ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR
Quarta-feira, 6 novembro 2024 | Ano 22 - Nº 3714 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
Quarta-feira, 6 novembro 2024 | Ano 22 - Nº 3714 | R$ 5,00 (dia útil) R$ 9,00 ( m de semana)
Governo abre novo período para cadastro. Quem teve o pedido negado, poderá corrigir dados
Falta de documento, necessidade de comprovação de perdas ou informações erradas nos endereços. Os motivos para a negativa do auxílio poderão ser corrigidos nos próximos 15 dias. Na região, foram mais de
OBRAS NA BR386
Iniciadas em setembro, as obras para recuperação da ponte sobre o Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, entrarão na etapa mais complexa entre o fim de novembro e começo de dezembro. É o que projeta a CCR ViaSul, que, por enquanto, mantém para seis meses o prazo de conclusão dos trabalhos na estrutura, danificada pela enchente histórica de maio. Concessionária não descarta liberações parciais no trecho.
Ponte no sentido capital/interior segue bloqueada desde o m de setembro. Conclusão das obras deve ocorrer em março
36 mil pedidos analisados. De maio até ontem, foram depositados cerca de R$ 112 milhões para 22.056 famílias em 35 cidades. Na sexta, governo federal assina início da construção de 100 moradias em Estrela.
OPINIÃO
FABIANO
CONTE
Gustavo Adolfo planeja terceira unidade de ensino na região
Mais de 22 mil moradores do Vale do Taquari acessaram os R$ 5,1 mil do Auxílio Reconstrução. Em valores absolutos, significa uma injeção de R$ 112 milhões na economia popular. Agora, há uma nova oportunidade para as cerca de 14 mil famílias que não foram aprovadas.
A iniciativa do governo federal em abrir um novo período de revisão é uma medida sensível e necessária. O sistema foi aperfeiçoado para que, agora, cada cidadão possa acessar informações detalhadas sobre os erros específicos e readequar os dados nos centros de atendimento dos municípios.
Nesta terceira leva do programa, a responsabilidade coletiva na apresentação correta dos dados e no rigor da análise por parte das prefeituras e dos órgãos federais permitirá que o Auxílio Reconstrução se consolide como um recurso eficiente.”
É inegável que o programa sofreu abalos, inclusive pela tentativa de fraude por alguns que tentaram registrar mais de um membro por endereço ou apresentar informações inadequadas. Essas ações prejudicam não apenas a credibilidade do Auxílio Reconstrução, mas também abriram riscos de desvios dos recursos para quem mais precisava. Nesta terceira leva do programa, a responsabilidade coletiva na apresentação correta dos dados e no rigor da análise por parte das prefeituras e dos órgãos federais permitirá que o Auxílio Reconstrução se consolide como um recurso eficiente. Este período adicional deve servir para corrigir falhas e assegurar que cada recurso investido seja usado com o propósito essencial de mitigar os efeitos da catástrofe de maio nas famílias.
Filiado à
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“Para ser enfermeira você precisa se colocar no lugar do outro e querer estar aqui”
AenfermeiraJaqueline
Etgeton,41,deLajeado, trabalha há 12 anos auxiliandopessoasem hospitaisdaregião.
Atualmente ela atua no setor24horasdoHospital Bruno Born (HBB), onde atendecasosdeurgência eemergência.Paraela, apro ssãoexigemuita dedicaçãoeépreciso gostardeserelacionar compessoas.paixão ededicaçãoparaser enfermeiro
Andreia Rabaiolli centraldejornalismo@grupoahora.net.br
Por que você seguiu o caminho da enfermagem?
Gosto do contato com o paciente e trabalhar no setor 24 horas me permite aprender muito.
Qual a peculiaridade deste setor?
