AH - Principal | 27 de julho de 2016

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Lajeado, quarta-feira, 27 de julho de 2016 Ano 14 - Nº 1643 Avulso: R$ 2,00

Fechamento da edição: 21h

ASSINANTE SOLIDÁRIO

Hoje a notícia é a ANDERSON LOPES

P

ara marcar seus 14 anos, o A Hora, em parceria com clubes de serviços, apresenta o Projeto Assinante Solidário. A partir de agosto, parte do valor arrecadado em assinaturas novas e

renovações será destinada para oito entidades de assistência a menores do Vale do Taquari. Conheça o Assinante Solidário, lançado ontem à noite, e faça parte dessa grande corrente a favor das crianças.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Para transformar a M

ais de três mil crianças da região serão favorecidas com o Projeto Assinante Solidário. Lançado ontem à noite, no Clube Tiro e Caça, consiste no repasse mensal de recursos para oito entidades de

assistência a menores, sediadas em cinco municípios do Vale do Taquari. A partir deste mês, até dezembro de 2021, de cada assinatura nova ou renovada do Jornal A Hora, 8% do valor será destinado para financiar o projeto. A

Estrela

ENTIDADES BENEFICIADAS:

Lajeado Encantado Teutônia

estimativa é repassar, durante estes cinco anos, de R$ 750 mil a R$ 1 milhão para as instituições. O Assinante Solidário nasce da ideia de fortalecer o espírito solidário da comunidade regional e por, consequência,


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vida das crianças viabilizar projetos relevantes, capazes de tornar a vida dessas crianças mais felizes e prósperas. O valor referente ao percentual será depositado mensalmente em uma conta bancária, com prestação de contas

permanente, seja no meio impresso ou digital. O projeto é financiado pelo A Hora, que convidou os clubes de Lions, Rotary e rede de Parceiros Voluntários estabelecidos na região para integrarem a coordenação.

AMAM Arroio do Meio

Cada um dos clubes sociais pode nomear dois membros – um titular e suplente – para formar o Comitê Solidário, que estabelece o regulamento, os critérios de destinação dos recursos e acompanha de forma integral o cumprimento do projeto.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Clubes de serviço formam o

Comitê Solidário Q

uinze pessoas formam o Comitê Solidário. Elas têm a missão de ordenar a destinação do dinheiro arrecadado, mediante fórmulas pré-estabelecidas. Os recursos captados serão divididos em cotas de R$ 30 mil, R$ 20 mil e R$ 12 mil. Para se habilitar aos valores, cada entidade deverá apresentar um projeto nessas cotas, levando-se em conta fatores como legalidade, austeridade, inovação, criatividade, mérito e relevância. Cada entidade a receber recursos do Assinante Solidário terá o prazo de 12 meses para a execução do projeto e prestação de contas. Em caso de inadimplência na prestação de contas, a entidade será inabilitada para recebimentos futuros. O comitê é presidido pelo consultor do Jornal A Hora, Gilberto Soares. Segundo Soares, ao abrir mão de parte de seu lucro para estabelecer uma meta ambiciosa de recursos para tornar viável projetos de entidade regionais de assistência social e proteção à criança e ao adolescente, o A Hora reconhece que o seu futuro como instituição

o A Hora reconhece que o seu futuro [...]está ligado ao que a sociedade pode proporcionar para a transformação dessas crianças jornalística está umbilicalmente ligado ao que a sociedade pode proporcionar para a transformação positiva dessas crianças. O apoio dos clubes de serviço como Rotarys

e Lions, e Parceiros Voluntários, pela excelência no trabalho em rede, possibilita a projeto. “Sem medo de ser injusto com o Estado, condeno a distorção que protela a revolução na Educação e deposita o fardo com problemas gerados por nossa geração e por aquelas que nos antecederam sobre os frágeis ombros das futuras gerações”, reforça Soares. Soares enaltece a importância e o exemplo dos clubes de serviços. Para ele, Lions e Rotary Clubes têm uma trajetória exemplar no exercício pleno da cidadania. Ambos desenvolvem projetos nas áreas da saúde, educação e defesa dos recursos hídricos. Milhares de ONGs também o fazem. O presidente destaca que precisamos aprender a diferença entre solidariedade e caridade. O homem e a mulher solidários produzem ações positivas entre iguais em situações diferentes. Já a caridade é uma ação entre desiguais. Entre pessoas superiores e inferiores. “É indigno ser objeto da pena. Aprendemos isso com a dedicação dos voluntários – construtores sociais em exercício pleno da cidadania.”


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Parte da equipe de profissionais do jornal A Hora. Empresa completa 14 anos de fundação neste mês de julho, quando apresenta seu maior e mais ousado projeto social

Assinante Solidário marca os 14 anos do A Hora

A

s atitudes e ações ditam o tipo de sociedade que se quer. Fortalecer o senso de coletividade e dar luz ao voluntariado são pilares do Assinante Solidário. Pessoas da comunidade coordenarão a escolha dos projetos que impactam na vida de crianças em vulnerabilidade social. O Projeto Assinante Solidário marca os 14 anos do Jornal A Hora. Conforme o diretorgeral, Adair Weiss, a empresa tem ciência da função social e do papel a desempenhar para uma sociedade melhor. “Fazer um bom jornal, com notícias relevantes, sérias e imprescindíveis aos cidadãos é a primeira missão do veículo de comunicação.” Ao mesmo tempo, relata Weiss, é fundamental acompanhar e incentivar o desenvolvimento econômico, cultural e social da região onde atua. A linha editorial crítica e incisiva adotada pelo A Hora desperta o discernimento e convoca a sociedade a engajar-se nas bandeiras e projetos importantes. Exemplo disso é o Pensar o Vale, fórum

permanente de discussão sobre o que é relevante em áreas como infraestrutura, cultura, ambiente e economia. “Se envolver é a forma de melhorar a sociedade”. Jornalismo “chapa-branca”, sem posicão ou

engajamento não tem mais espaço hoje. São necessárias análises, apontamentos e, acima de tudo, participação na vida das pessoas para as quais se produz conteúdo.” A partir dessa reflexão, nasce o Projeto Assinante Solidário. Para o diretor, o jornal deve ampliar os compromissos sociais, devolver à comunidade o que dela usufrui, tanto em assinaturas quanto em publicidade. Essa corrente solidária beneficia as crianças e adolescentes, e também é combustível para fazer um jornal cada vez melhor e necessário para a vida das pessoas. “Trata-se de um investimento que favorece milhares de crianças e também fortalece a empresa.” Agora, mais do que receber todo conteúdo editorial produzido pelo A Hora, uma assinatura do jornal torna cada assinante solidário, com participação mensal na manutenção de projetos sociais que são a diferença na vida dessas crianças. “Estamos plenamente envolvidos e temos verdadeira paixão por este projeto.”


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FundeF é referência internacional

A

Fundação para Reabilitação das Deformidades Craniofaciais foi um sonho do Dr. Wilson Dewes iniciado em 1991. É uma entidade com referência nacional e internacional. Tem 2,7 mil pacientes cadastrados. Nos 25 anos, realizou mais de 80 mil procedimentos gratuitos. A principal referência da área no estado se destaca nas regiões Centro-Oeste, Norte, Missioneira e nos vales do Taquari e Rio Pardo, extensivo a Cachoeira do Sul. Pacientes com deformidades faciais e deficiências auditivas vêm de 370 municípios gaúchos. Desde 2007, mais de 5,1 mil crianças e adolescentes receberam atendimento no setor auditivo. Em 2009, a fundação passou a ser habilitada

para a área de média complexidade em pacientes com perda auditiva. A FundeF tem convênios com o Smile Train e a Missão Médica Internacional (MMI). Os programas internacionais proporcionam cirurgias para milhões de crianças em todo o mundo. Também oferecem assistência aos profissionais. Henrique Gonçalves da Silva, 10, frequenta a entidade desde o primeiro ano de vida. As visitas são periódicas e marcadas conforme a necessidade. A média de frequência é de uma vez por mês. Segundo a mãe, Flávia Weber Gonçalves, 41, a chegada de Henrique na família trouxe uma realidade desconhecida. Ao ver as crianças com cicatrizes na boca, abaixo do nariz, pensava se tratar de lesões resultantes de acidentes. “Eu via aqueles sinais, mas não entendia. O atendimento da FundeF é uma luz para o meu filho.” Após saber o que era a fissura no lábio

de Henrique, passou a compreender e a conhecer outros casos. “Isso me deixou mais tranquila.” Segundo o presidente Adriano Strassburger, nações como a Colômbia, Argentina, Uruguai e Paraguai procuraram a instituição para compor suas próprias entidades. Salienta o desta-

que nacional, ficando entre as quatro maiores entidades desse setor no Brasil. Uma das grandes necessidades da instituição é construir um novo espaço para os atendimentos. Já existe uma área para erguer o hospital, mas a falta de recursos adia a construção.

Filhos da Amam retornam à casa

H Saidan: a UTI social

N

a entidade criada em 1952, o acolhimento iniciou oficialmente em 2003. Antes, muitos buscavam a casa como forma de acolhida. Foi um termo de compromisso da Fundação Pública do Estado, que eliminou a Febem gaúcha. O município subsidiou a Associação de Assistência à Infância e à Adolescência (Saidan). O objetivo foi tirar as crianças da mendicância. Havia escola industrial e agrícola e parte do ensino era feita em uma espécie de turno oposto. Mas isso perdurou até 1990. Hoje, a Saidan presta acolhimento e assistência a menores por decisão judicial. A entidade mantém duas casas-lares, com assistência social completa para 18 crianças. Conforme o presidente Jorge

Felipe Eckert, os casos que chegam à entidade são por falta de parâmetros dos pais. Afirma que a localização do órgão é estratégica. Entre cinco bairros da cidade, os oito hectares de terreno são ocupados por vegetação, prédios, canteiros, canchas e pracinhas. “Tentamos afastar o coitadismo, porque quem vem para cá tem problemas de formação. Queremos é igualar as condições. Não é só cuidar dos acolhidos.” Segundo Eckert, a aproximação com a família é fundamental. “Se não temos como estabelecer contato, procuramos a família extensa ou até uma família substituta.” As atribuições da Saidan variam. Além de assistencial, trata-se de uma organização de proteção social e de desenvolvimento e defesa de direitos das crianças e adolescentes.

