A Hora – 13/02/25

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OPINIÃO | FILIPE FALEIRO

ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR

Quinta-feira, 13 fevereiro 2025 | Ano 22 - Nº 3783 |

Das 80 instituições de ensino da região, cinco não possuem climatização ou apresentam problemas na rede elétrica. Outras cinco ainda não reabriram após enchentes. Estado afirma que as obras

OPINIÃO | RODRIGO MARTINI

Problema crônico na região

Em pleno 2025, cidades consideradas símbolos de inovação sofrem com a falta de sinal.

são prioritárias e garante menor tempo de execução. Enquanto isso, pais e estudantes se mobilizam para cobrar celeridade e melhores condições para as aulas que iniciam hoje.

meio à reconstrução da ponte sobre o Rio Taquari e atraso na entre-

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Vale define prioridades ambientais

Ciência com participação

A 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente do Vale do Taquari traz propostas para enfrentar as mudanças climáticas. Mais do que isso, é um símbolo do quanto a participação comunitária é fundamental para aprofundar conhecimento nas diferentes esferas da sociedade.

Com a participação de representantes de 27 municípios, a programação evidencia a urgência de ações coordenadas e integradas para mitigar os efeitos de eventos extremos, como enchentes, secas e ondas de calor. A conferência trouxe à tona as prioridades locais e reforça a importância de uma abordagem regional para enfrentar problemas que transcendem fronteiras.

O Vale do Taquari, epicentro de desastres climáticos, conhece bem os impactos devastadores das mudanças climáticas. As enchentes de 2023 e 2024 deixaram marcas profundas na região, expondo a vulnerabilidade...”

O Vale do Taquari, epicentro de desastres climáticos, conhece bem os impactos devastadores das mudanças climáticas. As enchentes de 2023 e 2024 deixaram marcas profundas na região, expondo a vulnerabilidade de comunidades inteiras e a fragilidade da infraestrutura urbana e rural. Diante desse cenário, a conferência surge como um espaço para discutir mais do que a retomada, mas a prevenção e a adaptação às mudanças climáticas. Um dos pontos altos do evento foi de aproximar a ciência do cotidiano. A conferência mostrou que, quando esses dois mundos se encontram, é possível construir um caminho mais seguro e resiliente para o futuro.

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Diretor Executivo: Adair Weiss

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“Foi um misto de sentimentos. Minha vida mudou por completo”

NicolyDaltoé,21,énatural deCapitãoeéatualmente arainhadomunicípio. Formada em Gestão deMicroePequenas Empresasegraduandaem Administração,Nicolyatua comoagricultoraeconvive com uma rotina diferente damaioriadosjovenspor serportadoradediabetes tipo1.Elacontacomoessa condiçãoalterouasuavida efezcomqueredescobrisse suaprópriaforça.

Matheus Giovanella Laste matheus@grupoahora.net.br

Como foi o momento em que você recebeu o diagnóstico de DM1?

Recebi o diagnóstico em junho de 2017, com 13 anos. Foi um misto de sentimentos. Medo, insegurança e, de certa forma, desespero, como seria? Posso morrer? O que devo fazer? Sabia que daquele momento em diante minha vida mudaria para sempre. Apesar do susto, recebi esta doença com muita responsabilidade, soube desde cedo a importância das minhas decisões diárias e como elas impactam com a minha saúde.

Quais foram as maiores mudanças na sua rotina?

Minha vida mudou por completo. Imagine você acordar em um dia tranquilo, comer o que quiser, sem culpa e sem restrições e, no outro, precisar calcular tudo que você come, conferir o HGT no mínimo 8 vezes ao dia, diminuir drasticamente o consumo de carboidratos e fazer insulina para poder se alimentar? Os nossos hábitos, o que tínhamos em casa e as nossas escolhas foram obrigatoriamente mudando. Mas claro, com o passar do tempo fui

compreendendo que não precisava deixar de comer o que os outros comiam, mas sim, em pouca quantidade e sempre, em qualquer circunstância, fazer o uso da insulina, por ser ela que me permite viver.

Você já enfrentou preconceitos ou mal-entendidos pelo DM1?

Pensei que seria diferente das outras pessoas e que deixaria de fazer coisas que elas fazem. O que mais influenciou foram comentários como: “Que pena, né? Tu vai viver menos que a gente”. Ou histórias sobre familiares: meu tio perdeu a perna por diabetes, meu avô perdeu a visão. Isso me fazia pensar nos riscos, mas cada pessoa lida com a doença de forma diferente. Ainda hoje recebo sugestões de chás ou comidas que supostamente ‘curariam’ o diabete, mas minha condição não tem cura, é uma deficiência do meu corpo. Entendo que quem não convive com a doença pode não entender, então respiro fundo e, às vezes, apenas concordo para evitar discussões. Quem vive com a doença precisa entender e lidar com ela.

Como você enxerga o avanço da medicina e da tecnologia para o tratamento?

Os avanços estão vindo lado a lado com as nossas necessidades de vida. Há cerca de dois anos comecei a utilizar o Sensor Freestyle Libre, um chip que fica em meu braço conectado ao meu celular que monitora 24 horas o controle glicêmico, me avisando de possíveis hipoglicemias e hiperglicemias por um alarme. Posso afirmar que minha saúde melhorou mais de 70% desde que comecei a utilizá-lo. Assim como as novas insulinas, que a cada novo lançamento vêm para agir mais rapidamente e melhorar nosso estilo de vida.

O que você diria para alguém que acabou de receber o diagnóstico?

Calma, não se desespere, você não tem a doença em vão, tudo na vida vem por um motivo. Eu descobri através dela o quão forte sou e como minha família se importa comigo. Com você não será diferente. Deus só dá a cruz para quem consegue carregar, respire fundo, você vai ver que ele tem toda a razão.

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Audiência hoje debate cinco anos de CCR ViaSul

Programação ocorre a partir das 14h na Univates e revisa obras, investimentos, prioridades dos municípios e tarifas de pedágio

Filipe Faleiro

filipefaleiro@grupoahora.net.br

AAgência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) promove audiência pública em Lajeado para avaliar os cinco anos de concessão da BR-386. O evento ocorre hoje, a partir das 14h, no Auditório do Prédio 11 da Univates, com o objetivo de revisar o contrato com a CCR ViaSul, o andamento das obras e os investimentos previstos para os próximos anos.

A BR-386, principal eixo rodoviário do Vale do Taquari, foi concedida em 2019. O contrato prevê a duplicação de trechos em 250 quilômetros, manutenção da malha viária e implementação de melhorias na segurança e sinalização.

Pelo contrato, a cada cinco anos, a ANTT faz uma revisão do contrato para ajustar o plano de obras e avaliar o cumprimento das metas estabelecidas. Conforme a presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Cintia Agostini, a audiência ocorre em um momento importante

Análise dos cinco anos de contrato estava marcado para maio do ano passado. Devido a catástrofe climática, a ANTT postergou a revisão do contrato com a CCR ViaSul

para a região, pelo fato de ainda se recuperar dos impactos das enchentes de 2023.

“São 11 municípios da nossa região que são lindeiros da BR 386 com previsão de obras, das quais podem ser solicitadas para mudanças ou novos investimentos. Em nível regional, temos como prioridade a nova ponte sobre o Rio Taquari e a instalação de descanso para caminhoneiros.”

A CCR Viasul venceu o leilão para gerir as BRs 386, 101, 290 e 448 em novembro de 2018. O contrato faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), e a empresa terá que investir mais de R$ 7,8 bilhões em 30 anos de concessão.

Atraso na Duplicação

Conforme a ANTT, a duplicação deveria ter sido entregue em fevereiro de 2023. Há dois formatos de cobrança pelo descumprimento. O primeiro é a revisão da tarifa de pedágio, inclusive no ano passado foi exigido da concessionária o desconto de R$ 0,30 na tarifa por dois motivos – redução no preço pelo fim da pandemia e o atraso das obras.

O outro mecanismo é por meio dos autos de infração.Cada obra tem um cronograma próprio de término, seja viadutos, passarelas, vias paralelas e a própria duplicação.

Abre-se um processo para

cada entrega. Em caso de comprovação da responsabilidade da concessionária no descumprimento do contrato, ela pode receber uma multa com teto de R$ 10 milhões. Neste sistema, a concessionária apresenta as justificativas de atraso. No caso de fevereiro do ano passado, a obra não foi concluída pelo atraso de 60 dias do Ibama em expedir a licença para retirada de vegetação.

Demandas

Os municípios do Vale do Taquari apresentaram uma série de reivindicações à ANTT e à CCR ViaSul. A principal delas é a construção de uma nova ponte

Resumo da notícia

- A audiência pública sobre a concessão da BR-386 ocorre hoje, na Univates, em Lajeado, a partir das 14h.

- O evento debaterá o andamento das obras, a revisão de investimentos e possíveis mudanças nas tarifas de pedágio.

- Entre as prioridades regionais está a construção de uma nova ponte sobre o Rio Taquari.

- Municípios apresentaram demandas como elevação de vias, construção de passarelas e melhorias em trevos.

sobre o Rio Taquari, considerada prioritária para melhorar a fluidez do tráfego e reduzir os riscos de interdições durante enchentes. Líderes regionais solicitaram ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) um estudo de viabilidade para a obra, com a proposta de incluir o investimento na concessão em troca da prorrogação do contrato por dois anos.

As propostas protocoladas pelos municípios passam por uma avaliação técnica conjunta da ANTT e da CCR ViaSul. Os critérios incluem viabilidade orçamentária, impacto na segurança viária e benefícios para a comunidade. Apenas os projetos aprovados serão incluídos no cronograma de obras da concessionária.

FILIPE FALEIRO

Oscilação da internet preocupa empresários

Aempresária Renata Galiotto participa de forma semanal do programa Frente e Verso, dentro do quatro Entre Aspas. Nessa semana, porém, a participação dela quase foi totalmente comprometida por um problema crônico que atinge diversos lares e empresas do Vale do Taquari: a oscilação da internet. E nem estamos falando de problemas em áreas rurais ou mais distantes dos centros urbanos – o que também não pode servir de justificativa às gigantes da telecomunicação e as ditas agências reguladoras. Galiotto buscava sinal em uma área urbana de Encantado. É

impressionante. Em pleno 2025, e diversas cidades consideradas símbolos de inovação e desenvolvimento econômico e social ainda sofrem com um serviço que já deveria ser básico em todo e qualquer canto desses municípios. Até mesmo a Secretaria de Meio Ambiente de Lajeado sofre (e muito) com a precariedade do sinal. E a sede fica na área central da principal cidade do Vale do Taquari. É mole? Diante do quadro, é preciso uma remobilização de líderes regionais e representantes do Ministério Público. Não podemos nos calar frente a inércia das concessionárias e a complacência das agências reguladoras!

Constrangimento em Teutônia

Novo presidente da câmara de Teutônia, o jovem vereador Luias Wermann (PSD)

apresentou orçamento de R$ 396 mil para a reforma do telhado da sede do Legislativo. Na legislatura passada, o orçamento apresentado pelos vereadores previa gastos acima de R$ 1 milhão. Fato é que o chamado “Castelinho” dos parlamentares, cuja obra iniciou faz mais de uma década e nunca foi efetivamente finalizada, se tornou uma intensa dor de cabeça para quem assume o Legislativo teutoniense. E já passou a hora de agir e evitar cenas constrangedoras, como a imagem de um contribuinte clicado na sessão passada com um guarda-chuva dentro do plenário.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

Free flow (ainda) em questão

A Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne) se reuniu na semana passada para debater a concessão das rodovias estaduais. E, por meio de nota oficial, a entidade se posiciona contrária ao modelo de pedágios Free Flow, apresentado pelo Estado em meados de janeiro. Entre as cidades associadas, destaque para Guaporé (o ex-prefeito Valdir Fabris é o presidente), Vespasiano Corrêa, Santa Tereza, Dois Lajeados, Farroupilha, Bento Gonçalves e Caxias do Sul. Paralelo ao posicionamento da Amesne, a Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat) também emitiu nota oficial sobre o tema. Entretanto, e diferente da entidade vizinha, os representantes da região alta do Vale não questionam necessariamente o modelo Free Flow. No caso da Amat, a justa bronca é com o alto valor cobrado por km rodado.

Capeluppi volta ao Vale

Secretário de Concessões e Parcerias do Estado, e temporariamente denominado de Secretário de Reconstrução do Rio Grande do Sul, o mineiro Pedro Capeluppi retorna ao Vale do Taquari nesta segunda-feira para conversar com líderes regionais, prefeitos, empresários, representantes de entidades e demais interessados no processo de concessão de estradas estaduais da região. O encontro será às 9h, no auditório do prédio 11 da Univates, o mesmo espaço que ontem recebeu a interessante Conferência Intermunicipal de Meio Ambiente da Amvat.

