Calando o preconceito
Edição 01 - Minaçu, abril de 2016
ENTREVISTAS
Promotor, Secretária de Educação e Jornalista explicam o Bullying. Página 9
Praticantes do Bullying podem se tornar antissociais
O que é
BULLYING Página 2
São grandes as perspectivas de um praticante de bullying tornar-se um adulto violento, antissocial. E o problema do bullying é mundial. Página 6
LEIA
Histórias de Bullying Página 7 e 8
CRUZADAS
com a palavra bullying Página 5
7 de abril Dia Nacional de Combate Página 8
Conheça todos os tipos e o ciclo do
BULLYING
Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015.
Páginas 2e3
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Bullying escolar é a forma mais comum
Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa, que podem causar danos físicos e psicológicos. O termo surgiu a partir do inglês bully - tirano, brigão ou valentão. No Brasil, é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, socar, zombar, tripudiar, ridicularizar, colocar apelidos humilhantes. O bullying geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender. Normalmente, a vítima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimidação e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. O bullying pode ser praticado em qualquer ambiente, como na rua, na escola, na igreja, em clubes, no trabalho. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou seja, pelos seus próprios familiares. Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Penal, como injúria, difamação e lesão corporal (Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015). Bullying na escola Uma das formas mais comuns de bullying é o que acontece no ambiente escolar. Em quase todos os países do mundo, o bullying na escola é um problema crônico. As formas de agressões entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em quase todos os níveis da fase escolar, desde o ensino fundamental até os últimos anos do ensino médio. O bullying atrapalha a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora da escola, segundo os psicólogos. Os pais e professores devem estar atentos às atitudes de seus filhos e alunos, principalmente em alterações de comportamento, hematomas no corpo e demais situações que pareçam fora do comum.
HORIZONTAIS
VERTICAIS
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Praticantes tendem a ser adultos antissociais O
BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola. Os praticantes têm grande perspectiva de se tornarem adultos com comportamentos antissociais e violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delituosas ou delinquentes - A propósito, a palavra BULLY tem como significado os termos brigão, valentão, etc. Os alunos, com uma freqüência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto como
alvos. Já entre as alunas, embora com menor frequência, o BULLYING também ocorre e se distingue, principalmente, como método de exclusão ou difamação. Até um apelido pode causar desmoronamento na autoestima de uma criança ou adolescente. Apesar de não sofrerem diretamente as agressões, poderão ficar aborrecidas com o que veem e indecisas sobre o que fazer. Tudo isso pode influenciar de maneira negativa sobre sua competência de adiantar-se acadêmica e socialmente.
Como se classifica o BULLYING escolar O Bullying escolar é assim classificado: ALVOS DE BULLYING - são os alunos que só sofrem BULLYING; ALVOS/AUTORES DE BULLYING - são os alunos que ora sofrem, ora praticam BULLYING; AUTORES DE BULLYING - são os alunos que só praticam BULLYING;
TESTEMUNHAS DE BULLYING - são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas coexistem em um ambiente onde isso acontece. uando não há intervenções eficazes contra o BULLYING, o espaço escolar torna-se totalmente corrompido. Todas as crianças são afetadas, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo.”
