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INFORMATIVO DIÁRIO DA 72a SOEA No

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Edição

16/09/2015

Mais de

3,5 mil

participantes recebem as boas-vindas

24 foram homenageados pelo Mérito PÁGINAS 4 e 5

550 trabalhos estarão expostos no Contecc 2015 PÁGINA 8

Realização:


Com o tema “Sustentabilidade: ág

inovação tecnológica”, 72ª Soea com A máquina do desenvolvimento brasileiro depende da participação da Engenharia nas grandes tomadas de decisão do País. Com esse pensamento, o presidente do Confea, José Tadeu da Silva, deu o tom à solenidade de abertura da 72ª Semana Oficial da Engenharia e da Agronomia (Soea). Na noite de ontem, os 3,5 mil participantes do evento receberam as boas-vindas de José Tadeu e do presidente do Crea-CE, Victor Frota Pinto. A 72ª Soea segue até sexta-feira, 18, com “Sustentabilidade: água, energia e inovação tecnológica” como tema. Sob aplausos em diversos momentos, José Tadeu disse que o Brasil precisa inspirar-se na Engenharia para voltar a atingir o caminho do crescimento. “Temos que colocar nosso conhecimento à disposição de todos. O País precisa de comandos úteis para voltar a se desenvolver, colocando engenheiros no plano decisório. Quando as decisões vão para as mãos de juristas, fazem-se obras sem projetos detalhados, algo que não podemos admitir”. Victor Frota Pinto, o anfitrião da Semana, apontou que a 72ª Soea está acontecendo em um momento trágico para o Brasil. “Principalmente para nosso Estado, que passa pela quarta seca seguida e está sendo castigado severamente por essa situação”. A estiagem do Ceará também foi lembrada no discurso do chefe de gabinete do Governo do Ceará, Élcio Batista, que na ocasião representou o governador Camilo Santana.

O diretor-presidente da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea (Mútua), Paulo Guimarães, desejou sucesso aos participantes. “Que saiamos daqui com soluções efetivas e práticas para nossas demandas e que elas reflitam em melhorias para a sociedade”. O presidente da Federação Mundial de Organizações de Engenharia (FMOI/WFEO), Marwan Abdelhamid, participou da solenidade,

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arriscando algumas palavras em português: “Desejo a todos uma grande semana dos engenheiros e dos agrônomos. Obrigado!”. Antes de iniciar a solenidade, o público acompanhou a apresentação de duas atrações culturais: a orquestra Sanfonas do Ceará, com 17 integrantes; e o pianista e engenheiro civil cearense Alex Tavares, que trouxe um repertório com músicas brasileiras e internacionais.


gua, energia e meça em Fortaleza

FALA, POVO

Trocando experiências

Alguns participam pela primeira vez, já outros contabilizam mais de uma década de Soea. O que vale é a experiência, o contato com profissionais de todos os cantos do Brasil e o conhecimento que será adquirido nos próximos três dias de evento. Natural do município de São Luís, capital do Estado do Maranhão, a jovem Inara Marcelly, de 21 anos, é debutante da Semana da Engenharia e da Agronomia. Empolgada com a estrutura montada, a estudante do 8º período de Engenharia Civil destacou a oportunidade de interagir com pessoas de todo o País e debater temas relevantes à futura profissão. “Gerar conhecimento e fazer contatos com outros colegas é muito importante para mim. Assuntos como água e energia foram os que mais me interessaram. O evento mal começou e já espero participar do próximo”, disse Inara, empolgada. Experiente, o engenheiro químico cearense Carlos Diderot já contabiliza mais de dez Soeas e, a cada nova edição, agrega algo novo. “O que mais me chamou a atenção neste evento é a inovação. Quando se cria, se inova. E essa é a principal função do profissional da Engenharia. Precisamos fugir da mesmice”, falou. A carioca Denise Baptista, engenheira florestal, ficou impressionada com a dimensão e a recepção do evento. Para ela, há uma expectativa muito boa para a área tecnológica. “A questão da água me chamou a atenção. Agora que estamos com uma nova câmara de Engenharia Florestal, esse tema só reforça a necessidade dos debates. O meio ambiente também precisa ser debatido de uma forma integrada, com a união de todas as engenharias”, destacou Denise.

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Homenageados com a Medalha do Mérito

Alfredo Kingo Oyama Homma Engenheiro agrônomo e economista rural, respira Amazônia tanto na vida profissional quanto na pessoal. “Na minha vida profissional, nas minhas pesquisas e no meu tempo livre... A economia rural da Amazônia é o que eu respiro!”.

