ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE
Terça-feira, 14 janeiro
Avança obra para reconectar cidades
Ponte baixa construída por meio de doações deve ser liberada em abril. Investimento na estrutura é estimado em
permitir a passagem de caminhões. Hoje, travessia é feita de forma improvisada por veículos leves em estiva de contêineres
milhões e
CONCESSÃO DAS RODOVIAS
avalia modelo dos pedágios e
Estado abre consulta pública e agenda audiências sobre o Bloco 2
A versão final do estudo sobre o pacote de concessões para o futuro sistema de pedágio está disponível. Junto com isso, a Secretaria da Reconstrução Gaúcha agenda para os dias 23 e 24 de janeiro três audiências públicas. A primeira na região norte, em Passo
Fundo, e as duas restantes nos vales do Rio Pardo e Taquari. Entre o grupo regional, ideia é formular pedidos para redução no valor teto previsto de R$ 0,23 de tarifa por quilômetro rodado e no critério do leilão para maior desconto ao usuário.
Dos 27 municípios da Amvat, apenas dois entregaram a lista de prioridades sobre o clima. Gover-
no atende pedido por mais prazo e municípios agendam conferência para 15 de fevereiro.
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
Hora de ser mais justo com o Vale
Estado abre consulta pública ao plano de concessão e ouve comunidade dia 24, na Univates.
OPINIÃO | VINI BILHAR
Do Vale à feira em Nova York A presidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, confere as tendências para o varejo.
ABRE ASPAS
Concessão justa depende de equilíbrio
O plano de concessões do Bloco 2 suscita tanto expectativas quanto apreensões. A promessa de R$ 6,7 bilhões em investimentos ao longo de 30 anos, com foco em duplicações e faixas adicionais, é um alento para uma região que sofre há anos com gargalos logísticos. Porém, o custo estimado de R$ 0,23 por quilômetro rodado coloca em xeque a viabilidade e a justiça da proposta. Se, por um lado, o modelo de cobrança automática (free flow) é um avanço em modernidade e eficiência, por outro, a tarifa projetada ultrapassa a média nacional, o que gera questionamentos legítimos por parte do setor produtivo e dos líderes regionais. O custo no RS precisa ser pensado para não onerar ainda mais os usuários e as empresas que dependem das rodovias.
Cabe à região manter uma posição firme e coesa, para deixar claro o que não pode ser ignorado: é preciso um plano que garanta obras e com justiça tarifária.”
O próprio critério de escolha do leilão, que prioriza o maior desconto ao poder público, está descolado da realidade. Esse modelo, embora siga orientações técnicas, pode reduzir os aportes previstos pelo Estado para obras indispensáveis, como a elevação de pontes e pavimentações resilientes.
Além disso, a lógica de delegar ao mercado a solução de problemas históricos da infraestrutura rodoviária não exime o Estado da responsabilidade de garantir acessibilidade e tarifas justas. A consulta pública é uma oportunidade para revisar o projeto e priorizar o interesse coletivo. Cabe à região manter uma posição firme e coesa, para deixar claro o que não pode ser ignorado: é preciso um plano que garanta obras e com justiça tarifária.
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“Todo
fim de semana de rodeio aprendo um pouco mais”
Otradicionalismofazparte desde cedo da vida de Christian Pinheiro, 23 anos. MoradordeLajeado,elese destacounasextaedição doRodeioPiqueteDom Ermilo como um dos cinco narradores do certame, quemovimentouoParque deEventosRogérioHenz durante três dias. Entre todos,eraomaisjovem,o quelhemotivaaseguirna funçãoeaprendercomos maisexperientes
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Quando começou teu envolvimento com rodeios e eventos tradicionalistas?
Vem de anos, já. Faz mais de dez anos que me dedico ao mundo dos rodeios, das competições de laços. Desde que o piquete abriu e passou a organizar rodeios, promover essas atividades, faço parte da organização. O Cesar (patrão do Piquete) e a Adriane foram me dando as primeiras oportunidades. Eles que abriram portas para mim. E, assim, comecei também a me envolver com narrações.
E como foi a tua primeira narração? Tem lembranças?
Foi há uns cinco anos, mais ou menos. Era um evento grande aqui e eu não me senti tão preparado para narrar, mas fui. Essa experiência foi me fazendo criar o hábito de me preparar para os próximos rodeios.
Como é o preparo de um narrador de rodeio, visto que os acontecimentos são muito rápidos?
A minha preparação é assistir, nos
horários de descanso, os outros narradores. Querendo ou não, sou o mais jovem da turma que temos aqui hoje na nossa região. Então, nas horas vagas, costumo assistir eles para pegar um pouco de aprendizado. Todo fim de semana de rodeio a gente aprende um pouco mais.
Qual tua grande inspiração na narração de rodeios?
Hoje tenho dois grandes ídolos, que serviram muito de inspiração para mim. Tem o Fernando Flores e o Alexandre Franceschett, que inclusive narrou também neste rodeio. São duas pessoas excepcionais, tanto profissionalmente quanto no convívio e na amizade.
Pretende seguir na narração?
Tem algum grande evento que sonha em narrar?
Sim, pois é uma grande paixão, que cada vez mais aumenta com as oportunidades que chegam. Não tenho um sonho de rodeio específico que queira narrar. Todos aqueles em que fechamos contrato e me chamam é uma oportunidade a mais que a gente aproveita. Tento sempre dar o meu melhor a cada horário que entro na casa de locução para narrar.
Faz mais de dez anos que me dedico ao mundo dos rodeios, das competições de laços. Desde que o piquete abriu e passou a organizar rodeios, promover essas atividades, faço parte da organização. Tento sempre dar o meu melhor a cada horário que entro na casa de locução para narrar.”
MATEUS SOUZA
PLANO DE CONCESSÕES
Estado define audiências e região organiza demandas
Governo publica versão final de estudo com detalhes sobre projetos, especificações técnicas e modelagem do pacote para rodovias do Bloco 2. Grupo local mantém críticas ao valor de R$ 0,23 por quilômetro rodado
OGoverno do Estado lançou na manhã de ontem a consulta pública para a concessão das rodovias do Bloco 2, com estradas localizadas no Vale do Taquari e na região Norte. O Bloco 2 compreende as ERSs 128, 129, 130, 453, com trechos no Vale.
A audiência pública ocorre dia 24 de janeiro, no auditório do prédio 7 da Univates, a partir das 10h. No mesmo dia, também está marcada a reunião em Venâncio Aires, no plenário da Câmara de Vereadores, a partir das 14h30min.
Conforme o secretário da Reconstrução Gaúcha, Pedro Capeluppi, a ideia é lançar o edital no primeiro semestre de 2025. Pelo pacote, serão 24 pórticos de free flow para 415 quilômetros de rodovias, uma média de um leitor para cada 20 quilômetros.
O plano pretende atrair investimentos de R$ 6,7 bilhões ao longo de 30 anos, com R$ 4,5 bilhões aplicados nos primeiros dez anos. Entre as prioridades estão a duplicação de 244 quilômetros e a construção de 103 km de terceiras faixas.
Consultoria e preparo
Dentro do grupo formado por representantes de associações do setor produtivo e do Conselho Regional de Desenvolvimento (Codevat), a tarifa por quilômetro e critério do leilão precisam ser revistos.
