ERA UMA VEZ UM ESCUTEIRO… Tudo começou em 1959 quando António Casimiro, um escuteiro i d Amadora, da d veio i morar para Queluz. Q l Estando d relativamente l ti t longe l d seu agrupamento, do t teve t a ideia id i de d lançar l o escutismo em Queluz passando para isso a ir fardado à missa. Rapidamente p se formou à sua volta um g grupo p de rapazes p os 10 e os 12 anos. Nas suas reuniões folheavam o “Escutismo para Rapazes”, manual escrito por Baden-Powell, o fundador do escutismo. Em poucas palavras, foram estes os primeiros passos do d que viria i i a ser a primeira i i patrulha t lh do d Corpo C Nacional de Escutas (CNE) de Queluz – a Patrulha Búfalo. Búfalo Lisboa foi dado o aval para a Contactada a Junta Regional de Lisboa, formação 60 em Q Queluz. O Dirigente Miguel ç do Agrupamento g p g g Paraíso de Oliveira foi nomeado como chefe de grupo e o explorador António Casimiro escolhido para guia da patrulha Búfalo. Ainda sem sede nem material, as reuniões da Patrulha Búf l decorriam Búfalo d i aos Domingos D i d 8h às das à 9h nas arcadas d do d P lá i Nacional Palácio N i l de d Queluz. Q l A 6 de Novembro de 1960 os primeiros escuteiros do CNE de Queluz fizeram as suas promessas na capela do Palácio. As fotos ilustram como era o uniforme daquele q tempo: p chapéu p de feltro de abas largas, camisa verde - oliva do exército, calções pelo joelho e a vara. Na Páscoa de 1961 teve lugar o primeiro acampamento, na Q i t da d Fonteireira F t i i em Belas, B l f i uma verdadeira d d i Quinta o que foi aventura Com pouco material mas com imensa boa vontade, aventura. vontade lá se passaram as primeiras noites de campo para os primeiros escuteiros do 60. O Padre Inácio Antunes, primeiro Pároco de Queluz, deu aos escuteiros o mais completo apoio nestes primeiros tempos, tendo inclusivamente previsto no projecto inicial da Igreja uma sede um desejo a ser d para os escuteiros, i d j que não ã chegou h concretizado e que mais tarde seria remendado. remendado Ao lado de uma loja alugada, alugada onde eram angariados fundos para a “Igreja Igreja Nova” Nova de Queluz, surgiu a primeira sede. A pequena cave, na Travessa do Ministério do Exército, p permitiu aumentar o número de efectivos entre 1962 e 1965. Quando a paróquia prescindiu das salas, até então alugadas, o agrupamento mudou-se para uma sala cedida pelos Bombeiros Voluntários d Queluz, de Q l na antiga ti “Praça “P V lh ” na Rua Velha” R Mateus M t Vi t de Vicente d Oliveira Em 1965 o Padre Fernando Guerra chega à Paróquia e Oliveira. torna-se torna se Assistente de Agrupamento. Nos acampamentos p de 1965 e 1966,, o material continuou a ser escasso e as tendas utilizadas eram canadianas sem pano de chão. Foram fardos de palha trazidos pelos dirigentes Rogério e Ivone Lopes de Sousa que remediaram a situação e protegeram os rapazes do d frio. f i Em E 1966 o Agrupamento A conseguiu i alugar l uma ampla cave com um pequeno quintal na Rua 9 de Abril. Abril Terá sido a melhor sede que o agrupamento dispôs até hoje. hoje Deixamos esta década com o Dirigente António Serrano como chefe de agrupamento (1965 - 1973). g p Para ilustrar os primeiros passos do jovem agrupamento 60 pode usar-se uma só expressão: Da Melhor Vontade. Pois é este lema l d alcateia, da l i entoado d pelos l pequenitos i d lenço de l amarelo, l que diz di muito it da d iniciativa i i i ti d t destes rapazes, exploradores que criaram um agrupamento que vive num eterno gosto pelo escutismo, mantido por gerações e gerações. Texto adaptado de «30 anos de Escutismo em Queluz» de Virgílio Firmino