á 45 anos, a Associação dos Menores de Arroio do Meio (Amam) atende crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. Fundada por um grupo de líderes da comunidade, a entidade é dividida em dois segmentos. A Amam 1 atende 73 alunos de 6 a 14 anos no turno oposto ao escolar. Conforme a coordenadora, Ingrid Venter Soares, a simples atenção desprendida às crianças é uma forma de doação voluntária. Dos três professores que trabalham na casa, dois são ex-alunos. No ano passado, a entidade lançou um livro com escritos dos próprios alunos e ex-alunos. “Quem trabalha para si, escreve

a autobiografia, quem trabalha para comunidade, escreve a história.” A Amam 3 é a casa de acolhimento. São 20 crianças órfãs ou em situação de risco social. No início do mês, chegou à casa uma recém-nascida, com uma semana de vida. Para a coordenadora Carmen Freidrich, essa é a UTI da sociedade. Os menores frequentadores temporários carecem de atendimento 24h. “Quando a criança chega neste ponto, ou já foi tentado de tudo ou nada foi tentado.” Na opinião de Carmen, é preciso dar oportunidade e compreender a realidade de cada uma. Para as duas coordenadoras, a principal dificuldade é chegar ao fim do ano e conseguir pagar as contas.


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Apae Lajeado: atendimento completo

A

Apae de Lajeado é uma organização da sociedade civil fundada em 1971. São 305 alunos oriundos de Lajeado e de outros dez municípios da região. Oferece atendimento especializado e escolaridade às pessoas com deficiência intelectual, múltipla e autismo. Conta com profissionais que buscam qualificação nas áreas técnicas e pedagógicas. Além do acompanhamento médico, a hidroterapia e equoterapia se destacam. A Apae é mantenedora da Escola de

Apae Teutônia: demanda cresce e preocupa

A

prestação de serviços na área da educação, saúde e assistência social é destinada para 148 alunos oriundos de cidades como Teutônia, Westfália, Paverama, Fazenda Vilanova e Poço das Antas. Para a presidente da Apae de Teutônia, Andréia Carvalho de Souza, a principal dificuldade enfrentada no momento é a falta de espaço físico. Salienta que a crescente procura por vagas preocupa. A entidade busca ampliar o espaço físico, ao passo que luta por maior autonomia financeira. Hoje há falta de espaço físico na área administrativa, pedagógica e técnica. Nos últimos anos, houve aumento significativo na demanda de alunos e pacientes, por isso,

Educação Especial Bem Me Quer, reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação. Conta com turmas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Anos Iniciais e EJA anos iniciais. Os alunos recebem aulas de Música, Educação Física, Psicomotricidade, Futebol e Danças. A inclusão dos jovens no mercado de trabalho é outra preocupação. Os grupos de convivência atendem alunos adultos, que já passaram da idade de escolarização. A Sala de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, coordenada pela assistente social, é outra atividade destinada às mães que acompanham seus filhos. A entidade espera recursos para fazer a cobertura da quadra de esportes e construir sede própria do Centro de Equoterapia Equovita. Entre os principais desafios, está equilibrar as contas

se faz necessária a ampliação. Promoções como o 4º Jantar das Massas, que ocorre sábado, às 20h, no Ginásio Martin Luther, arrecadam doações responsáveis pela manutenção dos projetos da entidade. “Temos por missão promover ações de defesa dos direitos. Primamos por prevenção, orientação, prestação de apoio à família. Acho a iniciativa do Jornal A Hora louvável. Isso nos encoraja a formatar e inscrever nosso projeto.”

e manter os serviços. Segundo a diretora Ana Paula Rech Müller, o trabalho tem força social muito grande. “Um profissional 'apaeano' tem

uma grande responsabilidade na luta pelos direitos das pessoas com deficiência e deve conscientizar e esclarecer, orientar e encaminhar.”

Slan reinventa ações solidárias

A

Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan) atende de forma permanente cerca de 600 crianças em três centros: Centro Lenira Maria Müller Klein, no bairro Praia; Centro Nora Oderich (Lar da Menina), no Conservas; e Centro Pedro Albino Müller, no Santo Antônio. Dispõe atendimento em Educação Infantil dos 2 aos 6 anos em turno integral. Conforme o vice-presidente Ítalo Reali, a redução dos repasses de esferas federal e estadual dificulta a manutenção de projetos. “Há um descompasso. As verbas não acompanham os índices inflacionários, enquanto os custos de manutenção só aumentam.” A orquestra e o coral da entidade são exemplos disso. A direção decidiu

continuar com o projeto, mas passa por dificuldades. “Quando encerram, essas propostas temporárias deixam uma lacuna e não há como falar às crianças que as atividades serão encerradas.” Em junho, a instituição lançou o projeto de Apadrinhamento da Slan. Trata-se de uma forma espontânea para contribuir de forma permanente. A partir de R$ 70 por mês, o doador apadrinha uma criança e conhece a realidade dela, da família e da comunidade. Em muitos casos, os pais deixam os filhos às 4h30min na escola e só buscam às 19h. Os pequenos recebem cinco refeições durante esse período. Ele têm entre 6 e 15 anos. “As crianças estão cada vez mais sadias. A vida tem que ser trabalhada. Estamos formando cidadãos.”


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Apae de Encantado A Apae de Encantado atende crianças, jovens e adultos nas áreas da assistência social, saúde e educação. A Escola Especial Recanto Encantado desenvolve trabalhos na área pedagógica de formação nos anos iniciais e projetos extracurriculares semanais como: Culinária, Capoeira, Futsal, Teatro, Música, Informática e Oficina de Empregabilidade. Uma vez por mês, ocorrem oficinas de Hora do Conto e Hidroterapia. Na área da assistência social, a Apae desenvolve trabalho de acolhimento e orientação às famílias, visitas domiciliares, oficinas terapêuticas, grupo de convivência e grupo de mães. Na área da saúde, conta com uma equipe multidisciplinar composta por neuropediatra, terapeuta ocupacional, fisioterapeutas, estimuladora precoce, fonoaudiólogas, psicólogas, psicopedagoga e psiquiatra. Todo dia, cerca de 80 alunos frequentam a instituição e cerca de 80 atendi-

mentos são realizados semanalmente. As principais dificuldades são financeiras. O objetivo é realizar pequenas ampliações na instituição. É preciso mais salas para aumentar o número de atendimentos. Neste ano, a associação foi contemplada para implantar a Sala de Psicomotricidade, com fundos angariados do Projeto TriLegal, uma parceria com a Aplub e a Feapaes-RS. Conforme a diretora Stéfanie Casagrande, qualificação de serviços e inclusão social são prioridades, pois o suporte e a orientação das famílias envolvidas contribuem para as relações familiares e estímulos. Para o presidente Irineu Carlos Giongo, trata-se de uma entidade com profissionais qualificados em busca de um serviço de excelência, um lugar acolhedor, em ambiente familiar.

Junte-se a esta corrente e faça o bem!

Apae de Estrela A Apae de Estrela atende cerca de 130 alunos com deficiência intelectual e transtornos globais de desenvolvimento. Realiza trabalhos na área da educação, saúde e assistência social e mantém uma Escola de Educação Especial e uma clínica com equipe multidisciplinar. Desenvolve projeto como Educação Profissional, com preparação, qualificação, colocação e acompanhamento no mercado de trabalho. Equoterapia, ambientoterapia e natação fazem parte das atividades. A principal dificuldade é a falta de recursos financeiros. O desafio é manter em dia os compromissos da instituição, aumentar a carga horária dos profissionais que atendem na clínica, para acabar com a lista de espera, e ampliar o espaço físico com a construção de duas salas de aula e um almoxarifado. Na presidên-

3710-4200 assine@jornalahora.inf.br

cia da instituição desde 2014, Neri Xavier percebe os impactos da crise econômica. Estratégias para sensibilizar a sociedade foram feitas e a entidade recebeu mais apoio. O Projeto Amigos da Apae estreita relações com os doadores, que contribuem regularmente, oferecendo mais segurança financeira. “Mas é preciso mais para fazer frente ao que necessitamos.” Conforme o presidente, os repasses não sofrem reajustes há mais de 15 anos. O déficit aumenta junto com a inflação, cerca de 10% ao ano. Os R$ 14 por hora destinados aos profissionais ficam aquém do que se paga efetivamente, cerca de R$ 25, mais encargos. O município cede alguns funcionários, mas a ajuda voluntária é fundamental para continuar os projetos. “Não fosse as doações não teria como seguir. Hoje vejo mais envolvimento da comunidade.”

facebook.com/ahoradovale #assinantesolidario www.jornalahora.com.br/ assinantesolidario

QUEM PARTICIPA? Todos os cidadãos assinantes do jornal A Hora, seja por meio do jornal impresso ou digital. De cada valor pago, seja na modalidade mensal, trimestral, semestral ou anual, no débito bancário ou via boleto, 8% reverterá ao projeto. Mensal

Boleto: R$ 30,00 (R$ 2,40) Débito anual, 12x: R$ 27,33 (R$ 2,18)

Trimestral

Boleto: R$ 85,00 (R$ 6,08) Débito anual, 4x: R$ 78,00 (R$ 6,24)

Semestral

Boleto: R$ 163,00 (R$ 13,04) Débito anual, 2x: R$ 148,00 (R$ 11,84)

Anual

Boleto: R$ 312,00 (R$ 24,96) Débito anual, 1x: R$ 280,00 (R$ 22,04)

Assinatura digital está em formatação e seus valores serão anunciados nos primeiros dias.


