Primeiro

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PRIMEIRO (o primeiro do mundo)

Organizado por

Jorge de Palma Edição FLIPALMA



Explicação Organizei este livro porque tive a ideia de juntar todas as primeiras coisas criadas pelo homem, desde o primeiro palito de fósforo até o primeiro satélite artificial. Sabendo-se quem ou o que foi o primeiro e como foi feito, fica mais fácil entender o mundo. Mas devo uma explicação: Não sou autor dos textos. Tirei tudo da internet, cito as fontes, links e nada impede que qualquer pessoa possa ampliar sua pesquisa.. Minha pretensão foi reunir as informações em um único volume, num formato interessante. Quem baixar o PDF, pode ler offline. Além disso acho alguns sites da internet, independente de sua utilidade e qualidade, muito pesados, com excesso de informação, propaganda,links, etc. Mesmo assim me aproveitei deles. A bem da verdade, gosto de ler no formato FLIP, como se estivesse folheando um livro. Foi então que idealizei as páginas, no tamanho 20x20. Assim, quando duas páginas estão abertas, em tela cheia, elas preenchem a tela do computador. Para ler em flip, se você tem o Windows 10 instalado no seu computador, pode baixar,


gratuitamente, da própria loja do Windows, o aplicativo Book Bazaar Reader ou PDF FlipBook Wiever 3D. Outro detalhe é que eu tinha muitas horas a perder. Às vezes, O computador é rápido, outras vezes é travado. Ha sites agilíssimos, outros nem tanto, alguns links demoram um tempão para cair na rede e nem tudo que cai na rede é peixe. Então parece fácil fazer uma compilação e deixar tudo bonitinho em um simples PDF. "Se quiser bem feito faça você mesmo!", diz o ditado, mas é preciso ter tempo. Fico imaginando quantas horas o sujeito perdeu para inventar o primeiro clipe de papel, que agora perde sua utilidade na medida em que o papel vai sendo abolido com a digitalização. Tudo tem a primeira vez e o seu tempo... Este trabalho não tem fins comerciais e se alguém se sentir prejudicado em seus direitos, basta nos comunicar, que faremos alterações. Também aceitamos sugestões para melhorar a publicação, mesmo porque esta é uma obra inacabada. Sempre haverá outro PRIMEIRO... Janeiro de 2017 Jorge de Palma jorgedepalma@bol.com.br


Alcool Acredita-se que a bebida alcoólica teve origem na Pré-História, mais precisamente durante o período Neolítico quando houve a aparição da agricultura e a invenção da cerâmica. A partir de um processo de fermentação natural ocorrido há aproximadamente 10.000 anos o ser humano passou a consumir e a atribuir diferentes significados ao uso do álcool. Os celtas, gregos, romanos, egípcios e babilônios registraram de alguma forma o consumo e a produção de bebidas alcoólicas. Em uma das mais belas passagens do Antigo Testamento da Bíblia (Gênesis 9.21) Noé, após o dilúvio, plantou vinha e fez o vinho. Fez uso da bebida a ponto de se embriagar. Reza a bíblia que Noé gritou, tirou a roupa e desmaiou. Momentos depois seu filho Cam o encontrou "tendo à mostra as suas vergonhas". Foi a primeiro relato


que se tem conhecimento de um caso de embriaguez. Michelangelo, famoso pintor renascentista (1475-1564), se inspirou nesse episódio para pintar um belíssimo afresco, com esse nome, no teto da Capela Sistina, no Vaticano. Nota-se, assim, que não apenas o uso de álcool, mas também a sua embriaguez, são aspectos que acompanham a humanidade desde seus primórdios. Grécia e Roma O solo e o clima na Grécia e em Roma eram especialmente ricos para o cultivo da uva e produção do vinho. Os gregos e romanos também conheceram a fermentação do mel e da cevada, mas o vinho era a bebida mais difundida nos dois impérios tendo importância social, religiosa e medicamentosa1,8. No período da Grécia Antiga o dramaturgo grego Eurípedes (484 a.C.-406 a.C.) menciona nas Bacantes duas divindades de primeira grandeza para os humanos: Deméter, a deusa da agricultura que fornece os alimentos sólidos para nutrir os humanos, e Dionísio, o Deus do vinho e da festa (Baco para os Romanos). Apesar do vinho participar ativamente das celebrações sociais e religiosas grecoromanas, o abuso de álcool e a embriagues alcoólica já eram severamente censurados pelos dois povos.


Os egípcios deixaram documentado nos papiros as etapas de fabricação, produção e comercialização da cerveja e do vinho. Eles também acreditavam que as bebidas fermentadas eliminavam os germes e parasitas e deveriam ser usadas como medicamentos, especialmente na luta contra os parasitas provenientes das águas do Nilo.1,2 A comercialização do vinho e da cerveja cresce durante a Idade Média, assim como sua regulamentação. A intoxicação alcoólica (bebedeira) deixa de ser apenas condenada pela igreja e passa a ser considerada um pecado por esta instituição. Durante e Renascença passa a haver a fiscalização dos cabarés e tabernas, sendo estipulados horários de funcionamento destes locais. Os cabarés e tabernas eram considerados locais onde as pessoas podiam se manifestar livremente e o uso de álcool participa dos debates políticos que mais tarde vão desencadear na Revolução Francesa. O fim do século 18 e o início da Revolução Industrial é acompanhado de mudanças demográficas e de comportamentos sociais na Europa. É durante este período que o uso excessivo de bebida passa a ser visto por alguns como uma doença ou desordem.7 Ainda no início e na metade do século 19 alguns estudiosos passam a tecer considerações sobre as


diferenças entre as bebidas destiladas e as bebidas fermentadas, em especial o vinho. Neste sentido, Pasteur em 1865, não encontrando germes maléficos no vinho declara que esta é a mais higiênica das bebidas. Durante o século 20, países como a França passam a estabelecer a maioridade de 18 anos para o consumo de álcool e em janeiro de 1920 o estado Americano decreta a Lei Seca que teve duração de quase 12 anos. A Lei Seca proibiu a fabricação, venda, troca, transporte, importação, exportação, distribuição, posse e consumo de bebida alcoólica e foi considerada por muitos um desastre para a saúde pública e economia americana. Foi no ano de 1952 com a primeira edição do DSM-I (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders) que o alcoolismo passou a ser tratado como doença. Fonte: http://www.cisa.org.br/artigo/234/historia-alcool.php


Armadura Um traje de batalha pertencente a um antigo soldado

siberiano

foi

descoberto próximo ao rio Irtysh em Omsk, na Rússia. A armadura é feita de ossos e servia de proteção para guerreiros durante a Idade do Bronze. Ela

foi

encontrada

em

"perfeitas

condições",

segundo

pesquisadores, levando em consideração que possui entre 3.000 e 3.900 anos. Arqueólogos russos afirmam que o artefato pode ter sido um troféu de guerra, uma vez que não foi enterrado no túmulo juntamente com o guerreiro para quem foi criado. Acredita-se que a armadura foi feita com ossos de alces, veados e cavalos, mas investigações ainda estão sendo realizadas para confirmar a hipótese. "Ela poderia ter sido um presente, uma troca ou talvez um despojo de guerra", informou um cientista ao jornal "Siberian Times".


A reconstrução de como deve ter sido a armadura de ossos, feita pelos pesquisadores Yuri Gerasimov e A.Solovyev A armadura está sendo limpa e restaurada. "Esperamos para reconstruir uma cópia exata", disse o pesquisador Boris Konikov, curador de escavações. Um ponto de discórdia entre especialistas é a razão de um bem tão precioso ter sido enterrado. O cientista Yury Gerasimov, do Instituto de Pesquisa em Arqueologia e Etnografia, afirmou que embora não haja nenhuma indicação de que o lugar onde a armadura foi descoberta tenha sido um local de culto, essa é a hipótese mais provável. "Armaduras tinham grande valor material. Não faz sentido que ela tenha sido enterrada ou escondida por tanto tempo porque as fixações e os ossos seriam arruinados", afirmou. O sítio arqueológico onde a armadura foi achada inclui um complexo de monumentos pertencentes a diferentes épocas. Há assentamentos, cemitérios e oficinas de fabricação de vários


itens. No local foram encontrados corpos enterrados que datam desde o período Neolítico Antigo até a Idade Média.

Fonte: https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimasnoticias/redacao/2014/09/09/arqueologos-encontram-armadurafeita-de-ossos-com-3900-anos-na-russia.htm


Asfalto A história da mistura quente denominada asfalto trilhou um longo caminho de progresso. A primeira estrada a ser pavimentada com asfalto foi na Babilônia entre 625 e 604 A.C. Os romanos construíram um impressionante sistema de estradas na Grã-Bretanha durante os quatro primeiros séculos


da nossa era. Muitas delas são consideradas, até hoje, modelos de construção a serem seguidos. Sir Walter Raleigh, em sua expedição de 1498, descobriu o famoso lago de piche da Ilha da Trindade, o maior lago natural de asfalto do mundo. Foi a primeira fonte de asfalto disponível na América, seguida da descoberta do Lago Bermudez, na Venezuela.

Fonte: site sinal de transito


Avião O inventor brasileiro Alberto Santos Dumont criou primeiro avião do mundo capaz de realizar um voo completo, incluindo decolagem, permanência no ar e pouso, sem a necessidade de uma rampa para lançamento. Chamado 14 Bis, o avião também ficou conhecido em francês como ‘Oiseau de Proie’, que significa ‘Ave de Rapina’. A demonstração de Santos Dumont, considerado ‘Pai da aviação’, aconteceu em 12 de novembro de 1906, em Paris, na França. A façanha foi acompanhada por uma multidão de testemunha, inclusive a imprensa europeia, e teve sua autenticidade certificada pelo Aero Clube da França e pela Federação Aeronáutica


Internacional (FAI), que reconheceram o voo como primeiro da história. No mesmo voo, que atingiu 220 metros, em 21 segundos, a uma velocidade média de 37,4 km/h, a FAI ainda homologou o primeiro recorde de distância de um aparelho mais pesado que o ar e em outra demonstração, o primeiro recorde de velocidade, com a marca de 41,3 km/h. Alguns dias antes, em uma primeira tentativa não registrada oficialmente, realizada em 23 de outubro de 1906, o aviador Santos Dumond voou cerca de 60 metros com o 14 Bis. Neste voo, o brasileiro atingiu uma altura entre dois a três metros. Primeiros dirigíveis O inventor ainda projetou, construiu e voou nos primeiros balões dirigíveis com motor a gasolina, mérito também reconhecido internacionalmente. Em 19 de outubro de 1901, ele ganhou o Prêmio Deutsch, ao pilotar seu dirigível número 6, em um voo de 30 minutos contornando a Torre Eiffel, em Paris. Valendo 100 mil francos (moeda da época), o prêmio foi criado pelo milionário do petróleo Henri Deutsch de la Meurthe e seria destinado à primeira pessoa que conseguisse fazer tal trajeto com uma máquina voadora motorizada. Com a realização, o brasileiro se


transformou em uma das pessoas mais famosas do mundo durante o sĂŠculo XX. Fonte: http://www.rankbrasil.com.br/Recordes/Materias/06xV/Primeiro_Avi ao_Do_Mundo


Açúcar O açúcar é, talvez, o único produto de origem agrícola destinado à alimentação

que

ao

longo

dos

séculos foi alvo de disputas e conquistas, mobilizando homens e nações. A planta que dá origem ao produto encontrou lugar ideal no Brasil. Durante o Império, o país dependeu basicamente do cultivo da cana e da exportação do açúcar. Calcula-se que naquele período da história, a exportação do açúcar rendeu ao Brasil cinco vezes mais que as divisas proporcionadas por todos os outros produtos agrícolas destinados ao mercado externo. ANTIGUIDADE - Foi na Nova Guiné que o homem teve o primeiro contato com a cana-de-açúcar. De lá, a planta foi para a Índia. No "Atharvaveda", o livro dos Vedas, há um trecho curioso: "Esta planta brotou do mel; com mel a arrancamos; nasceu a doçura.....Eu te enlaço com uma grinalda de cana-deaçúcar, para que me não sejas esquiva, para que te enamores de


mim, para que não me sejas infiel". A palavra "açúcar" é derivado de "shakkar" ou açúcar em sânscrito, antiga língua da Índia. DESCOBERTA DO OCIDENTE - Desconhecida no Ocidente, a cana-de-açúcar foi observada por alguns generais de Alexandre, o Grande, em 327 a.C e mais tarde, no século XI, durante as Cruzadas. Os árabes introduziram seu cultivo no Egito no século X e pelo Mar Mediterrâneo, em Chipre, na Sicília e na Espanha. Credita-se aos egípcios o desenvolvimento do processo de clarificação do caldo da cana e um açúcar de alta qualidade para a época.