“Q
Fonte: ABRAPIA - Autora: Amélia Hamze. Brasil Escola
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Minaçu só tem um caso de Bullying na Justiça
Promotor orienta a sempre se colocar no lugar das outras pessoas antes de agir Apenas um caso de Bullying foi parar no Ministério Público de Minaçu até hoje. Registrado ainda nos tempos do expromotor Rodrigo Correia Batista o caso foi solucionado sem maiores problemas. Nossa equipe foi atendida com muito carinho pelo promotor Daniel Lima Pessoa, a quem ficamos gratos pela atenção e pelos sábios conselhos. Só não nos foi possível falar com a juíza Hanna Lídia, porque ela se encontrava em viagem, com regresso marcado para após o término de nosso trabalho. Também somos gratos ao jornalista Irineu Rodrigues que nos ajudou na marcação da agenda com o Promotor Daniel e nos acompanhou durante a entrevista. Dr. Daniel disse que até hoje só passou pelo Ministério Público o caso de uma postagem nas redes sociais caracterizada por bullying, cujo problema foi solucionado, na época, pelo promotor Rodrigo. Dr. Daniel fez bons esclarecimentos sobre
Bullying, e nos questionou por quais motivos os problemas não tem chegado ao conhecimento da Justiça. “Ou o bullying não tem sido praticado em Minaçu?”, questinou. O promotor observou que pequenas brincadeiras, às vezes, até salutares, também podem se confundir com bullying e nos recomendou muita atenção na hora de brincar com alguém. “O negóco é estar atento, percebeu que o elemento não gostou da brincadeira, peça desculpa e não repita”, orientou o promotor aconselhando a todos nós a se colocar no lugar das outras pessoas. “Se alguém brincar comigo desta forma eu vou gostar? Se alguém fizer isso comigo, eu vou gostar ou ficarei contrariado?” - disse o promotor frisando que esta regra é válida por toda a nossa existência, para tudo aquilo que formos fazer em nossos vidas”.
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Bullying se confunde com outros crimes
nal de melhor qualidade. Como Editor d Primeira Página eu podia dialogar com o repórteres de todas as outras editorias tentar lhes influenciar a produzir melho res notícias”. O jornalista afirma considerar este grande erro da empresa. “No final vivía mos uma guerra: eu tinha metade dos jo Jornalista Irineu Rodrigues: “O bullying nalistas do meu lado, mas minha metad visa a autoestima; no trabalho, maior não se manifestava, por medo, pois, os parte das brigas ocorre por melhores posições, e as armas são mais violentas” contrários a minha pessoa estavam se pre valecendo há muito tempo contra muita O jornalista Irineu Rodrigues, nos pessoas. Enfrentava os embates sozinh concedeu entrevista dizendo que tem 33 mas conseguiu provar que havia um com anos de profissão e já passou por diversas plô contra a empresa. A empresa já hav situações que se confundem com bullying, manifestado que o Editor Geral trabalhar mas, que em boa parte são apenas frutos até morrer, ou até o dia que quisesse po Subsecretária Estado da Educação, da Regional de Minaçu, Gricélia Fernandes, da inveja, dedeperseguições ou complôs ser idoso, ter iniciado a carreira na empre diz os diretores estão sempre antenados. A secretária municipal de Educação, porque motivos generalizados. “No trabalho, sa, portanto, havia esse lado humano a se Terezinha Brito, não conseguiu nos o mais comum é o assédio, não o atender sexual, por estar em viagem. Ela marcou a entrelevado em consideração. Quanto a chef vista, não conseguiu em tempo pois mas são vários os tipos. chegar O bullying é uma hábil. de reportagem, parece que a empresa bu ação visa tão autoestima, O que bullying está somente presente anas escolas Outro foi uma briga fora danuma escola, cavacaso, um jeito de enquadrá-la jus já no trabalho o pessoal busca mesmo é o públicas, mas, os diretores vivem antena- emcausa, que osmas, amiguinhos filmaram e colocana verdade, tornou-se refém posto do outro, o salário, ou ter aprestígio dos, sempre orientando os alunos evitar ramdena internet. Ela nos aconselhou a toambos”. os possuidores de poder na hora das mar cuidado com as publicações na intera com prática. É o que observa a subsecretária No final, saí muito magoado, derro tomadasdedeEducação, decisões”,Gricélia frisa o Fernandes. jornalista net. Outra orientação é para que cada um regional tado e vitorioso ao mesmo tempo: o ob Contaque o jornalista que viveumuiuma se aceite da forma que é. “Tem gente que Ela lembra “quando era criança jetivo profissional que havia