Opinião

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Fernando Weiss fernandoweiss@jornalahora.inf.br

Solidariedade que nos faz humanos

V

ocê que leu o A Hora até aqui deve ter observado uma abertura diferente. Uma única notícia de primeira página ressalta um tema digno de reflexão: solidariedade. É o prólogo de uma edição especial criada para apresentar o mais ousado desafio de nossa história. Por isso, permita-me convocar-lhe a aderir a essa corrente do bem, detalhada nas páginas que acabou de ler. O Brasil vive uma profunda depressão. Lamúrias viram clichês e convergem para a mesma exclamação: “A coisa tá feia!” A

chiadeira torna-se geral quando ampliada pela conveniência. Mas é real a combinação deletéria de crise econômica grave com falta de credibilidade dos administradores públicos. Assim como a degradação da nobreza da política a chafurdar na vilania. Nossa política editorial não nos permite maquiar a realidade, por mais dura que seja. Mesmo assim, entendemos que é possível fazer diferente – ou melhor, a diferença. Mudar não pode ser uma obra do acaso. A transformação social começa pela recusa a essa omissão que não deixa aflorar o que há de melhor em

cada pessoa: a solidariedade que nos faz humanos. Imagine essas duas situações e descubra algumas pontes fraternas construídas pela esperança;

1. Adolescente órfão de pai e de mãe, tentado sistematicamente pela violência e sob a guarda de professores abandonados pelas autoridades oportunistas; 2. Criança deficiente ou com uma deformidade grave como lábio leporino. Pai e mãe assalariados, sem condições de custear tratamento privado. Não haveria solução para ambos, a

Como instituição jornalística, o A Hora precisa transcender a função elementar de levar notícias e informações ao leitor. Deve provocar reflexões na comunidade, manter-se crítico, apartidário, independente e socialmente integrado.”

não ser que a própria sociedade construísse pontes na forma de organizações não governamentais livres de partidos, ideologias e assistencialismo, Essa tem sido a resposta das entidades assistenciais da região. Organizações que acolhem crianças e adolescentes

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e estendem a mão às suas famílias desamparadas. Recuperam a autoestima, reavivam sonhos, despertam talentos, oferecem comida e carinho. Instituições mantidas pelo voluntariado e esforçados mutirões sociais reconhecidos pela grandeza. E, ainda assim, frágeis: na semana passada, o A Hora ressaltou o quanto a falta de recursos dificulta a continuidade das aulas de Música na Slan. O Projeto Assinante Solidário foi criado para ser um elo dessa corrente cidadã, responsável pela colheita de frutos tão generosos. Como instituição jornalística, o A Hora precisa transcender a função elementar de levar notícias e informações ao leitor. Deve provocar reflexões na comunidade, manter-se crítico, apartidário, independente e socialmente integrado. Precisa ser uma ferramenta de transformação da sociedade, e essa é a principal tarefa do projeto – que, nos próximos cinco anos, destina parte da receita de assinaturas do jornal para oito entidades voltadas para crianças e adolescentes do Vale do Taquari. É uma ousadia pioneira. Vem para criar a sinergia de uma relação altamente positiva entre jornal, assinantes, entidades beneficentes, clubes de serviços e rede da Parceiros Voluntários. Uma ação expressa na frase “Estar bem informado também é fazer o bem”. Com tal sentimento, esperamos mexer com a sociedade e inspirar outras empresas. O fracasso sistemático das ações inclusivas do Estado exige da sociedade o melhor de cada cidadão: sua humanidade. Inicia-se ao não depositar a construção do futuro nos ombros das crianças e adolescentes. É uma tarefa nossa. É hora de agir.


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Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,2698

3,2704

Dólar Turismo

3,2100

3,4000

Euro

3,5926

3,5933

Libra

4,3039

4,3053

Peso Argentino

0,2193

0,2195

Yen Jap.

0,0313

0,0313

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

ICV Mes (DIEESE)

06/16

0,45

4,72

IGP-DI (FGV)

06/16

1,63

6,01

IGP-M (FGV)

06/16

1,69

5,91

INPC (IBGE)

06/16

0,47

5,09

INCC

06/16

1,52

3,80

IPC-A (IBGE)

06/16

0,35

4,42

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

07/16

0,1621

1,0997

CDI (Mensal)

06/16

1,1605

6,7198

Prime Rate

07/16

3.25

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

07/16

0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1319.3 cotação do dia 26/07/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

56783

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

-0,16

Dow Jones (EUA) 16.027

-1,10

S&P 500 (EUA)

1.853

-1,42

Nasdaq (EUA)

5.023

0,00

DAX 30 (ALE)

9.964

0,00

Merval (EUA)

11.400

0,00

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 44,72 em 26/07/2016

Solidariedade impressa nas páginas do jornal

O

A Hora convida a comunidade regional para pensar na realidade das nossas cidades. Em cinco edições por semana, reportagens tentam levar luz sobre os fatos, ajudar os leitores a compreender os fenômenos sociais, as carências, virtudes e potencialidades da região. Um desafio de romper barreiras provincianas, a partir um jornalismo independente, sério e comprometido com o Vale do Taquari, calcado nos princípios da pluralidade, da legalidade e da ética. Ciente das responsabilidades assumidas no momento de entregar conteúdo relevante nas casas, empresas, bancas e na internet, o A Hora ultrapassa a missão central e amplia sua atuação no espectro social. Por meio do Projeto Assinante Solidário, contribuirá com instituições de apoio a menores. A partir de hoje, 8% do arrecadado com assinaturas novas e renovações será repassado para subsidiar iniciativas. A seleção considerou entidades civis dos cinco maiores municípios da área de cobertura do A Hora (Lajeado, Estrela, Teutônia, Encantado e Arroio do Meio) que atendem toda a região. Pela programação, por ano, o jornal repassará, no mínimo, R$ 150 mil para atividades de amparo às crianças e adolescentes. A análise para determinar quais ações serão beneficiadas partirá de um comitê formado por representantes dos clubes Lions, Rotary, além da rede

O A Hora quer fortalecer alianças, despertar o engajamento social no Vale do Taquari e cumprir sua responsabilidade como empresa de comunicação agente de transformação na sociedade.

Parceiros Voluntários. O Assinante Solidário tem prazo de cinco anos, podendo ser renovado por igual período. Neste ciclo, o valor de repasse é estimado em R$ 750 mil, podendo chegar a R$ 1 milhão, dependendo da adesão de novos assinantes. O percentual de repasse das assinaturas ficará em uma conta exclusiva do projeto. A sociedade poderá acompanhar cada etapa do Assinante Solidário, pela internet, ou pelas páginas do jornal. Também se trata de um reconhecimento público ao trabalho desenvolvido por essas instituições. Diante das obrigações dos governos municipais, da omissão do Piratini e distância da União, o setor público encontra dificuldades para atender as necessidades da população. Para preencher essa lacuna, voluntários assumem um papel de protagonistas e fazem do associativismo, uma das características do Vale do Taquari, a motriz da cidadania. A empresa torna público esse compromisso audacioso. Pelos próximos cinco anos, toda a equipe do A Hora vestirá a camiseta da solidariedade. Um engajamento coletivo para superar as metas de assinatura, garantir a sustentabilidade do negócio e por consequência do Assinante Solidário. Por meio do projeto, o A Hora quer fortalecer alianças, despertar o engajamento social no Vale do Taquari e cumprir sua responsabilidade como empresa de comunicação agente de transformação na sociedade.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Prazo para defesa de Dilma encerra hoje

Política

PAIS – A defesa da presidente afastada Dilma Rousseff tem até hoje para entregar as alegações finais do processo de impedimento à Comissão do Impeachment do Senado. Com as alegações finais em mãos, o relator do processo, senador Antonio Anastasia

(PSDB-MG), terá cinco dias para apresentar seu parecer sobre a acusação. O relatório será votado pela comissão antes de seguir para votação no plenário do Senado, sob a presidência do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.

Repasse à Casa de Acolhimento é aprovado Vereadores divergem sobre eficácia dos tratamentos para dependentes químicos RODRIGO MARTINI

Lajeado

Desses, cinco foram aprovados. Por fim, o secretário de Saúde, Glademir Schwingel, falou na tribuna da câmara sobre contrato e atendimentos na UPA.

A

aprovação do projeto que autoriza repasse de R$ 48 mil ao Fórum de Enfrentamento à Drogadição contou com discursos polêmicos. Antônio Schefer, líder do PMDB no Legislativo, já havia solicitado vistas à proposta na sessão da semana passada. Ontem, ele criticou a forma como usuários de drogas se comportam. “Não adianta tratar e depois não dar trabalho. Assim, logo eles voltam a invadir casas de famílias”, afirmou o parlamentar. Apesar das críticas aos frequentadores da Casa de Acolhimento, ele foi favorável à aprovação do projeto, que garantirá recursos para custear uma equipe de vigilância para o local. Assim como Schefer, Lorival Silveira, líder do PP na câmara, considera necessário inserir os usuários em recuperação no mercado de trabalho. “Tem que trabalhar. Aproveitar melhor essa oportunidade que a sociedade está dan-

Regime jurídico único

Líder do PMDB, Schefer (c) foi vaiado por parte do público após criticar forma de tratamento dos usuários de drogas

do”, comenta ele. “Eu perdi um sobrinho assassinado por causa das drogas, que não aproveitou”, acrescentou. A Casa de Acolhimento foi alugada no mês passado pelo gover-

no municipal, a pedido do Fórum de Enfrentamento à Drogadição. O local serve de abrigo para moradores de ruas, cuja maioria também enfrenta problemas de abuso de drogas. Segundo levantamen-

tos, mais de 20 frequentadores já foram encaminhados para tratamento. Além dessa matéria, oito projetos de lei estavam na pauta de votação da sessão dessa terça-feira.

Ontem, o Executivo encaminhou projeto de lei para alterar a recém- aprovada legislação sobre o regime jurídico único dos servidores municipais. Conforme a proposta, serão alterados os padrões nos cargos de enfermeiro (20 horas), farmacêutico (20 horas) e técnico em Enfermagem (40 horas), “por erro de digitação”. O projeto prevê alteração no número de vagas para o cargo de recreacionista (33 horas). Entre outras alterações, o governo municipal sugere novo número de vagas ocupadas do cargo de servente (40 horas), altera o padrão do cargo de fiscal de Planejamento, também “por erro de digitação”, e por fim inclui o cargo de fiscal do Serviço de Transporte Urbano.