O açúcar era consumido por reis e nobres na Europa, que a adquiriam de mercadores monopolistas, que mantinham relações comerciais com o Oriente, a fonte de abastecimento do produto. Por ser fonte de energia para o organismo, os médicos forneciam açúcar em grãos para a recuperação ou alívio dos moribundos. No início do século XIV, há registros de


comercialização de açúcar por quantias que hoje seriam equivalentes R$ 200,00/kg. Por isso, quantidades de açúcar eram registradas em testamento por reis e nobres. NO RENASCIMENTO - A Europa rumava para uma nova fase histórica, o Renascimento, com a ascensão do comércio, entre outras atividades. O comércio era feito por vias marítimas, pois os senhores feudais cobravam altos tributos pelos comboios que passavam pelas suas terras ou, simplesmente, incentivavam o saque de mercadorias. Portugal, por sua posição geográfica, era passagem obrigatória para as naus carregadas de mercadorias. Isso estimulou a introdução da cana-de-açúcar na Ilha da Madeira (Portugal), que foi o laboratório para a cultura de cana e de produção de açúcar que mais tarde se expandiria com a descoberta da América. Fonte: http://www.udop.com.br/index.php?item=noticias&cod=993


Balão Em 1709, data em que o padre brasileiro Bartolomeu Lourenço de Gusmão (1685-1724) nascido em Santos-SP conseguiu em Lisboa, que o seu balão ou “passarola” como foi chamado pelo povo, se elevasse a quatro metros de altura na terceira tentativa e diante do rei D. João V e toda sua corte. Como na primeira tentativa a “passarola” havia pegado fogo, foi destruída por dois guardas, receosos de que o padre voador provocasse um incêndio no palácio. O experimento de Bartolomeu de Gusmão ficaria para a história como o primeiro vôo promovido pela engenharia humana. Antes dele a teoria mais aceita é a de que os índios Nazca do Peru teriam feito um balão com fibras vegetais existentes naquela região, e que teriam sobrevoado o deserto de Nazca. As provas desse feito estão em peças de cerâmica datadas do ano 500 que estão hoje em um Museu na cidade de Lima.


É no entanto geralmente aceito que o primeiro vôo efetivo em balão foi o realizado pelos irmãos franceses Joseph e Jacques Montgolfier, primeiramente ao fazerem subir um engenho em 1783, meses mais tarde lançaram outro tripulado por um carneiro, um pato e um galo que retornaram ao solo em perfeitas condições. O primeiro era na verdade um grande saco de linho com ar aquecido, que eles soltaram na praça de sua cidade natal, Vidalon-les-Annonay na França, este balão subiu a 45 metros de altura e percorreu cerca de 2,4 quilometros em 10 minutos. Já o segundo era feito a base de culose e fibras vegetais, o curioso é que encheram o balão de fumaça acreditando que esse fluído fazia o balão se elevar, quando na verdade era o ar quente. Finalmente em 21 de novembro de 1783, o Marquês François d’Arlandes e o físico François de Rozier eleveramse ao céu na cela do balão projetado pelos Irmãos Montgolfier, o feito foi assistido pelo rei da França Luis XVI, pela Rainha Maria Antonieta, Benjamin Franklin e pelo público parisiense estimado em 300.000 pessoas.O vôo durou 25 minutos, enquanto os dois inventores alimentavam a fonte de calor com palha úmida e lã de carneiro, ao mesmo tempo tentavam se proteger dos vapores e do mau cheiro da combustão e cuidavam para que nenhuma fagulha pudesse tudo a perder. Fonte: http://www.jkbalonismo.com.br/?menu=historia


Beijo cinematográfico

Que deu o primeiro beijo cinematográfico foi o casal John C. Rice e May Irwin, em 1896, segundo o livro The Story of Film, de Mark Cousin. Filmado por Thomas Edison (sim, o inventor da lâmpada!), The Kiss mostrava a cena final do musical The Widow Jones, encenada pelos mesmos atores da Broadway. Ela teve toda a expectativa típica de uma primeira vez: em plano fechado, com os rostos


colados, os atores murmuravam suas falas um para o outro (e, muito embora não fosse possível escutar o que diziam, a ação atraía a atenção para seus lábios) e, então, o homem ajeitava seu vistoso bigode e encostava a boca na da mulher. O selinho parece bem inocente nos dias de hoje, mas gerou longos artigos na imprensa e fez o filme bombar nas bilheterias.

Fonte: Mundo Estranho


Bomba atômica Em 16 de julho de 1945, houve a primeira explosão de uma bomba nuclear. Ela aconteceu no âmbito de um

projeto

chamado

secreto

dos

EUA

Manhattan

e

desenvolvido na área de testes de Trinity, em Los Alamos, no Novo México. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos criaram um programa nuclear altamente secreto, dirigido pelo cientista Robert Oppenheimer. O objetivo era produzir a primeira bomba atômica. A fissão nuclear havia sido descoberta em 10 de dezembro de 1938 pelos alemães Otto Hahn, Fritz Strassmann e Lise Meitner. O italiano Enrico

Fermi

foi

uma

das

pessoas

mais

importantes

no

desenvolvimento teórico e experimental da bomba nuclear. Como sua esposa era judia, resolveu emigrar para os Estados Unidos para escapar das leis racistas impostas na Itália fascista de Benito Mussolini.


Fermi recebeu o Prêmio Nobel em 1938 por seu estudo da radioatividade artificial. Bombardeando urânio com nêutrons, ele criara novos elementos mais pesados. Fermi havia descoberto que, quando se colocava uma placa de parafina entre a fonte de nêutrons e o urânio, aumentava a radioatividade, pois crescia a chance de o nêutron ser absorvido pelo núcleo de urânio. Em 1939, os físicos já sabiam que a "água pesada" agia como redutor de velocidade dos nêutrons, como a parafina. A água normal (leve) consiste de dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio. Na água pesada, dois isótopos de hidrogênio (deutério) se unem ao oxigênio. Água pesada é ainda hoje usada como moderador em reatores nucleares de urânio natural. Em 1939, o húngaro Leo Szilard convenceu Albert Einstein, com quem havia trabalhado em 1919 em Berlim, a relatar ao presidente norte-americano Franklin Delano Roosevelt as pesquisas de armas atômicas feitas pelos alemães. Em consequência, foi criado o ultrassecreto programa Manhattan.


Deste projeto resultaria a primeira explosão de uma bomba nuclear na história, a 16 de julho de 1945, no Los Alamos National Laboratory, no Novo México. Essa bomba era composta de duas pequenas bolas de plutônio recobertas por níquel e em cujo centro havia um núcleo de berílio e urânio. Para acionar a bomba, havia explosivos e 32 detonadores. A primeira bomba atômica teve uma potência de 18,6 quilotons (um quiloton equivale a mil toneladas de TNT). Uma torre de 30 metros de altura evaporou-se com a explosão, que abriu ainda uma cratera de 400 metros de diâmetro. Nas semanas seguintes, seguiram-se as construções das bombas Little Boy e Fat Man, que seriam jogadas contra Hiroshima e Nagasaki em 6 e 9 de agosto de 1945.

Fonte: http://www.dw.com/pt-br/1945-testada-a-primeira-bombaat%C3%B4mica/a-592473


Boxe O boxe como desporto já

é

praticado

conhecido há

e

várias

décadas e a sua origem remonta a Creta em 1500 A.C. Começou por ser praticado na Grécia e em Roma e era um desporto muito violento e desumano, pois os lutadores enfrentavam-se até à morte. Este tipo de luta foi adotado mais tarde pela primeira vez numa Olimpíada em 668 A.C. Tratou-se da 23ª edição dos Jogos Olímpicos da Antiguidade e os boxeurs utilizavam faixas de couro nas mãos para proteger os dedos e lutavam até que um deles caísse inanimado ou admitisse a derrota. Com a queda do Império Romano, perdeu-se um pouco a cultura do boxe, mas tudo leva a crer que ele continuou a ser praticado, visto que a sua prática foi assinalada no fim do século IX, no Sul de Inglaterra.


Depois de um período mais conturbado, em que não se assistiu a qualquer evolução da modalidade, o boxe popularizou-se em Inglaterra, a partir do século XVII. Os boxeurs passaram a combater por dinheiro e isso foi suficiente para surgirem novas técnicas, como a introdução do jogo de pernas e o jogo ofensivo, o que atraiu milhares de novos praticantes. O nobre inglês Marquês de Queensbury sentiu a necessidade de regulamentar este desporto e, como tal, criou determinadas regras para deixar o boxe menos violento, como por exemplo: Os combates passariam a ser dentro de um ringue de cordas da forma como hoje é conhecido; Os lutadores começaram a ser divididos por pesos e categorias; Os boxeurs utilizavam sempre umas luvas de boxe durante um combate. Acabava o boxe a punhos nus; Passou-se a utilizar uma proteção nos dentes; O público ficou separado dos atletas;


Cada assalto tinha a duração de três minutos com intervalos de um minuto entre eles para que os atletas conseguissem recuperar as suas forças. Estas alterações contribuíram para o desenvolvimento do boxe como desporto e favoreceram a tática, a velocidade de execução, o aperfeiçoamento desportivo e a estética. Esta evolução e mudança de mentalidade garantiram uma emoção acrescida à prática da modalidade. No início do século XX, o boxe era já um desporto muito conhecido no Continente Europeu e a sua inclusão nos Jogos Olímpicos de Saint Lois em 1904, fez com que esta arte marcial ficasse conhecida em todo o mundo. Desde então que o seu crescimento não mais parou e na memória de todos ficaram nomes como Rocky Marciano, Muhammad Ali, Teofilo Stevenson, Joe Frazier, George Foreman, Lennox Lewis, Jeff Fenech, Sugar Ray, entre outras lendas. Fonte: http://lutasartesmarciais.com/artigos/historia‐boxe


Calendário As pesquisas indicam que o primeiro calendário surgiu na Mesopotâmia, por volta de 2700 a.C., provavelmente entre os sumérios, e foi aprimorado pelos caldeus. O calendário possuía 12 meses lunares (entenda o sistema Sol-Terra-Lua), de 29 ou 30 dias, e serviu de base para o adotado pelos judeus (acima, à esquerda). Como cada mês começava na lua nova, o ano tinha 354 dias, ficando defasado em relação ao calendário solar. Para resolver o problema, os caldeus acrescentavam um mês a cada três anos. O primeiro calendário solar foi criado pelos egípcios(acima, à direita), em meados do terceiro milênio antes de Cristo. Muito mais preciso, já tinha 365 dias. Hoje, utilizamos o calendário gregoriano, que não sofre influência do movimento dos astros. Ele foi instituído em 1582 pelo papa Gregório XIII (15021585), que reformou o calendário juliano - uma herança do Império Romano.