Pela avaliação regional, houve avanços com a revisão do pacote do Bloco 2, em especial pelos prazos de entregas das duplicações e pelo formato de cobrança sustentado no modelo automático (free flow).
No Codevat, a presidente Cintia Agostini, defende uma posição uníssona dos representantes locais. “Temos de nos preparar. Termos uma mesma linha de defesa sobre as nossas prioridades.” Sobre os investimentos, uma das discussões é contratar uma auditoria externa para fazer uma análise sobre os critérios financeiros de receita e despesa para a futura concessionária. O intuito é pormenorizar os trechos atendidos, obras previstas em cada microrregião, análise sobre volume de tráfego e a elaboração da proposta de tarifa.
Tarifa elevada
Pelo modelo de cobrança automática, o teto da proposta do Estado é uma tarifa de R$ 0,23.
Vice-presidente de Infraestrutura da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-VT), Leandro Eckert, considera o preço muito elevado. “Está acima da média nacional, que gira entre R$ 0,14 até R$ 0,18”. Entre os exemplos estudados pelo grupo, está a concessão de rodovias do Paraná.
Em dezembro do ano passado, o governo federal concedeu a BR277, de Foz do Iguaçu a Guarapuava. O lote teve R$ 20,1 bilhões em aportes para o conjunto de rodovias que integram o lote, com quase 500 quilômetros de duplicação.
Leilão e desconto ao Estado
O critério do leilão com o maior desconto ao poder público como primeiro fator de escolha é visto com ressalvas. Por se tratar da localidade mais prejudicada pela tragédia de março, o Executivo gaúcho irá destinar R$ 1,3 bilhão para as rodovias do Bloco 2, como forma de baratear os investimentos e garantir a resiliência climática em locais atingidos.
Esse dinheiro será para obras de reconstrução e elevação de 16 pontes, melhorias nos pavimentos, via Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Caso se mantenha o princípio de desconto ao poder público, o temor do grupo local é que esse aporte seja reduzido.
Conforme o secretário Capeluppi é possível mudar o formato e colocar como principal fator o menor preço de tarifa ao usuário. “A consulta pública serve para isso. Vamos analisar todas as propostas. Essa do leilão, adotamos a regra por ser uma orientação dos tribunais de conta”.
PLANO
FINANCEIRO AUDIÊNCIAS PÚBLICAS
O Estado quer atrair R$ 6,7 bilhões de investimentos ao longo de 30 anos. Confira o plano de aplicação:
Trabalhos iniciais
R$ 156,5 milhões 2,3%
Recuperação de via
R$ 532,8 milhões 8%
Manutenção
R$ 1,2 bilhão 18,1%
Ampliações
R$ 1,6 bilhão 25,2%
Equipamentos, edi cações e sistemas
R$ 819,7 milhões 12,3%
Socioambiental
R$ 285,9 milhões 4,3%
Outras intervenções
R$ 252,7 milhões 3,8%
Custos operacionais
R$ 23,9 milhões 0,4%
O Bloco 2 compreende trechos das ERSs 128, 129, 130, 453, 135, 324 e BR-470. Datas, locais e horários:
23 de janeiro, no auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Passo Fundo (UPF), às 14h.
24 de janeiro, no auditório 7 da Univates (Lajeado), às 10h.
24 de janeiro de 2025, no plenário da Câmara de Vereadores de Venâncio Aires, às 14h30min.
A modelagem dos pedágios por trecho está disponível em portal parcerias.rs.gov.br
LOCAL DOS PÓRTICOS E VALORES
ERS-128: Fazenda Vilanova (R$ 3,80)
ERS-129: Muçum (R$ 4)
ERS-129: Vespasiano Correa (R$ 2,30)
ERS-129: Dois Lajeados (R$ 2,10)
ERS-129: Guaporé (R$ 4)
ERS-129: Sera na Corrêa (R$ 4,60)
ERS-130: Arroio do Meio (R$ 2,20)
ERS-130: Encantado (R$ 5,7)
RSC-453: Venâncio Aires (R$ 3,80)
RSC-453: Cruzeiro do Sul (R$ 3,20)
RSC-453: Estrela (R$ 3,70)
RSC-453: Boa Vista do Sul (R$ 4,50)
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
O secretário Pedro Capeluppi lidera o debate sobre as concessões com líderes locais. Bloco 2, onde está o Vale, ainda tem rodovias do Norte
LUCAS BARROSO/ DIVULGAÇÃO
É hora de entender o free flow e ser mais justo com o Vale
OEstado anunciou mais um importante passo rumo às concessões das nossas rodovias. Nesta semana, o governo de Eduardo Leite (PSDB) anunciou as datas das primeiras audiências (em nossos pagos, o encontro ocorre no dia 24 de janeiro, no prédio 7 da Univates, às 10h) e abriu a consulta pública para sugestões e apontamentos sobre o futuro dos pedágios no Vale do Taquari. Serão 30 dias para os líderes regionais e demais interessados no tema apresenta-
rem questionamentos e possíveis soluções aos mais diversos gargalos logísticos da região. Para tal, basta encaminhar e-mail para consultarodovias@serg.rs.gov.br e participar do processo democrático. Um passo importante rumo às concessões, reforço, e uma nova oportunidade para a comunidade regional compreender o modelo de cobrança sem cancelas (free flow) e para o Estado ser muito mais justo com o nosso Vale. Por tudo isso, é crucial que você se envolva no processo.
Enfim, um alento à ERS-129
O governo estadual anuncia investimento de R$ 50 milhões para recuperação e pavimentação do trecho da ERS-129 entre Estrela, Colinas e Roca Sales. Uma baita notícia para o Vale do Taquari. O trecho tem sido de crucial importância para a chegada de insumos e deslocamento da produção regional após a tragédia de maio do ano passado, e tem tudo para potencializar ainda mais a logística regional mesmo após a recuperação da ponte da ERS-130. Por tudo isso e muito mais, fica a nossa torcida para que tais investimentos de fato saiam do papel. Assim como na ERS-332!
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
PSDB + MDB? E como ficaria em Lajeado?
A notícia foi dada pelos principais meios de comunicação do país: o PSDB estuda uma fusão com o MDB nos próximos meses. Recentemente, os líderes tucanos – que também cogitam a possibilidade de se unir ao PSD de Gilberto Kassab – receberam apelos do ex-presidente Michel Temer, do governador do Pará, Hélder Barbalho, da ministra do Planejamento, Simone Tebet, do presidente do MDB, Baleia Rossi, além de outras importantes agentes emedebistas. Ou seja, é uma possibilidade concreta e, pelo jeito, muito próxima de ser anunciada. Se confirmada a fusão, penso eu, poderemos ter algumas migrações de agentes públicos para novas – ou velhas – siglas. Em Lajeado, por exemplo, o MDB é oposição. Já o PSDB é aliado do governo, com direito a secretarias municipais. Em tempo, as duas siglas também costumam andar em lados opostos em Teutônia.
Sirenes em Lajeado
A Defesa Civil de Lajeado vai iniciar a instalação de sirenes em pontos estratégicos e vulneráveis às enchentes. Em um primeiro momento serão nove equipamentos distribuídos na área central e antiga da cidade. Um desses deve ficar no Parque dos Dick, nas proximidades do Ginásio Nelson Brancher, o popular “Claudião”. Ainda é um pequeno passo dentro de uma longa caminhada, sim. Mas é esse o caminho e é pra frente que se anda!
