criança pode se entreter ainda estando segura e sob cuidados. O Hall Principal conta com um forro de madeira e iluminação branca amarelada em fitas de LED embutidas na tabica do forro, que em conjunto com um Café e algumas áreas de estar, ajudam a criar um ambiente confortável e aconchegante principalmente para os pacientes que farão internação e para os acompanhantes. Hall, Loja e Área Infantil Internação, Alta e Tesouraria Resíduos, Materiais e Alimentos Pronto Socorro Ambulatorial 0
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nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65
nome deposito de material de limpeza lavagem química chuveiro química cme material contaminado estoque e reserva de instrumentos cme material limpo cme material esterilizado deposito de material de limpeza isolamento sala técnica sala de comando sala exames hemodinamica recuperação pós-anestésica (rpa) vestiário masculino w.c. w.c. vestiário feminino rouparia deposito de material esterilizado chefia preparo de reagentes laboratório eletroforese classificação laboratório bioquimica laboratório virologia laboratório micologia laboratório bacteriologia microbiologia laboratório hematologia laboratório urianálise laboratório imunologia copa instalação laudos e revelação consultório 01 consultório 02 w.c. p.n.e. espera hemodinamica elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd transferencia de materiais e pacientes guarda de equipamento w.c. p.n.e. espera centro cirurgico transf. para / de centro cirurgico chefia da enfermagem chefia centro cirurgico farmacia isolamento para sala de cirurgia sala de cirurgia recepção centro cirúrgico vestiário feminino pré-operatório 01 copa vestiário masculino estar médico expurgo resíduos gases recuperação pós-anestésica (rpa) engenharia clinica elevador uti - centro cirúrgico ar condicionado para rpa sala de cirurgia híbrida 01 sala de comando
área 3,60 m² 7,92 m² 4,80 m² 51,31 m² 4,35 m² 73,78 m² 70,52 m² 13,42 m² 5,49 m² 14,82 m² 11,90 m² 31,63 m² 58,11 m² 22,75 m² 6,41 m² 5,99 m² 22,75 m² 15,68 m² 57,41 m² 14,85 m² 23,56 m² 15,60 m² 18,80 m² 20,00 m² 16,00 m² 16,00 m² 21,20 m² 16,00 m² 14,40 m² 16,00 m² 19,24 m² 14,56 m² 15,60 m² 8,25 m² 4,50 m² 61,61 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,65 m² 39,75 m² 3,40 m² 68,45 m² 23,00 m² 26,25 m² 31,02 m² 24,64 m² 19,76 m² 44,84 m² 11,60 m² 43,50 m² 24,10 m² 28,80 m² 43,93 m² 39,60 m² 3,60 m² 7,80 m² 7,60 m² 60,99 m² 20,30 m² 7,28 m² 20,52 m² 72,63 m² 28,88 m²
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O primeiro pavimento do hospital é um dos mais críticos, contando com o Centro Cirúrgico (CC), a Central de Material de Esterilização (CME), o Laboratório e a Hemodinâmica. Estes setores funcionam juntos, na medida que na Hemodinâmica são realizados procedimentos que podem sofrer complicações e os pacientes previsão ser transportados com urgência para o CC, a CME esteriliza o material utilizado no CC e o laboratório analisa biópsias realizadas durante procedimentos cirúrgicos e durante procedimentos de Hemodinâmica.
Circulação Laboratório Hemodinâmica CME Centro Cirúrgico
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Zona de Proteção Zona Limpa Zona Asséptica 0
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O Centro Cirúrgico é a CME são divididos em 3 áreas. A Zona de Proteção é onde são recebidos os materiais infectados do CC que devem ser higienizados. No CC, a Zona de Proteção é onde ficam familiares aguardando e os vestiários médicos. Estes, funcionam como barreiras, conforme exigido na Resolução – RDC nº 50, (2002, p.59), uma vez que o médico deve passar pelo vestiário e se paramentar, para poder acessar a Zona Limpa. Na CME, a Zona Limpa recebe materiais que já foram desinfetados na e é onde é realizado o processo de esterilização dos mesmos. No CC, a Zona Limpa é onde se localizam o pré-operatório, a engenharia clínica e a copa e o estar dos médicos. Nesta área, todos devem estar paramentados, tanto no CC quanto na CME. Por fim, a Zona Asséptica possui filtragem de ar absoluta (HEPA) com pressão positiva, para que, quando abertas as portas, o ar contaminado da Zona Limpa não entre, mas que o ar filtrado saia. Na CME, são embalados os materiais que passaram pela esterilização para que sejam estocados no depósito ou enviados para o CC. E no CC, ficam as salas de cirurgias, as pias para escovação e lavagem e a sala de guarda de materiais. Todos nesta área devem estar paramentados e com máscaras, toucas e protetor de sapatos.
