Jornal da Rua XV Curitiba

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Principais marcas de água mineral estão contaminadas com plástico

As principais marcas de água em garrafa estão contaminadas com partículas de plástico, que provavelmente vazam durante o processo de engarrafamento. Isso é o que mostra um estudo realizado em nove países e publicado nesta quarta-feira (14). A pesquisa analisou 250 garrafas de água em nove países, incluindo o Brasil, a China e os Estados Unidos. O estudo foi dirigido pela pesquisadora Sherri Mason, professora da Universidade Estadual de Nova York, em Fredonia. O plástico foi encontrado em 93% das amostras, que incluíram as principais marcas, como Aqua, Aquafina, Dasani, Evian, Nestle Pure Life e San Pellegrino. Foram detectadas partículas de polipropileno, nylon e tereftalato de polietileno (PET). Em média, os pesquisadores encontraram em garrafas de um litro de água 10,4 partículas, de tamanho médio de 0,10 milímetros. Além disso, foram achadas 314,6 micropartículas por litro de água. Riscos são desconhecidos “Acredito que venham dos processos de engarrafamento, e creio que a maior

parte procede da própria garrafa, de sua tampa e do processo industrial. Mas a água em garrafas de vidro também continha microplásticos”, disse Mason. Ainda não se sabe quais são os riscos que essas partículas representam para a saúde humana. “Sabemos que podem estar associadas a alguns tipos de câncer, diminuição da quantidade de espermatozoides ou com o desenvolvimento de algumas doenças, como o autismo ou o déficit de atenção”, explicou a pesquisadora. Segundo ela, essas doenças têm uma relação com a presença de produtos químicos sintéticos no meio-ambiente. “Sabemos também que o plástico tem elementos que ajudam essas substâncias a penetrarem o organismo”, esclarece. “De uma maneira global, a água da torneira é mais segura do que mineral”, afirma. Jacqueline Savitz, diretora para a América da Oceana, ONG que luta contra a contaminação dos mares, destacou que o estudo é mais uma razão para se limitar a produção de garrafas de plástico.

EXPEDIENTE O Jornal da Rua XV é uma publicação mensal. Distribuição gratuita na rua XV e região. www.ruaxv.com.br Email: midiabairros@gmail.com Telefone 99946.1233 Editores José Gil - Carla Regina - Velho Antero Filiado a Associação dos Jornais de Bairros do Paraná Rua Brasílio Itiberê, 3333 - Curitiba - PR - Telefone 41 99946.1233

O que é Optometria? Optometria é a ciência que estuda o sistema visual habilitando profissionais na área da saúde para detecção de alterações refrativas e patológicas, sendo um especialista na PRESCRIÇÃO DE ÓCULOS, LENTES DE CONTATO E TERAPIAS VISUAIS. Detectando alguma alteração de ordem patológica o optometrista encaminha o paciente ao especialista adequado, que pode ser o neurologista, oftalmologista entre outros. Este profissional atua em clínicas, consultórios, hospitais públicos ou privados entre outros, também podendo atuar em caráter preventivo desenvolvendo projetos para melhoria da saúde visual da população. A profissão existe no mundo há mais de cem anos, sendo praticada em mais de 130 países (inclusive nos EUA, Japão e Inglaterra). Formação do Optometrista Profissional com formação de NÍVEL SUPERIOR, com duração média de 5 anos, além de especialização que pode durar cerca de 2 anos na área de sua escolha, também tendo a formação técnica, seus cursos são reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação, sendo seu diploma válido em todo o território nacional, estando habilitado e legalizado para prescrever ÓCULOS, LENTES DE CONTATO E TERAPIAS VISUAIS.

A profissão é Legalizada? A OPTOMETRIA NO BRASIL É TOTALMENTE LEGALIZADA, seus cursos tem autorização do MEC – Ministério da Educação, sua atividade está descrita na CBO – Classificação Brasileira de Ocupações na portaria 3223-TEM, Lei 12.842/2013 (Lei do Ato Médico), onde deixa claro que a prescrição de óculos, adaptação de lentes de contato e terapias visuais não é exclusividade médica. Também pode-se observar inúmeras decisões no SFT, STJ e recentemente no TRF 1, onde já ficou claro que o optemetrista pode e deve trabalhar em conformidade com a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego e Lei 12.842/2013. Além das prerrogativas legais que já legalizam a optometria no Brasil, existem os órgãos e instituições de respeito INTERNACIONAL, no qual o Brasil faz parte OMS – Organização Mundial de Saúde, OPAS – Organização Panamericana de Saúde, OIT – Organização Internacional do Trabalho, ONU – Organização das Nações Unidas e UNESCO. Todas estas entidades Reconhecem, promovem e recomendam a optometria como profissão fundamental para o bem da saúde visual da população.

Órgãos mundiais que reconhecem a OPTOMETRIA


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Lembraça viva da Rua XV A história da loja Lembranças do Paraná Uma das empresas mais tradicionais de Curitiba, a loja Lembranças do Paraná, começou suas atividades comerciais no dia primeiro de junho de1946 com o nome de Casa Natal, na praça Tiradentes, de propriedade da família Bonatto. A empresa conquistou o mercado curitibano através de um trabalho sério e honrado. Na decada de 70, quando a Rua XV passou a ser um calçadão (apesar dos protestos de muitos comerciantes da época), a loja se transferiu para a Rua XV de Novembro. Em meados de 2015 a família Bonatto vendeu a loja para o casal Anizio Lisboa de Miranda e Enilse Guimarães Julião de Miranda, que mantiveram a filosofia de trabalho inicial. O gerente da loja, Silvio Lisboa de Miranda Neto, conta que começou a trabalhar na antiga Loja Natal aos 16 anos de idade, em 1967 na Praça Tiradentes como contínuo do falecido tio Milton Lisboa, na época fornecedor da família Bonatto. Em 1969, quando a loja passou para a rua XV de Novembro, ele continuou trabalhando fazendo cobranças. “Na época os veículos ainda trafegavam pela Rua XV de Novembro. Com a ideia do calçadão, do então prefeito Jaime Lerner, muitos comerciantes protestaram pensando que te-

riam prejuízos financeiros, pois os carros não teriam onde estacionar. Eles temiam que os clientes preferissem as lojas dos bairros, deixando o centro pela falta de estacionamento e deslocamento. Mas aconteceu o contrário, o movimento cresceu com a transformação da Rua XV em calçadão, e alguns meses depois todos apoiavam a ideia que, como se sabe, foi adotada em diversas outras cidades”. Relembrando o passado, Silvio diz que o comércio da Rua XV mudou muito nas últimas decadas. Nas decadas de 60 e 70 haviam muitas joalherias na Rua XV, e com o tempo restaram poucas joalherias. Havia alfaiates famosos, locais tradicionais como o Café Alvorada na Galeria Lustosa, fechado em janeiro deste ano. Havia o famoso Edifício Ipê, o Centro Comercial Curitibano, CCC, com bailes no subsolo, muito concorridos na época. Havia grandes salas de cinema como o Cine Palácio Avenida, Cine Ópera, Cine Plaza, entre outros. Nas últimas decadas as mudanças foram Casa Natal na Praça Tiradentes - 1950

muito grandes”, conta Silvio. Ao falar da loja Lembranças de Curitiba Silvio demonstra um certo orgulho por participar da história de uma das mais tradicionais empresas da cidade, e como tal, da propria história de Curitiba. A loja - como o próprio nome diz - vende lembranças de Curitiba. 90% da clientela é formada por turistas. Além de presen-

tes, de cartões postais, chaveiros, camisetas, chapéus e bonés, a loja tem bastante artesanato em MDF, marchetaria, madeira, arte polonesa, pedrarias em geral, cerâmica e porcelanas. De certa forma a Lembranças do Paraná contribui com a cultura paranaense porque comercializa muito artesanato local, valorizando nossos artistas e nossa história.