TIRO
- Folclórico vereador em Lajeado, Waldir Blau (MDB) chega ao sétimo mandato com a mesma língua afiada do início da carreira política. E na primeira sessão ele já mandou um recado direto à nova secretária de Saúde, Giovanna Linhares: nada de meio turno.
- Sobre a provocação de Blau, é sempre bom contextualizar. O ex-secretário da Saúde, Cláudio Klein, atuava em meio turno para conciliar o serviço público com a vida profissional no setor privado. O emedebista não admitia tal situação o apelidou de “secretário meia-boca”.
- Ex-secretário da Fazenda de Estrela, Felipe Diehl (PL) assumiu cargo de Secretário Parlamentar do deputado federal Marcelo Moraes (PL).
- Em Estrela, e segundo a nova administração municipal, muitos servidores concursados estavam em funções que não condiziam com os respectivos contratos de trabalho, e sem receber a Função Gratificada. E foi por isso que alguns agentes foram desligados dessas funções nos últimos dias.
- O movimento Pro_Move Lajeado anuncia para o dia 22 de janeiro as apresentações dos 12 projetos finalistas do edital Acelera 3.0. Foram quatro meses de mentorias nas áreas de proposta de valor, estruturação de negócios, viabilidade financeira, mercado, marketing e pitch. A apresentação ocorre na sede do Labilá, no centro antigo da cidade.
- Em Encantado, Lucas Brustolin Pezzi é o novo Assessor Jurídico da Câmara de Vereadores. Formado em Direito pela Univates em 2014, já atuou nos Legislativos de Muçum e Putinga, onde segue atuando como Assessor Jurídico nos respectivos governos municipais.
- Já em Arroio do Meio, um encontro ocorre hoje na sede da Acisam para debater “a falta de mão de obra e o programa Bolsa Família”. A programação inicia às 19h30min.
- Um recado para alguns novos gestores: a eleição já passou. É hora de olhar para a frente, e não mais para o retrovisor.
Horas
extras
“congeladas” em Estrela
Primeira prefeita na história de Estrela, Carine Schwingel (União Brasil) está preocupada com as contas públicas herdadas da gestão passada. E, entre as ações anunciadas nesta semana como forma de garantir mais austeridade às contas públicas, a gestora assinou decreto para “congelar” o uso de horas extras pelos servidores. De acordo com o documento, o governo só vai permitir tal ferramenta “mediante prévia autoriza-
ção” em situações de “calamidade pública que acarretem riscos de qualquer espécie”, ou de “emergência que possa acarretar danos à Administração ou à população”. Além disso, a realização de horas extras em situações não previstas no Decreto “dependerá de justificativa e prévia aprovação do Secretário de cada pasta, sendo submetidos à deliberação do Diretor-Geral de Governo, mediante disponibilidade orçamentária”.
Municípios deixam de entregar planos e Amvat organiza conferência
De 27 cidades, apenas duas atenderam prazo do Ministério do Meio Ambiente para formular prioridades sobre preservação e resiliência climática
Acatástrofe climática, as eleições e os processos sucessórios são os motivos para que 25 das 27 cidades integrantes da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) tenham descumprido o prazo do governo federal para formar os documentos locais para o Plano Nacional de Meio Ambiente. Devido à baixa participação, a Federação dos Municípios (Famurs) solicitou mais prazo e o Ministério do Meio Ambiente prorrogou as entregas até 15 de fevereiro. A missão de cada gestão é fazer um documento inicial e escolher os delegados para representar as localidades e contribuir com o documento estadual para depois ser debatido em nível de país.
“A Amvat assumiu o protagonismo, para que possamos ter representatividade depois de tudo o que passamos”, destaca o presidente da associação, o ex-prefeito de Bom Retiro do Sul, Edmilson Busatto. Com isso, a Amvat organiza a 1ª Conferência Intermunicipal do Meio Ambiente. O evento ocorre no dia 12 de fevereiro,
ARQUIVO
no auditório do prédio 11 da Univates, com o tema central “Emergência climática: o desafio da transformação ecológica”.
Para Busatto, o encontro terá a missão de elaborar proposições sobre emergência climática e subsidiar a implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima. “A conferência é uma oportunidade para discutirmos as questões climáticas que afetam nossa região.”
O plano nacional visa ampliar e fortalecer políticas públicas, incentivos financeiros, mercados, tecnologias de recuperação e boas práticas agropecuárias. O objetivo é recuperar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. O plano inclui a recuperação da vegetação nativa em áreas degradadas.
Pela lei, a participação dos municípios é obrigatória, sob pena de não ter acesso a recursos públicos destinados
Plano nacional prevê investimento para recuperar vegetação em áreas degradadas. Municípios que não participarem, terão di culdade em acessar recursos públicos do Ministério do Meio Ambiente
à implementação dos planos de preservação e resiliência. Conforme o ministério, as conferências são uma forma de garantir que as demandas e necessidades locais sejam consideradas nas políticas estaduais e federais, além de facilitar a obtenção de apoio financeiro e técnico.
Eleição da Amvat
A eleição para a presidência da Amvat ocorre no dia 23 de janeiro, às 10h, na Cacis, em Estrela. A inscrição pode ser feita no dia do evento. O mais cotado para assumir a associação é o prefeito de Sério, Moisés de Freitas (MDB).
LEGISLATIVO DE LAJEADO
Ana promete sede própria à câmara
Com foco em melhorias estruturais e na proximidade com os cidadãos, presidente da Câmara de Vereadores busca, também, ampliar a participação do legislativo nas demandas locais
Maira Schneider mairaschneider@grupoahora.net.br
LAJEADO
A nova presidente da Câmara de Vereadores de Lajeado, Ana da Apama (PP), anunciou sua principal pauta para o início do mandato: garantir uma sede própria para o legislativo municipal. Atualmente, a câmara ocupa um imóvel com custo de R$ 20 mil por mês, incluindo aluguel e condomínio, mas a estrutura é considerada inadequada para as necessidades do órgão. Segundo Ana, o local é pequeno, sem ventilação natural e não comporta a representação de todos os bairros da cidade.
“É uma das minhas prioridades. O espaço atual não oferece condições adequadas para o trabalho dos vereadores e para o atendimento à população. Quero dialogar com a prefeita Gláucia para buscar uma área do município que seja mais apropriada. Podemos até considerar uma permuta ou uma parceria público-privada com construtoras para viabilizar a
construção de uma nova sede sem gerar mais custos para os cofres públicos”, afirma. A primeira reunião para discutir a proposta ocorrerá nesta terça-feira, 14, com a nova gestora do município. Caso obtenha uma sinalização positiva, o próximo passo será buscar um local seguro e distante das áreas de risco de inundações.
Mudanças no Legislativo
Além da sede própria, a presidente Ana da Apama também pretende implementar mudanças na gestão interna da câmara. A principal ideia é aproximar o trabalho legislativo da população, com servidores e vereadores mais presentes nas comunidades. “Vamos alterar as funções dos servidores para que eles se envolvam mais com as demandas da cidade, participando de conselhos, audiências públicas e até visitando escolas e unidades de saúde para verificar o andamento dos serviços”, explica.
