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Adriano Ribeiro
Passada a batalha pela aprovação da revisão do Plano Diretor de Florianópolis, na Câmara Municipal já começa esquentar outro grande debate que deverá ser igualmente quente por aspectos ideológicos que é a revisão do Plano Municipal de Saneamento Básico.
O tom foi dado em recente reunião ampliada convocada pela Comissão de Saúde da Casa. O debate foi tão acalorado que o vereador líder do Governo, Renato Geske (PSDB) está lamentando que foi impedido de usar a palavra devido aos ânimos acirrados ao debate, segundo ele, “carregado de ideologismo” que cercou a reunião.
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Renato chegou a dizer que têm que se reduzir esse debate
O vereador Roberto Katumi (PSD) está batendo na tecla da importância de a prefeitura implantar uma lombofaixa na rodovia Baldicero Filomeno, no ao longo das próximas semanas, para, de acordo com ele, evitar que se repita o que aconteceu com o Plano Diretor. Sua fala foi questionada pela vereadora Carla Ayres (PT) que acusou o líder de Governo de estar sugerindo cercear o debate público em torno do tema.
O Plano Municipal de Sane-
Sul da Ilha, em frente ao Mercado Dimarcos, no Ribeirão da Ilha. “Gostaria do olhar com atenção do secretário para esta tão importante demanda, pois é
A guerra do Plano Municipal de Saneamento Lombofaixa Macrodrenagem
Diante de críticas de algumas pessoas contra a obra da macrodrenagem que está sendo realizada no bairro Rio Vermelho, no Norte/Leste da Ilha, o vereador João do Bericó (União Brasil) fez questão de lembrar a importância da obra. Ele disse que visitou os locais onde estão ocorrendo as intervenções no final de semana, acompanhado de moradores e pode ver de perto a complexidade da obra.
Macrodrenagem (II)
Ele pondera que diretamente as novas galerias vão afetar diretamente seis principais vias do bairro que sofrem constantemente com alagamentos, porém, isso possibilitará contemplar mais de 70 ruas, pois serão deixadas entradas para conexão de outras redes plu- viais. O vereador grifou que é uma obra demorada, que traz consigo pequenas imperfeições na execução, mas nada que comprometa sua qualidade. “Ainda tem gente que é contra essa obra. Porque esses que são contra não vão andar lá em dia de chuva forte”, comentou.
Esgoto
Vem do Continente também outra reclamação na área de meio ambiente. O vereador Marquinhos da Silva (PSC) trouxe na sessão da Câmara desta semana o caso de esgoto in natura sendo despejado da estação elevatória da Casan na Praia do Meio. Ele disse que o problema é recorren- te, e não só nas praias de Coqueiros, como em várias outras localidades da Capital. “Se a Casan não consegue resolver a questão do esgoto em nossas praias, a gente tem que trocar de empresa”, desabafou o vereador. Ele tentou comunicar o problema ao presidente da Casan, sem retorno. amento Básico deve ser atualizado de quatro em quatro ano, porém, com a pandemia da covid, a última revisão não ocorreu no prazo estipulado. Deve acontecer agora. Na metade do ano as conferências municipais têm o objetivo de debater as propostas com a sociedade, antes que vá à votação. um local que ocasiona muitos acidentes, tendo até uma criança hospitalizada, justamente por ter sido atropelada neste local”, justificou o vereador.
Faltando mais de um ano para as eleições municipais e já começaram com os vídeos anônimos e apócrifos Hospital Caridade apócrifos. Muita calma nessa hora gente, a tecnologia e internet deixa rastos digitais. A Deic está de olho.
Quem também enalteceu a necessidade da macrodrenagem foi o vereador Dalmo Meneses (UB) que lembrou que a obra é um antigo pedido da comunidade. Ele ponderou que geral- mente político nenhum gosta de fazer obra que enterra tubo, porém, o ex-prefeito Gean Loureiro e o ex-secretário Valter Gallina abraçaram o pedido e agora a obra está tendo sequência.
Lixos transbordando com ratos e baratas por todos os cantos. Esse é o cenário descrito pela vereadora Tânia Ramos (PSOL), segundo ela, em uma das regiões com maior potencial gastronômico da Capital que é a avenida principal de Coqueiros, no Continente. De acordo com a vereadora, esse descaso foi visto no final de semana passado na área dos restaurantes, praticamente um caso de saúde pública, devido à grande movimentação de pessoas naquela região.
A vereadora descreve que não é só com os restaurantes de Coqueiros que a empresa terceirizada FG Soluções Ambientais está falhando no Continente. Ela critica que a empresa que é a responsável pela coleta de lixo não tem dias e nem horários definidos para passar, causando confusão entre os moradores e acúmulo de sacos de lixo e por consequência de ratos e baratas em vários pontos. “Peço uma atenção lá do Gui Pereira (Secretário do Continente), se for o caso caminho com ele pelo Continente para mostrar”, disse.
A vereadora Carla Ayres (PT) informou nesta semana que o Hospital Caridade de Florianópolis está recebendo o aporte de R$ 1.6 milhão. O valor faz parte de recente pacote de investimentos divulgado pelo de Coqueiros
Governo Federal para ser aplicado nas instituições hospitalares e santas casas. “Importante informar já que o Estado e o município há muito tempo não viam recursos do governo Federal”, detalhou a vereadora.
Moradores usuários do Parque de Coqueiros estão pouco felizes com a atual administração municipal. O motivo da desconfiança é o desleixo em rela-
Mudou
Mas, no mesmo bairro de Coqueiros, há motivo para enaltecer a administração municipal. Trata-se dos novos decks que foram e estão sendo instalados nas praias do Meio, Riso e Saudade. O vereador Marquinhos dos Santos (PSC), que tem sua base naquele bairro, relata que as famílias estão cada vez usando mais os espaços para caminhadas e atividades ao ar livre. Nem o friozinho que está chegando está afastando o pú- ção às obras de revitalização do Parque, principal área de lazer da região Continental. Os serviços de arrastam desde o verão. Haja paciência. blico. As estruturas realçaram o embelezamento daquela área nobre da cidade.
O vereador Dalmo Menezes (UB) está sugerindo que, ou o IMA ou a Floram, encontrem uma forma de garantir aos pescadores de tainha uma estrutura mínima com banheiros para esse período da pesca. Ele argumenta que todo ano é a mesma coisa, com os pescadores tendo que erguer ranchos com tabuas de madeira e ao final da safra precisam desmontar as estruturas. Lembrando que a pesca durara dois meses, em maio e junho.