AH - Principal | 01 de outubro de 2016

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Lajeado, fim de semana, 1º e 2 de outubro de 2016. Ano 14 - Nº 1690 Avulso: R$ 3,50 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 19h

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candidatos a prefeito disputam o cargo em 38 municípios do Vale.

Para o Legislativo,

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concorrentes brigam por uma das 349 vagas. São 282,2 mil eleitores que votarão nas 789 urnas espalhadas pelas seis comarcas da região.

O voto decide o futuro da sua cidade

A

principal ferramenta democrática do cidadão decidirá os próximos 38 prefeitos e 349 vereadores do Vale do Taquari. Das 8h às 17h deste domingo, o Brasil vai às urnas para ajudar a definir o futuro de cada cidade. A campanha eleitoral mais curta e as mudanças decorrentes da minirreforma eleitoral impactaram sobre candidatos e eleitores. Com as receitas mais enxutas, o

EDITORIAL

Voto não tem preço, tem valor Opinião do A Hora aborda importância e valor do voto. Página 2

TEMPO NO VALE Fim de semana no Vale: predomínio do sol Mínima: 11°C - Máxima: 28°C

reto to dos postulantes com o cidacida contato direto dão foi a marca da corrida de 2016. ter abusos de militantes e manPara conter ter a ordem deste sábado até domingo à noite, Polícia Civil, Brigada Militar, Ministério Público e Judiciário montaram operação m toda a região. Nas próximas conjunta em 18 páginas, você confere opiniões, análises e r informaçõess relevantes sobre tudo que cerca o maior evento democrático do país.

Em meio ao descrédito político, a eleição Novos gestores municipais são eleielei tos no período em que o Brasil atr atravessa uma das maiores crises ppohistória. líticas e institucionais da história


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A HORA · FIM DE SEMANA, 1º E 2 DE OUTUBRO DE 2016

Editorial

EXPEDIENTE Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida

A festa da democracia e a responsabilidade individual

REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br

COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS

INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA

COMPRA

VENDA

Dólar Comercial

3,25

3,25

Dólar Turismo

3,18

3,39

Euro

3,65

3,65

Libra

4,22

4,22

Peso Argentino

0,21

0,21

Yen Jap.

0,03

0,03

Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.

ÍNDICE

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

4,94

ICV Mes (DIEESE)

07/16

0,21

IGP-DI (FGV)

08/16

0,43

6,04

IGP-M (FGV)

08/16

0,15

6,26

INPC (IBGE)

08/16

0,31

6,09

INCC

08/16

0,26

5,20

08/16

0,44

5,42

IPC-A (IBGE)

Salário Mínimo/2016 R$ 880,00

TAXAS E CERTIFICADOS (%)

MÊS

ÍNDICE MÊS (%)

ACUMULADO ANO (%)

TJLP

7,5

Selic

14.25%(meta)

TR

09/16

0,1575

CDI (Mensal)

09/16

0,2600

1,5166 9,5000

Prime Rate

09/16

3,25 (Previsto)

Fed fund rate

09/16

3.25 0.50

0,25 (Previsto)

Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 132174 cotação do dia 30/09/2016

BOLSAS DE VALORES

PONTO

Ibovespa (BRA)

VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)

59367

0,03

Dow Jones (EUA) 18143

-1,07

S&P 500 (EUA)

2151

-0,93

Nasdaq (EUA)

5312

0,81

DAX 30 (ALE)

10511

1,01

Merval (EUA)

16676

-0,4

cotação do dia anterior até 17h45min

Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 49,24 em 30/09/2016

O

domingo é decisivo para as cidades brasileiras. Está na mão dos milhões de eleitores definir o futuro de seu município, bairro, rua. A eleição ocorre em meio a uma das maiores crises políticas e institucionais da história do país, decorrente de escândalos de corrupção e ineficiência administrativa. O descrédito com os políticos alcança patamares inéditos. A confiança da sociedade sobre os gestores públicos despencou, e a paciência se esgota à medida que a crise econômica atinge o bolso dos brasileiros. Em meio a este cenário de desconfiança, o povo é convocado às urnas. O momento democrático mais importante do país oportuniza a cada cidadão fazer sua parte a favor de governos mais decentes e competentes. Embora acumulem-se razões para descrer em moralização na esfera pública, reside no voto a ferramenta contumaz para o contribuinte interferir nos modelos podres e retrógrados. O dia 2 de outubro é especial porque carrega a capacidade real de mudança ou permanência, dependendo da interpretação e da satisfação individual da cada eleitor. As eleições municipais impactam, sobremaneira, muito mais na vida e no dia a dia das pessoas em comparação à disputa em âmbitos estadual e federal. O motivo é logico: os principais serviços – máquinas, saúde, educação, assistência social, etc – o eleitor encontra na prefeitura. A resposta aos governos desvirtuados e a malversação do dinheiro público pode ser dada na urna, mesmo por aqueles que optarem pelo voto de protesto, anulando ou votando em branco. Essa também é uma forma de exercer o direito constitucional, mas esses devem lembrar de que outras pessoas escolherão por eles. Currais eleitorais. As eleições ainda estão distantes de expressar o real conceito de soberania popular, garantida pela Constituição de 1988, que se baseia na liberdade de expressão, pluripartidarismo e, principalmente, sufrágio livre.

A resposta aos governos desvirtuados e a malversação do dinheiro público pode ser dada na urna, mesmo por aqueles que optarem pelo voto de protesto, anulando ou votando em branco. [...] mas esses devem lembrar de que outras pessoas escolherão por eles.

A necessidade de uma fiscalização rígida da polícia às vésperas do pleito expõe a distorção que vive a política brasileira. O desespero dos candidatos em busca de um cargo, seja na câmara de vereadores ou no Executivo, obriga as autoridades de segurança a realizarem uma operação especial de combate à compra de votos. Centenas de policiais estão nas ruas do Vale na tentativa de impedir que os

concorrentes a um posto político barganhem apoio por meio de atitudes ilícitas na véspera do pleito. Repasse de dinheiro, vale-gasolina e mercadorias são as práticas mais comuns. A repressão é necessária e ao mesmo tempo constrangedora. O voto tem valor e jamais poderia ter preço ou servir de moeda de troca. O governo democrático, que nasceu no ambiente político grego, por volta do primeiro milênio a. C, ainda hoje procura seu modelo ideal. Apesar de a Constituição garantir a liberdade de escolha e impor responsabilidades aos eleitores, não é isso que se percebe no atual estágio da democracia nacional. Grande parcela da sociedade, infelizmente, ainda se deixa influenciar pelos benefícios que surgem à revelia durante o período eleitoral. É obrigação do eleitor se abster das tentações conferidas pelos candidatos: sem o consentimento da comunidade, a chance de corrupção eleitoral diminui a quase zero. Em vez de se submergir em qualquer tipo de ilicitude, o votante deve denunciar as falcatruas políticas que atrapalham a escolha do candidato mais adequado ao cargo. Oferecer, prometer, solicitar ou receber, para si ou para outra pessoa, dinheiro, dádiva ou qualquer outra vantagem para obter ou dar o voto é crime. Esse delito pode resultar em quatro anos de prisão, tanto para quem compra quanto para quem vende, além do pagamento de multa. Atenção. A polícia e os órgãos de fiscalização e de controle estão atentos e vigilantes, especialmente neste último dia, quando os currais eleitorais tendem a se sobressair. Domingo é dia de eleger os representantes para os próximos quatro anos. O poder de decisão está em nossas mãos. Chegou o momento de cotejarmos as propostas dos candidatos com o seu real compromisso em cumpri-las. O voto consciente é a base para uma política menos corrompida e mais decente, tal qual o Brasil foi cobrar em tantos protestos desde 2013.


Opinião

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Adair Weiss adairweiss@jornalahora.inf.br

Desespero, ira e mentiras nunca foram saudáveis

A

semana foi tumultuada em Lajeado. A expectativa e o resultado da pesquisa Methodus – mesmo instituto que acertou o resultado em 2012 – causaram conforto e desconforto ao mesmo tempo, após sua publicação, na quinta-feira. Todos os partidos têm pesquisas internas e sabem os números. Não são públicas e nem registradas, mas vazam dados que lhes interessam. E são essas pesquisas internas que orientam os candidatos e as coligações a mudarem as estratégias. Sem elas, muitas vezes, os partidos ficariam desorientados. Diferentes são as pesquisas registradas e realizadas por institutos renomados, ainda mais quando contratadas por veículos de comunicação. Ainda assim, não estão acima do resultado das urnas e podem errar. Foi com base nessa preocupação que A Hora optou por um instituto reconhecido: o Methodus. Justamente pelo histórico de seriedade e grau de acerto em seus resultados, como em 2012, repito. O ataque aos números de quem está atrás nas pesquisas é absolutamente compreensível. Não fosse essa tática, nenhuma coligação conseguiria motivar seus militantes a perseguirem na disputa, muito menos virar o jogo, como muitas vezes já aconteceu em eleições passadas. O problema é quando começa a apelação. Em Lajeado, o comportamento de uma agremiação

O jornal A Hora é alvo da coligação liderada pelo PT que, de forma rasteira, propaga haver um “conluio” com o candidato que lidera a pesquisa.

política passou dos limites. Não satisfeita em desacreditar os números, passou a atacar o instituto e em seguida até a empresa contratante. O jornal A Hora é alvo da coligação liderada pelo PT que, de forma rasteira, propaga haver um “conluio” com o candidato que lidera a pesquisa. Um comportamento triste, deplorável e de um profundo desrespeito ao trabalho de uma empresa jornalística, sediada em Lajeado, que paga o salário de 90 profissionais e é a primeira do segmento jornal em valor adicionado fiscal do município. Exatamente, A Hora é o 65º entre todas as empresas da cidade, conforme registros da própria prefeitura, divulgados recentemente.

