09 a 15 de setembro de 2005 - Jornal São Paulo Zona Sul by Jornal Zona Sul

Diretor fundador: Luiz Ismar D’Angelo Netto (� � 1926 � 2003)

Edição 2.237 - ANO 46

9 a 15 de setembro de 2005

50 Mil Exemplares - Distribuição Gratuita: Vila Mariana, Saúde, Jabaquara, Cursino. Endereço: Rua Dom Luís de Bragança, 165 - Mirandópolis - CEP 04050-060 - FONE: 5072-2020 - e -mail: falecom@jornalzonasul.com.br

Flagra de corrupção na Subprefeitura do Jabaquara

SEMANA

Um agente de apoio da Subprefeitura do Jabaquara foi flagrado pela repor-

tes AM. Fazendo-se passar por empresário da região, o repórter ficou sabendo

tos publicitários irregularmente pela região, bastaria pagar uma “taxa” de R$

versas por telefone e a entrega do dinheiro foram gravadas.

tagem da Rádio Bandeiran-

que, para distribuir panfle-

600 mensais. Todas as con-

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Aumentam denúncias de ratos no Jabaquara e na Vila Mariana Amor à Pátria Crianças de comuni-

elas mostraram que es-

dades carentes da região do Jabaquara saíram às ruas esta semana para prestar sua homenagem

tão aprendendo a importância de respeitar a natureza, praticar cidadania, respeitar a coletivi-

ao país. Para comemorar a Semana da Pátria,

dade.

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Erramos Por uma falha, o quadro “Imagem da Semana” da edição passada foi publicado, repetidamente, o texto da semana anterior e não a chamada relativa à matéria sobre moradores de rua. Pedimos desculpas aos leitores.

A equipe de controle de zoonoses da Supervisão de Saúde do Jabaquara eVila Mariana registrou, no pri-

Mariana, que conta com

meiro semestre deste ano, 1.049 reclamações de moradores por causa dos ratos. Em 2004, foram 1.877

responsável da equipe de zoonozes da região. E a situação pode piorar no verão, com o aparecimento de

queixas no total. Somados os dois períodos, o Jabaquara contabilizou 1.503 pedidos, enquanto a Vila

mais casos de leptospirose. Por conta disso, a Prefeitura lançou uma campanha para conscientizar a popu-

Mariana apresentou 1.423. “Embora as duas áreas tenham números praticamente nivelados, a situação

lação para evitar que os roedores continuem a ter acesso a comida, ou seja, pedindo para que deixe de

do Jabaquara é bem mais preocupante, pois é um bairro menor do que a Vila

jogar lixo pelas ruas ou acondicioná-lo incorretamente. PÁGINA 3

outros dois distritos (Moema e Saúde)”, avalia Helena Omi, veterinária

Fabio Menotti

Fábio Menotti

IMAGEM

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SOCIEDADE

Moradores de rua da região contam suas histórias ��

As pessoas que estão pelas ruas de São Paulo têm um perfil em comum? Geralmente procuram ser discretos, quietos tanto que a cidade gira e acontece, sem que muitos nem se dêem conta da presença desses seres humanos. Nos últimos dois meses, a Supervisão de Assistência Social – SAS - da Vila Mariana recebeu 54 telefonemas de munícipes referente aos moradores de rua da região. Porém, a equipe técnica fez somente 15 abordagens porque, geralmente, quando a equipe chega ao local, eles já não estão mais. A assessoria de imprensa da SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) explica que, dessas 15 abordagens, somente sete deram certo e as pessoas quiseram ser encaminhadas para uma instituição”. Na Av. Prof. Noé de Azevedo, esquina com a Rua Inácio Uchôa, na conhecida caixa d’água da Vila Mariana, esse problema é bastante comum por ser um ponto de passagem dos moradores de rua. Lá, eles

ficam, em grupos, por uma ou duas semanas, e vivem, de maneira paupérrima, improvisando a comida e a “moradia”. Em muitos lugares, é possível observar como cada um organiza seu “pedaço”, seu “canto”. “É como se a gente fosse dono de um cantinho na calçada, que consideramos a nossa casinha, o lugar aonde a gente pode dormir, comer e sonhar”, explica V.M., 54, uma mulher que dorme em baixo de um banco numa praça em frente ao Supermercado Pão de Açúcar, na Rua Domingos de Moraes. Na rua há 15 anos, ela conta que veio de Triunfo Potiguar, uma cidade no interior do Rio Grande do Norte, em busca de emprego e melhores condições de vida. “Tenho quatro filhos lá no Norte. Sempre me falavam que São Paulo era a terra do dinheiro. Vim pra cá com meu marido, quando tinha 39 anos, pensando que iria arrumar emprego e mandar dinheiro para os meus filhos. Três anos depois ele morreu assassinado e eu não tenho o que fazer. Não posso voltar para casa e aqui não tem emprego”.

V.M. conta que recolhe latas de alumínio para sobreviver e que caminha, diversas vezes, todos os dias, por todas as barracas de comida que existem entre as estações Ana Rosa e Santa Cruz do metrô, para recolher o material reciclável. “O dinheiro é pouco, mas eu consigo almoçar num restaurante em que a comida é R$1,00 e comprar cigarros. De vez em quando sobra um qualquer para eu comprar uma cachacinha”. Ela conta que já freqüentou albergues, mas diz não gostar por causa das regras. “É hora pra tudo: comer, tomar banho, dormir, acordar”. A supervisora de assistência social Elizabeth M. Valletta relata que, se for da vontade do morador de rua, a SAS paga todos os gastos para que volte à terra natal. “O Centro de Referência de Assistência Social, CRAS, disponibiliza, mensalmente uma verba de 2 mil reais para o morador de rua voltar para perto dos familiares. O nosso objetivo é tira-los das ruas”. Para sair das ruas e voltar à terra natal, é necessário que o morador de rua tenha do-

CLIP SOCIAL

Aniversariantes Esta coluna é dedicada a quem quer mandar mensagens de aniversário, casamentos, nascimentos e batizados. Para participar, basta telefonar (5072-2020), enviar cartas, fax ou e-mail para o São Paulo Zona Sul. A publicação é gratuita. Jéssica Marchelle - 11/09 Parabéns Princesa!!!São 13

grande maioria dos moradores de rua se recusa a fazer parte de alguma instituição, seja ela albergue ou casas de ajuda. “Eles vêem nas ruas a sua única morada, mesmo porque uma boa parte dessa população já passou pelo sistema carcerário ou manicomial”. De acordo com ela, essa população constitui uma estrutura comunitária e isso faz com uma grande parcela opte por não sair das ruas. “Há regras bastante rígidas de convivências entre eles e a grande maioria faz uso de drogas ou bebidas alcoólicas”. A comerciante Eliza Silveira, do bairro da Saúde, acha que a prefeitura tem que tomar uma atitude em relação às pessoas em situação de rua. “Mal-cheiro, sujeira, ameaças de assalto. Essa gente precisa de tratamento. A rua não é lugar para ninguém”. Já Sandra D’alves Medrado, psicóloga, acredita que a população de rua é um reflexo de um Brasil injusto. “Enquanto políticos roubam, há pessoas que não têm nada, muito menos moradia. Agora é moda se falar em projeto social para retirar essas pessoas das ruas, mas

e aí? Retirar da rua e daí? Colocar em alojamentos, em prédios abandonados?”. A psicóloga ressalta que o caminho não está em esquecer da miséria e da diferença colocando grades e pedregulhos em locais onde moradores de rua costumam ficar. “Temos que cair na real que o espaço público tornou-se um ambiente da diferença, onde a miséria, a pobreza e o desamparo se apresentam. O que queremos, tornar a paisagem urbana palatável?”. O artesão Dinei Gomes Teixeira concorda. “Deveria haver um projeto para que essa população, que é maior que a de várias cidades, vivesse de um modo mais digno. Muitos vieram da roça, sabem plantar, costurar, cozinhar. É preciso que as nossas autoridades respeitem e reconheçam essa gente porque se, para essa gente, a rua é a mais tentadora das opções, apesar dos riscos, é porque ainda não se conseguiu instaurar nada semelhante”. Na próxima semana, mais uma reportagem da série sobre moradores de rua na região