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O projeto conta com 5 salas de cirurgia grandes (acima de 36m2) que são preparadas para cirurgias cardíacas. Além dessas, existem 2 salas de cirurgia cardíacas híbridas. Elas são assim denominadas porque além de serem salas de cirurgia, elas possuem maquinas utilizadas para procedimentos de cardiologia intervencionista, também conhecidos como hemodinâmica e uma sala de comando. Com os trilhos fixados na laje, a maquina e as estativas (luz de foco, monitores e bandejas) podem ser movidas e ajustadas durante o procedimento cirúrgico. Devido à radiação utilizada na hemodinâmica, as paredes contêm blindagem de chumbo. A Resolução – RDC nº 50, (2002, p.59) pede que o numero de leitos na Recuperação Pós-Anestésica (RPA) seja o mesmo que o numero de salas de cirurgia, mais um. No caso, possui 7 salas de cirurgia, das quais 2 são salas híbridas, então teoricamente seriam necessários 8 leitos na RPA. Porém, considerando que o hospital é especializado no coração, sabe-se que grande parte das cirurgias serão cardíacas, e de alto risco. Prevendo isso, a norma abre exceção para se utilizar uma UTI dedicada para pacientes de cirurgias graves. A Unidade de Terapia Intensiva – Pós-Operatório Imediato (UTI-POI). A iluminação em todas as salas de cirurgia é de luminárias de LED embutidas no forro, com temperatura de cor, de 5500K, junto de dois focos cirúrgicos, que assim trazem para a sala, uma iluminância de 15.000 a 20.000 lux (exigência da norma NBR 5413, 1992, p.2). Além disso, as paredes são todas revestidas com Corian, um material utilizado comumente em bancadas e pias hospitalares e que recentemente tem sido muito utilizado em salas de cirurgias, pois não contém emendas, é impermeável e pode ser arredondado nas quinas. Desta forma, não apenas se dificulta o acumulo de bactérias, mas também não se precisa de manutenção.
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nome quarto unidade coronariana (uco) isolamento para quarto uco uti - pós operatório imediato (poi) hemodialise deposito de material de limpeza administração uti - poi central de monitores posto de enfermagem estar médico uco / uti poi copa vestiário feminino vestiário masculino deposito de material de limpeza utilitários área de serviço a/c casa de maquinas sala de preparo de equip e material administração uco deposito de equipamentos w.c. masculino w.c. feminino administração hemodialise posto de enfermagem hemodialise hemodialise elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd antecâmara com pressão positiva espera uti recepção uti w.c. quarto uti isolamento para quarto uti quarto uti w.c. p.n.e. quarto uti sala tecnica com pressão negativa (sala híbrida) sala tecnica com pressão negativa (sala grande) ar condicionado e casa de maquinas administração uti w.c. masculino w.c. feminino apartamento para plantão rouparia estar médico uti deposito de material de limpeza área de serviço copa quarto uti ante-câmara com pressão negativa sala de preparo de equipamentos e materiais posto de enfermagem w.c. paciente elevador uti - centro cirúrgico
área 25,46 m² 12,69 m² 240,64 m² 17,82 m² 5,34 m² 5,34 m² 13,86 m² 8,10 m² 31,02 m² 16,06 m² 10,78 m² 9,68 m² 5,18 m² 7,60 m² 6,82 m² 30,00 m² 15,41 m² 11,46 m² 18,37 m² 7,51 m² 7,51 m² 11,46 m² 18,37 m² 128,65 m² 76,50 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 18,00 m² 45,10 m² 6,05 m² 2,93 m² 14,43 m² 11,48 m² 18,84 m² 3,00 m² 21,00 m² 177,84 m² 226,48 m² 74,48 m² 13,72 m² 5,04 m² 5,04 m² 14,70 m² 11,10 m² 23,52 m² 7,59 m² 9,81 m² 7,69 m² 15,60 m² 24,30 m² 10,14 m² 15,99 m² 6,96 m² 7,28 m²
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O segundo pavimento, localizado logo acima do Centro Cirúrgico, é composto pelas Unidades de Internação Intensiva, as salas técnicas de ar condicionado e filtragem de ar do CC e a hemodiálise. As salas técnicas são áreas sujas e que podem exigir manutenção. Por isso, existem antecâmaras com pressão de ar positiva, que em conjunto com a pressão de ar duplamente positiva das Unidades de Internação Intensiva e negativa da sala técnica, criam um fluxo de ar que dificulta a entrada de bactérias. Estas salas técnicas devem ficar localizadas acima das salas de cirurgia para melhor funcionamento dos filtros e do ar condicionado e devem ter acesso controlado para funcionários de manutenção apenas.