Brasileiros querem nova eleição presidencial, diz pesquisa País Mais da metade da população brasileira acredita que a melhor solução para o país é a realização de uma nova eleição presidencial ainda neste ano, com a saída de cena da presidente afastada Dilma Rousseff e do presidente interino, Michel Temer. A constatação foi divulgada ontem, em pesquisa do instituto Ipsos. O instituto perguntou a 1,2 mil entrevistados “O que é melhor para o Brasil?”, com quatro opções de resposta: permanência de Temer até 2018; retorno de Dilma até 2018; permanência de Temer com

convocação de nova eleição este ano; e retorno de Dilma com convocação de nova eleição este ano. A maior parte dos entrevistados, 38%, respondeu que o melhor cenário seria que Temer permanecesse no cargo somente até a realização de uma nova eleição, ainda neste ano. Outros 14% optaram pelo retorno de Dilma até o novo pleito. Somadas as duas respostas, o levantamento mostra que 52% da população é a favor da convocação de novas eleições, independentemente do desfecho do processo de impeachment. A opção menos escolhida, com 14%, foi a permanência de Temer até 2018.

Em relação à Dilma, 20% dos entrevistados responderam que o melhor para o país seria que a petista cumprisse seu mandato até o final, em 2018. Conforme as regras determinadas pela Constituição, uma nova eleição presidencial deve ocorrer apenas ao fim da atual legislatura. A antecipação do pleito é permitida somente no caso de renúncia simultânea de Dilma e Temer. Também há a possibilidade de que uma proposta de emenda à Constituição (PEC) seja aprovada pelo Congresso para autorizar uma nova eleição. No entanto, ambos cenários são considerados

improváveis.

Avaliação negativa A pergunta sobre o cenário político foi inserida em um estudo mensal sobre o Brasil chamado Pulso, realizado desde 2005 pelo Ipsos. O instituto está presente em outros 86 países. Segundo a pesquisa, o apoio popular ao processo de impeachment caiu. Em julho, 48% dos entrevistados disse apoiar o impedimento definitivo da presidente afastada, contra 54% em junho. Entre os que disseram não apoiar o processo de impeachment, o percentual subiu de 28% para 34% na comparação

entre os meses. O levantamento também mostra aumento da avaliação negativa do governo Temer. Em julho, 48% dos entrevistados avaliaram a gestão do peemedebista como ruim ou péssima, ante 43% em junho. Os que consideram o governo interino regular se mantiveram em 29%. Outros 7% consideram o governo Temer “ótimo ou bom”. Na avaliação pessoal, os percentuais de Temer ficaram estáveis nos dois meses, com 70% de desaprovação e 19% de aprovação. A aprovação de Dilma, por outro lado, cresceu cinco pontos percentuais chegando a 25%.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Dália realiza assembleia para incubatório

Cidades

MATO LEITÃO – Representantes do Executivo e da Emater se reuniram ontem de manhã com o diretor-executivo da Dália Alimentos, Carlos Alberto de Figueiredo Freitas. No encontro, foi discutida a viabilidade de inclusão de novos associados da cooperativa no grupo

que participará da unidade de incubação de frangos. Conforme Freitas, ainda é possível incluir produtores interessados, desde que eles participem da assembleia de formação do grupo, que ocorre amanhã, às 14h na câmara de vereadores.

Executivo entra na Justiça contra União Suspensão do repasse do Imposto de Renda a terceirizados gera prejuízo de R$ 410 mil FÁBIO KUHN

Lajeado

A

Instrução Normativa 1599 é questionada pelas administrações municipais gaúchas. Ontem, um grupo formado por 27 procuradores protocolaram mandado de segurança contra a Receita Federal (RF) para suspender a instrução que obriga os governos municipais a destinar para a União o Imposto de Renda sobre serviços terceirizados. Assessor jurídico de Lajeado, Edson Kober fazia parte do grupo. Conforme ele, desde março, uma comitiva formada pela Famurs tenta reverter a decisão que acarretaria um prejuízo de R$ 40 milhões aos cofres públicos municipais em 2016. De acordo com Kober, a perda na receita chegaria a R$ 410 mil na cidade polo do Vale do Taquari. Ele reforça que a instrução normativa entrou em vigor em dezembro do ano passado, após os municípios já terem votado o orçamento de 2016. “As administrações estavam contando com esses recursos.” Na semana passada, Porto Alegre entrou com o mandado de segurança e ganhou uma liminar para suspender a instrução

Instrução normativa obriga municípios a destinar o Imposto de Renda sobre serviços terceirizados à União

normativa e evitar um prejuízo de R$ 6 milhões por ano. Outras capitais como Salvador e Belo Horizonte também tiveram decisão favorável.

Famurs mobiliza cidades Conforme a assessora técnica da Área de Receitas Municipais da Famurs, Cinara Ritter, o intuito é instigar todas as administrações

gaúchas a procurarem a Justiça para evitar a perda do dinheiro. “Queremos que os municípios se unam e lutem até a última instância contra essa regulamentação.” Para ela, a instrução normativa 1599 fere o artigo 158 da Constituição federal (diz que o Imposto de Renda retido na fonte é receita municipal). “Essa não foi uma mudança baseada na lei ou na

emenda constitucional.” Coordenador jurídico da Famurs, Esteder Jacomini classifica a medida como “inconstitucional”. Conforme ele, sem a liminar suspendendo a Instrução Normativa, o prefeito que deixar de repassar o Imposto de Renda retido dos terceirizados estará sujeito a apontamento no Tribunal de Contas e multa.

Cidades abrem processos •Aceguá •Almirante Tamandaré do Sul •Boa Vista do Cadeado •Boa Vista do Incra •Carazinho •Carlos Barbosa •Colorado •Coqueiros do Sul •Cruz Alta •Espumoso •Fortaleza dos Valos •Gramado •Ibirubá •Júlio de Castilhos •Lagoa dos Três Cantos •Lajeado •Não-Me-Toque •Quinze de Novembro •Rio Pardo •Saldanha Marinho •Santa Bárbara do Sul •Santo Antônio do Planalto •Selbach •Tapera •Venâncio Aires •Viamão •Victor Graeff

Hospital receberá recursos para equipamentos

Colinas promove semana de formação pedagógica para professores municipais

Cruzeiro do Sul

Colinas

Uma reunião no Sistema de Convênios (Siconv), em Porto Alegre, definiu a destinação de R$ 500 mil ao Hospital São Gabriel Arcanjo para a compra de equipamentos. Os recursos são provenientes de três emendas parlamentares. Os deputados federais Elvino Bohn Gass (PT) e Luís Carlos Bu-

sato (PTB) destinaram R$ 200 mil cada um à casa de saúde. Os outros R$ 100 mil são de emenda do deputado Pompeo de Mattos (PDT). Entre os equipamentos a serem adquiridos, estão um aparelho de raios-X, no valor de R$ 135 mil, 30 poltronas e 22 camas. Também serão comprados dois respiradores e equipamentos necessários para montar uma semiUTI.

Professores, diretores e equipe pedagógica de Colinas participaram de uma semana de estudos promovida pela Secretaria de Educação, Cultura e Desporto (Smec). A programação ocorreu entre os 18 e 21. No primeiro dia, os trabalhos ficaram concentrados em atividades motivacionais.

Além disso, um dos assuntos abordados foi a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) referente à Educação Infantil. Segundo a titular da pasta, Tânia Fensterseifer, o documento final da BNCC ainda não foi aprovado, mas já conta com 651 páginas sobre os diferentes modelos de diversas áreas da educação básica. Na terça-feira, foi a vez das

séries finais receberem as orientações e informações. O último dia de atividades, quarta-feira, foi dedicado às oficinas de motivação. O objetivo foi interagir, trocar ideias e relaxar, promovendo a autoestima e integração entre os participantes. O recesso escolar para os alunos da rede municipal segue até 1º de agosto.


Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

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Justiça suspende obras da sede da Arca Construção do prédio não iniciou. Alguns moradores cobram área de lazer no local RODRIGO MARTINI

Estrela

dos de área. Na época, a promessa do Executivo era construir uma nova área próxima ao local.

A

juíza Debora Gerhardt de Marque deferiu liminar para suspender a lei municipal que doou à Associação Realiza Cultura e Ação Social (Arca) um terreno no bairro Boa União. A legislação previa a construção da sede da entidade na antiga praça Reinaldo Miguel Forster, localizada na esquina das ruas Padre José Junges e Edmundo Müller. De acordo com a decisão da magistrada, estão suspensas quaisquer obras, melhorias ou edificações no terreno doado por meio da referida lei, sob pena, em caso de não atendimento, de aplicação de multa diária e pessoal no valor de R$ 500, que deverá recair sobre o responsável por realizar qualquer intervenção na praça. Para a juíza, estão presentes os requisitos autorizadores da tutela de urgência, com intuito de evitar possível demolição posterior do prédio “Mais convém manter a situação de fato no estado em que se encontra”,

MUNICÍPIO VAI ATENDER

Área da antiga praça no bairro Boa União está abandonada, com lixo e proliferação de animais peçonhentos

cita no despacho. A decisão atendeu a uma ação popular ajuizada pelo advogado, Arthur Lang, a pedido de moradores do bairro e contra o governo municipal, o prefeito, Carlos Rafael Mallmann, a Câmara de Vereadores de Estrela e a própria Arca. A solicitação se deu após série de reclamações em função do

desmanche da praça. No despacho, a juíza cita que as imagens apresentadas pelo advogado “revelam que o imóvel, em 2011, era de uso comum do povo, qual seja, uma praça bem organizada, em local de fácil acesso público e de área, segundo o autor, bastante valorizada – R$ 500 mil – e que fora doado à ins-

tituição particular para construção de sua sede”. Há dois anos, um grupo de moradores chegou a organizar um abaixo-assinado para tentar impedir a doação da praça. Na época, parte da comunidade não teria sido consultada sobre o fim da área de lazer, que tinha 957 metros quadra-

Conforme a assessoria jurídica, um expediente no Ministério Público (MP) foi arquivado após assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), no ano passado, que estabeleceu maior prazo para a entidade realizar a obra. Pelo contrato inicial, a entidade tinha dois anos para tal. Sobre a liminar, o Executivo afirma que “não é de conhecimento do município este processo e o mesmo ainda não foi intimado de tal e, caso/ quando for, cumprirá como o faz em qualquer liminar da Justiça”.