ESPAÇO ABERTO

anos de alegria desde o dia em que você nasceu. Você chegou para iluminar nossas vidas, como um anjinho que caiu do céu para nos proteger. Desejamos a você, muita sorte, saúde, paz, que você conquiste todos os seus objetivos e seja a pessoa mais feliz do mundo!!! Nunca se esqueça que você é muito amada por todos nós. O brilho dos teus olhos dizem tudo: Você é mais do que espe-

cial!!! Amamos você mais que tudo, seja sempre essa gatinha inteligente, meiguinha e carinhosa. Feliz Aniversário!!! Muitos beijinhos da sua mamãe, suas irmãs, sua vovó e sua gatinha Darinha. Empresário José Aparecido Arthur - 04/09 Receba os comprimentos desejando felicidade. Wanda, Cleusa e Paulo.

VIGILÂNCIA AMBIENTAL

Tietê: a história de um rio que cruza o Estado Diferente de outros, o rio corre do litoral para o interior Nem sempre esse rio, símbolo de São Paulo, foi chamado de Tietê, até 1748 era conhecido por Anhembi. O nome Tietê, segundo alguns autores, está associado às aves conhecidas por “tetes”, muito comuns em suas margens; já para outros autores, o nome deriva da voz de um pássaro cujo som é semelhante a tié; e ainda existe um grupo que defende a origem do nome Tietê a partir da junção e duas palavras indígenas: ty (água) e ete (verdadeiro). O Rio Tietê nasce no município paulista de Salesópolis situado a 1.033 metros de altitude e a 22 quilômetros do Oceano Atlântico. Geograficamente, o Rio Tietê, com cerca de 1.100 metros de extensão, divide o Estado de São Paulo ao meio cruzando-o de leste para oeste e desembocando nas águas do Rio Paraná, na divisa com o Estado de Mato Grosso do Sul. O Rio Tietê, portanto, corre do litoral para o interior. A composição vegetal e animal do Rio Tietê é bastante variada. Na nascente a flora é típica da Mata Atlântica, já no

cumentos pessoais e um ponto de referência em sua cidade. “Nós não os mandamos para qualquer lugar. Ele tem que ter uma forma de contato, para sabermos se ele vai realmente estar reinserido na família”. Já S.T., de 39 anos, mora em um carrinho de sucatas há três anos. Com um rosto encoberto pela sujeira e nitidamente transfigurado pelo álcool e pela violência das ruas, ele afirma que prefere estar sempre camuflado da paisagem urbana. O morador de rua, que diz nunca dormir num mesmo lugar por duas noites consecutivas, não tem documento e diz que está nessa situação por causa do álcool e de uma desilusão amorosa. “Eu tinha casa, família, tudo. Minha mulher, que eu amava muito, me trocou por outro homem e me mandou embora de casa. Eu caí na bebida, que tira a dor e a fome, perdi meu emprego de segurança, fui preso por roubo e agora não tenho mais onde morar”. A socióloga Márcia Zillo, da Supervisão de Assistência Social (SAS), da Subprefeitura da Vila Mariana, explica que a

curso médio do rio existiam florestas tropicais latifoliadas, com predominância de árvores como o pau-marfin, a peroba, o cedro e as palmeiras; matas ciliares nas margens com grande capacidade de suportar teores de umidade elevados, cujos principais representantes eram a figueira-preta, o ingá, o jatobá e o genipapo; várzeas com solos pantanosos e permanentemente úmidos que apresentavam como formações vegetais a pimenta-do-brejo e a pinadaíba; e alguns trechos de cerrado com sua predominância de vegetação herbácea. Nas florestas tropicais latifoliadas os principais animais encontrados eram os macacos bugios e macacos-prego, os tamaduás-mirins e os gambás, e aves como as maritacas, os jacus e os papagaios.

As matas ciliares eram habitadas por capivaras, catetus, lontras, pacas e mãos-peladas, e entre as aves encontrávamos mutuns e saracuras. Nas várzeas, além dos mamíferos citados, havia grande diversidade de répteis como jacarés e sucuris, e no cerrado o veado-campeiro era encontrado regularmente. Atualmente, a flora existente na região do curso médio do rio está bastante modificada, devido tanto à agricultura como ao desenvolvimento das cidades. Dra. Solange Papini GEVISAM/COVISA (Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental/ Coordenadoria de Vigilância em Saúde) e-mail: solange_ambiental @yahoo.com.br

DÚVIDAS? DENÚNCIAS? COMENTÁRIOS? PROCURE A UNIDADE DE VIGILÂNCIA AMBIENTAL DE VILA MARIANA: Rua Carlos Gerolomo Mônaco, 169 - dentro do conjunto dos Bancários (altura do nº 1100 da Rua Santa Cruz)

Fone: 5083-6123

O jornal São Paulo Zona Sul está publicando uma série de artigos de autoria da dra. Solange Papini sobre a prevenção a doenças transmitidas por animais e sobre o controle de fatores ambientais que podem comprometer a saúde pública. Se você tiver alguma dúvida ou sugestão, participe! �� Notas: As matérias assinadas e/ou em quadro caracterizam artigos ou publicidade, e não necessariamente expressam a opinião deste jornal. O jornal SP Zona Sul não admite a publicação total ou parcial de suas matérias, para qualquer fim, sem prévia autorização documentada. • Impressão: FolhaGráfica

SPZS: trabalho excepcional Gostaria de me juntar aos demais admiradores desse isento e conceituado jornal e cumprimentá-los por esse dia importante, bem como pelo

excepcional trabalho que os Srs. têm elaborado em benefício dos moradores de nosso bairro. Para concluir, aceitem meu

reconhecimento e votos de excepcional sucesso em futuras empreitadas. Osvaldo Andrade dos Santos

Existe na Rua Pelotas, esquina da Rua Amâncio de Carvalho, há dezenas de anos, um ponto de táxi diferente, que se destaca pelo modo com que são tratados os passageiros. É normal tratar bem os passageiros. Todos os taxistas assim fazem. Mas, no caso deles acrescente-se a amizade que dedicam aos ocupantes de seus carros, e suas famílias, a quem

prestam favores. Por serem conhecidos de todos, há vários anos todos reparamos na cordialidade que existe entre eles. Além do que, defronte ao ponto fica um salão com sanitários, geladeira, tanque d’ água, mapas da Cidade e do Estado. E como o fundador do Jornal São Paulo Zona Sul, Sr. Luiz Ismar D’ Angelo Netto, serve de

exemplo para os seus atuais dirigentes, acolhendo quem dá exemplos nas suas profissões. Já nos acostumamos a receber às sextas-feiras o Jornal Zona Sul, o bom intérprete da população, a quem podemos recorrer como a um amigo.

Um ponto de táxi diferente

Henrique Lopes de Oliveira – “O Atibaia” Vila Mariana

A seção Espaço Aberto é dedicada aos leitores. Mande sua opinião sobre temas e problemas regionais ou nacionais. Não serão publicadas cartas com ofensas pessoais ou com finalidade promocional, nem cartas que denotem preconceito. O texto deve ser enviado para o e-mail falecom@jornalzonasul.com.br, fax 5072-2020 ou pelo correio para Rua Dom Luiz de Bragança, 165 - Mirandópolis - CEP 04050-060.

Por Janice Maya (21/03 a 20/04) Não se deixe enganar por pessoas que já o fizeram sofrer no passado e que agora parecem modificadas pelo tempo. Elas querem mostrar que estão prontas para uma relação renovada: impossível!

