Reguengo do Fetal
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Procissão dos Caracóis Fé ilumina ruas e atrai multidões a celebrações seculares Tradição Manifestação religiosa única decorre no Reguengo do Fetal a 29 de setembro e a 6 de outubro. Procissões noturnas usam milhares de cascas de caracol, que com um pavio embebido em azeite, criam um cenário invulgar naquela aldeia do concelho da Batalha 22
Região de Leiria — 27 setembro, 2018
Carlos S. Almeida Desconhece-se, ao certo, quando é que esta tradição surgiu. Mas é secular, garantem os promotores das festas de Nossa Senhora do Fetal. E este sábado, dia 29, regressa. Milhares de cascas de caracóis vão iluminar a procissão em honra de Nossa Senhora do Fetal. Há meses que os festejos estão a ser preparados. Para cumprir a tradição de assegurar a iluminação das ruas, encostas e paisagem envolvente ao percurso da original procissão, os preparativos começam na primavera. Objetivo: garantir que as cascas de caracol estão disponíveis para criar um rendilhado de luzes único. Durante alguns minutos, este efeito transforma a aldeia num cenário invulgar. A realização deste evento implica um esforço assinalável, tanto mais que esta procissão secular realiza-se não uma, mas duas vezes, no espaço de uma semana. A primeira procissão acontece já este sábado, dia 29. Depois da
missa, por volta das dez da noite a luz pública apaga-se e a procissão sai à rua. Rapidamente um exército de voluntários se apressa a acender os pavios regados de azeite que repousam nas cascas dos caracóis. E surge um original espetáculo de religiosidade e tradição. E a procissão, com a imagem de Nossa Senhora do Fetal, seguirá do Santuário para a Igreja Matriz. Na segunda procissão, a 6 de outubro, uma semana depois, tudo se repetirá, mas o trajeto a cumprir será o inverso. O certo é que em ambas as procissões, muros, paredes e mesmo alguns terrenos, são invadidos por iluminações. A procissão percorre um caminho de aproximadamente 800 metros. A multidão que geralmente a acompanha, encaixada no largo central da sede de freguesia e nas ruas vizinhas, acrescenta a necessidade de cuidados para manter a solenidade religiosa do momento. Fernando Lucas, da comissão organizadora das festas, explica
Região // Reguengo do Fetal
O essencial das festas 29 de setembro (sábado) 20h30 Cortejo para o Santuário, missa 22h00 Procissão iluminada com caracóis do Santuário de Nossa Senhora do Fetal para a Igreja Matriz 03
Arraial na Praça da Fonte com Leonel e Licínio 6 de outubro (sábado) 21h00 Missa 22h00 Procissão iluminada com caracóis da Igreja Matriz para o Santuário de Nossa Senhora do Fetal Arraial na Praça da Fonte com Vera e Raquel
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01 A iluminação das ruas cria um efeito único
7 de outubro (domingo)
Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso
10h00 Recolha de ofertas 02 Igreja Matriz do Reguengo do Fetal
11h00 Cortejo para o Santuário de Nossa Senhora do Fetal
03 Casca de caracol, com um pavio embebido em azeite, é parte essencial da tradição
13h00 Arraial e animação com a Filarmónica da Cortes
Foto: Junta do Reguengo
19h00 Sorteio de rifas 04 Imagem de Nossa Senhora do Fetal 05 Santuário Senhora do Fetal 05
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que uma das inovações na edição deste ano dos festejos assenta no cuidado de conseguir definir um perímetro para a procissão. “Vamos tentar fazer um cordão de segurança” para proteger a parte central da procissão, explica. Os escuteiros deverão participar e auxiliar na tarefa. A crescente notoriedade desta manifestação religiosa fez aumentar significativamente o número de participantes. Fernando Lucas recorda que há poucas décadas seria normal que participassem cerca de duas centenas de pessoa na procissão. Atualmente esse número ronda as 15 mil pessoas. “Mais do que 200 pessoas [a participar na procissão] era um ano bom”, acrescenta Horácio Sousa, presidente da Junta do Reguengo do Fetal, entidade que apoia a realização dos festejos. Foi há cerca de 12 anos que localmente se reforçou a aposta no evento. A autarquia, na altura liderada por Fernando Lucas, apoiou e incentivou o envolvimento de toda a comunidade em
Contamos que esta tradição continue e que os jovens lhe possam dar continuidade. Enquanto pudermos, vamos incentivando a sua continuidade” Fernando Lucas Elemento da comissão organizadora dos festejos