Carlos Alberto Batinga “Fiz uma pequena ‘revoluçãozinha’ no cariri pernambucano”, diz brincando, o engenheiro civil, especializado em engenharia de transporte, responsável pelos planos diretores de João Pessoa, Natal e Salvador.

Carlos Fernando de Araújo Calado “Valorizar a estrutura como solução para viabilizar obras sonhadas”, assim, o engenheiro civil, pós-graduado em Estruturas e em Concreto Protendido, Carlos Fernando define a satisfação de ter no currículo um vasto rol de obras estruturais.

José Joaquim Francisco Sommer Engenheiro de minas, metalurgista e civil, construiu uma das primeiras pontes de concreto protendido em Minas Gerais. Sua vida pode ser traduzida numa palavra “construção”, de uma grande família e de boa parte das pontes de Minas Gerais.

José Osvaldo Pontes Soma mais de 65 anos de dedicação à engenharia civil em prol do desenvolvimento do Nordeste. Tudo começou quando, como residente do Departamento Nacional das Estradas de Ferro (Dnef), foi o responsável pela construção da estrada de ferro Piripiri e Parnaíba, no Piauí.

Luiz Carlos Pinheiro Machado Engenheiro agrônomo, doutor em Agronomia, Machado tem extensa produção bibliográfica e de pesquisa que o faz atuar no Brasil e no exterior. Com uma vida dedicada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi professor-assistente, livre docente e catedrático.

Mario Hamilton Vilela Engenheiro agrônomo, especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho, continua contribuindo com o aprimoramento das atividades agrárias, do ensino agrícola e do desenvolvimento do País. Traçou sua vida profissional unindo as atividades de magistério e agropecuária.

Orlando Saliba Engenheiro civil, mestre em engenharia sanitária, é um devotado à profissão, e um dos maiores mestres da atividade no País. Ao olhar para sua vida, constata a certeza de ter escolhido o caminho certo para lidar com as necessidades da população carente no final dos anos 1950.

Rogério Souza de Jesus Engenheiro de pesca, mestre em Ciência de Alimentos. Líder em pesquisas com produtos como a sopa de piranha e o couro de pirarucu, Souza define sua trajetória profissional de forma certeira: “Sempre trabalhei pela valorização profissional, na área de engenheira de pesca, que é uma das mais recentes do Brasil.”

Ruy Hülse Engenheiro de minas, estende suas atividades para além da política e da atuação à frente do Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina. O ex-prefeito de Criciúma (SC) dedica-se a cursos técnicos e iniciativas sociais da Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina.

Ubirajara Ferreira da Silva Engenheiro civil, cursado em Pavimentação e em Pontes Metálicas e Mistas. Em seu currículo, os números impressionam! Perto de 500 obras, entre pontes e viadutos. Destaque para o projeto da maior ponte ferroviária do País, com 1.100m de extensão e com pilar de 110m de altura, sobre o rio Paranaíba (MG).

Vinícius Furtado Engenheiro civil, reconhecido por seus alunos, e também pela atuação no Sistema Confea/Crea e Mútua, é ex-presidente do Crea-AL, e aos 84 anos tem muito a dizer. Prova é “Paixão Incalculável: memórias de um Engenheiro” – resgate da história da infraestrutura básica de Alagoas, seu próximo livro e futuro lançamento.

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e a emoção (é o sentimento que) marca o público que todos os anos participa da entrega das honrarias do Sistema Confea/Crea e Mútua, não é diferente com os homenageados. Na cerimônia de entrega, presente, passado e futuro estão no mesmo espaço/tempo, revelando laços de vida

e de trabalho que silenciosa e anonimamente tecem os avanços da sociedade. Se é emocionante receber a Medalha do Mérito, para os familiares ou companheiros de trabalho dos que são homenageados in memoriam, com a inscrição de seus nomes no Livro do Mérito, é mais uma oportunidade de reverenciar os que já se foram e deixaram trilhas a serem seguidas.

Homenageados in memoriam

Andrea Sell Dyminki Doutora em engenheira civil. Líder nata, professora competente e entusiasta da Engenharia, ainda em vida recebeu homenagens prestadas por turmas de formandos, o que revela a influência que exerceu sobre eles.

Antônio Ermírio de Moraes Engenheiro metalurgista, sua história se entrelaça com a história da cidade de Votorantim, no interior paulistano, com a história da cidade e do estado de São Paulo, e também com a história do Brasil.