Vereadora e presidente da câmara, Ana da Apama (PP)
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
PAULO CARDOSO
SITUAÇÃO DA LANGUIRU
Justiça suspende cobrança aos associados por prejuízo
Decisão liminar da 2ª
Vara Judicial da Comarca de Teutônia atende pedido do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Westfália e Poço das Antas. Gestão da cooperativa vai recorrer
Ajuíza Patrícia Stelmar
Netto determinou que a Languiru suspenda qualquer cobrança, judicial ou extrajudicial, referente à divisão de prejuízos, enquanto o resultado da auditoria investigativa não for concluída.
O pedido foi do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Teutônia, Westfália e Poço das Antas (STR). Pelos argumentos, a representação dos produtores destaca que a cooperativa acumula prejuízo superior a R$ 1 bilhão. Em cima disso, apresentou à Justiça provas de que a direção da Languiru contatava associados, inclusive sucessores de pessoas mortas, para cobrar dívidas referentes ao exercício de 2022.
Pelo argumento da decisão liminar, a Assembleia Geral Extraordinária em julho de 2024, os associados determinaram a suspensão das cobranças até a conclusão da auditoria investigativa.
O STR comemora a decisão. Conforme a presidente, Liane Brackmann, as divergências contábeis apresentadas no relatório precisam ser esclarecidas, mas sem cobrar o produtor. “Vamos defender o interesse do produtor. Ele é o lado mais fraco. Se houve irregularidade, tem que mostrar quem foram os responsáveis,
Relatório prévio da auditoria investigativa foi apresentado em assembleia no dia 3 de novembro do ano passado. Versão nal chegou em dezembro e foi encaminhada ao MP
por isso, é necessário esperar o MP”, destaca. Para a magistrada, essa determinação dos cooperados é soberana, pois “optou pela prudência”, por isso, “não parece razoável desconsiderar deliberação da Assembleia Geral”. Por isso, o judiciário exigiu suspender as ações de cobrança para rateio dos prejuízos, escreveu no despacho. Na avaliação dela, as cobranças podem interferir sobre o orçamento familiar dos associados.
A juíza destaca que as cooperativas são regidas pela Lei nº 5.764/71 e funcionam como sociedades simples. Neste sentido, “a responsabilidade do associado só pode ser invocada após esgotado o patrimônio da
Vamos defender o interesse do produtor. Ele é o lado mais fraco. Se houve irregularidade, tem que mostrar quem foram os responsáveis, por isso, é necessário esperar o MP”
LIANE BRACKMANN PRESIDENTE DO STR
cooperativa”. Na determinação, também reforça que, em casos de gestão fraudulenta, os cooperados podem ser isentados de obrigações financeiras, pois as responsabilidades são dos gestores. A presidência liquidante da Languiru foi intimada e pode recorrer da decisão.
Inquérito na promotoria
O relatório da auditoria investigativa foi entregue ao Ministério Público em novembro. Pela apuração, feita pela Dickel & Maffi, as decisões administrativas entre 2018/22 foram incongruentes, com pagamentos acima da média para alguns associados e uso sistemático
de empréstimos para pagar a continuidade das operações. Essas falhas de controle também apareceram em consultorias que não trouxeram qualquer benefício à cooperativa.
Um exemplo foi a contratação de uma empresa por R$ 459 mil, que, segundo o relatório, mais atrapalhou do que ajudou a cooperativa.
Em cinco anos foram cerca de R$ 3,5 bilhões de empréstimos. Deste total, R$ 2,9 bilhões foram usados para despesas operacionais. Significa que 84,2% de todo o recurso vindo dos bancos foi usado para custear atividades com prejuízos. Essas operações tiveram um custo financeiro de R$ 580 milhões. Só com os bancos, a dívida líquida da Languiru aumentou 240%. Saiu de R$ 350 milhões para mais de R$ 830 milhões.
De acordo com o promotor
André Prediger, os relatórios estão em estudo com a equipe de contadores do MP. A previsão é que os resultados da análise sejam entregues a partir de março.
Palavra da cooperativa
O presidente liquidante, Paulo Birck, realça que as cobranças foram direcionadas para exassociados, que deixaram a Languiru entre 2022 e 2023. Foram cerca de 200 notificações extrajudiciais e outras 12 para herdeiros de associados falecidos.
Pela lei das cooperativas, os
O que diz o despacho
A Justiça proíbe qualquer ato de cobrança, incluindo emissão de boletos, protestos ou restrições de crédito, sob pena de multa de R$ 100 mil por ato.
Suspensão de todas as ações de cobrança contra cooperados falecidos, inativos e excluídos, também com multa de R$ 100 mil por ato.
A cooperativa deverá apresentar, em 10 dias, a lista de todas as ações judiciais contra cooperados, incluindo nomes e números dos processos.
Entrega de relatórios contábeis de 2022 e da auditoria investigativa, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
avisos para ajustes de débitos para casos de óbitos precisam ocorrer dentro de um prazo de um ano. “O que estávamos fazendo era chamar os associados que deixaram a cooperativa para conversarmos. Nosso intuito é que eles voltem e nos ajudem a sair desta situação. Temos de aumentar nossa produção de frangos, de leite e de grãos.”
Com isso, os agendamentos foram suspensos, afirma Birck. “Vamos cumprir a decisão. Agora preparamos a nossa defesa, pois se trata de um ajuste contábil que precisamos fazer.”
Segundo o presidente, não é possível esperar o fim da análise do Ministério Público e, mesmo assim, alerta que trata de assuntos diferentes. “A promotoria vai ver a responsabilidade criminal. De maneira interna, no nosso conselho fiscal, buscamos esclarecer como a cooperativa chegou nesta situação.”
O objetivo da gestão é entregar até o início de fevereiro a defesa e tentar derrubar a liminar. “Nós temos de proteger o associado. Mas para isso, ele tem que estar conosco”. A próxima assembleia, prevista para a segunda quinzena de março, terá a apresentação dos resultados de 2024 da Languiru. Conforme análise prévia, o retorno das operações no frigorífico de aves, em Westfália, resultou em um ano com receitas positivas.
VALE DO TAQUARI
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
ARQUIVO
RECONSTRUÇÃO
Obra da ponte baixa avança e empresa inicia construção das fundações
Estrutura orçada em R$ 2,5 milhões é viabilizada por uma associação criada em junho para retomar a ligação entre Travesseiro e Marques de Souza
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
TRAVESSEIRO
Estão adiantadas as obras da nova ponte baixa sobre o rio Forqueta, entre Travesseiro e Marques de Souza. A construção é de responsabilidade da SMB Engenharia, contratada pela Associação de Amigos das duas cidades.
Encerrado o trabalho de estaqueamento, a construtora iniciou a concretagem das fundações. A intenção da associação é que a estrutura esteja entregue até abril e seja uma alternativa mais segura para os moradores de ambas as cidades, que ainda utilizam uma alternativa precária de passagem, composta por uma estiva construída com contêineres e madeira. A nova estrutura contará com 120 metros de extensão, 4,5 metros de largura, ficará 1,5 metro acima da lâmina d’água e suportará veículos de até 50 toneladas. O investimento total da obra é de R$ 2,6 milhões.