1960
NAS DIFICULDADES ESTÃO OS DESAFIOS… Os anos de 1970 a 1974 foram especialmente difíceis. Nos anos de d 1972 a 1973 a chefia h fi do d agrupamento encontrava-se red ida a três elementos: reduzida elementos os Dirigentes António Serrano, Serrano Isabel Brízida Contudo, Contudo eles nunca baixaram os braços, braços Serrano e Luís Brízida. poucos para tão grande responsabilidade. Entretanto, o Dirigente g João Paulo Feijó j foi nomeado chefe de agrupamento g p pela Junta Regional de Lisboa. Em 1973 o Dirigente Virgílio Firmino regressa do serviço militar em Angola A l e assume a chefia h fi da d IIIª Secção. S N ano de No d 1974 e por falta f lt de d meios, i o agrupamento t deixa d i a rua 9 de d Abril Ab il e volta à sede na “ Praça Velha Velha”. Nos anos que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, o agrupamento permitiu pela primeira vez a entrada de raparigas O chefe Virgílio assume o p g nas secções. ç g cargo de chefe de agrupamento em 1975 com uma equipa de caminheiros formada pelo José Carlos, Pernes, Assado e Max. Foii nessa altura que o Padre adaptou o antigo l d Fernando d Guerra G d i h ll de hall d entrada t d das d traseiras t i d Igreja da I j para se tornar t na sede d do agrupamento 60, 60 inaugurada em 1977 e ainda hoje nas nossas mãos. É de realçar todo o apoio dos pais e amigos do agrupamento g p nesta época p mais complicada, p especialmente p por p parte de Frederico Tóvar Faro, pai de escuteiros e depois dirigente, chefe e instrutor do agrupamento. É nesta década que surge o primeiro acampamento de longa d duração. ã Em E Julho J lh de d 1977 decorreu d o primeiro i i de d muitos it Verão aqui bem perto, perto na Quinta da Fonteireira. Fonteireira Em campos de Verão, 1978, com a ajuda do dirigente João Fernandes, foi possível fazer o IIº Campo p de Verão na Sertã, um p pouco mais longe g de casa. Em 1979 repetiu-se a proeza de voltar à Sertã no IIIº Campo de Verão. Desde então decorreram mais de 20 campos de Verão recheados de histórias e momentos inesquecíveis.
Texto adaptado de «30 anos de Escutismo em Queluz» de Virgílio g Firmino
1970
CHEGAR, CRESCER E VENCER Esta década ficou marcada pelas novas aquisições e por um marcado crescimento do agrupamento. Após o campo de V ã de Verão d 1982 o Dirigente Di i t Virgílio Vi íli Firmino Fi i entra t para a Dominicana Anos mais tarde regressará como padre e ordem Dominicana. assistente do agrupamento. Em 1982,, o Padre Fernando Guerra deixa Queluz,, dando lugar ao Padre Alberto Ferreira Dias. O cargo de chefe de agrupamento é também nesse ano assumido pelo Dirigente Frederico Tóvar Faro. C Com a sede d e material i l praticamente i garantidos, id o agrupamento adquire as suas primeiras carrinhas, carrinhas uma 1986 que Austin Morris em 1983 e uma Mercedes-Benz em 1986, substituiu a primeira. Em época p de aquisições q ç e p por decisão do CNE, em 1985 o agrupamento passa também a ter uma bandeira oficial, que ainda hoje continua a mostrar quem somos. A maioria dos Campos de Verão desta década foram realizados li d no interior i t i e centro t de d Portugal. P t l Em E 1980, 1980 1982 e Maior em 1983 fomos até Lavre, Lavre 1989 acampámos em Rio Maior, Coruche deu deu-nos nos abrigo em 1984 e 1986, e Arganil recebeu recebeunos em 1987. Destes 30 anos de Escutismo sobram apenas memórias: um livro do Chefe Virgílio, filmes, fotos e relatos de antigos escuteiros. 95% dos que estão hoje no agrupamento não i i i ã essenciais i i para os vinte i viveram estes primeiros anos, tão anos do caminho que q e vem em a seguir…. seg ir