torno do que foi sendo cada vez mais conhecido como a “procissão dos caracóis”. “Começou-se a incentivar a população a dar continuidade ao que se fazia antigamente, envolvendo grupos, escolas, associações, casa do povo, rancho folclórico”, reforça Horácio Sousa, elogiando o trabalho do seu antecessor, Fernando Lucas, que para além de integrar a comissão de festas é igualmente tesoureiro da Junta de freguesia. Com esse impulso e envolvimento da comunidade, rapidamente a procissão cresceu em dimensão e em participantes. Atualmente, um dos desafios que se coloca à organização é a gestão do número de visitantes. De tal forma que Horácio Sousa até admite que no futuro seja estudada a utilização de um comboio que permita deixar os visitantes junto à sede de freguesia, facilitando o estacionamento de viaturas em locais mais distantes. “Gostaria um dia de ver um comboio no Reguengo do Fetal nestes dias, permitindo que as pessoas deixassem o automóvel
junto ao campo de futebol”, refere. Mas quem pretende visitar o Reguengo nestes dias únicos, continua a poder contar com os estacionamentos que são assegurados à entrada da localidade. E se é certo que em pleno outono, a chuva é um “inimigo” relevante para uma iniciativa que assenta em milhares de cascas de caracóis acesas durante alguns minutos, a verdade é que na aldeia é frequente dizer-se que durante a procissão não chove. E “já aconteceu estar vento e ele acalmar durante a procissão”, acrescenta Fernando Lucas. “Temos tido sorte com o tempo na última dúzia de anos”, refere ainda, lembrando que a chuva se tem mantido afastada dos dias da festa. Com a fé que ilumina a aldeia, o Reguengo do Fetal está a preparar-se para ser o palco de uma manifestação religiosa única e que atrai milhares de visitantes à freguesia. carlos.almeida@regiaodeleiria.pt
N.ºs Os números dos festejos deste ano 10 a 15 mil cascas de caracóis deverão ser utilizadas nas duas procissões, estima a organização 500 litros de azeite deverão ser utilizados como combustível para garantir as iluminações 10 mil visitantes é um número que chega a ser atingido e, por vezes, ultrapassado durante as procissões 6 meses de antecedência é o prazo com que começam a ser preparadas as festas por parte da comissão organizadora
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Região // Reguengo do Fetal As cascas de caracol, com azeite e um pavio embebido, têm capacidade para iluminar durante um período limitado de tempo. É essencial assegurar o sucesso de toda a operação
Quando a luz se apaga a coordenação é essencial que usualmente ilumina as ruas – se apaga. Na verdade, à medida que a luz elétrica se vai apagando, procurando acompanhar o evoluir da procissão, as centenas de pessoas empenhadas em acender as cascas de caracol vão percebendo quando têm de o fazer. Os foguetes que assinalam o início da procissão são outro dos sinais utilizados. Soma-se os contactos que são efetuados pelos elementos da organização a avisar os vários grupos
responsáveis pelas iluminações sobre o momento apropriado para que as cascas de caracóis sejam iluminadas. Horácio Sousa, presidente da Junta do Reguengo do Fetal adianta que é solicitada a colaboração à EDP para que os postos de transformação da aldeia sejam desligados. Há um profissional da empresa que tem colaborado graciosamente nesta função. “Em poucos minutos é possível desligar a iluminação”,
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Quando a luz pública se apaga e as originais iluminações surgem na paisagem, a aldeia do Reguengo do Fetal transforma-se, envolta num ambiente único. O cenário potencia a experiência religiosa, para além de oferecer um espetáculo tão invulgar quanto interessante. Todavia, há um esforço concertado para sincronizar o surgimento dos motivos iluminados com as cascas de caracol, com o momento em que a luz pública -
explica. Ora, quem “está a acender os caracóis está em stresse para perceber qual o momento indicado para os acender”, refere ainda. O ritmo a que é apagada a luz, associado ao “foguete que funciona como sinal”, ajuda na tarefa. As indicações ainda mais precisas sobre o local onde está a procissão “são asseguradas através de contactos que vamos fazendo”, acrescenta. Atendendo que as cascas de caracol, com azeite e um pavio embebido, têm capacidade para iluminar durante um período determinado de tempo, que oscila entre os 20 e os 30 minutos, torna-se pois relevante assegurar o sucesso de toda a operação. É essencial que as cascas sejam acesas no momento exato para que produzam o efeito desejado quando a procissão passa no local. E se é certo que o momento de acender a tradicional iluminação é “stressante”, o efeito conseguido é a compensação por todo o trabalho, lembra Fernando Lucas da organização dos festejos.