Abertas inscrições para Feira de Ciências da Univates ARQUIVO A HORA

Lajeado Os estudantes da educação básica e ensino técnico podem inscrever trabalhos para a 6ª edição da Feira de Ciências da Univates. Os trabalhos podem ser enviados até o dia 22 de agosto para o feiradeciencias@ univates.br. O evento ocorre nos dias 6 e 7 de outubro, no Complexo Esportivo da Univates. O momento é voltado aos alunos da Educação Básica e do Ensino Técnico e tem como objetivo despertar talentos para a pesquisa. Para auxiliar os interessados para a Feira de Ciências, a Univates oferece duas oficinas preparatórias que ocorrem em agosto. Nesta edição do evento, serão selecionados 80 projetos para serem expostos. Os três melho-

Mais informações sobre a 6ª Feira de Ciências Univates podem ser conferidas pelo feiradeciencias@univates.br ou pelo 3714 7000, ramal 5515.

Oficinas

Feira de Ciências Univates recebe inscrições de trabalhos até dia 22 de agosto

res em cada categoria de ensino (Fundamental, Médio e Técnico) receberão menção honrosa. Os trabalhos que obtiverem média final aritmética acima de 4,0 poderão apresentar seu experimento na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia – Mos-

tratec 2017, na cidade de Novo Hamburgo. A divulgação dos projetos selecionados para a exposição será no dia 5 de setembro. Os trabalhos devem atender as etapas relacionadas no www.univates. br/feiradeciencias.

Duas oficinas serão oferecidas em momentos distintos a estudantes e professores da região. Elas buscam ser um espaço para esclarecimento de dúvidas e para oferecer orientações gerais acerca da 6º Feira de Ciências da Univates. O primeiro encontro ocorre no dia 1ª de agosto, das 17h às 19h, ministrado pela professora Márcia Jussara Hepp Rehfeldt. Uma nova oficina ocorre no dia 5 de agosto, das 16h às 18h, com a professora Miriam Inês Marchi. Os momentos são gratuitos e as inscrições podem ser feitas em www.univates.br/ sistemas/inscricoes.

Mais informações – Leia com atenção o regulamento; – Havendo, opcionalmente, um estudante de graduação da Univates na equipe, o termo de adesão deve ser providenciado. As horas do voluntário poderão ser contabilizadas somente a partir do momento em que a ficha for entregue preenchida e assinada para algum integrante da Comissão Organizadora da Feira, na sala 306-8; – Elabore seu projeto conforme modelo disponível. Dúvidas? Consulte o manual; – Desenvolva sua pesquisa e colete os dados necessários; – Envie seu projeto até 22 de agosto, conforme instruções nos itens 4 e 5 do regulamento; – Aguarde a divulgação dos 80 projetos selecionados para exposição.


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Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Campanha alerta para risco da hepatite SAE Lajeado realiza testes rápidos amanhã, no dia mundial de combate à doença THIAGO MAURIQUE

Vale do Taquari

O

s perigos dos diferentes tipos de hepatite estão ilustrados em campanha de prevenção promovida pelo Piratini. Com foco no público acima dos 40 anos, a ação estadual inclui a distribuição de fyers e cartazes alertando sobre a importância dos exames para diagnosticar a doença. A campanha faz parte das ações do Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, que ocorre amanhã, 28. Na data, o Serviço de Atendimento Especializado (SAE) realiza testes rápidos e orienta funcionários de indústrias do município. Conforme a enfermeira do SAE, Graziela Cabrelli Pletsh, cada unidade de saúde de Lajeado fará uma ação diferente no dia. Além de hepatite, também serão realizados testes rápidos para HIV e sífilis. Segundo Graziela, caso o teste acuse positivo para qualquer uma das doenças, a unidade autoriza a realização de exames laboratoriais mais precisos. Em seguida, se estabelece o tipo de encaminhamento a ser realizado. “Nem todos os casos precisam de tratamento”, explica. De acordo com a enfermeira, os pacientes com hepatite tipo B raramente necessitam de medicação. As demais classificações da doença exigem, ao menos, o acompanhamento constante por meio de exames. Hoje, a unidade tem 306 pacientes cadastrados em tratamento. Em 2014, o número de pessoas atendidas pelo sistema

Em junho, 450 testes rápidos para hepatites B e C foram realizados. Unidade de Lajeado atende 306 portadores da doença

público municipal era de 120. Conforme Graziela, o aumento não significa avanço nos casos da doença. “Aumentaram os diagnósticos, em função da facilidade dos testes”, alega. Segundo ela, em junho, foram realizados 450 testagens para hepatites B e C na unidade. Outros 500 testes de HIV e sífilis foram registrados no mesmo período.

Público-alvo “Se você curtiu os anos 1980, faça o teste das hepatites virais.” O slogan da campanha estadual aponta a preocupação com a população acima dos 40 anos. De acordo com a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marilina Bercini, o foco decorre da inexistência de testes de hepatite C antes de 1993. Conforme Marilina, antes

FORMAS DE PREVENÇÃO – Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas e antes de comer ou preparar alimentos – Lavar com água tratada, clorada ou fervida os alimentos que são consumidos crus, deixando-os de molho por 30 minutos – Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e mamadeiras – Não compartilhar utensílios pessoais – Evitar a construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para não comprometer o lençol d'água que alimenta o poço. Deve-se respeitar, por medidas de segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca, e de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como chiqueiros, estábulos, valões de esgoto, galerias de infiltração e outros – Usar material esterilizado ou descartável nos consultórios médicos, odontológicos, acupuntura, barbearias, salões de manicure/pedicure, locais de realização de tatuagens e colocação de piercings – Não compartilhar escovas de dente, lâminas de barbear ou de depilar – Não compartilhar equipamentos para uso de drogas (agulhas, seringas, cachimbos ou canudos) – Usar preservativos em todas as relações sexuais

dos anos 90, as campanhas de prevenção aos fatores de risco tinham alcance reduzido. Caracterizadas por vírus que causam inflamações no fígado, as hepatites são transmitidas principalmente pelo sangue. As principais formas de contágio são o compartilhamento de materiais cirúrgicos, de manicures, odontológicos, de tatuagem, de higiene pessoal ou agulhas. No caso da hepatite B, a principal forma de transmissão é por meio de relação sexual sem proteção. Entre os sintomas mais comuns, estão cansaço, febre, dor abdominal, tontura, enjoo ou vômito e icterícia. Porém, a Cevs alerta que nem todos os portadores da doença apresentam algum sintoma. “Por isso, a consulta médica e exames são essenciais para o diagnóstico precoce, capaz de evitar complicações.”

Imunização Em 2015, 1.797 novos casos de hepatite B e 2.881 casos de hepatite C. e 76 do tipo foram confirmados no RS. Desde 2014, o Calendário Básico de Imunização Infantil prevê a vacinação contra a hepatite A para todas crianças aos 12 meses de idade. No ano passado, foram 76 novos casos da doença confirmados. A vacina para hepatite B está disponível de graça em todas as Unidades Básicas de Saúde e para todas as faixas etárias. A imunização é feita em três doses, com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda aplicação, e de seis meses entre a primeira e a terceira dose. Ainda não existe vacina para hepatite C. DIVULGAÇÃO

Escolas passam por reformas em Teutônia Teutônia A Secretaria de Educação de Teutônia realiza reformas e pequenos reparos nas escolas durante as férias. O período foi utilizado para fazer limpeza, desinfecção de reservatórios de água e dedetização das insta-

lações internas e externas das escolas. O trabalho é executado por empresa terceirizada licitada para o serviço. O Centro Municipal Leonel de Moura Brizola (Cemef) passa por reforma e pintura do prédio, canalização da água pluvial e execução da cobertura metálica de

uma área de 118,89m². A unidade da padaria-escola está sendo fechada com vidro. O investimento é de R$ 152.786,78. Segundo a secretária Inara Krüger Böhmer, o objetivo é proporcionar um ambiente adequado e acolhedor que possa atender às necessidades educacionais dos alunos.

Secretaria de Educação faz reparos em escolas durante férias escolares


Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

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Falta de água motiva reunião no bairro Jardim do Cedro

CRE abre contratação emergencial

Residências em áreas altas costumam ficar sem abastecimento

A 3ª Coordenadoria Regional de Educação abriu ontem as inscrições para contratação emergencial de professores. Estão disponíveis vagas nas mais diferentes áreas dos 32 municípios da área de atuação da coordenadora. O edital com detalhes sobre as vagas pode ser acessado por meio do www. educacao.rs.gov.br. No mesmo endereço, os candidatos também podem se inscrever até o dia 2 de agosto. Eles podem se inscrever para, no máximo, dois municípios, por meio de formulário eletrônico. A inscrição será considerada aceita quando o candidato entregar todos os documentos necessários na sede da CRE.

Lajeado

M

oradores do Jardim do Cedro e representantes da Corsan debatem amanhã, 28, os problemas de abastecimento de água em pontos altos do bairro. O encontro, que ocorre às 19h30min, no salão da Igreja São Francisco de Assis, era solicitado há duas semanas. Os problemas com abastecimento são comuns durante os fins de semana, feriados e horários de pico, segundo a dona de casa Cláudia Carlos, 43. Há três anos ela mora em uma das áreas afetadas pela situação. Durante as interrupções do serviço, afirma, a família recorre à

casa da sogra. Para amenizar o problema, a família investiu na compra e instalação de caixa d'água. Mesmo com o reservatório, ela critica a situação. “A pessoa trabalha e quer limpar a casa aos fins de semana e não consegue. É muito injusto, tu fica impotente.” Assim como ela, o comerciante Antônio dos santos, 41, busca opções para os dias sem o serviço. Para a limpeza do mercado, sem caixa d'água, ele aproveita a água acumulada durante a semana. De acordo com ele, problemas com o serviço são comuns nos fins de tarde e fim de semana neste primeiro ano que mantém o comércio no local.