Robson Lisboa de Miranda e Silvio Lisboa de Miranda Neto


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Prefeitura melhora iluminação de parques e praças de Curitiba A Prefeitura de Curitiba conclui nos próximos dias os trabalhos de melhoria na iluminação na Praça Redentor (Praça do Gaúcho) e no Parque Barigui, alguns dos espaços de lazer, esporte e cultura de Curitiba que estão recebendo atenção especial da Secretaria de Obras Públicas. Cinco praças e parques da cidade estão recebendo investimentos na iluminação pública no valor de R$ 223 mil. Na Praça Redentor já foram instalados dois superpostes de 14 metros, mais baixos dos que os antigos, que estão sendo retirados. “São mais adequados para a prática do skate. O mesmo está acontecendo nas pistas de aeromodelismo e de patinação do Parque Barigui”, explicou o diretor do Departamento de Iluminação Pública, Tony Malheiros. A nova iluminação no Parque Barigui também trará benefícios para as pistas de caminhada e corrida que ficam próximas. No parque houve a instalação de oito novos postes com três projetores de 400 watts de potência nas pistas de patinação e de aeromodolismo. Dois superpostes de cerca de 23 metros de altura foram rebaixados e retirados outros dois, que foram substituídos por 14 postes, mais baixos e mais adequados para a prática das atividades esportivas. "Os postes mais altos iluminam menos, dão mais trabalho para a sua manutenção. Diminuímos a altura e estamos usando equipamentos mais eficientes", explicou Malheiros. O trabalho feito pelas equipes da Secretaria de Obras Públicas completa o que foi iniciado no segundo semestre

de 2017, quando luminárias mais modernas e potentes foram instaladas no estacionamento em frente ao Salão de Atos, perto da ponte sobre o Rio Barigui. Praça do Portão Na Praça Desembargador Armando Carneiro, na Rua Professor Euro Brandão, ao lado do Terminal do Portão, a Prefeitura de Curitiba implantou cinco superpostes de 14 metros com luminárias de alto rendimento com 4 lâmpadas

de 400w em cada um. Para melhorar a iluminação, as lâmpadas dos globos existentes na praça foram trocadas. Ao todo, a praça ganhou 25 novas lâmpadas. Também houve melhorias na iluminação do Bosque Zaninelli - Unilivre que recebeu 18 postes de 5 metros, mais baixos e mais adequados ao local que tem densa vegetação. Antigos equipamentos foram retirados e 11 novas luminárias de led foram colocadas no estacionamento, outras sete estão instaladas nas pistas internas do bosque e oito projetores na estrutura de madeira que leva ao mirante da Universidade Livre do Meio Ambiente. O espaço ficou mais bonito e melhor iluminado. O trabalho na Unilivre completa as obras de recuperação concluídas recentemente pela Secretaria do Meio Ambiente que substituiu todo o assoalho e algumas peças do guarda-corpo em

eucalipto da rampa que circula todo o prédio e dá acesso ao mirante. Pronto para o aniversário de Curitiba O Mirante Belvedere do Parque Tanguá também está de iluminação nova. Foi implantada iluminação cênica inédita. Ao todo, 26 réguas de led com 1,2 metro cada iluminam as duas estruturas, pavimentos e corredores. Mais duas réguas de led dão beleza à lâmina de água. Para iluminar as torres e as escadarias, foram usados seis projetores. O Parque Tanguá será palco de uma das comemorações pelo aniversário de 325 anos de Curitiba. Será no domingo, dia 25 de março, a partir das 17h. Haverá uma Serenata para Curitiba, com bolo vivo e flash mob com a participação de 325 bailarinos étnicos que dançarão ao som da ópera La Traviata.


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Coronel da PM escreve sobre o covarde assassinato da vereadora Marielle Coronel Robson Rodrigues postou no Facebook um texto para lembrar Marielle: “Ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo”

Robson Rodrigues, um dos mais respeitados coronéis da Polícia Militar do Rio de Janeiro, escreveu um texto, em sua página no Facebook, no qual homenageia a socióloga a vereadora do PSOL-RJ, Marielle Franco. Acompanhe a íntegra da mensagem divulgada na Revista Forum: Cada morte violenta me arranca um pedaço da alma, pois os mais de 60 mil homicídios ao ano nos distanciam, e muito, do lugar civilizatório que, julgo, mereceríamos ocupar como país tão lindo como o nosso. Calo, sofro, choro em silêncio. Não me apraz falar, não me apraz comparecer a rituais de despedida fúnebre e sentir o sofrimento das pessoas, principalmente dos familiares, em respeito a suas dores. O cargo me obrigou a assistir inúmeros enterros, de inúmeras vítimas policiais de uma guerra fratricida que nos prostra enquanto seres humanos. Uma guerra inglória. Abri uma exceção por um dever de consciência; para falar de uma amiga, a vereadora Marielle, porque, se sua morte me impactou, muito mais tem impactado a forma vil e cega e infame como ela vem sendo tratada por algumas pessoas nas redes sociais. Pessoas que não conheceram Marielle. Senti-me na obrigação de informar a amigos desinformados sobre quem ela era; amigos que considero e que são bombardeados por bobagens e falsas infor-

mações sobre a vereadora que não conheceram. Segue abaixo uma dessas mensagens que enviei a um amigo a quem considero bastante e que talvez possa servir a outros amigos. Caro amigo xxxx (oficial PM) Te conheço há bastante tempo para saber o quanto você é inteligente para não se deixar levar por esses discursos que destilam o ódio, mesmo nesses momentos de dor. Deveríamos, sim, nos unir enquanto sociedade contra o maior problema civilizatório que nos afeta e dilacera: a violência homicida. Apesar disso, há pessoas que insistem em simplificar questão tão complexa, dividindo o mundo em direita e esquerda. Você está além disso que eu sei. Choro pelas mortes infames, do cidadão comum, dos meus amigos, dos meus amigos policiais dos quais já perdi a conta inúmeras vezes. Meu primeiro serviço como aspirante foi atender à ocorrência do assassinato de um policial militar, adorado em meu Batalhão. Chorar com sua família me fez pensar o quão difícil seria aquela trajetória profissional que eu havia abraçado. Meu sentimento é expressado nos versos do poeta John Donne: “a morte de qualquer homem (ou mulher) me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não perguntes por quem os sinos do-

bram; eles dobram por ti”. Choro agora por uma amiga admirável, sobretudo porque lutava contra essa estupidez e sonhava com uma sociedade melhor. A vereadora Marielle era corajosa; lutava a favor das minorias, mas principalmente contra a estupidez das mortes desnecessárias que têm endereço e destinatários certos. Mortes muitas vezes festejadas por pessoas que querem que nós, policiais, façamos para elas o serviço sujo de um extermínio fascista. Não se esqueça que também acabamos vítimas dessa estupidez. Conheci Marielle quando ela me trouxe, de forma educada, mas contundente, o caso de algumas mães amedrontadas com a ação de policiais que barbarizavam moradores de uma certa favela com UPP. Os fatos eram indefensáveis. Aqueles comportamentos não eram o que se podia esperar de uma instituição que existe para combater o crime, mas, sobretudo, para servir à população. Tomei minhas providências. Se Marielle veio até a mim buscando solução, era porque confiava na polícia, pelo menos em parte dela, uma parte da qual eu te incluo. Marielle, assim como nós, não confiava na polícia violadora de direitos, na polícia bandida, mas confiava na instituição policial, naqueles que não querem que ela seja instrumentalizada para fins vis e elitistas, sendo direcionada para os

mesmos estratos de onde a maior parte de nossos próprios policiais vem. Depois disso ela me procuraria para saber como ajudar policiais que sofriam abusos, assédios moral e sexual e outros tipos de violações de direitos. Eu te pergunto: alguém que “só quer defender bandido” teria esse comportamento? Na ocasião, me lembro de ter comentado com ela do sofrimento dos policiais subalternos, da mulher policial, da mulher negra policial etc. Um fato em especial me tocava naquele momento: o de viúvas de PM. Eu disse a ela que uma das formas de ajudar poderia ser agilizando os processos de obtenção de suas pensões. Há trâmites administrativos que emperram a pensão da viúva e que extrapolam as possibilidades da corporação; há também a lentidão da investigação da morte dos policiais militares por parte da PCERJ, que é formalidade do processo. Ela se interessou e, depois, junto com o deputado Marcelo Freixo, criou um núcleo de atendimento a policiais. Mesmo depois de ter deixado a PM, encaminhei alguns casos a eles. Nossos praças e oficiais mais subalternos, principalmente as policiais negras, são discriminadas diariamente em nossa instituição, sofrem assédios, sobretudo por parte de pessoas como nós, oficiais e brancos. Recentemente a PM impôs limite de vagas para mulheres no concurso do CFO, mas contra isso ninguém de dentro se colocou. Marielle se interessava por essas causas, que, infelizmente, ainda não tocam nossa sensibilidade institucional. Com suas bandeiras ela defendia muito mais nossos policiais do que nós fomos capazes de compreendê-lo e de fazê-lo. Portanto, postagens maldosas como essas, que vêm circulando nas redes sociais, além de não retratarem a realidade, são de um imenso desrespeito não só à história de Marielle, mas aos nossos policiais honestos e trabalhadores sofridos, sobretudo às policiais negras, que tanto necessitam ser acolhidos nas causas que ela magnificamente defendia. Que tenhamos Marielle presente para transformar nossa polícia em uma instituição melhor para a sociedade e para policiais vocacionados.