Antonio José da Costa Nunes Engenheiro civil e eletricista, é referência em mecânica dos solos, barragens e pontes, além de física. Tem seu trabalho reconhecido em citações na história do ensino, na formação de alunos, e na influência exercida sobre outros mestres.

Arlindo Coelho Fragoso Engenheiro civil e matemático, chegou a trabalhar com Machado de Assis no Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, e seu nome entra para a história do ensino como fundador da Escola Politécnica da Bahia ainda nos tempos do Império.

Ayrton Egídio Mattos Brandão Do Plano Diretor de Criciúma (SC), em 1957, à construção de casas populares nos anos 2000, o engenheiro civil foi pedra fundamental da história da região. De seus 88 anos de vida, 62 foram dedicados à Engenharia.

Emílio Façanha Mamede Neto Engenheiro civil, especialista em Engenharia Econômica, em Engenharia de Estruturas, e em Avaliações e Perícias de Engenharia. Quem se lembra do “bug do milênio”? Emílio foi um grande preventor de problemas com dados no Banco Central na virada do século.

Emmanuel Franco Engenheiro agrônomo e pós-graduado em Defesa Sanitária Vegetal. Não fossem as pesquisas dele, hoje não haveria coqueiros no Nordeste. É reconhecido pela pesquisa que erradicou a doença nematoide dos coqueiros. Foi um dos primeiros a mapear o ciclo de chuvas no Nordeste.

Ésio do Nascimento e Silva Engenheiro agrônomo, pós-graduado em Aproveitamento de Recursos Naturais no Semiárido. Batalhou pela valorização profissional com liderança. Mas havia uma pedra, não no meio, mas no fim do caminho, que o levaria a ocupar uma cadeira no Confea. Eleito, sucumbiu à doença antes de tomar posse no cargo.

Francisco Assis Portela Engenheiro civil reconhecido pelo perfil de cidadão, trabalhou na fundação da filial da Cruz Vermelha no Estado do Amazonas na década de 1980. Empresário na área de empreendimentos habitacionais, foi ainda sócio fundador da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Amazonas.

José Messias Miranda Doutor em Agronomia. Uma das mais sublimes tradições culturais do povo brasileiro, a moda de viola tem como uma de suas marcas as histórias de personagens que emocionam. Os 66 anos da trajetória do engenheiro agrônomo José Messias Miranda poderiam ser mais um desses enredos que enriquecem o imaginário.

Quidauguro Marino Santos da Fonseca Engenheiro civil, Quidauguro Marino Santos da Fonseca, cujo nome hoje remete a uma importante avenida de Cuiabá (MT), entre os bairros Praeirinho e Coophema, e ainda a um dos profissionais da Engenharia mais dedicados na história do Estado.

Telmo Silva de Araújo Engenheiro eletricista, doutor e pós-doutor. Empreendedor da ciência e da tecnologia brasileiras, a trajetória de Araújo traduz a garra do pesquisador brasileiro. O apreço por pensadores ocidentais mostra a versatilidade deste cientista que deixou seus conhecimentos até mesmo no Extremo Oriente.

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Sistema reconhece trabalho de 24 profissionais

“Confio na justiça para punir responsáveis e preservar instituições. Sei que o Sistema Confea/Crea e Mútua é a segurança de que a Engenharia nacional saberá superar as atuais dificuldades do País, e me comprometo a tudo fazer para honrar a Medalha que recebemos e que é motivo de orgulho para nossa família”. Com essas palavras, José Osvaldo Pontes, falando em nome dos homenageados com as honrarias do Sistema em 2015, emocionou os cerca de 3.500 participantes da cerimônia de abertura da 72ª Soea. O trabalho de seleção dos homenageados é feito pela Comissão do Mérito, que este ano tem como chanceler o conselheiro federal Mário Varela Amorim. Em sua fala, ele lançou mão do poeta Rainer Maria Rilke na tentativa de traduzir o sentimento que envolve o reconhecimento pelo trabalho que silenciosamente muitos dedicam em favor do desenvolvimento tecnológico. “Na vida há ocasiões em que o indizível das palavras não consegue expressar com exatidão a emoção do momento que estamos vivendo. Esta homenagem pode ser catalogada como um desses momentos.” Na cerimônia, 12 homenageados vivos receberam a Medalha do Mérito, uma placa alusiva e um diploma. Os 12 homenageados in memoriam tiveram nomes inscritos no Livro do Mérito, cujos registros ficam nos arquivos e na biblioteca do Confea. A placa é conferida aos homenageados e aos familiares.