O projeto está orçado em R$ 2,5 milhões, valores que, na maior parte, estão garantidos, pois a associação contou com a doação de R$ 1 milhão da Cooperativa Sicredi Integração RS/MG, além de ações como rifas, venda de
produtos e galeto solidário, que somam R$ 300 mil. Outra ajuda financeira importante foi do programa Reconstrói RS, que garantiu R$ 1,2 milhão para o projeto. Os valores foram aprovados pelo comitê de avaliação do programa em colaboração com o Instituto Ling, a Federasul e o Instituto Cultural Floresta. Coordenada pela Associação
Amigos de Marques de Souza e Travesseiro, a obra simboliza a reconstrução do acesso seguro entre as duas cidades, promovendo o desenvolvimento e a segurança da região. “Esta ponte representa muito mais do que uma construção física, ela reconecta duas comunidades, devolvendo mobilidade, segurança e fortalecendo os laços que unem Marques de Souza e Travesseiro”, destaca o prefeito de Marques de Souza, Fábio Mertz.
Os acessos à nova estrutura serão executados pelas administrações municipais. Em Marques de Souza, o processo de desapro-
priação para executar as obras de acesso está em andamento. Será reaproveitado o antigo asfalto na lateral da ponte, retirando o fluxo da área central.
Nova ponte
Para a reconstrução da ponte que ruiu em maio de 2024, o governo de Travesseiro se respon-
Liberação da ponte baixa deve ocorrer em abril. Estrutura recebe recursos de doações
sabilizou pelo projeto. Em novembro, o recurso foi aprovado pela Defesa Civil Nacional e, em janeiro deste ano, foi autorizada a licitação para encaminhar a obra. O orçamento é de R$ 13,5 milhões.
O valor inclui o desmonte
mecânico da estrutura que sobrou e a construção de uma nova ponte sobre o rio Forqueta.
O prefeito da cidade, Gilmar Southier, reforça que a confirmação do governo é para que o município encaminhe o processo licitatório, mas ainda não há liberação de valores. “A notícia é boa e estamos otimistas.”
Segundo o prefeito, o processo interno está autorizado pelo governo federal. Agora, serão necessários entre 40 e 60 dias para a publicação de um edital e habilitação de empresas. “Faremos a publicação oficial no site do município e vamos encaminhar também os licenciamentos necessários.”
Hoje, a única ligação entre as duas cidades é uma estiva construída pelos moradores. Além disso, foi construída uma pinguela, permitindo a travessia de motocicletas entre os municípios. No entanto, veículos pesados e caminhões têm sido obrigados a desviar por uma rota alternativa de 53 quilômetros, passando pela estrada de Barra do Fão, para chegar até a BR-386, em Pouso Novo.
Concretagem das fundações iniciou ontem. Mais de 300 metros cúbicos de concreto foram utilizados
FELIPE STEFANI
GABRIEL SANTOS
Apresidente da CDL Lajeado, Giselda Hahn, está em Nova York participando de uma das maiores feiras do setor varejista do mundo, a NRF’25. O evento, que começou no domingo, integra a missão do Sebrae e reúne tendências globais do mercado.
Giselda destacou a crescente relevância da tecnologia no varejo, com ênfase no uso de dados e inteligência artificial generativa para aprimorar a experiência do cliente. A ousadia americana em arriscar grandes negócios e a
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
Presidente da CDL Lajeado participa de feira global em Nova York
busca contínua pelo aprendizado são pontos que chamam a atenção da dirigente.
Outro aspecto destacado foi a importância das lojas físicas, que são fundamentais ao oferecer experiências imersivas aos clientes, e estão em alta no varejo americano. Segundo Giselda, personalização de produtos e atendimento são estratégias cada vez mais significativas para fidelizar consumidores no competitivo mercado varejista. “Fazer o básico bem feito” é uma lição essencial compartilhada no evento.
Charrua amplia presença no Sul do país e chega a 407 postos
A Charrua Distribuidora de Combustíveis encerrou 2024 com 407 postos bandeirados, alta de 23% em relação ao ano anterior, e planeja alcançar 500 unidades até o final de 2025, mantendo uma média de 80 novas aberturas anuais.
A empresa também expandirá bases de distribuição, com novidades como uma unidade em Guaramirim (SC), entre fevereiro e março, e outra em Cascavel (PR), além do primeiro posto em Curitiba, o República, já em operação. No Rio Grande do Sul, Santa Maria receberá uma base de distribuição até abril. Luiz Merello, diretor executivo, destaca o fortalecimento da marca e o foco na qualidade e inovação. A rede opera no RS, SC e PR, com dez bases estratégicas e suporte aos vendedores.
FRASE DO DIA
Praticamente durante toda a série histórica, iniciada em 2005, os consumidores têm a percepção de inflação mais alta do que o que o próprio mercado prevê”
• Turismo - Após a reabertura do Aeroporto Salgado Filho, o Rio Grande do Sul aumentou em 16,33% o número de turistas que utilizaram o modal aéreo. Desde outubro, o Rio Grande do Sul recebeu 281.583 pessoas que viajaram de avião, segundo divulgou o governo do Estado.
• Volatilidade - O Bitcoin (BTC) caiu 3,8% nas últimas 24 horas. Com isso, a moeda digital é cotada a US$ 90.606,35, chegando ao seu menor patamar desde 18 de novembro. Nos últimos 30 dias, a criptomoeda já caiu 10,4%, em contraponto à disparada vista após a vitória de Donald Trump.
Mercado eleva projeções para in ação e dólar
Analistas consultados pelo Banco Central aumentaram as projeções de inflação e dólar, segundo a pesquisa Focus divulgada ontem. A expectativa para o IPCA em 2025 subiu para 5%, e para 2026, passou de 4,03% para 4,05%. A revisão reflete o IPCA de dezembro, que acumulou alta de
4,83% em 2024, acima do teto da meta. O dólar deve atingir R$ 6 em 2025 e 2026, impulsionado por incertezas fiscais e juros elevados nos EUA. As variações para a Selic foram mantidas, encerrando 2025 em 15% e 2026 em 12%. O PIB deve crescer 2,02% em 2025 e 1,80% em 2026, sem alterações.
ANNA CAROLINA LEMOS GOUVEIA, ECONOMISTA, AO G1
DIVULGAÇÃO
VOLTA ÀS AULAS
Material escolar sobe 9% e pressiona orçamento
Com o aumento dos custos, famílias apostam em marcas menos conhecidas para economizar, sem abrir mão da qualidade dos itens. Estabelecimentos oferecem condições de pagamento facilitadas para ajudar no orçamento
Jessica R. Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
LAJEADO
Oinício do ano traz consigo o tradicional movimento nas lojas de material escolar,
com famílias em busca de livros didáticos, cadernos e itens essenciais para a volta às aulas. Em 2025, os produtos estão entre 5% e 9% mais caros do que no ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). Aumento que, para muitas famílias, é significativo e reflete em ajustes no orçamento para atender às demandas escolares e o desejo das crianças.
Para garantir materiais de qualidade e um bom preço, Lisete Schmidt conta que faz questão de pesquisar. “Há muitas promoções e uma diferença significativa entre as lojas e papelarias”, destaca. As compras são feitas acompanhadas da filha Maria Eduarda, que está no oitavo ano
Avaliação do cenário
Além da questão dos impostos, a economista Fernanda Sindelar ressalta que diversas famílias do Vale ainda sofrem os reflexos do pós-cheia. Seja pela perda da casa ou mudanças de emprego, o cenário impacta diretamente no bolso do consumidor, que agora possui outras despesas para conciliar. Fernanda recomenda que, antes de sair às compras escolares, os pais saibam reconhecer o orçamento familiar. “É preciso saber quanto posso gastar, porque daí quando for as papelarias vou me controlar
diante da minha restrição orçamentária. Se eu saio sem saber o quanto posso gastar, é mais fácil gastar para além do que poderia”, explica. Além disso, a tradicional pesquisa de preços deve ser mantida. Uma facilidade encontrada em muitas papelarias e lojas da região é a possibilidade de solicitar o orçamento via WhatsApp ou mesmo no site das empresas. Por fim, Fernanda recomenda que os pais avaliem a real necessidade de adquirir todos os materiais novos. “Muitas vezes é possível reaproveitar, de um ano para o outro, itens como lápis, borrachas e canetas”.