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Procissão é preparada com meses de antecedência Calcula-se que entre 10 a 15 mil cascas de caracóis vão ser utilizadas na edição deste ano dos festejos. E há vários meses que tudo começou a ser preparado. Fernando Lucas, da comissão de festas, conta que na primavera começaram a ser reunidas cascas de caracóis. Estima-se que o uso do caracol e do azeite seja resultado de se tratarem de materiais comuns numa zona rural e predominantemente agrícola. Mas os tempos evoluíram, bem como a dimensão das festas. A recolha de caracóis nos campos da freguesia revela-se insuficiente para as necessidades. O recurso a produtores que dispensam cascas é uma das formas de poder suprir a necessidade da organização. Segue-se uma das mais difíceis tarefas de todo o processo: “limpar os caracóis que vêm sujos, o cheiro é intenso e desagradável, o que não é fácil”, confessa Fernando Lucas. À Junta de freguesia compete fornecer os restantes materiais necessários, incluindo o pavio de algodão. Ao longo do tempo, os utentes do Centro Paroquial de Assistência, prestaram apoio cortando o pavio à dimensão necessária. Simultaneamente, a população vai fornecendo ao azeite que já não usa. São necessárias várias centenas de litros. Este ano estima-se em cerca de 500 litros, adianta a organização. “Parte do trabalho está feito. As pessoas apenas têm de fazer as estruturas e os desenhos, onde aparecem frases, diversas formas que embelezam os espaços” do percurso da procissão”, refere ainda Fernando Lucas.
6 Na edição deste ano serão usados seis quilómetros de uma torcida de algodão que servirá de pavio nos milhares de caracóis usados nas procissões, avança a organização dos festejos
Região // Reguengo do Fetal
Horácio Sousa “Para além da componente religiosa, esta é uma forma de divulgar a nossa freguesia”
Lidera a Junta de freguesia do Reguengo do Fetal. A autarquia presta apoio à realização dos festejos. Já a componente religiosa é assegurada pela comissão organizadora da Paróquia. Horácio Sousa defende que este evento é uma forma privilegiada para divulgar as tradições e os produtos da freguesia, bem como o seu potencial turístico
Os festejos têm capacidade de se perpetuar no tempo? A comissão da igreja tem a vontade de continuar este trabalho. A junta de freguesia tem procurado manter a tradição e incentivar a população que por sua vez tem interesse em participar. E reconhece que há interesse das entidades envolvidas no sentido de fazer crescer o evento. Por outro lado, a participação dos alunos do centro educativo, tem permitido motivar a participação de pessoas de vários lugares da freguesia. Mas temos um limite.
Que impacto tem esta realização na projeção do Reguengo Fetal? Conseguimos divulgar as nossas tradições. O chamariz, o fermento, são as iluminações com os caracóis. Mas o evento tem diversas atividades. Há pessoas de fora do Reguengo do Fetal que desenvolvem, por exemplo, passeio pedestres nessa data. Esta realização ajuda a divulgar os percursos pedestres, a escalada, os nossos produtos endógenos. Queremos mostrar a nossa cultura, o potencial turístico e os nossos produtos.
Mais não seja, o limite físico da aldeia... É precisamente o limite físico. O guião [cabeça da procissão] sai da igreja e para chegar a este largo [onde está a sede de Junta] e estamos a falar de aproximadamente 200 metros, demora cerca de 15 minutos. Usualmente, está um emaranhado de gente. Mas é o espaço físico que temos.
Nota um incremento da atratividade do Reguengo do Fetal em consequência do desenvolvimento destas festas? O Reguengo do Fetal era conhecido pela estada principal que liga a Fátima. Agora temos pessoas que nos visitam e nos dizem que não imaginavam que o Reguengo era assim. Com estes eventos, as pessoas acabam por
se deslocar à sede de freguesia e aproveitam para a conhecer. Para além da componente religiosa, esta é uma forma de divulgar a nossa freguesia. Mas há uma limitação que impede que a iniciativa cresça muito mais… Crescer, ela pode crescer. A nossa dificuldade passa pelo facto de algumas pessoas deixarem o automóvel muito longe. Quem deixa o carro à distância de um quilometro já não gosta muito de o fazer. Se conseguíssemos ter um comboio circulante que transportasse as pessoas de pontos de estacionamento mais distantes, poderia ajudar a trazer mais gente. Mas, de facto, o Reguengo do Fetal não tem capacidade para ter mais de 20 mil pessoas no evento. Para quem nunca veio presenciar os festejos e a procissão, o que é aconselhável que faça? Repare que aqui dentro, na zona central, não haverá viaturas.