Circulação UTI UTI-POI UCO 0
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Hemodiálise
Atendendo a pacientes com insuficiência renal, a unidade de hemodiálise está indiretamente ligada a problemas cardíacos. Após cirurgias de grande porte, o paciente pode precisar de medicamentos fortes para se manter estável, mas estes muitas vezes atacam os rins. Além disso, insuficiência cardíaca muitas vezes se apresenta com água no pulmão. O tratamento para isso é de diuréticos, que sobrecarregam os rins, muitas vezes causando danos permanentes. Atendendo um total de 28 pacientes, as Unidades de Internação Intensiva é dividido em 3 alas que recebem e tratam pacientes que precisam de cuidados a todo momento, a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a Unidade Coronariana (UCO) e a Unidade de Terapia Intensiva – Pós-Operatório Imediato (UTI-POI).
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem 11 leitos, dos quais 2 são leitos de isolamento, com antecâmara para lavagem e escovação. Nos quartos desta unidade, o acompanhante pode visitar por um curto período do dia apenas, para evitar contaminação. Possuem uma régua de gás e de tomadas localizadas na cabeceira da cama e uma iluminação que simula o ciclo circadiano, trazendo maior conforto para o paciente e estimulando seu processo de cura.
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A Unidade Coronariana (UCO) possui 7 leitos. Esta unidade atende pacientes com problemas cardíacos exclusivamente e que precisam de mais cuidados do que os que ficam em leitos de internação. Os quartos são maiores e contam com um sofá-cama para que o acompanhante possa dormir. Pacientes em estados mais críticos, devem ser transferidos para a UTI, afim de evitar infecções hospitalares.
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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) tem 11 leitos, dos quais 2 são leitos de isolamento, com antecâmara para lavagem e escovação. Nos quartos desta unidade, o acompanhante pode visitar por um curto período do dia apenas, para evitar contaminação. Possuem uma régua de gás e de tomadas localizadas na cabeceira da cama e uma iluminação que simula o ciclo circadiano, trazendo maior conforto para o paciente e estimulando seu processo de cura.
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nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51
nome preparo climatizado legumes / verduras preparo climatizado carne cozinha câmara fria laticínios câmara fria carne câmara fria legumes / vegetais distribuição de alimentos lavagem panelas café lactário w.c. p.n.e. w.c. p.n.e. dietas padaria / confeitaria despensa recepção de generos café vestiário masculino vestiário feminino refeitório para funcionários gerência snd administração snd nutricionistas devolução de bandejas e lavagem roupas elevador snd elevador serviço elevador paciente elevador público diretoria clínica w.c. diretoria diretoria financeira diretoria administrativa diretoria geral superintendência sala de reunião 01 treinamento de funcionários demissão e contratação benefícios / credenciamento médico recursos humanos w.c. masculino w.c. feminino universidade corporativa sala de reunião 02 departamento de compras call center central de segurança arquitetura e engenharia departamento de marketing nutrição auditório
área 17,31 m² 17,31 m² 71,76 m² 14,44 m² 14,70 m² 21,26 m² 19,63 m² 14,99 m² 16,35 m² 8,19 m² 4,95 m² 5,00 m² 33,30 m² 31,64 m² 32,05 m² 28,29 m² 165,78 m² 29,65 m² 29,34 m² 302,73 m² 24,81 m² 24,50 m² 37,49 m² 18,11 m² 11,34 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 47,38 m² 3,00 m² 45,32 m² 45,32 m² 45,32 m² 45,32 m² 48,68 m² 63,94 m² 36,16 m² 36,16 m² 25,80 m² 13,09 m² 13,09 m² 63,94 m² 48,68 m² 48,67 m² 48,47 m² 48,26 m² 48,47 m² 82,91 m² 12,37 m² 83,60 m²
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O terceiro pavimento é também dividido em 3 áreas, sendo elas o setor administrativo, o café e o SND com refeitório para funcionários. O setor administrativo é composto pelas salas da diretoria, reunião e superintendência, o setor de recursos humanos, tecnologia, arquitetura e compras, tendo também um auditório no centro. O café neste pavimento atende os acompanhantes e visitantes no hospital e é suprido pelo Serviço de Nutrição e Dietética (SND) que também atende o refeitório dos funcionários. O SND prepara todos os alimentos que circulam no hospital, tendo um elevador exclusivo para transportar os mesmos sem contaminação.