Paz e inovação: as marcas da 72ª Soea

Na manhã de ontem, os presidentes do Confea e do Crea-CE – José Tadeu da Silva e Victor Frota, respectivamente – concederam entrevista a veículos do Sistema Verdes Mares de Comunicação, para incentivar a participação do público cearense no maior evento da área tecnológica do País. Na entrevista, o presidente José Tadeu destacou a realização da segunda edição do Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia (Contecc), cujas palestras e painéis, provenientes de 550 trabalhos aprovados, convergem com o tema da Soea deste ano: “Sustentabilidade: Água, Energia e Inovação”. Reforçando o atual cenário geopolítico mundial, em que água e energia são elementos fundamentais para o desenvolvimento sustentável, afirmou que “a água poderá ser um ponto de conflito no futuro, mas a engenharia poderá ser uma fonte da paz para o mundo”. Com esse espírito, José Tadeu da Silva descreveu os avanços tecnológicos, da telefonia móvel às redes sociais, para exemplificar como “a inovação tecnológica contribui para a vida das pessoas”. Viés técnico ratificado pelo presidente do Crea-CE, que enalteceu a “análise criteriosa” dos trabalhos apresentados ao Contecc. “Dos 21 premiados, três foram do Estado do Ceará. Com iniciativas como essas, esperamos contribuir para logo sairmos dessa recessão, uma vez que a engenharia é a primeira área afetada”, disse Victor Frota.

Comissão Organizadora Nacional (ConSoea) Coordenador: Presidente do Confea, José Tadeu da Silva Coordenador-adjunto: Presidente do Crea-CE, Victor César da Frota Pinto. Membros: Presidente do Crea-PI: Paulo Roberto Ferreira de Oliveira; Coordenador da Cais: Raul Otávio da Silva Pereira; Chanceler da Comissão do Mérito: Mário Varela Amorim; Representante do Colégio de Entidades Nacionais: Vinícius Marchese Marinelli; Representante das coordenadorias de Câmaras Especializadas dos Creas: Nelson Agostinho Burille; Secretária-executiva: Flávia Botelho | Expediente: Equipe de Comunicação do Sistema Confea/Crea e Mútua.

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Pela Engenharia, a favor do Brasil

O Sistema Confea/Crea, composto pelo: Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia, entidades e associações nacionais de classe, representativas de todos os setores da Engenharia brasileira, irmanadas às da indústria, da agricultura, do comércio e do transporte, vêm externar seu irrestrito apoio ao movimento de combate à corrupção em curso, mal que vem corroendo os alicerces da República.

A apuração de responsabilidades dos investigados pela Operação Lava Jato, respeitado o devido processo legal, é saudável e necessária. Dela resultará o fortalecimento das nossas instituições democráticas e a melhoria das condições de governança das empresas e dos órgãos públicos. Há, entretanto, de se preservar as empresas, os projetos estratégicos, os empregos e o conhecimento técnico-científico, elementos indispensáveis à construção do Brasil.

Entretanto, alertam a nação, e manifestam sua grande preocupação com o gravíssimo efeito colateral que já se observa, tal seja a crescente paralisação de obras de infraestrutura estratégicas para o País, o desemprego de profissionais capacitados, a desorganização da construção pesada, a fragilização de importantes empresas, como a Petrobras e a Eletronuclear. Essa situação tem reflexos perversos em toda a cadeia produtiva das indústrias de equipamentos e bens de capital e também em milhares de pequenos e médios fornecedores. Sobretudo, afeta a normal implementação de programas estratégicos para a Defesa Nacional e acarreta enorme retrocesso na geração de empregos para profissionais e trabalhadores de todos os níveis e profissões.

Paralelamente, nada justifica a interrupção dos principais investimentos da Petrobras em diversos Estados do País. Seus efeitos já se fazem sentir: fechamento de empresas e de vagas qualificadas de engenheiros, técnicos e demais trabalhadores e perda da capacidade de gerar conhecimento, repercutindo até nas universidades, além da desvalorização dos investimentos realizados e do desgaste e elevação subsequente do custo de obras paralisadas, algumas em estágio final de construção.