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Empresário diz ter pago R$ 5 milhões em propina para Álvaro Dias O candidato a presidente, Álvaro Dias é conhecido na mídia pelo combate à corrupção, mas o inquérito da PF nº 186/2016 pode comprometer essa imagem. Em um e-mail enviado a Odebrecht, Samir Assad diz que o senador pediu R$ 5 milhões para enterrar a CPI do Cachoeira. As informações são de Maurício Lima na Veja. Em 2015, Luis Eduardo da Rocha Soares, então diretor do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, encaminhou a um interlocutor um e-mail que recebeu de Samir Assad três anos antes para que ele procurasse maiores informações sobre o que estava narrado. O e-mail tinha como assunto “CPMI – Cachoeira”. Nele, Assad informa que a empreiteira Andrade Gutierrez pagou R$ 30 milhões a parlamentares para “cortar” o assunto, ou seja: parar com as investigações da CPMI. Neta mesma mensagem, Samir informa que o Grupo UTC também contribuiu com recursos para a mesma finalidade. E explica que esses recursos eram insuficientes para que tivessem êxito na obstrução das investigações, porque o senador Álvaro Dias tinha pedido mais R$ 5 milhões. Em anexo, foi enviada uma planilha de controle com o

Resposta do Senado Álvaro Dias

codinome “Alicate”, identificado como sendo o senador. Alguns dias depois, o interlocutor de Soares fez um relato (ver ao fim do post) do teor da conversa que tivera com Assad. Informou que ele minimizara o problema, deixando claro que se tratava de subornar parlamentar para obstruir investigações criminais e que era muito difícil liga-lo a quem quer que fosse na Odebrecht. Carlinhos Cachoeira ficou conhecido por ser o protagonista do primeiro escândalo político que marcou o governo de Luiz Inácio Lula da Silva . Na época, a crise foi aberta pela divulgação de uma gravação em que o então subchefe da Casa Civil para Assuntos

Parlamentares, Waldomiro Diniz, negocia com Cachoeira o recebimento de dinheiro do jogo do bicho. Waldomiro era homem de confiança do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. O dinheiro iria reforçar o caixa dois das campanhas de Rosinha Garotinho e Benedita da Silva ao governo do Estado. Bispo Rodrigues, então deputado federal, foi afastado da Igreja Universal por também aparecer como beneficiário do esquema. Suspeito de vários crimes, entre eles lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, Cachoeira, segundo interceptações telefônicas feitas pela PF, tinha ligações com diversos políticos de Goiás, entre eles o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Demóstenes é acusado de usar seu mandato em favor de Cachoeira e foi flagrado em cerca de 300 telefonemas com o contraventor. Em um deles, ele teria tratado com o empresário sobre uma ajuda em processo judicial e em projeto de legalização de jogos de azar em tramitação no Congresso. Carlinhos Cachoeira, esposa e amiga, na dura vida da “prisão domiciliar” Redação com iG

NOTA Em respeito aos amigos e apoiadores, esclarecemos sobre a nota publicada pela Veja: O senador Alvaro Dias afirma com toda a segurança tratar-se de armação política e vingança pelo comportamento dele durante e depois da CPI do Cachoeira. “É uma tentativa de atingir o meu patrimônio maior – a honra – e desautorizar o discurso que é o meu maior trunfo na campanha eleitoral: o combate à corrupção. Vou identificar os responsáveis por essa insinuação maldosa para interpelá-los judicialmente”, disse. O senador não conhece Samir Assad, o empresário que, em fato inédito, usa no email revelado pela Veja um codinome identificando o nome entre parênteses. O email é do mês de junho de 2012 mas, em outubro do mesmo ano, Alvaro Dias usou a tribuna para pedir a prorrogação da CPI por 180 dias. Alvaro Dias foi um dos membros mais atuantes na CPI do Cachoeira. Como líder da oposição, apresentou centenas de requerimentos convocando os principais suspeitos de envolvimento com o esquema de Carlinhos Cachoeira junto a empreiteiras e órgãos públicos, cobrando quebras de sigilo e investigação do COAF sobre contas para desvio de dinheiro no Brasil e no exterior. A assessoria técnica do senador, em trabalho paralelo ao da CPI, identificou 18 empresas alimentadas pelo esquema Cachoeira, nas quais foram movimentados R$ 421 milhões de recursos ilícitos. Outras 42 empresas movimentaram R$ 312 milhões, mostrando que empresas laranjas foram criadas para ocultação e lavagem de dinheiro. As informações foram inseridas em um voto em separado e, ao final dos trabalhos da CPI, o documento foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República, Polícia Federal e Receita Federal.


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Salão Marly Centro Cívico comemorou o Dia Internacional da Mulher Comemoração do Dia Internacional da Mulher no Salão Marly Centro Cívico foi um sucesso Para comemorar o Dia Internacional da Mulher, no último dia 8, o Salão Marly Centro Cívico organizou uma semana de promoções com descontos e no dia 8 recebeu sua clientela com bombons e champagne, ao som de música ao vivo e apresentação de tango com os tangueiros Léo Flores e Alcione Lara. A proprietária, Jozélia Raupp, escreveu a seguinte mensagem sobre a comemoração: “Preparamos essa festividade com muito carinho à todas as nossas clientes que neste dia tão merecido puderam comparecer ao nosso salão. Afinal todas somos Mulheres de garra, força, batalhadoras, mãe, esposa, dona de casa, empresárias. Somos realmente super poderosas e a cada dia lutamos

para atingir n o s s o s objetivos . T e n h o orgulho de cada uma de vocês que t r a z e m beleza e luz, lutando com garra e determinação. Parabenizamos vocês, por serem essas incríveis guerreiras que nos inspiram todos os dias. Eu, Jozélia Raupp e toda a minha equipe do Salão Marly Centro Cívico, desejamos um feliz Dia Internacional da Mulher”. Confira algumas fotos do evento.

O Salão Marly do Centro Cívico é administrado por Jozélia Raupp, e conta com profissionais altamente qualificados. Está localizado na rua Inácio Lustosa, 205. Telefones 3322.2170 e 99845.0143(whats).

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A polêmica do Ligeirão na Praça do Japão Algumas madames residentes nas imediações da Praça do Japão protestaram porque o Ligeirão vai circundar a praça. Organizaram um abraço na praça e colocaram faixas em apartamentos. A revindicação é legítima, mas o que se comenta é que parte da elite curitibana não quer saber de pobres circulando pela praça. O presidente do Sindiabrabar, Fabio Aguayo, destacou nesta segundafeira o apoio das empresas de gastronomia, entretenimento e similares de Curitiba ao projeto de implantação do Ligeirão Norte-Sul, que irá do Santa Cândida à região da Praça do Japão, no Água Verde, e vai ampliar o atendimento de passageiros do transporte público de Curitiba. “Conversamos com os empresários e empresárias do entorno da Praça do Japão e todos apoiam as melhorias e a intervenção positiva no local, bem como em outras praças, para poder beneficiar os cidadãos”, disse. “Sendo assim, é oficial o apoio da categoria, através do Sindiabrabar, para este projeto”, completou. A implantação da nova linha não vai alterar a estrutura da Praça do Japão. O Ligeirão deverá atender 36 mil passageiros por dia. O corredor deverá entrar em funcionamento ainda no primeiro semestre. “Essa é uma obra que temos discutido desde 2013, mas somente agora, a partir de audiências públicas, debate com os moradores da região, empresários, donos de estabelecimentos comerciais e representantes da categoria, será efetivamente realizada, em benefício da população, dos comerciantes e do próprio sistema de trânsito de Curitiba”, lembrou Aguayo. Polo gastronômico Aguayo disse ainda que esse modelo de intervenção urbana, além de melhorar o sistema de transporte público - a exemplo de países como Alemanha que incentivam a modalidade - vai permitir transformar a Praça do Japão, com o passar do tempo, em uma espécie de pólo gastronômico.

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“Temos o exemplo das praças da Espanha e da Ucrânia, que são ambientes gastronômicos, ajudando a gerar emprego e renda para a população, sem contar outros locais como a Praça da França, que também pode virar um espaço setorizado de gastronomia em Curitiba”, declarou. Atualmente, destacou ainda Aguayo, o setor de gastronomia e entretenimento em Curitiba gera em torno de 17 mil empregos diretos em Curitiba e 115 mil em todo o Paraná. O setor é considerado o segundo maior na capital, atrás apenas da cons-

trução civil. Em 2017, segundo dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais), do Ministério do Trabalho, o setor cresceu 35%. Adequações As estações-tubo na região da Praça do Japão para embarque e desembarque de passageiros são as mesmas que atendem as demais linhas instaladas no trecho – elas ficam na Avenida Sete de Setembro, próxima à Rua Bento Viana, a cerca de 250 metros da praça. Os passageiros com destino final à Praça do Japão desembarcarão na es-

tação-tubo, o ônibus contornará a praça vazio e com velocidade reduzida (máxima de 30 km/h), fará o caminho de volta (os passageiros embarcarão na estação que fica também próxima à Bento Viana, sentido ao Santa Cândida). Para melhorar as condições deste contorno, será feita uma adequação geométrica, uma intervenção mínima na rua contígua à Praça do Japão, de forma a melhorar o fluxo num trecho de poucos metros. O ponto de táxi e as vagas de estacionamento serão relocados para as proximidades.