Circulação Café Serviço de Nutrição e Dietética 0
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Administrativo
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nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
nome estar para funcionários e médicos pisquiatria (consultórios) psicologia (consultórios e terapia em grupo) deposito de material de limpeza rouparia w.c. masculino w.c. feminino posto de enfermagem fonoaudiologia copa para funcionários e médicos w.c. funcionários w.c. funcionários sala de espera deposito de equipamentos cinesioterapia mecanoterapia w.c. feminino w.c. masculino w.c. masculino publico w.c. feminino publico sala para turbilhões elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd terraço para pacientes e acompanhantes
área 294,52 m² 85,86 m² 110,60 m² 3,80 m² 3,80 m² 3,80 m² 3,80 m² 18,84 m² 60,04 m² 54,01 m² 3,24 m² 3,24 m² 60,44 m² 61,23 m² 63,60 m² 68,90 m² 3,40 m² 3,40 m² 19,78 m² 19,78 m² 33,97 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 1316,04 m²
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Muitos pacientes que realizam cirurgias graves e por isso precisam de mais tempo de recuperação, tendem a sofrer de depressão por ficarem confinados por muito tempo em um quarto (muitas vezes sem luz do sol). Por este motivo, uma área aberta com vegetação e um espelho d’água pode ajudar a trazer mais vida para o ambiente.
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O quarto pavimento conta com todo o setor de reabilitação e fisioterapia e é também onde fica a cobertura da lâmina horizontal. Esta, funciona como dois pátios, sendo um pequeno para os funcionários poderem ter um descanso ao ar livre após o almoço, que fica aberto para o norte, e outro maior para pacientes em fisioterapia e reabilitação e para familiares e acompanhantes.
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P L A N TA T I P O nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
nome apartamento de internação w.c. p.n.e. estar para acompanhantes posto de enfermagem elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd rouparia sala de equipamento sala de prescrição médica deposito de materiais de limpeza expurgo
área 29,49 m² 3,84 m² 47,16 m² 14,71 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 7,40 m² 7,40 m² 7,40 m² 7,60 m² 7,22 m²
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O projeto conta com 126 leitos de internação geral e 18 leitos que são para uso exclusivo de pacientes cirúrgicos. Os leitos para pacientes cirúrgico, se encontram no do 5º pavimento e os leitos de internação geral ficam entre o 6º e o 12º pavimento. Diferente da grande maioria dos hospitais públicos que atendem apenas pacientes em quartos de enfermaria (quartos com mais de um leito), o projeto conta com apartamentos individuais para todos os pacientes. Isso acontece, pois, levando em consideração que as pessoas mais afetadas por problemas cardíacos se encontram acima de 50 anos (com uma predominância que aumenta gradativamente ate 85 anos), e estas necessitam de mais privacidade para evitar a transmissão de doenças infecciosas, que podem der fatais em pacientes com mais idade, por terem um sistema imunológico mais baixo.