(22/07 a 22/08) As amizades ganham destaque no próximo período. Você estará aberto a conversas, estabelecerá novos relacionamentos e o resultado será uma reflexão sobre antigas idéias e novas formas de enxergar o mundo.

(22/11 a 21/12) Fase marcada pela harmonia e pela busca da tranqüilidade. Use o poder de sua mente para conseguir eliminar alguns nós na garganta que ainda te impedem de alcançar a paz. Um pouco de idealismo ajudará.

(21/04 a 20/05) Sim, nós temos compromissos a serem cumpridos e tarefas inevitáveis. Mas, depende de você deixar que estas obrigações comandem totalmente sua vida. É preciso cultivar um tempo para fazer nada...

(23/08 a 22/09) Cultive sonhos! Esta será uma semana em que você deve perceber a importância de sonhar, de imaginar um tempo futuro melhor, de pensar em situações ainda mais felizes. Por que não? Você merece!

(22/12 a 20/01) Preste muita atenção em tudo o que você disser e, principalmente, em tudo o que prometer. Porque, pode ter certeza, muitas pessoas estarão muito ligadas. E depois, virão cobrar essas atitudes de você.

(21/05 a 20/06) Fase boa para aqueles que puderem dar tempo ao tempo, viajar, arejar a cabeça. A mente produzirá mais e melhor depois de uma fase de relaxamento. Se férias são impossíveis, curta suas folgas ao máximo.

(23/9 a 22/10) O libriano viverá uma fase de conexão com o mundo. Antenado a acontecimentos distantes, ele perceberá as contradições entre a insignificância e a importância de cada ser humano em um mundo imenso e injusto.

(21/01 a 19/02) O importante, agora, é manterse firme em suas posições. Reflita antes de dar uma opinião, mas depois lute por suas idéias. O aquariano é solidário e acredita que pode provocar mudanças. Vá em frente, então.

(21/06 a 21/07) Para eliminar o que há de negativo em sua vida, agora, o canceriano deverá se ver livre de alguns olhares maldosos. Esqueça alguns vínculos antigos, se eles só te fazem mal, repetidamente. Ou nada vai mudar.

(23/10 a 22/11) Algumas situações - mesmo as boas - estão chegando ao fim. Não lamente: é o fim de um ciclo, para início de uma nova fase. Melhor ou pior? Só o tempo dirá. Mas, tenha certeza, depende do que fizer agora.

(20/02 a 20/03) O pisciano poderá estar distraído e deixar passarem boas oportunidades. Como evitar? Buscando ajuda em pessoas de confiança e tornando-as suas parceiras para que percebam as oportunidades por você

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SAÚDE PÚBLICA

Casos de leptospirose foram registrados no Jabaquara Prefeitura lançou ação de combate a ratos porque queixas de munícipes está maior. População alimenta roedores com lixo, dizem técnicos A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, lançou no último dia 3 de setembro a operação batizada de “Fora Rato”, no Jabaquara. A ação tem como objetivo combater a proliferação dos roedores e conscientizar a população sobre as condições propícias ao surgimento desses animais. O principal foco de eliminação será os ratos de telhado, que procriam rapidamente e não são atraídos facilmente por iscas de veneno. O novo serviço, antes restrito a apenas áreas públicas, também vai ampliar o atendimento às residências e outros imóveis particulares. A fase piloto do projeto, que terá duração de seis semanas para depois ser ampliado em caráter definitivo, irá englobar inicialmente cinco subprefeituras. Além do Jabaquara, Campo Limpo, Butantã, Itaquera e Vila Maria serão beneficiadas. Esses bairros foram escolhidos de acordo com o grande número de solicitações dos munícipes e a incidência de leptospirose (doença transmitida pela

urina do rato), além da ocorrência de enchentes. Na região, a equipe de controle de zoonoses da Supervisão de Saúde do Jabaquara/Vila Mariana registrou, no primeiro semestre deste ano, 1.049 reclamações de moradores por causa dos ratos. Em 2004, foram 1.877 queixas no total. Somados os dois períodos, o Jabaquara contabilizou 1.503 pedidos, enquanto a Vila Mariana apresentou 1.423. “Embora as duas áreas tenham números praticamente nivelados, a situação do Jabaquara é bem mais preocupante, pois é um bairro menor do que a Vila Mariana, que conta com outros dois distritos (Moema e Saúde)”, avalia Helena Omi, veterinária responsável da equipe de zoonozes da região. Segundo ela, os roedores costumam se proliferar no verão, mas como o inverno deste ano foi atípico, com temperaturas mais quentes, é possível que o volume de casos aumente ainda mais no segundo semestre. “Por isso, estamos intensifican-

do os trabalhos agora”, diz. Apenas o Jabaquara constatou ocorrências de leptospirose. No ano passado, cinco casos foram registrados, frente a três neste ano, até o momento. A etapa teste do programa no Jabaquara começará em parte das favelas ribeirinhas ao córrego Água Espraiada, no trecho entre as ruas Alba e Capuavinha. Cerca de 20 agentes de saúde irão levantar o índice de infestação predial dessas moradias. A metodologia escolhida é utilizada em diversos países, como nos Estados Unidos, e será aplicada no Brasil pela primeira vez. O grupo de agentes terá a missão de buscar sinais de fezes, roeduras e colher depoimentos da população, para estimar o grau de infestação local. Após isso, o córrego será limpo pela subprefeitura e os funcionários realizarão inspeções e tratamento químico da área. Esta ação dos agentes será repetida duas vezes. E, então, novo levantamento do índice de infestação predial

Fotos: Fábio Menotti

será realizado e os resultados, comparados e avaliados. “O próximo passo é mapear outros lugares do bairro com situação crítica de infestação de ratos e incluir no programa para mesmo tratamento”, prevê Helena.

Rato de telhado é o que mais prolifera São três os tipos de roedores encontrados na área urbana da capital paulista: a ratazana, que vive à beira de córregos e em quintais; o camundongo, que se abriga próximo a cozinhas, em vão de paredes e em acúmulos de entulho; e o rato de telhado ou de forro, o principal foco do programa lançado pela Prefeitura. Ele se diferencia dos demais roedores por possuir habilidade de se locomover sobre fios, galhos e tubulações. Por isso, atinge lugares altos. Esta é a espécie que mais se prolifera pela cidade. Antes, o rato de telhado só habitava a região central de São Paulo, mas atualmente se propagou para outras áreas do município. É possível encontrá-lo, sobretudo, dentro do forro de casas, onde faz seus ninhos e caminha pelos telhados. Seu barulho durante à noite é perceptível e ele pode até morder as pessoas. Para completar, sua

urina transmite a leptospirose. Além disso, o rato de telhado não é presa fácil para as iscas de veneno. Logo, a nova substância a ser usada em seu combate tem efeito retardado e provoca a morte do animal após cerca de uma semana. “No programa vamos empregar três tipos de raticidas: em pó, usado em tocas; o granulado, aplicado nos forros e áreas secas; e o parafinado, para locais úmidos, como bueiros e ratos”, explica Helena Omi, veterinária da equipe de zoonozes da Vila Mariana e Jabaquara. Segundo ela, embora os produtos sejam tóxicos, não há grandes riscos à população. “A forma de utilização dos venenos será feita com segurança e os técnicos avaliarão todos os possíveis riscos. Ele será aplicado e monitorado em locais para não ficar acessível a crianças e animais. Os raticidas também têm antídotos para acidentes”, garante Helena.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Almirante Ary Perreira, na Vila Babilônia, sediou o lançamento do projeto “Fora Rato”, no Jabaquara. Na ocasião, as crianças e vizinhança participaram de ações educativas sobre o tema, com exposições e até teatro. Dentre as medidas de prevenção divulgadas, os especialistas recomendam guardar os alimentos em recipientes fecha-

dos, em armários altos ou na geladeira, e não deixá-los sobre a mesa e o fogão durante à noite. Além disso, acondicione o lixo sempre em sacos plásticos, dentro de latas limpas, com tampas bem fechadas, evitando acumular entulho no quintal e não jogá-lo em córregos, rios e terrenos baldios. Outra medida importante é recolher à noite as vasilhas de alimentos de cães e outros animais.