Consultoria

Ricardo

Pereira

Cabral,

professor

de

HistĂłria

Contemporânea da Universidade Gama Filho (UGF) Fonte: https://novaescola.org.br/conteudo/167/como-onde-feitoprimeiro-calendario-babilonia-mesopotamia-sumerios-caldeus


Caneta A escrita foi uma das mais importantes descobertas do homem. Contudo, para a aplicação deste grande avanço, era necessária a criação de certos instrumentos. Na escrita cuneiforme, tipo criado pelos babilônicos, eram utilizados pedaços pontiagudos de madeira ou ossos para traçar os escritos, marcando permanentemente o bloco de argila onde eram feitos. Durante muitos anos, as penas de ganso foram utilizadas para a escrita. Somente no final do século XVIII é que surgiu a ideia de substituir tal instrumento por um objeto manufaturado. Assim, foram criadas as penas de metal, as quais obtiveram relativo sucesso na época, embora as penas de ave continuassem a ser usadas. Durante o século XIX, vários estudiosos tentaram desenvolver uma espécie de caneta com tinta em seu interior, o que chamamos hoje


de caneta-tinteiro. Em 1884, Lewis E. Waterman patenteou tal invenção. As canetas esferográficas, principal modelo usado atualmente, surgiram em 1937 por meio do húngaro Lásló Bíró, o qual se baseou em uma caneta que não borrava e cuja tinta não secava no depósito, como fazia a velha caneta-tinteiro. Vendo o fato de tais canetas serem mais resistentes que as convencionais e funcionarem em grandes altitudes, onde há menos pressão, o governo britânico comprou os direitos da caneta patenteada para que pudesse ser utilizada pela tripulação da Força Aérea Real. Assim, a caneta Biro ganhou grande notoriedade, já que era grandemente empregada pelos militares britânicos na Segunda Guerra Mundial. Na Europa, as primeiras canetas esferográficas acessíveis foram produzidas em 1945, por Marcel Bich, cujo mérito foi o do desenvolvimento de um processo industrial de fabricação que reduzia significativamente o custo das canetas por unidade. Em 1949, essas canetas foram lançadas comercialmente sob o nome


"Bic", uma abreviação do seu sobrenome, e que era fácil de lembrar pelo público. Dez anos mais tarde, as primeiras canetas "Bic" eram lançadas no mercado norte-americano.

Fonte: www.historiadetudo.com


Canhão O

canhão,

também

conhecido como peça, é uma “boca” de fogo de artilharia

que

dispara

granadas em tiro tenso e o seu uso abrange várias partes da história da humanidade. De acordo com algumas fontes, os chineses foram os inventores do canhão; outras afirmam que foram os mouros os primeiros a utilizar a peça, na Península Ibérica, em 1305, no cerco de Ronda. Durante o período da Idade Média, o canhão tornou-se efetivo, com funções de artilharia anti-infantaria e como ferramenta de cerco. A pólvora era desconhecida na Europa até o século XIII e, por este motivo, é provável que os ocidentais nunca antes tivessem usado um canhão. No início, as peças eram fabricadas de ferro forjado,


pequenos e rústicos; algum tempo depois, passaram a ser feitos com barras de ferro fundido e reforçadas com anéis do metal. Com a evolução da arte de fundir, as bocas de fogo passaram a ser feitas de bronze. No século XV, os projéteis feitos de pedra foram substituídos por outros de ferro ou de chumbo. Afirma-se que o primeiro canhão europeu foi usado no século XIII, na Península Ibérica, durante os conflitos entre islâmicos e espanhóis. Já o canhão inglês foi usado pela primeira vez na Guerra dos Cem Anos, na Batalha de Crécy, no ano de 1346. O canhão impulsionado pela pólvora foi desenvolvido na China e era descendente da lança de fogo, uma das primeiras armas de fogo da história. O canhão mais antigo conhecido é datado de 1282 e encontrado na Manchuria mongol.

Fonte:

http://www.estudopratico.com.br/canhoes-antigos-a-boca-

de-fogo-de-artilharia/


Automóvel Desde que o francês Nicolas Joseph Cugnot fez um desajeitado trator militar movido a vapor, em 1769, muita gente tentou criar um automóvel prático. Quem conseguiu foi o engenheiro alemão Karl Friedrich Benz (1844 -1929) . Desde 1871, ele trabalhava com fundições na cidade de Mannheim, no sudoeste da Alemanha. Com a ajuda da bela esposa Bertha Benz (1849 -1944 ), montou uma empresa para a construção de motores de combustão interna: primeiro de dois tempos e, finalmente, de quatro tempos. Os negócios, contudo, iam mal. Entusiasta das bicicletas e dos motores, Benz acabou inventando automóvel… Sua mente genial bolou um chassi tubular, um sistema de tração e pronto — nasceu o Patent-Motorwagen. O curioso é que, a menos de 100 km de distância e sem o conhecimento de Benz, outro alemão também avançava na criação do automóvel.


Era Gottlieb Daimler. Só em 1926 é que as empresas se uniriam, formando a Daimler-Benz. O primeiro exemplar do Benz Patent-Motorwagen, de 1886 , hoje está no Deutsches Museum, em Munique. Depois, vieram aperfeiçoamentos, até que as vendas ao público enfim começassem, em 1888 . Na primeira viagem de automóvel, iniciada em 5 de agosto d e 1888 , era Bertha Benz quem estava ao volante… Pela manhã, sem falar nada ao marido, ela pegou dois de seus filhos adolescentes e dirigiu até a casa d a mãe. Foi um passeio de 106 quilômetros dirigindo o terceiro exemplar do Patent-Motorwagen produzido. Nesse caminho, farmacêuticos forneciam benzina para alimentar o motor e sapateiros ajudavam a arrumar os freios (de couro). Richard e Eugen, os d ois pimpolhos Benz, ajudavam mamãe a empurrar o carro ladeiras acima. A viagem deu grande publicidade à firma do casal Benz e, a partir daí, vieram grandes aperfeiçoamentos nos freios e na caixa de câmbio. Fonte: http://miuraclubegauchoeantigos.com.br/


Chester Desde 1982, quando chegou à fama, que o Brasil fala de suas coxas e seu peito. Mas, diferentemente de outras beldades, o Chester não atrai só admiração mas desconfiança. Culpa da própria Perdigão, que cria os bichos em segredo, dando margem a teorias da conspiração. Que fique claro: o Chester é só um frango. Grande, fruto de 12 anos de seleção artificial e meio desengonçado, mas um frango. Essa história começou em 1979, quando Sadia e Perdigão nem imaginavam que um dia seriam a mesma empresa. Coube a um executivo da última, Saul Brandalise Jr., a missão de criar uma


alternativa para o peru de Natal da concorrente, um sucesso de vendas. Brandalise enviou aos EUA dois técnicos, que voltaram com 11 linhagens de uma galinha escocesa. Elas foram direto para a avícola Passo da Felicidade, em Tangará, no interior catarinense. A granja ficava no meio de uma reserva de araucárias, protegendo as aves de contaminação e garantindo sigilo. Em 1982, após 3 anos de desenvolvimento, surgiu no mercado o Chester – marca registrada que vem do inglês chest (“peito”). Anos depois, apareceu o “Chester da Sadia”, o Fiesta, outro superfrango. O Chester é alimentado à base de milho e soja, e é selecionado para ter cada vez mais peso com menos gordura. Tudo, diz a marca, sem qualquer tipo de medicamento, antibiótico ou hormônio e anabolizante. Fonte: Maira Termero - Superinteressante


Cinema Um

dos

fenômenos

tecnológicos

mais

impressionantes de nossa história é a capacidade de captação (ou captura) da “imagem-movimento”,

isto

é, da apreensão de imagens dinâmicas da realidade, e não estáticas, como é o caso da fotografia. A captura da “imagem-movimento” foi possível a partir de 1889 com a criação do cinetoscópio por William Dickson, assistente do cientista e inventor americano Thomas Edison. Esse invento e os modelos que o sucederam na década seguinte contribuíram para o desenvolvimento do cinema tal como o compreendemos hoje, ou seja, a arte cinematográfica. O cinema, portanto, teve origem no cinetoscópio, que, todavia, não projetava as imagens em telões. O espectador do cinetoscópio tinha de observar (durante um tempo-limite de 15 minutos) as imagens


no interior de uma câmara escura por meio de um orifício em que colocava um dos olhos. Nesse sentido, a experiência visual proporcionada pelo cinetoscópio não podia ser feita coletivamente. Edison não chegou a patentear o invento, o que abriu portas para outros inventores, sobretudo da Europa, aperfeiçoarem o modelo. No ano de 1892, o francês Léon Bouly conseguiu, a partir do cinetoscópio, desenvolver o cinematógrafo, um modelo que conseguia gravar e projetar a luz das imagens-movimento em tela, em quadros por segundo. Contudo, Bouly não possuía dinheiro para registrar a patente do invento. O cinematógrafo acabou por ser patenteado pelos irmãos Lumière, que passaram, a partir de 1895, a fazer várias produções cinematográficas de pequena capacidade e a exibi-las em sessões especiais para isso. A primeira exibição de filme feito por Auguste e Louis Lumière ocorreu em 22 de março de 1895. O filme era intitulado “La Sortie de L'usine Lumière à Lyon” (A saída da Fábrica Lumière em Lyon) e registrava a saída dos funcionários do interior da empresa Lumière, na cidade de Lyon, na França. Foi ainda com os irmãos Lumière que


começaram as primeiras “direções cênicas” para o cinema. O cinematógrafo logo passou a registrar não apenas cenas do cotidiano, mas também cenas dramáticas, elaboradas com certo nível de teatralidade, como bem atesta o sociólogo Edgar Morin na obra “O Cinema, ou O homem imaginário”: Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/origemcinema.htm


Clipe de papel

O crédito de criação do clipe moderno com frequência é dado ao inventor norueguês Johan Vaaler, em 1899, e fez um impacto tão grande no país que durante a Segunda Guerra Mundial todos do país colocavam clipes em suas lapelas como um símbolo de solidariedade contra os nazistas. É por isso que há uma estátua de 23 m de um clipe de papel na Noruega. Enquanto isso, dois inventores americanos -- Mateus Schooley e Cornélio Brosnan -- tiveram suas patentes próprias do clipe de papel por volta de 1900, também, mas traziam mais melhorias nos clipes existentes do que as invenções originais. Hoje, existem diversos tamanhos, pesos e texturas de clipes de papel, mas apenas duas formas principais. O clipe com base oval-anelada que você está acostumado a ver é chamado de Gem, que veio do projeto de Vaaler. Ele começou a ser produzido


em massa na Inglaterra, no início de 1900, e tornou-se padrão na década de 1930. O clipe gótico é retangular com duas alças triangulares.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Clipe


Computador O ENIAC (Electrical Numerical Integrator and Computer) foi o primeiro

computador

digital

eletrônico de grande escala no mundo. Criado em fevereiro de 1946 pelos cientistas norteamericanos John Eckert e John Mauchly, da Electronic Control Company. O ENIAC começou a ser desenvolvido em 1943 durante a II Guerra Mundial para computar trajetórias táticas que exigissem conhecimento substancial em matemática, mas só se tornou operacional após o final da guerra. O computador pesava 30 toneladas, media 5,50 m de altura e 25 m de comprimento e ocupava 180 m² de área construída. Foi construído sobre estruturas metálicas com 2,75 m de altura e contava com 70 mil resistores e 17.468 válvulas a vácuo


ocupando a área de um ginásio desportivo. Segundo Tom Forester, quando acionado pela primeira vez, o ENIAC consumiu tanta energia que as luzes de Filadélfia piscaram. Foi

um

computador

digital

completo

capaz

de

ser

reprogramado para resolver uma ampla gama de problemas de computação. ENIAC foi projetado para calcular tabelas de artilharia de balística do exército dos Estados Unidos no Laboratório de Pesquisa, mas seu primeiro uso foi em cálculos para a bomba de hidrogênio. Quando o ENIAC foi anunciado em 1946, foi anunciado na imprensa como um "gigante do cérebro". Ele vangloriou-se por ter uma velocidades mil vezes mais rápida que as máquinas eletro-mecânica, foi um salto no poder da computação,

nenhuma máquina tinha conseguido isso. Este

poder matemático, juntamente com programação de propósito geral, isso tinha animado muito os cientistas e industrias. Fonte: https://sites.google.com/site/historiasobreossitesdebusca/prim eiro-computador-do-mundo


Conto Você sabe qual é o conto mais antigo de todos? Ele se chama Pele-de-Asno e foi escrito em 1697, por Charles Perrault. A história passou por muitos contadores. O livro conta a história de um rei e uma rainha que se amavam muito, mas subitamente a rainha adoece e, em seu leito de morte, ela faz seu marido jurar que só se casará novamente se for com uma mulher mais bonita e inteligente que ela. O rei, assim, permanece muitos anos viúvo, sem encontrar alguém que possa substituir sua falecida rainha, até que um dia, nos jardins, ele vê uma linda jovem ainda mais bonita que sua ex-mulher e muito parecida com ela. Então ele percebe que é a sua filha que cresceu e resolve, então, se casar com ela. A princesa, desgostosa, começa a chorar, se saber o que fazer, até que uma velhinha a aborda e tenta ajudá-la.