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nº 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
nome sala de tomografia sala de comando sala de ecocardiograma sala de ultrassonografia sala de fluxo vascular continuo sala de função pulmonar sala de ergometria sala de eletro-miografia w.c. masculino w.c. feminino posto de enfermagem repouso preparo utilitários sala de pet-ct sala de cintilografia sala de comando w.c. feminino w.c. masculino w.c. p.n.e. masculino w.c. p.n.e. feminino w.c. masculino injetado w.c. feminino injetado ar condicionado sala de comando sala técnica injeção vestiário espera centro de diagnosticos sala de ressonancia magnética sala de comando sala técnica administração centro de diagnósticos copa vestiário feminino vestiário masculino sala de raio-x sala de comando w.c. masculino w.c. feminino velórios sala de comando w.c. masculino funcionários w.c. feminino funcionários w.c. masculino funcionários w.c. feminino funcionários necrotério (morgue) elevador para transp. de alimentos e materiais lavagem de carrinhos resíduo infectante resíduo comum resíduo reciclável separação de resíduos elevador público elevador paciente elevador serviço elevador snd circulação técnica estacionamento w.c. manobristas
área 37,87 m² 11,39 m² 5,50 m² 9,14 m² 7,95 m² 7,95 m² 9,28 m² 8,35 m² 4,31 m² 4,31 m² 16,50 m² 52,66 m² 14,40 m² 5,80 m² 41,65 m² 30,34 m² 18,16 m² 6,12 m² 6,12 m² 4,38 m² 4,38 m² 4,00 m² 4,10 m² 7,49 m² 12,63 m² 7,58 m² 5,00 m² 6,88 m² 84,63 m² 41,00 m² 19,71 m² 9,13 m² 11,40 m² 11,70 m² 11,55 m² 11,40 m² 20,52 m² 11,22 m² 5,30 m² 5,30 m² 85,26 m² 8,00 m² 4,56 m² 4,56 m² 4,56 m² 4,56 m² 69,36 m² 2,89 m² 2,89 m² 11,86 m² 12,41 m² 13,69 m² 35,97 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 6,11 m² 429,81 m² 1499,79 m² 4,60 m²
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O primeiro subsolo é dividido em 4 setores, sendo eles, estacionamento, Necrotério, Centro de Diagnósticos (CD) e separação de resíduos. O estacionamento possui 54 vagas que podem servir tanto para médicos quanto para pacientes e acompanhantes. O CD é equipado com salas para exames de Tomografia Computadorizada e Raio-X que utilizam blindagem de chumbo e precisam de salas de comando apenas, salas para Ressonância Magnética com blindagem de alumínio, salas de comando e sala técnica com equipamento para refrigeração e a área da medicina nuclear.
Espera Centro de Diagnóstico
Circulação Técnica
Necrotério
Centro de Diagnósticos
Medicina Nuclear
Resíduos
A medicina nuclear é um setor do centro de diagnósticos que utiliza radiação Gama e por isso, deve ser inteiramente blindada com chumbo, tanto em relação ao restante do CD, mas também internamente, para proteger os médicos e enfermeiros. Com PETCT e Cintilografia que também utilizam de salas de comando e sala para refrigeração do equipamento de PET-CT, o paciente deve ser injetado com material radioativo para então realizar os exames. Com isso, ele fica emitindo radiação e, portanto, deve ficar dentro da área protegida, para não expor funcionários e outros pacientes a radiação desnecessária. A área de resíduos é onde estes são separados e então levados para o térreo, onde o caminhão pode retirar durante a madrugada.
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Com um total de 125 vagas por pavimento, os dois subsolos em conjunto com o 1º subsolo, tem capacidade para suportar 304 vagas, ainda mantendo 5,5m de circulação em todos os sentidos, e 6,5m de rampa livre para transportar os veículos do 3º subsolo ao Térreo. Ao invés de deixar os subsolos livres para ser utilizado pelo público, foi decidido manter os subsolos sob administração de alguma rede de estacionamentos, que manteria funcionários para manobrar os veículos, de tal forma que os veículos seriam deixados no térreo (em frente ao PSA ou também em frente ao Hall Principal) e os manobristas o levariam ao subsolo e o estacionariam, podendo assim otimizar o espaço e numero de vagas e limitando o acesso do público não-controlado pelo hospital.