TIRO

- Presidente da câmara de Lajeado, Ana da Apama (PP) assina requerimento para sugerir a criação de um Conselho Municipal de Usuários de Serviços Públicos.

- Já Waldir Blau (MDB) solicita ao Coordenador do Departamento de Trânsito de Lajeado, Vinícius Renner, “de quem é a competência sobre a Rua Romeu Júlio Scherer, da Guarda Civil ou da Brigada Militar”. O vereador é morador daquela via, no bairro Olarias, e está incomodado com o alto fluxo de veículos que transitam pelo local em função da ponte do exército.

- Ainda em Lajeado, a prefeita Gláucia Schumacher (PP) vai precisar de muito jogo de cintura para driblar os embates internos do PP. E também para segurar os anseios do PL.

- Prefeito de Venâncio Aires, Jarbas da Rosa (PDT) anunciou que o governo fechou o caixa de 2024 com R$ 29,3 milhões de superávit.

- O município de Marques de Souza prepara audiência pública com lindeiros para tratar das melhorias nas obras de duplicação da BR386. E hoje ocorre encontro de líderes regionais com representantes da Antt, a partir das 14h, na Univates. Em debate, a repactuação do contrato da CCR.

Luiza na equipe do Maneco

Maneco Hassen (PT) segue à frente da Casa de Governo no RS e busca utilizar a estrutura para fortalecer a atuação federal no Rio Grande do Sul e, ao mesmo tempo, dar mais visibilidade e experiência política para os novos agentes do Partido dos Trabalhadores. Ex-vice prefeito de Taquari, Ramon de Jesus (PT) foi a primeira indicação de Maneco à Casa de Governo. E nesta semana foi a vez de Maneco confirmar a nomeação de Luiza Bassegio, que concorreu a vereadora em Lajeado, e é considerada uma das principais e jovens apostas do PT no Vale do Taquari.

Wermann, enfim, nomeado

O governo de Estrela enfim recebeu o aval do Estado do Rio Grande do Sul para nomear Marco Aurélio Wermann para o cargo de Secretário da Fazenda. Como ele é servidor concursado do governo estadual, o município precisava de autorização especial para nomear o novo agente.

Das 80 escolas estaduais, cinco têm problemas na climatização

Problema na rede elétrica é o principal gargalo na instalação dos aparelhos. Estado projeta melhorias e obras estão em andamentos

Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Diante da discussão sobre suspensão e retorno das aulas da rede estadual de educação, devido à onda de calor, escolas que não possuem climatização no Vale buscam alternativas para proporcionar qualidade e bem-estar aos estudantes. Na região, segundo dados da 3ª Coordenadoria Regional de Educação (Cre), cinco das 80 instituições de ensino estaduais não possuem equipamentos como ar condicionado ou apresentam problemas na rede elétrica. Ainda, cinco escolas não retornaram às atividades nas sedes próprias após as enchentes. Entre as instituições sem climatização, está o Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja, de Taquari. Na noite de terçafeira, 11, a comunidade escolar organizou um protesto em frente à escola, exigindo o retorno das obras para substituição da rede elétrica, possibilitando a instala-

ção dos equipamentos. Cerca de 200 pessoas participaram.

“Essa obra já foi conquistada, foi iniciada e a gente quer a retomada. Espero que a comunidade escolar continue do nosso lado nessa luta que não tem sido fácil” destaca Déborah Rosa Lautert, mãe de aluno da escola.

Obra parada

A obra de reforma da rede elétrica da escola foi cadastrada em 2020, e iniciou apenas em 2023, por conta de paralisações na pandemia. Foi feita uma nova instalação de rede no segundo piso de um dos prédios e, depois, o serviço foi trancado. “A empresa abandonou a obra com inconformidade orçamentária com o projeto. Pediram um aditivo que não foi concedido e a obra foi abandonada”, destaca o diretor da escola, André Vanderlei da Silva.

Segundo ele, como alternativa, a instituição utiliza recursos que recebe para a manutenção da estrutura, por meio de programas como o “Agiliza Educação”, do Estado, para a manutenção de ventiladores e bebedouros.

“Hoje, todas as salas de aula têm, pelo menos, dois ventiladores em funcionamento. São as alternativas que a gente encontra. Temos buscado trabalhar para que os alunos tenham o mínimo de conforto nessa situação”.

A escola possui aparelhos climatizadores comprados com a ajuda da comunidade, conforme destaca Silva. Alguns dos aparelhos já foram adquiridos há mais de 10 anos, sem nenhum recurso do Estado. “Temos equipamento para mais de 70% das salas de aula. Assim que nós tivermos condições elétricas, a gente vai adquirir os outros e fazer as instalações”. Hoje, o Pereira Coruja possui 1,2 mil alunos e é a maior escola regional da 3ª Cre.

Em busca de soluções

Coordenadora da 3ª Coordenadoria Regional de Educação, Greice Weschenfelder destaca que nas instituições que ainda não possuem climatização, há obras previstas. Ela afirma que o contrato para retorno das obras no Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja deve ser assinado nos próximos dias. Outra estrutura sem climatização é o Instituto Estadual de Educação Estrela da Manhã (IEEM), de Estrela. Segundo Greice, o Estado discute soluções para a falta de climatização em espaços do educandário. “Em outros locais que possuem a climatização, temos problemas de queda de energia ao ligar todos os aparelhos. Mas também temos escolas com boas estruturas”.

Em outros locais que possuem a climatização, temos problemas de queda de energia ao ligar todos os aparelhos. Mas também temos escolas com boas estruturas”

GREICE WESCHENFELDER COORDENADORA DA 3ª CRE

Resumo da notícia

Cinco das 80 escolas estaduais na região não possuem estrutura para climatização;

Entre as escolas, está o Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja, em Taquari, que aguarda reforma elétrica para poder instalar os aparelhos;

Escolas também sofrem com problemas elétricos e relatam di culdade na utilização dos equipamentos. Entre elas, a Escola São João Bosco, de Lajeado;

A 3ª Coordenadoria Regional de Educação garante que reformas serão priorizadas;

Temos equipamento para mais de 70% das salas de aula. Assim que nós tivermos condições elétricas, a gente vai adquirir os outros e fazer as instalações”

ANDRÉ VANDERLEI DA SILVA DIRETOR DO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO PEREIRA CORUJA

Segundo dados da Secretaria Estadual de Educação, são 800 educandários no RS que apresentam problemas elétricos. A secretária Raquel Teixeira ressalta que houve uma reestruturação e obras que, antes poderiam levar mais de um ano, hoje podem ser feitas em 90 dias. Além disso, afirma que, hoje, os diretores também conseguem administrar recursos para fazerem pequenas melhorias nas instituições.

Sem potência

Entre as escolas que lidam com a falta de estrutura elétrica, está a Escola Estadual de Ensino Fundamental São João Bosco. Diretor

A Secretaria de Educação promete acelerar as obras, reduzindo prazos de mais de um ano para até 90 dias.

da escola, Jeferson Eduardo dos Santos destaca que o problema se arrasta desde 2019. “Precisamos de uma subestação de energia, com transformador próprio para ser atendido em média tensão”, ressalta o educador.

De acordo com ele, a empresa que venceu a licitação do governo estadual para executar a obra decretou falência e abandonou o serviço há mais de um ano. Segundo Santos, a obra deveria ser entregue no dia 19 de janeiro de 2024.

“Não sabemos dizer quando será retomada e concluída. Hoje, nossa escola tem ar condicionado em todas as salas, mas nenhum funciona a pleno, por falta de potência”.

O diretor ainda ressalta que, pela obra inacabada, o acesso principal da escola continua interditado.

VALE DO TAQUARI
Protesto na terça-feira, 11, no Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja, teve pedido de retorno de reforma da rede elétrica e climatização

CONFERÊNCIA DO CLIMA

Vale escolhe dez prioridades para enfrentar mudanças climáticas

Especialistas, pesquisadores, equipes dos municípios e agentes públicos elaboram propostas para tornar o Vale mais resiliente frente aos episódios climáticos extremos. Mais de 150 participantes escolhem 17 delegados para defender propostas locais no Estado e no país

Identificar os riscos às populações frente às mudanças climáticas, estabelecer metas para enfrentar episódios climáticos extremos tanto nas áreas urbanas quanto rurais e planejar as cidades para eventos extremos, sejam temporais, ondas de calor, secas e inundações. Este conjunto de temas foram abordados durante a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente do Vale do Taquari. O evento reuniu representantes de 27 dos 38 municípios da região. Participaram agentes públicos, especialistas, empresários, estudantes e comunidade em geral para discutir ações

Tivemos uma grande participação. Foram mais de 150 inscritos. Avançamos em debates fundamentais para a nossa região. Sofremos muito com episódios extremos nos últimos meses.”

MOISÉS DE FREITAS PRESIDENTE DA AMVAT E PREFEITO DE SÉRIO

e políticas públicas voltadas à mitigação dos efeitos do aquecimento global. Promovida pela Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), a conferência ocorreu ontem, no auditório do prédio 11 da Univates, em Lajeado. Durante o encontro, foram escolhidos 17 delegados para representar as prioridades locais na etapa estadual, marcada para os dias 11 e 12 de março, em Porto Alegre. "O futuro dessas conferências é elaborar políticas públicas e destinar recursos para as questões e projetos prioritários. Por isso, a participação popular é fundamental", destaca a diretora

de Biodiversidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (Sema), Kátia Gonçalves.

De acordo com ela, dos 497 municípios gaúchos, 199 cadastraram propostas para o enfrentamento às mudanças climáticas. “A ideia é criar um espaço participativo em que toda a sociedade, em seus diferentes níveis. Para que tragam as problemáticas, anseios e tensionamentos em relação às questões climáticas", afirma.

Na avaliação do presidente da Amvat, o prefeito de Sério, Moisés de Freitas, a programação cumpriu os objetivos. “Tivemos uma grande participação. Foram mais de 150 inscritos. Avançamos em debates fundamentais para a nossa região. Sofremos muito com episódios extremos nos últimos meses. Por isso, temos de manter essa discussão para que possamos avançar e mitigar perdas humanas e econômicas”, frisa.

A programação foi dividida em dois momentos. Pela manhã, especialistas apresentaram palestras sobre os cinco eixos temáticos da conferência:

Mitigação; Adaptação e Preparação para Desastres; Justiça Climática; Transformação Ecológica; e Governança e Educação Ambiental. No período da tarde, os participantes se reuniram em grupos de trabalho para elaborar propostas concretas. Cada grupo sugeriu dez ações, das quais duas por eixo foram selecionadas para compor o documento regional que será levado à etapa estadual.

Contexto e desafios locais

O Vale do Taquari foi o epicentro dos desastres climáticos de 2023 e do ano passado. As enchentes estão entre as maiores já registradas no país. Por isso, diz Kátia Gonçalves, a redução de desastres e a justiça climática ganham destaque nas discussões. "Cada conferência traz um raio X da realidade local. No Vale do Taquari, a minimização das enchentes e a

VALE DO TAQUARI
MATHEUS HINTERHOLZ/DIVULGAÇÃO/OXGNSTUDIO
Programação teve dois momentos. Pela manhã, palestras com especialistas. Na tarde, grupos de representantes dos municípios debateram quais políticas são necessárias para o Vale do Taquari

O desastre que vivemos foi resultado de um fenômeno natural somado a uma ocupação inadequada. Precisamos dar passos atrás, proteger o meio ambiente e as pessoas”

Mais de 150 pessoas se inscreveram. Formação dos delegados considera 50% de representantes das comunidades, 30% das empresas e 20% dos poderes públicos

resposta aos eventos extremos são prioridades", acredita a diretora de Biodiversidade da Sema. Na avaliação dela, um dos desafios é aproximar o conhecimento científico da população. "Às vezes, a academia fica distante do morador que está na beira do rio. Esses espaços de discussão coletiva ajudam a aproximar as pessoas e a construir soluções que façam sentido para todos.”

O ano de 2024 foi o mais quente já registrado no planeta. Esse recorde negativo, diz Kátia, reforça a urgência de ações para enfrentar as mudanças climáticas. "Precisamos discutir como sociedade o que faz sentido em termos de mudanças. A transição ecológica, por exemplo, envolve novos comportamentos de todos", afirma.

DETALHES

A conferência teve cinco eixos temáticos:

Pensar de maneira regional

A reconstrução do Vale após as inundações exige um repensar sobre a ocupação urbana, afirma o promotor de Justiça, Sérgio Diefenbach. Neste sentido, destaca a necessidade de aprofundar estudos sobre áreas de risco e desenvolver ações coletivas para mitigar os impactos de eventos extremos.