DEMANDA TÉCNICA Segundo o presidente da Associação de Moradores, José Carlos Freitas, a demanda dos moradores tem sido acompanhada pela entidade faz duas semanas. De acordo com o presidente, os relatos indicam a área onde estão instalados residenciais, como o Novo Tempo 1 e 2, como a mais afetada. Além do abastecimento, durante o encontro, o presidente espera esclarecer detalhes sobre o uso de uma caixa d'água próximo ao local. A estrutura é indicada como uma alternativa para amenizar o problema de fornecimento de água no

bairro. Para o gerente da Corsan Lajeado, Alexsander Pacico, a situação pode ser resolvida com a troca da bomba responsável pelo serviço no bairro. Segundo ele, o equipamento instalado é incompatível com a demanda atual. Ele garante a participação de um representante da companhia na reunião com os moradores e reconhece as dificuldades de abastecimento. Uma das alternativas indicadas para os moradores dos pontos críticos seria instalar caixas d’água.

Vale do Taquari


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Obra do pórtico passa por fase de concretagem Governo quer entregar construção até o fim do ano DIVULGAÇÃO

Encantado

E

scolhido por votação popular, o pórtico do município está em fase de concretagem. Conforme a administração municipal, o período é o mais demorado da obra, em função do peso e da amarração do pilar principal da estrutura. Os trabalhos incluem dois metros de concreto por vez, com intervalo de 20 dias entre cada parte para a cura do material. Segundo o governo, ainda restam duas etapas de concretagem antes da instalação da estrutura de metal que chegará pronta ao município. O convênio com a empresa responsável pelo serviço prevê a conclusão da obra no fim do ano, inclusive com o ajardinamento no entorno. Em março, o ritmo dos trabalhos foi reduzido devido a problemas na perfuração do terreno. Um leito de rocha maciça encontrado no solo obrigou a adequações na área. A estrutura está instalada no início da rua Padre Anchieta, junto à ERS-129. Terá 16 metros de largura e até nove de altura sobre a via. O custo total da obra ultrapassa os R$ 250 mil. A empresa vencedora da licitação foi a RCH Pavimentação e construções Ltda, de Capitão. A construção marca a passagem do centenário do município

Estrutura é uma das marcas do centenário do município, festejado em 2015

e é realizada com recursos próprios e verbas de uma emenda parlamentar do deputado federal Giovani Cherini.

Participação popular A votação que escolheu o modelo do pórtico ocorreu entre

abril e maio do ano passado. Três possibilidades foram apresentadas para a população. A vencedora recebeu 76,4% dos quase mil votos computados. A segunda opção teve pouco mais de 15% das escolhas, e a terceira 8%.

TCE monitora educação pública Estado O acesso à educação básica foi tema do mapeamento nacional realizado pela Associação dos Tribunais de Contas (Atricon) e pelo Instituto Rui Barbosa (IRB). O levantamento expôs a dificuldade dos 26 estados e do Distrito Federal de alcançarem metas do Plano Nacional de Educação (PNE). O coordenador do trabalho, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE-

-RS) Cezar Miola, destaca que a intenção é analisar o que os municípios e os estados vêm fazendo para melhorar seus índices, além de oferecer subsídios para que a gestão da educação possa ser otimizada. A pesquisa foi realizada por um grupo de trabalho composto por membros das entidades responsáveis, com base em dados de 2014. O levantamento analisou o cumprimento de dois objetivos do PNE vinculados diretamente ao ensino básico: a meta

1, sobre o acesso à pré-escola, e a meta 3, sobre a universalização do acesso ao ensino médio. O PNE foi sancionado em 2014 e tem vigência de dez anos. Entretanto, prevê o cumprimento até o fim deste ano das duas metas mencionadas. O Mapa da Universalização da Educação Básica pode ser acessado por meio do https:// public.tableau.com/profile/ renato.pedroso.lauris#!/vizhome/MapaMetas_v5/Dashboard_nroabs


Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Governo sinaliza revisão de benefícios Agências aguardam orientação sobre perícias ARQUIVO A HORA

Vale do Taquari

A

pesar de o governo federal anunciar uma revisão nos auxílios-doença, o procedimento não tem data para começar. As agências do INSS aguardam a publicação de portaria com normativa que instrui como o procedimento será executado. Uma estimativa inicial aponta que no RS seriam, no mínimio, 80 mil revisões. As perícias ocorreriam a partir de agosto e pelo menos 80 mil benefícios seriam revistos no RS, mas as informações não são confirmadas pela Previdência Social. O quantitativo de benefícios que serão revistos pelas cinco agências do INSS do Vale do Taquari não foi divulgado. A Medida Provisória 739 determina, em primeiro momento, a revisão dos auxílios-doença dos trabalhadores que estão afastados das atividades por mais de dois anos, sem data para acabar. De acordo com a nova redação, os beneficiários mais jovens serão convocados primeiro. A população não precisa procurar as agências para agendar o serviço. Segundo a MP, os segurados que estão nessa condição receberão comunicado oficial se houver necessidade de convocá-los para a perícia médica. O objetivo do governo federal é rever todos os casos dentro de dois anos. Segundo dados do Planalto, o auxílio-doença custa R$ 1 bilhão por mês à União. O governo alega que, hoje, 840 mil auxílios-doença foram concedidos há mais de dois anos, a maioria após decisões judiciais. Conforme a assessoria, a medida não pretende fazer injustiças. No país, estima-se o pagamento de três milhões de aposentadorias por invalidez concedidas faz mais de dois anos e que estão sem revisão. O montante gera uma despesa mensal de R$ 3,6 bilhões. Porém, de acordo com a assessoria do órgão, os benefícios serão revistos em um segundo momento.

Unidades no Vale fizeram mais de 12 mil perícias nos primeiros seis meses

PERÍCIAS NO PRIMEIRO SEMESTRE Unidade

janeiro

fevereiro

março abril

maio

junho

Encantado

321

200

452

383

379

411

Estrela

221

229

317

269

176

260

Lajeado

804

867

1.166

930

1.110

1.104

Teutônia

263

192

359

239

311

356

Taquari

53

196

219

196

247

193

Bônus Para realizar o procedimento, o governo federal pretende conceder uma gratificação aos médicos. Os peritos receberão um bônus de R$ 60 por benefício revisado. Segundo o Setor de Comunicação Social da Previdência Social de Brasília, não está prevista a contratação de novos servidores. Conforme o comunicado, a gratificação será concedida porque os médicos terão que fazer um esforço a mais e extrapolar sua jornada para manter o andamento das perícias de rotina, além das revisões. Dependendo da situação, o trabalho poderá ser feito em horário estendido ou em fins de semana. O regramento será orientado a partir da normativa. A gratificação pode não ser suficiente. A revisão deve desafiar a capacidade de atendimento das agências. Na região, por exemplo, existe uma ampla gama de perícias feitas por mês, mas um número pequeno de peritos lotados. As cinco agências somam 11 peritos. Lajeado é o município com maior número, seis estão lotados na agência. Estrela tem dois médi-

cos. Eles dividem-se entre os atendimentos locais e auxiliam na demanda de Lajeado, Encantado e Teutônia. De acordo com o gerente da agência de Estrela, José Dihl, um dos médicos atua dois dias no local, o outro permanece três dias. Encantado, Teutônia e Taquari contam com um médico lotado em cada agência.

ATENDIMENTO No primeiro semestre deste ano, as cinco agências do INSS do Vale fizeram mais de 12 mil perícias. Em Lajeado foram 5.981 perícias feitas. Encantado foi o segundo município com mais atendimentos e somou 2.146. Em seguida, vem Teutônia com 1.720. Estrela fez 1.472. Por último, Taquari realizou 1.104 perícias. No infográfico, é possível verificar o número de perícias feitas por mês em cada agência do Vale.

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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Cidades aguardam por adesão ao Suasa Credenciadas, as agroindústrias estarão habilitadas para vender em todo o país GIOVANE WEBER

Vale do Taquari

L

ajeado e Estrela buscam a adesão ao Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa) faz pelo menos dois anos. Com o credenciamento, que unifica as fiscalizações com o governo federal, as agroindústrias terão aval para vender os produtos além dos limites municipais. Segundo a supervisora e coordenadora do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), em Lajeado, Michele Fernandes de Melo, a segunda auditoria será realizada em até 40 dias. Dos 13 estabelecimentos cadastrados e que atuam na industrialização de produtos de origem animal, apenas um estará apto em um primeiro momento a iniciar a venda para todo país. “Queremos incluir mais. Faltam apenas pequenos ajustes para conseguirem se adequar às normas.” Conforme o fiscal estadual agropecuário, Diego Facin, o município está bem estruturado e tem equipe técnica muito bem consolidada. Ele liderou a equipe de três médicos-veterinários e um técnico agrícola responsável pela primeira auditoria realizada durante três dias. Segundo Facin, baseado no Sistema Brasileiro de Inspeção (Sisbi), foram diagnosticadas pequenas inconformidades, tanto na parte documental junto à equipe do SIM quanto dos estabelecimentos fiscalizados. “A rotulagem dos produtos, por exemplo, é algo que precisa passar por adequações e as rotinas de inspeções devem ser revistas”, citou. De acordo com o titular da Se-

Sem licença, Mundeleski consegue vender carne de codorna, frango caipira e coelho apenas para mercados de Lajeado

Como os municípios podem participar: 1 – Ter Serviço de Inspeção Municipal (SIM) implantado 2 – Fazer a solicitação à Secretária da Agricultura para posterior encaminhamento ao Ministério da Agricultura 3 – Encaminhar documentação ao Mapa conforme instrução normativa n 36/2011 4 – Realização de auditoria documental 5 – Realização da auditoria in loco, no SIM e nas empresas indicadas

Fonte: Secretaria Municipal de Agricultura

o Executivo trabalham para fazer os ajustes necessários, tanto na parte física das estruturas como na documentação. Braum aguarda a liberação ainda para este ano. “É muita burocracia e isso atrapalha. Temos um sistema de inspeção municipal eficiente e rigoroso, em que se prioriza a qualidade e a saúde do consumidor.”