Texto adaptado p de «30 anos de Escutismo em Queluz» de Virgílio Firmino
1980
CAMINHO A SEGUIR… No início desta década o nosso agrupamento desempenha um papel fundamental na formação do agrupamento 900 do M t Abraão. Monte Ab ã Em E 1989 (Rio (Ri Maior) M i ) e 1990 (Tábua) (Táb ) tivemos ti oportunidade de partilhar 2 campos de verão com estes nossos “afilhados” afilhados e irmãos mais novos, que em 2010 festejaram os seus 20 anos. O Chefe Tóvar Faro deixou o cargo de chefe de agrupamento em 1990, ficando como instrutor, mas não menos participativo do que até então. Até 1999 essa função é ocupada pelos Di i Dirigentes J ã Pissarro João Pi (1990 1991) João (1990-1991), J ã Talefe T l f (1991-1993) (1991 1993) e Diogo Belo (1993-1999). (1993 1999) Em 1999, 1999 o Dirigente Sérgio Marin assume o cargo de chefe de agrupamento pelos dois anos seguintes. Após p o Campo p de Verão em Tábua ((1990), ) rumámos a Pegões g em 1991 e 1996 e ainda acampámos em Arganil por mais três vezes, em 1993, 1994 e 1999. De resto, a vila de Sarzedo no concelho de Arganil foi até hoje o local mais usado para campos de d Verão, V ã com o rio i Alva Al e a paisagem i envolvente l t a atractivos servirem de óptimos atractivos. Em 1992 e 1997 o agrupamento participa nos acampamentos nacionais ((ACANAC’s)) na Praia do Palheirão e em Valado de Frades, onde teve a oportunidade de contactar e acampar com milhares de escuteiros do CNE. Pudemos e quisemos servir até esta data e com 30 anos de i ê i o efectivo f i i ifi i bilid d na existência já era significativo. A estabilidade direcção do agrupamento agr pamento permitiu permiti seguir seg ir caminho e ganhar asas nas actividades. actividades Muitas actividades de Páscoa, acampamentos de fim-defim de semana e raides levaram os nossos lobitos, exploradores, p pioneiros, caminheiros e dirigentes por esse Portugal fora. Quem nos transportou a todas essas e outras actividades foi a nossa persistência, o imenso gosto pelo escutismo e as nossas carrinhas. i h A Opel O l Rekord R k d substituiu b tit i a antiga ti Mercedes-Benz, M d B dando depois lugar a uma Renault Traffic, Traffic carrinha de cor 60 castanha que deu muitos anos de serviço ao 60. É de realçar ç a identidade própria p p do agrupamento g p reflectida nas nossas actividades e na formação dada aos nossos escuteiros. Iguais a nenhum outro agrupamento, deixámos testemunho através de gerações de homens e mulheres, alguns que ainda i d cá á andam, d outros que transmitiram ii a vontade d de d i ti filh e netos. t viver o escutismo aos seus filhos Antes de saltar para outra década, década queremos deixar a ideia de que o LX não são apenas os lenços que temos e uma dúzia de datas. Somos uma mistura de histórias de p pessoas,, q que numa dedicação extrema levaram o escutismo consigo, levaram Queluz a todas as terras e o agrupamento no coração. Este compromisso trouxe-nos todo este tempo de funcionamento, o maior i número ú d anos em actividade de ti id d sem interrupções i t õ de d todos os agrupamentos do Núcleo Serra da Lua, Lua onde se Amadora inserem os agrupamentos dos concelhos de Sintra e Amadora.
