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Amvat, Amat e o novo momento

O problema maior da EGR não é sua extinção, mas sua fundação. Sequer deveria ter sido criada. Tivesse feito um projeto decente de privatização em 2013, não estaríamos lamentando pelos dez anos de tempo e infraestrutura perdidos. Por isso mesmo, privatizar é o caminho, desde que os processos tenham sentido, estejam bem amarrados e contemplem as necessidades dos gaúchos.

No caso da EGR, a extinção é inevitável. Mas até lá, é vigiar e cobrar a direção para que faça, pelo menos, o básico. É manter o bafo na nuca da EGR e não sossegar enquanto não atendem minimamente o que prometem. Vigiar e pressionar o tempo todo. Eis o desafio para mais dois anos.

Às vezes é preciso separar para unir. Foi o que aconteceu com os prefeitos no Vale do Taquari. Todos lembramos da ruptura institucional no ano passado e das idas e vindas em função do encolhimento da Amvat e da criação da Amat. Passada a poeira inicial, mostra-se muito assertivo o movimento provocado pelos prefeitos da região alta. Cientes do seu tamanho e representatividade, se focam nas demandas estratégicas bem locais sem descuidar ou se desconectar das demandas macrorregionais. A assinatura oficial do credenciamento do hospital Estrela como referência e alta complexidade em tramato-ortopedia mostra o quanto a relação da Amvat e Amat está madura e a relação dos gestores públicos alinhada com as demandas macrorregionais. Enquanto isso, cada uma cuida da sua aldeia e vida que segue. Grande lição aprendida.

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