Quanto custa?
A reportagem analisou o preço de cadernos brochura, lápis de cor, canetinhas, giz de cera, cola branca, estojo e mochilas em quatro estabelecimentos de Lajeado, localizados no centro. O levantamento foi feito na sexta-feira, 10, em busca do menor valor de cada produto da lista. Por isso, as marcas podem variar. Os itens escolhidos para o
comparativo são considerados básicos, sendo que as listas de materiais escolares completas podem variar de acordo com o educandário e a turma a qual o estudante integra. Para economizar, o recomendado é que as famílias façam pesquisa de mercado, já que o preço da lista básica pode variar de R$ 63,80 a R$ 115,39, a depender das marcas escolhidas.
do ensino fundamental. Antes de ir às lojas, a família estabelece acordos para alinhar os desejos da jovem ao orçamento da família. Afinal, nem sempre é possível optar pelas marcas famosas, que costumam ser mais caras. “Na verdade, oferecemos alternativas. Ela pega um item que gosta e outro optamos por outras marcas. Além de terem preços mais acessíveis, elas também oferecem materiais de qualidade”, afirma Lisete.
A mesma negociação é feita entre Fernanda Rodrigues e a filha Luiza Kuffel. “Ela está ciente que precisa haver um equilíbrio”, destaca Fernanda. “Aquela fase infantil, dos cadernos de personagens já passou. Materiais de desenhos animados do momento, vemos que são mais caros e, hoje, ela busca pelos modelos tradicionais”.
A família também fez pesquisa de preço nas lojas físicas e na internet. Embora muitos itens apresentassem valores mais atrativos online, eles decidiram priorizar o comércio local. “Boa parte do material do ano passado também será reutilizado”.
Comportamento do consumidor
Neste ano, as aulas começam mais cedo, por isso, em alguns estabelecimentos a busca pelos materiais escolares iniciou antes mesmo do Natal. Mas o movimento deve se intensificar a partir desta semana, tendo em vista o retorno das viagens de férias.
Sócio-proprietário das Lojas Wessel, Frederico Wessel conta que, para muitas famílias, o material escolar é visto como o vilão do início de ano. Enquanto os filhos almejam por materiais com seus personagens favoritos - que possuem um valor elevado devido à licença - os pais preferem os itens mais em conta.
“Sempre existem alternativas, inclusive com qualidade muito semelhante. O que vem acontecendo nos últimos anos é que mochilas estão passando a ser presentes de Natal, ou até a lista de material completa”.
Gerente da loja Clip de Lajeado, Douglas dos Santos também percebeu a mudança no comportamento do consumidor. Um costume já bastante comum entre as
famílias, a pesquisa de preços ficou mais intensa este ano. “As famílias estão buscando o equilíbrio, principalmente aquelas que possuem mais filhos. Então trabalhamos com várias marcas para atender a diferentes realidades e estilos”.
Facilidades de pagamento
Opções de crediário, parcelamento sem juros e sorteios de listas completas são algumas das opções oferecidas pelas lojas para auxiliar as famílias a encaixarem o orçamento do material escolar, em meio a outras despesas típicas do início do ano, como IPTU, IPVA e gastos com férias.
Nas Lojas Wessel, uma das apostas foi negociar de forma antecipada com os fornecedores, para não haver reajustes nos preços. “São os mesmos valores praticados no ano passado”, afirma Frederico.
Já na Clip, o feirão do material escolar é a novidade para Lajeado. “É uma prática realizada em outras unidades que resolvemos trazer para cá. Acredito que todas as lojas buscam alguma alternativa”, destaca Douglas.
Fernanda e Luiza vão reaproveitar alguns materiais do ano passado
Lisete e Maria Eduarda zeram pesquisa de preços antes de comprar os itens escolares
JÉSSICA R MALLMANN
www.coquetel.com.br
Cruzadas
Três mamíferos habitantes do Ártico Em forma (gír.) Depois de
Cola, em inglês Andadura do cavalo
Tristeza provocada pela saudade As forças militares (de um país) Mata alagada da Amazônia
A de Cinderela era uma abóbora (Lit.)
Açúcar (?): cobre pudins Rasteira
(?) Turner, empresário
Pronome do plural majestático
Fora, em inglês O “poder” do erudito
O quanto (?): o mais cedo possível (?) no coração: provoca síncopes Fruto carnoso de sementes pretas
Adoro (?) Stelmann, atriz
Querido, em inglês Equipe esportiva
Leguminosa em fava Distrito de São Paulo
Permanecer na memória
Relativo a montanha da Europa Oriental
BANCO
Interjeição de surpresa
Extensão de arquivos do Word (Inform.)
Oferenda a orixá (Rel.) “Norte”, em Otan
Carcoma
Aveia, em inglês Iodo (símbolo)
ÁRIES: Invista no seu futuro, caminhos de maior realização profissional estarão iluminados. Você poderá ganhar uma promoção, receber uma proposta atraente.
TOURO: Aproveite esta semana para viajar, curtir momentos de liberdade nas férias, se programar com amigos e enriquecer a bagagem cultural.
GÊMEOS: Você poderá se associar, firmar parcerias e alcançar novos públicos.
CÂNCER: Aproveite esta semana para renovar os sentimentos, jogar a autoestima para cima, ampliar amizades e construir relações de confiança.
LEÃO: Aproveite a semana para concretizar novos planos no trabalho ou na rotina e beneficiar sua saúde.
VIRGEM: Aproveite a semana para rever amizades especiais, aumentar a participação social ou entrar com tudo num novo grupo.
(?) ambiental: acompanha e avalia a extensão dos danos em um ecossistema Arnaldo Niskier, pedagogo e escritor brasileiro
Solução
LIBRA: Com suporte da família e rotina disciplinada, você dará conta do aumento de demandas e de responsabilidades.
ESCORPIÃO: O amor inspirará mudanças no lifestyle e novos projetos. Transforme velhos padrões emocionais e confie no futuro a dois.
SAGITÁRIO: Faça as pazes com seu passado e siga mais forte. Será um bom período para transações imobiliárias e acordos com a família.
CAPRICÓRNIO: Realize planos do casamento. Pense a longo prazo e determine novos objetivos nesta semana.
AQUÁRIO: Você poderá conquistar um aumento de salário na ocupação atual ou num novo contrato.
PEIXES: Aproveite esta semana para intensificar o amor, aumentar sua segurança e curtir as coisas boas da vida.
obituário
ILARIA MENHARDT, 65, faleceu no domingo, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Florestal, em Lajeado.
IVONE HICKMANN, 81, faleceu no domingo, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Linha Lucena, em Venâncio Aires.