"O desastre que vivemos foi resultado de um fenômeno natural somado a uma ocupação inadequada. Precisamos dar passos atrás, proteger o meio ambiente e as pessoas", afirmou.

O promotor acompanha os encaminhamentos para reformulação dos planos diretores na região. O governo do Estado contratou a Univates para desenvolver estudos técnicos em sete municípios da região, com o objetivo de propor diretrizes para os planos diretores municipais. "Esses estudos incluem análises geológicas, hidrológicas e de mapeamento, que vão ajudar a definir áreas de alto, médio e baixo risco", afirma.

Pela lei, os municípios atingidos por catástrofes climáticas têm a obrigação de revisar as cotas, a ocupação de solos e evitar a ocupação locais vulneráveis. "A lei federal obriga os gestores municipais a identificar áreas de risco e tomar providências para que elas não sejam ocupadas. Isso é fundamental para evitar novos desastres.”

Mitigação: Redução da emissão de gases de efeito estufa.

Adaptação e Preparação para Desastres: Prevenção de riscos e redução de perdas e danos.

Justiça Climática: Superação das desigualdades.

Transformação Ecológica: Descarbonização da economia com maior inclusão social.

Governança e Educação Ambiental: Participação e controle social.

O promotor defende a criação de uma organização política coletiva no Vale do Taquari para apresentar demandas unificadas ao governo do Estado, ao governo federal e a organismos internacionais. "Não é inteligente cada município agir de forma isolada. Precisamos de um projeto coletivo, que mostre a necessidade de desapropriar, por exemplo, 200 mil metros quadrados de áreas de risco. Isso é um projeto ambiental e coletivo, não algo fragmentado", realça. Diefenbach sugere a formação de um consórcio específico para lidar com essas questões. "Só com a força de todos vamos conseguir avançar. As necessidades são grandes, e as complexidades também. Precisamos de uma visão unificada e de ações coordenadas", resume.

Representantes do Vale

Foram nomeados 17 delegados para representar o Vale na conferência estadual.

TITULARES

Tanara Schmit; Anemari Menhard; Cleberton Bianchini; Bianca Bread; Cristiano Steffens; Roberto Müller; Lídia Erbes; Verenice Imich; Paula Fagundes; Adriano Schwingel; Alexandre Schneider; Marta Verena Lucian; Carin Taiara Gomes; Gilberto Soares; Laura Barbieri de Oliveira; Sophia Holz; e Luana Hermes.

SUPLENTES

Simone Schneider; Diego Sehn; Bruna Schuster; Fernanda Nicolodi; Gustavo Colares; Chrystian Quinot; Rafael Meneghini; Regina Zanella; Luana de Castro; Debora de Moraes da Silva; Leopoldo do Nascimento; Robson Quevedo; Karina Ludwig; e Patricia Aguiar.

As dez propostas do Vale

Cinco grupos foram formados. Cada um poderia inscrever até dez prioridades. Ao m, o colegiado votou em dez propostas. Duas por eixo temático. Con ra:

1. Programa para recuperar e conservar orestas ribeirinhas:

Desenvolver uma política pública para proteger encostas, planícies de inundação e nascentes, acompanha da desocupação humana das áreas de preservação permanente, com controle de espécies exóticas invasoras. Inclusão do pagamento por serviços ambientais e exigência de análise do Cadastro Ambiental Rural e implantação do Programa de Recuperação Ambiental.

2. Gestão de resíduos sólidos

Política voltada para incentivar a separação de resíduos. Implantação de ecopontos de coleta de resíduos recicláveis. Também oferecer e distribuir composteiras domésticas para mitigar a geração dos resíduos orgânicos e implementar o IPTU verde, associados a auxílios financeiros para incentivar a adoção de práticas sustentáveis

3. Monitoramento e alerta

Estruturar as defesas civis, bem como obrigar a destinação de recursos financeiros e a definição dos órgãos responsáveis pelo monitoramento e alertas.

4. Atualização e elaboração dos planos diretores

Adaptar as normas dos municípios à nova realidade climática, com ênfase em critérios definidos por estudos técnicos. Também estabelecer modelos de fiscalização para efetivar o cumprimento das normas.

5. Identi cação, proteção e recuperação de nascentes

Estabelecer pagamentos por serviços ambientais para proprietários de áreas com cursos de água.

6. Recursos

Dispositivo na lei com dotação orçamentária mínima federal, estadual e municipal destinado à proteção do meio ambiente.

7. Preparo

Estabelecer políticas de treinamento e preparação da população para prevenção em caso de desastres. Qualificar líderes comunitários, associação de moradores de bairros, sindicatos, influenciadores digitais, áreas rurais e população indígena.

8. Regularização e assistência social

Dentro dos planos diretores, identificar áreas de risco e não permitir construções de moradias. Para tanto, desenvolver políticas de assistência social para famílias retiradas das áreas, com uma política de regularização fundiária.

9. Educação ambiental

Instituir projetos e programas de educação ambiental da iniciativa privada e governamental em escolas e para a sociedade civil, incluindo a criação de lei de incentivos fiscais para a promoção de ações educativas.

10. Escolas sustentáveis

Fortalecer disciplinas voltadas para proteção ambiental e desenvolvimento de habilidades. Como exemplo composteira, hortas, cisterna, energia solar e tratamento de esgoto, por meio de conhecimentos para envolver a comunidade nessas ações.

vinibilhar@grupoahora.net.br

Sicoob São Miguel agência São Cristóvão realizou pré-assembleia

OSicoob São Miguel está promovendo seu processo de pré-assembleia em suas 56 agências nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. No RS, são 20 unidades envolvidas, incluindo a agência do bairro São Cristóvão, em Lajeado, que reuniu associados na noite de ontem.

A cooperativa, com sede no oeste catarinense, registrou um resultado de R$ 177 milhões em 2024, alcançando mais de 145 mil associados. Em Lajeado, sob gestão de Jaqueline Hermann, a agência ultrapassou os 2.600 cooperados e obteve mais de R$ 1,1 milhão em resultados. O encontro

reuniu 400 pessoas e contou com a presença de Jaimir Balbinot, um dos fundadores e diretor de operações do Sicoob.

O evento serviu para apresentar números, alinhar estratégias e

fortalecer o compromisso com o desenvolvimento regional. Para 2025, está prevista a abertura de uma nova agência na cidade de Teutônia, ampliando ainda mais a presença da cooperativa na região.

Ecovale realiza convenção nacional de vendas

Grupo Imec seleciona para vagas no Centro de Distribuição

O Grupo Imec promove hoje, um processo seletivo para oportunidades de emprego no Centro de Distribuição, em Lajeado.

A seleção acontece no local, na Rodovia RS 130, número 3.880, bairro Moinhos, das 8h às 12h e das 13h às 17h. As vagas disponíveis são para auxiliar de depósito, sem necessidade de experiência, além de fiscal de prevenção de perdas e conferências, com expe-

riência na função. A empresa oferece benefícios como plano de saúde, odontológico, vale-transporte, cartão convênio e programas de qualificação. Oportunidades também para pessoas com deficiência. Interessados podem comparecer ao local ou enviar currículo pelo site imec.compleo.com.br . Mais informações pelo telefone 51 3714-8195.

• Aço - A China foi o maior produtor de aço bruto do mundo no ano passado, com cerca de 1 bilhão de toneladas, representando 53,4% da produção global. A Índia ficou em segundo lugar, com 149,6 milhões de toneladas. No total, o mundo produziu 1,88 bilhão de toneladas de aço em 2024.

• Serviços prestados - O volume de serviços prestados no Brasil caiu 0,5% em dezembro na comparação com novembro, segundo o IBGE. O resultado foi pior do que o esperado pelo mercado. Já em relação a dezembro de 2023, o setor registrou alta de 2,4%, descontada a inflação.

Um dos destaques foi a premiação dos representantes de melhor desempenho no ano. A empresa

Nos dias 6 e 7 de fevereiro, a Ecovale Acabamentos reuniu representantes de todo o Brasil em sua sede no Rio Grande do Sul para a Convenção Nacional de Vendas. O evento teve como objetivo alinhar estratégias, apresentar inovações e fortalecer a presença da marca no mercado de revestimentos de alto padrão. A programação incluiu visita técnica à fábrica, workshop de vendas e apresentação institucional.

também lançou novos produtos, ampliando seu portfólio. O diretor João Eggers ressaltou a importância do encontro para o crescimento da marca, reforçando o compromisso com a inovação, sustentabilidade e valorização da equipe.

FRASE DO DIA

“O Brasil nunca foi muito aberto, e não é só o Brasil. Os quatro países do Mercosul têm tarifas relativamente altas frente aos outros emergentes”

VINI BILHAR
DIVULGAÇÃO

QUEIXA DOS MORADORES

Obras inacabadas geram transtornos e críticas nos bairros

Governo promete

mais rigor na fiscalização e recuperação de vias.

Comunidade exige melhorias

Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br

LAJEADO

Recentes chuvas de grande intensidade causam sérios transtornos na cidade, com alagamentos e dificuldades em diversos bairros devido ao estado precário de algumas vias. Moradores relataram problemas de atoleiros em trechos que estão em obras desde outubro, como é o caso da rua Wilibaldo Eckert, no bairro Floresta, que segue com intervenções no trecho da ERS-453, em direção ao Parque de Eventos Rogério Henz.

A obra, prevista para um trecho de 412 metros, é uma demanda antiga da comunidade. Segundo o presidente do bairro Floresta, Jaime Boger, a pavimentação é um pedido dos moradores há pelo menos dez anos, mas ganhou força nos últimos três, quando o projeto de pavimentação comunitária foi aprovado em julho e as obras começaram em setembro.

As fortes chuvas comprometem o andamento dos serviços, causando transtornos tanto para motoristas quanto para pedestres, que enfrentam dificuldades em trafegar por áreas alagadas e com terra espalhada pela via.

Outro ponto crítico na cidade é a

rua Hermes Jaeger, no bairro Bom Pastor. A via foi aberta em 2022 para a ligação alternativa com o bairro Conventos. Por conta do aumento na movimentação, moradores improvisaram a sinalização. Placas e elevadas foram feitas com a utilização de terra e brita já que a rua não é asfaltada e não conta com calçadas adequadas. Em janeiro do ano passado, os moradores chegaram a instalar placas feitas com tinta e lonas para alertar motoristas sobre os riscos, mas o problema persiste.

CÂMARA DE LAJEADO

Vereadores

cobram eficiência em serviços públicos

Condição de estradas, saúde, iluminação, transporte público e trânsito foram alguns dos apontamentos

Henrique Pedersini henriquepedersini@grupoahora.net.br

Rigor na fiscalização

Em meio aos transtornos, a prefeita Gláucia Schumacher se comprometeu a intensificar a fiscalização e corrigir falhas em obras mal executadas. Em um vídeo que circulou nas redes sociais, a prefeita lamentou a situação de um serviço na rua Simon Bolívar, no bairro Santo Antônio, onde a qualidade da obra foi questionada. Moradores gravaram um vídeo e encaminharam ao gabinete. Gláucia afirmou que já solicitou a revisão do serviço e reforçou a necessidade de rigor nas futuras intervenções, com foco na qualidade e segurança para os moradores.

“Vamos corrigir o que foi feito de maneira inadequada e garantir que as obras em Lajeado sejam realizadas com mais responsabilidade. A população merece vias bem estruturadas e seguras”, declarou a prefeita.

Rua Hermes Jaeger, no bairro Bom Pastor, foi aberta em 2022 para a ligação alternativa com Conventos

Em uma sessão sem a votação de projetos polêmicos, as críticas para serviços prestados por diferentes setores da administração dominaram. A manutenção de estradas, atendimento para exames e consultas, estruturas para escoamento de água, iluminação, transporte público, inexistência de paradas de ônibus em bairros, falta de fiscalização no trânsito e manutenção de praças foram alguns dos apontamentos registrados pelos vereadores. Antônio Oliveira (Podemos) apresentou um vídeo sobre a manutenção de via pública na Rua Simon Bolivar, bairro Santo Antônio. O trabalho foi considerado insuficiente até pela prefeita Gláucia Schumacher, que pediu desculpas aos moradores ao longo do dia e prometeu cobranças aos responsáveis pelo tapa-buraco. “Este é o serviço que vão fazer? Isso não deveria ter acontecido. É uma falta de respeito com as pessoas”, reclamou.