O rato de telhado é um dos três tipos de roedores existente na cidade e não é fácil de ser combatido. Sua urina transmite a leptospirose

ORÇAMENTO 2006

Subprefeitura do Jabaquara: agente é flagrado cobrando propina Carlos Andrade disse ao repórter que a cobrança de propina é comum e acontece não apenas na Subprefeitura do Jabaquara, como em outras da cidade, como Lapa e Pinheiros, onde a arrecadação seria bem maior. O fiscal disse também que parte da verba arrecadada vai parar nas mãos de vereadores... O Subprefeito do Jabaquara, Walter Iihoshi, determinou a suspensão temporária dos dois funcionários e encaminhou o caso para a Secretaria de Negócios Jurídicos. Iihoshi também determinou tentou suspender a publicidade de lançamentos imobiliários na região, mas como existe regulamentação para este tipo de divulgação, não conseguiu. “Temos que pensar em um novo modelo de publicidade para o setor, de forma a coibir essa situação”, disse o subprefeito, em entrevista ao São Paulo Zona Sul. O prefeito avalia que a sensação de todo cidadão é que essa publicidade, sem regulamentação, suja a cidade e que a colocação de cavaletes dificulta a

visão dos motoristas. Ainda na vência”. O subprefeito não acrereportagem da rádio Bandeiran- dita que o esquema resulte em tes, um proprietário de empre- verbas para vereadores e garansa de distribuição de panfletos tiu desconhecer qualquer prátitambém afirma que é possível, ca nesse sentido. através do pagamento de proO tema passou a fazer parte pina, conseguir fazer este tipo de discussões na Câmara Munide publicidade em toda a cida- cipal, que agora quer convocar de, sem pagar as taxas regula- o fiscal para depor. Esquema mentadas pela Prefeitura. similar foi denunciado durante Iihoshi disse que o fato terá a gestão de Celso Pitta, também conseqüências positivas. “Fare- com acusação de que haveria mos uma limpeza geral”. O uma caixinha para vereadores, subprefeito, que também é proveniente da cobrança de proempresário e integrante da di- pinas por fiscais nas então charetoria da Associação Comer- madas administrações regiocial do Jabaquara, promete es- nais. treitar ainda mais sua relação com o empresariado local para que casos de corrupção possam ser sempre denunciados. “Os c o m er c i a n tes não devem ceder à chantagem. Devem me procurar, enviar cartas, mas evitar O Subpr efeito, W alter Iihoshi, gar ante Subprefeito, Walter garante sempre a conique “não haverá impunidade”

Arquivo/SPZS

Um repórter da Rádio Bandeirantes se fez passar por um empresário da região do Jabaquara e, dessa forma, conseguiu flagar um funcionário da subprefeitura do Jabaquara cobrando propina para a distribuição de publicidade ilegal em semáforos da região - aqueles que costumam deixar a cidade bastante suja. O agente de apoio ainda citava a participação de outros funcionários da Subprefeitura, que ocupam cargo de chefia e estabeleceriam o valor “tabelado” de R$ 600,00, mas acabou sendo negociado por R$ 500,00. O repórter gravou imagens da entrega da propina ao fiscal, de forma a permitir a publicidade ilegal. Andrade citou nominalmente o chefe da fiscalização, Edgar Barreto dos Santos. Em uma das gravações, ele teria ainda citado outro funcionário público que ocupava, como Barreto, cargo de confiança na Subprefeitura: Mário Gazzo Neto. O agente de apoio Luiz

Os pedidos de desratização têm aumentado nas Subprefeituras de Vila Mariana e especialmente na do Jabaquara. No sábado, a Subprefeitura e a equipe de Vigilância Ambiental promoveram um evento de conscientização da população. Não adianta dar veneno, dizem os técnicos, já que a população alimenta os roedores ao jogar lixo pelas ruas, bueiros, córregos...

Moradora sofre diariamente com ratos A dona-de-casa Rosimeire de Souza, 43 anos, vive numa casa simples de quatro cômodos, com quatro filhas e três netos, no Jardim Babilônia (Jabaquara). A rua Taguaritin-ga em que ela mora, há 30 anos, não é tão próxima ao córrego Água Espraiada, foco propício à presença das ratazanas. Mesmo assim, sua família convive diariamente com a presença dos roedores, sobretudo à noite. “Toda noite aparecem uns três, quatro ratos. Eles andam por todos os cantos, no nosso telhado de madeira, e roem o armário”, relata Rosimeire. Segundo ela, no dia seguinte pela manhã é possível encontrar os vestígios dos “invasores”, como fezes na beira do fogão, mesa e chão. Seu maior medo é com a urina desses animais, que transmite a leptospirose. “Rezo toda noite para que estejamos protegidos dessa doença, pois tenho duas crianças, uma delas bebê de colo”, diz.

Rosimery contabiliza também os prejuízos e diz não encontrar meios de se livrar do problema. “A gente tenta matálos, limpa e coloca remédio nos esconderijos deles, mas não adianta. Não podemos deixar comida na mesa, fogão, pia, senão os ratos atacam. Fazem buraco no leite e até no sabão em pedra. Tive de jogar fora recentemente dois pacotes de arroz porque estavam roídos”, conta. Diante do embate sem fim contra os ratos, ela critica a omissão dos órgãos competentes. “Já fiz várias reclamações na subprefeitura para a limpeza de bueiros e entulhos, mas nunca fui atendida. No entanto, quem faz o papel deles (do governo), é minha cachorra treinada, que caça e mata os ratos”, ironiza.

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ORÇAMENTO MUNICIPAL

O dinheiro arrecadado em um Acervo Afro bairro pode ser reaplicado nele? será mantido no Centro Cultural do Jabaquara?

“Não é possível fazer dessa forma. Se pegarmos a Vila Mariana e o Campo Limpo como exemplo: se tudo que for arrecadado numa região for gasto na mesma região, a Vila Mariana terá muito mais investimento enquanto que o Campo Limpo, que já bem mais carente, comparativamente, não receberá nada”, foi o que explicou o secretário das subprefeituras, Walter Feldman ao São Paulo Zona Sul durante uma plenária, promovida no último sábado, dia 3, no Instituto Biológico, Vila Mariana. O encontro tinha por objetivo a discussão do Orçamento Municipal de 2006. Compareceram representantes de diversas regiões da cidade. Autoridades e políticos não faltaram: participaram vereado-