assumido fo situação que lheque levou vários embates. gostaria de ter o cabelo liso, o olho azul, tas brincadeiras hojea são consideracumprido, mas eu é quem acabou demit “No final deaconteciam tudo haviade atéforma bullying, mas, o nariz menor. O certo é nos aceitarmos das bullying natural. do. O diretor me pediu perdão, alegand na verdade tratava um complô contra como somos sem importarmos com possí“Todo mundosetinha umde apelido, o bullying que estava a uma semana para me comun a empresa. A briga parecia comigo, mas, acontecia, mas a gente nem percebia, no veis brincadeirinhas, fazer d esses detalhes car a demissão, e que nem dormira direit não era.hoje Eu éentrei preparado. A direção entanto, preciso uma vigilância mui-da nosso charme. Claro, cada coleguinha tem dias, admitindo assim que minh avisou, criou um cargo, o de quenaquele toempresa grande. me Mesmo assim o bullying ocorrespeitar o outro, mas, também não podemissão era um erro. Posteriormente, fu Editor de Primeira Página, para eu entrar demos re”, observa. permitir que qualquer coisinha nos convidado a retormar, outroso t comGricélia os mesmos que ocomo Editor Ge- deixe citoupoderes exemplos uma para baixo. Devemos,pois sim,osexigir nham mas saídosem da se empresa, mas, jamais que ral edeo palavras Chefe denaReportagem, que gerou seriam respeito, troca sala de aula que sentir ofendido a ponro passar por lá.autoestima”, Foi traumatizante. meus obstáculos construção de um jor- to de agressão física, e foinaparar na subsecretaria. afetar nossa aconselha.
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BULLYING - BRINCANDO COM COISA SÉRIA
“O Bullying é uma violência que cresce com a cumplicidade de alguns, com a tolerância de outros e com a omissão de muitos.” (Gabriel Chalita)
Este projeto propõe aos alunos uma reflexão sobre a importância e prática dos valores humanos. Principalmente o respeito, pois constantemente estamos vivenciando situações constrangedoras ocorrendo com o próximo ou até mesmo conosco e não sabemos que atitude tomar. Muitas vezes, achamos que apelidar o outro seja apenas uma "brincadeira", mas não temos a noção de que poderemos abrir uma ferida que dificilmente será cicatrizada. As vítimas não sabem o que fazer para amenizar esta dor ou fugir desse "pesadelo real". O objetivo deste projeto não é apenas preparar nossos alunos para serem excelentes pessoas, mas sim, cidadãos que conhecem e respeitam os valores humanos.
Sabendo que o desenvolvimento humano é enriquecido pela união, paz, pelo amor e principalmente o respeito mútuo. Sendo que estes são pontos iniciais para se obter uma harmonia nos laços afetivos. E como ressalta Chalita (2011): "O Bullying é uma violência que cresce com a cumplicidade de alguns, com a tolerância de outros e com a omissão de muitos".
Dra. Laryssa Angélica Dias Morais Psicóloga da escola SESI SAMA
Sofreu muito por ser aluno pobre
Eu tive esse problema na escola pela minha questão financeira. Fui aprovado em uma vistoria admissional, e acabei ficando naquela escola. Sofri muitas humilhações por não ter o que os outros alunos tinham: roupas de marca, sapatos de marca, mochilas, uniforme de bom tecido, etc... Todos riam e zombavam de mim... Até o diretor um dia me humilhou em frente a todos os alunos de minha sala, porque eu estava com uma blusa velha. Sofri muito e até hoje isso me marca. Eu tinha apenas 10 anos e meu pai e minha mãe não conseguiram me ajudar por falta de conhecimentos. Se isso acontecesse hoje eu denunciaria o diretor da escola, porque não se faz isso com um garoto indefeso....
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No começo só ofensas
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Tudo começa com ofensas, palavras que nos magoam, até que tudo ultrapassa os limites: batem, agridem, roubam, excluem, chegam até a ameaçar-te na tua casa. Falo pela minha experiência. Conto-lhe isto para mostrar que não vale a pena sofrer em silêncio, muito pelo contrário. Agrediam-me durante as aulas (iam de puxões de cabelos, a chapadas). Tudo começou numa aula em que uma professora, teve que ir buscar umas fichas e nesse dia disse: “Hoje ocupem os lugares que quiserem”. Mas houve um problema e um colega sentou-se no meu lugar e eu exclamei: “Aí é o meu lugar”. Essa pessoa partiu logo para a agressão verbal, fazendo troca com a minha aparência física. Fui seguida, fui rejeitada, fui acusada de ser mentirosa, por dizer verdades. Tive que aguentar esta situação até o fim do ano letivo.