No entanto, a artimanha não dá certo, então ela pede um vestido da cor da lua e outro reluzente como as estrelas. Uma vez todo os pedidos realizados ela parte para última opção, solicitar a pele do burro que mora nos estábulos e e que põe ouro uma vez ao dia, achando que assim seu pai recuaria. Mas não só manda sacrificarem o burro, como marca o casamento para dali a uma semana. Diante disso a princesa põe a fedorenta pele de asno e vai embora, fingindo ser uma serviçal e fazendo pequenos trabalhos, até ser admitida na fazenda real. Lá ela conhece o príncipe e se paixona á primeira vista, mas como está disfarçada de serviçal não sabe o que fazer. Então, quando se aproxima o baile real, ela decide participar e tentar reviver um pouco de sua vida como princesa, usando seus lindos vestidos que levou numa casca de noz e dançando com o príncipe, que está loucamente apaixonado por ela. Fonte: http://blogs.estadao.com.br/estadinho/2010/05/29/oprimeiro-conto/ https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/442007/recentes/


Correio O mais antigo documento postal que se tem notícia, é um PAPIRO encontrado em Hibeh, datado de 255 a.C., contém informações sobre a forma de como era organizado o Serviço Egípcio de mensageiros. Um "empregado de correio" egípcio acrescentou ainda detalhes sobre o encaminhamento da correspondência, o número de mensageiros em serviço, o gênero de objetos enviados, bem como informações sobre seus destinatários. Como na maioria dos casos, o destinatário mencionado era o faraó ou seu ministro de finanças, pode-se concluir que o serviço dos mensageiros não podia ser utilizado por particulares. A administração mantinha estreitas relações com todas as províncias do reino, mesmo as mais afastadas. Eis porque tinham os mensageiros que perfazer longas caminhadas a pé. Um antigo documento datado de 2300 a.C. chega a precisar que os mensageiros da época, receando morrer durante a jornada, legavam muitas vezes seus bens aos filhos antes de


empreender a viagem. Mesmo quando voltavam, não lhes restavam muito tempo para passar ao lado dos seus, pois o serviço do faraó não podia sofrer atraso ou demora. Acredita-se que os persas tenham sido os primeiros a recorrer aos cavaleiros para a transmissão de notícias. Ciro, o Grande ( 558-528 a.C.), que pretendia manter contato regular com os governadores das províncias, calculou ele mesmo as distâncias diárias que cada cavaleiro que cada cavaleiro devia percorrer. Fonte:http://www.filatelicaesperanto.com.br/index.php? route=product/product&product_id=816


Edifício

Não se conhece a data exata do primeiro edifício da história, mas, desde as primeiras civilizações, há registros de grandes palácios, templos e construções. Sabe-se que os sumérios, que dominaram o sul da Mesopotâmia de 3.500 a 1.600 a.C., chegaram a ter cidades com mais de 30 mil habitantes, nas quais havia prédios repletos de colunas e terraços. Por causa da escassez de pedras , eles usaram uma argamassa de junco e barro, além de tijolos de barro secos ao sol. O maior dos prédios deste período, o Zigurate de Ur, tinha um pavimento superior com mais de 30 metros de altura. A civilização Minóica, que ocupou Creta por volta de 2.000 a.C., deixou vestígios


de enormes palácios e edificações construídas antes de 1.750 a.C., quando uma grande catástrofe natural soterrou-as.

Fonte: Guia de curiosos da internet


Estetoscópio René-Théophile-Hyacinthe Laennec (Quimper, 17 de fevereiro de 1781 – 13 de agosto de 1826) foi um médico francês e o inventor do estetoscópio. Laennec nasceu em Quimper, França, e estudou medicina no Hospital de la Charité, em Paris, formando-se em 1804. Inventou o estetoscópio em 1819 enquanto trabalhava no Hospital Necker. Laennec é o autor do clássico De l'Auscultation Médiate, publicado em agosto de 1819. Este refere-se à sua ideia de utilizar um instrumento, ou mediador, para ouvir sons no interior do corpo humano. “Em 1816, eu fui consultado por uma jovem mulher com sintomas de uma doença cardíaca, e nesse caso a percussão, bem como a aplicação da mão, eram de pouca serventia, em virtude do grande grau de adiposidade da paciente. O outro método chamado escuta direta era inadmissível, tendo em vista a idade e o sexo dela. De


repente, me lembrei de um simples e bem conhecido facto em acústica, a grande nitidez com que se ouve o arranhar de um pino em uma extremidade de uma peça de madeira ao aplicar o nosso ouvido no outro lado. Então, eu não só solicitei um laminado de papel em uma espécie de cilindro, como também apliquei o final do mesmo na região do coração e a outra extremidade no meu ouvido, e fiquei surpreso e satisfeito ao descobrir que eu podia, assim, perceber a ação do coração de uma maneira muito mais clara e distinta do que se eu alguma vez tivesse sido capaz de fazer isso pela aplicação imediata do meu ouvido." A origem desta ideia ocorreu quando Laennec viu algumas crianças brincando perto do Louvre ouvindo as extremidades de uma longa peça de madeira que transmitiu os sons do pino arranhado. No dia seguinte, Laennec enrolou um pedaço de papel, amarrando-o com uma corda, e ouviu os seus corações enfermos com ela. Laennec era carpinteiro e, em seguida, construiu uma peça de 25 cm por 2,5 centímetros de cilindro oco de madeira onde ele também usava para ouvir os sons do peito dos pacientes. Ele depois modificou este cilindro em partes. Ele destacou os vários sons que ele ouviu e,


em seguida, correlacionava com os dados anatômicos em suas autópsias. Ele também usou um pedaço de madeira sólida para 'escutar' os sons do coração. Em fevereiro de 1818, ele apresentou suas descobertas em uma palestra na Academie de Medecin, depois publicando suas descobertas em 1819.

Fonte:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ren%C3%A9_Laennec


Filme pornográfico O cinema pornográfico é bem mais antigo do que você possa imaginar. E começou ainda na época do cinema mudo. Na virada do século XX, alguns bordéis de Buenos Aires, na Argentina,

produziram

uma

série

de

curtas-metragens

pornográficos. Acredita-se que o primeiro tenha sido o filme El Sátiro, mas a data de sua produção é imprecisa. Nenhum desses filmes sobreviveu e todos são dados como perdidos. Sendo assim, o primeiro filme pornô da história que pode ser datado precisamente foi feito na França, em 1908, e se chama A L’Ecu D’Or ou la Bonne Auberge. Ele mostra a história de um soldado cansado que tem um encontro com uma criada de uma pousada. É um curtametragem que mostra uma relação sexual verdadeira entre os dois personagens. Em 1910, o filme alemão Am Abend, de 10 minutos, mostrava uma mulher se masturbando em seu quarto e logo depois recebe uma visita de um homem com quem faz sexo oral e anal.


Bem antes disso, os filmes com nudez já existiam e começaram imediatamente após a invenção do cinema. O filme Le Coucher de la Mariee, datado de 1896, tem pouco mais de sete minutos e mostra a atriz Louise Willy realizando um strip-tease em um banheiro. A partir da década de 50, os filmes pornográficos começaram a ser feitos com mais frequência, primeiramente produzidos em Super 8 e exibidos em locais restritos como clubes de strip-tease. Somente a partir da década de 60 que esse tipo de filme realmente ganhou impulso, primeiramente na Europa, para depois se espalhar pelo mundo até se tornar a imensa indústria lucrativa que é hoje. Todos esses detalhes acima podem ser conferidos na página da Wikipedia sobre a história do cinema pornográfico. Está em inglês, mas você conseguirá entender usando um tradutor . ttp://en.wikipedia.org/wiki/Pornographi... http://ask.fm/maccjf maccjf61@yahoo.com.br


Filósofo Tales, nascido na cidade de Mileto, na região da Jônia, é considerado o primeiro filósofo.

Nenhum de seus

escritos sobreviveu ao tempo e tudo o que sabemos de seu pensamento se deve a relatos feitos por outros autores. Pensa-se que a época de sua vida tenha se dado no final do século VII a.C. e começo do século VI a.C., talvez nos anos de 624 - 625 a.C. e 556 - 558 a.C. É conhecido por ser um matemático e físico. Entre suas realizações está a previsão de um eclipse lunar, ocorrido no ano de 585 a.C., e os teoremas geométricos que levam o seu nome. Apesar destes feitos, foi considerado um entre os sete sábios da Grécia por outro motivo, o político. Tales teve atuação política ao tentar unir algumas cidades-Estado para que, integradas, fossem mais fortes em eventual defesa de invasões de outros povos.