O líder de governo, Lorival Silveira (PP), elogiou a postura da bancada de oposição e incentivou os colegas a apresentarem os problemas de Lajeado como forma de cobrar uma solução rápida e eficiente. “A coisa tem que funcionar. É preciso cobrar resultado. Estamos com 12 secretários, coordenadores, terceirizados. Que se faça bem feito! Rompe contrato com duas empresas para ver se as outras não vão se alinhar”, analisou.

Recolhimento de lixo em

pauta

Heitor Hoppe (PP) sugeriu a criação de uma comissão tempo-

rária para tratar exclusivamente sobre o contrato do serviço de recolhimento de lixo na cidade. O contrato atual com empresa terceirizada vence em 11 de abril. “Precisamos discutir como foi com a Stacione. Debater desde a coleta, transporte, reciclagem, fazer campanhas permanentes. O sistema não está legal. Precisamos ouvir as dificuldades dos envolvidos e sugerir melhorias”, identificou. Segundo o secretário do Meio Ambiente de Lajeado, Luis Benoitt, o contrato vigente é de 2015 e não atende mais às necessidades da cidade. Somente em 2024, foram produzidas 32 mil toneladas de resíduos, volume que exige ajustes na coleta.

Entre as possíveis soluções, Benoitt considera alterar os horários e turnos do recolhimento de lixo orgânico e seletivo, além de acrescentar dias extras para incluir a coleta de eletrônicos e móveis. Outra medida em estudo é a criação de pontos de entrega voluntária em espaços públicos.

“As alternativas serão discutidas com a comunidade”, afirma o secretário, lembrando que, no passado, houve um apelo popular pela retirada das lixeiras públicas. A tentativa de substituí-las por contêineres também não teve sucesso.

Projetos aprovados

Duas matérias receberam sinal positivo dos vereadores. A proposta de Ana da Apama (PP) acrescente na lei de políticas sobre assistência social, a necessidade de incentivar o empreendedorismo e desenvolver ligações com o mercado de trabalho. O outro texto denomina de Licena Klahr rua no Loteamento do Botânico, no bairro São Bento. A proposta é de Eder Spohr (MDB). Os dois projetos foram aprovados por unanimidade.

Atoleiro na rua Wilibaldo Eckert, obra iniciada em setembro passado
FOTOS GABRIEL SANTOS
LAJEADO
Parlamentares defendem celeridade em obras e projetos do governo

www.coquetel.com.br

Tarefa da Polícia Federal nas fronteiras

Jogada defensiva no jogo de vôlei

Máquina de extração mecânica de grãos

(?) boreal, fenômeno do Polo Norte

CRUZADAS

Álbum lançado em 2011 pelo mais famoso artista da família Buarque de Hollanda

Empregar (esforço) Hectare (símbolo)

Assembleia (?), órgão da ONU

Letra símbolo do itálico no Word

(?) do destino: fato oposto ao esperado

Acelino Freitas, expugilista Problema muscular comum no pescoço

Peças sonoras de um carrilhão

Exigência do cético

Aspirina (Med.)

Oeste (abrev.)

Gentis e prestativos (?) Holm, ator Atração lunar

A prova típica do curso de línguas

A mulher desobrigada de declarar o IR

Incógnita matemática Leão,inglêsem

Grupo baseado no Candomblé, tem como símbolo os Filhos de Gandhy

Aulas retornam com atividades especiais no CEAT

(?) do Triunfo, postal de Paris

Também, em inglês

Paquiderme de rios

Time de Alagoas Noel Rosa (Mús.)

Gesto que pode equivaler ao “Ei!”

James (?): o Agente 007 (Cin.)

Alcatrão, em inglês (?) Ciata, sambista 2, em romanos Cabana indígena

Vibração gravada no arquivo MP3

Divisão interna de rede telefônica

Aveia, em inglês (?) de esturjão, base do caviar

Nome escolhido por 12 Papas

HORÓSCOPO

ÁRIES: Dê uma virada na sorte nesta Lua cheia, paixão e inspiração para novos projetos não vão faltar hoje. Brilhe, solte a criatividade e reinvente a vida.

TOURO: Caminhos estarão iluminados, finalize processos do passado e transforme padrões. A fase trará conforto, novidades da família e inovações na carreira.

GÊMEOS: Conte com excelente desempenho nos contatos profissionais, entrevistas e apresentações. Planos de viagem ganharão força.

CÂNCER: Boas notícias na área financeira marcarão esta Lua cheia, que iluminará investimentos, caminhos de maior estabilidade e respostas existenciais.

LEÃO: Caminhos do coração, projeto de vida e relacionamentos estarão iluminados nesta Lua cheia que trará novos planos.

VIRGEM: Aproveite esta Lua cheia para aumentar a sintonia com sua força interior e como a espiritualidade.

Alfredo Volpi, pintor brasileiro

Solução

LIBRA: Chances para o amor virão no pacote, se estiver em busca de um relacionamento. Parcerias e associações ganharão impulso!

ESCORPIÃO: Caminhos para o futuro e de evolução da carreira ficarão iluminados e que trará sucesso, popularidade e cenário positivo pela frente.

SAGITÁRIO: Estudos estarão aquecidos. Espere por aprovações e conquistas importantes. O dia trará otimismo e autoconfiança.

CAPRICÓRNIO: Planos de mudança ficarão mais claros nesta Lua cheia, que pedirá privacidade, um pouco mais de calma e tempo para pensar.

AQUÁRIO: Antigos padrões já não correspondem às necessidades atuais, encontre soluções originais para concretizar as mudanças desejadas.

PEIXES: Valerá cuidar da saúde e manter a vitalidade. Finalize um longo ciclo e se prepare para conquistas. Amor estável!

Unidades de ensino também inauguram espaços recuperados após danos pelas cheias do ano passado

VALE DO TAQUARI

As aulas no Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT) começaram nas unidades de Lajeado e Região Alta. O primeiro dia de aula foi marcado por diversas atividades que deram as boas-vindas aos estudantes de ambas as unidades. Em Lajeado, os alunos

do GEAT escreveram recados de boas-vindas nos quadros das turmas, da 6ª série do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio, criando um ambiente acolhedor e positivo para todos.

Na unidade da Região Alta, o Grêmio Estudantil promoveu uma dinâmica de “amigo secreto”, onde cada aluno recebeu o nome de um colega e escreveu cartas para essa pessoa, fortalecendo os laços de amizade entre os estudantes.

Outro momento de destaque foi a apresentação da banda Franchicos, composta por ex-alunos do CEAT, que agitou a unidade de Lajeado com muito entusiasmo.

Já o DJ que animou o recreio

EDUCAÇÃO

Professores

Ano letivo começa na segunda-feira, 17, nas duas unidades, em Lajeado

LAJEADO

Professores e funcionários do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo participaram de uma imersão entre segunda, 10, e terça-feira, 11, em São Leopoldo. O Centro de Espiritualidade Cris-

to Rei (Cecrei) recebeu os quase 130 profissionais nos dois dias de atividades.

boas-vindas nos quadros das turmas

na unidade da Região Alta foi um aluno da 2ª série do Ensino Médio, trazendo uma vibe jovem e descontraída, garantindo a diversão de todos. Além disso, todos os alunos receberam um refrescante picolé como forma de celebração deste novo ciclo escolar. A direção do CEAT fez uma breve fala de boas-vindas, e todos os professores foram apresentados aos estudantes, reforçando o compromisso de todos com a educação de qualidade.

Com a temática “Ações que transformam: Fortalecendo o Compromisso, os Princípios e o Protagonismo no GA”, a formação prepara a equipe para o mais um ano letivo que tem início na segunda-feira, 17, nas duas unidades. Além da integração da equipe e da análise e discussão de projetos para 2025, os colaboradores assistiram ao concerto do Grupo Sonata Musical e conheceram a sede da Rede Sinodal de Educação, da Editora Sinodal, da Faculdade EST e da ISAEC –mantenedora do GA.

Ano letivo

Na segunda, 17, o Colégio Sinodal Gustavo Adolfo, localizado no bairro São Cristóvão, recebe os estudantes da Educação Infantil até o 8º ano do Ensino Fundamental. Já os estudantes de 9º ano do Ensino Fundamental até o Ensino Médio são acolhidos na Unidade de Ensino Médio Gustavo Adolfo Campus Univates.

DIVULGAÇÃO
Em Lajeado, os alunos do GEAT escreveram recados de

LEGISLATIVO DE TEUTÔNIA

Sede alaga em dia de sessão

Episódio ocorre horas após anúncio de novo orçamento para reforma do telhado

Grasi Nabinger grasielinabinger@grupoahora.net.br

TEUTÔNIA

Asessão do Poder Legislativo dessa terça, 11, ocorreu em meio a poças de água da chuva. O problema ocorre há mais de quatro anos, desde a inauguração do prédio. Em janeiro de 2024, o problema foi agravado em virtude do destelhamento parcial da sede, ocasionado por um vendaval. Situação é registrada no dia em que o presidente da Câmara, Luias Henrique Wermann (PSD), anuncia novo orçamento para conserto do telhado, cerca de 60% inferior ao anterior.

A conclusão da obra já estava entre as prioridades do atual presidente. O antigo orçamento ultrapassava R$ 1 milhão e comprometia os recursos da casa legislativa. O novo orçamento, protocolado no setor de licitações do Executivo nesta terça, é de R$ 396 mil. Mesmo inferior, montante contempla a troca de todo o telhado da sede. Substituição das telhas é necessária porque o modelo atual não é mais comerciali-

Vamos fazer, tirar do papel.
Com este lindo plenário pronto, a comunidade poderá usufruir deste espaço.”
LUIAS

WERMANN VEREADOR (PSD)

zado. Novo orçamento considera a reutilização de materiais como ferro e madeira.

“Se estivesse chovendo, estaríamos com capa de chuva aqui”, citou o vereador Jeferson Körner (PDT). Luias (PSD), ressaltou compromisso com a sequência do processo. “Vamos fazer, tirar do papel. Com este lindo plenário pronto, a comunidade poderá usufruir deste espaço”, comentou.

Histórico de problemas

A obra da Câmara de Vereado-

res iniciou em 2010. Inaugurada em 2020, mesmo sem conclusão, recebeu poucos investimentos nos anos seguintes. Desde o início, é marcada por problemas estruturais e infiltrações. O atual ambiente utilizado para as sessões é, pelo projeto original, recepção da casa legislativa. O ambiente destelhado é que deve dar espaço ao plenário e a um auditório com espaço para 250 pessoas.

GRASI NABINGER

CASA NOVA

GONZALO FORNARI É APRESENTADO NA COREIA DO SUL

Atacante lajeadense está no país desde o início de janeiro e inicia jornada no Busan Ipark, da segunda divisão

Pouco mais de um mês após embarcar para a Coreia do Sul, o atacante lajeadense Gonzalo Fornari, 25, foi anunciado ontem pelo Busan Ipark, tradicional clube que atualmente está na segunda divisão. Atacante com 2,01m de altura, Fornari se destacou na campanha do acesso à Série C do Campeonato Brasileiro, pelo Anápolis de Goiás. As boas atuações chamaram atenção da equipe asiática. No anúncio nas redes sociais, o Busan Ipark cita. “Gonzalo

é um atacante com muita força e velocidade, apesar da altura. Tem excelente leitura de jogo e habilidade de dominar e fazer o pivô com base em sua habilidade física, e também foi muito elogiado por usar ambos os pés com habilidade.”

Também nas redes sociais, o atacante já aparece em treinos com a equipe e também interagindo e até brincando com companheiros. No Busan Ipark, terá a companhia dos também brasileiros Xavier e Fessin.

CONHEÇA O CLUBE

O clube de destino do atacante é um dos mais tradicionais da Coreia do Sul. Foi fundado em 1979 pela corporação Daewoo, com o nome de Daewoo Royals FC. Em 1985, o clube adotou o nome da cidade de Busan, passando a chamar-se Busan Daewoo Royals. Em 2005, com a incorporação da Daewoo pela I’Park construction, divisão de construções da Hyundai, o clube trocou novamente seu nome para Busan I’cons e, poste-

riormente para Busan Ipark. Foi campeão sul-coreano quatro vezes, 1984, 1987, 1991 e 1997, e vice-campeão em três temporadas. Venceu ainda a Copa da Coreia em 2004. Ainda com o nome de Daewoo Royals, ganhou seus únicos títulos internacionais nos anos 1985 e 1986, com a Liga dos Campeões Asiática e a Copa Afro-Asiática de Clubes. Atualmente, o clube se encontra na segunda divisão da K-League, como é chamado o Campeonato Coreano. A competição inicia no dia 22 de fevereiro.