Agressão verbal é pior que a física “Todos, ou quase todos nós somos vítimas da implicação de alguém que nos é, ou não, chegado. Na altura em que começamos a atingir a puberdade, uma série de transformações em cadeia ocorrem, às quais vão alterar a nossa maneira de ser e de pensar. Efetivamente, mudamos o nosso aspecto físico e, acima de tudo, a nossa maneira de pensar e de agir enquanto ser individual e enquanto ser incluído num grupo. Devido a essas mudanças incontroláveis, quando era adolescente fui várias vezes discriminada. A menina de olhos azuis, com corpo de mulher, diferente da maioria das meninas da sua idade, era mal vista por todos. Muitas vezes era discriminada e marginalizada pelos colegas de turma, na maioria das vezes pelas meninas. Tinha acabado de mudar de casa e de Distrito, por isso, fui-me deixando andar, sem fazer grande caso. E foi assim que superei essa forma de bullying social.
A louca da escola Tudo começou no primeiro ano, as crianças me provocavam e eu reagia. No segundo ano as provocações aumentaram. Eu não sabia ficar calada, revidava mesmo, então, quase sempre estava envolvida em brigas. Como eu gritava, corria atrás das pessoas que me gozavam, começaram a falar que eu era a “louca” da escola. A minha fama foi se espalhando e todos me conheciam como a “doida”, a “doente”. Crianças que nem eram da minha sala, que nunca sequer tinham falado comigo vinham me gozar na hora do recreio. Eu não tinha amigos, não tinha paz, sempre estava brigando. Passei, então a tentar ignorar as provocações, parei de revidar, me tornei uma menina quase muda, pois, tinha vergonha de falar qualquer coisa. Fonte: http://bulling.no.comunidades.net/varias-historia-de-bullying
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Dia Nacional relembra morte de 12 estudantes Tragédia ficou conhecida como Massacre de Realengo
A Câmara aprovou proposta que institui o dia sete de abril como Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola (PL 2015/11). O autor do texto, deputado Artur Bruno, do PT cearense, explicou a escolha da data. “O dia 7 de abril de 2011 foi o dia em que aconteceu aquele grave incidente na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, onde aquelas crianças foram assassinadas brutalmente e chocou não só o país, mas o mundo inteiro” O chamado massacre de Realengo terminou com a morte de 12 estudantes com idades entre 13 e 16 anos. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, acabou cometendo suicídio na própria escola. O Dia Mundial de Combate ao
Bullying é celebrado em 20 de outubro. Os psicólogos alertam ser importante pensarmos na saúde psicológica das crianças. Perguntas simples podem ser feitas no fim do dia, fazendo com que o diálogo torne-se um hábito no lar: “O que você mais gostou de fazer hoje?”, “O que você menos gostou de fazer hoje?, “Quais foram as brincadeiras que tiveram no intervalo?”, “Como estava a professora hoje?” . Se perceber que seu filho permanece triste e distante, é indicado procurar ajuda de um psicólogo. “Devemos aproveitar datas como estas para alertar os perigos desta prática tão prejudicial para crianças e adolescentes, combatendo assim os casos de violência que surgirem”, é o que recomendam os profissionais da psicologia.