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nome geradores de agua quente subestação antecâmara acústica geradores caldeiras tanque diesel subestação bomba escada almoxarifado centro de medição ar condicionado deposito de macas para transporte transporte no break manutenção elevador serviço elevador snd copa telefonia data center lavanderia limpo lavanderia contaminado bomba escada caixa d’água elevador serviço limpeza help desk deposito de materiais farmácia
área 50,49 m² 58,46 m² 44,54 m² 62,56 m² 63,85 m² 3,80 m² 52,83 m² 29,80 m² 937,59 m² 103,28 m² 237,71 m² 29,96 m² 19,47 m² 42,28 m² 199,52 m² 6,11 m² 6,11 m² 47,40 m² 48,59 m² 59,64 m² 303,96 m² 113,69 m² 32,00 m² 10,40 m² 5,50 m² 44,70 m² 47,31 m² 229,83 m² 261,09 m²
O 4º subsolo é onde se encontra a farmácia e toda parte de apoio logístico do hospital como os geradores de energia, as caldeiras, a lavanderia, manutenção, almoxarifado e o setor de limpeza. Como pede a Resolução – RDC nº 50 (2002) e a NBR 13.534 (2008), o hospital deve contar com um tanque de diesel para o gerador com capacidade para suprir o hospital por inteiro durante 2 dias. Considerando um consumo médio mensal de 720.000 kWh (estimativa realizada a partir do numero de leitos), o consumo para dois dias fica de 48.000 kWh. E como [ kWh / T = kVA ], é necessário um gerador de 1000 kVA (ou 2 de 500kVA) com consumo de 100L/h. Com isso, o tanque de diesel dimensionado, comporta 5000L de combustível.
P R O P O STA | 9 3
CORTES
detalhe teto verde 0
0,5 1,0 1,5 2,0m
detalhe muro diafragma 0
0,5 1,0 1,5 2,0m
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corte aa 0
2,5 5,0 7,5 10m
Com um espaço de 1m entre o forro e a laje, é possível tranquilamente passar toda tubulação de hidráulica, a fiação elétrica, o ar condicionado e sistema de pneumáticos. O sistema de correio pneumático permite transportar materiais e equipamentos para qualquer parte do hospital em segundos, colocando-os em uma capsula e então na máquina. A capsula é guiada utilizando um compressor e vácuo, e se locomove pelo forro até o local de destino.
corte bb 0
2,5 5,0 7,5 10m
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corte cc
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corte ff 0
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fachada sul 0
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fachada norte 0
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fachada oeste 0
2,5 5,0 7,5 10m
P R O P O S TA | 103
7
[REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS]
BIBLIOGRAFIA
CARDOSO, João de Deus. Luminárias Especiais Para Ambientes Hospitalares - Revista Lume Arquitetura. Edição 62. São Paulo: De Maio Comunicação e Editora, 2013. CARDOSO, João de Deus; BITENCOURT, Fabio; COSTEIRA, Elza. Arquitetura e Engenharia Hospitalar. 1a Edição. Rio de Janeiro: Rio Books, 2014. 400 p. GÓES, Ronald de. Manual Prático de Arquitetura Hospitalar. 2a Edição. São Paulo: Blucher, 2011. 285 p. IPH - INSTITUTO DE PESQUISAS HOSPITALARES ARQUITETO JARBAS KARMAN. O desenho de hospitais de Jarbas Karman. São Paulo: IPH, 2017. 96 p. KARMAN, Jarbas Bela. Manutenção Incorporada à Arquitetura Hospitalar. Brasília, 1995. 74 p. LIMA, João Filgueiras (Lelé). Arquitetura: uma experiência na área da saúde. São Paulo: Romano Guerra Editora, 2012. 336 p.
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R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S | 107
NORMAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto. 2003. 170 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7256 - Tratamento de ar em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS). 2a Edição. 2005. 22 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 3a Edição. 2015. 148 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12188 - Sistemas centralizados de oxigênio, ar, óxido nitroso e vácuo para uso medicinal em estabelecimentos assistenciais de saúde. 2003. 25 p. ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13534 - Instalações elétricas em estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS). 1995. 14 p. ANVISA. Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002. 144 p. ANVISA. Resolução - RDC nº 15 de 15 de março de 2012. 18 p.