Clube sul-coreano anunciou Gonzalo nas redes sociais destacando habilidades do atacante
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
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PARA ELAS

“PEDAL DIA DA MULHER” CHEGA A 4ª EDIÇÃO

Evento é promovido pelo grupo Vira Pedal e deve reunir 300 ciclistas em passeio pelas ruas de Lajeado, no dia 14 de março

Jéssica R Mallmann

Em comemoração ao Dia da Mulher, o grupo ViraPedal Lajeado organiza a 4ª edição do Pedal Dia da Mulher. O evento, que promove a prática esportiva e a solidariedade, está marcado para ocorrer em 14 de março com um percurso urbano de 11 km. A inscrição custa R$ 19,90, e as 200 primeiras inscritas receberão um kit com camiseta baby look e brindes exclusivos. Além disso, todas as participantes vão concorrer ao sorteio de uma bicicleta OGGI. A programação tem início às 18h com a recepção das participantes no Parque da Lyall, na avenida Piraí. A largada está prevista para às 19h30min e a expectativa é superar a marca de ciclistas da edição do ano passado, que reuniu 240 mulheres no evento. “Pedalar é incrível, é uma sensação de liberdade que queremos transmitir a todas as mulheres”, destaca a integrante do grupo e uma das organizadoras do evento, Graziela Spohr.

Segundo ela, para participar do 4º Pedal não é necessário ser ciclista, basta ter o interesse pelo esporte. “O objetivo é celebrar esta data importante e encorajar mais mulheres à prática esportiva”. Interessadas podem garantir a vaga pelo site bikedosul.com.br. Homens também podem participar do evento, não sendo necessária a inscrição para eles.

SOLIDARIEDADE EM AÇÃO

Desde a primeira edição, o grupo incentiva as participantes a praticarem a solidariedade. Neste ano, a iniciativa convida todas a doarem produtos de higiene, que serão destinados à Liga do Câncer de Lajeado.

O 4º Pedal Dia da Mulher tem o patrocínio de Rosa Bella, Lojas Inês, As Gurias Semijoias, Óticas Diniz, Automais, Cascão Esportes, Conservas Codorni, Santa Cor, Miorando Corretora

Ciclistas vão percorrer as principais ruas de Lajeado, em um trajeto de 11km

de Seguros, PetterMarco Representações e Sandra Weber Beleza e Bem-estar. Apoio de Cachaçaria Possamai, Imobiliaria Possamai e Sturm, Capideias Agência de Marketing, Casa do Ciclista, Meu Escritório Gourmet, Êvie, Fast Escova, LypeDepyl, Alexia Chiminazzo, Florestal Alimentos, Vovó Faz Bolo, Divina Terra, Bike do Sul, Docile, Unimed, Sicredi, SpeedBox e Prefeitura Lajeado.

PERCURSO

Após a largada em frente a Praça da Lyall o grupo seguirá pela avenida Alberto Pasqualini, em direção ao Faleiro, passará pela avenida Benjamin Constant, até a rótula da rodoviária. Através da avenida sete de setembro, seguem até o Parque dos Dick e ao Parque Ney Arruda. Por fim, sobem a Júlio de Castilhos e retornam ao ponto inicial do encontro.

O FANTÁSTICO ENSINAMENTO DE UMA DOR DE GARGANTA

No início da fase adulta, certa vez, fui acometido por um amigdalite. A popular dor de garganta. No período citado, a inflamação era tamanha que mal tinha condições de engolir a saliva, quiçá alimentos sólidos. Após uma consulta médica fui internado para tratar a infecção.

Não vou contar história de hospital, fique tranquilo.

Junto com a minha internação, teve início um ensinamento que levo comigo até hoje, conforme compartilho:

Fiquei temporariamente impedido de fazer uma ação que de tão automática passa completamente despercebida em nosso dia a dia. Quantas vezes engolimos em uma hora? Em um dia? Em um ano?

Perguntei-me como algo tão básico e importante para a minha existência passava tão longe da minha percepção.

Foram poucos dias de internação, logo pude ingerir e sentir o sabor dos alimentos novamente. Mesmo com o passar dos anos, essa passagem permanece em minha mente com o seguinte questionamento: Será que valorizamos aquilo que fazemos de forma automática ao longo do dia?

Muito além do engolir, temos capacidade cognitiva, caminhamos, nos alimentamos, sentimos o sabor, respiramos, ouvimos, enxergamos… O nosso básico é fantástico!

A amigdalite foi horrível, mas ensinou a valorizar mesmo as pequenas funções e a imaginar como seria a privação temporária ou permanentemente de qualquer uma das ações básicas acima citadas.

SUA SAÚDE PRECISA SER PRIORIDADE, NÃO ESPERE PERDÊ-LA PARA, ENTÃO, VALORIZÁ-LA”

Repeti para mim mesmo o que escrevo no próximo parágrafo: Não espere parar de ver para valorizar sua visão. Não espere deixar de ouvir para perceber a importância da audição. Não deixe que suas pernas percam a força para depois observar quanto caminhar é primordial e necessário.

A melhor forma de valorizarmos cada uma das brilhantes ações do nosso organismo é tomando os cuidados necessários para preservá-las!

Ainda não existe algo que reúna todas as capacidades que o nosso corpo é capaz de nos oferecer. Nós temos o privilégio de pilotar a máquina mais perfeita já desenvolvida, mas ainda pecamos na sua manutenção.

Sinta-se provocado a avaliar como foram os cuidados com a sua “máquina” nos últimos doze meses:

Se concluir que seus cuidados foram adequados, parabéns! Sinta-se orgulhoso! A tendência é que sua “máquina” tenha uma vida útil maior e você possa aproveitar muito e por bastante tempo a sua preciosa vida e seus momentos junto daqueles que ama!

Se chegou à conclusão que não tem tomado o cuidado que deveria, questione-se por quanto tempo sua “máquina” aguenta esse descaso. Sua saúde precisa ser prioridade, não espere perdê-la para, então, valorizá-la.

Após essa leitura, espero que, assim como minha dor de garganta, a percepção e o cuidado com a sua saúde também melhore. Não espere perder para valorizar… Por favor, não deixe que minha amigdalite tenha sido em vão.

Te ajudo a colocar o exercício físico de uma vez por toda na sua rotina!

‘@miguel.lucian ‘@vamo.movimento

MIGUEL LUCIAN

Estiagem,

imprudência e queimadas

Há 20 anos, o Corpo de Bombeiros de Lajeado registrava, em apenas quatro dias, 17 ocorrências de queimadas, apenas no município sede. Os registros eram explicados por conta da estiagem, que já durava dois meses, e também pela imprudência de agricultores.

A maior parte das queimadas começava quando os responsáveis perdiam o controle sobre as chamas que criavam para limpar

terrenos ou queimar lixo. A quantidade de ocorrências também sobrecarregava o serviço dos bombeiros.

Hoje é

Baile em Lajeado valorizava produção de abacaxi

Há 50 anos, alguns bairros de Lajeado, como Olarias, Centenário, Campestre, Montanha, entre outros, eram propriedades rurais com plantações. Pensando nisso, foi organizado pelo Clube Esportivo Olarias e por veículos de comunicação da época, o 1º Baile do Abacaxi.Aquele foi o

maior acontecimento dos últimos tempos.

O público lotou a sede social do clube e o baile iniciou com a tradicional Polonese. Vinte e dois agricultores participaram do Concurso do Abacaxi e os jurados avaliaram o conjunto de abacaxis apresentados pelos produtores.

A quantidade de ocorrências também sobrecarregava o serviço dos bombeiros

- Dia Mundial do Rádio

- Dia do Serviço de Assistência Religiosa do Exército

Santo do dia: São Martiniano

Senai buscava curso para Lapidação de Pedras

Também há 50 anos, o então prefeito de Lajeado, Alípio Hüffner, divulgava o cronograma da viagem técnica que ele faria para a Europa na área de joalheria. Na época, o município era conhecido como Cidade Joia, já que investia

no ramo das pedras preciosas e semipreciosas.

O diretor regional do Senai, o professor Otto Ernesto Diedrich, também estava escalado para a viagem, em missão especial do Governo do Estado e FIERGS.

Nos anos 1970, estava em construção a estrutura do Senai em Lajeado e uma escola profissionalizante no ramo das jóias era prioridade.

A primeira parada na viagem seria em Madrid, na Espanha,

onde visitariam indústrias e escolas de cinzelamento e joalherias. Depois, seguiriam a Londres, na Royal School of Arts (Escola Real de Artes).

Na cidade de Iderobestein, visitariam empresas onde seriam

compradas máquinas para equipar a futura Escola de Lapidação de Pedras do Senai de Lajeado. O projeto tinha apoio federal, já que, conforme os jornais da época, aquela era a primeira escola do gênero no país.

FILIPE

FALEIRO

Jornalista

colunafaleiro@grupoahora.net.br

Justiça ambiental para quem?

Aresponsabilidade é sua. Então, dê um jeito. Separe o seu lixo. Tome banho em menos de 5 minutos, de preferência com água fria, vá aos pés dia sim e dia não, evite o ar-condicionado, mesmo com os 45° lá fora. Use mais a bicicleta e deixe o carro, comprado em 240 parcelas, guardado na garagem. Afinal, a queima de combustíveis fósseis é a grande vilã do aquecimento global. E, claro, a tragédia no Vale do Taquari também é culpa sua.

Será que essa narrativa faz sentido? Enquanto você se vira para economizar água e luz, os grandes poluidores do mundo — China e Estados Unidos — continuam de braços dados com as emissões de gases do efeito estufa. Para os poderosos do mundo, pouco importa a transição energética ou as metas climáticas. O que importa é a produção, a competição e ser o líder

deste amontoado destruído.

Ainda assim, a responsabilidade é sua, cidadão comum, que mal consegue pagar as contas no fim do mês. Essa, talvez, seja uma das maiores injustiças ambientais: os países que menos contribuíram para as mudanças climáticas são os primeiros a sofrer as consequências dos episódios extremos. Enquanto os grandes poluidores seguem impunes, nações como Cabo Verde, um paraíso entre a África e a Europa, estão sumindo do mapa. As ilhas estão sendo engolidas pelo aumento do nível do mar. E o que fazem os países desenvolvidos? Nada. Ou pior: planejam como lucrar com o caos. Os Estados Unidos, por exemplo, já estão de olho na Groenlândia. Com o derretimento das geleiras, a região se tornará um canal navegável estratégico para o comércio no hemisfério norte. Enquanto isso, o governo norte-a-

mericano sai do Acordo de Paris e declara “emergência energética” para justificar o uso desenfreado de combustíveis fósseis. Não é que eles não acreditem no aquecimento global — a ciência já provou que é real. Os CEOs do mundo só não estão dispostos a abrir mão dos lucros.

E o que dizer dos bilionários que viajam em jatinhos luxuosos, como Neymar ou o Gusttavo Lima? Um único voo desses emite o equivalente a 50 anos de banhos quentes de alguém como eu ou você. Mas, claro, a responsabilidade é sua, que mal pode pagar o gás de cozinha.

A justiça ambiental deveria ser global, mas virou um jogo de “cada um por si”. Os grandes poluidores continuam poluindo, os bilionários continuam vivendo como reis, e o resto de nós? Bem, o resto que se afogue ou derreta no calor infernal — literalmente.

E aqui a gente fala mal do Lula também

Aquele que prometeu transformar o Brasil em um líder mundial da transição energética, mas que, na prática, parece mais preocupado em manter as velhas práticas do que em abraçar o futuro. Sim, aqui também tem espaço para criticar o presidente Lula 3.0. Desde 2002, Lula adota um discurso ambientalista que, na teoria, soa lindo. Mas, na prática, pouco se vê de concreto. O Brasil não tem uma política nacional robusta para abandonar os combustíveis

fósseis. Não existe um plano claro de transição energética que incentive de verdade as fontes renováveis. Em vez disso, o que se vê são subsídios para velhos modelos poluentes de produção e de geração de energia. E, enquanto isso, as repartições públicas ligadas ao meio ambiente continuam com recursos escassos, sempre em segundo plano. E não venham me dizer que o Brasil é um “país verde” enquan-

to a Amazônia continua bate recordes de desmatamento. As queimadas seguem um problema grave, com poucos avanços reais em monitoramento. Se o governo federal quer mesmo ser um expoente mundial da transição energética, precisa fazer mais do que discursos. Precisa investir em políticas públicas consistentes, em incentivos reais para energias renováveis e em um plano nacional que abandone de vez os modelos poluentes.