Obras do Cine Passeio estão na fase de acabamento As obras de transformação do antigo quartel do exército da Rua Riachuelo no complexo cultural Cine Passeio estão na fase de acabamento. Os detalhes da reforma do prédio, construído em 1930, no Centro, foram apresentados a um grupo de professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Paraná, UniCesumar Curitiba, Centro Universitário FAE e Uniandrade. A iluminação do prédio e as lâmpadas de LED já estão instaladas. As poltronas das futuras salas de projeção começaram a ser montadas. As salas, em conformidade com as normativas de acessibilidade, disponibilizarão assentos especiais para pessoas obesas e com deficiência. Com 85% da obra concluída, as próximas etapas para a conclusão da reforma será a instalação de mobiliário, dos equipamentos e dos projetores. Esses elementos serão adquiridos por meio

de processo licitatório que está em fase de conclusão de elaboração de edital. Para o professor do Centro Universitário FAE, Fábio Domingos Batista, a obra reativa o conceito de cinema de rua. “Eu gosto bastante deste edifício, moro no Centro e acho muito interessante a Prefeitura voltar com a proposta de cinema de rua”, destacou Batista. “Eu me senti privilegiada em conhecer antecipadamente esta obra, que é a reciclagem de um prédio histórico”, afirmou a professora Elizabeth Amorim de Castro, da UFPR. O diretor de Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, Marcelo Sutil, acrescentou que o Cine Passeio vai valorizar esta região do Centro. “Estamos pensando na hipótese de abrir este espaço para visitação durante o Seminário Cidade & Patrimônio”, disse. O seminário será realizado de 5 a 8 de junho e é uma parceria da Fundação Cultural e cursos de

Arquitetura de oito instituições. A previsão é que o Cine Passeio seja inaugurado ainda no primeiro semestre. Foram construídos 2.640 metros quadrados. Somente na parte de estrutura foram usados 50 mil quilos de ferro. A visita contou com a participação dos seguintes professores: Elizabeth Amorim de Castro (UFPR), Letícia Gadens (UFPR), Fábio Domingos Batista (FAE), Luciano Suski (UniAndrade) e Analu Cadore (UniCesumar). A arquiteta Dóris Teixeira, da Fundação Cultural, também participou.


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Richa e Caputo liberam R$ 12 milhões para hospital oncopediátrico em Curitiba O governador Beto Richa e o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto, autorizaram nesta terça-feira o repasse de R$ 12 milhões para a conclusão do Erastinho, unidade do Hospital Erasto Gaertner, de Curitiba. Com isso, o Erasto será o primeiro hospital do Sul do país a ter um fluxo específico para o atendimento oncológico de crianças e adolescentes. Referência nacional em diagnóstico e tratamento do câncer, o Erasto agora fortalecerá sua estrutura oncopediátrica. “O apoio do Estado vem para ampliar ainda mais esse atendimento de qualidade e humanizado que faz o Erasto Gaertner. Com a nova estrutura, será possível dobrar o número de atendimentos”, disse o governador Beto Richa. A obra do Erastinho tem um custo total de R$ 24 milhões. A expectativa é ampliar de 20 para 39 o número de leitos infantojuvenis, permitindo o atendimento de 300 novos casos por ano. Poderão ser feitas, no local, até 17 mil consultas, 500 cirurgias e mais de 25 mil atendimentos anualmente. De acordo com o superintendente do Hospital, Adriano Lago, a inauguração da nova unidade está prevista para o final de 2019. “Além de possibilitar um atendimento exclusivo às crianças e adolescentes, com a ampliação teremos ganho de uma nova área para que o hospital possa aumentar seus atendimentos para a população adulta”, explicou. Em seu discurso, Lago também fez questão de destacar a importância da atuação do secretário estadual da Saúde para o liberação dos recursos. “Sem dúvida,

o secretário Michele Caputo é um dos pais do Erastinho. Só temos a agradecer todo o seu empenho para a realização deste sonho. Hoje temos a certeza que este projeto sairá do papel”, revelou o superintendente. Michele Caputo foi um dos principais entusiastas do projeto, junto com a secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Fernanda Richa. “Queremos oferecer o que há de melhor às crianças. Sabemos do sofrimento que é o tratamento contra o câncer e por isso te-

mos o dever de garantir um atendimento de qualidade aos nossos pequenos”, afirma o secretário da Saúde. Somando atendimento de adultos e crianças, são feitas no Erasto Gaertner, em média, 8 mil cirurgias, 240 mil sessões de radioterapia e a aplicação de 80 mil doses de quimioterapia por ano no hospital. ERASTO – O Hospital Erasto Gaertner recebe, desde 2017, um aporte extra do Estado, de R$ 2,4 milhões por

ano, para reforçar sua capacidade de atendimento. Trata-se de um incentivo inédito de custeio para apoiar a instituição, reconhecida nacionalmente pela excelência do trabalho desenvolvido. “O Erasto é uma instituição filantrópica, sem fins lucrativo, e que desenvolve um trabalho reconhecido internacionalmente. Diante disso, somos parceiros de primeira hora do Hospital e repassamos R$ 200 mil por mês para auxiliar no custeio de suas atividades”, reforça Michele Caputo.

Administração municipal de Araucária está de parabéns A atual administração de Araucária, do prefeito Hissan Hussein Dehaini (foto), está recebendo o reconhecimento da população como uma das melhores administrações na história da cidade. As vagas em creches públicas foram ampliadas, ruas e avenidas receberam nova pavimentação, os postos de saúde receberam medicamentos e melhoraram o atendimento. No final do ano passado o prefeito Hissan surpreendeu a todos ao extinguir a Companhia

Municipal de Transporte Coletivo (CMTC) e reduzir o valor da tarifa de ônibus, que passou de R$ 4,25 para R$ 2,90 a partir do dia 1º de janeiro de 2018. Trata-se de um feito inédito na administração pública brasileira, onde em 99,9% dos casos as administrações anunciam aumentos no valor das tarifas do transporte público. Parabéns ao prefeito Hissam Hussein Dehaini e a todos os secretários pelo excelente trabalho realizado na cidade de Araucária.


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Greca e Barros mostram avanços na saúde metropolitana O prefeito Rafael Greca e a secretária municipal da saúde de Curitiba, Márcia Huçulak, participaram, nesta segunda-feir da apresentação do balanço do ministro da Saúde, Ricardo Barros, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O ministro mostrou que o governo federal investiu R$ 39,6 milhões na saúde em Campo Largo nos últimos dois anos. Cerca de R$ 35,4 milhões foram direcionados à habilitação e qualificação de leitos hospitalares que beneficiam toda a RMC. Um exemplo foi a habilitação de 150 leitos de retaguarda no Hospital do Rocio, em 2017, que beneficiou Curitiba diretamente. Na apresentação, o ministro mostrou diversas ações que trouxeram economia aos cofres públicos, permitindo a aplicação de recursos no que realmente é necessário. “A habilitação de leitos em Campo Largo serve a centenas de municípios que mandam pacientes para cá. É possível fazer mais com os recursos que temos”, disse Barros. “Esse é o Brasil que precisava aparecer na televisão, onde não há triunfo do crime. Pelo trabalho, transformaremos o Brasil para melhor”, elogiou Greca. Atendimento Márcia ressaltou que os investimentos em Campo Largo beneficiam toda a região metropolitana. “Curitiba é uma referência metropolitana, recebendo pacientes de vários municípios em suas UPAs. Esses investimentos ajudam a melhorar a parceria com o Hospital do Rocio, com leitos de retaguarda para o atendimento desses pacientes”, afirmou a secretária. Os leitos de retaguarda são destinados ao encaminhamento de pacien-

tes que entram pela urgência e emergência (UPAs) e necessitam, após atendimento na unidade, de internamento hospitalar. A vice-governadora Cida Borguetti destacou os avanços que estão sendo obtidos por Curitiba. “Com o prefeito Rafael Greca, Curitiba está voltando a ser o que era antes: a cidade de todos os paranaenses”, disse ela. O prefeito de Campo Largo, Marcelo Puppi, destacou a responsabilidade do município agora. “O dinheiro está em caixa. O ministro fez a sua parte. Agora é com o povo de Campo Largo fazer acontecer. E o povo de Campo Largo não costuma falhar”, afirmou. Presenças Participaram da cerimônia o diretor de 2ª Regional da Saúde, Guilherme Graziani; o vice-prefeito de Cam-

po Largo, Maurício Rivabem; o secretário municipal do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba, Marcello Richa; o presidente da Cohab, José Lupion Neto; os depu-

tados federais Luciano Ducci e Osmar Bertoldi; o deputado estadual Pedro Lupion; vereadores de Campo Largo e médicos representantes dos prestadores da saúde.