A demanda é bem diversificada, então atendemos desde pacientes infartados, até Samu, bombeiros, SOS Unimed… Gosto desse contato com o paciente e a forma com que conseguimos resolver de forma rápida e ágil. O atendimento 24h e a emergência são as portas de entrada do hospital. É aqui que o paciente entra e se identifica se é necessário internação, ir para um bloco cirúrgico ou se precisa de um tratamento clínico.
O que a pessoa precisa ter para se tornar um(a) enfermeiro(a)?
Precisa gostar realmente do que faz. Para ser enfermeira tu precisa escolher levantar cedo e entender que tu tem que dar o teu melhor. Atender o
paciente como se fosse teu pai, tua mãe ou um familiar. Porque ele é o amor de alguém, ele é um pai, mãe ou irmão de alguém. Poderiam ser os meus familiares. Para ser enfermeiro você precisa se colocar no lugar do outro e querer estar aqui.
O que tu aprendeu com as pessoas?
Que cada um tem um limiar de dor. A gente nunca pode duvidar da dor do outro, do sentimento do outro. Temos que nos colocar no lugar. Não duvide de que aquela pessoa tem dor, mesmo que tu acha que não seja tanto. Acredite e atende logo.
Qual a mensagem para quem quer iniciar nessa carreira?
Dedicação, comprometimento e gostar do que faz. Estar aqui por prazer e nunca parar de estudar. E claro, não ter medo. Tudo que é novo assusta, principalmente em um setor de urgência e emergência. Mas se você começa a praticar vai vendo que não é tão dificil. E o retorno que tu tem
Gosto desse contato com o paciente e a forma com que conseguimos resolver de forma rápida e ágil. O atendimento 24h e a emergência são as portas de entrada do hospital.”
dos pacientes… uma das coisas que mais gosto é ver como o paciente sai daqui, pois eles saem conversando e agradecendo. A melhora.
Diretor
Texto está em análise na Assembleia Legislativa e deve ser votado na próxima semana. Conforme o secretário da Reconstrução, Pedro Capeluppi, projeto estabelece papel e responsabilidades dos agentes públicos e cria metodologias para preparar as comunidades
Plano
Ter todos os processos encaminhados antes de catástrofes climáticas, com planos de contingência estabelecidos em cada um dos segmentos dos setores públicos de emergência, com recursos prontos para projetos de manutenção de infraestruturas em momentos críticos.
Estas são as bases do projeto de lei da Política Estadual de Proteção e de Defesa Civil. Encaminhado à Assembleia Legislativa na segunda quinzena de outubro, a matéria está em análise nas comissões parlamentares, com possibilidade
de ser votada na próxima semana, entre os dias 13 e 14 de novembro.
Na análise do Executivo gaúcho, o conjunto de ações previstas no texto tem a missão central de garantir estratégias prévias de enfrentamento nas instituições públicas, como uma forma de fazer com que as comunidades tenham reforço de ajuda antes dos episódios extremos.
O modelo de formatação das políticas de defesa e a instituição das medidas estão sob coordenação da Secretaria da Reconstrução Gaúcha, responsável pelo Plano Rio Grande, programa adaptado pelo
Junto com o plano de contingência estadual, o governo gaúcho formalizou parcerias com o Ministério Público (MP) e com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
As cooperações técnicas se concentram em protocolos para áreas de comunicação, saúde e assistência social. Também integra a lista de medidas ações de educação e conscientização sobre riscos de desastres climáticos.
ENTREVISTA
PEDRO CAPELUPPI • Secretário da Reconstrução do RS
“Não existe fazer reunião quando a emergência está instalada”
A Hora – A reestruturação dos serviços de socorro precisam também de mudanças no comportamento, a chamada cultura de prevenção. Como é possível acrescentar esse modo de pensar na comunidade?