1990
A CAMINHO DO TRIUNFO... Chegando ao novo milénio, novos objectivos são traçados para continuar a percorrer o caminho do triunfo. Nos últimos anos ocuparam funções f õ como chefes h f de d agrupamento t os Dirigentes Di i t (2001 2004) e João Carmona Dias Francisco Carmona Dias (2001-2004) (2004-2006). (2004 2006). Presentemente contamos com o Dirigente Jorge Revez,, q que detém o cargo g desde 2006. Esta década ficou igualmente marcada pelo falecimento do Chefe Frederico Tovar Faro, a 15 de Junho de 2008, após ter servido o Agrupamento ininterruptamente desde 1976. A 11 de F Fevereiro i d 2006, de 2006 o Chefe Ch f Tovar T recebeu b a mais i alta l recompensa e distinção do Corpo Nacional de Escutas, Escutas o Colar Álvares de Nuno Álvares. O efectivo de elementos conta com cerca de uma centena de escuteiros, q que jjá não cabem na nossa p pequena q sede com 23 anos, “a contar desde 1977” nas traseiras da Igreja. Também a nossa estimada Quinta da Fonteireira que tantas vezes nos acolheu, tem perdido a sua natureza nos últimos anos, obrigando-nos bi d a maiores i d l deslocações õ para o que mais i fazer acampar. acampar gostamos de fazer, No entanto, tem sido grande o nosso crescimento como movimento activo de escutismo católico em Q Queluz. Nesta década contámos com vários assistentes do agrupamento entre eles o Padre Jorge Doutor (2001-2004) e o Padre Luís Cláudio (2004-2005). Actualmente temos connosco o Padre Jorge Dias, i tem apoiado i d a concretização i ã de d novos projectos j que muito e nas celebrações dos 50 anos da paróquia paróq ia e do agrupamento. agr pamento Com 23 Campos de Verão e centenas de outras actividades, actividades podemos dizer que viagens não nos faltam. Só nestes últimos anos p passámos p por Soure em 2000, fomos à Redinha em 2001 e 2009, acampámos em Vila Cova de Alva em 2003, regressámos a Arganil em 2006 e rumámos até à Herdade da Moinhola em 2007. O XXº Campo de Verão em 2004 merece um destaque d t especial i l onde d o agrupamento t voou e acampou na ilha de S. S Miguel nos Açores. Açores A somar aos Açores, Açores conseguimos levar as nossas secções a conhecer muitas terras e caminhos de Portugal, g , a visitar a semana santa em Sevilha (2001), os lagos da Aústria (2002) e os Picos da Europa nas Astúrias (2008). Para que estas verdadeiras aventuras fossem realizadas, foi necessária uma grande contribuição das vendas anuais i de d rifas, if apoio i dos d nossos sócios ó i e alguns l patrocínios. í i F i também t bé com essas ajudas j d que a actual t l carrinha i h branca b Foi Ford Transit substituiu a anterior, anterior após avaria no campo de Verão de 2006, em Arganil. É bem verdade q que os recursos económicos tornam realizáveis as nossas actividades. Contudo, apenas os recursos humanos as conseguem imaginar e programar. É difícil referir todas as pessoas e momentos que permitiram alcançar e saltar o ano 2000 Caminhámos 2000. C i há muito, it formámos f á centenas t d escuteiros de t i e contámos com uma equipa de chefia sólida que persiste em 60 continuar a viver o 60.
2000
Esta Exposição foi realizada no Verão de 2013, tendo por base a exposição p ç q que apresentámos p em Novembro de 2010,, durante as comemorações do 50.º Aniversário do Agrupamento. Desde 2008 que nos empenhámos na ampliação da nossa Sede. Após anos de burocracia e de angariação de fundos, a obra b começou em Agosto A t de d 2012, 2012 tendo t d terminado t i d em Março M de 2013. 2013 Foram 53 anos à espera de uma Sede que nos permitisse fazer mais e melhor escutismo. p p ç Saibam os futuros escuteiros do Agrupamento usar este espaço para serem melhores cidadãos e cristãos.
Foii por isso i e para isso i que nós o sonhámos h f fazer. 60 Queluz A Chefia do Agrupamento 60-Queluz
2010
Ch f de Chefes Chefes de A d Agrup. e Assistentes Ag p e Assistentes Agrup Agrup. A i t t
Praça Velha P V lh d de Q Queluz l 1965 1974-1977
Rua 9 de Abril,, 23,, Cave 1966-1974
Travessa do Ministério do Exército 2-A 1961 1964 1961-1964 Rua D. Fernando II,, traseiras da Igreja g j de Queluz 1977 2013 1977-2013 Ampliação em 2013
S d do Sedes Sedes do A d Agrupamento g p t