Ligue (41) 3408.2860

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Os gritos causam danos ao cérebro infantil “Por ignorância caímos na escravidão, pela educação alcançamos a liberdade”, disse certa vez Diego Luís de Córdoba. No entanto, a educação das crianças não tem nada a ver com a imposição e com os gritos. Na verdade, os gritos podem causar danos significativos no cérebro infantil. Educar gritando não traz nenhum benefício para as crianças, ou pelo menos é o que demonstram alguns estudos. Por trás de muitos desses gritos está a impotência dos pais para transmitirem a informação que desejam. Os gritos são uma liberação de energia e não conseguem transmitir a mensagem que os pais desejam impor para as crianças. “Diga-me e eu esqueço, ensina-me e eu me lembro, envolva-me e eu aprendo”. Benjamin Franklin Os gritos da impotência Alguns autores, como Aaron James, dizem que gritar não lhe dá mais razão e nem lhe confere uma posição de vantagem em uma discussão. Isto foi confirmado através dos seus estudos, referindo-se inclusive ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Dessa forma, se quisermos ter razão, gritar não nos ajudará em nada. Pelo contrário, devemos argumentar ao invés de levantar a voz. Geralmente os gritos aparecem quando alguém perde o controle. Dessa forma, o estado emocional interfere na expressão da mensagem, distorcendo as informações. Se para os adultos é complicado lidar com isso, imagine para as crianças. Os gritos têm um efeito devastador sobre o cérebro infantil. Os gritos que afetam o cérebro infantil De acordo com um novo estudo da Universidade de Pittsburgh, concluiuse que esses gritos, especialmente quando são emitidos regularmente,

afetam o cérebro da criança e acarretam uma série de riscos para o seu desenvolvimento psicológico. Ou seja, as pessoas que optam por gritar, com o objetivo de direcionar ou repreender, estão aumentando o risco do qual falamos anteriormente. Na verdade, por causa dos gritos as crianças desenvolvem comportamentos agressivos ou defensivos. Esse estudo foi realizado com 1.000 famílias com crianças entre um e dois anos. Os pesquisadores perceberam que as crianças que conviviam com pais que recorriam aos gritos para educá-las desenvolviam na adolescência, a partir de 13 e 14 anos, sintomas depressivos e problemas comportamentais. Na verdade, eles chegaram à conclusão de que o grito não minimiza

os problemas, mas os agrava. Por exemplo, no que diz respeito à desobediência, os pais que são carinhosos com seus filhos conseguem minimizar muito esse tipo de comportamento. Mais estudos sobre esse assunto Na verdade, foram realizados muitos estudos sobre esse assunto. A prestigiada Harvard Medical School, através de estudos realizados pelo departamento de psiquiatria, afirma que o abuso verbal, os gritos, a humilhação ou a combinação dos três elementos alteram de forma permanente a estrutura cerebral da criança. Depois de analisar mais de 50 crianças com transtornos psiquiátricos causados por problemas familiares e compará-las com quase 100 crianças saudáveis, os pesquisadores fizeram uma descoberta alarmante: perceberam que havia uma redução severa do corpo caloso, ou seja, na parte que conecta os dois hemisférios cerebrais. Dessa forma, tendo as metades do cérebro menos integradas, as mudanças na personalidade e no humor são mais acentuadas, comprometendo a estabilidade emocional. Outra consequência desta conectividade diminuída é a dispersão da atenção. Como podemos acabar com os gritos? É verdade que as crianças podem nos deixar loucos, mas o grito não é a solução, por mais que estejamos irritados. Para evitar cair nessa tentação podemos usar algumas das seguintes

estratégias: · Gritar é perder o controle. Se perdemos o controle, perdemos toda a capacidade de disciplinar adequadamente a criança. · Evite os momentos estressantes. Às vezes é complexo, mas com um bom trabalho de observação perceberemos se estamos gritando ou não. Dessa forma, quando conseguirmos detectar esse padrão de comportamento, poderemos trabalhar para eliminá-lo. · Acalme-se antes de agir. Procure fazer algo que o tranquilize quando perceber que está no seu limite. Dessa forma, você evitará perder o controle. Pare por um momento, relaxe e assuma o comando. · Não se culpe e não se exceda. Tenha cuidado com as expectativas que você cria a respeito dos seus filhos. Não os culpe por não serem da forma como você gostaria. São apenas crianças: o importante é que desfrutem, sejam felizes e se desenvolvam adequadamente. “Não podemos moldar os nossos filhos de acordo com os nossos desejos, devemos estar com eles e amá-los como Deus nos deu”. Goethe Agora já sabemos quais são os danos que os gritos frequentes podem causar no cérebro infantil. Então, está em nossas mãos, como adultos responsáveis que somos, encontrar soluções alternativas para educar corretamente sem causar danos ao cérebro das crianças. A mente é maravilhosa


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Imagem que a imprensa não publica: crianças de Goutha saúdam soldados sírios libertadores

Os Estados Unidos da América perderam a guerra na Síria, mas a imprensa nega Os EUA e seus aliados perderam a guerra na Síria, é um fato, mas a imprensa ocidental continua ignorando este fato e divulgando mentiras para enganar a opinião pública. Mesmo derrotados, os norte-americanos continuam montando bases militares ao norte da Síria, na região dos kurdos porque, para os EUA não interessa vencer a guerra, e sim fomentá-la, mantê-la viva para vender armas e ameaçar os governos da região. Quem assistiu aos noticiários dos grandes canais de televisão nos últimos dias, sobre a situação em Goutha na Síria, sentiu no mínimo vontade de vomitar. Como é possível que veículos de comunicação produzam tantas mentiras, tantas imbecilidades, tanta canalhice e sujeira? Como é possível transformar em lixo uma notícia boa, apenas para agradar aos patrões norte-americanos sionistas, criminosos, diga-se de passagem.

Em Goutha está o último bastião do terrorismo internacional, usando a população civil como escudo diante do avanço implacável das tropas do governo sírio. Desde Goutha os terroristas lançaram mais de 1 mil morteiros contra a população civil de Damasco, em ações terroristas diárias, descritas pela mídia canalha como ações de rebeldes antigovernamentais. Ora, palhaçada tem limite. Estão chamando a todos os telespectadores de idiotas e burros? Que merda é essa em que transformaram os telejornais? Para abrir um corredor humanitário e retirar a população civil de alguns bairros de Goutha os militares sírios travaram combates corpo-a-corpo, e venceram. A retirada dos civis e longas filas rumo à liberdade trazida pelos militares sírios foi noticiada pela imprensa canalha como "fuga dos bombardeios dos governos sírio e russo". Em nenhum mo-

mento mostraram atiradores chamados "rebeldes" disparando contra a população civil que fugia do governo terrorista, incluindo idosos, mulheres e crianças. Esses são os "rebeldes" que a imprensa canalha defende, verdadeiros terroristas apoiados por países ocidentais e por um Observatório dos Direitos Humanos com sede em Londres, criado e financiado por militares ingleses. As Nações Unidas, sempre a serviço dos EUA e seus projetos imperialistas, tenta atribuir ao governo sírio o fracasso do cessar fogo estabelecido pelo governo sírio. Ora, que interesse tem o governo que venceu os terroristas em todas as frentes e se prepara para destruir o último reduto de criminosos, em torpedear um acordo que ele mesmo elaborou? O que a imprensa canalha não divulga é que os EUA e seus aliados perderam a guerra na Síria. Tentaram derrubar um presidente eleito democraticamente pelo

povo sírio criando uma guerra de ocupação que fracassou. Por trás dessa guerra estão interesses estratégicos na região para favorecer os governos dos EUA e Israel, às custas do sacrifício de milhões de mortos, feridos e refugiados. O governo sírio enfrentou e e venceu heroicamente - uma guerra em que lutava contra mercenários e terroristas de 106 países, financiados pelos governos dos EUA, Israel, França, Inglaterra, Canadá, Turquia e monarquias árabes. Durante os últimos 7 anos o povo sírio, sob a liderança do presidente Bashar Al Assad, expulsou os terroristas que ocupavam mais de 1/3 do território sírio. É um ato heroico sob todos os aspectos, mesmo considerando que a Síria contou com o apoio da Rússia, Irã e Hezbollah. Em centenas de cidades sírias a população começa a retornar a suas casas, graças à vitória do governo sírio e seus aliados. a)Movimento Marcha Verde - Brasil