Para a filosofia, entretanto, a grande realização de Tales foi a tentativa de explicar o mundo de uma forma racional. É certo que os primeiros filósofos preocuparam-se com as questões relacionadas à physis, a fonte originária do mundo. Nesse sentido, Tales propôs que a origem de tudo está relacionada à água. Não é estranho que Tales tenha pensado ser a água o elemento que deu origem a todas as coisas e o elemento sobre o qual a Terra está colocada, pois podemos encontrar umidade em quase tudo na natureza e observar a importância da água para a vida. Essa interpretação do mundo foge da usual forma de observar os fenômenos e a natureza de seu tempo. Na época de Tales, a forma de explicar as coisas era através dos mitos, isto é, das narrações fantásticas dos deuses. Ao dizer que um elemento material deu origem a todas as coisas, Tales inaugurou esta nova forma de tentar responder sobre a gênese (início) do mundo. Aristóteles, anos mais tarde, tentou trazer o pensamento de Tales para fazer parte de sua metafísica, ao afirmar que a fala de Tales sobre a água era uma tentativa de procurar a causa material do


mundo. A interpretação de Aristóteles acerca dos escritos do primeiro filósofo não é mais tão aceita entre os críticos e estudiosos da filosofia. Entre as interpretações e comentários sobre Tales, Friedrich Nietzsche (1844-1900) disse que existem três razões para se levar a sério a ideia de que a água originou tudo. A primeira, porque fala sobre a origem; a segunda, porque não são usadas fabulações; e a terceira, porque foi afirmado que “tudo é um”. Nietzsche explica completando que a primeira razão ainda deixa Tales próximo dos religiosos, a segunda o mostra como investigador da natureza, mas a terceira razão o faz ser o primeiro filósofo. Texto de Filipe Rangel Celeti Colaborador Mundo Educação , Bacharel em Filosofia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie - SP Mestrando em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – SP http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/tales-mileto.htm


Palito de fósforo Foi

um alquimista de Hamburgo, Alemanha, chamado Henning Brandt, quem descobriu acidentalmente, em 1669, o elemento químico batizado de fósforo (do grego phos, luz, mais phoros, transportador), ao tentar obter ouro a partir de urina. A descoberta chegou ao conhecimento do físico inglês Robert Boyle (1627-1691), que criou, 11 anos mais tarde, uma folha de papel áspero com a presença de fósforo, acompanhada de uma varinha com enxofre (elemento que se incendeia com facilidade) em uma das pontas. O calor causado pela fricção do palito com a superfície áspera fazia o fósforo liberar faíscas, incendiando o enxofre. O invento, no entanto, ainda era uma curiosidade muito cara. Foi apenas um século depois, em 1826, que os palitos de fósforo, então com 8 centímetros de comprimento, começaram a


se popularizar. O inconveniente era que eles costumavam incendiar-se sozinhos dentro da embalagem. Esse problema seria resolvido somente em 1855 com o surgimento do “fósforo de segurança”, recoberto com um agente isolante para não pegar fogo à toa. No Brasil, o produto só passou a ser fabricado no início do século XX, pela Fiat Lux. Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/como-surgiuo-palito-de-fosforo/


Fusca Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho “beetle” foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é “Carro do Povo“. Depois foi nomeado “Volkswagen Sedan“, e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como “FUSCA“. Como bons fuscamaníacos, tentaremos relatar um pouco da história do FUSCA, embora não ter vivido brilhante época, época que fez do Fusca um candidato ao carro do século.


Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha. O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo. Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter,também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção. Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais. Lançado oficialmente em 1.935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas.


Daí, as evoluções foram constantes. Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo “rosca sem fim”, evoluções estéticas como quebra vento, lado abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras. Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1.937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1.938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série. Em 1.939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas. Término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hanover, estava quase que inteiramente destruída.


Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco não foi o fim do Volkswagen. Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu “adotar” o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do VW passou a ser reaproveitada. Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc. Em 1.946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans em circulação. Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA. Fonte: http://www.fuscaclube.com.br/links-uteis/historia-do-fusca/


Geladeira Umas das maiores invenções que existe até hoje é a geladeira, que se tornou um item indispensável.

Sua função é manter a

temperatura dos alimentos através do frio gerado por um compressor, que é movido por um motor. Em 1854, nos EUA, foi criado o primeiro refrigerador para a indústria de carnes e em 1856 foi feito o primeiro sistema de refrigeração industrial para uma fábrica de cerveja australiana. Em 1866 foi feita uma aprimoração, também nos EUA, do equipamento que permitiu a refrigeração de frutas e legumes. Após alguns anos começaram a fabricar refrigeradores para uso doméstico. A primeira geladeira doméstica foi criada em 1913, chamada "Domelre" (Domestic Eletric Refrigerator), nome que depois foi substituido por Kelvinator, adiquiridas apenas pelas pessoas da elite. Outra geladeira que se


destacou nos EUA foi a 'Monitor-Top', da General Electric, criada em 1927. Curiosidade Um fĂ­sico norte-americano, John Gorrie, construiu uma geladeira baseada do desenvolvimento de Oliver Evans em 1844 com o objetivo de fazer gelo para baixar a febre de seus pacientes com febre amarela.

Fonte:

http://refrigeracaocaico.blogspot.com.br/2013/01/quem-

inventou-o-primeira-geladeira-do.html


Guerra Embora existam indícios de guerras ocorridas em torno de 2700 a.C. na região onde hoje ficam o Iraque e o Irã, as primeiras provas concretas de um conflito militar são um pouco posteriores. “Provavelmente, as mais antigas batalhas sobre as quais temos evidências claras são relacionadas ao estado de Lagash”, diz o historiador John Baines, da Universidade de Oxford, na Inglaterra. Essa cidade-estado, localizada na Suméria (no sudeste do Iraque), teria travado uma guerra de fronteira contra Umma, outra cidadeestado da Suméria, por volta do ano 2525 a.C. Nessa época, tais centros urbanos viviam em constante rivalidade pelo domínio econômico, territorial e político. Também disputavam matérias-primas escassas na região, como madeira, além de cobre e estanho, minérios necessários para produzir o bronze usado em armas e ferramentas agrícolas. “A Suméria era relativamente superpovoada, com diversas cidades


importantes competindo pelo controle de terras aráveis ou acesso à água, o que resultava em disputas entre elas, muitas vezes resolvidas pela força”, diz o historiador Steven Muhlberger, da Universidade Nipissing, no Canadá. Era uma fase de transição para Estados urbanizados, capazes de construir muralhas para proteger seus centros administrativos e mobilizar exércitos numerosos, treinados para lutar segundo táticas mais ou menos definidas. Suas sociedades estavam organizadas para a guerra, centralizadas de forma totalitária em torno de reis hereditários. Com poder político e religioso, esses reis exerciam controle sobre os templos e os recursos acumulados pelas cidades, comandando a produção de armas e a convocação de soldados.

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/historia/qualfoiaprimeiraguerradahistoria/


Homem na lua Neil Alden Armstrong (Wapakoneta, 5 de agosto de 1930 — Cincinnati, 25 de agosto de 2012) foi um astronauta dos Estados Unidos, piloto de testes, engenheiro aeronáutico e aviador naval que escreveu seu nome na história do século XX e da Humanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo 11, em 20 de julho de 1969. Antes de se tornar astronauta, Armstrong serviu na Marinha dos Estados Unidos combatendo na Guerra da Coreia como piloto de caça. Após a guerra, graduou-se como piloto de testes e serviu na Estação de Voo do Comitê Consultivo Nacional para a Aeronáutica (NACA) de alta velocidade, onde acumulou mais de 900 voos em uma variedade de aeronaves. Entrou para a NASA em 1962, integrando o segundo grupo de astronautas da agência espacial, indo ao espaço pela primeira vez em 1966, como comandante da missão Gemini VIII, três anos antes


do voo que o colocaria na História.[2] Condecorado com a Medalha Presidencial da Liberdade, a maior condecoração civil do país, e a Medalha de Honra Espacial do Congresso, manteve uma vida discreta e longe dos olhos da opinião pública até sua morte, aos 82 anos. Dele, o presidente dos Estados Unidos Barack Obama disse ser " um dos maiores heróis americanos, não apenas de sua época, mas de todos os tempos". Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Neil_Armstrong


Homicídio A história de Caim e Abel é narrada no livro de Gênesis. Este teria sido o primeiro homicídio da história da humanidade. Abel era pastor de ovelhas e Caim, lavrador. Adão e Eva, após serem expulsos do jardim do Éden, tiveram um filho, chamado Caim, e, posteriormente, tiveram Abel. Os dois irmãos cresceram juntos, até Caim ter decidido tomar como sua a árdua função de agricultor. Abel haveria tornado-se um pecuarista. Em determinada ocasião, Caim e o seu irmão mais novo Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutos do solo, do seu trabalho braçal mais pesado, e Abel ofereceu primícias do seu rebanho (Uma ovelha), a que mais amava e que recebeu de Deus. (Gênesis 4:3, 4). A oferta de Abel teria agradado a Deus, enquanto que a de Caim não, caindo-lhe o semblante.


Deus diz a Caim, após ver o seu semblante caído por ter sua oferta rejeitada: "Se procederes bem, não é certo que serás aceito?" (Gn 4.7). Possuído por ciúmes, Caim armou uma emboscada para seu irmão. Sugeriu a Abel que ambos fossem ao campo e, lá chegando, Caim matou seu irmão.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Caim_e_Abel


Livro O primeiro livro impresso no mundo foi um avanço conquistado pelo homem durante a Idade Média, no século XIV. Este livro só foi possível graças à invenção da prensa com tipos móveis de Johannes Gutenberg. A obra escolhida para a primeira impressão da história foi a Bíblia. O projeto causou uma verdadeira revolução cultural. O primeiro livro impresso com a técnica de Gutenberg é chamado de Bíblia em Latim. O livro tinha 641 páginas que foram forjadas em letras em chumbo e arranjadas manualmente. A Bíblia de Gutenberg foi impressa com estilo de escrita gótica. Foram feitos cerca de 300 exemplares do livro, todos com detalhes minuciosos desenvolvidos pelo alemão Johannes Gutenberg. A impressão do primeiro livro foi um grande avanço para a tecnologia moderna de impressão e tipografia. Com o tempo, os


tipos móveis foram aperfeiçoados e se tornaram peças reutilizáveis para a impressão em massa. O trabalho da primeira Bíblia começou em 23 de fevereiro de 1455 e demorou 5 anos.

Fonte: site de curiosidades


Microcomputador Calculadoras

elétricas

existiam

desde o início do século XX, e os primeiros computadores eletrônicos, ancestrais dos grandes mainframes atuais, datam de 1941. Entretanto, o microcomputador, que tanto revolucionou nosso modo de vida, só foi introduzido em 1977. A primeira etapa essencial foi a invenção do microprocessador, uma máquina que combina milhares de transistores em um único e minúsculo circuito integrado de silício – o chip. O microprocessador foi desenvolvido, em 1971, por Ted Hoff, da Intel Corporation, localizada no Vale de Santa Clara, na Califórnia, Estados Unidos, área que ficou mundialmente conhecida como Vale do Silício devido à indústria de microprocessadores e computadores que se desenvolveu ali.


A idéia de um microcomputador em cada casa havia sido mencionada antes de 1977, mas o conceito era, em geral, considerado pouco plausível. Apesar disso, ainda é espantoso que o microcomputador tenha nascido num ambiente mais parecido com as pequenas oficinas dos inventores de antes do século XIX do que nas enormes instituições onde as primeiras máquinas a válvula foram criadas. Em 1976, na região agora conhecida como Vale do Silício, Steve Jobs (1955-2011) e Steve Wozniak (1950-) criaram uma placa de computador com microprocessador de fabricação caseira e o chamaram de Apple I. Trabalhando na garagem dos pais de Jobs, os dois começaram a fabricar e vender o Apple I para os entusiastas de eletrônica. No começo de 1977, Jobs e Wozniak fundaram a empresa Apple Computer Inc., e, em abril daquele ano, lançaram o Apple II, o primeiro microcomputador do mundo. Baseado numa placa-mãe projetada por eles, o Apple II, incluindo teclado e recursos gráficos a cores, foi vendido por US$ 1.290. Em fins de 1978, a Apple já era uma das empresas de


maior crescimento nos Estados Unidos, e o Apple II+, com memória 12 vezes maior, estava sendo posto à venda. A revolução do microcomputador explodiu no final dos anos de 1970 e início dos de 1980, quando a Apple embarcou milhares de seus microcomputadores baratos pelo mundo afora, e a ideia de um computador em casa tornou-se realidade. A Apple cresceu, tornando-se uma empresa com patrimônio de US$ 500 milhões em apenas cinco anos, e continuou a dominar a indústria até que a gigante IBM lançou seu PC (sigla de expressão em inglês Personal Computer – computador pessoal) em agosto de 1981. Na década de 1990, a Apple e a IBM já dividiam o mercado, e o microcomputador tinham se tornado um acessório comum tanto nos escritórios, como nas escolas e nos lares por todo o mundo industrializado. Fonte: http://www.ahistoria.com.br/wpcontent/uploads/computador-invencao.jpg