Secretário de Logística e Transportes do RS

JUVIR COSTELLA ARTIGO

Um Rio Grande ainda mais forte e resiliente

Recentemente, anunciamos com o governador Eduardo Leite um valor histórico para reconstrução de estradas e pontes atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O investimento ultrapassa R$ 1,2 bilhão para diferentes obras e é realizado com recursos do Funrigs, o Fundo do Plano Rio Grande, o programa de reconstrução, adaptação e resiliência climática do Estado lançado em 2024, que visa planejar, coordenar e executar ações para enfrentar as consequências sociais, econômicas e ambientais da enchente histórica.

Este é um momento em que conseguimos devolver ao povo gaúcho aquilo que lhe pertence, que é o direito de recomeçar a partir da reconstrução de estradas, de pontes e de um Rio Grande ainda mais forte e resiliente. São obras importantes que serão lembradas por gerações, já que elas serão feitas com respeito à resiliência climática, ou seja, pensadas, adaptadas, considerando projeções de mudanças no clima e riscos associados a eventos extremos, como os que vivenciamos em 2024. As obras qualificam o tráfego das regiões e obedecem a critérios técnicos, garantindo conforto e segurança aos usuários.

Estradas melhores e mais seguras impactam de maneira positiva na vida de quem trabalha, produz, gera emprego e renda”

Deste modo, a ação representa, de fato, uma resposta sólida, efetiva e prática do governo do Estado ao enfrentamento às consequências da maior tragédia climática que já presenciamos no Estado. Assim, o aporte desse volume robusto de recursos é a concretização de uma etapa fundamental de reconstrução do Rio Grande do Sul. E, é importante ressaltar, esse trabalho que o Governo do Estado está realizando é, fundamentalmente, de prevenção, para que estejamos preparados para possíveis novos eventos climáticos. Este é um compromisso assumido, um verdadeiro pacto com os gaúchos para acelerar o nosso desenvolvimento, já que estradas melhores e mais seguras impactam de maneira positiva na vida de quem trabalha, produz, gera emprego e renda. Todos ganham. E é pensando em melhorar a vida de todos os gaúchos que atuamos. Assim, deixaremos um legado de melhores serviços em infraestrutura, auxiliando cada vez mais no fortalecimento da nossa economia. Essa é a nossa meta. Unidos, com otimismo, trabalho, solidariedade e esperança, continuaremos recuperando o nosso Rio Grande, porque desistir não está na nossa agenda.

Mensagem nos escombros do bairro Passo de Estrela, em Cruzeiro do Sul
FILIPE FALEIRO

Quinta-feira, 13 fevereiro 2025

Fechamento da edição: 18h

MÍN: 22º | MÁX: 29º

Instabilidades seguem atuando sobre o território gaúcho.

REGIÃO ALTA

Venda de espaços para a Suinofest inicia na próxima semana

A principal novidade desse ano será a “Avenida da Imigração”, que contará com os estandes das agroindústrias familiares

ENCANTADO

Acomercialização dos espaços da 21ª Suinofest começa na próxima segunda-feira, 17, em Encantado. Serão mais de 160

estandes, distribuídos em uma área total superior a 4,7 mil metros quadrados, organizados no “Pavilhão Ouro Branco”, na “Avenida da Imigração” e no “Espaço Agro e Veículos”, conjunto que formará a tradicional

Feira de Compras dentro do Parque João Batista Marchese. Por decisão unânime do Conselho Deliberativo da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), os valores do metro quadrado serão os mesmos da edição anterior. No “Pavilhão Ouro Branco” os expositores terão à disposição quatro opções de layout, com espaços de 6x6m, 3x3m, 3x5m e 3x6m. As reservas podem ser

feitas pelo WhatsApp (51) 9 9958-5039, com Elaine Warken. Nesta edição, a feira oferecerá espaços diferenciados, com valores ajustados conforme a localização e benefícios exclusivos para expositores de edições anteriores e associados da ACI-E.

A principal novidade desse ano será a “Avenida da Imigração”, que contará com os estandes das agroindústrias familiares, espaços voltados ao turismo da região e do Estado, e celebração da história local, com enfoque na comemoração dos 150 anos da imigração italiana, celebrados nesse ano.

Reconhecida como uma das maiores vitrines comerciais da região, a feira proporciona alta visibilidade e grandes oportunidades de negócios para empresas de diversos setores. “Estamos preparando a edição 2025 com muito entusiasmo. Queremos celebrar juntos, fortalecer nossos laços e fazer uma festa linda, gerando negócios e mostrando o que temos de melhor – uma festa para todos!”, destaca Raquel Cadore, presidente da Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E).

Além da forte proposta comercial, a feira se destaca pelo ambiente familiar e interativo, oferecendo atrações culturais,

Serão mais de 160 estandes na edição de 2025

VALORES DOS ESPAÇOS:

PAVILHÃO OURO BRANCO

VALOR DO ESPAÇO: R$ 399,00/m² EXPOSITORES DE EDIÇÕES ANTERIORES: R$ 339,00/m² (15% de desconto)

ASSOCIADOS DA ACIE: R$ 319,00/m² (20% de desconto)

AVENIDA DA IMIGRAÇÃO (COM COBERTURA E TABLADO) VALOR DO ESPAÇO: R$ 130,00/m² EXPOSITORES DE EDIÇÕES ANTERIORES: R$ 110,00/m² (15% de desconto)

ASSOCIADOS DA ACIE: R$ 104,00/m² (20% de desconto)

AGRO E VEÍCULOS (ESPAÇOS EXTERNOS - SOMENTE TERRENO)

VALOR DO ESPAÇO: R$ 50,00/m² EXPOSITORES DE EDIÇÕES ANTERIORES: R$ 42,00/m² (15% de desconto)

ASSOCIADOS DA ACIE: R$ 40,00/m² (20% de desconto)

espaços temáticos e atividades para todas as idades. A expectativa é que a edição de 2025 supere os números das edições anteriores, consolidando-se como um dos principais eventos de fomento ao comércio e turismo regional.

Evento ocorre no Parque
João Batista Marchese

Os encantadenses entendem de pedágio

Écompreensível a preocupação (ou a indignação) dos moradores de Encantado, principalmente, com o plano de concessão das rodovias proposto pelo governo do Estado. E os motivos são simples. Desde 1998 (há 27 anos), no governo de Antonio Britto (MDB), os encantadenses, principalmente, foram “presenteados” com uma praça de pedágio dentro de seu território, no distrito de Palmas. E os benefícios dessa “porteira” de longe foram satisfatórios, tanto no período da concessionária Sulvias, como depois com a administração da Empresa Gaúcha Rodovias (EGR) criada por Tarso Genro (PT).

O contrato estabelecido à época com a Sulvias era apenas de manutenção da rodovia (roçadas, tapa-buracos, recapeamentos), sem maiores investimentos, como bem me lembrou o advogado e exvereador Luciano Moresco. Tanto que era comum a realização de mobilizações, protestos e audiências públicas com a participação de lideranças e da população em tom de cobrança contra a empresa pela ineficiência do serviço.

Quem não lembra do tal engenheiro que raras vezes falava em nome da concessionária?

Ou da novela que foi a busca por melhorias no Trevo do Peteba, no

entrocamento entre as rodovias 129 e 332, em razão de inúmeros acidentes. Teve até atropelamento com morte de uma criança, que comoveu a todos. E a ação drástica da equipe da Prefeitura na derrubada das árvores dos canteiros a fim de melhorar a visibilidade de motoristas e pedestres? E a atuação do Ministério Público, na ação do promotor André Prediger contra a EGR, que resultou na liberação das cancelas do pedágio por um tempo? Só para citar alguns exemplos. Obra, de fato, que recordo, só ocorreu com a EGR, a partir de 2015, na construção da rótula do Trevo do Peteba, após insistência do já extinto Conselho Comunitário de Regiões Pedagiadas (Co-

diogofedrizzi@grupoahora.net.br

repe), que chegou a ter Moresco e o atual prefeito Jonas Calvi como presidentes. Mesmo assim, convenhamos, muito pouco ou nada de extraordinário para quem pagou cifras milionárias em pedágio por mais de duas décadas.

Nesse contexto, embora a atual proposta de concessão seja diferente, com argumentos da equipe de Eduardo Leite baseados em investimentos bilionários, cobrança de tarifa mais justa pelo sistema free-flow (será?) e obras que transformarão a realidade atual de nossa infraestrutura rodoviária nos próximos anos, não vou tirar o direito dos encantadenses de, pelo menos, ficarem ressabiados quando esse assunto vem à tona.

Nova rede de alta tensão preocupa moradores

Contrários à instalação de rede de alta tensão sobre suas casas, no traçado que abrange as ruas Gênova e Duque de Caxias, no Bairro Jardim da Fonte, moradores buscam apoio das autoridades para convencer a concessionária de energia elétrica a alterar o projeto. Após protocolar denúncia ao Ministério Público, eles estiveram na sessão da Câmara de segunda-feira, 10, para conversar com os vereadores. E ontem, 12, reuniram-se com o prefeito Jonas Calvi e equipe. “Sabemos da demanda por aumento da oferta de rede de energia em nossa região, mas somos contra este traçado”, refere um trecho do documento.

Risco de acidentes, alta densidade populacional, infração às leis de acessibilidade e danos à saúde estão entre os principais

argumentos dos 250 moradores. Aliás, segundo o grupo, há outros traçados mais seguros e de

Associações de prefeitos se posicionam sobre o plano de concessão

As duas maiores entidades que representam os municípios da região alta do Vale do Taquari e da serra se posicionaram sobre o plano de concessão das rodovias. Em nota oficial divulgada nesta semana, tanto a Associação dos Municípios do Alto Taquari (Amat), que reúne 18 associados, quanto a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), com 37 filiados, demonstraram contrariedade ao atual modelo proposto pelo governo do Estado para o bloco 2. Porém, os argumentos apresentam pontos distintos. Enquanto a Amat pede mais tempo para debater a proposta e um aporte maior de recursos do Estado, a fim de diminuir o valor da tarifa, a Amesne não concorda com o projeto de instalação do sistema de pedágio free-flow.

Deslizamentos na Santa Clara

O vereador Valdecir Gonzatti (PSDB) cobrou agilidade do governo de Encantado em ações de prevenção nas áreas do bairro Santa Clara afetadas por deslizamentos na catástrofe de maio. “Imaginem o desespero das 70 famílias. Como vão dormir tranquilas quando chover?”, disse o parlamentar.

Preocupação maior tem a Associação de Moradores Altos da Santa Clara. A entidade criada para

tratar desse tema trabalha com base em um laudo técnico assinado por um geólogo, cujo parecer classifica a região mapeada, no trecho às margens da rodovia 129, como de “alto a muito alto” para risco de deslizamentos. Estudos mais detalhados tambémm precisam ser feitos, observa o presidente da associação, Rodrigo Artus. “É preciso devolver a segurança aos moradores desta área da cidade”, acrescenta. Com toda razão!

Eu pergunto:

Qual o futuro do plano de concessão das rodovias? Perceberam-se nos últimos dias novos movimentos do setor político, de líderes de entidades e da própria população, atentos à proposta do governo do Estado. Na próxima sexta-feira, 21, encerra o prazo determinado pelo Piratini para a consulta pública do Bloco 2.

- “Será que vale a pena colocar asfalto nas ruas?”, foi a pergunta em tom de re exão que fez o vereador Cris Costa (PSDB), ao tratar das altas temperaturas dos últimos dias. “Temos que pensar em plantar árvores”, emendou.

- Na próxima semana, está agendada uma reunião entre a equipe do governo de Encantado e diretores da empresa responsável pelo estacionamento rotativo pago. A ideia é reativar o sistema, suspenso desde a enchente de maio.

- Desejo do setor ervateiro da região alta do Vale, o reconhecimento da Indicação Geográ ca (IG) foi concedido neste mês a municípios gaúchos que integram a Associação dos Produtores de Erva-Mate de Machadinho (Apromate). São eles Barracão, Cacique Doble, Machadinho, Maximiliano de Almeida, Paim Filho, Sananduva, Santo Expedito do Sul, São João da Urtiga, São José do Ouro e Tupanci do Sul.

- Promessa da secretária estadual de Saúde, Arita Bergmann, logo após a grande enchente de setembro de 2023, a construção de um novo hospital para Roca Sales segue no radar do prefeito Mazinho (PP). Conforme o gestor, o terreno sugerido nas proximidades da Praça da Matriz não foi aprovado pelos técnicos do Estado. Agora, uma área no bairro 21 de Abril surge como alternativa para receber a nova Casa de Saúde. O proprietário tem interesse em doar o terreno.

menor extensão para instalar a rede, sem residências próximas. O alerta foi dado!

- Ainda em Roca Sales, Mazinho disse em entrevista à Rádio A Hora que é “um lutador para que o centro da cidade que onde está”. Para isso, obras de proteção estão nos planos do governo.