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Ao contrário do que garantiu o proprietário da rede de megalojas Luciano Hang à imprensa gaúcha, durante o anúncio de investimentos bilionários no Estado, a empresa se valeu de 50 empréstimos do BNDES O empresário Luciano Hang, dono das lojas Havan, realizou, entre abril de 2005 e outubro de 2014, 50 empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar a expansão de suas atividades comerciais no país, que resultaram na abertura de quase 100 lojas em 13 estados do Brasil. No total, os empréstimos, com prazos de pagamento entre 60 meses (cinco anos) e 48 meses (quatro anos), totalizaram R$ 20,6 milhões. Na semana passada, o empresário declarou à imprensa de Porto Alegre, durante o anúncio de investimentos de quase R$ 2 bilhões no Estado, que nunca teve nenhum contrato aprovado com o banco estatal e que não usa incentivos oficiais em seus negócios. “Eu não tenho nenhum empréstimo do BNDES. Lamentavelmente, durante os últimos anos, os bons empreendedores não conseguiram os empréstimos que precisavam para se desenvolver. Não é pecado pegar dinheiro do BNDES, quero deixar bem claro, mas eu não pego dinheiro. O dinheiro da Havan é do próprio investimento da empresa, é o retorno do que nós fizemos e dos meus parceiros privados, de bancos como Santander, Itaú, Bradesco e Safra”, disse Hang à uma rádio de Porto Alegre. Na última quinta-feira de janeiro, 31, o empresário garantiu investimentos de R$ 1,5 bilhão no Rio Grande do Sul na implantação de pelo menos 50 megalojas e de R$ 400 milhões em hidrelétricas e voltou a declarar que não quer incentivos fiscais para se instalar no Estado, nem mesmo outros incentivos governamentais. “Não quero nem terreno para abrir lojas”, disse em cerimônia no Palácio Piratini. Entre as cidades especuladas para instalar suas lojas estão Porto Alegre, Santa Maria, Passo Fundo e Canela. Segundo ele, vai depender de alguns critérios, como a possibilidade de as lojas funcionarem em finais de semana e feriados. A rede de lojas com origem em Brusque (SC) começou um processo acelerado de expansão a partir de 2011, quando apenas nesse ano abriu 15 lojas em Santa Catarina e no Paraná – até então, a rede tinha apenas 24 unidades distribuídas nos dois estados. Foi justamente em 2011 que a empresa registrou o maior volume de contratos de empréstimo junto ao BNDES – 19 no total, praticamente o mesmo número de novos pontos de venda. Os contratos somaram R$ 1.791.071,02. Fraude e condenação A planilha do BNDES a que a reportagem do Extra Classe teve acesso mostra exatamente o contrário. Além de tomar empréstimos no atacado, numa média de cinco por ano, a maioria dos contratos firmados pela Havan Lojas de Departamentos Ltda junto ao BNDES foi na modalidade Finame, que se destina à aquisição de máquinas e equipamentos nacionais para financiar produção industrial. A modalidade, segundo as regras do banco, não se ajusta a empresas de varejo. As taxas de juros dos empréstimos, além disso, variaram entre 3,1% e 8,7% ao ano – um “papagaio” em bancos comerciais, para pessoas jurídicas, costuma custar pelo menos três vezes mais. Todos os empréstimos foram repassados à Havan por bancos comerciais autorizados a operar com o BNDES. Grande parte dos repasses está concentrada em 2011 e 2012, justamente no

Havan: expansão com dinheiro público e sonegação

momento em que a empresa alterou seu patamar de negócios. Hoje a rede tem 107 lojas distribuídas em 15 estados, com faturamento declarado de R$ 4,7 bilhões em 2016. Também não é verdade que os negócios de Hang dispensem incentivos públicos. Em Vilhena (RO), por exemplo, o dono da Havan recebeu em 2015 um terreno avaliado em R$ 373 mil da prefeitura para a instalação de uma loja na cidade, além de ter sido agraciado com uma isenção de 10 anos de impostos municipais pela Câmara de Vereadores. A unidade deverá ser aberta em 2018. Catarinense de Brusque, Luciano Hang, 55 anos, tem se notabilizado pelas críticas severas que faz aos governos do PT, à esquerda e à presença do Estado na economia. Na data da condenação em segunda instância do ex-presidente Lula, em janeiro, o empresário soltou 13 minutos de fogos de artifício em comemoração à sentença. Mas ele mesmo é um alvo contumaz da Justiça: em 1999, os procuradores federais Carolina da Silveira Medeiros e João Carlos Brandão Néto ingressaram com ação penal na 1ª Vara da Justiça Federal de Blumenau (SC) contra os donos da Havan – Hang e o irmão João Luiz – por contrabando. A acusação era de que a empresa não havia declarado 1.500 quilos de veludo, importados pelo porto de Itajaí. Era apenas a primeira de uma série de acusações que iriam resultar na condenação do empresário. Segundo Brandão, o esquema de fraudes que possibilitou o crescimento da rede, com o consequente enriquecimento do empresário e da família, começou com a criação de uma importadora de fachada, que não tinha sede própria e nem empregados, em 1996. O empresário, segundo o procurador, utilizava uma off-shore com sede no Panamá para adulterar faturas e notas fiscais como forma de esquentar os produtos comprados no exterior por meio da importadora. Ele diz que tudo era acobertado por servidores da Receita Federal do porto de Itajaí. Na denúncia, que envolveu Luciano e mais

13 pessoas, o empresário também foi acusado de usar duas contas em Miami para lavagem de dinheiro de origem criminosa. Em maio de 2004, o prejuízo à União estava avaliado em R$ 168 milhões. “Curiosamente a denúncia foi considerada inepta pela 1ª Vara da Justiça Federal em Itajaí, que julgou o caso, embora estivesse muito bem documentada e contivesse muitas provas. A ação penal foi considerada nula. E, mais curiosamente ainda, o Ministério Público Federal não recorreu da decisão”, disse Brandão à reportagem do Extra Classe. O procurador atualmente atua em Blumenau e não tem mais jurisdição sobre o caso. Habeas corpus e Refis Outro procurador que investigou os negócios de Hang, Celso Antonio Três lamentou a falta de resolutividade jurídica nos casos envolvendo o empresário. “A Havan tem origem no ilícito, no extraordinário esquema de corrupção no porto de Itajaí por onde Luciano importava mercadorias subfaturadas no atacado pagando tributos simbólicos. Foi delatado pelos concorrentes, autuado em R$ 120 milhões pela Receita Federal, mas o Tribunal Regional Federal, na época, concedeu habeas corpus para trancar a ação penal sob o único fundamento de que causaria grande repercussão econômica. Aí veio o Refis (regularização extraordinária de débitos com a Receita Federal) do expresidente Fernando Henrique (em 2000) e o empresário salvou-se do processo penal com centenas de anos para quitar os tributos”, relembrou à reportagem. A condenação de Hang só viria em 2003 e por um crime muito menor: sonegação de contribuições previdenciárias. Pela denúncia, o empresário pagava uma parte do salário de seus funcionários “por fora”, sem registro em carteira, como forma de burlar o Fisco e reduzir o custo de impostos relativos à Previdência. No período apurado da fraude, que vai de 1992 a 1999, o empresário sonegou mais de R$ 10 milhões, segundo o Ministério Público Federal. A pena determinada pela sentença foi de três anos, 11 meses e 15 dias de reclusão, além do pagamen-

