“Na época, tudo era mais difícil. Tudo era conquista”

RadicadonoValedoTaquari desdeadécadade50,o administradoreprofessor aposentadoVergilioGoerck,76, lançounesteanoseusegundo livro.Batizadode“Gerações: 1945atéhoje–VamosReviver”, aobrafazumresgateda evoluçãodahumanidade apartirdaSegundaGuerra Mundial,desdeachamada geraçãoBabyBoomersatéa Alpha,com45históriassobre diferentessetoresesegmentos. Aobrapodeseradquiridana LivrariaePapelariaCometae na banca central da cidade

Entre o ano passado e este ano, enquanto o país teve retração no consumo, a representação no Vale do Taquari subiu, resultando em um avanço de mais de R$ 193 milhões. Esses números têm um impacto significativo na tomada de decisões empresariais.

O Vale desperta a atenção de empreendedores, das marcas de outras partes do país e do exterior, que reconhecem o potencial de negócios na região. A diversidade produtiva e a renda média favorável são elementos-chave que impulsionam o desenvolvimento econômico e sustentável da região.

Filiado à Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS

Como surgiu a ideia de lançar este livro?

Esse é o segundo que eu escrevo. O primeiro, em 2020, foi a mais a nível regional. Nesse período de pandemia eu estava com tempo livre, pois ficava bastante em casa. Então, decidi escrever um segundo livro, mais voltado para a história. São 45 relatos, sintetizados, com objetivo de conhecer, reviver e mostrar aos leitores as histórias de como era a geração pós-Segunda Guerra, e como a humanidade evoluiu e avançou em inúmeros aspectos.

Quantas gerações tivemos de lá para cá?

Começa com a Baby Boomers, de 1945 até 1960, da qual eu faço parte. São pessoas de mais idade, que trabalharam muito e prosperaram na vida. É algo característico dessa. Depois, veio a geração X, até 1980. Um grupo que valoriza muito a estabilidade financeira e a família, além de dar um pontapé inicial às novas tecnologias. A terceira é a Y, que é chamada de geração da internet, predominou até 1995. A Z é a sucessora dessa e agora temos a Alpha, de 2010 em diante, que é uma geração bem digital.

O que essas 45 histórias trazem de curiosidade aos leitores?

Procurei colocar as recordações, de como eram no início e como são agora. Por exemplo, na parte que falo sobre nascimentos, no meu tempo era muito comum os bebês nascerem em casa, com a assistência de uma parteira. Não se tinha uma estrutura de UTI. Depois, começaram os avanços na área. Na área de alimentos, comento sobre a tradição do arroz com feijão até o sushi. Nas casas, lembro que antigamente as residências tinham uma cozinha grande, com varanda e quartos, sendo que as famílias tinham, em média, seis filhos.

Na sua opinião, como este livro pode despertar nas pessoas a curiosidade da leitura?

Descrevo sobre cada geração, os conceitos, as características, cultura, história, fatos, lembranças, fotos e outros comentários. É nesse contexto que busco resgatar a memória dos leitores. É importante enfatizar essa volta ao tempo, onde o leitor pode rever as dificuldades das primeiras gerações e as facilidades que se tem hoje. Na época, tudo era mais difícil. Tudo era conquista, tudo era vitória.

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