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Pastor acusado de importunação sexual diz ser vítima de armação

A Polícia Civil investiga o pastor da Igreja Quadrangular de Pantano Grande, por suspeita de importunação sexual contra uma fiel. O caso veio à tona no início do mês e gerou ampla repercussão em toda a região.

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A mulher de 26 anos alega que o pastor usava o pretexto de realizar “unção do óleo sagrado” para poder tocar nas partes íntimas das vítimas. Em depoimento, o homem de 38 anos negou ter cometido os abusos.

O caso chegou ao conhecimento da polícia na tarde do dia 6 de outubro, quando a Brigada Militar foi chamada até a casa da mulher, no Bairro Valderi, a cerca de um quilômetro da igreja. No local, ela e o marido afirmaram que o pastor havia cometido os abusos. O crime, segundo o relato da vítima, teria acontecido em um quarto da residência. A mulher relatou que o pastor teria aplicado um óleo, que afirmava ser “sagrado”, retirado as roupas dela, e depois passado a mão em seu corpo, realizando carícias sexuais. “Ele passava o óleo nas mãos dele e depois acariciava minha barriga, levantava a blusa, passava a mãos nos seios e massageava, baixava a roupa, tocava as partes íntimas dizendo que ia sair o ‘mal’”, contou a mulher.

De acordo com a vítima, ao longo das últimas cinco semanas, todas as quartas-feiras, ela e outras duas mulheres, de 21 e 22 anos, estariam sendo coagidas pelo homem a participar de atos em que, segundo o acusado dizia, estariam “tirando o mal do corpo”.

Conforme o relato da vítima, as mulheres entravam no quarto dela com o pastor, cada uma por vez. Com a desculpa de “ungir com óleo sagrado”, o homem teria passado as mãos nas partes íntimas delas. Segundo ela, todos os casos teriam acontecido em sua residência.

O PLANO PARA FLAGRAR O PASTOR

Na última quarta-feira (6), de acordo com a Polícia Civil, a vítima deixou um celular escondido ligado em videochamada com a família dela, que aguardava próximo à residência. As imagens mostram o homem entrando no quarto e despindo ela. Nesse momento, o marido da vítima entra no quarto, agride o pastor e liga para a Brigada Militar. Ele foi detido, mas negou o crime à Polícia Civil, razão pela qual foi liberado em seguida.

Segundo a polícia, o suposto crime se enquadra como violação mediante fraude. Ou seja, o pastor usaria do seu ofício para enganar as mulheres e poder tocá-las.

“A gente vai verificar se há outras mulheres que relatem essa situação. Houve o registro de ocorrência de violação mediante fraude. Ele supostamente teria enganado a pessoa, dizendo que iria abençoá-la, e tocado ela”, afirma o delegado Anderson Faturi, responsável pela investigação.

Nos próximos dias, o delegado espera ouvir novas testemunhas. O inquérito tem prazo de 30 dias para ser concluído.

O QUE DIZ A DEFESA DO PASTOR

O advogado que defende o pastor, e que não quis ser identificado, se manifestou por meio da nota abaixo. Leia a íntegra:

“O pastor está sendo vítima de armação de pessoas mal-intencionadas, todas do mesmo núcleo familiar, que fizeram denúncia caluniosa, com o intuito de extorquir financeiramente o mesmo. Tanto que propuseram resolver a situação sem a polícia, o que não foi aceito pelo pastor.

O fato é que, a pedido dela, o pastor estava realizando procedimento de unção com óleo, prática normal da fé, e jamais tocou em partes íntimas de ninguém.

Tanto é, que, após a aná-

Polícia conclui inquérito sobre acidente que causou a morte de Cléber Pedrão

O inquérito policial sobre a colisão que vitimou Cléber Fernando Dias Pedrão, de 44 anos, foi remetido ao Judiciário. O documento detalha a investigação feita pela 1ª Delegacia de Polícia (1ª DP), que apurou as circunstâncias do grave acidente, ocorrido na manhã do dia 4 setembro, na esquina da Rua Ernesto Alves com a Avenida Paul Harris, em frente ao hipermercado Big, em Santa Cruz do Sul.

Na ocasião, Cléber dirigia um Voyage que havia alugado para prestar serviço como motorista de aplicativo. Por volta das 8h40, o veículo conduzido por Cléber colidiu com um Spacefox. O impacto chegou a arremessar o Voyage contra um poste. Os veículos ficaram destruídos com a colisão e Pedrão morreu na hora.