to de 220 dias-multa (cerca de R$ 1,68 milhão). Hang, entretanto, nunca foi preso: a pena de privação da liberdade acabaria substituída pela prestação de serviços à comunidade. E tampouco prestaria serviços à comunidade. Em 2009, antes da execução penal, o empresário ingressou com recurso na Justiça Federal de Blumenau pedindo a suspensão do processo devido ao parcelamento do débito obtido junto à Receita Federal. Como os pagamentos estavam em dia, acabou beneficiado pela lei 10.684/2003. No indeferimento de um habeas corpus pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), em 2002, o então ministro Vicente Leal mencionou “indícios vários da ocorrência de crimes” no âmbito da administração da Havan para manter a sentença. O dono da Havan, em entrevista por e-mail à reportagem do Extra Classe, negou que os empréstimos junto ao BNDES tenham sido usados para projetos de expansão da rede varejista e disse que os contratos estão relacionados a uma aquisição de bens de massa falida em São Paulo. “Essa aquisição se refere ao patrimônio expropriado de uma indústria calçadista no município de Franca, incluindo um terreno no qual a Havan instalou a filial da rede. Na negociação, a Havan assumiu e quitou as dívidas que a empresa falida tinha com o BNDES”, justificou. O empresário, entretanto, não detalhou a qual empresa se refere. Hang também disse que no período dos empréstimos à Havan comprou equipamentos, especialmente, para o seu Centro de Distribuição, por meio de contratos de financiamento junto a fabricantes nacionais. “Foram contratos totalmente legítimos e pautados na preferência dada pela Havan à indústria brasileira, sendo que a empresa poderia ter optado por adquirir os equipamentos junto a fornecedores externos, a juros mais baixos e maior prazo”, explicou. Também não foram mencionados quais equipamentos a rede adquiriu. Sobre as críticas da presença do Estado na economia, o empresário afirmou que não é contra as instituições públicas que servem ao desenvolvimento, “desde que não sejam desviadas de seu propósito”. O empresário se disse favorável a que instituições como o BNDES “mantenham o foco em contribuir para o desenvolvimento econômico, para a competitividade das empresas e para a geração de empregos e de renda no Brasil”. E voltou a criticar a gestão do banco durante os governos petistas – justamente no período em que fez os 50 contratos junto à instituição financeira. “Ao mesmo tempo em que recusa ou dificulta o apoio às boas empresas nacionais, o BNDES atende a interesses de oligopólios favorecendo investimentos de caráter duvidoso. Minha crítica é pelo uso de recursos públicos a juros subsidiados por nós, brasileiros, para financiar investimentos em países ditatoriais, socialistas ou comunistas”, atacou. No início de janeiro, Hang anunciou sua disposição de ser candidato em 2018, provavelmente ao governo de Santa Catarina. O empresário se desfiliou do MDB no ato realizado em Brusque, sede da Havan, mas não sinalizou para qual partido poderia migrar. A rede de lojas fundada por ele e pelo ex-sócio Vanderlei de Limas em 1986, a partir de uma pequena loja de tecidos, se transformou num conglomerado de empresas controlado pela Brashop S.A. – Administradora de Shopping Center, que reúne empreendimentos imobiliários e aluguel de imóveis – a maioria para a própria Havan. Por Flávio Ilha – Extra Classe


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A professora pergunta na sala de aula: - O que é um cometa? E o Joãozinho responde: - É um astro com cauda. - Muito bem. Cite um. - Mickey Mouse. llllllllll Depois de 20 dias de férias no Rio de Janeiro, a garota esta voltando para sua casa, no interior. Assim que senta na poltrona do ônibus, ao lado de um rapaz muito elegante, suspira: - Enfim juntos! Espantado, o rapaz vira-se para ela: - Mas, como? Eu nem lhe conheço! E ela: - Desculpe, falava com os meus joelhos! llllllllll O marido pergunta para mulher: - Querida, quando eu morrer você vai chorar muito? - Claro querido. Você sabe que eu choro por qualquer besteira. llllllllll Um homem está em casa, quando sua namorada chega, toca a campainha e então ele pergunta: - Quem é? E ela responde: - É o amor da sua vida! E o homem: - Mentira. Cachaça não fala. llllllllll Fui almoçar ontem na casa de uma amiga Quando terminamos de almoçar, ela me disse:

- Fiz o almoço, agora a louca é sua. Peguei a louça, coloquei tudo em um saco plástico e fui embora. Agora a mulher está aqui na frente de casa com a polícia querendo a louça de volta... Vai entender esse povo. llllllllll O caipira ganhou um smartphone no bingo da igreja. Perguntaram o que ele faria com o prêmio e ele respondeu: - O phone vou ficar pra mim. O smart vou dar pra minha irmã pintar as unhas. llllllllll Marido e mulher juntos há mais de 50 anos e crentes na reencarnação, fizeram um acordo: - O primeiro que morrer informaria o outro sobre como era a vida no chamado “plano espiritual”. O homem morreu primeiro e, através de um médium, contatou a mulher e contou como era sua rotina diária: - Levanto cedo e faço sexo. Em seguida faço a primeira refeição. A alimentação aqui é a que você queria que eu tivesse: muitos legumes, frutas e verduras. Você não imagina o que eu tenho comido de cenoura, justamente o que eu odiava, lembra? Depois de comer, mais sexo, e em seguida vou para o campo. Não paro um minuto. Apanho muito sol, como você queria, e faço sexo mais algumas vezes. No almoço, mais legumes e verduras, e depois... mais sexo. O jantar aqui é servido mais cedo, sempre com verduras frescas, e

como escurece tarde, dá tempo de voltar ao campo. Aí, já sabe, sexo até anoitecer! Depois durmo muito bem, para me recuperar, já que no dia seguinte começa tudo outra vez. Não posso me queixar da vida aqui. A mulher feliz e espantada, pergunta: - Nossa, então você está no paraíso? E o marido responde: - Não, já reencarnei. Voltei como coelho numa chácara aqui em Mandirituba. llllllllll O marido vaidoso comprou um sapato novo. Chega em casa e fica andando pra lá e pra cá, e nada da mulher perceber sua nova aquisição. Para chamar a atenção ele resolve toirar toda a roupa. Completamente nu, ele aparece novamente andando pra lá e pra cá. A mulher finalmente pergunta: - Ficou louco? O que você faz andando pra lá e pra cá com esse pinguelo mole pendurado? O marido aproveita a oportunidade e responde: - É que ele está olhando para o meu sapato novo.

E a mulher: - Por que você não comprou um chapéu? llllllllll Na aula de química o professor pergunta: - Quais as principais reações do álcool?O aluno responde: - Chorar pela ex, achar que está rico, ficar valente e pegar mulher feia. Professor: - Tirou 10! llllllllll Aquele casal de velhinhos: - Véio! - berra a velhinha. - Venha ver que indecência! Sexo explícito na TV! E o velho: - Deixa de ser tonta, mulher! Bota os seus óculos... é só o apresentador comendo uma banana! llllllllll O bêbado chega ao inferno, ainda bêbado, e grita: - Cadê a mulherada? O diabo morrendo de rir responde: - Aqui não tem mulherada não, seu bêbado safado. E o bêbado, rindo, pergunta: - E tu arrumou esse par de chifre com quem, viado?


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Por que a cerveja brasileira é tão ruim? Milho transgênico. Bebida alcoólica mais consumida pelos brasileiros, a cerveja pode conter em sua formulação muito mais do que água, cevada e lúpulo. As letras miúdas no rótulo das garrafas ou impressas na própria lata, em cores metálicas, que dificultam a leitura, dão algumas pistas: “cereais não maltados” ou “malteados”. O consumidor comum fica sem saber que ingredientes exatamente são afinal. Especialistas em nutrição, entretanto, não têm dúvidas. Em geral é o milho, o mais barato dos grãos, o escolhido pelos fabricantes para compor, com os demais ingredientes, uma bebida que pode ser vendida mais em conta para que não tenham de abrir mão da elevada margem de lucro. “Como a legislação não exige a especificação de cada ingrediente que constitui a cerveja, as empresas utilizam o termo genérico ‘cereais não maltados’. Ao não colocar a denominação específica, deixam dúvidas quanto à composição. Portanto, é possível partir do princípio de que o milho está sendo utilizado sem que haja indicação da sua presença”, diz a nutricionista Rayza Dal Molin Cortese, pósgraduanda em Nutrição pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Um estudo do Laboratório de Ecologia Isotópica do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, divulgado em 2013, respalda a suposição de Rayza. Ao analisar 77 marcas, das quais 49 produzidas no Brasil e 28 importadas de países da Europa, América do Sul e do Norte e da China, os pesquisadores do Cena/USP concluíram que apenas 21 delas podem exibir o selo “puro malte” por utilizar somente grãos de cevada. Puro malte? Entre as nacionais, foi detectado milho na composição de 16 marcas, em quantidades equivalentes a 50% do mix de cereais adicionados à cevada. Essa proporção, aliás, contraria a legislação brasileira, que limita a quantidade de milho, arroz, trigo, centeio, aveia e sorgo a 45% do total da cevada utilizada. E justificaria a troca de nome dessas bebidas prevista em lei: cerveja de milho, cerveja de arroz etc., acrescentando-se o nome do cereal com maior presença na formulação. Mas seria essa opção adotada por um mercado gigante como o cervejeiro brasileiro, que movimenta todo ano algo em torno de R$ 74 bilhões, cerca de 1,6% do PIB, conforme pesquisa divulgada em março de 2016 pela Fundação Getúlio Vargas? Dar nome aos cereais – especialmente se for milho – pode não ser considerado “bom negócio” para o milionário grupo de produtores da bebida alcoólica mais vendida no Brasil – cerca de 14 bilhões de litros por ano. Mas faz toda a diferença para os brasileiros que consomem, per capita, todo ano, o correspondente a 62 litros de cerveja. Primeiro porque mais de 80% do milho cultivado no Brasil, segundo especialistas ouvidos pela reportagem, está em lavouras transgênicas, semeadas com grãos modificados geneticamente. Com o argumento de aumentar a produtividade, a indústria das sementes alterou o DNA de plantas como o milho para supostamente aumentar a produtividade. Na realidade, essa biotecnologia as transformou para duas coisas: resistir a quantidades cada vez maiores de agrotóxicos utilizados para matar plantas e indesejáveis à