Os impostos pagos pelo A Hora, os empregos gerados e os serviços prestados à comunidade não são resultado de propinas e muito menos de apadrinhados políticos, como alguns, rasteiramente, tentam atribuir. Pelo contrário, o esforço e a dedicação de todos que trabalham no A Hora é profissional, constante e exaustivo. Recentemente, a empresa lançou um projeto solidário, no qual destinará R$ 150 mil anuais para dez instituições infantis do Vale, em mais uma demonstração de sua responsabilidade para com a comunidade onde atua. A luta e o empenho são diários para fazer frente aos desafios enfrentados por qualquer empresa neste momento econômico conturbado. A história deste jornal começou na vizinha cidade de Santa Clara do Sul e foi construída a duras penas. Trabalho árduo e, muitas vezes, seus sócios privando-se de questões pessoais para consolidar uma marca séria e respeitada. Quando um partido político, sustentado no governo com o dinheiro dos impostos pagos pelo próprio A Hora e demais contribuintes lajeadenses, insiste em tentar desmoralizar esse trabalho não dá para ficar indiferente. Até por que quem cala consente. O desrespeito desses militantes e alguns candidatos (a minoria) não é apenas com a instituição jornalística. É com o contribuinte, com os 90 profissionais que dele tiram seu

Desmascarando a farsa Está rolando uma foto de uma pesquisadora cercada de militantes do PP, na rua Júlio de Castilhos. De forma maldosa, setores ligados ao PT da cidade usam essa imagem para tentar desqualificar a pesquisa divulgada nessa quinta-feira pelo A Hora. Erraram o alvo. E feio. Explico: na quarta-feira da semana passada, 21, um assessor de vereador do PMDB encaminhou, por volta das 18h, a tal foto ao repórter, Rodrigo Martini. Um dia depois, exatamente, às 9h59min, do dia 22, o presidente do PT, Ricardo Ewald – pessoa que respeito e não compactua dessa artimanha – enviou a mesma foto ao jornalista em forma de alerta. Até aí, tudo bem. Inclusive, a imagem foi encaminhada no mesmo dia ao Instituto Methodus para redobrar a atenção

sustento e, principalmente, um desrespeito também com os assinantes e leitores desta empresa, cada vez em maior número por reconhecerem a linha editorial adotada. O jornalismo chapa-branca interessa, historicamente, a quem está no poder. A Hora se manterá firme nesta cruzada, indiferente de governos. Hoje é o PT, amanhã podem ser ou-

com eventuais tentativas quando da coleta de dados diante do clima tenso na cidade. Pasmem! Seis dias depois, a foto reaparece tentando “ligá-la” à pesquisa do A Hora, registrada na Justiça Eleitoral, e cujos dados foram coletados nos dias 26 e 27, quase uma semana depois da foto. Ou seja, a foto já circulava uma semana antes da pesquisa ser coletada na cidade. Esse tipo de artimanha ou manobra deturpa o processo eleitoral e tenta confundir o eleitor. E pior, se pretendiam desacreditar o jornal, acabaram dando um tiro no próprio pé. Uma pena que isso ainda existe. Durante o debate na Univates, nessa quinta-feira à noite, o próprio candidato, Luís Fernando Schmidt (PT), se prestou a propagar a farsa. E ainda atacou o jornal. Um papelão sem precedentes.

tros. Não importa. Esteja no poder quem estiver, a postura e a linha seguirão. Nosso “rabo preso” não é com candidato, partido e nem coligação. É com o leitor. Apenas. A missão do jornalismo não é agradar políticos ou governos. É levar informação confiável, bem apurada e isenta à sociedade. Boa eleição a todos!


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Política

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EM MEIO AO DESCRÉDITO,

O domingo inaugura uma nova etapa na democracia brasileira. Fruto da minirreforma eleitoral, a campanha que decidirá os Executivos e Legislativos municipais ficou restrita. Com orçamento reduzido devido ao fim do financiamento privado, candidatos tiveram 45 dias para tentar conquistar um eleitorado cada vez mais descrente com a política. Ao mesmo tempo, ânimos acirrados preocupam e exigem medidas das autoridades. Diante desse cenário, cabe ao eleitor decidir o melhor destino para a sua cidade, com a seriedade necessária perante o momento de turbulências econômicas e sociais.


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BRASIL VAI ÀS URNAS Vale do Taquari

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ais de 282 mil votantes são aguardados nas urnas dos 38 municípios da região. Eles escolherão seus representantes para os próximos quatro anos entre mais de 1,5 mil candidatos ao cargo de vereador e 84 dobradinhas de prefeitos e vices. A soma das escolhas de cada eleitor decidirá o futuro das cidades, bairros, ruas e comunidades em meio a uma das maiores crises políticas, financeiras e institucionais da história do país. Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziukolski afirma que as consequências deste momento formam os principais desafios dos próximos gestores. Para ele, o acirramento do pleito é natural diante de um debate local onde a maioria dos agentes se conhecem. “Se tor-

na algo pessoalizado”, aponta. Passada as eleições, alerta para a tendência de quatro anos difíceis para os vencedores. “Não vejo nenhuma perspectiva de melhora para as gestões municipais”, alega. Segundo Ziukolski, as medidas tomadas em Brasília para combater a crise terão grave impacto nas contas das prefeituras. Por consequência, prevê reduções nos serviços prestados aos cidadãos. Na opinião do presidente da CNM, a principal ameaça aos cofres municipais é a PEC 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. Pela proposta, os governos dos próximos exercícios poderão gastar o total orçamentário do ano anterior acrescido da inflação. “Em 2017, representará um aumento máximo de 5% a 6% nos gastos”, afirma. Conforme Ziukolski, o resultado será o engessamento da administração devido ao aumento

das obrigações municipais em serviços de saúde, educação e assistência social. “Como 70% de tudo que se arrecada vai para a União e ela manda muito pouco para o município, se tornará inviável”, alega. Para o presidente, o contexto obrigará os prefeitos a cancelarem a participação em programas federais. Caso contrário, alerta para o risco de as contas fecharem no vermelho, resultando na ilegibilidade do gestor.

Descrédito reduz candidaturas Se a relação com a União se tornou um empecilho para o desenvolvimento dos municípios brasileiros, a grave crise no governo estadual completa o cenário de dificuldade para próximos prefeitos gaúchos. A avaliação é do presidente da Famurs, Luciano Pinto. Para ele, esse contexto motivou a desis-

tência de 37% dos gestores aptos à reeleição no RS. “Outro sinal são os 37 municípios com candidatura única, que são 1/3 do total no país”, relata. Além das dificuldades financeiras à frente da gestão, aponta o desgaste da classe política devido aos casos de corrupção e à Operação Lava-Jato. “Se criou uma cultura de que todo político é ladrão”, avalia. Conforme o presidente da Famurs, essa forma de enxergar a gestão pública inviabiliza a renovação dos agentes políticos, afasta bons administradores e abre espaço para oportunistas dispostos a se aproveitar das lacunas do sistema para benefício próprio. De acordo com Pinto, o acirramento dos ânimos em períodos pré-eleitorais serve para aumentar a descrença e o desgaste com o processo. Segundo ele, o curto período de campanha e a crise aumentam ainda mais a tensão entre os concorrentes.


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DIVULGAÇÃO

Rejeição à política cresce

P

rofessor da Unisc, o cientista político João Pedro Schmidt afirma que a descrença com o sistema político ocorre de forma crescente ao longo dos anos. Autor do livro Juventude e política no Brasil: a socialização política dos jovens na virada do milênio, ressalta que o fenômeno pode ser percebido de forma mais clara em países cujo voto é facultativo. Ressalta o pleito que elegeu o ex-presidente americano Ronald Reagan, em 1980. Naquela ocasião, as abstenções chegaram a 70% do eleitorado. “Se elegeu com o voto de 16% da população habilitada.” Para Schmidt, tal situação dificilmente ocorrerá no Brasil devido à obrigatoriedade do voto. Mesmo assim, ressalta a existência de uma vontade popular de se afastar o mundo da política, com seus acordos, conchavos, distribuição de cargos e altos salários. “Cada vez mais, os candidatos se defrontarão com eleitores indispostos com as eleições”, acredita. Conforme o professor, esse fenômeno encontrou eco na redução do tempo de campanha deste ano. Porém, considera que o encurtamento dos debates não é saudável sob o ponto de vista democrático. “Com mais tempo, é mais fácil de perceber as diferenças entre as propostas de cada candidato”, avalia. Segundo ele, a diferenciação é ainda mais difícil diante do que chama de “pasteurização” ideológica das propostas apresentadas, com temas comuns e abstratos, como falar em Saúde, Educação e Segurança Pública, mas sem apresentar propostas. De acordo com o cientista político, todos os candidatos se apresentam como progressistas e favoráveis à inclusão social e maior igualdade. “Já não é mais possível identificar posicionamentos ideológicos.”

Na opinião de Schmidt, o fato de haver eleições a cada dois anos transformou os pleitos em rotina, o que acaba cansando o eleitorado. Por isso, propostas que restringem a atuação dos candidatos e reduzem o tempo da campanha agradam a população.

Esperança ainda move eleitor O cientista político acredita que as eleições nas cidades ainda conseguem mobilizar mais os eleitores na comparação com as gerais. Segundo ele, na maioria dos municípios, existe uma prevalência da dinâmica local em detrimento da conjuntura nacional, favorecendo alianças entre partidos que são rivais nas demais esferas. “É mais fácil o eleitor se distanciar do Legislativo estadual e federal do que do municipal”, aponta. Conforme Schmidt, é o momento em que o agente político mais se apresenta e muitos candidatos vão até as casas dos eleitores. Mesmo com o descrédito no sistema político por parte da população, o professor afirma que a esperança de melhorias ainda move o eleitor na esfera municipal. Com isso, os discursos de mudança se fortalecem. “Como quase todos os partidos brasileiros se situam no centro e poucos nos extremos da direita ou esquerda, o discurso de mudar se tornou a única forma de dialogar com a expectativa de melhoria das pessoas”, relata. Dessa forma, quem é governo aposta no discurso de continuar mudando e a oposição promete alterar as coisas conforme o desejo do eleitor.

Sistema engessado Diante do atual sistema político, Paulo Ziukolski, presidente da CNM, não acredita em alterações no cenário municipal. Segun-

Já não é mais possível identificar posicionamentos ideológicos João Pedro Schmidt Cientista político


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do ele, os candidatos ao pleito municipal recebem apoio de deputados estaduais e federais durante a campanha, formando um contexto de cumplicidade. “São exatamente os mesmos parlamentares que votaram esse conjunto de normas que enterrou os municípios”, alerta. Conforme Ziukolski, os novos prefeitos levarão um ou dois anos para perceber a gravidade da situação. “Mesmo assim, ele ainda vai acreditar que o Congresso pode melhorar, que o parlamentar do seu partido pode ajudar, o que é ilusão”, relata. Alerta que muitos candidatos estão baseando suas campanhas em promessas impossíveis de cumprir diante da falta de recursos. “Não dá nem pra dizer que vai fazer gestão, quanto mais obras ou melhorias nos serviços aos cidadãos”, sentencia. Para Paulo Pinto, a saída para os gestores é aumentar os recursos relativos aos impostos municipais. Conforme o presidente da Famurs, as administrações que dependerem apenas dos recursos da União e do Estado podem ter dificuldade até para quitar as folhas de pagamento. Aos próximos gestores, a recomendação é de cautela com os gastos e criatividade para incrementar a arrecadação.

Desgaste e oportunismo Para a cientista política Celi Regina Pinto, o momento turbulento da política nacional é semelhante ao vivido na Itália após a operação que inspirou a Lava-Jato. “Os agentes políticos brasileiros estão em uma busca desesperada por um Berlusconi.” Celi faz referência ao ex-primeiro ministro italiano Sílvio Berlusconi, figura controversa que assumiu o país europeu em meio à onda de descrédito político motivada pelas denúncias de corrupção. “Se você destrói todo o sistema partidário, aparecem os oportunistas.” Para a cientista, o Brasil corre o risco de enfrentar um novo fenômeno Collor. “Temos uma memória recente de um candidato que surgiu como o salvador da pátria em um cenário de turbulência”, aponta. De acordo com Celi, diante desse contexto fica impossível prever qual será a realidade enfrentada pelos municípios nos próximos quatro anos. Segundo ela, a grande questão a ser respondida pelos cientistas políticos é se o PSDB deixará o governo Temer sangrar até 2018, com todas as consequências que esse desgaste trará para os municípios, ou se decidirá derrubar o atual governo apostando em uma eleição indireta no Congresso já no próximo ano. “Tudo isso influenciará a realidade dos governos municipais.”

Os partidos perderam os projetos políticos” Céli Regina Pinto é graduada em História, mestre em Ciência Política pela UFRGS e doutora na área de Governo pela universidade de Essex, na Inglaterra. Realiza pesquisas na área de Teoria Política com ênfase em teoria da democracia. A Hora – Como você avalia o pleito municipal diante do cenário político nacional e estadual? Celi Regina Pinto – O momento é de completa desorganização do sistema político partidário. Esse sistema ruiu e os candidatos aos cargos eletivos parecem que estão na lua. A principal característica da campanha é o esforço dos concorrentes de todos os partidos em se descolar da realidade do estado e do país. Porque o RS vive uma crise profunda e o processo de impeachment foi muito desgastante. Esse descolamento pode ser percebido por meio das coligações entre legendas que são adversárias nas outras esferas? Celi – Isso sempre ocorreu. No país temos dois processos políticos distintos. Tem as eleições gerais, para presidente, governadores, senadores e deputados, e tem o pleito municipal. Nas capitais e cidades maiores, ainda se preserva uma relação com o cenário macro. Mas nas menores, a política está muito voltada para as questões do município. Esses acordos entre partidos antagônicos em nível nacional são comuns em todas as eleições municipais, até porque os interesses são locais. Essa relação demonstra a distância entre a atuação dos partidos e as suas ideologias? Celi – Certamente. Os partidos perderam os projetos políticos. Ou os escondem. Com isso, tem se a impressão de que todos os candidatos dizem a mesma coisa. Falar em uma cidade grande, como Porto Alegre, que o transporte urbano é fundamental, não é suficiente. Isso porque quem

tem uma perspectiva neoliberal da economia avalia de uma forma o serviço de transporte. Já os que acreditam em um ponto de vista desenvolvimentista e estatista de governo, tem outra percepção. Mas essas perspectivas não aparecem, porque os partidos estão frágeis e os candidatos as escondem.

Esse sistema ruiu e os candidatos aos cargos eletivos parecem que estão na lua

Como ficam as promessas em um cenário de dificuldade econômica? Celi - Nenhum candidato vai dizer que não tem como fazer nada nos próximos quatro anos por falta de dinheiro. Então dizem que vão melhorar a educação, o transporte e a saúde. São conceitos vagos. Todos eles devem fazer isso e são pagos para tal. Mas a possibilidade de fazer o que eles dizem está cada vez mais distante. Outro discurso muito repetido nesta campanha é o da mudança. Porém, poucos dizem o que mudar e de que forma farão isso. Como isso se explica? Celi – Desde as famosas jornadas de 2013 as pessoas pedem por mudanças. Mas a mudança não tem qualificações boas ou ruins. Eu posso querer mudar o mundo livre para o mundo escravocrata. Posso aumentar a jornada de trabalho de oito para 12 horas por dia. Essa ideia da mudança é muito vazia. Afinal, quem defende mudança quer mudar o quê? REPRODUÇÃO/FACEBOOK

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Política

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EZEQUIEL NEITZKE

TAINÁ PETRINI, eleitora de Progresso

“Quando chega um candidato sério, o pessoal não dá valor.” EZEQUIEL NEITZKE

Ansiosa por votar pela primeira vez, a secretária Tainá Petrini afirma que as eleições são o momento mais importante para a sociedade. Moradora de Progresso, lista como as principais prioridades para os políticos eleitos o transporte escolar e a agricultura. “São dois segmentos que estão esquecidos na cidade.” Outros fatores que podem ser melhorados são educação e saúde, frisa. Relata que a população está desanimada e desacreditada com os políticos. “Quando chega um candidato sério, o pessoal não dá mais valor.” Na opinião dela, o momento conturbado na política gera reações diferentes nas pessoas. Para ela, a visão geral da sociedade é que todos os políticos tem algum envolvimento com atos ilícitos..

JOSÉ IRANILDO VEDOY DA SILVA, eleitor de Lajeado Tainá Petrini, de Progresso, vota pela primeira vez neste domingo. Apesar da ansiedade, mostra descrença com o modelo político

ARI ALBERTO TIEZE, eleitor de Marques de Souza

“Se eu não precisasse votar, não iria.” EZEQUIEL NEITZKE

A decepção com a classe política faz o servidor público Ari Alberto Tieze, 62, ir a contra gosto votar nestas eleições. “Se eu não precisasse votar, não iria.” Para ele, o voto deveria ser facultativo, assim, ajudaria a acabar com as falsas promessas dos políticos. “Muitos prometem uma coisa e na hora de votar e colocar em prática, fazem outra.” Para ele, os candidatos que forem eleitos em Marques de Souza devem priorizar primeiro saúde e depois educação. Tieze salienta que a segurança é um tema que deveria ser prioritário em todas as cidades do RS. “Você vai trabalhar, para sustentar a família, mas não sabe se volta mais para casa.” O servido público considera o momento atual da política brasileira como muito difícil e grave. Para ele, a população deve analisar bem antes de escolher o candidato, pois não é o momento de eleger pessoas aventureiras para comandar as cidades. “Não podemos eleger candidatos regulares ou ruins, temos que optar por pessoas boas ou muito boas, só assim poderemos começar a mudar a classe política.”

“Poderemos aos poucos mudar o nosso país.” Incomodado com as falsas promessas, o aposentado José Iranildo Vedoy da Silva, 52, lista como prioridades do próximo gestor público em Lajeado educação, saúde, e segurança. “Quero ver a galera cumprir o que pôs no papel, cansei de ler coisas bonitas e não ver na prática”, cita. Silva relata que votará para ajudar a melhorar a cidade onde reside. “Quero uma cidade boa para meus filhos e netos.” Para ele, a sociedade é um retrato da política nacional. Ele acredita que se o povo quiser uma sociedade melhor, sem corrupção, tem que começar elegendo políticos honestos nas cidades. “É uma corrente, se fizermos nosso trabalho bem-feito nestas eleições, poderemos aos poucos mudar o nosso país.”


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GUILHERMINO SOARES DA SILVA, eleitor de Arroio do Meio

FÁBIO KUHN

“Eu voto por mais atendimento médico” Para conseguir trabalho, Guilhermino Soares da Silva, 59, se mudou para Arroio do Meio há 30 anos. Nesse período, o morador do bairro São José atuou nos setores calçadistas, alimentício e na construção civil. Há cinco anos, Silva começou a ter problemas com circulatórios nos pés. Ao realizar uma série de exames, foi diagnosticado com trombose. As idas aos hospitais se tornaram frequentes. “Tem meses que fico menos de dez dias em casa. O resto é tudo internado.” Silva classifica como eficaz o sistema de saúde oferecido na cidade, mas acredita que há possibilidades de melhorar. “Os médicos e enfermeiras são muito

atenciosos. Só poderia haver mais horários para atendimento”, ressalva. Durante a campanha eleitoral, ele ouviu os candidatos à prefeitura lançarem propostas para ampliar o atendimento médico nos postos de saúde. As consultas iriam ocorrer ao meio-dia e após o horário comercial. Silva apoia a ideia. O período de campanha eleitoral em Arroio do Meio é classificado como “tranquilo” por Silva. “Vejo na TV as brigas que deram em outras cidades. Aqui (Arroio do Meio) não teve nada disso. A população se respeita independente do partido”, avalia. O morador se sente feliz em poder votar pelo futuro da cidade.

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Com trombose faz cinco anos, Guilhermino utiliza com frequência o atendimento de saúde municipal


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Política

Documentos necessários É obrigatório apresentar um documento oficial com foto (passaporte, carteira de identidade, CNH, carteira de trabalho). É possível votar sem o título, desde que o eleitor saiba sua sessão.

Como justificar o voto A presença no dia da eleição é obrigatória no Brasil. Quem não estiver em seu domicílio eleitoral precisa justificar a ausência, o que pode ser feito em qualquer sessão eleitoral. A justificativa pode ser feita até 60 dias após o pleito, no cartório eleitoral onde o título está registrado. Quem não votar fica impedido de: solicitar empréstimos em bancos de sociedade mista ou estatais; fazer o passaporte e carteira de identidade; renovar ou fazer matrícula em escolas públicas; obter a certidão de quitação eleitoral. O eleitor pode preencher o formulário de justificativa pelo www.tse.jus.br/eleitor/ justificativa-eleitoral. Quem esquecer os dados eleitorais, pode obtê-los pelo www.tse. jus.br/eleitor/titulo-e-local-de-votacao e preencher todos os campos.

Aplicativo de consulta O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou diversos aplicativos para os sistemas IOS, exclusivo dos Iphones, e Android. Entre eles, o Pardal, que permite ao eleitor denunciar infrações eleitorais. Outro é o Onde Votar, disponibilizado desde essa sexta-feira à tarde. Com ele, o eleitor pode consultar o local onde sua seção está localizada.

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Guia das eleições O

s mais de 280 mil eleitores do Vale do Taquari escolhem a partir das 8h deste domingo, 2, os prefeitos e vereadores que comandam os municípios nos próximos quatro anos. A eleição terá a participação de mais de 2 mil voluntários – entre mesários, secretários de mesa e presidentes de seção. Foram disponibilizadas 789 urnas para a região. O A Hora preparou um guia completo das eleições municipais. Nele, você encontrará o que deve levar para as seções, como proceder durante o voto e o que é permitido e proibido. Lembre-se de anotar em um papel o número dos candidatos a vereador e a prefeito de sua preferência. O primeiro tem cinco dígitos e o segundo, dois. Com essa “cola”, a votação será rápida e agilizará a computação dos votos. Os oito cartórios eleitorais estabeleceram como meta divulgar os resultados até as 19h30min deste domingo.

Horário

• As seções de voto serão abertas às 8h • Para votar, é necessário o título de eleitor e documento com foto • O prazo para votação expira às 17h. Quem estiver na fila receberá uma senha • Os resultados devem ser publicados até as 19h30min de domingo

Número de urnas 789

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibilizou 789 urnas para os 38 municípios do Vale do Taquari. As outras XX ficarão de reserva, sendo usadas apenas para substituir as oficiais. A comarca com o maior número de equipamentos é a de Laejado. Ao todo, são 297. Em seguida, aparecem Estrela (131), Teutônia (119) e Arroio do Meio (109). As urnas eletrônicas receberam os ajustes finais nessa quinta-feira e serão encaminhadas às seções eleitorais neste sábado de manhã. Todas serão lacradas e ligadas às 7h de domingo.

Prisões restritas

Voto dos presos Nenhum preso do Vale do Taquari tem a permissão de votar. A região não atingiu o mínimo necessário estipulado pelo TRE para esta votação. A proibição se estende a quase todas as regiões do estado. Outro fator que impede o voto da população carcerária são os presídios: todos eles são regionais e se tornaria inviá-

vel adaptar as urnas para os municípios de cada um dos presos. Os presos já condenados perderam o direito ao voto. Esse só será restabelecido quando cumprirem a pena.

Até o dia 6, nenhum eleitor poderá ser preso ou detido. A prisão só será feita caso a pessoa seja flagrada cometendo algum crime ou devido a uma sentença por crime inafiançável e desrespeito à condicional. Neste ano, a Justiça Eleitoral permite a venda e o consumo de bebidas alcoólicas na véspera das eleições. Nos pleitos anteriores, essa atitude era considerada crime.


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O que pode Sábado (1o)

Domingo (2)

– Reuniões privadas – Carro de som, caminhada, panfletagem e carreatas liberadas até as 22h – Caminhada até as 22hh – Propaganda visual de rua – Colocação de papéis e adesivos em imóveis e carros e propaganda na internet

– Propaganda visual de rua – Colocação de papéis e adesivos em imóveis e carros e propaganda na internet – Usar cola na hora da votação – Manifestação silenciosa dos eleitores – Eleitores podem levar bandeiras para a seção, desde que enroladas

Mulheres 127.280 Homens 123.950

O que é proibido

Analfabetos 3,5 mil

Sábado (1o) – Carreatas, passeatas, caminhadas e carros a partir das 22h – Comícios, reuniões públicas e debates – Propaganda eleitoral no rádio e na TV – Debates no rádio e TV – Propaganda na imprensa escrita

Domingo (2) – Propaganda boca de urna e tentativa de conquistar eleitores – Levar celulares, gravadores, câmeras de vídeo e de fotografia para as urnas eletrônicas – Fiscais partidários sem crachás – Divulgação de pesquisas eleitorais com registro no TRE inferior a cinco dias – Transporte de eleitores. Eles podem usar carro próprio e levar familiares, se deslocar por táxi ou transporte público

Quatro candidatos por vaga aos Legislativos O Vale tem 1.556 candidatos em busca de uma das 349 vagas aos 38 Legislativos da região – uma média de 4,45 concorrentes por cadeira. A participação de mulheres ainda é tímida, com 553 concorrentes. O número representa 35,5% do total de postulantes. O município com mais vagas na

câmara de vereadores é Lajeado, com 15 cadeiras. Na sequência vem Estrela, com 13 vagas. Depois Encantado, Arroio do Meio e Teutônia, com 11 vereadores. Os demais municípios da região têm nove vagas à vereança.

O VALE DO TAQUARI TEM 282,2 MIL DE ELEITORES

Menores de idade 7,97 mil


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Trabalho conjunto garantirá a ordem Promotorias, Polícia Civil, Brigada Militar e Judiciário unem esforços neste domingo RODRIGO MARTINI

Vale do Taquarix

partidários. “O eleitor precisa estar atento a isso também, e avisar os órgãos de segurança e fiscalização”, alerta.

N

as seis comarcas do Vale do Taquari, o trabalho dos promotores de Justiça será acompanhado de equipes da Polícia Civil (PC) e reforço da Brigada Militar (BM). Em Estrela, explica o promotor eleitoral, Daniel Cozza Bruno, serão dois “secretários de Diligências do MP” e pelo menos 12 policiais distribuídos nas quatro cidades de abrangência. Bruno atuou no pleito de 2012. Ele participou de forma efetiva de um dos processos eleitorais de maior repercussão nos últimos anos, que culminou com a cassação de mandato do ex-prefeito de Colinas, Gilberto Keller (PMDB). “Comprovadamente, houve só a compra de votos nas eleições majoritárias de Colinas, com processo eleitoral julgado e o criminal ainda não encerrado.” Para este ano, ele demonstra preocupação com pelo menos seis crimes previstos na legislação. Cita a corrupção eleitoral – compra de votos –, cuja pena para o criminoso é de até quatro anos de reclusão. Já o transporte irregular de eleitores no sábado e no domingo, segundo o promotor, gera pena de reclusão de quatro a seis anos e multa. O promotor promete mobili-

Aliciamento de eleitores De acordo com o promotor de Justiça Eleitoral da Comarca de Encantado, André Prediger, o trabalho durante o domingo integrará ele, um assessor em serviço pelo MP, seis servidores do cartório eleitoral, a juíza eleitoral e sua assessoria, um oficial de Justiça, e ainda integrantes

da PC e BM, cujos efetivos foram reforçados para o dia do pleito. Prediger também alerta para os crimes mais usuais em dias de votação e para a possibilidade de aliciamento de leitores. Segundo o promotor, esse delito pode ocorrer por meio de palavras ou propagandas – camisas, bonés, etc – nas proximidades dos locais de votação. “Há ainda o crime de transporte irregular de eleitores, que infelizmente é muito comum no domingo de eleições.”

Promotor Coza Bruno coordenou cassação do prefeito de Colinas em 2012

zação contra a boca de urna, configurada por qualquer propaganda de partidos políticos e candidatos no dia das eleições. Para esse crime, a pena é de detenção de seis meses a um ano e multa. Promover desordem nos trabalhos eleitorais, concentrar eleitores para “embaraçar” o exercício do voto ou violar o sigilo do voto também geram penas de reclusão.

“Espero um pleito tranquilo” Responsável pela Comarca de Teutônia, o promotor de Justiça, Jair João Franz, aguarda por um pleito tranquilo neste

domingo. Para ele, as restrições financeiras impostas às coligações para as eleições de 2016 diminuíram a possibilidade de delitos e abusos. “Percebo que, por haver menos dinheiro nas campanhas em comparação a 2012, teremos menos problemas no dia da votação”, acredita. Franz também anuncia plantão ostensivo do MP durante o sábado e o domingo. Assim como recomendado em reuniões com outras comarcas e com representantes da BM e da PC de Teutônia, Imigrante, Paverama, Poço das Antas e Westfália, o promotor alerta para o transporte de eleitores e distribuição irregular de panfletos

Poucas denúncias e nenhum conflito” Paulo Estevam Costa Castro Araújo, promotor de Justiça da Comarca de Arroio do Meio, atua em eleições municipais, estaduais e federal desde 2003 no município. Assim como em Teutônia, ele observa para uma maior tranquilidade no pleito deste ano. “A situação nos seis municípios de abrangência está muito tranquila. Poucas denúncias e nenhum conflito”, salienta.

Ele lembra ter presenciado pleitos mais “aguerridos” em anos anteriores. Na eleição municipal passada, por exemplo, cita alguns Termos Circunstanciados (TC) em função de boca de urna e propaganda irregular. “Houve casos de santinhos sendo jogados em frente a sessões eleitorais durante a madrugada de domingo”, lembra. A patrulha da BM deve atuar outra vez neste período.

Modelo biométrico é usado pela segunda vez na região Vale do Taquari O Vale do Taquari vai utilizar pela segunda vez o voto biométrico. Em Lajeado, onde há 58.054 cadastrados para o pleito deste ano, serão 12.224 eleitores votando pelo novo modelo. “Aqui a votação é chamada de 'mista', pois muitos ainda apresentam normalmente o título de eleitor no momento da votação”, explica o técnico judiciá-

rio, Júlio Cesar Cirolini. Ele atua no Cartório de Lajeado, a 29ª zona eleitoral do Estado. Lá, é responsável por oito municípios. Em seis deles, 100% do eleitorado já cadastrou as impressões digitais e votará só por esse modelo no domingo. São eles Canudos do Vale, com 1.788 eleitores; Forquetinha, com 2.298; Marques de Souza, 3.413; Progresso, 4.682; Santa Clara do Sul, 4.844; e Sério,

com 1.969. Já em Cruzeiro do Sul, ocorre a mesma situação verificada em Lajeado. Do total de 10.369 eleitores aptos a votarem no domingo, 1.496 devem se identificar aos mesários por meio da impressão digital dos polegares e indicadores. “Quem não se cadastrou no sistema biométrico vota da mesma forma tradicional”, salienta. Diferente de 2014, quando o

modelo já foi utilizado em Canudos do Vale, Forquetinha, Marques de Souza e Sério, os técnicos acreditam em menos problemas na identificação do eleitor. “Daquela vez, eram oito tentativas para identificar a impressão digital. Não funcionando, o mesário checava o documento. Agora, serão quatro testes e, se não funcionar, basta o eleitor portar documento com foto e informar o ano de nasci-

mento para confirmação do mesário”, informa. Segundo Cirolini, dedos calejados e machucados foram as principais causas para as falhas apresentadas pelo sistema biométrico em 2014. “Percebemos muito isso em cidades do interior, onde é mais comum a lida no campo, e os eleitores acabam machucando mais o dedo, dificultando um pouco a identificação”, diz.


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Texto de lei é um resquício da ditadura Proibição de prender eleitores e candidatos foi instituída em 1932 e mantida em 65 Vale do Taquari

O

coronel Gleider Cavalli Oliveira, chefe do Comando de Policiamento Ostensisvo do Vale do Taquari (CRPO), promete força máxima da corporação neste domingo de eleições. Responsável por 37 municípios da região, o comandante anuncia todo o efetivo disponível para atuar, de forma diluída, nos três turnos. “Vamos realizar um trabalho ostensivo logo a partir das 8h, e também durante a tarde, antes do encerramento da votação. Por fim, vamos monitorar o periodo pós-apuração, quando devem ocorrer as comemorações.” O CRPO do Vale do Taquari atende os cartórios elei-

torais de Lajeado, Estrela e Arroio do Meio. Cavalli comenta sobre as restrições impostas aos policiais militares. Segundo o comandante do CRPO, eles precisam respeitar uma distância de 100 metros da seção eleitoral e não podem se aproximar do lugar da votação sem ordem judicial ou do presidente da mesa receptora. “São orientações e vedações antigas, do tempo da ditadura”, cita. Sobre a impossibilidade de prisões, salvo em flagrante ou por cumprimento de sentença criminal, nos cinco dias que antecedem o pleito – e pelas 48 horas posteriores –, ele afirma que isso não inibe o trabalho da polícia. “A lei já prevê que as prisões sejam em flagrante. Isso

não significa que estão livres para agir. Serão devidamente presos e as pessoas devem chamar a BM.” Tal regra, explica Cavalli, foi inserida na legislação eleitoral na década de 1930 – mais precisamente em 1932 – com o intuito de anular a influência dos coronéis da época, que buscavam intimidar os eleitores. Foi mantida no Código Eleitoral de 1965 e, hoje, juristas ainda a questionam. No entanto, o debate ainda não foi levado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Principais delitos O comandante alerta para os principais crimes monitorados pelos policiais militares. “Realizamos reuniões com todas as comarcas da nossa área de abrangência. O

alerta é para boca de urna e transporte irregular de eleitores. E tudo isso depende de interpretação, pois

sabemos que no interior é comum vizinhos darem caronas. Por isso estaremos monitorando”, salienta.

CANDIDATOS NÃO PODEM SER PRESOS ATÉ DOMINGO Até a votação deste domingo, nenhum candidato às eleições municipais pode ser detido ou preso, a não ser que seja pego em flagrante cometendo algum crime. Essa medida de proteção também é garantida pelo Código Eleitoral e serve para que autoridades policiais ou judiciais não possam cometer eventuais abusos e interfiram nas

disputas. Entre os casos que permitem a prisão em flagrante de candidatos, estão os crimes eleitorais, como a compra de votos. Mesmo se houver prisão ou detenção em flagrante, o candidato precisa ser levado a um juiz, para imediata avaliação da legalidade do ato. Esse período especial de proteção vigora desde o dia 17.


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Candidatos de Lajeado analisam campanha e projetam a reta final

O

s três postulantes a prefeito de Lajeado finalizam suas campanhas neste sábado, após uma série de sabatinas, caminhadas, entrevistas e palestras. Também partici-

param de pelo menos seis debates, sendo dois na Rádio Independente, um na Rádio Encanto, um no Ceat e dois no Centro Universitário Univates, um deles organizado pelo Diretório Central de Estudantes (DCE).

Luís Fernando Schmidt

Qual análise você faz da campanha e qual foi o maior aprendizado?

Como será o seu sábado, último dia de campanha?

E no domingo, qual sua programação e onde aguardará o resultado?

Esta foi a primeira campanha dentro de novos moldes, com tempo reduzido e restrições maiores. Nos adaptamos ao novo momento e fizemos uma campanha limpa, apresentando realizações de nosso governo e propostas embasadas na capacidade financeira e técnica para sua execução. Tivemos um prazo reduzido para o contato direto do prefeito e vice-prefeito com a população, uma vez que licenciamo-nos no final do período. Ainda assim, foi gratificante a recepção da comunidade, que nos esperou com o carinho e a intimidade de sempre. De outra parte, vimos uma campanha de promessas vazias, adversários encobertos pela sombra de padrinhos políticos e setores da imprensa, além de desconhecidos pela população.

Farei campanha.

Votarei às 9h na seção 094, na Escola Estadual Manuel Bandeira. Acompanharei o voto do vice-prefeito Vilson Jacques e atenderei compromissos que estão sendo agendados com a imprensa. Ainda não definimos o local para aguardar a apuração dos votos.

Nesta breve entrevista, Luís Fernando Schmidt, da Lajeado no Rumo Certo (PT/PTB/PRB/PSC/PR/PSB/PPL/PV/PC do B), Marcelo Caumo, candidato da Juntos Podemos”(PP/PSDB/PSD/PMN), e Márcia

Scherer, da chapa Um Novo Caminho Seguro para Lajeado (PMDB/PDT/REDE/PPS/ DEM), fazem breve análise da campanha e programam os últimos momentos antes do pleito.

Marcelo Caumo

Márcia Scherer

Desde o primeiro dia, focamos em fazer uma campanha propositiva, sem ataques, apresentando para a comunidade aquilo que interessa a todos: propostas concretas e soluções para os problemas da cidade. O maior aprendizado vem justamente disso, estamos vendo na prática que uma forma diferente de fazer política é o que as pessoas desejam. Falar menos e fazer mais. Estamos muito satisfeitos com o que apresentamos nesta caminhada. As ruas e as pesquisas de intenções de votos nos mostram que fizemos a escolha certa. Juntos mostramos que podemos. Assim fizemos até aqui, assim faremos no futuro.

A nossa coligação fez uma campanha limpa, sem agressões e propositiva. O maior aprendizado, sem dúvida, foi um reforço para o que eu já acredito e o principal motivo que me levou a disputar a prefeitura: as pessoas precisam de atenção, a política precisa mudar e servir de verdade as pessoas. O diálogo com a nossa comunidade é a base para uma gestão democrática, eficiente e responsável. O dinheiro dos nossos contribuintes deve ser aplicado naquilo que eles realmente precisam: saúde, educação e segurança serão prioridades, sempre.

Trabalharemos, dentro da lei, até o fim. Ainda existem muito indecisos e estamos focados em mostrar as nossas propostas e fazer com que reflitam sobre quem pode fazer mais por Lajeado nos próximos anos.

Ao longo da minha vida e da nossa caminhada, aprendi que o que Lajeado tem de melhor são as pessoas que aqui vivem, pois é perto delas que quero estar, conversando e agradecendo todo o carinho recebido.

Domingo é com a família. Vou votar ainda pela manhã, acompanhado da minha mulher e das minhas três filhas. Pretendo acompanhar a apuração em casa, com meus familiares. Após o resultado, irei ao comitê do 11.

No domingo pela manhã votarei. O restante do dia quero passar ao lado da minha família e amigos, e é ao lado deles e da nossa equipe de campanha que aguardarei o resultado da eleição.


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Justiça condena ex-gestor e define multa de R$ 4 mi Rex teve os bens penhorados como garantia Imigrante

A

adminitração municipal entrou com processo contra o ex-prefeito Elimar Rex. O caso foi julgado no dia 22 e determinou que o acusado deverá pagar R$ 4 milhões ao município. Como medida segurança, as casas alugadas, terrenos e um imóvel na avenida Dr. Ito João Snell foram penhorados e ainda são insuficientes para quitar o débito. Conforme o advogado que acompanha o caso, André Mallmann, o processo contra Rex iniciou em 2007 com ação por meio do Ministério Público. No ano seguinte, foram realizadas perícias contábeis para avaliar as contas do acusado. Em 2009 foram acrescentados laudos ao processo que definiu o valor de R$ 720.046,36 para ser pago ao município em 15

dias, sob pena de multa estipulada em 10%. A audiência que definiu a condenação do ex-prefeito foi realizada no dia 22 e determinou a penhora de todos os bens conhecidos. Na tentativa de conciliação, Rex ofertou um imóvel avaliado em R$ 1,5 milhão para eliminar toda dívida. A acusação negou a proposta. A dívida atualizada ultrapassa R$ 4 milhões. A denúncia partiu após apontamentos do Tribunal de Contas do Estado referente a irregularidades financeiras enquanto esteve na gestão municipal. Os direitos políticos foram suspensos por oito anos. Elimar foi procurado para apresentar contraponto. Entretanto, garantiu que retornaria para falar do caso. Até o fechamento da edição, o ex-prefeito não atendeu as ligações.

TEUTÔNIA AGUARDA QUITAÇÃO Em Teutônia, o ex-prefeito Ricardo Broenstrup também foi condenado a pagar R$ 1,2 milhões ao município. O montante é referente a apontamento em 1999, de contratação de serviço de máquinas, aquisição de produtos agrícola sem processo licitatório e superfaturamento na construção de ginásio. Dentro do montante está o valor definido em processo aberto em 2006, devido a serviços de pavimentação e de servidores considerados irregulares pelo tribunal.

Coordenadora do Empreender visita Lajeado e elogia programa Lajeado A coordenadora estadual do Empreender, Liamara Andrade Stuermer, esteve em Lajeado para acompanhar o desenvolvimento o Programa de Nucleação do Empreender, lançado na Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil). A coordenação estadual do Empreender no RS está a cargo da Associação das Empresas de Pequeno Porte da Região Norte do Rio Grande do Sul (Microempa). Liamara participou de algumas reuniões de núcleos e destacou que o trabalho está sendo desenvolvido com muita competência. “O programa iniciou há pouco tempo em Lajeado e está andando de forma rápida e assertiva. Estão desempenhando um ótimo trabalho,” ressaltou. O programa reúne, quinzenal-

mente, empresários dos ramos de pet-shops e veterinárias; hotelaria e de design de interiores para discutir problemas comuns e buscar soluções conjuntas em seus segmentos. O núcleo da mulher empreendedora, voltado à moda e acessórios, ainda não está formado.

Empreender O objetivo principal do Empreender é elevar a competitividade e, consequentemente, a sobrevivência das micro e pequenas empresas. É um programa que busca incentivar a busca de novos mercados e tecnologias, sensibilizar os empresários para adoção de posturas frente aos desafios atuais e futuros e desenvolver lideranças empresariais. Os núcleos setoriais são grupos de empresários de um mesmo

segmento que se reúnem periodicamente na Acil. Nos núcleos, os empresários, com o apoio da consultora Vera Azevedo – cujo papel principal é moderar as reuniões, discutem problemas comuns e buscam soluções conjuntas. Profissionais ou empresas interessadas em participar do Programa de Nucleação do Empreender podem contatar com a gestora do projeto, Mônica Müller, pelo 30116900, ou com a consultora Vera, pelo 9685-8685.

Realização O Programa de Núcleos Empresariais é realização da Acil com o apoio de Microempa, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), por meio do Empreender.

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Observatórios Sociais apontam caminhos Encontro das ONGs do RS ocorre pela primeira vez em um município do interior ANDERSON LOPES

Lajeado

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município sedia pela primeira vez o encontro entre oito Observatórios Sociais (OS)estabelecidos no RS. Com duração de dois dias, o evento inicia nesta segunda-feira, 3, às 13h, na Associação Comercial de Lajeado (Acil). No painel de debates, as boas práticas das contas públicas. Entre os assuntos a serem abordados, estão os programas

de gestão administrativa, educação fiscal e mapa de riscos. Neste último, a novidade mais esperada do encontro. Por meio do Sistema Informatizado de Monitoramento das Licitações, é possível identificar as cidades com maiores riscos de corrupção. De acordo com o presidente do Observatório Social do Brasil, Ney da Nóbrega Ribas, chegou a hora de a sociedade assumir o papel de protagonista na fiscalização. Ele classifica o

COMBATE À CORRUPÇÃO COM AÇÕES EFICAZES O Observatório Social foi criado como uma forma de aumentar a vigilância da comunidade sobre a atuação dos governos. Segundo o presidente do OS Brasil, Ney da Nóbrega Ribas, é preciso estabelecer normas para gestão fiscal às finanças públicas. Para tanto, é imprescindível liberar as informações em detalhes sobre a execução orçamentária e financeira da União, estados e municípios. A prática de monitoramento das compras públicas deve se tornar o caminho mais eficaz de combate à corrupção. Os observatórios são fiscalizadores atentos à publicação de editais de licitação, acompanhando a entrega do produto ou serviço.

A construção de indicadores da gestão pública passou a ser necessidade absoluta. Tanto que a cada quatro meses se realizam novas prestações de contas. As unidades espalhadas em dez estados são integradas e utilizam portais de internet. De acordo com Strassburger, o acesso livre deveria ser facilitador para o acompanhamento. Mas, muitas vezes, a lei não é cumprida e as informações não constam. Quando há esse questionamento, a cobrança é recebida com despreparo e resistência, movimentos que facilitam as transações às escuras. É preciso ser interrogados com a participação mais efetiva e vigilante da sociedade civil.

Observatório Social prevê apresentação do mapa de riscos, apontando as cidades com maiores chances de corrupção

município como uma empresa pública. “Temos que reverter este círculo vicioso para uma mudança de cultura em relação à coisa pública. Para isso, investir na educação é o primeiro passo. Por outro lado, há que se pensar em nossas atitudes pessoais em termos de integridade e exemplos que damos aos nossos filhos.” Conforme o presidente, o O.S. pratica o controle das contas públicas com ações preventivas, evitando que o recurso seja mal aplicado ou desviado. Afirma que a denúncia não é o objetivo final da entidade. Na maioria dos municípios onde os Observatórios Sociais

atuam, há uma boa relação com os órgãos oficiais de controle. Isso permite um canal para a apresentação de denúncias e termos de cooperação assinados com os Ministérios Públicos. Em Lajeado, o OS atua faz seis anos. Voluntários das mais variadas entidades classistas, privadas e da sociedade civil organizada acompanham o governo municipal e a câmara de vereadores. A entidade conquistou confiança da comunidade por dar luz a temas polêmicos ou de ineficiência administrativa. Para um dos gestores do OS local, Adriano Strassburger, é preciso mais reconhecimento

com a legitimidade da causa. Algumas vezes, o pedido de informações detalhadas sobre contratação de empresas é barrado pelo gestor público. Essas dificuldades esbarram no acesso à informação. Observa que não há maior esclarecimento sobre a Lei de Transparência, aprovada em 2011. “O observatório deveria ser melhor compreendido. A transparência é uma das nossas grandes batalhas.” Ao receber pedido de informações sobre alguma contratação, o município tem até 20 dias para responder e mais dez para justificar (caso tenha ultrapassado a data).


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A HORA · FIM DE SEMANA, 1º E 2 DE OUTUBRO DE 2016 EZEQUIEL NEITZKE

Região tem 31 contemplados pelo Nota Fiscal Gaúcha Vale do Taquari

Sol alternado com períodos de nebulosidade marca o fim de semana. Condições do tempo mudam na segunda-feira

Domingo de eleições terá predomínio do sol Metereologia prevê temperatura máxima de 26ºC Vale do Taquari

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e acordo com o Centro de Informações Hidrometeorológicas da Univates (CIH), a situação climática continua igual no fim de semana, com sol e nebulosidade variável. Na segunda-feira, a chuva pode retornar ao Vale do Taquari. Segundo a coordenadora do CIH, Fabiane Gerhard, a sensação de frio ao amanhecer e calor à tarde deve continuar no fim de semana. Neste sábado, informa Fabiane, o sol aparece ao longo do dia com nebulosidade variável no Vale. O dia começa com temperaturas amenas, por volta dos 11ºC. A máxima deve chegar aos 24ºC durante a tarde. De acordo com a auxiliar técnica do CIH, Carolina Heinen, o

tempo se mantém firme no domingo. “Ocorre um belo dia de sol no Vale do Taquari.” Ao amanhecer, há chance de nevoeiro em alguns pontos da região. As temperaturas permanecem amenas nas primeiras horas, na marca dos 13ºC, e devem atingir 26ºC durante a tarde. As condições do tempo começam a mudar na segunda-feira. Conforme previsão do CIH, o sol deve seguir presente, mas alternado por períodos com mair nebulosidade. Nesses momentos, pode ocorrer chuva isolada e passageira. As temperaturas sobem gradativamente e devem chegar a 22ºC. A mínima está prevista em 15ºC. No restante da semana, conforme os atuais modelos de previsão, áreas de instabilidade voltam a influenciar as condições meteoro-

lógicas. Em determinados dias, o tempo permanece mais fechado, com pancadas de chuva e, em outros, podem ocorrer intervalos com sol.

PREVISÃO Sábado – Sol com nebulosidade variável. mín.: 11°C máx.: 24°C Domingo – Predomínio do sol. Chance de nevoeiro pela manhã. mín.: 13°C máx.: 26°C Segunda-feira – Sol alternado com períodos de maior nebulosidade. Pode chover. mín.: 15°C máx.: 22°C

CIC firma parceria com a La Salle Estrela O primeiro encontro para apresentação do projeto ocorreu nessa quarta-feira. A diretoria da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC) se reuniu com a coordenação dos cursos de Admi-

nistração e Logística da Faculdade La Salle. A instituição de classe tem como bandeira até 2018 a infraestrutura rodoviária, ferroviária e fluvial da região. A La Salle em conjunto com a CIC montará um cronograma de traba-

lho para elaboração do documento sobre a logística no Vale do Taquari. O coordenador do curso de Administração, César Muller ressaltou que para a instituição é uma ótima oportunidade participar desse projeto. “Podemos divulgar ainda mais a área de gestão da La Salle.”

O contribuinte contemplado com o maior prêmio neste mês no Programa Nota Fiscal Gaúcha (NFG) é de Rio Grande. O sorteio de setembro, que ocorreu nessa quinta-feira, na Secretaria da Fazenda, definiu também os vencedores dos 28 prêmios individuais de R$ 1 mil e outros mil de R$ 200 cada. No Vale do Taquari, foram 33 moradores contemplados. Veja os nomes no box. Com esta edição, são quase R$ 2,3 milhões distribuídos, apenas neste ano, em prêmios mensais pela NFG. O cidadão cadastrado no programa que solicitar o CPF na emissão do documento fiscal passa a concorrer aos sorteios

mensais e ao sorteio especial com o prêmio de R$ 1 milhão, que ocorre uma vez ao ano. A lista dos vencedores pode ser conferida no site e na página no Facebook do programa. Os ganhadores são avisados por e-mail, quando o endereço eletrônico é cadastrado no momento da adesão ao programa. Pedindo o CPF na nota, mais de 2,6 mil entidades cadastradas ao programa – ONGs, escolas, unidades de saúde e assistência social – são beneficiadas com repasses financeiros. Desde o início do ano, o Tesouro do Estado já transferiu R$ 6,89 milhões para as organizações. Em 2015, o volume de recursos repassados às entidades passou de R$ 10 milhões.

GANHADORES Arroio do Meio João Francisco Estivalet Dicheti; Bom Retiro do Sul Amanda Santiago; Boqueirão do Leão Claudiomir Correia dos Santos; Cruzeiro do Sul Sergio Antonio Krein; Dois Lajeados Edson Macagnan; Encantado Marilide Buffon; Estrela Alexander Leonel Ritter e Cledy Henn; Fazenda Vilanova Sheila Primaz de Jesus; Lajeado Ana Maria Nonnenmacher Gonzatti, Deisi Maria Schutz, Diana Lazzaron Borelli, Liana Carine Purper,

Marcos Antonio Costa de Almeida, Paulo Batista Hennemann, Pedro Balbinot Arenhart, Priscila Mantovani, Rosangela Maria dos Santos Giacomolli e Sandi da Silva Noschang; Marques de Souza Beatriz Madalena Eidelwein e Ednor Arend Paverama Magali Konig; Santa Clara do Sul Simone Dessoy; Taquari Lucas Gomes dos Santos e Pamela Barros Figueiredo; Teutônia Dieter Loose, Elemir Alberto Birkheuer, Marlene Kerber e Roque Antonio Schmitz Vespasiano Corrêa Renato Mulinari e Sergio Pasqualetto


Cidades

A HORA · FIM DE SEMANA, 1º E 2 DE OUTUBRO DE 2016

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Floração aumenta problemas respiratórios Sinusites e rinites alérgicas causam maior procura pelos serviços de saúde ANDERSON LOPES

Lajeado

formas é por meio do controle do ambiente de convívio. Segundo Úrsula, em algumas situações, a adoção dessa prática pode ser suficiente para o controle dos sintomas. Para as pessoas com mais suscetibilidade em desenvolver quadros alérgicos, devido ao histórico familiar, a prevenção se torna mais difícil. Nesses casos, alguns sintomas podem ser controlados

A

procura por atendimento médico, para tentar amenizar problemas respiratórios, aumenta a partir da chegada da primavera. A floração é um dos principais agentes responsáveis pela situação. A exposição ao pólen, a predisposição por histórico familiar e o ambiente de convívio são os fatores que provocam os sintomas. No posto de saúde do bairro Moinhos, a enfermeira Gladis Schneider Satiq aponta aumento da procura dos serviços nesta época do ano. Segundo ela, os casos mais comuns são em virtude das alergias sazonais. “A maior parte dos pacientes apresenta os sintomas mais comuns como congestão nasal, coriza, prurido facial, coceira e espirros. Eles são amenizados a partir da prescrição médica de antialérgicos.” Na UPA 24h, segundo a funcionária, Úrsula Jacobs, não foi ve-

Doenças não têm cura, mas podem ser prevenidas e ter sintomas amenizados

rificado aumento da procura em números absolutos. Conforme ela, ocorreu uma mudança no padrão da procura de atendimento. “Antes desta estação, a procura pelo serviços era em virtude de infecção respiratória pulmonar. Com a chegada da primavera, há prevalência na busca de atendimento por infecção de vias aéreas superiores, são as sinusites e rinites alérgicas.”

Os sintomas são intensificados por plantas com maior número de flores ou ainda pelas características do pólen. Segundo ela, não existe tratamento definitivo ou cura do problema. “Nos casos agudos tratamos os sintomas, mas eles podem voltar a aparecer.”

Orientação Os problemas não têm cura, mas podem ser prevenidos. Uma das

com medicações preventivas. Para isso, é necessário procurar atendimento médico para receber o correto diagnóstico, orientações e prescrição de medicamentos. Em relação às crianças, a orientação é adotar medidas de prevenção. Por isso, sugere-se maior cuidado ao ambiente de convívio. Mantendo o espaço limpo, sem a presença de poeira, mofo e ácaros

PREVENÇÃO •Evitar contato com poeira, mofo e ácaros •Manter ambiente limpo •Evitar tapetes, carpetes, ursos de pelúcia e cortinas •Preferir o uso de ar-condicionado para ventilação com filtragem de partículas alérgicas •Usar óculos escuro na rua •Lavar o nariz com soro fisiológico •Reduzir o uso de produtos de limpeza e de amaciante de roupas •Usar filtros ou desumidificador de ar •Restringir a presença de animais

Conta de luz em outubro não terá cobrança adicional País A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em outubro será verde, sem custo para os consumidores de energia elétrica. Este é o sétimo mês seguido que a bandeira é verde, que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os prin-

cipais fatores que contribuíram para a manutenção da bandeira verde são a evolução positiva do período úmido de 2016, que recompõe os reservatórios das hidrelétricas, o aumento de energia disponível com redução de demanda e a adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015, como forma de recompor

os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em função das condições de geração de eletricidade.

Cores Desde o início da vigência do sistema, até fevereiro de 2016, a

bandeira se manteve vermelha, primeiramente com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e, posteriormente, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$ 3,00 a cada 100 kWh. Em março deste ano, a bandeira passou para amarela (com taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, desde abril deste ano, ela é verde. Segundo a Aneel, a bandeira

tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia, por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma mais consciente.


PATROCÍNIO:

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Grêmio

Edilson sente lesão e desfalca a equipe Wallace Oliveira deve atuar na lateral-direita contra o Cruzeiro neste sábado Geromel, Kannemann, Marcelo Oliveira, Kaio, Jailson, Ramiro, Douglas, Pedro Rocha e Luan.

28ª rodada Hoje

Com desconforto na panturrilha esquerda, lateral-direito Edílson desfalca o time

em velocidade. Entre eles, estava o atacante Everton, que volta a ser opção neste sábado após recuperar-se de lesão muscular. O capitão Maicon correu no gramado em recuperação de problema na coxa direita. Ele esteve acompanhado de Negueba, com lesão no púbis, e Maxi

Rodríguez, que se recupera de cirurgia no joelho (no Grêmio, ele está emprestado ao Peñarol, do Uruguai). Renato comandou um treino posicionando os jogadores em campo e com troca de passes rápida. A possível escalação é: Bruno Grassi, Wallace Oliveira,

Técnico Roth não revela time titular DIVULGAÇÃO

Internacional Em um treinamento com portões fechados, Celso Roth escondeu o time que inicia a partida contra o Figueirense, neste sábado, às 18h30min, no Beira-Rio, pela 28ª rodada do Brasileirão. Caso o Colorado vença, ficará a 1 ponto de sair da zona de rebaixamento. Se perder, verá um adversário direto escapar na dianteira da tabela. Hoje a diferença entre Inter e Figueirense – primeiro time fora do Z4, é de 4 pontos. Para a partida, a direção acredita em público de até 43 mil

Rugby

DIVULGAÇÃO

O

técnico Renato encaminhou o time do Grêmio em treino na sexta-feira, no CT Luiz Carvalho. O volante Kaio ganha uma vaga no meio-campo no lugar do suspenso Walace. E Ramiro permanece como meia-direita, como atuou na vitória sobre o Palmeiras. Luan segue como o atacante mais avançado da equipe neste sábado, contra o Cruzeiro, no Mineirão. O lateral Edílson sentiu desconforto na panturrilha esquerda e é desfalque para a partida – Wallace Oliveira assume a posição. Como os titulares ainda se recuperam do jogo de quarta, a atividade de sexta-feira teve cerca de 30 minutos no campo, com os atletas posicionados. Depois, Renato observou do banco o trabalho dos reservas, em campo reduzido, com troca de passes

De boa atuação contra o Santos, Seijas deve voltar ao time titular no sábado

pessoas. O provável time tem: Danilo Fernandes, Willian, Eduardo (Pau-

lão), Ernando, Ceará, Rodrigo Dourado, Fernando Bob, Seijas, Valdívia, Vitinho e Nico López.

Centauros disputa a Copa RS

11h

Fluminense

x Sport

16h

Chapecoense

x Vitória

16h

São Paulo

x Flamengo

16h

Santos

x Atlético-PR

16h30min

Botafogo

x Corinthians

16h30min

Ponte Preta

x Atlético-MG

18h30min

Cruzeiro

x Grêmio

21h

Internacional

x Figueirense

Segunda-feira 20h

Santa Cruz

x Palmeiras

CLASSIFICAÇÃO Clubes

PG SG

1º – Palmeiras

54

22

2º – Flamengo

53

11

3º – Atlético-MG

49

8

4º – Santos

45

17

5º – Fluminense

43

5

6º – Atlético-PR

42

4

7º – Corinthians

41

8

8º – Grêmio

40

1

9º – Ponte Preta

39

-5

10º – Botafogo

38

0

11º – Chapecoense

38

-5

12º – São Paulo

34

-1

13º – Sport

33

-4

14º – Coritiba

33

-1

15º – Vitória

32

-4

16º – Figueirense

31

-8

17º – Cruzeiro

30

-7

18º – Internacional

27

-7

19º – Santa Cruz

23

-13

20º – América-MG

21

-21

Neste sábado, o Centauros Rugby Clube disputa a primeira partida da decisão pelo 5º lugar da Copa RS. O time de Estrela enfrenta o San Diego, de Porto Alegre. O jogo, aberto ao público, inicia às 15h no Parque Princesa do Vale. A partida de volta ocorre no dia 5 de novembro, em Porto Alegre. O Centauros RC conta com o patrocínio de CSP - Construtora e Incorporadora Ltda, BRS Empreendimentos Imobiliários e Participações Ltda. O apoio é de: Lavanderia Laveda, Posto da Dani, Posto Faleiro, Academia Supinus, Ruckert Contabilidade, Smel, Crossfit Lajeado, SorveHaus, Muscle Suplementos e Academia Bio Forma, de Arroio do Meio.

Alaf faz promoção para partida Série Ouro A direção da Alaf anunciou promoção no ingresso para a partida de segunda-feira, diante do Atlântico, pela Série Ouro de Futsal, em Cruzeiro do Sul. Os ingressos, com preço único de R$ 10, estão à venda na Sede Social da Alaf, DMF Esportes, Comercial Elétrica São Cristóvão e Imprimix (Lajeado). Bruxellas Esportes (Arroio do Meio), Restaurante do Greu e Ginásio Orlando Eckert (Cruzeiro do Sul).


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Informe

ww www.ctclajeado.com.br

Segunda e terceira divisões conhecem semifinalistas no sábado

A

tarde deste sábado promete emoções na Copa CTC/Espaço3 Arquitetura. A partir das 12h15min, as equipes das segunda e terceira divisões decidem os classificados à fase semifinal. Também serão disputadas quatro partidas pela quarta divisão. Na Série Ouro da segundona, Smurfs, Exxtra Classe e DK FC estão classificados com antecedência. Última vaga vai ficar com o Amnésia ou Maragatos. Na quarta colocação, Amnésia depende apenas de si para se classificar. Já o Maragatos precisa torcer pelo tropeço do rival, além de derrotar o Exxtra Classe. Pela Série Prata da segundona, 100 Pressão, Metralhas e Ghost avançam. Executivos está na quarta colocação e precisa vencer para garantir a última vaga. A equipe também pode se beneficiar caso o quinto colocado Bitterflex perca para o 100 Pressão. Tudo está definido na Série Ouro da terceira divisão. Lesionados, Pampero, Coroas Mirim D e Galeras jogam apenas para definir as classificações. Coroas Mirim D/Clínica Phy-

FÁBIO KUHN

Agenda Segunda divisão (campo B) Série ouro 12h15min – Amnésia x Smurfs 13h15min – DK FC x Hangover 14h15min – Maragatos x Exxtra Classe Série Prata 15h15min – 100 Pressão x Bitterflex 16h15min – Ghost x Executivos 17h15min – Metralhas x Sodabeb

Terceira divisão (campo A) Série Prata 12h15min – Lesionados x Galera 13h15min – C. Mirim D/Physalis x No Migué 14h15min – C. Mirim D x Pampero Terceirona e segundona disputam a última rodada da fase classificatória no sábado, a partir das 12h15min

salis e No Migué estão eliminados. Na Série Prata, S.O.S, Coroas Mirim e Toca Água avançaram. Four e ADL buscam a última vaga. Com 4 pontos, o Four depende apenas de si para avançar. ADL precisa vencer e torcer para o tropeço do rival.

Quarta divisão com novo líder Supérfluos ganhou do B.E.C

por 2 a 1 na semana passada e assumiu a liderança da quarta divisão. As duas equipes têm 7 pontos, entretanto, o Supérfluos leva vantagem por ter a melhor disciplina. Canhão e Aliança ocupam as últimas colocações, com 3 pontos.

Definições na primeira divisão As quatro equipes classificadas na semifinal da Série

Ouro da primeira divisão foram conhecidas na semana passada. Banguzinho, Coroas Mirim/Charrua, Coroas Mirim D e Rebordose avançaram. Surpresa foi a eliminação do atual campeão, Galera. Outro eliminado foi o Dream Team. Na rodada passada, a equipe não compareceu ao jogo contra o Banguzinho e foi desclassificada por W.O, além de ser rebaixada à segundona em 2017.

Série Ouro 15h15min – Four x Descontrole 16h15min – Toca Água x ADL 1411 17h15min – Coroas Mirim x S.O.S

Quarta divisão 12h15min – Pumas x Dream Team 13h15min – Supérfluos x Aliança 14h15min – Pampero x Canhão 15h15min – Baile de Monique x Kuasenada


Lajeado, fim de semana, 1º e 2 de outubro de 2016

Jornalismo / redação: ahora@jornalahora.inf.br Publicidade: comercial@jornalahora.inf.br Assinaturas: assinaturas@jornalahora.inf.br

Basquete sobre rodas

Lajeado sedia competição estadual neste sábado Torneio reúne cinco equipes gaúchas e cerca de 60 atletas no Parque do Imigrante

D

ez partidas são disputadas neste sábado pela Copa Lajeado de Basquete em Cadeira de Rodas. Em sua terceira edição, o torneio estadual ocorre das 9h às 18h, no pavilhão 1 do Parque do Imigrante, em Lajeado. Cinco equipes participam da competição. Entre elas, a lajeadense Blindados do Vale. As demais são: Leme, de Novo Hamburgo, Aspede, de Santa Cruz do Sul, Brothers, de Canoas, e Adau, de Erechim. As equipes se enfrentam em turno único. Caso a partida termine empatada no tempo normal (quatro tempos de dez minutos), haverá acréscimo de cinco minutos

FÁBIO KUHN

a treinar depois de ficar um mês parados. O plantel do Blindados será formado por oito atletas.

Segunda melhor equipe gaúcha

Representante do Vale, o Blindados busca o segundo título na Copa Lajeado

para definir o vencedor. Técnico do Blindados, Cristofer Negri destaca o equilíbrio da competição. “São todos muito parelhos. Qualquer time pode ser campeão.”

Negri se preocupa com os desfalques. Três atletas se recuperam de lesão e podem ficar de fora do certame. Sidinei está com escara, enquanto Heinz e Macau voltaram

A prática de basquete sobre rodas na região iniciou por meio do projeto da Associação de Deficientes Físicos de Lajeado (Adefil), em 1994. O intuito era incentivar a prática física, inclusão e integração entre os cadeirantes. Em 2007, a equipe lajeadense firmou parceria com a Univates e começou a participar de competições. O nome Blindados do Vale foi adotado em 2012, devido à gana e vontade de vencer.

Devido à série de títulos em 2014 e 2015, foi classificado como o segundo melhor time dos 15 existentes no estado.

JOGOS 9h – Blindados x Aspede 9h50min – Leme x Brothers 10h40min – Adau x Blindados 11h30min – Aspede x Leme 13h30min – Adau x Brothers 14h20min – Leme x Blindados 15h10min – Aspede x Adau 16h – Brothers x Blindados 16h50min – Adau x Leme 17h40min – Brothers x Aspede


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