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Bullying se confunde com outros crimes
nal de melhor qualidade. Como Editor de Primeira Página eu podia dialogar com os repórteres de todas as outras editorias e tentar lhes influenciar a produzir melhores notícias”. O jornalista afirma considerar este o grande erro da empresa. “No final vivíamos uma guerra: eu tinha metade dos jorJornalista Irineu Rodrigues: “O bullying nalistas do meu lado, mas minha metade visa a autoestima; no trabalho, maior não se manifestava, por medo, pois, os 2 parte das brigas ocorre por melhores posições, e as armas são mais violentas” contrários a minha pessoa estavam se prevalecendo há muito tempo contra muitas O jornalista Irineu Rodrigues, nos pessoas. Enfrentava os embates sozinho, concedeu entrevista dizendo que tem 33 mas conseguiu provar que havia um comanos de profissão e já passou por diversas plô contra a empresa. A empresa já havia situações que se confundem com bullying, manifestado que o Editor Geral trabalharia mas, que em boa parte são apenas frutos até morrer, ou até o dia que quisesse por de Estado da da Subsecretária inveja, de perseguições ouEducação, complôs da Regional de Minaçu, Gricélia Fernande ser idoso, ter iniciado a carreirade naEducaçã empreque osgeneralizados. diretores estão sempre antenados. A secretária municipal pordiz motivos “No trabalho, sa, por portanto, havia esse lado Terezinha Brito, não conseguiu nos atender estar em viagem. Ela humano marcou a ser entr o mais comum é o assédio, não o sexual, levado em consideração. Quanto a chefe mas não conseguiu chegaré em poisvista, são vários os tipos. O bullying umatempo hábil. de reportagem, parece que a empresa busO visa bullying está presente nas escolas Outro caso, foi uma briga fora da esco ação que tão somente a autoestima, cava um jeito de enquadrá-la numa justa públicas, os diretores vivem antenaem que os amiguinhos filmaram e coloc já no trabalhomas, o pessoal busca mesmo éo causa, mas, na verdade, tornou-se refém dos,dosempre oster alunos a evitar ram na internet. Ela nos aconselhou a posto outro, orientando o salário, ou prestígio de mar ambos”. É o quedeobserva a subsecretária cuidado com as publicações na int coma prática. os possuidores poder na hora das NoOutra final,orientação saí muito magoado, regional de Educação, Gricélia Fernandes. net. é para quederrocada u tomadas de decisões”, frisa o jornalista tado e vitorioso ao mesmo tempo: o obEla lembra que “quando criança Conta o jornalista queera viveu umamui- se aceite da forma que é. “Tem gente q jetivo profissional que havia assumido tas brincadeiras quea hoje sãoembates. considera- gostaria de ter o cabelo liso, o olhofoi az situação que lhe levou vários cumprido, mas eu éOquem acabou demitidas bullying aconteciam de forma natural. o nariz menor. certo é nos aceitarm “No final de tudo havia até bullying, mas, O diretor pediu perdão, alegando “Todo mundo tinha bullyingdo.como somosmesem importarmos com pos na verdade se tratava deum umapelido, complô ocontra que estava a uma semana para me comuniacontecia, mas a gente nem percebia, no veis brincadeirinhas, fazer d esses detalh a empresa. A briga parecia comigo, mas, a demissão, nem dormira direitote umaAvigilância charme.e que Claro, cada coleguinha nãoentanto, era. Eu hoje entreié preciso preparado. direção damui-carnosso to grande. Mesmocriou assim bullying ocor-naquele que respeitar o outro, mas, não p dias, admitindo assimtambém que minha empresa me avisou, umo cargo, o de re”, observa. demos permitir que qualquer coisinha Editor de Primeira Página, para eu entrar demissão era um erro. Posteriormente, fuin citou exemplos como deixe para baixo. Devemos, exigir a retormar, pois os sim, outros ticom os Gricélia mesmos poderes que o Editor Ge-umaconvidado troca de palavras na sala de aula que gerou respeito, mas sem se sentir ofendido a ral e o Chefe de Reportagem, que seriam nham saído da empresa, mas, jamais que-po agressão física, e foi parar na subsecretaria. passar de afetar nossa por lá. Foi autoestima”, traumatizante.aconselh meus obstáculos na construção de um jor- ro to
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Bullying escolar é a forma mais comum