Venda é restrita cretaria de Agricultura e Urbanismo (Saurb), Marcos Salvatori, embora a cidade tenha grande potencial consumidor, a abertura de novos mercados sempre é necessária, tanto para aumentar os lucros dos empresários, gerar novos empregos, estimular o aumento da produção e da arrecadação municipal. A adesão ao sistema

foi encaminhada em 2015. Estrela começou a organizar os documentos há dois anos. O secretário da Agricultura, José Adão Braum, diz que quatro agroindústrias seriam beneficiadas em um primeiro momento, três de embutidos e uma de lácteos. Enquanto aguardam nova auditoria, os proprietários dos empreendimentos e

O empresário Everton Mundeleski, de Lajeado, projeta incremento nas vendas com a adesão ao sistema. No abatedouro e frigorífico instalados no bairro Universitário, por mês, são abatidas 15 mil codornas, dois mil frangos caipiras e mil coelhos. Parte dos animais é criada na propriedade e o restante comprado de produtores da região.

A produção é vendida para mercados e na feira do produtor. A ausência de um sistema unificado de inspeção impede a venda para outros municípios e até mesmo estados. “Os clientes buscam o produto direto na propriedade e apenas para o consumo próprio. A revenda por parte de distribuidoras e mercados de outras regiões é proibida.” Para atender a todas as exigências, nos últimos meses, Mundeleski contratou uma empresa de consultoria para qualificar o processo produtivo, além de oferecer treinamentos aos funcionários. “Aprimoramos ainda mais nossa qualidade. Sabemos do potencial e da boa aceitação dos produtos. Apenas nos falta o credenciamento.” A agroindústria foi criada em 2009. O frigorífico é um dos três licenciados para fazer o abate de codornas no país e um dos cinco habilitados no abate de coelhos.

SAIBA MAIS O Suasa foi criado em 2006, por meio do Decreto no 5.741, com a finalidade de ampliar a inspeção dos alimentos de origem animal e vegetal. O sistema é organizado de forma unificada, descentralizada e integrada entre a União (por meio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que coordena o sistema), os estados, o Distrito Federal e os municípios, por meio da adesão voluntária.

Município recebe caminhão-frigorífico Evento da Emater/RS Estrela O município foi contemplado, por meio de convênio do Governo do Estado, via Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, e o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDS), com um caminhão com baú frigorífico. O objetivo é forta-

lecer a capacidade operacional e ampliar a participação dos agricultores familiares no mercado. Conforme o secretário da Agricultura, José Adão Braun, a intenção do município, num primeiro momento, é aproveitar o caminhão para incrementar venda de peixe produzido pelos produtores locais, por meio da

realização de feiras itinerantes, além das duas feiras mensais que ocorrem no centro. Segundo Braun, caminhões recebidos por outros municípios já comprovaram eficiência nesse tipo de comércio. No entanto, de acordo com ele, poderá também ser utilizado para outras finalidades.

orienta produtores Forquetinha O escritório municipal da Emater/RS-Ascar promove amanhã, 28, uma tarde técnica sobre poda e tratamentos de inverno em plantas frutíferas. As ativi-

dades ocorrem das 13h30min às 16h, na propriedade de Sélio Antonio Guzon, na localidade de Bauereck. A coordenadção é do assistente técnico da Emater Derli Paulo Bonine e do extensionista Élder Leitzke.


Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

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CIC propõe diálogo para fortalecer comércio Insegurança, falta de vagas para estacionar e decoração estão entre as carências MACIEL DELFINO

Teutônia

O

segundo encontro para desenvolvimento comercial nos bairros Canabarro, Languiru e Teutônia ocorre hoje. A iniciativa da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços (CIC) reúne empresários e moradores da rua 3 de Outubro para debater as demandas do setor. O evento inicia às 18h30min, no Restaurante Paladar. Serão abordados temas como segurança, mobilidade urbana, limpeza, iluminação e demais necessidades elencadas pelos integrantes. A próxima reunião será com comerciantes da rua Athur Pilz, em Languiru. No cronograma, ainda constam a rua Carlos Arnt,

Na Capitão Schneider, em Canabarro, a falta de estacionamento preocupa

em Canabarro, Major Bandeira e uma em Teutônia. As datas serão definidas e divulgadas pela entidade durante a semana. Depois do ciclo de reuniões, as informações coletadas serão levadas

para discussão interna na CIC. O terceiro passo é a busca de soluções junto aos órgãos competentes a cada demanda. As localidades foram escolhidas pela grande concentração

de empresas. Na semana passada, 40 responsáveis por estabelecimento na rua Capitão Schneider, em Canabarro, se reuniram. Como pontos críticos, citaram falta de segurança e necessidade de investimento em decoração em períodos como Natal e Páscoa. Segundo vice-presidente de Comércio da CIC, Gersosn Gräbin, a falta de estacionamento é outra situação desconfortável que necessita de mudança. A maioria das vagas disponíveis na via de mão-única é ocupada por funcionários da fábrica de calçados Piccadilli. “Eles estacionam o carro às 7h e saem às 17h.”Instalar placas orientando estacionamento rotativo, com tempo de 30 minutos a uma hora, é alternativa.

A reunião também ressaltou o projeto de melhorias da conhecida “Rua das Lojas”. O material está no Executivo e será apresentado aos comerciantes em agosto. Ampliação e reformas nas calçadas, iluminação e instalação de bancos são promessas. Segundo o diretor comercial da CIC, Augusto Rührwiem, a primeira etapa será de ressaltar os problemas e depois avaliar quem pode solucioná-los. “É necessário que nós, como comércio, nos mobilizemos para melhorar”. Além de apresentar pontos técnicos, o projeto quer fortalecer a categoria. “O principal é tentar unir o comércio local e brigar pelos mesmos interesses. Às vezes damos valor à concorrência, mas temos de crescer juntos”.


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Cidades

A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Asfaltamento atende clamor popular Executivo pavimenta quatro quilômetros em Linha Geraldo. Custo será de R$ 2,9 mi Estrela

A

s obras de pavimentação aguardadas faz pelos menos duas décadas pelos moradores de Linha Geraldo iniciaram neste mês. Orçada em R$ 2,9 milhões, inclui pavimentação, drenagem e sinalização da via. Vencedora da licitação, a empresa Compasul asfaltará quatro quilômetros, entre a estrada Otto Osterkamp, em direção à ERS-129. Os recursos são provenientes do Badesul. De acordo com a administração municipal, a pavimentação era uma das metas para o

fortalecimento do setor rural. Segundo ela, o asfaltamento melhora as condições para o escoamento da produção de leite, suínos e frangos das agroindústrias localizadas na comunidade. O setor primário é responsável por 29% da arrecadação municipal. Em 2012, agricultores incomodados com a poeira protestaram usando placas em frente às casas com os dizeres “Sem asfalto, sem voto.” Em breve devem iniciar as obras no distrito de Arroio do Ouro, em uma extensão de três quilômetros. A estrada, que faz a ligação entre Estrela e Bom Retiro do Sul, é uma das principais vias

GIOVANE WEBER

de escoamento da produção daquela região. O asfalto é reivindicado faz mais de 30 anos. O projeto está em fase de elaboração.

Mais qualidade de vida Enquanto as máquinas trabalham no preparo da base e na limpeza das valetas para posterior colocação da camada asfáltica, o pedreiro Leandro Lenhart, 32, agiliza o cercamento da residência. “Será o fim da poeira e do barro. Até pensamos em vender, mas agora com o asfalto vamos ficar.” Ele destaca a valorização do imóvel. “Paguei R$ 85 mil pela

Lenhart destaca a valorização do imóvel com a pavimentação da rua

área. Hoje vale o dobro”, comemora. Ressalta a melhora na qualidade de vida e no escoamento da produção de suínos, leite, aves e grãos, principais atividades econômicas da localidade. A dona de casa Odete Larsen, 52, e o companheiro Laurício Kern, 43, também comemoram. Enquanto aguardam pelo asfaltamento, organizam o jardim e planejam melhorias na casa. As promessas de executar a melhoria eram renovadas há pelos menos cinco eleições, no entanto, nunca chegaram a ser iniciadas. “Conseguiremos reformar e pintar a casa após a finalização dos serviços”, destaca Odete.

Saiba mais O quê: asfaltamento da estrada Fredolino Wietholter, Linha Geraldo

Extensão: 4 km, da Estrada Otto Osterkamp em direção à ERS-129

Empresa executora: Conpasul Custo da obra: R$ 2,994 milhões

Conclusão: até outubro


Competição de futsal conhece os finalistas na Série Ouro e Prata

EZEQUIEL NEITZKE

Lajeado premia os destaques do municipal

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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016 PATROCÍNIO:

FOTOS CELSO WEBER

Belezas naturais e estabelecimentos antigos chamam a atenção no percurso de quase 36 quilômetros. Evento inicia às 7h30min com recepção aos participantes

Pedal MTB

Festa do Colono Alemão terá pedalada Atração gratuita ocorre domingo com trajeto pelo interior de Santa Clara do Sul

C

erca de 150 pessoas são aguardadas no Pedal MTB realizado durante a 35ª Festa do Colono de Nova Santa Cruz. Organizada pela Treck Machine em parceria com o ValeCiclismo, a atividade é gratuita e ocorre no domingo. A recepção aos participantes ocorre a partir das 7h30min com café da manhã no Clube Cruzeiro, em Nova Santa Cruz. Às 8h30min, ocorre a largada para o trajeto de quase 36 quilômetros. Ele passa por localidades do município. Durante o percurso, haverá três pontos de hidratação com água e frutas fornecidas por moradores das localidades. Quem não conseguir completar o percurso terá a opção de retornar por atalhos. Os gastos com o café da manhã,

água, frutas e apoio durante o trajeto são custeados pelo Clube Cruzeiro e

Casa do Ciclista. Interessados podem almoçar no local ao custo de R$ 25.

BELEZAS NATURAIS NO CAMINHO

Será uma oportunidade para divulgar o município, além de trazer pessoas para a festa.” Celso Weber Organizador

Um dos responsáveis pelo treck machine, Celso Weber relata que a realização do pedal MTB foi solicitada pelos organizadores da Festa do Colono. “Será uma oportunidade para divulgar o município, além de trazer pessoas para a festa.” Weber destaca as belezas naturais no caminho. “Vamos passar próximo a propriedades rurais, matas e chegar ao topo do morro de onde podemos ver toda a vila do Sampainho.” O percurso começa com a

subida até a comunidade de Chapadão. Após, desce por estradas e trilhas até Sampainho. Vai para Arroio Alegre, um dos pontos mais desafiadores do trajeto devido à descida com curvas. Depois, os participantes chegam à margem esquerda do Arroio Sampaio e contornam até chegar na saída antes da sociedade Progresso. O percurso passa ainda pelo antigo Salão Quinot, na Picada Maehler, segue até a fábrica abandonada e retorna ao clube Cruzeiro.