Fotos: Fábio Menotti

No sábado, dia 3, o secretário das subprefeitur as alter feituras as,, W Walter Feldman, o subpr efeito subprefeito de Vila Mariana, Francisco Marsiglia, e outras autoridades ouviram reivindicações não só da comunidade - mas até mesmo de funcionários públicos reivindicando mais verbas para reformar e reestruturar equipamentos municipais como bibliotecas e centros de convivência. O encontro também foi marcado por críticas à gestão anterior anterior.. Houve participação de pessoas de toda a cidade cidade,, no Instituto Biológico, na Vila Mariana

res, secretários municipais e outros. O Subprefeito da Vila Mariana, Francisco Marsiglia, ressaltou a importância da presença de vereadores porque “no fundo, são eles que aprovam os projetos”. O encontro foi marcado por críticas à gestão anterior e ao que os representantes do atual mandato consideraram como “peça publicitária” - o processo de Orçamento Participativo implantado por Marta Suplicy e que previa a participação da comunidade de cada região na decisão de prioridades no uso de recursos da Prefeitura. “Orçamento participativo foi uma logomarca, só 10% foi seguido”, afirmou o vereador Dalton Silvano, do PSDB. O secretário de Participações e Par-

cerias Gilberto Natalini, também fez críticas. “Tem que pedir para o prefeito não ficar remanejando verba”, disse, referindo-se à prática comum de transferir verbas aprovadas para determinados projetos, durante o processo orçamentário, para outras obras e atos de interesse do prefeito. Natalini garantiu que “a atual administração não vai fraudar a lei para comportar os sonhos”, porque o processo orçamentário, segundo ele, “tem uma limitação”. O secretário das subprefeituras, Walter Feldman foi além. Disse que “o cidadão não quer muito participar, quer um governo que resolva seus problemas”. Mas, nem todos concordam. Para André Leonardi, que trabalha junto com o vereador Paulo Teixeira, do PT, a idéia de Orçamento Participativo deveria ser respeitada. “O orçamento deve ser discutido por região”. Houve reivindicações até mesmo de funcionários municipais. A diretora do Centro de Convivência e Cooperação do Parque do Ibirapuera, Isabel Cristina Lopes, reivindicou mais verbas. “Nós atendemos mais de 300 pessoas em situação de vulnerabilidade social e não recebemos nenhum investimento”, contou. A biblioteca municipal Chácara do Castelo, localizada no Jardim da Glória, precisa passar por uma reforma urgente, segundo sua diretora, Marise Miglioli Lorusso. “As verbas das bibliotecas passaram para as subprefeituras e não têm sido totalmente repassadas, inclusive para compra de títulos para o acervo, que está prevista na lei”, questionou. No momento, a subprefei-

tura de Vila Mariana tem R$ 328 reais disponíveis em caixa para gastos com equipamentos de cultura. Representantes da população também fizeram seus pedidos. A presidente da Sociedade Amigos de Americanópolis e responsável pelas creches Nosso Cantinho, Joana Paim de Oliveira, reclamou do que considera pouco caso das autoridades. “Gostaria de que vissem com muito carinho a questão das creches conveniadas, principalmente nos pontos menos nobres da Zona Sul”, disse. Alex Canuto, integrante do Movimento Defenda SP e da Associação dos Moradores da Vila Nova Conceição foi um dos que cobrou mais transparência. “A gestão passada não dava muito acesso”, disse. A moradora da Vila Mariana e integrante da Paróquia Santo Inácio, Ana Maria Razzo, pediu mais cuidado com as calçadas. Segundo ela, principalmente os comerciantes “fazem o que bem entendem”. O subprefeito, Francisco Marsiglia, explicou que as reformas já começaram. “Estamos trabalhando nas calçadas dos cemitérios Israelita e da Vila Mariana, depois será a vez do entorno das escolas públicas”. Além disso, disse que “todos os bares (com calçadas irregularmente ocupadas) foram devidamente autuados e multados”. Para o ano que vem, o orçamento da cidade de São Paulo deverá ser de R$ 15 bilhões de reais. Todas as propostas serão encaminhadas para a secretaria de Planejamento que irá calcular o valor dos projetos e verificar quais deles podem ser incluídos. Até o início de outubro os projetos indicados pela secretaria de Planejamento serão encaminhados para votação na Câmara.

Fotos: Fábio Menotti

Um dos assuntos que ganhou destaque durante a reunião para debater o Orçamento de 2006, no último sábado, foi a reivindicação de Mãe Sylvia de Oxalá. Ela é presidente do Instituto Axé Ilê Obá e foi ao encontro para se queixar da situação do Acervo da memória e do Viver Afro-Brasileiro, um espaço da Secretaria Municipal de Cultura que funciona dentro do Centro Cultural do Jabaquara desde 1992. “Em São Paulo esse é um dos poucos lugares para contar o que é do negro”, afirmou mãe

Sylvia, que foi além: “peço que vocês dêem atenção, caso contrário vou considerar racismo”. Recentemente, o novo supervisor de cultura do Jabaquara, Northon Nascimento, declarou que pretende revitalizar e ampliar a participação da comunidade no Centro Cultural do Jabaquara. Nesse sentido, disse que o espaço não pode direcionar suas atividades apenas a uma comunidade, como a de afro-descendentes. De acordo com a Subprefeitura do Jabaquara, a proposta é oficializar a cessão de áreas do Centro Cultural do Jabaquara ao Acervo Afro-Brasileiro, garantindo sua permanência no local, mas sem restringir a ele o uso de todo o prédio. A Subprefeitura ainda aponta que o Centro Cultural do Jabaquara deve abrigar diversas manifestações e formas de expressão, pois este é um dos únicos espaços públicos de cultura no bairro.

ESPORTES

Centro Olímpico começa a revelar talentos ��

O Centro Olímpico e Técnico de Pesquisa (COTP) foi criado há quase 30 anos com a missão de formar atletas. Mas, durante a segunda metade da década de 90, em especial, este equipamento municipal funcionou precariamente. Em 2001, quando a ex-jogadora de basquete Paula Gonçalves, a Magic Paula, assumiu a diretoria pela primeira vez, o cenário começou a mudar. O Centro voltou a ter atletas e equipe técnica de nível. Uma das modalidades que havia sido extinta - o handebol foi retomado. “Tivemos que resgatar os profissionais que trabalham com competição porque o Centro Olímpico perdeu totalmente a noção do que era competir. Como tínhamos alguns cargos comissionados, aproveitamos para trazer gente de fora”, explica Paula, que desde o ano passado está de volta à direção do Centro. Com isso, o trabalho desenvolvido pelo COTP voltou a ter um caráter mais profissional. “Deixou de ser aquela coisa: damos treino para a criançada para servir de recreação”, comemora Paula.

gadoras da equipe de handebol foram convocadas para seleção brasileira juvenil e foram campeãs da quinta edição dos Jogos dos Países de Língua Portuguesa: a goleira Carla Fagundes Ferraz e a ala Pamella Soares Batista agora estão em Santa Catarina, onde participam, a partir do próximo domingo, dia 5, do Campeonato Pan-Americano (veja também matéria nesta página). Para Paula o sucesso das equipes pode ser explicado por três fatores. Primeiro, o envolvimento: “todo mundo abraçou a causa: os técnicos, os atletas”, afirma. Depois, a estrutura: “nós não podemos cobrar, se a gente não dá a mínima estrutura”, sentencia. E, por último, a motivação: “não adianta a gente vir aqui para dentro e ficar dando treino, treino, treino. Eles têm que sair para competir. É isso que dá motivação, tanto para a parte técnica,

como para os atletas”, conclui.

Precoces

��

Atualmente, as modalidades que têm as peneiras mais disputadas são o vôlei e o judô. O handebol também é bem procurado, porém os processos de seleção têm sido menos freqüentes. “Estamos fazendo a peneira mais na base porque formamos todas as atletas aqui”, explica a técnica Cristina Braslauskas, do handebol. O Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa fica na Vila Clementino e constantemente promove peneiras em diferentes modalidades. Se você se destaca na prática de algum esporte, vá mostrar seu talento. O COTP fica na Av. Ibirapuera, 1.315. Telefones: 55494675 e 5574-0766 ramal 252. Horário: 3ª a 6ª feira, das 8:00 às 18:00 h. Sábados, Domingos e feriados apenas quando há eventos e competições.