O Brasil é um País por construir. Não podemos prescindir da capacidade gerencial e do acervo tecnológico acumulado nos últimos 60 anos pelas empresas brasileiras de construção pesada, de montagens e de engenharia consultiva, sob pena de colocar a perder o patrimônio que diferencia a Engenharia brasileira e a destaca em um mundo cada vez mais globalizado e competitivo.

É urgente resgatar a confiança e a credibilidade da Engenharia, assim como o respeito à Petrobras e aos seus profissionais, pois delas depende o desenvolvimento do país. Não podemos colocar em risco conquistas sedimentadas ao longo de décadas. Diante deste quadro, esperamos, e cobramos, das autoridades constituídas, as providências necessárias para que a Engenharia possa continuar a desempenhar o seu principal papel, o de construir o Brasil. Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2015

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GT Contecc 2015:

Bem-vindo a Fortaleza!

Com 801 trabalhos técnicos e científicos recebidos, 550 aprovados e 21 premiados, o Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia 2015 (Contecc) volta a oferecer um novo olhar sobre a atuação dos profissionais e estudantes. “Talvez o grande diferencial seja que o Contecc congrega todas as engenharias, estimulando o convencimento da sociedade para sua participação. Não é simples incluir uma pauta nova, então essa aceitação facilita a comunicação com o setor acadêmico, que faz parte intrinsecamente do próprio Sistema”, diz o coordenador do Contecc, José Geraldo Baracuhy.

Além das famosas praias, a capital cearense é rica em comidas típicas, cultura e artesanato. Variados sabores de tapioca, por exemplo, podem ser apreciados no Centro das Tapioqueiras, no bairro de Messejana, a 15 minutos do Centro de Eventos do Ceará. O famoso baião de dois e carne de sol são encontrados nos bairros de Varjota e Aldeota, onde há ainda restaurantes de cozinha variada. Há também a tradicional caranguejada, às quintas-feiras, além das saborosas peixadas e lagostas, estas praticamente todos os dias, em restaurantes da avenida Beira-Mar ou em barracas da Praia do Futuro.

novos cenários de um processo em afirmação

No Contecc 2015, cerca de 45% dos trabalhos inscritos referem-se à Agronomia, enquanto 25% são relacionados à Engenharia Civil. Em seguida, vem o bloco Experiência Profissional, Educação e Gestão, com 9,89% das inscrições. 75% dos autores têm menos de 35 anos. Para Baracuhy, o principal mérito do Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia é “colocar o tema da educação como prioridade para todos os que fazem o Sistema Confea/Crea e Mútua. O Contecc representa muito mais do que simplesmente o Congresso, representa essa nova fase da relação do Confea com as universidades brasileiras”. Os painéis dos trabalhos aprovados estão expostos no saguão do evento e, a partir de hoje, a programação do Contecc contempla palestras, mesas-redondas e minicursos.

Você sabia

O repertório cultural pode ser conferido no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, um complexo que reúne museu, teatro, cinema, anfiteatro e planetário. Há também boas opções no Theatro José de Alencar e no Mercado dos Pinhões. Já a Central do Artesanato do Ceará (Ceart) oferece artigos em couro, cerâmica, madeira e rendas de fino trato, como a renascença e a filé. O Mercado Central é outra opção para quem quer conhecer mais os trabalhos manuais do Ceará. Entre os pontos turísticos históricos, está a Fortaleza de Nossa Senhora da Assunção, construída pelos holandeses no centro da cidade em 1649 e que marca o ponto de origem da capital cearense. Merecem ser apreciadas também as construções do Theatro José de Alencar, com sua fachada art nouveau, e o Museu do Ceará, localizado no centro da cidade, e que traz itens como o célebre “Bode Ioiô”, um personagem folclórico da cidade, que chegou a ser “eleito” vereador.

A logomarca da 72ª Soea representa a cidade de Fortaleza e o objetivo principal do Sistema Confea/Crea e Mútua: atuar no cenário de integração nacional para fomentar debates em busca de modernas soluções para questões relacionadas à água, energia e inovação tecnológica. “Observando a logomarca, existe uma engrenagem, que representa o funcionamento harmônico do Sistema. Abaixo, é possível visualizar uma gota, ‘resultado’ do trabalho da engrenagem, projetando-se em direção a pontos representativos de Fortaleza, como o parque eólico, a Praia do Futuro e o Centro de Eventos”, explica a publicitária Silvia Girardi, responsável pela criação da logomarca.

Os sites do Confea e da 72ª Soea trazem mais informações para você. Acesse www.confea.org.br e www.soea.org.br

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