Motocicleta A motocicleta foi inventada simultaneamente por um americano e um francês, sem se conhecerem e pesquisando em seus países de origem. Sylvester Roper nos Estados Unidos e Louis Perreaux, do outro lado do atlântico, fabricaram um tipo de bicicleta equipada com motor a vapor em 1869. Nessa época os navios e locomotivas movidas a vapor já eram comuns, tanto na Europa como nos EUA, e na França e na Inglaterra os ônibus a vapor já estavam circulando normalmente. As experiências para se adaptar um motor a vapor em veículos leves foram se sucedendo, e mesmo com o advento do motor a gasolina, continuou até 1920, quando foram abandonadas definitivamente. Primeira motocicleta com motor de combustão interna, foi fabricada na Alemanha por Gottlieb Daimler, em 1885


O inventor da motocicleta com motor de combustão interna foi o alemão Gottlieb Daimler, que, ajudado por Wilhelm Maybach, em 1885, instalou um motor a gasolina de um cilindro, leve e rápido, numa bicicleta de madeira adaptada, com o objetivo de testar a praticidade do novo propulsor. A glória de ser o primeiro piloto de uma moto acionada por um motor (combustão interna) foi de Paul Daimler, um garoto de 16 anos filho de Gottlieb. O curioso nessa história é que Daimler, um dos pais do automóvel, não teve a menor intenção de fabricar veículos motorizados sobre duas rodas. O fato é que, depois dessa máquina pioneira, nunca mais ele construiu outra, dedicando-se exclusivamente ao automóvel. Onde colocar o motor? Ciclomotor de 48cm3: primeiro modelo criado pela Honda, em 1948 O motor de combustão interna possibilitou a fabricação de motocicletas em escala industrial, mas o motor de Daimler e Maybach, que funcionava pelo ciclo Otto e tinha quatro


tempos, dividia a preferência com os motores de dois tempos, que eram menores, mais leves e mais baratos. No entanto, o problema maior dos fabricantes de ciclomotores - veículos intermediários entre a bicicleta e a motocicleta - era onde instalar o propulsor: se atrás do selim ou na frente do guidão, dentro ou sob o quadro da bicicleta, no cubo da roda dianteira ou da traseira? Como de início não houve um consenso, todas essas alternativas foram adotadas e ainda existem exemplares de vários modelos. Só no início do século XX os fabricantes chegaram a um consenso sobre o melhor local para se instalar o motor, ou seja, a parte interna do triângulo formado pelo quadro, norma seguida até os dias atuais. Fonte: http://www.viagemdemoto.com.br/historia_da_moto.htm


Mulher - Eva ou Lilith ?

No primeiro capítulo do livro Gênesis, que faz parte da Torá e da Bíblia, Deus cria “homem e mulher” à sua imagem e semelhança. Mas, logo no capítulo seguinte, somente Adão é mencionado. Onde foi parar a mulher do primeiro capítulo? É só no segundo capítulo que Eva é criada, e no terceiro que recebe seu nome. Essa inconsistência sugere que parte do texto tenha sido editada ou removida O registro mais antigo de Lilith está nas gravuras dos amuletos de Arslan Tash, relíquias que datam do século 7 a.C. Alguns historiadores argumentam ainda que Lilith é mencionada ainda antes, na demonologia suméria do terceiro milênio a.C. Na Épica de


Gilgamesh, poema mesopotâmio de 2100 a.C., há uma possível menção a Lilith como demônia .Ou seja,Lilith já era conhecida antes de compilarem o Gênesis, o que reforça a teoria de que foi “apagada da história” Segundo o Alfabeto de Ben Sirá, um dos textos que compõem a coleção de escritos rabínicos chamado Talmud,Lilith foi criada a partir da poeira junto a Adão – portanto, antes de Eva. Mas ela negou-se a deitar sob ele na hora do sexo por não se sentir inferior e, em protesto, abandonou o Éden. Ou seja, segundo o antigo folclore judaico, Lilith rebelou-se contra a “superioridade” masculina de Adão, o que a torna uma figura problemática para o judaísmo e para o catolicismo, religiões patriarcais Outra evidência de que Eva não foi a primeira pode ser encontrada nos versículos de sua criação, no capítulo 2 do Gênesis. Em várias edições do texto, Deus decide dar ao homem uma companheira “idônea”, o que sugere que alguma primeira parceira, “não idônea”, já tinha sido criada antes. Reforça essa teoria a fala de Adão em certas edições da Bíblia (como a King James Atualizada) quando vê Eva: “Esta, sim, é osso dos meus ossos”


Outro motivo para Lilith ter sumido do Gênesis é histórico. Durante anos nos séculos 7 e 6 a.C., os hebreus, patriarcas da tradição judaico-cristã, ficaram exilados na Babilônia. Durante essa época, os babilônios passam a adorá-la, cultuando-a como deusa da fertilidade. Por ser adorada por seus captores babilônicos, os hebreus retiraram Lilith do mito de criação da humanidade, e subsequentemente do Gênesis judeu e católico

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/religiao/teoria-da-conspiracaolilith-a-primeira-mulher-de-adao/


Olimpíadas Foram os gregos que criaram os Jogos Olímpicos. Por volta de 2500 AC, os gregos faziam homenagens aos deuses, principalmente Zeus. Atletas das cidades estados gregas se reuniam na cidade de Olímpia para disputarem diversas competições esportivas: atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. Os gregos buscavam através dos jogos olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. No ano de 392 AC, os Jogos Olímpicos e todas as manifestações religiosas do politeísmo grego foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o cristianismo. No ano 1896, os Jogos Olímpicos são retomados em Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy, conhecido com o barão de Coubertin. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam


285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira. Fonte: So história


Ônibus Em 1895, Karl Benz criou o primeiro ônibus movido por um motor a explosão. Dotado de um motor a gasolina de 5 cv, o ônibus de Benz alcançava 15 km/h e transportava até oito passageiros entre as localidades de Netphen e Deutz. O serviço de ônibus produziu repercussões na sociedade e na urbanização. Socialmente, o serviço colocava pessoas, em intimidade física sem antecedentes, espremidos uns contra os outros numa pressão democrática que mesmo a pessoa de classe média com a mentalidade mais liberal tinha experimentado antes. Só os mais pobres permaneciam excluídos. Assim surgiu uma nova divisão na sociedade urbana, dividindo aqueles que possuíam carruagens e os que não possuíam. O serviço de ônibus estendeu o alcance da cidade norte-atlântica, pósgeorgiana e pós-federal. A caminhada da antiga vila de Paddington à baixa de Londres era dura até para um jovem em boa condição física. O serviço de ônibus ofereceu uma nova disponibilidade ao interior da cidade dos seus subúrbios mais próximos.


Uma urbanização mais intensa seguiu-se. Dentro de poucos anos, o serviço de ônibus de Nova Iorque tinha como rival o elétrico (bonde): o seu primeiro serviço percorria a rua Bowery, que oferecia uma grande melhoria nas condições por percorrer sobre carris de ferro em vez de andar sobre estradas de blocos de granito, o que traduzia-se numa viagem mais suave. Os novos elétricos foram financiados por John Mason, um banqueiro rico, e construídos por John Stephenson, um empreiteiro Irlandês.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%94nibus


Panela de pressão Foi a partir de um desporto radical, o alpinismo, que se iniciou a história desse útil utensílio culinário que melhora substancialmente a vida das donas de casa, em tempo e em economia, agilizando todo um processo de confecção de algumas refeições que até aí demorava horas. Mas porquê a relação com o alpinismo? A baixa pressão atmosférica verificada no cimo das montanhas comparada com o nível do mar tinha como consequência imediata baixar o ponto de ebulição da água, o que, como se depreende, criava uma extrema dificuldade na confecção dos alimentos e uma enorme morosidade no processo, a que não ajudavam as severas condições climatéricas. Foi assim que se surgiu a necessidade de se criar uma forma de se conseguir igualar em altas altitudes a mesma pressão atmosférica existente nas terras baixas. Concluiu-se que para se atingir esse


objetivo era necessário criar nas panelas condições para que a água fervesse a 100 graus ou mais, condições essas que só seriam conseguidas se a panela fosse completamente vedada. Com uma panela hermética o vapor da água iria aumentar a pressão no seu interior, aumentando simultaneamente o ponto de ebulição. Chegado o ano de 1679 o físico francês Denis Papin, apoiado neste princípio, criou um utensílio que segundo ele próprio referiu, “amolecia os ossos e cozia rapidamente as carnes mais duras”. Desta definição original, adveio o nome de “digestor” ou “marmita de Papin”. Consistia num recipiente em ferro fundido, com uma tampa provida duma válvula de segurança, que o fechava duma forma hermética. Esta concepção resultava em pleno pois a pressão criada pelo vapor de água aumentava o grau de ebulição e a válvula permitia a saída de vapor em excesso mantendo nivelada a pressão. Desta forma os alimentos, sobretudo os mais difíceis de cozer como carne, feijão ou batatas eram confeccionados muito mais rapidamente. Fonte: pressao/

http://origemdascoisas.com/a-origem-da-panela-de-


Papel A palavra papel vem do latim papyrus e faz referência ao papiro, uma planta que cresce

Fragmento de papiro com manuscrito de Platão

nas margens do rio Nilo no Egito, da qual se extraia fibras para a fabricação de cordas, barcos e as folhas feitas de papiro para a escrita. Quando a escrita surgiu, há mais de 6 mil anos atrás, as palavras eram inscritas em tabuletas de pedras ou argila. A forma mais primitiva de escrita era a cuneiforme. Por volta de 3000 a.C., os egípcios inventaram o papiro. Depois vieram os pergaminhos feitos de couro curtido de bovinos, bem mais resistentes. Finalmente, o papel seria inventado na China 105 anos depois de Cristo (d.C.), por T’sai Lun. Ele fez uma mistura umedecida de casca de amoreira, cânhamo, restos de roupas, e outros produtos que contivesse fonte de fibras vegetais. Bateu a massa até formar uma pasta, peneirou-a e obteve uma fina camada que foi deixada para secar ao sol. Depois de seca, a folha de papel


estava pronta! A técnica, no entanto, foi guardada a sete chaves, pois o comércio de papel era bastante lucrativo. Somente 500 anos depois de o papel ter sido inventado, os japoneses conheceram o papel graças aos monges budistas coreanos que lá estiveram. Em 751 d.C, os chineses tentaram conquistar uma cidade sob o domínio árabe e foram derrotados. Nessa ocasião, alguns artesãos foram capturados e a tecnologia da fabricação de papel deixou de ser um monopólio chinês. Mais tarde, os mouros invadiram a Europa, mais precisamente a Espanha e lá deixaram uma forte influência cultural e tecnológica. Foi assim, que os espanhóis conheceram também a técnica de dobrar papeis que ficou conhecida como papiroflexia. O processo básico de fabricação de papel criado por T’sai Lun foi sendo sofisticado e que possibilitou uma imensa diversidade de papeis quanto à texturas, cores, maleabilidade, resistência, etc. A fibra vegetal que nos referimos antes é à celulose, um dos principais constituintes da plantas e um polímero formado de pequenas moléculas de carboidratos, a glicose. A celulose pode


também ser usada para a fabricação de tecidos quando extraída do algodão, cânhamo, chita ou do linho. Potencialmente, qualquer planta produtora de celulose é fonte de matéria-prima para a produção de papel. Fontes: http://www2.ibb.unesp.br/Museu_Escola/Ensino_Fundamental/Orig ami/Documentos/indice_origami_papel.htm


Piramide

Cientistas sugerem que a primeira pirâmide do mundo esteja no Cazaquistão. Uma estrutura em forma de pirâmide construída 1.000 anos antes da Necrópole de Gizé – do Egito – foi encontrada no ano passado em uma região do Cazaquistão – a mais de 6.200 quilômetros de distância da Pirâmide de Djoser (ou Saqqara) no Cairo.