DIOGO FEDRIZZI

DEBATE COM A COMUNIDADE

Audiência pública detalha impactos do free flow no trecho de Encantado

Reunião proposta pela Câmara de Vereadores ocorre na terça-feira, 18, na sede do Legislativo

Os encantadenses precisam conhecer detalhes das propostas estabelecidas pelo governo do Estado no plano de concessão das rodovias, sobretudo os impactos das obras nas ERSs 130 e 129, no trecho entre as divisas com os municípios de Arroio do Meio e Muçum.

A observação é do presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara de Vereadores. Daniel Passaia (União Brasil) propôs a realização de audiência pública em conjunto com a Comissão de Orçamento e Finanças. A reunião está confirmada para a terça-feira, 18, às 19h, na sede do legislativo.

“Precisamos dar publicidade e divulgar para a população o que vai acontecer na nossa cidade referente aos pedágios. Solicita-

mos uma audiência pública para o (governo do) Estado, mas não nos deram a devolutiva”, afirmou Passaia, que pediu ainda que a Mesa Diretora oficialize o convite ao governador Eduardo Leite.

Para Diego Pretto (PP), presidente da Comissão de Orçamento, as consequências econômicas e financeiras também precisam

ser compreendidas. “O nosso pedágio vai ser cobrado a ida e a volta independente do número de vezes que você passar pelos pórticos no mesmo dia. Não tem desconto. Falamos isso para que a população perceba que precisa estar bem informada sobre o que está acontecendo”, comentou. “O nosso pedágio vai ser o mais caro do Brasil”.

Rua coberta e novo posto de saúde

Na sessão de segunda-feira, 10, os vereadores aprovaram o projeto que abre créditos especiais de R$ 2,7 milhões. Parte do valor, R$ 500 mil, será aplicada na construção da cobertura na Rua Barão do Rio Branco, na

CONCESSÃO DE RODOVIAS

quadra entre a Júlio de Castilhos e a Duque de Caxias, no centro da cidade. Outra, R$ 2 milhões, será investida na construção de um novo posto de saúde no bairro Jardim da Fonte. Por fim, os R$ 189 mil restantes serão direcionados para melhorias na iluminação pública do Parque João Batista Marchese e em duas praças do Bairro Planalto.

Em nota, Amat reforça críticas ao plano do Estado

Segundo a entidade, modelo proposto prejudica a competitividade logística e econômica do Vale do Taquari, além de impactar o custo de vida da população

A Associação dos Municípios do Alto Taquari (AMAT) declarou oposição à proposta de concessão do Bloco 2, apresentada pelo governo estadual. A entidade, que reúne prefeitos e prefeitas da região alta, argumenta que o modelo proposto prejudica a competitividade logística e econômica do Vale do Taquari, além de impactar o custo de vida da população.

Em nota, a AMAT destacou que a região ainda enfrenta os desafios da reconstrução pós-enchentes de 2023 e 2024 e criticou a cobrança do pedágio em Encantado, vigente há mais de 25 anos sem retornos adequados em infraestrutura. Segundo a associação, o formato atual da concessão pode encarecer produtos e serviços, trazendo novos desafios para a recuperação local.

Diante desse cenário, a AMAT participará, na próxima segunda-feira, 17, em Lajeado, de uma audiência com o Secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi. Na reunião, os representantes municipais solicitarão a prorrogação da consulta pública e da publicação do edital, além de um maior investimento direto do Estado em obras essenciais.

Confira a nota na íntegra:

“A Associação dos Municípios do Alto Taquari (AMAT), representada pelos prefeitos e prefeitas dos seus municípios componentes, vem, por meio deste, manifestar sua posição CONTRÁRIA à proposta de concessão do bloco 2 das rodovias estaduais, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, tal qual está apresentada.

O Vale do Taquari foi duramente atingido pelos sucessivos eventos climáticos extremos dos anos de 2023 e 2024, e ainda trabalha na dura jornada da reconstrução, tanto das suas estruturas públicas, quanto particulares e empresariais. Além disso, a região já tem sido penalizada, há mais de 25 anos, pelo pagamento da tarifa da praça de pedágio de Encantado, sem ter os devidos retornos em obras de infraestrutura, manutenção e acessos

correspondentes a essa despesa. A proposta, no formato apresentado, gera excessivas perdas de competitividade logística e econômica, gerando uma elevação no custo de vida dos seus cidadãos e cidadãs, e um encarecimento dos seus produtos e serviços.

Na próxima segunda-feira, dia 17 de fevereiro, a AMAT participará, de uma audiência com o Secretário da Reconstrução Gaúcha, Sr. Pedro Capeluppi, em Lajeado, onde solicitará ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul a prorrogação dos prazos projetados de consulta pública e publicação do edital de concessão, dando maiores condições de debate e avaliação regional, além da revisão e maior aporte de valores com recursos próprios do Estado para realização de diversas obras previstas no plano, contando com a sensibilidade necessária com o momento e o contexto de recuperação local.”

REGIÃO ALTA
Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br
Em nota, a Amat criticou a cobrança do pedágio em Encantado, vigente há mais de 25 anos
MATHEUS LASTE
Tema da concessão das rodovias vem sendo um tópico frequente entre os parlamentares
DIOGO FEDRIZZI

Sicredi Região dos Vales inicia assembleias

Datas e locais das assembleias (20h)

Vista Alegre do Prata

17/02/2025

Salão Paroquial

União da Serra 18/02/2025

Ginásio Municipal de Esportes

Dois Lajeados 19/02/2025

Programação

ocorre entre os dias 17 de fevereiro e 20 de março, nos 18 municípios da área de ação da cooperativa

REGIÃO ALTA

O Sicredi Região dos Vales promove, entre os dias 17 de fevereiro e 20 de março, o Processo Assemblear 2025, nos 18 municípios da área de ação. Nos encontros, os associados tomam conhecimento da prestação de contas do exercício de 2024, das ações promovidas nas comunidades, das contribuições voltadas ao desenvolvimento da região e dos benefícios gerados ao quadro social.

Ao final, também ocorrerá a quarta e última rodada de sorteios da Promoção Cooperação Premiada. Serão sorteados 100 cartões presente no valor de R$ 10 mil cada um. Ao todo, a campanha distribuirá R$ 2 milhões em 400 prêmios na região.

Os associados que fazem negócios com o Sicredi Região dos Vales, utilizando produtos e serviços como crédito, investimentos, cartões, seguros, consórcios, entre outros, participam dos sorteios. Os cupons podem ser depositados nas urnas até o dia 17 de fevereiro. As confirmações de presença para os eventos podem ser realizadas na agência do Sicredi do seu município ou pelo WhatsApp (51) 3358-4770.

Conexões reestabelecidas

Arroio Augusta

(Ponte Linha Furiosa)

Arroio Augusta

(Ponte Sentido Coronel Pilar)

Arroio Augusta (Ponte Posterno)

Arroio Augusta

(Ponte Linha Augusta Alta)

Arroio Júlio de Castilhos (Ponte Linha Júlio de Castilhos Baixa)

Arroio Júlio de Castilhos (Ponte Linha Borges de Medeiros)

Arroio Júlio de Castilhos

(Ponte Linha Júlio de Castilhos Alta)

Arroio Constância

(Ponte Arroio Constância)

Arroio Macaco

(Ponte Arroio Macaco)

Roca Sales reconstrói nove pontes em menos de seis meses

Salão Paroquial

Guaporé 20/02/2025

Associação dos Motoristas

Putinga 24/02/2025

Salão Paroquial

Ilópolis

25/02/2025

Centro Cultural de Eventos

Doutor Ricardo 26/02/2025

Salão Paroquial Pe. Vitório Scopell

Anta Gorda 27/02/2025

Ginásio de Esportes São Carlos

Relvado 06/03/2025

Salão Paroquial

Coqueiro Baixo 07/03/2025

Ginásio Municipal de Esportes

Nova Bréscia 10/03/2025

Ginásio Poliesportivo - Centro Capitão 11/03/2025

Ginásio Municipal de Esportes

São Valentim do Sul 12/03/2025

Salão Paroquial

Vespasiano Corrêa 13/03/2025

Salão Paroquial

Muçum 17/03/2025

Salão Paroquial

Encantado 18/03/2025

Salão Comunitário Santo Agostinho

Arroio do Meio

19/03/2025

Ginásio PA – Rural

Roca Sales | Salão Paroquial 20/03/2025

As estruturas na zona rural do município esteve entre os danos causados pelas cheias

ROCA SALES

Ogoverno de Roca Sales concluiu com recursos da Defesa Civil Nacional, a construção de nove pontes no município, em menos de seis meses. A obra foi realizada em parceria com a empresa Tercon Terraplenagem e Construções, como parte do esforço de reconstrução após as devastadoras cheias de maio de 2024.

As enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul causaram destruição em diversas cidades, sendo Roca Sales uma das mais afetadas. Um dos prejuízos mais significativos foi a destruição de diversas pontes na zona rural, impactando diretamente a mobilidade da população e o escoamento da produção agrícola da região.

A reconstrução dessas pontes foi essencial para restabelecer a infraestrutura do município. O trabalho contou com a participação direta dos engenheiros Rafael De Conto e Eduardo Forti, da Tercon,

que coordenaram as obras para garantir segurança e eficiência na reconstrução.

A entrega dessas estruturas representa um marco importante para a recuperação da cidade de Roca Sales, possibilitando que moradores e produtores rurais

retomem suas atividades com mais segurança e acessibilidade.

A atuação conjunta da iniciativa privada e do poder público demonstra a importância da cooperação em momentos de crise, promovendo soluções ágeis para a comunidade afetada.

Primeira
Assembleia no ano passado ocorreu em Coqueiro Baixo
Matheus Laste
Ponte Arroio Macaco está entre as estruturas finalizadas
DivuLgação
DivuLgação

RECONSTRUÇÃO

SOS Habitar avança com obras de novas moradias

Ação voluntária idealizada em 2024 prevê a construção de 38 apartamentos

ENCANTADO

Mais de 30 famílias serão beneficiadas com novas moradias por meio de ações voluntárias do projeto “SOS Habitar”, em desenvolvimento desde junho de 2024 em Encantado. O programa foi criado por líderes e empresários pertencentes a entidades locais que buscavam alternativas para colaborar com a melhora do cenário pós-catástrofe, e que encontraram no apoio às famílias Encantadenses um propósito.

Assim nasceu a Associação SOS Habitar, que entre ações para arrecadação de recursos, materiais e valores ao longo dos últimos meses já conseguiu avançar as obras e alcançar a conclusão parcial do primeiro bloco de moradias.

Segundo o presidente da associação, Rafael Fontana, os apartamentos não serão cedidos às famílias, mas sim fornecidos temporariamente, com a cobrança de um valor mensal. “É uma moradia transitória, sem caráter assistencialista. Para a manutenção do prédio, o morador pagará um valor correspondente a 10% do aluguel regional”, explica. O integrante da CDL, Raul Castoldi, destaca que apesar dos desafios, o espírito participativo e colaborativo tem contribuído para o bom andamento das obras. Ele também mencionou que, nesta semana, será concluída a colocação das lajes, e na próxima semana, começará a

que difere cada um é a quantidade de dormitórios que varia entre 1 e 3 unidades conforme o espaço disponível.

instalação do bloco da frente.

O projeto

As obras foram iniciadas em dezembro de 2024, em uma área de 2,1 mil metros quadrados adquirida pela Associação na Rua Alegrete, número 1477, bairro Lambari - depois que a então área doada pelo município no bairro Planalto foi tecnicamente inviabilizada, o que também explica o atraso para o início da construção. A estrutura pré-moldada contará com 38 apartamentos de 27, 50 e 60 metros quadrados com banheiro, cozinha e sala integradas. O

O projeto da Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Vale (Aseavale) também contempla a construção de imóveis térreos adaptados para pessoas com deficiência nos padrões de distanciamento, mobilidade e acessibilidade; além de estacionamento compartilhado com uma vaga por apartamento integrado às áreas de uso comum e lazer.

Famílias atendidas

As moradias serão destinadas às famílias que não são beneficiadas por programas sociais de habitação dos governos municipal, estadual ou federal. Trabalhadores que mantém vínculo empregatício na cidade, preferencialmente aqueles com careira assinada, MEI’s e profissionais liberais vinculados ao INSS que tiveram sua residência atingida ou interditada pela Defesa Civil também se enquadram nos critérios da campanha.