��

Com uma filosofia de trabalho que não se apóia na cobrança, o Centro Olímpico tem conseguido bons resultados em diversas modalidades - tanto em competições de nível nacional como internacional. “Nós achamos que o trabalho vai aparecer naturalmente”, defende Paula. Recentemente, duas das jo-

Fotos: Fábio Menotti

Envolvimento, estrutura e motivação: a receita do sucesso, de acor do com Magic P aula acordo Paula

As duas entraram para a categoria mirim rrecentemente ecentemente eixada, ecentemente.. Juliana P Peixada, 11, tr eina há três meses e meio. Sua treina colega de equipe Maria Julia de Oliveir a, 1 1, há quatr o. No entanto, as duas 11, quatro. já estão se destacando. No próximo mês elas devem participar do Campeonato P aulista de Handebol. Paulista

Handebol: um dos destaques A técnica Cristina Braslauskas é funcionária da prefeitura de São Paulo há 20 anos. Paralelamente, há 15 anos é assistente técnica da equipe masculina de handebol de São Caetano. Experiências que ajudaram a assumir a tarefa de liderar a equipe feminina de handebol do Centro Olímpico. Quando foi convidada a trabalhar no Centro, sabia que teria um desafio pela frente. Não havia nenhuma atleta, a modalidade sequer era praticada. “Começamos a fazer as seletivas. Vieram algumas meninas, mas não de muita qualidade”. Como a modalidade feminina do handebol não é praticada em muitos clubes as atletas chegam muito despreparadas. Atualmente, Cristina tem 75 atletas desde a categoria mirim até o cadete e conta com a ajuda de quatro profissionais: dois estagiários, uma assistente técnica e um professor. “Em termos de handebol, para mim aqui é o melhor lugar que existe. Não existe nenhuma equipe

de handebol na categoria de base que ofereça o que elas têm aqui: transporte, alimentação e assistência médica”. Essa estrutura deixa a técnica bastante segura. “Eu não tenho problema em perder atleta. Pode ser que agora essas duas sejam um pouco mais visadas porque elas são muito altas e hoje o handebol busca isso”. As atletas a que a técnica se refere são as duas que agora integram a seleção brasileira juvenil. “Mas eu confio muito em nosso trabalho”, completa.

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Está aberta a seletiva para a equipe feminina de handebol categoria mirim. Podem participar meninas que nasceram nos anos de 94, 95 e 96. Não é necessária inscrição, basta freqüentar as aulas.Terça e Quinta às 8h; Quarta e Sexta às 14h.

A técnica Cristina Balauskas treina 75 atletas do handebol, que está revelando talentos para a seleção brasileira

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MERCADO

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ACONTECE

IMOBILIÁRIO

Jornal São Paulo Zona Sul lança nova seção com notícias sobre imóveis em cada bairro da região A partir desta edição, o leitor do jornal São Paulo Zona Sul vai ficar ainda mais informado sobre o mercado imobiliário local. Além de poder acompanhar, semanalmente, o mais completo caderno classificado de imóveis, com centenas de ofertas em imóveis para comprar, alugar, permutar... Agora, iniciamos uma

nova seção para mostrar a movimentação desse setor que, não apenas representa empregos, geração de renda e aquecimento da economia regional, como também mexe com o sonho da casa própria, com a escolha do melhor ponto para seu negócio, com a evolução histórica da região. Aliás, é por aí que vamos

começar. Nesta primeira reportagem, contamos um pouco da história da região, apontamos a influência da chegada do metrô para o crescimento dos bairros locais e relatamos a fase atual vivida pelo mercado imobiliário. Vamos também mostrar, em futuras matérias, dados, preços, reflexões sobre os pontos

positivos e negativos em cada bairro da região, alterações significativas em valorização ou desvalorização de imóveis e muito mais. Nossos principais parceiros nessa busca por informações de interesses da população local são as imobiliárias mais tradicionais da região. Aguardem!

Metrô aqueceu mercado imobiliário local nos últimos 30 anos Os distritos que mais cresceram com o advento dos trens subterrâneos foram Saúde e Jabaquara, que tiveram grande volume de novas construções à época. “Em 70, a Vila Mariana era predominantemente residencial, mas a Domingos de Moraes, perto do Largo Ana Rosa, e a Rua Vergueiro concentravam comércio. A Praça da Árvore já era outro grande ponto comercial e bastante caro, como é até hoje”, relata Durval Falcão Vaz, proprietário da tradicional imobiliária. Ele também relembra que o Jabaquara tinha focos comerciais nas avenidas principais, mas seu maior crescimento se deu com imóveis residenciais, sobretudo apartamentos. “Os prédios eram erguidos em terrenos acima de mil metros quadrados, área ainda padrão na atualidade. De lá para cá, o que mudou foi o tamanho dos apartamentos. Houve oferta de mais unidades com área útil menor”, diz. Durval conta que no passado as construtoras só pensavam em lançamentos residenciais. No entanto, com a expansão do setor de serviços na economia

do país, elas começaram a priorizar, nos últimos dez anos, empreendimentos e edifícios comerciais no entorno do metrô. “Desde aquela época, um imóvel situado perto do metrô tem valorização maior de 20 a 30%, tanto em venda quanto

em locação”, calcula Vaz. Atualmente, o valor estimado do metro quadrado na Vila Mariana para um imóvel abaixo de médio padrão é de R$ 1.500 a R$ 2.500. No Jabaquara, varia de R$ 1.200 a R$ 1.500. Acervo/SPZS

Durval F alcão Falcão Vaz, da imobiliária Nova São Paulo, conta que a Vila Mariana já era um bairro f orte orte,, mas se valorizou com a chegada do metrô

250% em três décadas e meia, bem acima da média de crescimento - por volta de 100% registrada na capital paulista no mesmo período. Nos últimos 35 anos, o Jabaquara também expandiu de 124 mil para 215 mil moradores. Os números dão uma idéia do crescimento, muito embora não seja possível fazer relações diretas e precisas. Isto porque, as divisões entre os distritos se modificou nos últimos anos – o que talvez explique as razões de, na década de 70, o Jabaquara totalizar um número de habitantes maior que a Vila Mariana. Naquela época, o distrito do Jabaquara se estendia até a estação Saúde. De qualquer forma, para efei-

Pólo Cultural: diversas atividades Óleo sobre tela e artesanato em geral são temas da exposição que acontece do dia 12 ao dia 21, das 9h às 17h. Na segunda-feira, dia 12, o Pólo Cultural promove um desfile de lençóis, às 15h. Já no dia 14, também às 15h, a tarde musical com o Sr. Armando faz parte do cardápio cultural do Pólo. Para encerrar as atividades, no dia 15, às 10h, há a apresentação do Coral do Pólo e às 15h, a Tarde da Ceresta. Venha, participe, é tudo gratuito! O Pólo Cultural fica na Rua Teixeira Mendes, 262 - Cambuci. Fone: 3208-2204

A Associação dos Portadores de Olho Seco (APOS) realiza na quarta-feira, dia 14, uma palestra educacional sobre Olho Seco. O evento, gratuito, começa às 14h, no Hipermercado Extra Aeroporto, localizado à Av. Washington Luiz, 5859.

Associação oferece cursos grátis A ABECAL - Associação Beneficente Caminho de Luz oferece gratuitamente cursos de camareira, oficina vitrinismo e pintura em tecido. As inscrições podem ser feitas dias 12 e 13, das 14h às 17h, na Pça Nova América, 152, Vila Guarany.

to de comparação, o município paulistano tinha, em 1870, 30 mil habitantes. No ano de 1890, passou para 64 mil. Já na virada do século XIX para o XX, em 1900, a população já havia mais que triplicado, com 240 mil pessoas, graças ao desenvolvimento da economia, alavancada pelo café. É interessante notar que a

população da cidade em 1920, de 579 mil habitantes, ou seja, 85 anos atrás, não era muito maior que a população somada da Vila Mariana e do Jabaquara hoje. Confira abaixo tabela comparativa da população da capital com a dos dois bairros citados, em 1970 e 2005:

Pesquisa sobre maconha A Unifesp procura voluntários do sexo masculino, maiores de 18 anos, que não usem drogas, para pesquisa sobre maconha. Os selecionados serão submetidos a avaliação neuropsicológica. Os interessados devem ligar para 55724809 e deixar nome e telefone de contato.