A estrutura descrita como semelhante a esta última teria sido construída por um líder tribal. Apesar de terem mantido o segredo até o momento, os arqueólogos responsáveis disseram estar trabalhando para explorar uma câmara mortuária localizada ali dentro. A pirâmide está em ruínas, mas acredita-se que ela possa ser muito parecida com a famosa pirâmide de Djoser, no Egito, mas construída cerca de 1.000 anos antes. De acordo com o arqueólogo Viktor Novozhenov, o trabalho para a abertura da câmara mortuária principal começará “dentro de alguns dias”. Segundo ele, todos os achados serão enviados ao museu de arqueologia

da

Universidade

Estadual

de

Karaganda,

no

Cazaquistão. A descoberta foi feita por especialistas do Instituto de Arqueologia Saryarkinsky, em Karaganda, sob a liderança do arqueólogo Igor Kukushkin. Em imagens divulgadas recentemente, podem ser vistos os artefatos já descobertos no local, bem como o layout da estrutura da pirâmide, construída entre 3.000 e 3.500 anos atrás.


Nos tempos soviéticos, a região de Karaganda foi apelidada como “meio do nada” e chegou a ser o destino de exilados políticos de várias partes da antiga URSS. No entanto, as descobertas recentes mostram que uma cultura muito rica existiu ali em um passado remoto. Segundo o arqueólogo Viktor Varfolomeev, um mausoléu foi encontrado no distrito de Shet, em Karaganda, na margem direita do Rio Talda. Todo o terreno incluía um total de 27 construções datadas de diferentes épocas. O maior edifício é feito de cinco níveis de degraus de pedra e em seu interior há uma câmara funerária de pouco mais de sete metros de diâmetro. De acordo com o jornal inglês, nenhum outro detalhe sobre a descoberta foi revelado. Mas sabemos que atualmente temos conhecimento de construções de pirâmides em regiões do Egito, México e da China, mas no Cazaquistão, é algo inédito. Fonte: http://www.jornalciencia.com/cientistas-sugerem-que-a-primeirapiramide-do-mundo-esteja-no-cazaquistao/


Relógio O relógio é utilizado como medidor do tempo desde a Antiguidade em variados formatos. Os mais antigos eram os relógios de sol. A história registra que apareceu na Judéia mais ou menos 600 a.C., os relógios de água (clepsidras) e relógios de areia (ampulhetas). Já em 850 da era atual foi construído um relógio mecânico baseado em engrenagens e pesos. Quanto à construção do primeiro relógio mecânico existem algumas controvérsias. Uma corrente considera que o primeiro construtor de relógios foi o monge francês Gerbert, posteriormente Papa Silvestre II. Outras grandes construtores e aperfeiçoadores dos relógios foram; Ricardo de Walinfard (1344); Santigo de Dondis (1344) e o seu filho João de Dondis que ficou conhecido como "Horologius" e Henrique de Vick (1370).Já o primeiro relógio de bolso foi construído em Nuremberg por Pedro Henlein.


Em 1595 Galileu Galilei descobre a Lei do Pêndulo, ou seja 2.200 anos depois do aparecimento do primeiro relógio na Judéia. Com os relógios mecânicos surgiu uma grande variedade de técnicas de registo da passagem do tempo. Os relógios deste tipo podem ser de pêndulo, de quartzo ou cronómetros. Mas sem dúvida alguma, os relógios mais precisos são os relógios atómicos.

12 horas O primeiro relógio da humanidade tinha uma haste que projetava a sombra do sol numa marcação dividida em 12 partes. O “12” foi escolhido por ser um submúltiplo de 60, que era a base do sistema matemático babilônico.


Fonte: http://www.mundodosrelogios.com/ http://mundoestranho.abril.com.br/geografia/quandoinventaram-o-relogio-como-sabiam-que-horas-eram/


Roda Gigante

A Roda Gigante (Ferris Wheel – nome original) é uma das atrações mais cativantes dos parque de diversões modernos. A primeira Roda Gigante do mundo foi construída em 1893, nos EUA. A engenhosa construção era uma resposta à um feito francês, a Torre Eiffel. George Washington Gale Ferris (por isso o nome em inglês Ferris Wheel) decidiu superar os europeus presunçosos com duas enormes rodas de aço rotativas, ligadas à cabines de luxo, onde os visitantes poderiam admirar a cidade de Chicago, de uma bela vista aérea. A primeira roda gigante do mundo era mais alta que o maior arranhacéu americano, e era impulsionada por dois motores à vapor. A roda tinha 36 cabines – cada uma poderia acomodar 60 visitantes Fonte: https://www.chato.blog.br/diversos/a-primeira-roda-gigante-do-mundo/


Romance “A história de Genji", é um livro (o primeiro romance do mundo) que foi escrito em 1007 por Murasaki Shibiku, uma escritora japonesa de classe nobre. A trama fala sobre amor, traição e ambição, e conta a história de um príncipe que procura sabedoria e amor, é um dos filhos do imperador, o qual não foi escolhido sucessor de seu pai e vive uma paixão proibida com uma jovem. A história se desenvolve a partir desses dois elementos fundamentais. A narrativa é fluente e o enredo é longo (1100 páginas), o livro possui ainda, um grande número de personagens (além do príncipe Genji, há mais outros 50 personagens principais), por isso necessita atenção dos leitores. Murasaki é irônica e intimista em seu livro, e segundo minhas pesquisas ela foi uma excelente escritora, aclamada por muitos


críticos, Murasaki é um exemplo de mulher, que escreveu esse livro em uma época em que a escrita era privilégio dos homens. Harold Bloom, crítico norte-americano, incluiu Lady Murasaki entre os 100 maiores gênios da literatura, disse que a "História de Genji está para a cultura japonesa assim como Dom Quixote está para a cultura ocidental."

Fonte: Lara Duarte – Magia Literária


Sabão O processo para se obter o sabão é uma das mais antigas reações químicas. Suspeita-se que sua origem foi a partir da prática de se ferver gordura animal contaminada com cinzas, uma espécie de coalho se forma durante o processo, esta seria uma das descobertas mais importantes da história. Por volta do ano de 23-79 d.C, o historiador romano Plínio, o Velho, deixou registrado o método de obtenção do sabão duro e mole, e a partir do século XIII iniciou-se a fabricação em larga escala. Só alguns anos mais tarde, através do químico francês MichelEugène Chevreul (1786-1889), foi possível constatar que a formação do sabão se dava em virtude de uma reação química. O sabão já teve outras utilizações além da limpeza, os Romanos o usavam numa mistura com emplastros para tratar queimaduras e ferimentos. Nessa época, somente pessoas a serem homenageadas podiam se banhar com sabão. Agora uma pergunta bem interessante: qual veio primeiro, o sabão ou a prática de lavar roupa? Em tempos remotos, a lavagem de roupas era feita de modo bem diferente. Hoje temos acesso a detergentes, amaciantes, alvejantes etc., há muitos anos não existia


nada disso e a saída era usar de artifícios nada convencionais. Acredite se quiser, as roupas eram lavadas com urina. Isso mesmo, a urina humana era usada junto à água para limpar vestimentas. A ideia tem fundamentação científica: a urina possui em sua composição química o amoníaco, substância usada nos dias atuais para a composição de alvejantes. Graças à evolução dos produtos podemos usufruir hoje de roupas com cheirinho de limpeza, viva a modernidade!

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/a-origem-sabao.htm


Satélite artificial Em 4 de Outubro de 1957 uma esfera de metal com cerca de 60 cm foi lançada para o espaço a partir da exUnião Soviética. Denominado Sputnik 1 – literalmente Satélite, em russo – marcou profeticamente o início de uma nova era: a da corrida espacial. Quem assiste hoje paulatinamente ao lançamento de mais um satélite de telecomunicações, tornado trivial, esqueceu ou não viveu a emoção dos vários momentos desta corrida alucinante que opôs as duas nações mais poderosas da Terra que, já não lhes bastando, as levou a virarem-se para o Espaço. A história do primeiro satélite artificial é feita de um misto de sorte, oportunidade e inconsciência. Inicialmente empenhado no projecto de um aparelho sofisticado com meia tonelada, o programa espacial soviético decidiu arrepiar caminho e construir rapidamente um equipamento simples que batesse em velocidade os hesitantes projectos americanos. Assim foi: o


Sputnik 1 foi concebido, construído e colocado em órbita em menos de um mês! Os EUA ficaram estarrecidos e mergulharam naquilo que ficou conhecido como “Crise Sputnik” e que levou, em última instância, a uma aposta definitiva no seu programa espacial e à criação da NASA. É um fato que o satélite soviético abalou o mundo. As pessoas olhavam para o céu na esperança de o ver, apesar do seu reduzido tamanho e de orbitar a 250 Km de altitude. O único processo de acompanhar o seu percurso era utilizando telescópios ou ouvindo o sinal contínuo produzido pelo seu emissor de rádio, o característico bip. Radio-amadores procuravam sintonizar nos aparelhos o vestígio sonoro do seu rasto. Se, porém, o sinal se calava durante algum tempo, como aconteceu em 9 de Outubro de 1957, o mundo ficava suspenso e só serenava quando voltava a ouvir o seu bip tranquilizador. O Sputinik calou-se no dia 29 desse mesmo mês, baterias esgotadas. Uns meses mais tarde, a 4 de Janeiro do ano seguinte, consumia-se em chamas ao entrar na atmosfera terrestre. Era o fim derradeiro. Guardamos o seu bip. Fonte: https://dinamicaglobal.wordpress.com/historica/sputnik/


Sino O sino é um instrumento de percussão inventado na China há cerca de 4.600 anos. No início, o sino era utilizado como meio de comunicação, tendo funções como a de marcar as horas, e avisar aos trabalhadores que seu turno de trabalho chegara ao fim. A partir da China, a utilização dos sinos passou a ser difundida por toda a Ásia, Oriente Médio, e Europa. Mais tarde, além de serem utilizados como eficientes meios de comunicação, também se tornaram belos instrumentos musicais. Através dos tempos, os sinos passaram por grandes transformações em relação a suas formas, usos, e dimensões. A palavra sino tem origem do latim “signum”, que significa sinal. No catolicismo, os sinos começaram a ser empregados por volta do ano 400 (século V), em mosteiros da região da Campânia, sul da Itália. Pelo fato da Campânia ser o berço da introdução dos sinos junto ao catolicismo, temos hoje a palavra “campana”, como sinônimo para sino, ou campainha.