Bullying é a prática de atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa, que pom causar danos físicos e psicológicos. O termo surgiu a partir do inglês bully - tirano, brigão valentão. No Brasil, é traduzido como o ato de bulir, tocar, bater, socar, zombar, tripudiar, cularizar, colocar apelidos humilhantes. O bullying geralmente é feito contra alguém que não consegue se defender. Normalmente, tima teme os agressores, seja por causa da sua aparente superioridade física ou pela intimião e influência que exercem sobre o meio social em que está inserido. O bullying pode ser praticado em qualquer ambiente, como na rua, na escola, na igreja, em bes, no trabalho. Muitas vezes é praticado por pessoas dentro da própria casa da vítima, ou a, pelos seus próprios familiares. Para a justiça brasileira, o bullying está enquadrado em infrações previstas no Código Pecomo injúria, difamação e lesão corporal (Lei nº 13.185 de 6 de novembro de 2015). Bullying na escola Uma das formas mais comuns de bullying é o que acontece no ambiente escolar. Em quase os os países do mundo, o bullying na escola é um problema crônico. As formas de agressões entre os alunos são das mais variadas e podem acontecer em quase os os níveis da fase escolar, desde o ensino fundamental até os últimos anos do ensino mé-
HORIZONTAIS
VERTICAIS
O bullying atrapalha a aprendizagem do aluno, além de afetar o seu comportamento fora escola, segundo os psicólogos. Os pais e professores devem estar atentos às atitudes de seus filhos e alunos, principalmente alterações de comportamento, hematomas no corpo e demais situações que pareçam fora do mum.
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CALANDO O PRECONCEITO
Pesquisas Isadora Pereira Joaquim Neto Redação Ana Luiza Silva Mariana Braga Revisão - Eloysa Félix Edição - Eduarda Lorrayne FONTES
PROJETO BULLYING
BRINCANDO COM COISA SÉRIA http://educador.brasilescola.uol.com.br Laryssa Angélica Dias Morais Psicóloga Educacional trabalho-docente/bullying-escol ar.htm Escola: SESI SAMA Professoras: Poliana Fernandes e http://originaleexclusivo.com.br Fernanda Brito http://diganaoaobullyingcena.webnode.com.br Série: 7 ano 1
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Conheça todos os tipos de
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BULLYING
ocê sabia que o bullying não é apenas quando alguém bate em você ou quando o valentão do pedaço chama você de nomes que você não gosta? O bullying é muito mais do que isso e existem diferentes tipos de bullying. São eles:
BULLYING FÍSICO
Ou seja qualquer contato físico que possa ferir uma outra pessoa, tais como: bater, chutar, dar socos, dentre outras agressões. Tomar algo que pertence a outra pessoa e destruir em seguida. Por exemplo, alguém que derruba você da bicicleta intencionalmente é bullying físico.
Em escolas de ensino fundamental e médio, 30,5% dos casos de bullying é físico.
BULLYING VERBAL
Xingamento, fazer comentários ofensivos, ou fazer piadas sobre a religião de uma pessoa, gênero, etnia, condição socioeconômica, ou a forma como eles olham para você.
Aproximadamente 46,5% dos casos de bullying nas escolas é do tipo verbal. A agressão verbal é quando um valentão provoca alguém diariamente.
BULLYING INDIRETO
Inclui espalhar rumores ou histórias sobre alguém, contar aos outros sobre algo que foi dito para você em particular. Ou seja a fofoca pura e simples. Por exemplo: insinuar que alguém é homossexual. Bullying indireto é responsável por 18,5% de todo o bullying.
A ALIENAÇÃO SOCIAL
É quando se exclui alguém de um grupo de propósito. Crianças com síndromes são vítimas desse tipo de bullying. No ambiente do trabalho acontece muito de tirarem sarro do outro, apontando suas diferenças o que também se caracteriza alienação social.
INTIMIDAÇÃO
É quando um valentão ameaça alguém e essa pessoa fica assustada o suficiente para fazer tudo que o valentão quer.
CYBERBULLYING
É feito através do envio de mensagens, fotos ou informações por meios eletrônicos, computadores, telefones celulares e redes sociais. Com o crescimento das redes sociais, como Facebook, Twitter, Instagram, esse tipo de bullying faz ainda mais estrago e em tempo recorde.