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016

Futsal

Fábio Kuhn

Copa aponta os finalistas Semifinais iniciam às 19h15min

O

Clube Sete de Setembro conhece hoje as equipes que decidem as séries Ouro e Prata da Copa Sete/STR/CBM de Futsal. As partidas ocorrem na sede da entidade, a partir das 19h15min. No primeiro jogo, o Debilisobras encara o Toque My Voy pela Série Prata. Após, jogam FuteBar Avaí e Só Na Sorte pela Série Ouro. Às 20h55min, o UFC enfrenta o EC Tapa na Galinha pela Série Prata. Encerrando a noite de decisões, o Galera encara o Renegados FC pela Série Ouro. Em caso de empate, haverá prorrogação de cinco minutos, com o último minuto cronometrado. Persistindo o empate, a equipe de melhor campanha na primeira fase será a vencedora.

Última rodada A última rodada da primeira fase, realizada na segunda-feira, registrou 43 gols, média superior a dez por jogo. Na primeira partida, o Renegados venceu o Cataluña por 6 a 4. Após o FuteBar Avaí aplicou 11 a 3 no Só Pela Ceva, destaque para Vitor Hugo,

autor de três gols. O Galera confirmou a primeira colocação da chave B ao vencer o UFC por 8 a 4. Fechando a rodada, o Debilisobras derrotou o EC Tapa na Galinha. Após a rodada, a classificação da chave A tem o FuteBar Avaí na liderança com 15 pontos. É seguido por Renegados (12), Debilisobras (9), EC Tapa na Galinha (6), Cataluña e Só Pela Ceva (1). O Galera terminou a fase classificatória na ponta da chave B com 12 pontos, seguido de Só Na Sorte e UFC (6), Toque My Voy e JéDuCa (3).

SEMIFINAIS 19h15min – Debilisobras x Toque My Voy (Série Prata) 20h10min – FuteBar Avaí x Só Na Sorte (Série Ouro) 20h55min – UFC x EC Tapa Na Galinha (Série Prata) 21h40min – Galera x Renegados FC (Série Ouro)

Congresso técnico ocorre no dia 2 Aberto de Futsal A Secretaria da Juventude, Desporto e Turismo de Encantado realiza em agosto o 4º Campeonato Aberto de Futsal Amador e a 2ª Taça Futsal Feminino. No dia 2, às 19h, no Auditório Brasil do Centro Administrativo, ocorre o congresso técnico com entrega das fichas inscrições e definição das chaves e dos jogos O valor das inscrições é de R$ 200 para a categoria aberto mas-

culino e R$ 100 para feminino. A premiação para a categoria feminino será de R$ 300, troféu e medalhas (1º lugar), R$ 200 e medalhas (2º) e R$ 100 (3º). Para a categoria masculino, R$ 500, troféu e medalhas (1º lugar), R$ 300 e medalhas (2º) e R$ 100 (3º). Os jogos iniciam no dia 9 e ocorrem nas terças e quintas-feiras à noite no Ginásio Municipal de Esportes. Mais informações na secretaria ou pelo 3751-0100 ramal 169.

Figurinhas do Regional Toda a preocupação do presidente do Rudibar, Rudimar Schmidt. A equipe estreante no Regional da Aslivata perdeu as duas partidas disputadas até o momento.

Circuito dos Vales As inscrições para a etapa arroio-meense do Circuito dos Vales estão no quarto lote. O valor para a corrida e corrida kangoo é de R$ 65. Participantes da caminhada pagam R$ 29. A prova ocorre no dia 21 de agosto.

Dois milhões de visualizações

Toda Cancha O Vale do Taquari foi escolhido para sediar mais um encontro dos blogueiros do Toda Cancha. No sábado, os apaixonados pelo futebol do interior se reuniram em Roca Sales e conheceram os estádios da região alta do Vale.

O vídeo do marques-souzense Jonas Arend tentando saltar do pêndulo na Ponte de Ferro repercutiu nas redes sociais. A publicação tem mais de dois milhões de visualizações, foi compartilhada cerca de 23 mil vezes e comentada por quase cinco mil pessoas. Acostumado a praticar o esporte na Pinguela do Irineu, Arend acabou sucumbindo, por 1min35seg, antes de pular no ponto turístico entre Arroio do Meio e Lajeado. “No primeiro dia que publicaram, um amigo me mandou um whats e disse 'tu não fez esse fiasco, logo tu sempre locão'.” A repercussão surpreendeu a todos. Caso o vídeo chegue a dez milhões de visualizações, Arend pretende repetir o salto na Ponte de Ferro.

fabio@ jornalahora.inf.br


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A HORA · QUARTA-FEIRA, 27 DE JULHO DE 2016 EZEQUIEL NEITZKE

Nova Berlim organiza o 1 Torneio de Futsal Canudos do Vale O Esporte Clube Nova Berlim, de Canudos do Vale, programa para 6 de agosto o 1º Torneio de Futsal. A competição ocorre no Ginásio Poliesportivo Municipal, no centro. Os jogos são pelos naipes masculino e feminino e iniciam às 14h. A premiação para o masculi-

União Campestre se destacou na categoria aspirante ao receber quase todos os prêmios individuais

Copa Gastão Valandro

Lilafa encerra municipal com entrega de prêmios Cerimônia ocorre hoje, às 20h, no Clube dos Quinze

A

festa de encerramento do amador de Lajeado – Copa Gastão Valandro ocorre hoje, na sede do Clube dos Quinze, no bairro Montanha. A partir das 20h, os melhores deste ano recebem a premiação. A lista foi divulgada na semana passada pela Liga Lajeadense de Futebol Amador (Lilafa). Segundo o presidente da entidade, Danrlei Christ, estão convidados três representantes por clube, atletas premiados e a imprensa. A competição que iniciou em março registrou 76 partidas, com 38 jogos em cada categoria. Pela categoria titular, foram marcados 115 gols – média de 3,02 por jogo. O artilheiro da competição foi Luis Mello Jr, o “Nego”, do Internacional, do bairro Conservas, autor de 11 gols. O goleiro menos vazado foi Felipe Gallas, do União Campestre, que sofreu nove gols. Na categoria aspirante, destaque para o União Campestre. A equipe campeã recebeu nove dos dez prêmios individuais, dentre eles, o craque, artilheiro

e revelação. Durante os 38 jogos das catego-

rias, foram marcados 125 gols – média de 3,2 por jogo.

PREMIADOS

Titular Campeão: Internacional Vice-campeão: União Carneiros Disciplina: União Carneiros Goleador: Luis Mello Jr, o “Nego” (Internacional) Goleiro menos vazado: Felipe Gallas (União Campestre) Craque: Frederico Grave (Internacional) Revelação: Julian Krindges, o “Schmia” (Olarias) Presidente: Claudiomir Coutinho (Internacional) Treinador: Diogo do Couto (Internacional) Diretor: Elemar da Silva (União Campestre) Mesário: Marcos Winter (União Carneiros) Massagista: Marcelo Black (União Carneiros) Árbitro destaque: Oneide de Fávero

Aspirante Campeão: União Campestre Vice-campeão: Internacional Disciplina: União Carneiros Goleador: Lucas Felício e Emerson Amorin (União Campestre) Goleiro menos vazado: Cainã Ferreira (União Carneiros) Craque: Jonas Valandro (União Campestre) Revelação: Lucas Souza (União Campestre) Diretor: Adenilson Sordi (União Campestre) Presidente: Augusto Sordi (União Campestre) Treinador: Gustavo Zanatta, o “Mão” (União Campestre)

no é de R$ 600 (1º colocado), um porco de 80 quilos (2º), um leitão de 25 quilos (3º) e uma dúzia de cerveja (4º). No feminino, os prêmios são R$ 200 (1º lugar), um leitão de 25 quilos (2º), uma dúzia de cerveja (3º) e seis cervejas (4º). Mais informações com os organizadores: Pimbe (84640631), Batatinha (8486-2992) ou Carlão (8526-8266).

Inscrições podem ser feitas até terça Cafusal Maior competição de futsal do Vale do Taquari, o Campeonato de Futsal Lajeado (Cafusal) recebe inscrições até terça-feira, 2. O certame nas categorias sub-17, força livre e feminino inicia no dia 9. As inscrições da sub-17 e fe-

minino custam R$ 250, mais caução de R$ 750. Na força livre, o valor é de R$ 450, mais caução de R$ 750. Além de troféus e medalhas, os melhores colocados receberão premiação em dinheiro. Mais informações pelo 3982-1140, com Vanusa, ou na Sejel pelo sejel@lajeado.rs.gov.br.

Federação gaúcha define competição deste semestre Supercopa A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) apresentou ontem os grupos e tabela de jogos da Supercopa. No total, 17 clubes disputarão o título até o fim do ano. O vencedor se garante na Copa do Brasil do próximo ano. Atual bicampeão, o Lajeadense não participará desta edição. A primeira rodada ocorre no dia 13 de agosto, com Novo Horizonte versus Igrejinha. Também no sábado, o São José enfrenta o Aimoré. No domingo, jogam Atlético Carazinho versus Juventude, Apafu versus Ypiranga, Caxias versus PRS,

Sapucaiense versus Novo Hamburgo, Bagé versus Grêmio e São Paulo versus Internacional. Grupos Grupo norte: Ypiranga (Erechim), Atlético Carazinho (Carazinho), Apafut (Flores da Cunha) PRS (Garibaldi), Caxias e Juventude (Caxias do Sul). Grupo metropolitano: Aimoré (São Leopoldo), Igrejinha (Igrejinha), Novo Horizonte (Esteio), Novo Hamburgo (Novo Hamburgo), Sapucaiense (Sapucaia do Sul) e São José (Porto Alegre). Chave sul: Bagé e Guarany (Bagé), São Paulo (Rio Grande), Internacional e Grêmio (Porto Alegre).


Lajeado, quarta-feira, 27 de julho de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br


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