Com o tempo, além dos mosteiros, os sinos passaram a ser encontrados nas torres das igrejas paroquiais e de grandes catedrais. As torres dos templos católicos estavam cada vez mais altas e espessas, e com isto, os sinos cresceram muito em quantidades e dimensões para que com um som mais potente, atingissem não apenas a comunidade do entorno do templo, mas também a grandes distâncias. Os sinos se espalharam rapidamente por toda a Europa, e com a descoberta do continente americano, evidentemente se fazem presentes ao longo das três Américas e de todo o mundo. Sempre foram fabricados em metal, e já há muito tempo nossos sinos modernos são fundidos em bronze, que é um metal derivado da fusão entre o cobre e o estanho. No cristianismo, além das igrejas católicas, os sinos também são encontrados nas igrejas ortodoxas, anglicanas e luteranas. Entre os países que ao longo da história se destacam como grandes fabricantes de sinos, temos: Itália, Espanha, Portugal, Alemanha, Holanda, e Bélgica. http://www.sinosecampanarios.com.br/sinosbrasil.aspx


Tanque de guerra Em setembro de 1916, as tropas alemãs combatiam em Flers, na França, numa das batalhas mais sangrentas da Primeira Guerra Mundial, que deixou um saldo de mais de um milhão de soldados mortos. Durante a chamada Batalha do Somme, alemães e aliados enfrentaram-se durante semanas numa frente de combate com mais de 40 quilômetros de extensão. Na luta por alguns metros de terreno, foram cavadas longas trincheiras, e cercas de arame farpado protegiam os soldados de ataques repentinos do inimigo. Trocas de tiros e ataques diretos alternavam-se, sem que qualquer das partes conseguisse levar vantagem. Na manhã do dia 15 de setembro de 1916, os alemães aguardavam os costumeiros ataques das tropas inglesas de


infantaria. Para surpresa geral, no lugar de combatentes, surgiram à distância o que alguns soldados acreditaram tratarse de tratores. Um correspondente de guerra relatou o fato da seguinte forma: "Sobre as crateras vinham dois gigantes. Os monstros aproximavam-se hesitantes e vacilantes, mas chegavam cada vez mais perto. Para eles, que pareciam movidos por forças sobrenaturais, não havia obstáculos. Os disparos das nossas metralhadoras e das nossas armas de mão ricocheteavam neles. Assim, eles conseguiram liquidar, sem esforço, os granadeiros das trincheiras avançadas". O que os estupefatos alemães presenciaram era a ação dos primeiros tanques de guerra da história da humanidade – a nova arma que ingleses e franceses tinham construído em sigilo absoluto. Essa arma recebeu dos militares aliados o codinome de "tanque", a fim de que os inimigos pensassem em reservatórios de água ou de combustível, caso extravasasse alguma informação sobre o projeto secreto.


Os novos tanques de guerra desencadearam a situação mais fatídica ocorrida até então numa frente de combate. Os "monstros" superavam obstáculos, em função dos quais milhares de soldados tinham morrido antes. Armas, trincheiras ou cercas de arame farpado – nada conseguia deter os poderosos veículos. Um tanque inglês avariado foi descrito da seguinte forma pelos militares alemães que conseguiram tomá-lo: "Nos lados, ele tem chapa de blindagem de dois centímetros e meio de espessura e uma torre giratória de canhão, do formato de um ninho de andorinha. É dirigido através de uma peça traseira de articulação que pode ser movida para cima e para baixo. O veículo é tão pesado, que um vagão de trem sucumbiu sob o seu peso. Eles transportam muita munição, alimentos e uma gaiola com pombos-correio". Fonte: http://www.dw.com/pt-br/1916-primeiro-tanque-de-guerraem-a%C3%A7%C3%A3o/a-319497


Tear

Sobre o surgimento do 1º tear manual, eu não imagino a data ou local, apenas consigo imaginar 2 fatores básicos de sobrevivência, que podem ter impelido o homem à sua construção. – A necessidade da confecção de redes para dormir no alto, longe dos ataques de animais rasteiros. – A necessidade de cobrir o corpo contra o frio, com algo que não fosse as peles de animais, usadas desde o tempo das cavernas Onde e quando surgiu o 1º tear, e qual foi a 1ª trama, é difícil afirmar; mas é mais antigo do que podemos imaginar.


A minha suposição a respeito do 1º tear, baseado nos teares primitivos europeus e sul-americanos, é que um dia o homem pode ter tido a idéia de amarrar as fibras em galhos de árvores e, para esticá-las, amarrou pedras em baixo; e começou uma trama perpendicular de cima para baixo, dando origem ao 1º tecido. Em cada parte do planeta, foi se desenvolvendo, durante milhares de anos, as estruturas de sustentação de fios para a confecção dos tecidos.

Fonte: Rodrigo, o tecelão https://tecelagemartesanal.wordpress.com/teares-pelo-mundofotos-de-teares-de-27-paises/


Telefone A invenção e patenteamento do primeiro aparelho de telefone ocorreram na década de 1870. O grande responsável por isso foi o inventor e empresário escocês Alexander Graham

Bell

(1847-1922).

O

primeiro

registro de transmissão elétrica de voz feito por Granham Bell aconteceu no dia 10 de março de 1876. É em virtude disso que esse dia foi escolhido para ser celebrado como o dia do telefone. Sabemos que, ao longo de sua história, o homem sempre buscou

desenvolver

instrumentos

e

utensílios

que

proporcionassem maior facilidade e destreza para suas ações. Mesmo na Pré-história, o domínio de várias formas de pedra e de madeira, bem como de lascas de ossos e couro de animais, proporcionou aos primeiros antropoides executar ações, como caça e pesca, que não teriam a mesma viabilidade se fossem levadas a cabo com as mãos “limpas”, isto é, sem ferramentas.


Ao longo dos séculos, o domínio de outras matérias-primas e o desenvolvimento da ciência, na modernidade, possibilitaram a invenção de artefatos ainda mais complexos. A partir do século XVIII, com o advento da Revolução Industrial, acontecimento que interligou, de fato, conhecimento científico e aplicação tecnológica, uma sucessão de invenções passou a inundar o mundo. Uma dessas invenções foi o telefone de Bell. Alexander Graham Bell fez parte do rol de cientistas-inventores do século XIX ligados ao campo da eletricidade e eletromagnetismo. No campo específico da transmissão elétrica de voz, aquele que é considerado o pioneiro é o alemão Johann Philipp Reis. Reis foi o primeiro inventor de um artefato próximo ao que seria o telefone, na década de 1850. Todavia, foi Bell que conseguiu produzir o modelo mais completo e eficiente para a época. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/datas-comemorativas/diatelefone.htm


Telegrafia Há 160 anos, o pintor e inventor Samuel Morse transmitia o primeiro telegrama, a 24 de maio de 1844, usando uma linguagem de caracteres mais tarde batizada de Código Morse, apesar de inventado por um alemão. Ao enviar a primeira mensagem à distância, em 1844, Samuel Morse não imaginava que acabaria ficando mundialmente famoso como criador da telegrafia. A primeira mensagem transmitida dizia: "O que Deus possibilitou!" Quatro anos mais tarde, todos os estados norte-americanos já dispunham de linhas para comunicação com o Código Morse. Hoje, em plena época de mensagens digitais, é difícil entender a importância da emissão da primeiro comunicado à distância, que acabou sendo fundamental para a evolução do radioamadorismo. Morse em si tinha pouca relação com a técnica. O filho de um religioso, sustentava-se através da pintura de quadros. Somente


em outubro de 1832 foi tomado pela "febre da telegrafia". Aos 42 anos, havia conhecido o cientista Charles Jackson, de Boston, que lhe relatou as experiências de Ampére com o eletromagnetismo. Aparelho está exposto na Alemanha Ele ficou fascinado com a idéia de que, se a corrente elétrica flui através de uma bobina magnética, também é possível enviar mensagens desta maneira. Usando restos de arame, pedaços de metal e seu relógio de parede, em 1832, o inventor construiu um aparelho para a transmissão do Código Morse, que hoje está exposto no Deutsches Museum (Museu Alemão) em Munique. Após cinco anos de pesquisas e graças ao apoio de Alfred Vail, dono de uma fundição, Samuel Morse conseguiu terminar seus experimentos e patenteou o invento em 1840. Os 60 quilômetros entre Washington e Baltimore, que serviram de teste para a primeira transmissão, foram construídos graças ao financiamento aprovado pelo Congresso e levaram três anos para serem concluídos. Na sua primeira transmissão, foram telegrafadas 125 letras por minuto. Hoje a automatização permite a velocidade de 350 por minuto. Fonte: DW


Travessia Em 24 de maio de 1819, o Savannah iniciava a primeira travessia do Atlântico feita por um navio a vapor. O barco a vela equipado com motor levou quatro semanas para concluir a viagem entre os EUA e a Inglaterra. Na segunda metade do século 19, tornouse cada vez mais clara a supremacia do navio a vapor sobre as caravelas. Em 1807, Robert Fulton, dos Estados Unidos, conseguira uma façanha. Seu barco de rodas Clermont foi equipado com um motor a vapor inventado por James Watt. A nova engenhoca mostrou-se rentável e passou a ser empregada na navegação fluvial e costeira. O pioneiro na travessia de longas distâncias foi o Savannah, que em 1819 levou quase um mês de um lado a outro do Oceano Atlântico, entre os Estados Unidos e a Inglaterra. Sua máquina,


no entanto, esteve em funcionamento apenas durante 85 horas. No resto do tempo, a propulsão foi através das velas. Depois de uma pausa de quase 20 anos, em 1838 logo dois navios ingleses a vapor completaram a travessia até Nova York. O Sirius chegou primeiro e, seis horas mais tarde, atracou o Great Western. Era a confirmação do início da era do navio a vapor, que marcou a independência da navegação dos ventos.

Fonte: DW


Trem É possível dizer que o surgimento dos trens foi fruto da contribuição de diversas pessoas. Acredita-se que o jesuíta belga Ferdinand Verbiest tenha sido um de seus precursores ao idealizar em 1681, em Pequim, uma máquina autopropulsora a vapor. Em 1769, o militar francês Joseph Cugnot construiu em Paris uma máquina a vapor para o transporte de munições. Após várias tentativas fracassadas, o engenheiro inglês Richard Trevithick conseguiu construir em 1804 uma locomotiva que fora capaz de puxar cinco vagões com dez toneladas de carga e setenta passageiros à velocidade de 8 km/h. O também inglês John Blenkinsop construiu uma locomotiva em


1812 que usava dois cilindros verticais, capazes de movimentar os dois eixos, unidos a uma roda dentada que faziam acionar uma cremalheira. Esta máquina

também

usava trilhos

de

ferrofundido, que vieram a substituir definitivamente os trilhos de madeira usados até então. Estes trilhos ou linhas de madeira haviam sido desenvolvidos na Alemanha por volta do ano de 1550 e serviam carruagens que eram puxadas por animais. No entanto, pode-se dizer que o grande passo para o desenvolvimento dos trens foi dado por George Stephenson. Este inglês, mecânico nas minas de Killingworth, construiu a sua primeira locomotiva em 1814. A Blucher, como foi chamada, se destinava ao transporte dos materiais das minas e conseguia puxar uma carga de 30 toneladas à velocidade de 6 km/h. Stephenson construiu a primeira linha férrea da história, entre Stockton e a região mineira de Darlington: inaugurada em 27 de Setembro de 1825, tinha 61 km de comprimento. Quatro anos mais tarde, foi chamado


a construir a linha férrea entre Liverpool e Manchester. Nesta linha foi usada uma nova locomotiva, a Rocket, que tinha uma nova caldeira tubular inventada pelo engenheiro francês Marc Seguin e já atingia a velocidade de 30 km/hora. No início do século XIX, as rodas motrizes passaram a ser colocadas atrás da caldeira, aspecto que permitiu aumentar o diâmetro das rodas e, consequentemente, o aumento da velocidade de ponta. O escocês James Watt, com a introdução de várias alterações na concepção dos motores a vapor, muito contribuiu também para o desenvolvimento das estradas de ferro. A partir daqui, a evolução do trem e das linhas ferroviárias tornou-se efetiva. Na metade do século XIX já havia milhares de quilômetros de vias férreas por todo o mundo.

Fonte: História do Trem História de Tudo


O organizador Jorge de Palma atuou como jornalista durante cerca de 30 anos. Aposentou-se na profissão e é autor de vários livros dentre eles, “Dois olhos, duas vidas”, “Guerra em Exu”, “O homem que andava de costas”, “Muito além do terror e da vingança” e “Pacientes”, todos publicados na internet, com divulgação gratuita. Seus livros e contos são encontrados nos sites livrozilla, recanto das letras, issuu e outros..


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