Serviço de informação ao eleitor O Tribunal Eleitoral diponibiliza uma nova central de informação ao eleitor. A novidade permite a obtenção de informação 24h por dia. A Central de Informações ao Eleitor pode ser acessada pelo telefone 6858-2100

CVV promove curso gratuito O CVV - Centro de Valorização da Vida - do Jabaquara faz seleção de novos voluntários através de um curso gratuito que acontece nos dias 08 e 09 de outubro no Colégio Alberto Levy, situado a Alameda dos Araés, 555. Informações e inscrições podem ser adquiridas através do telefone 577-4111, e-mail jabaquaracvv@ig.com.br ou site www.cvv.org.br

Pechinchão no Jabaquara

Metrô desapropria na Vila Mariana para construção da estação Sacomã os serão notificados, por meio de carta, que seus imóveis foram considerados de utilidade pública e que devem aguardar a visita de um avaliador contratado pelo Metrô. Essa visita, que acontece no prazo de um mês, no máximo, serve para avaliar o terreno e as benfeitorias realizadas na propriedade. Em seguida, com as avaliações concluídas, o Metrô ajuíza as ações na Vara da Fazenda Pública e deposita numa conta específica os valores apurados. O juiz responsável pelos processos escolhe um perito para que esse faça uma segunda avaliação dos imóveis. Quando elas estiverem terminadas, os valores serão confrontados e o juiz escolhe o que achar mais justo. Caso a segunda avaliação apresente um valor maior que

No próximo sábado, dia 10, às 14h, você poderá saber como e porque a estação mais linda do ano também é perigosa através da palestra “Previna-se das doenças da Primavera”. As vagas são limitadas e para participar do evento é necessário levar 1 kg de alimento não perecível. O Espaço Atitude de Viver fica no Largo Dona Ana Rosa, 29 conj. 102. Info: 5083-8535

Palestra sobre olho seco

SOCIEDADE

O Metrô iniciou esta semana o processo de desapropriação de 44 imóveis situados nos bairros do Ipiranga, Sacomã e Vila Mariana para o início das obras de construção da futura estação Sacomã da Linha 2Verde. As desapropriações envolvem também os poços de ventilação e saída de emergência Padre Francisco Xavier Roser e Cipriano Siqueira, em área de 4,2 mil metros quadrados. O decreto que tornou de utilidade pública as áreas dos imóveis foi assinado pelo governador Geraldo Alckmin na segunda-feira passada, dia 29. Os imóveis estão localizados nas ruas Padre Francisco Xavier Roser, Greenfeld, Bom Pastor, Agostinho Gomes e Comandante Taylor. Inicialmente, os proprietári-

Espaço Atitude de Viver promove palestra gratuita

A “Amigo dos Bichos” estará promovendo, nos dias 10 e 11, das 11h às 19h, uma feira de doações e cães e gatos sem raça definida. O evento acontece no estacionamento coberto do supermercado Pão de Açúcar, localizado na Av. Ricardo Jaffet, altura do nº 1200, no Bairro do Ipiranga. Para adotar é necessário ser maior de 21 anos, apresentar R.G., CPF, um comprovante de residência, assinar um termo de responsabilidade, doar 2 kilos de ração e pagar taxa de adoção de R$15,00. Somente participam da feira os animais inscritos e que estejam vermifugados, vacinados e os adultos castrados. Info: www.amigosdosbichos.org

Números de crescimento na região impressionam Números do crescimento populacional impressionam A cidade de São Paulo atualmente é uma metrópole de aproximadamente 10,9 milhões de habitantes. Em 1970, ou seja, 35 anos atrás, esse número era quase a metade: 5,9 milhões. Dentre os fatores de crescimento demográfico nesse período, estão a forte migração vinda do nordeste e o alto índice de natalidade. Na região, foi a implantação do metrô que impulsionou a explosão populacional. Segundo dados da Secretaria Municipal de Planejamento (Sempla), a Vila Mariana tinha, em 1970, população estimada de 94 mil pessoas, frente aos atuais 313 mil. Um aumento de quase

O Grupo de Escoteiro HongHanji realiza o “Rango no Conga”, no próximo sábado, dia 11, das 11h às 16h. Yakissoba, sushi, inari, tempurá, oniguiri, churrasquinhos, mini-pizzas, doces e bebidas fazem parte do cardápio do evento. Haverá também bingo e sorteio de prêmios. O grupo, que existe há 36 anos, está localizado na Rua Changuá, 108 - Chácara Inglesa. Preço: R$ 10,00. Informações: 5584-7980.

Feira de Doações de cães e gatos

Fábio Menotti

A construção da pioneira linha Norte-Sul do metrô teve grande influência na crescente evolução do mercado imobiliário e da população na região, a partir de 1970. O primeiro trecho projetado foi o da ligação entre as estações Vila Mariana e Jabaquara. Paraíso, Ana Rosa, Santa Cruz, Praça da Árvore, Saúde e Conceição compuseram posteriormente as outras paradas locais. Com a implantação do metrô, grandes empresas, indústrias e comércio instalaram-se nas proximidades, como o Centro Financeiro do Itaú e o Complexo do Aço nas imediações da Conceição. Além disso, muitas casas e prédios residenciais começaram a pipocar ao longo da rua Domingos de Moraes e avenida Jabaquara, corredores que abrigaram estrategicamente a maioria das estações da zona sul. Segundo dados da imobiliária Nova São Paulo, que atua há 36 anos nessas regiões, a Vila Mariana já era um bairro consolidado antes do metrô: possuía todas as ruas asfaltadas bem como um bom número de prédios de porte.

Grupo de Escoteiro realiza evento

a primeira, o Metrô deposita a diferença. O proprietário poderá contratar uma terceira avaliação, caso não se sinta satisfeito. Nesses casos, o dono do imóvel aguardará uma nova decisão judicial. É importante ressaltar que o prazo estabelecido para as pessoas deixarem os imóveis independe das avaliações. O Metrô espera desocupar a área estabelecida no decreto em no máximo 90 dias, início de dezembro. Os interessados em obter informações mais detalhadas podem procurar os dois postos de informações do Metrô instalados na rua Vergueiro. O Posto de Informações Imigrantes fica no nº4516 e atende de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 19h. Aos sábados, domingos e

feriados, o horário é das 8h às 18h. O telefone do posto é 5549-7761. No Posto Chácara Klabin, altura do nº 3700 da rua Vergueiro, o funcionamento vai de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h. Quem quiser as informações por telefone pode discar no 5575-7705. Em setembro, o Metrô vai abrir um novo posto de atendimento no bairro do Ipiranga, na rua Dona Leopoldina, nº131. Também é possível conseguir informações pela internet. Através do site do Metrô, www.metro.sp.gov.br, dentro do ícone Expansão, basta clicar em Linha 2- Verde e, em seguida, em Desapropriações, para conhecer a relação dos imóveis. Outro canal para sanar as dúvidas é o e-mail linha2verde @metrosp.com.br.