Pedro Capeluppi – Essa é uma das direções da política estadual de proteção e defesa civil. O projeto é importantíssimo, pois estabelece como cada órgão público deve atuar neste contexto. Entre as medidas, estão metodologias de ensino ambiental. De implantar na matriz do currículo pedagógico, para que nossas crianças sejam treinadas desde pequenas a saber identificar o momento de risco, o que devem fazer. Elas vão levar isso para as casas, e interferir no comportamento da própria família. Também teremos mais processos na Defesa Civil, seguindo a política nacional. Esse é o órgão responsável por centralizar a coordenação quando existe risco. Vamos capacitar as equipes, para que cada setor público saiba como agir. É preciso ter processos claros. Não existe fazer reunião quando a emergência está instalada. Cada um tem que saber o que fazer antes. O projeto do governo estabelece planos de contingência para quatro áreas. Vamos ter um passo a passo de como as forças de segurança, a saúde, a assistência social e a comunicação precisam agir. Isso é treinamento e cultura de prevenção.
A Hora – Quais as estratégias para a reconstrução do estado?
Pedro Capeluppi –Os desafios são imensos, pois os prejuízos foram muito grandes. Uma tragédia desse tamanho produz efeitos em diversas áreas. Então, nós temos, claro, o enfoque da infraestrutura, por ser muito evidente. A gente consegue visualizar em muitas regiões, principalmente no Vale do Taquari, o impacto das perdas nas estradas. Mas também há prejuízos socioeconômicos. Pegamos os programas sociais, por exemplo. Todos tiveram de ser adaptados. Famílias inteiras perderam a casa, os móveis, as roupas. Perderam renda, empobreceram. As empresas também. Precisamos olhar para todas as nuances e entender que ultrapassa as competências constitucionais dos entes públicos. A inundação não respeita limites, então temos de encontrar uma forma de coordenar todos os entes públicos para esses desafios.
– Como o governo gaúcho se organiza para buscar recursos de financiamentos em nível mundial?
Capeluppi – O governador Eduardo Leite, logo quando enfrentamos os primeiros momentos da catástrofe, me chamou e pediu para a equipe organizar a agenda em termos de busca de recursos. Dali surgiu o Plano Rio Grande. Uma das frentes é essa, consolidar toda a necessidade para que tenhamos estratégias em todos os níveis.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
OMarco Legal do Saneamento é uma provocação necessária. A União acerta em cobrar mais agilidade e assertividade por parte dos estados e municípios no que tange o abastecimento de água e, principalmente, o tratamento dos efluentes domésticos, industriais e afins. Entretanto, e isso não uma afronta a quem propôs ou acredita em tal possibilidade, é muito difícil acreditar que teremos 90% do esgoto tratado até 2033. Cumprir em menos de uma década o que não se cumpriu ao longo de décadas (ou seriam séculos?) é uma meta muito audaciosa para um país viciado na morosidade, no litígio e na burocracia. E não só isso. É uma projeção que não leva em conta fatores básicos. Como exemplo simples, a falta de mão de obra para cumprir um cronograma de obras jamais visto na história. Há estudos que projetam a conclusão da chamada “universalização do saneamento” para 2070. Ou seja, 37 anos após o prazo estipulado pelo Marco Legal. Não por menos, muitos já apostam na prorrogação do prazo para 2040. Talvez a nossa região consiga cumprir as metas muito antes de 2070. E talvez não passe tanto assim do insinuante ano de 2033. Mas, e diante de tantas incertezas, é temerário assinar um novo contrato (ou aditivo) às pressas e só sob o olhar do prazo original do Marco Legal. É preciso um tempo para pensar melhor, exigir mais e analisar outras propostas. Aliás, é sempre mais saudável avaliar mais de uma proposta. Ruim é ser refém.
A prefeita eleita de Estrela começa a montar a equipe de governo para o próximo ano. E o primeiro nome confirmado é Cristian Eidelwein, o popular
“Professor Dumbo”. Ele assumirá a futura secretaria da Juventude, Esporte e Lazer. No pleito deste ano, Professor Dumbo concorreu a vereador pelo União Brasil e conquistou 141 votos.