108 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRÉDITO DAS IMAGENS
figuras 1.01 - 1.03: imagem elaborada pelo autor utilizando software QGIS e dados do GeoSampa figuras 2.01 e 2.02: http://origin.who.int [acessado em setembro de 2017 | organizado e traduzido pelo autor] figura 2.03: https://www.nexojornal.com.br [acessado em setembro de 2017 | organizado pelo autor] figura 3.01: http://www.florence-nightingale.co.uk/resources/biography/?v=19d3326f3137 [acessado em março de 2018 | organizado pelo autor] figura 3.02: http://www.florence-nightingale.co.uk/resources/st-thomas-hospital/?v=19d3326f3137 [acessado em março de 2018] figura 4.01: http://www.hcor.com.br [acessado em outubro de 2017] figura 4.02: imagem elaborada pelo autor utilizando dados do fornecidos pelo hospital do coração figura 4.03: https://www.archdaily.com/783542/the-christ-hospital-joint-and-spine-center-som [acessado em novembro de 2017] figura 4.04: https://www.archdaily.com/783542/the-christ-hospital-joint-and-spine-center-som [acessado em novembro de 2017 | organizado pelo autor] figura 4.05: João Filgueiras Lima, Lelé. 2012. “Implantação”. Arquitetura: uma experiência na área da saúde, 234. São Paulo: Romano Guerra Editora [organizado pelo autor] figura 4.06: João Filgueiras Lima, Lelé. 2012. “Planta Esquemática”. Arquitetura: uma experiência na área da saúde, 215. São Paulo: Romano Guerra Editora [organizado pelo autor] figura 4.07: João Filgueiras Lima, Lelé. 2012. “Corte Esquemático”. Arquitetura: uma experiência na área da saúde, 217. São Paulo: Romano Guerra Editora figura 4.08: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.153/4865 [acessado em novembro de 2017] figura 4.09: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-rede-sarah-27-10-2009 [acessado em novembro de 2017 | organizado pelo autor] figura 4.10: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-rede-sarah-27-10-2009 [acessado em novembro de 2017 | organizado pelo autor] figura 4.11: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-rede-sarah-27-10-2009 [acessado em novembro de 2017]
R E F E R Ê N C I A S B I B L I O G R Á F I C A S | 109
figura 4.12: https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/arquiteto-joao-filgueiras-lima-lele-hospital-rede-sarah-27-10-2009 [acessado em novembro de 2017] figura 4.13: João Filgueiras Lima, Lelé. 2012. “Corte Esquemático”. Arquitetura: uma experiência na área da saúde, 291. São Paulo: Romano Guerra Editora figura 4.14: https://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele [acessado em novembro de 2017] figura 4.15: João Filgueiras Lima, Lelé. 2012. “Corte Esquemático”. Arquitetura: uma experiência na área da saúde, 112. São Paulo: Romano Guerra Editora [organizado pelo autor] figura 4.16: https://www.arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/ecoeficiencia---arquitetura-bioclimatica [acessado em novembro de 2017] figura 4.17: https://www.archdaily.com.br/br/01-36653/classicos-da-arquitetura-hospital-sarah-kubitschek-salvador-joao-filgueiras-lima-lele [acessado em novembro de 2017] figura 4.18: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. “Croquis”. O desenho de hospitais de Jarbas Karman, 29. São Paulo: IPH figura 4.19: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. “Planta 1 Pavimento”. O desenho de hospitais de Jarbas Karman, 30. São Paulo: IPH figura 4.20: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. o desenho de hospitais de Jarbas Karman, 31. São Paulo: IPH figura 4.21: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. “Corte”. O desenho de hospitais de Jarbas Karman, 31. São Paulo: IPH figura 4.22: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. “Planta”. O desenho de hospitais de Jarbas Karman, 58. São Paulo: IPH figura 4.23: http://www.iph.org.br/acervo/projetos-arquitetonicos/hospital-israelita-albert-einstein-ampliacao--275 [acessado em novembro de 2017] figura 4.24: Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. 2017. “Foto aérea”. O desenho de hospitais de Jarbas Karman, 57. São Paulo: IPH figura 5.01: imagem elaborada pelo autor utilizando software QGIS e dados do GeoSampa figuras 5.02 e 5.03: imagem elaborada pelo autor utilizando software QGIS e dados do GeoSampa e da Secretaria Dos Transportes Metropolitanos figuras 5.04 - 5.07: imagem elaborada pelo autor utilizando software QGIS e dados do GeoSampa figura 5.08: imagem elaborada pelo autor utilizando imagem do Google Earth como base Todas as imagens apresentadas no “6: PROPOSTA” foram elaboradas pelo autor.
110 | REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS