Lajeado, quarta-feira, 5 de outubro de 2016 Ano 14 - Nº 1693 Avulso: R$ 2,00 Fundado em julho de 2002 Fechamento da edição: 21h
MESCLA DE JUVENTUDE E EXPERIÊNCIA
xxxxx xxxxxxx
Olhar da socidade sobre a gestão pública
Idade dos prefeitos eleitos varia de 28 a 76 anos A
maioria dos prefeitos eleitos nos 38 municípios do Vale tem entre 30 e 50 anos. Apenas dois têm menos de 30. O mais jovem é Tiago Grando (PMDB), que aos 28 anos foi escolhido para governar Dois Lajeados. Em seguida, está Jonatan Bronstrup (PSDB), eleito aos 29 anos Lajeado recebeu nesta semana o Encontro Estadual de Observatórios Sociais. ONGs criadas para aumentar a vigilância sobre as gestões públicas debatem formas de ampliar o protagonismo social.
em Teutônia. Encantado elegeu o prefeito mais velho da região. Adroaldo Conzatti (PSDB) retorna ao Executivo com 76 anos. Em Sério, Elir Sartori (PMDB), 73, é o segundo com idade mais avançada na região. Os dois são os únicos com mais de 70 anos entre os eleitos às prefeituras. Páginas 4 e 5
Escolas privadas lideram o ranking EDUARDO AMARAL
REDUÇÃO DE EXPEDIENTE
Governos confirmam turno único ARQUIVO A HORA
Lajeado e Progresso adotam jornada única nas repartições públicas. Na primeira, medida começa na próxima semana. Intenção do Executivo é reduzir despesas para evitar de fechar o ano com as Página 8 contas no vermelho.
TEMPO NO VALE Nublado com chance de chuva à noite Mínima: 15°C - Máxima: 23ºC FONTE: CIH/UNIVATES
ENEM 2015: nota dos colégios da região segue tendência estadual. Dos 20 melhores colocados, 15 são instituições privadas. Destaque para o Ceat
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CÂMARA DE LAJEADO
Sessões do Legislativo voltam a ser televisionadas Passadas a campanha e as eleições, empresa de vídeo volta a filmar e transmitir as sessões pelo Canal Câmara. Na primeira sessão após o
pleito de domingo, fala de Ernani Teixeira sobre suspeita de boca de urna e crítica à atuação da Brigada Militar. Página 6
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
EXPEDIENTE
Editorial
Diretor Geral Adair G. Weiss Diretor de Conteúdo Fernando A. Weiss Diretor de Operações Fabricio de Almeida
REDAÇÃO Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4200 CEP 95900-000 - Lajeado - RS www.jornalahora.inf.br ahora@jornalahora.inf.br
COMERCIAL E ASSINATURAS Av. Benjamin Constant, 1034/201 Fone: 51 3710-4210 CEP 95900-000 - Lajeado - RS comercial@jornalahora.inf.br assinaturas@jornalahora.inf.br entrega@jornalahora.inf.br Os artigos e colunas publicados não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. Tiragem média por edição: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
Fundado em 1º de julho de 2002 Vale do Taquari - Lajeado - RS
INDICADORES ECONÔMICOS MOEDA
COMPRA
VENDA
Dólar Comercial
3,25
3,25
Dólar Turismo
3,17
3,39
Euro
3,65
3,65
Libra
4,1
4,1
Peso Argentino
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0,21
Yen Jap.
0,03
0,03
Cotação do dia anterior até 17:45h, Valor econômico.
ÍNDICE
ÍNDICE MÊS (%)
MÊS
ACUMULADO ANO (%)
ICV Mes (DIEESE)
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0,21
4,94
IGP-DI (FGV)
08/16
0,43
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IGP-M (FGV)
08/16
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INPC (IBGE)
08/16
0,31
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INCC
08/16
0,26
5,20
08/16
0,44
5,42
IPC-A (IBGE)
Salário Mínimo/2016 R$ 880,00
TAXAS E CERTIFICADOS (%)
MÊS
ÍNDICE MÊS (%)
TJLP
ACUMULADO ANO (%)
Abismo entre escolas públicas e privadas escancara a desigualdade social
O
ranking do Enem por escola mostra a desigualdade entre instituições de ensino públicas e privadas. No Vale, as 13 primeiras posições são ocupadas por colégios particulares. No levantamento do Ministério da Educação (MEC), fica evidente que o nível socioeconômico das famílias é preponderante no grau de conhecimento dos alunos. Em âmbito nacional, considerando a média das quatro provas objetivas, se verifica que, apesar de as escolas públicas representarem 58,2% do total de instituições estudantis, elas só representam 0,3% dos cem colégios com as notas mais altas. Essa análise se fortalece ao verificar o sucateamento do ensino nas escolas públicas estaduais, com professores mal remunerados, desmotivados e até mesmo adoecidos. As carências financeiras do RS interferem sobremaneira inclusive no futuro dos estudantes. Com uma escola obsoleta, poucos jovens veem na busca pelo conhecimento uma perspectiva de melhorar de vida e conseguir uma profissão que os realize. Esse modelo precisa ser reformulado. Isso depende de
Na rede
Com uma escola obsoleta, poucos jovens veem na busca pelo conhecimento uma perspectiva de melhorar de vida e conseguir uma profissão que os realize
determinações políticas, mas também de atitude. O aluno se sente obrigado a estar em aula, sem conseguir enxergar o papel do conhecimento na formação e no futuro. Só a educação poderá gerar as transformações na sociedade brasileira que todos esperam. Ao não colocar como primeira prioridade, está se postergando o avanço cultural capaz de tornar o país mais igual. A sociedade mudou, mas o
maturidade e capacidade de avaliar seus potenciais. Com relação ao aumento da carga horária, só fará sentido se os projetos pedagógicos estiverem compatíveis com a extensão do tempo do aluno na escola. Em essência, é preciso uma reforma significativa no formato do Ensino Médio. A escola tem um papel fundamental para a sociedade. Diante dessa afirmação, grupos políticos incorrem em outras propostas fora de contexto, como é o caso do Escola sem Partido. Implantar esse sistema seria um retrocesso, pois se oficializa a censura dentro de sala de aula. Incorre nessa matéria um erro crasso de limitar a atuação do professor, de colocá-lo na mira do denuncismo. Qualquer fala mal interpretada poderia gerar um processo, uma sindicância. Dito isso, o fato mais fundamental do ambiente escolar é possibilitar aos alunos um ambiente de crescimento individual. As escolas têm por fundamento ensinar os estudantes a pensar. Não apenas decorar as fórmulas e regras gramaticais. Mas aprender a conviver com as diferenças, conhecer o pluralismo da sociedade e, mesmo com as diferenças, saber respeitar, interpretar e evoluir.
processo de aprendizado segue as diretrizes da década de 90. O quadro-negro ainda é a principal ferramenta do professor. Um contrassenso frente à imersão tecnológica. Com o aparato tecnológico, o conhecimento está na palma da mão. Mas falta orientação de como o aluno pode aproveitar esse universo. Em meio ao acúmulo de informações, o jovem fica perdido. O estímulo, o imediato, o novo, se sobrepõem à disciplina, ao raciocínio e interferem na capacidade de formular as ideias e pensar por conta própria. Nesse contexto, o professor tem mais atribuições e mais cobranças. Ele deixa de ser um transmissor do conhecimento e passa a ter um papel de intermediador. O debate sobre melhorias no Ensino Médio perpassa governos. Inclusive o MEC apresentou uma proposta de mudança. Feito por meio de Medida Provisória, o texto recebeu críticas por não abrir espaço ao debate público. Ainda que controverso, há alguns itens relevantes, como o turno integral e a possibilidade de o estudante escolher disciplinas com as quais tem mais afinidade. Nesse último aspecto, se pressupõe que o aluno tenha
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Comentário sobre a matéria Votos inválidos demonstram insatisfação do eleitor
7,5
Selic
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TR
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CDI (Mensal)
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Prime Rate
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Ouro (dólar) – Onça Troy – USD 1309 .0 cotação do dia 04/10/2016
Essas pessoas que se abstêm, votam em branco ou anulam o voto não podem cobrar nada, e ainda serão governados por quem gosta e faz política!
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A HORA · TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2016
Reportagem: Thiago Maurique
ANDERSON LOPES
tro de Lajeado, mesmo candidatos com boas intenções acabam se contaminando com o modo de fazer política e se corrompendo. “Estou incrédulo com a política faz tempo, e até que a impunidade prevaleça não vou votar.” Conforme o eleitor, faltam mecanismos para punir agentes públicos que cometem desvios, independente do cargo ou classe social. Outro motivo para a descrença com o pleito é a pouca eficiência da Lei da Ficha Limpa. Segundo ele, muitos políticos que deveriam estar impedidos de concorrer por causa da legislação conseguiram se candidatar e alguns ainda se elegeram.
Alcindo Naycinger de Melo BOLSAS DE VALORES
PONTO
59339
-0,21
Dow Jones (EUA)
18254
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S&P 500 (EUA)
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Nasdaq (EUA)
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DAX 30 (ALE)
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Merval (EUA)
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Manifestantes antivoto Sete dias antes das eleições, ocorreu uma intervenção cultural no Parque Theobaldo Dick. Promovido por músicos e estudantes sem vinculação partidária, o evento teve debates sobre democracia e pedidos de fora Temer. Parte dos manifestantes usava camisetas com os dizeres “Não vote, lute.” Baterista de uma das bandas, Rafael Mello,
VARIAÇÃO FECHAMENTO (%)
Ibovespa (BRA)
cotação do dia anterior até 17h45min
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Petróleo (dólar)/Brent Crude – barril – USD 50,89 em 04/10/2016
Essa é a incoerência do povo em muitas questões, querem mudanças se acovardando nas suas responsabilidades de participar desta. Como diz o ditado: “Quem não gosta de política não deve reclamar de ser governado por quem gosta.”
Sergio Luis Hepp
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A HORA · TERÇA-FEIRA, 4 DE OUTUBRO DE 2016
30, defende o voto nulo devido à falta de opções no cenário político atual. Para ele, o sistema representativo é limitado e não atende os interesses da maioria da população. “Não concordo com esses partidos. Na teoria têm as melhores propostas, mas na prática estão todos unidos e acoplados na mesma corrupção”, aponta. Mello afirma ter perdido as esperanças na política tradicional e fazer da música um instrumento para divulgar novas ideias. Durante a apresentação de uma das bandas, um carro de som com propagandas políticas passou próximo do palco. Nesse momento, o integrante de uma das bandas pegou o microfone para defender o voto nulo. “Não concordo com a democracia representativa. É um sistema muito longe da base social”, alega. Ele defende a criação de mecanismos de democracia direta, com assembleias por território em diferentes esferas sociais por meio de delegações, entre outras formas de organização.
Avanço dos votos inválidos a do voto nulo. Manifestantes criticam sistema Em intervenção cultural realizada uma semana antes das eleições no Parque Professor Theobaldo Dick, em Lajeado, jovens vestiam camisetas em defesa do voto nulo. Manifestantes criticam sistema
de democracia representativa de democracia representativa
Votos nulos
Votos inválidos demonstram insatisfação do eleitor
Votos brancos
Mais de 51 mil pessoas se recusaram a escolher candidatos na região. Para cientista político, números comprovam o descrédito com a política tradicional Vale do Taquari
A
s eleições municipais deste ano entraram para a história. Vitórias expressivas ou por diferenças mínimas, viradas espetaculares e a inauguração de novas regras de campanha ficarão para sempre na memórias de vencedores e vencidos.
Para além dos envolvidos diretamente no pleito, um dado chama a atenção e aponta a necessidade de uma nova forma de fazer política. O número de brancos, nulos e abstenções alcançou índices impressionantes e mostrou que boa parte da população se recusa a participar da escolha dos candidatos. No Vale do Taquari, quase 52
mil eleitores não votaram em ninguém. O número representa 18,3% do eleitorado e segue tendência verificada nas grandes capitais do país. Em São Paulo, brancos nulos e abstenções somaram mais de três milhões e superaram o total obtido pelo vencedor João Dória (PSDB). No Rio de Janeiro, a soma dos dois candidatos que avançaram
para o segundo turno não chega ao total de eleitores que optaram por não escolher. Em Porto Alegre, 382,5 mil decidiram não votar em ninguém. Músico e produtor de Lajeado, Felipe Pretto, 29, não comparece às urnas desde 2012. Segundo ele, a decisão ocorreu devido a uma mistura entre candidatos ruins, suspeitas de
fraude nas urnas e as notícias sobre corrupção. Antes de parar de votar, Pretto pesquisava bastantes as ideias, projetos e a história dos candidatos, hábito que mantém até hoje, e não tinha preferências partidárias. “Se fosse votar, na maioria dos casos, seria nulo. Então nem vou.” Para um comerciante do cen-
Abstenções Se fosse votar, na maioria dos casos, seria nulo. Então nem vou Felipe Pretto Músico
2012
2016
7.563 14.794 2012
2016
5.182
8.657
2012
2016
26.269 28.474
Os votos inválidos chegaram a 18,3% do total de 282.261 mil eleitores nos 38 municípios do Vale do Taquari.
O grande desafio é organizar esse voto de protesto” Professor de Relações Internacionais da Unisinos, Bruno Lima Rocha é jornalista, doutor em Ciências Políticas pela UFRGS e autor de cinco livros na área. A Hora - Como você avalia o aumento no número de abstenções e votos brancos e nulos? Bruno Lima Rocha – Se a soma de abstenções, brancos e nulos, e contasse como um voto de protesto formalizado, teria ganho as eleições em São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Isso é muito sério e significativo. O grande desafio é organizar esse voto de protesto, ultrapassar os limites da democracia indireta e defender o direito coletivo. Esse talvez seja o desafio mais relevante de toda a luta democrática contemporânea. De que forma se explica o crescimento desse símbolo do descrédito na política? Rocha - Uma chave para entender esse processo é a própria política profissional. Podemos ver isso tanto no desgaste da política como um todo, como na percepção do impeachment, que, na minha visão, foi um golpe institucional. É como a população falar que, em último caso, é possível uma virada de mesa, mesmo que um verniz de legalidade. Existe diferença entre um parlamentar para outro ou de um executivo eleito para outro. Mas a população não se sente motivada para delegar o voto de confiança, pois ele é quase como um cheque em branco. A derrocada dos partidos de esquerda tradicionais no pleito também passa por esse processo? Rocha - Tanto o PT quanto o PCdoB arriscaram muito pouco nessas eleições. Quando a direção nacional do PT diz para não votar nos partidos que apoiaram o que o governo chama de golpe, ela não obriga. Não tem uma cláusula de disciplina. A alegação era de que, se o PT verticalizasse apenas com partidos que foram contra o impeachment, o universo de aliados seria mínimo. Pensaram que ia minguar o partido. O resultado foi que minguou do mesmo jeito. Isso comprova que a verticalização não reduziu a queda do partido. Diminui 2/3 dois da sua capacidade do poder municipal. Mas a correlação é indireta. A descrença dos eleitores com o PT também influenciou esse processo? Rocha - O governo foi deposto e não se ouviu uma autocrítica. O ex-presidente Lula jamais falou “Companheiros e companheiras nós erramos, nos coligamos com os oligarcas quando não devíamos ter feito.” Nem isso. Consumado o golpe de Estado, esses votos de protesto e essas organizações mais a esquerda seriam passíveis de diálogo caso fossem convidadas ao debate. Hoje, corremos o risco de perder direitos históricos com a reforma dos direitos trabalhistas, da Previdência e a MP da educação. É preciso pensar em projetos políticos para além da herança do lulismo e da coalizão que foi traída. Por que parte dos eleitores não se sente representada pela classe política? Rocha - Em maior ou menor intensidade, todos os parlamentos do mundo têm uma representação inversamente proporcional à distribuição de renda. A maioria dos representantes não tem a condição socioeconômica da maioria representados. Eles representam a si mesmos, com o voto da maioria. Essa é a tônica do sistema liberal.
Bruno Lima Rocha Cientista político e professor de Relações Internacionais da Unisinos
Opinião
A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
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Fernando Weiss fernandoweiss@jornalahora.inf.br
A derrocada do PT e a necessidade de se reciclar PMDB dobrou em número de prefeituras
O
lívio Dutra, petista da velha guarda e respeitado pelas opiniões sensatas e coerentes, “matou a charada” ontem, em entrevista à radio Gaúcha. “A reação do eleitorado é legítima, consciente e até acho que é necessária. O PT tem que levar mesmo uma lambada forte porque errou. E errou seriamente”. É verdade. Nada marcou mais as eleições municipais deste ano do que a derrota acachapante do PT. Se a legenda saíra do ciclo de 2012 com 644 prefeituras, atrás apenas de PMDB e PSDB, agora despencou para 256, desempenho pior que o de nove siglas. No Vale do Taquari, das cinco administradas pelo Partido dos
No Vale do Taquari, das cinco administradas pelo Partido dos Trabalhadores, resta Taquari a partir de 2017
Trabalhadores, resta Taquari a partir de 2017. Em Lajeado, por exemplo, o PT levou décadas para chegar ao poder. Pelos erros e desgovernos – como bem classificou Olívio – não conseguiu a reelei-
ção. Nenhum partido tem mais motivos do que o PT, justamente aquele que mais se recusa a fazer verdadeira autocrítica, para se reciclar, sob pena de definhar cada vez mais.
PMDB dispara O desempenho do PMDB na eleição municipal descolou das críticas e contestações ao governo de José Ivo Sartori, do mesmo partido. O PMDB ampliou sua força regional e passa a governar em 16 das 38 prefeituras do Vale, seis a mais em relação à atual legislatura. Curioso: entre 2008 e 2016, o PMDB ocupou a hegemonia que era do PP. Veja a distribuição dos partidos nos Executivos da região desde 2008 no infográfico.
Protesto: o mais votado! Se os votos brancos, nulos e as abstenções somassem um voto oficial, teriam saído vitoriosos em várias cidades do país. As urnas mandaram um recado muito claro: o povo brasileiro está descrente com os rumos da política nacional. Em Lajeado, por exemplo, o vereador mais votado, Carlos Ranzi, (PMDB) somou 1.745 votos. O número equivale a 13% em relação aos brancos, nulos e abstenções. 12,5 mil eleitores lajeadenses não se sentiram representados por nenhum dos 144 candidatos a vereador. Em Estrela, a cena se repete. Mais de 5,3 mil eleitores não confiaram o voto em nenhum dos 133 concorrentes ao Legislativo. O mais votado, Cristiano da Rosa, (PMDB) atraiu 840 eleitores. Em Roca Sales, onde, inexplicavelmente, cinco candidatos disputaram a prefeitura, dois fizeram muito menos do que os brancos, nulos ou abstenções. Mais de 1,1 mil pessoas preferiram ficar em casa, anular ou votar em branco a escolher um dos cinco postulantes. Como previsto às vésperas
do pleito, o descrédito com os políticos se transferiu para as urnas. A confiança sobre os gestores públicos despencou, e a paciência se esgota à medida que a crise econômica atinge o bolso dos brasileiros. Ainda que seja compreensível o desencanto dos eleitores e o protesto nas urnas, a abstenção, o branco e nulo não deixam de ser um omissão. Por ser inútil perante a lei, o voto do protesto terceiriza a decisão e pode contribuir para a vitória de um candidato menos qualificado. Por outro lado, o aumento expressivo do voto de protesto alerta para mudanças no sistema eleitoral do Brasil. A atual Constituição traz a obrigatoriedade do voto eleitoral para todos os cidadãos, exceto para os analfabetos, os menores de 16 e 17 anos e para os idosos maiores de 70 anos. Já o voto facultativo (voto não obrigatório) é praticado na maioria dos países do mundo. Segundo a Agência Central de Inteligência dos EUA, dos 236 países onde há eleições, em apenas 31 o voto é obrigatório.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Dos 28 aos 76 anos, prefeitos eleitos Entre os vereadores, o mais jovem é de Marques de Souza, com 19 anos. O mais velho, de Imigrante, tem 79 Vale do Taquari
A
maioria dos prefeitos do Vale tem mais de 40 anos. Dos 38 eleitos no domingo, pelo menos 15
têm entre 41 e 50. Isso representa 39,47% do total. Em 36,84% das cidades, os próximos prefeitos têm mais de 51 anos. Pouco mais de 10%, quatro gestores, têm mais de 30.
Apenas dois – 5,26% – têm entre 20 e 30. Entre eles, Dois Lajeados elegeu o prefeito mais jovem, Tiago Grando (PMDB). Ele tem 28 anos e completa 29 nesta sexta-feira, 7. O segundo mais jovem
“A idade está na cabeça das pessoas” Adroaldo Conzatti (PSDB) retorna à administração de Encantado com 76 anos. O tucano dedicou toda a vida ao engajamento político e considera que ainda pode contribuir para acelerar o desenvolvimento da cidade. Em 1972, concorreu pela primeira vez ao cargo de vereador. Na época, tinha 32 anos.
pessoas. É necessário ter espirito jovem, vontade de fazer e disposição. Além disso, é necessário ter espirito público. Não adianta ser candidato para resolver problemas particulares ou do grupo de apoio. É necessário resolver os problemas da comunidade.
Com 76 anos o que lhe fez disputar novamente a eleição? A vontade de contribuir e pelo conhecimento e experiência acumulados que irão auxiliar nossa comunidade. Vejo que ainda é possível desenvolver um bom trabalho. Durante o tempo que estive fora aprendi muito. Participei de duas gestões no governo do Estado. Concorri duas vezes a deputado federal. Viajei várias vezes para o exterior. Essa bagagem pode auxiliar para fazer uma boa administração.
Considera que sua trajetória política colaborou para garantir a vitória? Certamente. O trabalho construído com a sociedade ao longo do tempo assegurou esse resultado. Além disso, nos aproximamos e ouvimos a população. Para isso, fizemos 32 reuniões nas comunidades. O plano de governo se moldou a partir desses encontros, com base nas demandas da população.
Como a família encara voltar a administrar uma cidade do porte de Encantado? A família no início era contrária. Eles argumentavam que não era necessário concorrer. Mas avaliei que ainda era possível contribuir com o município. Depois da minha decisão, a família se engajou na campanha e esteve junto durante todo o processo. Acredito que a idade está na cabeça das
Muito se fala em renovação política. Como avalia esse debate? A renovação está no espirito, no pensamento e na mente das pessoas. Não está na idade dos gestores. Tem muitas pessoas com 35 a 40 anos que são velhas e, normalmente, adotam desculpas para não enfrentar novos desafios. Essas pessoas não representam renovação. Penso diferente e acredito que tudo é possível, até uma eleição com 76 anos.
é Jonatan Brounstrup (PSDB). Ele foi escolhido para administrar Teutônia pelos próximos quatro anos e será o gestor mais jovem da história do município. O tucano tem 29 anos e completa 30 em novembro. Os dados foram extraídos das informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apenas dois eleitos têm mais
de 70 anos. O prefeito com idade mais avançada é de Encantado. Adroaldo Conzatti (PSDB) retorna ao Executivo com 76 anos. Ele administrou a cidade por dez anos, nas décadas de 80 e 90, concluirá a nova gestão com 80 anos. Além dele, Elir Sartori (PMDB), reconduzido à gestão de Sério, tem 73 anos. É o segundo prefeito com idade mais avançada da região.
Sempre fui um apaixonado por política Jonatan Bronstrup é o prefeito mais jovem da história de Teutônia, com 29 anos. Desde criança, acompanha a trajetória do pai, Ricardo Bronstrup, que já foi gestor do município. Disputou a eleição pela primeira vez em 2009. Na época, tinha 19 anos. Em 2012, concorreu a prefeito e foi derrotado. Acredita que a trajetória política da família contribuiu para o resultado? Com certeza. Não podemos apagar a história. Muitas coisas boas foram feitas pelo meu pai quando foi prefeito, e isso contribuiu para o resultado nesse domingo. As pessoas depositaram confiança em mim e acreditam que irei desempenhar um trabalho igual ou melhor a partir do próximo ano. Em 2012 concorreu a prefeito e não foi vitorioso. O que garantiu esse resultado neste ano? Nossa campanha foi propositiva e não atacamos nossos adversários de forma pessoal ou profissional. A campanha foi organizada desde 2012. Esse trabalho não começou há 45 dias. Faz quatro anos que iniciou, a partir do momento que avaliamos o processo e procuramos
evitar cometer os mesmos erros. Utilizamos muito bem as redes sociais e desenvolvemos um trabalho estratégico de marketing. Tivemos uma crescente em toda campanha. O que lhe motivou a concorrer? A vontade de contribuir para o desenvolvimento do município. Desde pequeno, acompanho a trajetória do meu pai. Isso me faz acreditar que a atribuição da política é melhorar a qualidade de vida das pessoas, em todas as áreas. Considero que devemos ser protagonistas para promover mudanças positivas. Por isso, fiz questão de entrar na política. A política está desacreditada. Considera que, como um dos prefeitos mais jovens da região, pode colaborar para mudar esse contexto? De que forma? A idade não influencia. Esse cenário será alterado a partir de exemplos. Precisamos nos tornar referência para as pessoas. Devemos mostrar que a política pode ser diferente. Ela serve para construir e não para destruir. Precisamos fazer o melhor trabalho e deixar o exemplo para que novas pessoas passem a ter interesse em participar da vida pública.
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
unem juventude e experiência Maioria dos eleitos às câmaras tem mais de 40 anos Perfil das câmaras mostra Poucos jovens assumirão o parlamento nos 38 municípios. A composição das câmaras do Vale do Taquari é formada por vereadores com idade superior a 40 anos. Um total de 122 eleitos estão
nessa faixa etária. Isso corresponde a 34,07%. Em toda região, foram eleitos 358 parlamentares. Desse total, menos de 1% tem até 20 anos. Isso significa que apenas dois estão nessa categoria. O mais jovem é de Marques de Souza, Wilkyns Gross (PTB). Ele também foi o parlamentar mais votado da cidade. A famí-
lia tem histórico político dentro da cidade. Os pais foram integrantes do Legislativo em oportunidades anteriores. Os parlamentares com idade superior a 51 anos ocupam 25,6% das vagas. Ao todo, são 92 eleitos. Em seguida, 88 – 24,5% – têm mais de 31 anos. Apenas 12 têm mais de 61 anos. Isso corresponde a 3,3%. Um total de 39 vereadores
“Mostrarei que posso ser prefeito” Wilkyns Gross (PTB) é o vereador mais jovem da região, com apenas 19 anos. Ele também foi o mais votado de Marques de Souza. É estudante de Direito e sonha em ser prefeito da cidade. O interesse pela política é hereditário. O pai, Darci, foi vereador por dois mandatos. A mãe, Elaine, foi vereadora por quatro anos. Considera que o histórico político, que faz parte da trajetória da sua família, contribuiu para ter feito uma votação tão expressiva? Isso ajudou muito. A atuação profissional do meu pai também. Hoje trabalho com ele. Todos esses fatores contribuíram para ser conhecido. Meu pai foi vereador por dois mandatos e minha mãe por um. Acompanho essa trajetória desde criança. O que ajudou no resultado foi um trabalho de valorização do voto. A política está desacreditada pela população. O número de jovens interessados em integrar os Legislativos e Executivos é baixo. O que lhe motivou a se candidatar? Marques de Souza não oferece opções para a juventude. Isso me motivou. Precisamos fomentar a criação de emprego e lazer. Vou trabalhar para construir um futuro melhor. Se não ocorrer uma atuação nesse sentido, no futuro teremos uma cidade formada apenas por idosos.
Muito se fala em renovação da política. De que forma pretende fazer a renovação no Legislativo de Marques de Souza? Primeiro irei promover um trabalho coletivo com todos os vereadores. Quero esquecer a questão partidária e indicar ações positivas para o desenvolvimento do município. Fomos eleitos pelo povo e devemos trabalhar com ele e para ele. A falta de experiência política é questionada em algumas situações. Isso será um problema? As pessoas apostaram em mim analisando o futuro. Muitos falam: esse é o nosso futuro prefeito. Quero fazer um trabalho diferente para Marques, de renovação, com honestidade e envolvendo os jovens. Nestes quatro anos, mostrarei que posso ser o futuro prefeito. Primeiro quero construir uma trajetória política e estar preparado. No decorrer deste período, o povo vai dizer se devo ser uma das opções. Qual será sua relação com as demandas da juventude? Criarei um grupo de jovens para debater quais são as demandas para esse público. É importante abrir o leque de opções para o esporte. Hoje se propõe apenas futebol, mas podemos ter modalidades. Quero trabalhar desde opções de lazer voltados para crianças até para jovens da minha idade.
tem mais de 21 anos. Três têm mais de 71 anos. O mais velho é de Imigrante. Nelson Scheffler (PP) tem 79 anos e foi eleito para cumprir o sétimo mandato na câmara de vereadores. No fim deste ano, ele completa 24 anos de vida política. O parlamentar baseia sua participação no Legislativo na defesa do setor primário.
Legislativo mais jovem A Câmara de Vereadores de Teutônia terá formação com a menor média de idade: 36 anos. Poço das Antas tem a média mais elevada da região. É superior a 52 anos. Em seguida, aparece Arvorezinha com 50 anos. Lajeado, Ilópolis e Westfália vêm em seguida com média superior a 48 anos.
“Até a saúde permitir” Nelson Scheffler (PP) tem 79 anos. Foi eleito no domingo pela sétima vez para compor a Câmara de Vereadores de Imigrante. “Se Deus permitir, completarei 28 anos nessa trajetória.” Ele completa, no fim do ano, 24 anos de vida política e afirma que enquanto a saúde permitir se colocará à disposição como candidato. O senhor é o candidato mais idosos eleito. O que lhe motivou a concorrer novamente? A motivação vem do desejo de trabalhar em favor da comunidade. Sempre tive um bom trânsito com todas as sociedades do município e contribuo no trabalho delas. Elas pedem para me colocar como candidato. Desde o primeiro mandato, fui um dos únicos membros da câmara que representa o setor agrícola. Como a família avalia a escolha de retornar ao Legislativo? A família me apoia. Sem apoio da família não se consegue nada. Ainda não sugeriram que eu parasse e deixasse de lado essa escolha. Eu gosto de política. Mas defendo um trabalho sério. Se a minha saúde continuar como está hoje, vou participar de novo. Nunca se falou tanto em renovação política. Como avalia esse tema? A renovação política é interessante. Foram eleitos candidatos pela primeira vez, em Imigrante,
nesse domingo, para compor o Legislativo. Essa renovação e a experiência dos veteranos são importantes para o município. A integração de novas pessoas, em especial de jovens, na participação política é fundamental. Acredita que a experiência legislativa pode contribuir para aprimorar a qualidade e a eficiência dos serviços oferecidos? Minha experiência é importante. São mais de 20 anos de amadurecimento e de conhecimento das necessidades locais. Sempre surgem novidades para serem aplicadas. Estaremos atentos para indicar e sugerir ações para melhorar a vida das pessoas, em especial na agricultura. A política está desacreditada. O que considera necessário mudar? Às vezes passamos vergonha por ser agente público. A sociedade julga que todos os políticos são iguais. Isso ocorre porque os exemplos que deveriam vir lá de cima (Brasília) não vêm. Compete a nós dar bons exemplos. Precisamos fazer uma política séria e estabelecer um debate profundo e com seriedade. Em Brasília, os representantes fazem leis para benefício deles. As licitações feitas lá, por exemplo, sempre têm um furo para se defender. Isso nos deixa triste e faz com que sejamos desacreditados.
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Política
A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Após eleições, Canal Câmara volta ao ar A transmissão da plenária de ontem estará disponível nos canais 14 ou 16 da Net RODRIGO MARTINI
Lajeado
Entre os 15 vereadores que estavam no plenário ontem, Heitor Hoppe (PT), Adi Cerutti (PSD), Carlos Kayser (PP), Djalmo da Rosa (PMDB), Eloede Conzatti (PT) e Élio Lenhart (PT) tentaram, sem sucesso, a reeleição. Além deles, Círio Schneider (PP), Delmar Portz (PSDB) e o próprio Schefer abriram mão do pleito. Eles ficam no Legislativo até 31 de dezembro.
A
sessão do Legislativo volta a ser transmitida na íntegra pelos canais da TV a cabo. Ontem, a equipe da DNA já realizou a primeira filmagem pós-eleições, e a transmissão deve ir ao ar hoje. No plenário, destaque para a manifestação do suplente de vereador, Ernani Teixeira (PTB), sobre a prisão dele no domingo passado. Teixeira, que acabou eleito vereador para 2017 com 664 votos, foi detido na manhã de domingo na esquina das ruas Bento Gonçalves e Bento Rosa, no centro. Ele foi acusado de boca de urna e, após intervenção da Brigada Militar (BM), teria desacatado um dos policiais. “Eu quero criticar a postura da BM, e vou processar o policial e o Estado. Fui chutado, e chutaram o carrinho da minha netinha.” Ain-
Despedidas
Turno único
Teixeira foi levado à delegacia no domingo. Vereador criticou a BM. “Não cabe a um simples brigadiano algemar alguém.”
da de acordo com Teixeira, o flagrante de boca de urna teria sido arquitetado contra ele. “É uma mentira deslavada. O policial me algemou sem prova alguma. E
não cabe a um simples brigadiano algemar alguém.” O vereador Antônio Schefer (PMDB), que não concorreu à reeleição, mas auxiliou o filho, Mar-
quinhos, a garantir uma cadeira no Legislativo, criticou a postura do colega do PTB. “Está errado colocar a sociedade contra o promotor, o juiz e a BM”, dispara.
A confirmação do turno único na prefeitura de Lajeado, antecipada pelo A Hora na edição de ontem, é avaliada por alguns parlamentares. Ildo Salvi (REDE), reeleito para a próxima legislatura, cobra as planilhas com a economia gerada nas outras duas vezes em que a administração optou pela medida de contenção de gastos.
Cidades
A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Ceat fica na 13ª posição entre os colégios gaúchos Entre as 20 melhores da região, 15 são privadas
[..]o professor precisa ser mais valorizado, ter condições de buscar a qualificação continuada.” A professora da Faculdade de Educação da UFRGS, Roselane Costella, avalia negativamente o resultado dos estudantes gaúchos no Enem. Para ela, o governo e as universidades precisam melhorar a formação dos professores.
EDUARDO AMARAL
Vale do Taquari
O
desempenho dos alunos gaúchos no Enem melhorou, mas o estado ainda está longe dos resultados mais expressivos do passado. Os estudantes tiveram média de 525,13 nas provas do ano passado. Em 2014, a nota média foi de 518,66. Neste ano, o RS ficou em 6º, atrás de Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná.
Particulares lideram No Vale, das 20 escolas com melhores resultados, 15 são particulares. A primeira escola pública no ranking é o Colégio Estadual Vicente de Carvalho, de Dois Lajeados, que aparece na
Ceat foi a escola mais bem posicionada do Vale, ficando na 388º posição no país
14ª posição regional. O Colégio Alberto Torres (Ceat), de Lajeado, conquistou a melhor posição, ficando em 13º lugar entre todas as instituições do RS. De acordo com o diretor, Rodrigo Ulrich, o resultado é fruto da participação da comunidade escolar. Ressalta o fato de o colégio man-
ter as médias ao longo dos anos. “Trabalhamos para termos esses resultados continuamente.” O pior desempenho foi da Escola Estadual de Forquetinha. Procurada pela reportagem, a diretora da instituição não respondeu, pois estava em reunião fora do município.
AS ESCOLAS NO VALE Os 10 mais bem colocados Colégio
As melhores escolas públicas Municipio
Colégio
Municipio
Colégio Evangélico Alberto Torres
Lajeado
Vicente de Carvalho
Dois Lajeados
Colégio Martin Luther
Estrela
Escola Nova Bréscia
Nova Bréscia
Colégio Santo Antônio
Estrela
Poncho Verde
Mato Leitão
Arroio do Meio
Escola Estrela
Estrela
Colégio Bom Jesus São Miguel Colégio Madre Bárbara
Lajeado
Escola Santa Clara
Santa Clara do Sul
Colégio Scalabriniano São José
Roca Sales
Gomes Freire de Andrade
Teutônia
Colégio Sinodal Gustavo Adolfo
Lajeado
Instituto de Educação Estrela da Manhã
Estrela
Colégio Cenecista João Batista De Mello
Lajeado
Vidal de Negreiros
Estrela
Colégio Sinodal Conventos
Lajeado
Escola Poço das Antas
Poço das Antas
Roca Sales
Escola Doutor Ricardo
Doutor Ricardo
Colégio Evangélico Alberto Torres - Região Alta
A Hora – Como a senhora avalia o resultado divulgado ontem? Roselane Costella – Acho que ele não foi bom e isso foi por três motivos. O primeiro é a formação dos professores dentro das universidades. Elas precisam qualificar o processo fazendo com que os estudantes universitários transformem conteúdo em conhecimento. Existe hoje pouca preocupação com a metodologia de ensino. O segundo é que o professor precisa ser mais valorizado, para ter condições dignas de trabalho e poder buscar a qualificação continuada. O terceiro é a infraestrutura das escolas desde a disponibilidade de material de didático, informatização, bibliotecas, etc. As escolas estão precárias. Isso que falta na escola é o que faz falta nas provas externas como Enem. O Enem ainda é uma boa maneira de avaliar o ensino? Roselane – Ele surge em 1998 para diagnosticar o Ensino Médio brasileiro e não para classificar o aluno para universidade. As escolas privadas veem no Enem um caminho para o aluno dela acessar o ensino superior, tanto que nem participavam até 2009. Enquanto isso, a escola pública usa para verificar o conhecimento do aluno. Mas, se escolher entre uma prova de vestibular tradicional e a do Enem para avaliar o conhecimento do estudante, o Enem é muito melhor. Porque cobra capacidade mais do que conteúdo, é uma prova interpretativa, e o aluno tem que saber o que fazer com o conteúdo. Por isso é melhor do que uma prova de vestibular convencional. A proposta de reforma do Ensino Médio pode melhorar esse quadro? Roselane – Uma reforma tem que existir, a educação básica como está não tem como continuar. Mas essa medida provisória apresentada é ridícula, praticamente inexequível. Se pensarmos que queremos desenvolver no nosso aluno o poder da subjetividade, uma saúde mental e física e que isso faz parte da educação, e recebemos uma MP que retira a obrigatoriedade da Arte e Educação Física. Além disso, não temos arquitetura curricular que consiga dar conta dessas mudanças.
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Cidades
A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Lajeado e Progresso confirmam turno único Medida é avaliada em outros municípios com dificuldades para fechar as contas ARQUIVO A HORA
Vale do Taquari
que deixam o governo antes do fim do ano. Em agosto, o secretário de Obras Getulio Scheeren se licenciou do cargo. Conforme Cerbaro, não estão descartadas demissões de CCs.
P
or antever dificuldades no fechamento das contas no fim do ano, municípios da região começam a cogitar a adoção do turno único nas repartições públicas. Ontem, decreto do prefeito Edgar Cerbaro, de Progresso, determinou o início da medida no município. Em Lajeado, a adoção de horário único foi confirmada pela secretária de Administração, Ana Mallmann. Segundo ela, a medida deve iniciar na segunda-feira, 10, mas ainda não estão definidos os horários. “Isso está sendo discutindo com todos os secretários. Amanhã (hoje), finalizamos o decreto com essas informações”, afirma. Conforme Ana, o turno único ocorre pela necessidade de ajustes para o fechamento do orçamento, em função da transição de governo. A secretária afirma que a área mais delicada, portanto mais preocupante, é a da saúde. Segundo ela, existe a possibilidade de manter os postos abertos com o revezamento de servidores. “Não queremos prejudicar a população.” A medida pode atingir a polêmica obra de pavimentação pelo PAC, que necessitou de projeto de lei pedindo aditivo poucos dias antes do pleito municipal. Em algumas ruas, pode não iniciar em 2016 por falta de recursos da contrapartida da prefeitura. Outras obras também podem ser canceladas devido à escassez de dinheiro. Entre elas, está a reforma do prédio da prefeitura, que custaria pouco mais de R$ 100 mil. Ainda estão previstas demissões de CCs, perda de FGs e corte de horas extras. Será a terceira vez que o município opta pelo turno único na gestão de Luís Fernando Schmidt. A primeira ocorreu entre os dias 12 dezembro de 2014 e 28 fevereiro de 2015. No período, o funcionalismo passou a trabalhar das 7h30min às 13h45min, com cinco minutos de intervalo para almoço. A Secretaria de Saúde (Sesa), escolas municipais, Cras, Creas e o Conselho Tutelar seguiram com o horário normal de atendimento.
Demais municípios O governo de Poço das Antas
confirmou a adoção de turno único nas sextas-feiras em dezembro. Em Encantado, a administração avalia a medida e pretende anunciar a decisão na próxima semana. Outro município que estuda a mudança de horário é Sério. A decisão deve sair em, no máximo, 15 dias.
FAMURS RECOMENDA CUIDADO Medida busca reduzir gastos. Em Lajeado, ocorre pelo terceiro ano seguido
Na época, a expectativa do governo era de economizar ao menos R$ 30 mil com a redução de gastos com energia elétrica, água, telefone, combustível e vale-transporte. No ano passado, o turno único passou a valer em agosto nas secretarias de Obras e Agricultura. Em setembro, a medida foi ampliada para todas as 14 pastas, incluindo a Sesa. Com isso, os postos de saúde passaram a atender até as 13h30min. O governo não divulgou a economia da medida em nenhuma das ocasiões.
Queda na arrecadação Em Progresso, o decreto é válido para todas as repartições, com exceção da Secretaria de Saúde, que segue com dois turnos, mas em horários diferenciados. Segundo a secretária de Administração,
Rose Girardi, a decisão é decorrência da queda de repasses dos governos estadual e federal e da necessidade de fechar as contas da atual gestão. “Precisamos fazer cortes para encerrar o exercício fiscal”, alega. Conforme Rose, não há uma estimativa sobre a economia gerada pela medida, uma vez que o decreto é recente. De acordo com o prefeito Edgar Cerbaro, a queda de arrecadação em setembro foi de 18%. “Não temos escolha. Não posso deixar pendências”, afirma. Outras medidas para conter despesas também foram adotadas. Entre elas, está o corte de contratos com empresas prestadoras de serviços em diversos segmentos. A secretaria da Saúde Elizete Zuffo será exonerada. Com ela, são dois os secretários
As dificuldades financeiras dos Executivos gaúchos foram tema de pesquisa realizada pela Famurs. Conforme a entidade, 44% dos governos terão problemas para fechar as contas no fim do ano. Em setembro, a federação apontou medidas possíveis para evitar problemas. Entre elas, a venda da folha de pagamento dos servidores municipais e a liberação dos recursos da lei que pretende repatriar dinheiro mantido por brasileiros no exterior. A Famurs também solicitou que o governo do Estado antecipe os recursos dos ICMS e do IPVA.
No caso do turno único, o setor jurídico da entidade recomenda precauções. De acordo com a assessora jurídica, Elisângela Hesse, os gestores municipais devem enviar projeto de lei à câmara para adotar a medida. Segundo ela, os serviços de caráter essencial não poderão aderir ao horário diferenciado. O administrador também não pode autorizar o pagamento de horas extras após a sexta hora de trabalho, sob pena de apontamento pelo TCE, aplicação de multa e devolução dos valores ao erário.
Agro
A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
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Produção de pepinos substitui suínos Estrutura foi adaptada para produzir hortifruti. Meta é diversificar a lavoura MARCIO STEINER/CRUZEIRO DO SUL NET/DIVULGAÇÃO
Cruzeiro do Sul
A
pós trabalhar durante três anos na criação de suínos no ciclo de terminação, o agricultor Felipe Cristiano Sehn, 25, de Linha Primavera, desistiu da atividade. “Era muito investimento e pouco retorno.” Na época, vendeu alguns implementos agrícolas e aplicou o dinheiro na montagem de uma empresa de chapeação e pintura em parceria com um amigo. Sem obter o resultado desejado, retornou à propriedade. Durante uma tarde de campo sobre o cultivo de hortigranjeiros promovida pela Emater, verificou a possibilidade de transformar o prédio onde alojava os suínos em uma estufa para produzir hortaliças. Como já tinha certa experiência com a plantação de repo-
Projeta um retorno inicial de R$ 6 mil. Com o lucro da segunda safra, Sehn quer quitar o valor investido. “Muito mais vantajoso que os suínos”, avalia. Até o fim de 2017, pretende fazer quatro colheitas de pepinos. Outra cultura a ser iniciada é a de morangos, em dois anos. A meta é construir outra estufa para proteger as plantas das intempéries meteorológicas.
Garantia de mercado Sehn transformou antigo chiqueiro em estufa para produzir hortifruti
lho, brócolis, couve-flor, alface, beterraba, cebolinha, pepino e outros, resolveu ampliar a produção. Aplicou R$ 10 mil na remodelação da estrutura. O telhado foi substituído por uma lona transparente e as divisórias foram retiradas para construir canteiros. Os reservatórios
onde eram alojados os dejetos agora serão utilizados para armazenar água da chuva para irrigar as plantas. Nesta semana, as primeiras 880 mudas de pepinos foram cultivadas. “Durante o ciclo da planta, que dura 90 dias, a intenção é colher entre dois e 2,5 quilos.”
Conforme o técnico em Agropecuária, Mauricio Antoniolli, nos últimos quatro anos, a produção de hortifruti registra crescimento. São em torno de 20 famílias que se dedicam a olerícolas como alface, pepino, couve, repolho, entre outros. Com poucos concorrentes, a lucratividade é boa, destaca. Entre os motivos para a expansão do setor, Antoniolli aponta a
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Aberto de Encantado
Amigos do Nego Tinga e Malaguetas são os campeões Vencedores festejaram na sexta
A
s finais do Campeonato de Futsal de Encantado foram realizadas na sexta-feira no Ginásio Municipal de Esportes do Parque João Batista Marchese. A campeã feminina foi a equipe Malaguetas, que venceu o Fênix Futsal na decisão por 3 a 0. O terceiro lugar ficou com a equipe Futsal Femini-
no Capitão, que derrotou o Santo Agostinho nos pênaltis por 2 a 0. No tempo regulamentar, havia empatado em 3 a 3. Na decisão masculina, o Amigos do Nego Tinga ficou com o título após vencer por 3 a 1 o Magnatas da Bola. O terceiro lugar ficou com o Nacional, que aplicou 7 a 0 no time da Metalúrgica Planalto.
Fábio Kuhn
Figura do Regional Técnico e político: depois de se eleger vereador em Arroio do Meio, Paulinho Volk se prepara para comandar o Rui Barbosa na terceira fase do Regional. Neste domingo, a equipe de Arroio do Meio joga contra o Aimoré, de Estrela.
Pedal com solidariedade
André Sá em Lajeado A 5ª Copa Tênis CTC terá a participação do tenista profissional André Sá. Às 20h de sexta-feira, ele palestra sobre carreira e vida. O evento é aberto à comunidade. No sábado, às 11h, Sá faz partida amistosa contra o tenista Felipe Brandão.
PREMIADOS Feminino
Masculino
1º lugar: Malaguetas 2º lugar: Fênix Futsal 3º lugar: Futsal Feminino Capitão 4º lugar: Santo Agostinho Troféu Disciplina: Malaguetas Goleadora: Cristiane Moesch (Fênix Futsal) Destaque: Tainá Zanchetti (Santo Agostinho)
1º lugar: Amigos do Nego Tinga 2º lugar: Magnatas da Bola 3º lugar: Nacional 4º lugar: Metalúrgica Planalto Troféu Disciplina: Irmandade F. J. Goleador: João Felipe de Moura (Nacional) Destaque: Emanuel Parecy (Magnatas da Bola)
Para marcar o Dia da Criança, o grupo Riders, de Estrela, programa o Primeiro Passeio Ciclístico Solidário. O evento ocorre no dia 12, a partir das 10h, com saída no Parque Princesa do Vale. Para participar, o ciclista pode doar um quilo de alimento ou um brinquedo. Mais informações na página oficial do evento https://www. facebook.com/events/1704600153197747/.
fabio@ jornalahora.inf.br
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A HORA · QUARTA-FEIRA, 5 DE OUTUBRO DE 2016
Eduardo substitui o zagueiro Paulão
Grêmio
Time que enfrenta o Vitória está definido
Internacional
Henrique Almeida e Iago devem iniciar a partida de hoje DIVULGAÇÃO
E
m atividade realizada ontem, o técnico Renato Gaúcho montou o Grêmio para pegar o Vitória, hoje, na Arena Fonte Nova, às 19h30min, pela 28ª rodada do Brasileiro. Sem Luan e Marcelo Oliveira, Henrique Almeida e Iago foram os escolhidos. Marcelo Grohe, Walace e Edílson voltaram ao time titular. Com isso, a formação gremista tem Marcelo Grohe, Edílson, Pedro Geromel, Kannemann, Iago. Walace, Jaílson, Ramiro, Douglas, Pedro Rocha e Henrique Almeida. A abertura de mais vagas para a próxima Libertadores por meio do Brasileirão deu um novo ânimo ao
Centroavante substitui o suspenso Luan no jogo de hoje, às 19h30min
Tricolor. Antes a direção ensaiava abrir mão da competição para priorizar a Copa do Brasil, agora
se vê a apenas 2 pontos atrás da linha de classificação para a competição continental de 2017.
Eduardo e Eduardo Henrique são os substitutos de Paulão e Fernando Bob para a partida de amanhã, às 19h30min, no Beira-Rio, contra o Coritiba. As mudanças foram definidas durante o treinamento do Inter ontem de manhã sob comando do técnico Celso Roth. A entrada do jovem Eduardo na defesa se justifica pela ausência de Paulão, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo contra o Figueirense. Já Fernando Bob se machucou na mesma partida e fica ao menos um mês longe dos gramados. A equipe titular encaminhada por Roth tem: Danilo Fernandes,William, Eduardo, Ernando, Ceará, Dourado, E.Henrique, Alex, Seijas, Gustavo Ferrareis e Vitinho.
CLASSIFICAÇÃO Clubes
PG SG
Palmeiras
57
23
Flamengo
54
11
Atlético-MG
52
9
Santos
48
19
Fluminense
46
7
Atlético-PR
42
2
Corinthians
41
6
Botafogo
41
2
Grêmio
40
0
Ponte Preta
39
-6
Chapecoense
38
-8
Coritiba
36
2
Vitória
35
-1
São Paulo
35
-1
Sport
33
-6
Cruzeiro
33
-6
Figueirense
31
-9
Internacional
30
-6
Santa Cruz
23
-14
América-MG
21
-24
Lajeado, quarta-feira, 5 de outubro de 2016
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