As pessoas do Reguengo do Fetal sabem que naquela hora os seus carros saem daqui. As pessoas foram-se habituando a isso e hoje é fácil mobilizar a população nesse sentido. Criamos um cartão para que quem tem automóveis e necessite passar. Mas, ao visitante aconselhamos que chegue pelas 18h30, 19 horas. Desta forma consegue estar mais próximo do local, estacionar mais perto. É que a partir das 20h30, 21 horas, a situação fica mais congestionada. Quem vem mais tarde terá de fazer mais uns metros a pé [para deixar o automóvel estacionado]. Mas o exercício físico é positivo para a saúde. Há locais mais indicados para deixar o carro? Temos seguranças a dar essas indicações e parques devidamente sinalizados e que contarão com pessoas a ajudar a ordenar o estacionamento.
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Relatos de aparições e de um milagre do pão estão na origem das festas
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Painel de azulejo na Casa do Peregrino retrata o milagre atribuído a Nossa Senhora do Fetal
Os caracóis são o ícone de uma tradição. Mas é no pão que assenta a origem de uma devoção mais antiga que a freguesia e a paróquia. São os relatos de um milagre que sustentam os festejos religiosos que se assinalam nestes dias. Na história desta aldeia que dista poucos quilómetros de Fátima, estão igualmente inscritos relatos de aparições marianas. Antes de surgir perante os pastorinhos de Fátima, reza a tradição local, Nossa Senhora terá estado na aldeia. Por lá, concorda-se que o Reguengo do Fetal não tem as mesmas condições que Fátima para projetar aquele fenómeno de cariz religioso, mas é um facto que há igualmente o registo de aparições que alavancam o sentimento religioso local. A data, ao certo, da aparição é desconhecida, mas a ermida sugerida pela Senhora, foi edificada. Os relatos apontam para uma menina que apascentava o rebanho. Chorava, esfomeada. Apareceu-lhe uma senhora que
questionou a razão por que a menina chorava. Perante a resposta de que a fome estava na origem dessa tristeza, a Senhora ditou à menina que regressasse a casa e pedisse pão à sua mãe. É que a arca de pão, habitualmente vazia, estava repleta de pão para saciar a fome. Ainda de acordo com os relatos, que ecoam no Couseiro, a Senhora ordenou que no lugar surgisse uma ermida. Aliás, não só a ermida se fez, como surgiu no Reguengo do Fetal aquele que é o mais antigo santuário da Diocese de Leiria (1585), assegura a própria Diocese de Leiria-Fátima. Aliás, ao local “acorriam, em tempos idos e durante todo o ano, grandes e numerosas levas de peregrinos, alguns vindos de muitas léguas de distância”. E continua a ser possível encontrar recriações do “milagre” atribuído à Senhora do Fetal, que esteve na base da devoção local. Efetivamente, na Casa dos Romeiros, encontra-se recriada, em gravuras no azulejo, a cena que evoca o momen-
to em que a menina encontra a arca repleta de pão. A devoção popular, que atualmente tem como ponto alto as procissões no final de setembro e no início de outubro, decorre precisamente entre a igreja de Nossa Senhora do Fetal (situada junto ao cemitério, na parte mais alta do Reguengo do Fetal) e a igreja matriz, construída no século XVI e que está situada no Largo da Praça da Fonte, na zona central da sede de freguesia. Na procissão, a imagem em pedra de Nossa Senhora do Fetal (dos séculos XIV-XV) é transportada entre os dois templos religiosos. E é esse momento que mobiliza milhares de pessoas que percorrem os cerca de 800 metros que medeiam entre os dois espaços religiosos. Enquanto atravessa as ruas da localidade, a imagem da Senhora é presenteada com uma aldeia que ilumina a sua fé, recorrendo às cascas de caracóis iluminadas. Como manda a tradição.
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Região de Leiria — 27 setembro, 2018
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Região // Reguengo do Fetal
Não falta quem junte a oportunidade de presenciar um evento único à possibilidade de o registar em fotografia. Ao longo dos anos, as procissões têm ficado registadas por fotógrafos amadores e algum desse espólio está reunido pela Junta local (como são exemplo as fotos nesta página). A razão é simples: a autarquia promove um concurso de fotografia, premiando os melhores registos. Este ano não é exceção. Em
marcha está a quinta edição do concurso que promete um prémio máximo de 200 euros, prevendo ainda prémios monetários para o segundo e terceiro classificados, bem como para os participantes mais jovem e mais idoso. “O concurso tem como objetivo preservar e divulgar a história e as tradições desta festa centenária, com enorme reconhecimento na região que importa dar a conhecer”, explica o regulamento.
O concurso compreende duas categorias. A categoria “iluminação”, reporta-se a “questões relacionadas com a criatividade e a expressão artística das imagens e grau de inovação”, Já a categoria “pessoas” avalia “aspetos relacionados com enquadramento, expressões únicas, devoção e outros registos comportamentais”. E a experiência tem ditado que esta original mas tradicional iniciativa se presta a permitir boas imagens. PUBLICIDADE
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