De acordo com a delegada Ana Luisa Aita Pippi, responsável pelo inquérito, ficou claro, a partir das provas e imagens coletadas, que a vítima avançou o sinal vermelho em alta velocidade, descendo a Ernesto Alves e seguindo reto pela via, e colidindo no Spacefox, que fazia o cruzamento na Paul Harris. O Corpo de Bombeiros de Santa Cruz do Sul foi acionado para socorrer Cléber, que havia ficado preso nas ferragens. Quando os socorristas chegaram foi constatado que a vítima já estava morta. O motorista do Spacefox foi conduzido para atendimento médico. Sem ferimentos graves, ele foi liberado logo em seguida.

De acordo com a titular da 1ª DP, o inquérito já foi encaminhado ao Poder Judiciário, porém detalhes a respeito de uma suposta embriaguez de Cléber ao volante serão revelados em um laudo, que o Instituto Geral de Perícias (IGP) enviará à polícia nos próximos dias”. Segundo a delegada, isso não vai mudar o desfecho do caso. “Foram coletadas amostras de sangue que irão atestar se ele chegou a ingerir alguma bebida alcoólica ou drogas que pudessem ter influenciado na sua direção, como forma de desvendar a situação por completo”, explicou Ana Luisa.

FOTO MILENA BENDER/ARAUTO lise das provas, o Delegado liberou o acusado menos de uma hora depois, pois não havia elementos suficientes para confirmar a versão da suposta “vítima”, e sequer foi cogitada a acusação de estupro, e sim acusação de importunação sexual, o que o pastor repudia veementemente.

A investigação segue, e o pastor é o primeiro interessado na conclusão dos fatos, pois sua imagem foi e segue sendo abalada de forma caluniosa. Juntamente com sua família, e todas as pessoas que confiam nele, está confiante na justiça dos homens e na justiça de Deus, para que a verdade total venha à tona o mais breve possível”.

FOTO AUTOR DESCONHECIDO

Foto flagra momento em que policiais falam com o pastor.

Manutenção da ponte no Passo Fundo

A Secretaria do Interior realizou obras de manutenção na ponte do Passo Fundo, limite do município de Pantano Grande, com Encruzilhada do Sul.

A manutenção serviu para prevenir acidentes e facilitar o tráfego de veículos leves, caminhões, máquinas e implementos agrícolas.

De acordo com o Secretário do Interior, Gilberto Carvalho, é desta forma que está sendo executadas as ações, focando no problema e procurando resolver o mais rápido possível.

PANTANO GRANDE

Moradores do Loteamento Unical reclamam da poeira

Moradores do Loteamento Unical usaram as redes sociais e um grupo no WhatsApp com centenas de participantes, para reclamar da poeira vinda das ruas que recentemente receberam patrolamento e encascalhamento da Prefeitura.

A indignação dos moradores se dá por conta do material aplicado nas ruas que nos dias secos transformam a paisagem do bairro em uma névoa fina de terra.

Os moradores relataram que a Prefeitura Municipal executou os serviços em algumas ruas do bairro em que foram depositados uma base de pedra basalto e logo após uma terra de cor avermelhada, que nos dias secos levantam uma poeira difícil até para respirar.

No Facebook uma moradora postou fotos da calçada de casa em que é possível ver a quantidade de terra acumulada. De acordo com o relato, o montante de terra era somente de uma manhã.

O problema foi tanto que os moradores solicitaram à Prefeitura que não mais fosse colocado a terra, deixando somente a base de pedra para o tráfego de pessoas e veículos.

A medida, de acordo com os moradores, diminuiu a incidência de poeira e barro e apesar de não ser o ideal, melhorou a situação.

Na discussão os moradores cobram a Prefeitura sobre o calçamento do bairro. Conforme noticiado no final no mandato anterior, ficou depositado em conta da Prefeitura, recursos suficientes para a pavimentação de cerca de 80% da parte mais antiga do bairro.

Os moradores aguardam uma posição da Prefeitura, que justifica que ainda não iniciou as obras por divergências com a empresa loteadora.

FOTO REDES SOCIAIS FOTO REDES SOCIAIS

Moradora reclamou do excesso de poeira nas redes sociais. Terra acumulada no pátio da moradora.

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