Doações

A construção das moradias está sendo inteiramente viabilizada por meio de doações da iniciativa privada, sendo a Associação responsável por administrar os

recursos e executar das ações. Entre as doações já recebidas estão valores em dinheiro, luminárias, sanitários, telhas, cimento, tijolos, madeira e tintas. Novas doações podem ser realizadas através da conta 60781-4, agência 0136 pela Cooperativa Sicredi (Banco 748).

A campanha conta com PIX, registrado pelo CNPJ da entidade:

TOTAL:

• R$ 3,3 milhões em doações.

ESSE MONTANTE INCLUI:

• R$ 3,1 milhões de 17 doadores que realizaram aportes diretamente na conta da SOS Habitar.

• R$ 54,3 mil por meio da Vakinha on-line, com contribuições de 96 doadores.

• R$ 12,9 mil da Rifa do Vestido da Noiva Mayra Bittar.

• R$ 7,4 mil de um Leilão Beneficente promovido pelo Armazém da Decoração SP.

• R$ 150 mil doados/ creditados diretamente nas contas das lojas de materiais de construção, viabilizando o início das obras.

55.216.472/0001-78. Doações vindas do exterior podem ser realizadas pelo site (www.soshabitar. com.br). Para dar mais transparência, os doadores saberão o destino de sua contribuição, com a informação do endereço do imóvel construído e a identificação do imóvel “apadrinhado” por sua doação. Ainda haverá auditoria externa para fiscalização dos recursos recebidos.

A Associação SOS Habitar é uma iniciativa de entidades de Encantado e região, entre elas: Associação dos Amigos do Cristo, Associação Comercial e Industrial de Encantado (ACI-E), Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), Ordem dos Advogados do Brasil (subsecção de Encantado), Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Vale (Aseavale) e Prodel (Câmara Técnica Ambiente Empresarial), além do apoio de voluntários.

Obras seguem em andamento, a previsão de conclusão é para o m do ano
Presidente da Associação SOS Habitar, Rafael Fontana, Presidente da Aci-E, Raquel Cadore e integrante da CDL, Raul Castoldi, na rádio A Hora
MATHEUS GIOVANELLA LASTE
DIVULGAÇÃO

CoMuNiDADE EM LuTo

Morre aos 36 anos o empresário Anderson Capitânio

Proprietário da Gelo

São José lutava contra câncer

ENCANTADO

Oempresário Anderson Capitânio faleceu na terça-feira, 11, aos 36 anos. Ele era dono da Gelo São José e integrava núcleos da Associação Comercial e Industrial de Encantado. Os atos fúnebres ocorreram na capela Santo Antão e o sepultamento foi no cemitério da mesma localidade. Em sua trajetória, na infância, Anderson conviveu com dificuldades devido à grave doença da mãe. O pai era proprietário de uma lancheria e precisou se desfazer do negócio para custear as despesas com o tratamento. Com 12 anos, Anderson já se sentia motivado a trabalhar. A família havia se mudado para Encantado e ele ajudava o tio caminhoneiro a entregar leite em estabelecimentos comerciais. Depois, acompanhou o pai na comercialização de sorvete. O primeiro emprego com carteira assinada foi numa fábrica de calçados em Muçum. Após, ingressou na Têxtil Ipê, de Encantado, onde permaneceu por cerca de sete anos. Ali despertou a vontade de ter o próprio negócio.

Nas horas de folga, Anderson comprava tecido e fibra e mandava costurar edredons perso-

obi T uário

OLIVIA OLGA SCHMIDT, 97, faleceu ontem, 12. O velório ocorre na Capela Velatória Católica de Linha Delfina, em Estrela. O sepultamento ocorre hoje, 13, no Cemitério Católico de Linha Delfina.

CARMEM DE SOUZA NUNES GOMES, 80, faleceu ontem, 12. O velório ocorre na Capela Mortuária de Dois Lajeados. O sepultamento ocorre hoje, 13, às 8h, no Cemitério Municipal de Dois Lajeados.

NELCI WIETHOLTER, 83, faleceu ontem, 12. O sepultamento

Anderson (d) foi um dos empresários homenageados no projeto Made In Encantado promovido pelo Grupo A Hora

nalizados, com estampas escolhidas pelos clientes. Os planos mudaram depois que descobriu o mercado da industrialização de gelo. Em 2012, comprou a fábrica de gelo do principal concorrente e saiu da Têxtil Ipê. Ao mesmo tempo, transferiu a estrutura do Perolim para o berçário industrial, próximo ao bairro Navegantes.

ocorreu no Cemitério Evangélico de Linha Beija Flor, em Estrela.

WILLIBALDO KLAUCK, 89, faleceu ontem, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Arroio Grande Central, em Arroio do Meio.

EMMA NARDINO BENINI, 99, faleceu na terça-feira, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Relvado.

ANDERSON CAPITÂNIO, 36, faleceu na terça-feira, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério

Santo Antão, em Encantado.

LUIZ RENATO DIEMER, 61, faleceu na terça-feira, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério do Morro Bonito, em Paverama.

ANTELMO CARDOSO DE MEDEIROS, 79, faleceu na terça-feira, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Taquari.

RENATO CLECIO DE OLIVEIRA, 66, faleceu na terça-feira, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal na linha Gramado, em Arvorezinha.

Empresário tinha 36 anos e lutava contra um câncer
fotos Arquivo A HorA

GESTÃO PÚBLICA

Governo de Encantado propõe nova estrutura administrativa sem aumento de secretarias

Com a reestruturação, pasta de Planejamento e Desenvolvimento Econômico ganha destaque, sendo responsável pelo crescimento estratégico e pela gestão do Plano Diretor

OPoder Executivo entregou à Câmara de Vereadores de Encantado um Projeto de Lei que prevê uma reforma administrativa. A iniciativa reestrutura a gestão municipal sem aumentar o número de secretarias. A proposta visa modernizar administração pública, reorganizando departamentos estratégicos para atender às novas demandas do município. Desde a última reforma administrativa, em 2017, Encantado passou por mudanças significativas, como o crescimento populacional, os impactos de três catástrofes climáticas (setembro/2023, novembro/2023 e maio/2024) e a

construção do Cristo Protetor, que se tornou um dos principais cartões postais do Rio Grande do Sul.

A nova estrutura mantém oito secretarias, mas redistribui funções. A Secretaria de Agricultura e Obras Públicas unifica a gestão de serviços urbanos e rurais. A Secretaria do Turismo passa a incluir Cultura e Esporte. A antiga Secretaria de Assistência Social se transforma em Secretaria de Desenvolvimento Social, incorporando o controle migratório. A principal novidade é a criação

da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, que absorve o setor de Meio Ambiente e passa a coordenar as diretrizes de crescimento do município. Ela será responsável pelo Plano Diretor de Encantado, além de simplificar processos para abertura de empresas e emissão de licenças ambientais.

A Secretaria de Governança substitui a antiga Secretaria Geral de Governo e centraliza a Defesa Civil e a Sala de Resiliência Climática. Já a Secretaria de Educação

“A proposta permitirá um serviço público mais ágil e e ciente. A Secretaria de Planejamento será estratégica para organizar o crescimento da cidade e garantir que o desenvolvimento ocorra de forma equilibrada e sustentável”

Prefeito Jonas Calvi apresentou o projeto ao Poder Legislativo

passa a se chamar Secretaria de Educação e Inovação, com foco na tecnologia como ferramenta para qualificação do ensino, tendo o Centro de Inovação na Educação, que será instalado no antigo prédio da Univates, como carro chefe desse processo.

O prefeito Jonas Calvi destaca que a proposta moderniza a administração sem aumento de despesas. Segundo ele, a reformu-

lação busca tornar o governo mais eficaz e melhorar a prestação de serviços à população. “A proposta permitirá um serviço público mais ágil e eficiente. A Secretaria de Planejamento será estratégica para organizar o crescimento da cidade e garantir que o desenvolvimento ocorra de forma equilibrada e sustentável”, afirma.

O projeto segue para apreciação da Câmara de Vereadores e, se aprovado, a nova estrutura poderá entrar em vigor ainda este ano.

Canto da Lagoa encerra inscrições com 822 músicas

Fase Juvenil segue recebendo inscrições até 20 de fevereiro

ENCANTADO

A Associação Cultural Encantado iniciou a semana com uma boa notícia para a história da entidade. Pela primeira vez em 18 edições, o Festival Canto da Lagoa registrou 822 músicas inscritas, número que pode ser ainda maior, já que o prazo para inscrições da fase Juvenil segue aberto até o dia 20 de fevereiro. O site do festival começou a registrar as primeiras participações em 10 de janeiro; 20 dias depois, um recorde já havia sido estabelecido com 452 músicas inscritas, quando a expectativa da organização era alcançar pelo menos 500 participações. “Estamos muito felizes, e até surpresos, com o expressivo número de participações no festival, nesta que é uma edição ainda mais especial por marcar a retomada

dos eventos em Encantado. Com certeza teremos um festival com muita qualidade e pluralidade”, reforçou o coordenador do 18º Canto da Lagoa, Ricardo Werner. Promovido pela Associação

Cultural Encantado em parceria com a Prefeitura Municipal, o evento conta com o financiamento do Pró-cultura RS, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, e o patrocínio de Dália Alimentos, Agraz, Pretto Veículos, AGF Supermercado e Vinilady Cosméticos.

A seleção das 28 canções – 10 na Juvenil, 4 na Instrumental, 4 na Urbana e 10 na Livre – acontece nos dias 24 e 25 de fevereiro por um júri de profissionais do cenário musical: Carlos Badia, produtor cultural e musical; Beto Xavier, jornalista pesquisador de música popular brasileira; Ivana Tolotti, musicista, jornalista, curadora musical e diretora geral do TUM Festival de Florianópolis/SC; Jaqueline Barretto, especialista em canto coral com uma trajetória de 40 anos dedicados

A premiação total da edição será de R$ 116,2 mil. Público poderá conhecer as canções selecionadas em março

à voz e a regência, e Lúcio Brancatto, jornalista e diretor de programas na ULBRA TV, com experiência em coberturas de shows e festivais.

O público poderá conhecer as canções selecionadas a

partir do dia 27 de março, com as apresentações da categoria Juvenil, seguindo até a grande final, no dia 30 de março. A premiação total da edição será de R$ 116,2 mil, representando um aumento de 35% em relação aos R$ 85,5 mil da edição de 2023. Os prêmios incluem valores em dinheiro, troféus e reconhecimentos especiais, como Melhor Arranjo, Melhor Intérprete e Melhor Instrumentista.

JONAS CALVI PREFEITO DE ENCANTADO
DIVULGAÇÃO

365 VEZES NO VALE

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FÁBIO KUHN

Cascata com escadaria chama atenção no interior de Anta Gorda

Refúgio romântico

Lançamos no nosso Instagram um carrossel de imagens do Sassi di Matera Chalés. A nova hospedagem está localizada em São Domingos do Sul, a cerca de 120 quilômetros de Lajeado. Ideal para casais, tem quarto integrado a cozinha, com uma banheira de hidromassagem envidraçada. A área externa também chama atenção com terraço, quiosque e sacada. A lista de fotos pode ser acessada no QR Code abaixo. Mais informações pelo @chale_sassi_di_matera ou no WhatsApp 54 99935-0610.

Destino é conhecido como Cascata da Linha Segunda ou Salto do Zé Inácio. Tem águas cristalinas e acesso fácil

A Linha Segunda, no interior de Anta Gorda, esconde uma série de charmosas quedas de água. É destino que se diferencia pela fácil localização às margens da estrada de chão e até uma escadaria rústica para facilitar a descida. A cascata principal ganha

o nome da localidade (Linha Segunda), mas também foi nos apresentado como Salto do Zé Inácio. Está localizado a cerca de cinco quilômetros do pórtico de Anta Gorda com marcação no GoogleMaps.

É possível identificar o início da trilha em meio aos ervais, num espaço onde foram instaladas mesas de concreto. Ali chegamos na parte alta da cachoeira.

Para descer os cerca de 20 metros da queda de água, é possível usar uma escadaria rústica de madeira. A estrutura instalada junto ao paredão tem degraus em formato de caracol. Facilita muito

a descida, tanto que qualquer pessoa sem limitações físicas é capaz de acessar o destino.

Os poços são profundos e com águas cristalinas. Quem se banhar precisa ter cuidado. A estrutura se resume ao que a natureza criou. Não há cobrança de entrada, mas a obrigação de jamais deixar lixo na natureza.

Um destino nostálgico mexe com a criatividade dos fotógrafos da região. O Jean Souza () registrou esse clique nas antigas ruínas que foram tomadas pelo verde da mata. O antigo moinho está localizado no interior de Roca Sales.

Use a #365_vezes_no_vale e compartilhe as belezas da região conosco!

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