GEMA PELEGRINI PEDRETTI, 79, faleceu no domingo, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico da Linha Zambicaria, em Vespasiano Corrêa.
MARCIANO FONTANA MARCHI, 47, faleceu no domingo, 12. Foi sepultado no Cemitério de Santo Antão, em Encantado.
ASEMA DRIEMEYER, 88, faleceu no domingo, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Costão, em Estrela.
NAIR DELLAZERI KUNZ, 86, faleceu no domingo, 12. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Bela Vista, em Arroio do Meio.
LUCILLA DIENSTMANN RÖHSIG, 92, faleceu no sábado, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Beija Flor Costão, em Estrela.
WILMA IRENA SCHAFFER, 94, faleceu no sábado, 11. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico Velho do Centro de Lajeado.
Horós C opo
MÃO DE OBRA
Feirão encaminha candidatos para o mercado de trabalho
Das 120 pessoas que estiveram presentes na atividade, 60% já foram direcionadas para período de testes nas empresas, enquanto os demais terão uma nova entrevista. Sine tem mais de 300 vagas abertas
ENCANTADO
Como parte das ações para incentivar o pleno emprego e o fortalecimento da economia local, o município promoveu, na manhã de sábado, 11, na Praça da Bandeira, um Feirão de Empregos. Foram disponibilizadas mais de 300 vagas de trabalho em diversos setores, com oportunidades para diferentes perfis profissionais.
Conforme o coordenador da agência do Sine de Encantado, Franklin Lisboa, mais de 120 pessoas compareceram à atividade, número considerado positivo pela organização. A maioria eram jovens e 40% dessas pessoas serão chamadas para uma nova entrevista. As demais candidatos já foram encaminhadas para teste na empresa.
“A faixa salarial dessas oportunidades de trabalho vai de R$ 2 mil a R$ 5 mil, desde as vagas que exigem uma graduação técnica ou para aqueles com alguma experiência em área mais específica”, frisa Lisboa.
Ele destaca que as pessoas que chegaram para a atividade foram bem recebidas e acolhidas por responsáveis dos setores de recursos humanos das empresas. “Com certeza esperamos sair daqui com muita gente empregada neste primeiro feirão. O tempo também ajudou”.
“Acredito
que estarei contratado”
Nelson de Souza, 59, busca se recolocar no mercado de trabalho. Ele se mostrou satisfeito com
o evento promovido e elogia as empresas que foram ao local para se aproximarem da comunidade.
“Isso é muito importante. As pessoas tem a possibilidade de deixar currículos em várias empresas. Aí, uma ou outra de repente vai chamar”, comenta.
Para ele, a expectativa ao sair do feirão é positiva. “Venho buscar uma vaga em setores onde ainda posso atuar. Deixei vários currículos e já tenho entrevistas pré-agendadas. Ainda em janeiro, acredito que estarei contratado por alguma dessas empresas”.
Aproximar empresas e pessoas
Representante de uma empresa de indústria têxtil, Letícia Bratti também saudou a iniciativa do município e do Sine. Lembra que há uma boa oferta de vagas na cidade e é preciso de ações que
façam essa aproximação. “As vezes, é necessário um evento como esse, que linque as pessoas que tenham interesse às vagas disponíveis. Facilita muito para nós. Assim, podemos contratar pessoas realmente interessadas nesse trabalho”, comenta.
Mutirão
A ação para aproximar empresas e pessoas em busca de vagas de trabalho se soma ao movimento do governo em revisar o cadastro do Bolsa Família na cidade, com foco inicial nas unidades familiares unipessoais. A primeira etapa inicia quinta-feira. O processo verificará às condições dos beneficiários homens, entre 18 e 59 anos, que estejam em idade ativa para o mercado de trabalho.
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Praça da Bandeira foi o local escolhido para sediar evento de aproximação de empresas e candidatos
LUIS GUSTAVO BETINELLI/DIVULGAÇÃO
CATEGORIAS DE BASE
EQUIPES DO VALE SE DESTACAM NA
COPA LAJEADO
ALE, em duas oportunidades, e Nacional, conquistaram três dos quatro títulos no futebol 11
Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br
Após seis dias, a terceira edição da Copa Lajeado chegou ao fim nesse domingo, 12. As
finais foram disputadas na Arena Alviazul, casa do Lajeadense. Três times do Vale levantaram taças.
Na categoria 2012, que abriu a sequência de decisões, o Juventude, de Caxias do Sul, bateu o Nacional, de Lajeado, por 2 a 1 e conquistou o título.
Na categoria 2010, o Nacional foi campeão ao derrotar a ALE por 1 a 0 no duelo entre duas equipes da casa. Já na categoria 2008, a ALE levou a melhor com uma vitória por 3 a 0 sobre o Nova
Estrela, da cidade vizinha Estrela. Por fim, na categoria 2006, a ALE superou o Caxias, que era o atual campeão. A vitória por 2 a 1 veio com gols no segundo tempo, após uma primeira etapa muito equilibrada.
Nas demais categorias, os campeões foram conhecidos na sexta-feira,10. O Juventude levou a melhor nas categorias 2016 e 2015, enquanto o Atlético Gaúcho foi o vencedor na categoria 2014.
ALE conquistou o título na categoria sub-19 ao vencer o Caxias por 2 a 1
MATEUS SOUZA
Idosa concluía Ensino Fundamental
A senhora de 62 anos, Juraci Tasca Zignani, concluía o Ensino Fundamental no curso de Educação para Jovens e Adultos do Colégio São Miguel, de Arroio do Meio. Ela estudava à noite, com a turma de jovens, e teve apoio do marido Décio e das filhas Mônica e Bárbara para concluir a formação.
Mesmo com aulas noturnas, Juraci continuou o trabalho cotidiano e os cuidados da mãe, de 88 anos. Para ela, a conclusão do ensino era um sonho, já que, quando era jovem, não teve a oportunidade. Juraci era natural de Dois Lajeados, mas se mudou para Arroio do Meio com a família durante a adolescência. A vontade dela era para que, em 2005, continuasse o EJA de Ensino Médio.
Enquanto isso…
Pouso espacial mais longe da Terra – A sonda europeia Huygens pousava na lua Titã, a maior de Saturno, após sete anos de viagem espacial. A mais de um bilhão de quilômetros da Terra, esse foi o pouso mais distante já feito. Na época, os cientistas acreditavam que o satélite seria um local propício para encontrar sinal de vida.
Tragédia em SP – Nove pessoas, um adulto e oito crianças, morreram após deslizamentos de terra provocados por uma forte chuva em duas favelas de São Bernardo, na Grande São Paulo. Na favela de Jardim Silvina, dois barracos foram soterrados, onde sete crianças morreram. Mais de 120 bombeiros trabalhavam na operação de resgate. Outro deslizamento em Vila Esperança provocou a morte de um menino.
Médico Adalberto
Breier deixava Lajeado
O Dr. Adalberto Breier, médico que por anos atendeu a comunidade de Lajeado, deixava a cidade rumo a Porto Alegre. Em consideração, ele recebeu uma homenagem de despedida.
O jantar ocorreu no Clube Sete de Setembro. Breier chegou em Lajeado nos anos 1950 e, além da medicina, foi professor da Escola Normal Madre Bárbara e ex-presidente do Clube Esportivo Lajeadense.
