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Temos que “suportar” a EGR por mais dois anos

Pior do que demorar para extinguir a Empresa

Gaúcha de Rodovias, foi a ideia de criá-la em 2013

Ogovernador Eduardo Leite foi taxativo ao afirmar que a extinção da EGR levará pelo menos mais dois anos. Este será o tempo que deveremos suportar a estatal criada por Tarso Genro há exatos dez anos. Leite falou sobre o assunto na quarta-feira, quando esteve em Estrela.

O governo gaúcho deve finalizar, neste ano, o projeto de concessão das rodovias que ainda não foram privatizadas. Depois deste processo, encaminhar o fim da EGR. Diante do cenário de morosidade burocrática, resta-nos “engolir” a EGR e conviver com os pedágios em Encantado, Cruzeiro do Sul e Boa Vista do Sul.

Na verdade, a EGR é um baita abacaxi. Foi criada para ser solução e se transformou numa encrenca para o atual governo. E para a sociedade, um desserviço. Em 2013 já foi ilusório criar a estatal na ideia de que o Estado teria capacidade e competência para administrar rodovias. Nunca teve e nem terá.

Se há um inequívoco acerto do governo de Eduardo Leite, é o processo de privatização. As pequenas capacidades de investimento readquiridas pelo Estado se devem à privatização da Corsan e de outras instituições que já não faziam sentido estar nas mãos do Piratini.

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