monocultura, que poderiam vir a comprometer essa propalada produtividade; ou para que passem a ter dentro delas proteínas inseticidas, capazes de exalar venenos contra um ataque de insetos. Incertezas O problema é que, como essas plantas úteis para o equilíbrio ambiental e indesejáveis para a produção de larga escala vão adquirindo resistência contra alguns princípios ativos de agrotóxicos pulverizados, passam a ser aplicados outros venenos, mais potentes e em quantidades maiores. As consequências à saúde humana, animal e ambiental devido a tamanha alteração genética em grãos que serão usados direta ou indiretamente na produção de alimentos ainda não foram dimensionadas o suficiente pela ciência. Dos poucos estudos, os resultados são preocupantes, para não dizer alarmantes. O biólogo, pesquisador aposentado da Embrapa e ex-membro da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) José Maria Gusman Ferraz, destaca uma pesquisa divulgada em 2012 por pesquisadores franceses que abalou a opinião pública e o mercado de transgênicos em todo o mundo. Chefiados por Gilles-Eric Séralini, da Universidade de Caen Normadie, na França, os cientistas constataram danos ao fígado e rins e distúrbios hormonais em ratos alimentados com o milho transgênico NK603, da Monsanto. Além desses efeitos graves, foi detectado o desenvolvimento de inúmeros tipos de tumores. O impacto da grande repercussão fez a pesquisa ser questionada e retirada da revista que a publicou originalmente (Food and Chemical Toxicology). Não só: a publicação teve seu corpo editorial reformulado, com a entrada de um nome forte indicado pela Monsanto. Os mesmos resultados, porém, foram publicados em detalhes depois na Environmental Sciences Europe, mostrando todos os danos causados. Na época, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) e outras entidades ambientalistas, de saúde e em defesa da agricultura orgânica, entre outras, pediram a suspensão da liberação comercial dessa variedade do milho. “Mesmo com este estudo indicando claramente o risco, a CTNBio aprovou sua liberação comercial no país, em um claro desrespeito ao princípio da precaução, que preconiza que se existir possibilidade de risco, a empresa proponente tem de provar que o risco não existe”, afirma Gusman. ”Um grupo minoritário dentro da comissão solicitou que, se existiam dúvidas, o estudo deveria ser refeito antes da sua liberação para comercialização.

Mas como sempre, foi voto vencido pela maioria – ligada ao agronegócio –, que desprezou esta e outras evidências de que havia sim risco à saúde na liberação comercial.” Além de professor convidado da Unicamp, onde conduz pesquisas em agroecologia, Gusman se dedica à campanha contra o mosquito transgênico, desenvolvido em laboratório para combater o Aedes aegypti, já solto no interior de São Paulo – outro caso envolto em irregularidades no processo de liberação, com problemas e dúvidas nas pesquisas, o que torna as populações lcoais cobaias de interesses de transnacionais. Outro estudo, segundo ele, também acende o alerta contra os transgênicos. Conduzido na Faculdade de Medicina de Tanta, no Egito, constatou que outra variedade de milho da Monsanto, o MON810, alterou profundamente as estruturas que compõem o intestino das cobaias. Surgiram lesões proliferativas e hemorrágicas nas mucosas intestinais, responsáveis pela absorção de nutrientes necessários para o funcionamento do organismo. O milho correspondia a apenas 30% da dieta dos ratos. Mais venenos Como lavouras transgênicas são sinônimo do uso de altas doses de agrotóxicos, os especialistas alertam para os perigos dos agroquímicos à saúde e à vida dos agricultores e de quem vive perto das áreas pulverizadas, para aqueles que trabalham nas indústrias de venenos, e para quem ingere alimentos e água carregados de resíduos desses agroquímicos. Por isso essas substâncias são problema de saúde pública, embora as autoridades de saúde pouco ou nada façam para reduzir, ainda que gradativamente, o uso de produtos tão nocivos. Esses venenos já foram relacionados a diversas doenças, entre elas câncer de vários tipos; alterações endocrinológicas e reprodutivas, como quadros de menstruação, menopausa e andropausa precoce, além de alterações no sistema reprodutor; e até neurológicas, facilitando o desenvolvimento do Mal de Parkinson, por exemplo, conforme pesquisas recentes. Também podem provocar alterações na gestação que levam ao nascimento de bebês com malformações; distúrbios emocionais incapacitantes, como a depressão; quadros de intoxicação agudas, que conforme o veneno pode matar por asfixia, ou mesmo crônicas, devido a exposições frequentes ou ao acúmulo de resíduos no organismo. Tudo isso num quadro em que algumas dessas doenças podem conviver sem que suas causas sejam associadas aos venenos agroquímicos. O Ministério da Saúde estima que para cada caso notificado, com nexo-causal, há 50 outros totalmente ignorados. Consumidor desinformado Para especialistas e ativistas contra os

transgênicos e seus perigos, todos os alimentos – bebidas inclusive – com quaisquer vestígios de transgênicos, deveriam receber o selo com a letra T em preto dentro de um triângulo amarelo, símbolo internacional da presença de organismos geneticamente modificados. Mas a legislação, que no Brasil é criada por setores alinhados com o agronegócio que controlam o Congresso Nacional e setores do governo federal, não vai nessa direção. A nutricionista Rayza Cortese, que pesquisa organismos geneticamente modificados e a rotulagem de alimentos comercializados no Brasil, afirma que a legislação para o tema, estabelecida pelo decreto 4.680/2003, estabelece que “todos os alimentos (e as bebidas alcoólicas são consideradas alimentos) e ingredientes alimentares que contenham ou sejam produzidos a partir de OGMs, com presença acima de 1% do produto, devem ser rotulados”. No entanto, o símbolo não aparece em nenhuma embalagem de cervejas que contenham milho. E isso apesar de o Idec ter obtido, no Supremo Tribunal Federal (STF), a garantia de rotulagem com o triângulo amarelo em alimentos com ingredientes geneticamente modificados, independentemente da quantidade. Em maio do ano passado, o STF voltou a garantir a indicação no rótulo de alimentos que utilizam ingredientes geneticamente modificados, independentemente da quantidade presente. A exigência estava suspensa desde 2012, por uma decisão provisória do ministro Ricardo Lewandovski, que atendeu ao pedido da União e da Associação Brasileira de Indústria de Alimentos (Abia). “A decisão é importante porque enfraquece o projeto de lei que tramita no Congresso para derrubar a obrigatoriedade da informação no rótulo. Sem essa rotulagem, o consumidor tem negado seu direito à informação para decidir na hora da compra, conforme prevê o Código de Defesa do Consumidor”, diz a pesquisadora em alimentos do Idec, Ana Paula Bortoletto. Palavra da indústria A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que representa a Ambev, a Brasil Kirin, o Grupo Petrópolis e a Heineken – os quatro maiores fabricantes – afirma que “a indústria brasileira da cerveja é reconhecida pela alta qualidade de seus produtos e receitas que conquistaram o gosto do consumidor brasileiro – o que faz o país ser um dos maiores mercados de cerveja do mundo. O respeito ao consumidor é um dos principais valores do setor cervejeiro. É por isso, que aprimoramos sempre os processos, usamos os melhores ingredientes, adotamos as técnicas mais avançadas e inovamos sempre. “As receitas, obviamente, variam de acordo com a marca e o tipo da cerveja. Os detalhes dessas formulações não são abertos ao consumidor, já que são informações confidenciais e que precisam ser protegidas para preservar o ambiente concorrencial do setor. Cada ingrediente é usado para trazer características ao produto. A utilização de cereais não-malteados na fabricação de cervejas não é uma exclusividade do Brasil. Isso acontece em diversos países. Um dos principais objetivos é conferir características como leveza e refrescância”. Por Cida de Oliveira, da RBA


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