Hoje é
- Dia do
por Raica Franz Weiss
Enfermo
- Dia do Treinador de Futebol
- Dia Mundial da Lógica
Santo do dia:
São Félix de Nola
Juraci com a família
LUCIANE FERREIRA
Jornalista
Museu vivo
OMuseu de Ciências (MCN) da Univates contabilizou a interação de mais de 100 mil pessoas em 2024. Foram registradas 4.700 visitas à Sala de Exposições do MCN, 394 aos Laboratórios de Arqueologia e
Paleobotânica, 312 às coleções de botânica, paleontologia e zoologia e 449 ao Centro de Memória, Documentação e Pesquisa. Ainda, 2.508 pessoas participaram de 128 oficinas ministradas dentro e fora da Univates; 902, de palestras dentro e fora do campus; e
Alerta sobre incêndios
O incêndio florestal ocorrido em Paverama, neste domingo, serve de alerta para este verão. Altas temperaturas e baixa umidade do ar podem colaborar para ocorrências maiores e mais graves.
Os raios são a causa natural mais comum – e que está fora do controle humano. Já entre as ações antrópicas estão descarte irregular de bitucas de cigarro, limpeza de áreas, descuido com fogueiras de acampamentos, fogo no lixo.
Água viva ou chocolatão
O litoral gaúcho é para os fortes. Neste mês de janeiro, milhares de ocorrências de queimaduras por água-viva. Uma corrente marítima vinda do Norte brasileiro traz água clara e quente para a costa gaúcha, criando condições ideais para a reprodução das meduzas. Então é isso: mar claro e quente com água-viva ou frio e escuro, o famoso chocolatão.
10.899 apreciaram as mostras itinerantes do MCN. O museu ainda recebeu visitantes nos eventos os quais participou, entres eles a Feira de Cursos Univates. O acevo didático foi utilizado por 15.5 mil pessoas.
Ficou curioso?
Para agendar uma visita guiada ao MCN em 2025, basta entrar em contato pelo telefone (51) 3714-7000, ramal 5505, pelo e-mail mcn@univates.br ou ir pessoalmente à Secretaria do Museu, localizada na sala 108 do Prédio 8 da Univates.
Para solicitar o empréstimo de itens, é necessário preencher o formulário on-line disponível na página da Central de Empréstimos do Museu, com antecedência mínima de dois dias úteis. A retirada dos itens acontece na Secretaria do MCN.
Mobilização pelo rio
A ação principal do programa Viva o Taquari-Antas Vivo está agendada para 22 de março. A organização para as demais atividades está a todo vapor na Unidade Parceiros Voluntários de Lajeado. Uma delas é o cadastro de Educadores Sociais, que ministrarão oficinas temáticas. Contatos pelo parceirosvoluntarios@acilajeado.org.br
Consulta pública
A Fepam está com consulta pública aberta sobre o licenciamento ambiental sobre sistema para controle de enchentes (dique/barragem/bacia de armazenamento/polder). O prazo se encerra dia 5 de fevereiro. Os documentos estão disponibilizados no fepam.rs.gov.br/consultas-publicas. A iniciativa surgiu em resposta aos impactos ambientais causados pelos eventos climáticos extremos de chuvas intensas que afetaram o estado entre abril e maio de 2024, culminando em um estado de calamidade pública.
Secretária executiva da Dália Alimentos ltgiongo@hotmail.com
Um novo ano
No império romano, a população celebrava o primeiro dia do ano em homenagem ao deus Jano, que representava as mudanças e as transições. Foi em 46 a.C. que o imperador Júlio César decretou que nesse dia seria comemorado o ano novo com base no calendário juliano.
Já o famoso Réveillon surgiu na França, no início do século XVII, com o objetivo de comemorar a chegada de mais um ano. Essa tradição ganhou adeptos de religiões diversas, principalmente africanas, e se tornou um espetáculo de fogos, luzes e shows no mundo inteiro. Contudo, há civilizações que adotam datas diferentes para o celebrar, como muçulmanos e islâmicos, que têm seu próprio calendário.
O significado original dessa data, que reporta ao deus Jano, é o desejo por mudanças, uma condição que se perpetuou ao longo do tempo. Por isso, há pessoas que, no dia que antecede o novo ano, fazem um balanço sobre sua passagem nessa lacuna de tempo, avaliam seu posicionamento diante das adversidades e projetam o que está po vir , geralmente com desejos de vantagens positivas. Porém – e sempre há um porém na vida de todos nós –, o sentimento mais ameno que a humanidade idealiza para o novo ano precisa ser lembrado e vivenciado diariamente afim de que os bons presságios e as abundãncias se mantenham. Votos de feliz ano novo sempre são bem-vindos; porém, precisam estar acompanhados de gratidão por cada experiência vivida e aprendizado assimilado, porque nos permitiram crescer como seres humanos. Se desejamos que ele seja realmente um novo ciclo de vida, devemos renovar e cultuar a certeza de que fazemos parte do universo e, por isso, personagens que podem representar as transformações de que tanto carecemos.
Essa tradição ganhou adeptos de religiões diversas, principalmente africanas, e se tornou um espetáculo de fogos, luzes e shows no
mundo inteiro.”
Então, esta talvez seja uma oportunidade para melhorar nossos relacionamentos, respeitar pais e famílias, valorizar os que nos cercam, elogiar mais e criticar menos, agradecer mais do que pedir, reconhecer mais do que contrapor. Enfim, é tempo de concluirmos que não precisamos provar nada, apenas compartilhar, ensinar e aprender. É o saudável tempo da troca, que lembra a humildade de que todos necessitamos. Não vivemos sós: somos seres sóciopolíticos que precisam de seus iguais para sobreviver. Esse propósito, quando atingido, significa que estamos fazendo história, deixando rastros que outros seguirão, além de servirmos de exemplo às gerações que nos sucederão. Simples assim: viver e deixar viver; amar para ser amado; respeitar para ser respeitado; compreender para ser compreendido. É o sentido da vida, tão lógico e tão certo como o fato de que, ao final da existência; na horizontal, todos somos iguais.
Concluindo, este é o momento para nos despirmos do ego e vestirmos o manto da serenidade para inspirar e expirar como alguém que cumpriu uma importante missão: a de que, ao sermos chamados ao outro espaço, aceitarmos que este é o ciclo natural da vida. Por isso, enquanto o coração bater, a ordem é viver intensamente e desfrutar do que há de melhor por aqui: a família, os amigos, o trabalho, combustíveis indispensáveis para usufruirmos da tão almejada qualidade de vida.
Feliz e abençoado 2025.
LUCAS GEORGE WENDT/UNIVATES/DIVULGAÇÃO
Preço dos itens básicos varia até
63,80 a R$ 115,39
FRASES DA EDIÇÃO
“É preciso saber quanto posso gastar, porque daí quando for às papelarias vou me controlar diante da minha restrição orçamentária”
,
das despesas com material escolar e o impacto no orçamento em início de ano
Temos de nos preparar. Termos uma mesma linha de defesa sobre as nossas prioridades”
de
Fernanda Sindelar
economista acerca
Cintia Agostini, presidente do Codevat sobre o período
audiências públicas para tratar da concessão do bloco 2 de rodovias
Com o aumento dos custos, famílias apostam em marcas menos conhecidas para economizar, sem abrir mão da qualidade dos itens. Levantamento feito em quatro lojas de Lajeado considera sete itens da lista de material escolar. Preço final varia de R$