O Corpo de Voluntários da Creche e do Centro Assistencial Cruz de Malta convida a todos para o tradicional Pechinchão de roupas novas e semi-novas, avimamentos, móveis, objetos entre outros. O evento acontece na próxima quinta-feira, dia 15, das 13h30 às 16h30. Local: Rua Orlando Murgel, 161 - Parque Jabaquara

Bazar Roupas Estrangeiras A Cáritas Arquidiocesana de São Paulo faz um grande bazar de roupas vindas do exterior nas quinta e sexta-feira, das 14h às 17h, e no sábado, das 10h às 17h. Local: Ruua Dr. Ferreira da Rosa, 101 - Vila Mariana. Mais infoemações podem ser adquiridas através do telefone 5549-7216

Curso de Caixas para presentes Saiba como fazer diversos modelos de caixas no curso oferecido pela Biblioteca Amadeu Amaral, situada a Rua José Clóvis Castro, s/nº - Jardim da Saúde. As inscrições podem ser feitas na secretaria. O curso acontece na segunda-feira, dia 12, em dois períodos: manhã, das 9h às 11h, e tarde, das 14h às 16h. Mais informações:5061-3320

ONG pede ajuda em alimentos O Instituto Beneficente Cultural José Kentenich, situado a Rua Belmiro de Almeida, 119, próximo à estação do metrô Santa Cruz, é uma ONG que cuida de crianças de 7 a 11 anos em um período diferente do escolar. A Casa de Santa Cruz, como é conhecida, oferece refeições, reforço escolar e diversas oficinas. No momento, a Casa passa por muitas dificuldades e carências e solicita doação de alimentos e material de limpeza. Mais informações através do site www.amormaior.com.br; por email, projetocasascruz@ aol.com.br ou pelos telefones 5084-6708 ou 5086-0044

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INFÂNCIA

Crianças de comunidades carentes do Jabaquara prestam homenagem à Pátria DANIELLE RUAS

O Núcleo Sócio Educativo Miosótis, num espírito de resgatar a cidadania e o patriotismo, realizou, na segunda-feira, dia 05, um desfile cívico em comemoração à “Semana da Pátria”. Segundo Célia Picolo, presidente da entidade, há três anos que o desfile acontece. “Ele nasceu da idéia de inclusão social. As crianças, por serem muito pobres, são colocadas várias vezes em situação de risco. A missão desse evento é expor a todos os conceitos de uma participação cidadã”. A organização contou com a participação da fanfarra da EMEF Almirante Parreira e da EMEF Ministro Calógeras, com 99 alunos, além do 12º Batalhão da Polícia Militar do Campo Belo e da CET. “Cerca de 80 crianças do Miosótis participaram”, orgulhava-se Célia. Os estudantes desfilaram com base nos temas desenvolvidos nas oficinas do núcleo no 1º semestre. Adereços feitos de cartolina com palavras como “cooperação e respeito”, usados como faixas por diversos integrantes, eram exibidos pelas crianças que trabalharam questões de cidadania e valores. Muitos outros temas foram apresentados durante o desfile: Meio ambiente, saúde, higiene, alimentação... “Todos os aspectos do nosso dia-a-dia são tratados na relação entre os educadores e as crianças. O desfile representa um cidadão brasileiro no dia da pátria”, explicou Célia. “Eu acho muito importante que existam eventos como esse. Todas as crianças deveriam participar”, diz Evellyn Souza Ribeiro, 7. A aluna do Miosótis contou não ter caminhado durante todo o trajeto porque estava cansada. “Gostaria de ter ido, mas cansei muito fácil. Fiquei esperando meus colegas no Núcleo”. “Eu adorei o desfile e parti-

BARES, RESTAURANTES ETC... Jornal São Paulo Zona Sul: 45 anos de circulação no Jabaquara, Saúde, Vila Mariana e Cursino. PARA ANUNCIAR,

LIGUE: 5072-2020

Fotos: Fábio Menotti

cipei do começo ao fim”, ressaltou Victor Cauê,8. O Núcleo Sócio Educativo Miosótis, conhecido também como Grupo Assistencial Luiz Sérgio, é uma associação civil, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos. Atualmente, atende 120 crianças e adolescentes. “Para fazer parte do núcleo, a criança ou o adolescente tem que estar regularmente matriculado em uma instituição de ensino. Aqui não é uma escola e sim, um espaço complementar”, esclarece Célia. Fundado em 1983, tem por finalidade atender crianças e adolescentes em condições de vulnerabilidade social do entorno do Aeroporto de Congonhas. Muitos são moradores de comunidades carentes de ruas como a Jorge Duprat, Hélio Lobo e Rocinha. “A nossa missão é atender os jovens e suas famílias para o desenvolvimento pleno da cidadania, da educação, da arte e da cultura”, alega a presidente da entidade. O Núcleo promove as necessidades básicas de alimentação, nutrição, higiene e saúde além de oferecer uma educação complementar ao ensino formal, por meio de diversas oficinas como artes plásticas, informática, capoeira, música, entre outras. “Outro aspecto importante é o incentivo a participação dos pais por meio de oficinas de artesanatos, reuniões e festas comemorativas”, conclui Célia Picolo. Para quem quiser conhecer ou colaborar com a entidade, o Núcleo fica na Rua Marília de Dirceu, 274 A - Jardim Aeroporto. Fone: 5034 - 4585.

As crianças puderam mostrar conceitos de cidadania que aprendem em uma instituição na região do Jabaquara. Os integrantes Cauê e Evellyn (foto abaixo) elogiaram a iniciativa. Na ffoto oto menor menor,, Célia Picolo, a presidente do Núcleo Miosótis, que atende 120 crianças e adolescentes

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Apto – 02 dorms, sala c/ sacada, coz., wc, AS, 01 vaga R$ 650,00 - ref. 8958

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CID. VARGAS – Paralela c/ Av. Lino de Alm. Pires

VILA GUARANI Próx. ao Metrô Conceição

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PTO. PAULISTA – Paralela c/ R. José Ma. Whitaker

Apto- Próx. ao metrô 2 dorms c/ae, coz. c/ ae, 1 vaga, lazer. Ref: I- 875/05

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SÃO JUDAS Próx. ao Metrô

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Térrea – 02 dorms, sala, coz., wc, AS, 01vaga. R$ 550,00 - ref. 9298

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Universidade fará triagem para programa gratuito de caminhada para mulheres obesas Se você é mulher, tem entre 20 e 60 anos e está acima do peso poderá participar do CORPO - Caminhada Orientada para o Obeso. O programa é desenvolvido pelo Núcleo de Qualidade de Vida da Universidade São Marcos e é gratuito. A triagem será feita na próxima segunda-feira, dia 12, às 9h e basta comparecer com roupas leves. Mas, as participantes serão escolhidas de acordo com o Índice de Massa Corporal, que deve estar entre 25 e 35. Para chegar ao seu índice, faça a seguinte conta: divida seu peso

em quilos pela estatura, em metros, ao quadrado (ou seja, multiplicada por dois). Além disso, devem ter condições para praticar atividades físicas. O programa envolve alongamento, exercícios físicos, recreação e caminhadas no parque do Museu Paulista, no Ipiranga, com orientação de uma professora de Educação Física. O grupo se reúne todas as segundas e quartas-feiras, das 9 às 10 horas. A triagem acontece no Núcleo de Qualidade de Vida da Universidade São Marcos - Unidade João XXIII, que fica na Rua

Clóvis Bueno de Azevedo, 176, Ipiranga. Informações pelo telefone 3491-0500

MEDIDA DE PESO

O Núcleo de Qualidade de Vida da Universidade São Marcos desenvolve atividades assistenciais que objetivam a prevenção e o tratamento de toda situação que envolva qualidade de vida ou mudança de hábitos físicos, nutricionais, estéticos e de saúde. O projeto Uma Medida de Peso, que ganhou neste ano o Prêmio Racine por sua ação transformadora, busca uma mudança comportamental em

INFORMÁTICA

pacientes com problemas de peso. Além do emagrecimento em si, o trabalho envolve uma preocupação com o estado psicológico dos voluntários. Para isso, é realizado um trabalho multidisciplinar, que inclui orientação nutricional, exercícios físicos e até dança do ventre. A Caminhada Orientada faz parte deste projeto. O coordenador do Núcleo de Qualidade de Vida é o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, também responsável pelo Centro de Atendimento e Apoio ao Adolescente da Unifesp.

ODONTOLOGIA

ESTÉTICA

CLÍNICAS

CASAS REPOUSO tERapia TERapia alternativa

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