- Em Encantado, os vereadores aprovaram o projeto que denomina de Rua do Cristo Protetor a via de acesso ao complexo turístico instalado no alto do Morro das Antenas. A votação contou apenas com uma abstenção por parte de Valdecir Cardoso (PP).
- O governo de Lajeado encaminhou na segunda-feira à câmara de vereadores o projeto de lei que estima a receita e fixa a despesa do município o exercício de 2025. E a proposta da Lei Orçamentária Anual prevê um orçamento de R$ 672,4 milhões para o próximo ano.
- Em Teutônia, o nome do jovem vereador Luias Wermann (PSD) ganha cada vez mais força para assumir a posição de presidente da câmara em 2025.
- Já em Estrela, é barulhenta a preocupação dos futuros gestores com a situação financeira do município. Não por menos, o atual prefeito se dedica para finalizar o ano com as contas em dia.
- Muitas eleições foram decididas no detalhe. E, entre os detalhes, o alto número de partidos em uma mesma coligação. O problema agora é ajustar e futuramente administrar tantas melancias, egos e ideologias na mesma barca. Teve prefeito que se atrapalhou com isso nos últimos quatro anos.
- Em tempo, ainda tem churrasqueada de político sob investigação no Vale do Taquari. Portanto, quem fez o que não devia – ou participou do que não poderia participar – precisa seguir atento.
Atual Secretário da Fazenda de Lajeado, Rafael Spengler não estava confirmado para seguir no cargo no futuro governo de Gláucia Schumacher (PP). Entretanto, essa dúvida deixa de existir ao passo em que ele vai deixar a função por vontade própria para assumir um car go no governo estadual. No caso, ele passou no processo seletivo simplificado para o cargo de Gerente de Inteligência da Invest RS, a Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul. Ele conquistou uma das 28 v agas disputadas por 3.753 inscritos.
Vereador reeleito em Encantado, Diego Pretto (PP) protocolou um projeto de decreto para sustar os atos administrativos do Executivo municipal que aditivaram o contrato de concessão de serviços públicos de saneamento básico com a Corsan/Aegea. O prefeito Jonas Calvi (PSDB) assinou o polêmico aditivo no dia 19 de julho passado. Entre os argumentos do parlamentar, para quem o aditivo foi assinado de forma irregular, ele cita que a ausência de processo licitatório e da ampla concorrência não garantem a melhor tarifa para os encantadenses. Também reclama a ausência de debates, audiências, consultas e participações populares anteriores à prorrogação do contrato.
Muitos servidores lotados em Cargos Comissionados (CCs) do governo de Lajeado estão ansiosos. Eles aguardam alguma comunicação por parte da prefeita eleita Gláucia Schumacher (PP) acerca da continuidade – ou não – dos respectivos empregos no setor público municipal. Quem participou mais da campanha está mais tranquilo. Quem apareceu menos, por óbvio, está mais apreensivo. O mesmo ocorre com alguns secretários municipais, que estão com dificuldades de contatar o atual gestor e a futura gestora. Eles cobram pressa nas definições para 2025. Mas é bom lembrar que o atual prefeito – na primeira vitória nas urnas – só divulgou a lista completa de secretários após o Natal. E tudo indica que Gláucia só vai definir 100% do quadro de secretários em dezembro.
Até agora, trabalhos se concentram no reforço dos pilares danificados pela enchente de maio. Obras se voltam às fundações. Prazo de seis meses para conclusão segue mantido, mas CCR não descarta liberações parciais no trecho
LAJEADO
Iniciadas no fim de setembro, as obras para recuperação da ponte sobre o Rio Taquari, entre Lajeado e Estrela, entrarão na etapa mais complexa entre o fim de novembro e começo de dezembro. É o que projeta a CCR ViaSul, que, por enquanto, mantém para seis meses o prazo de conclusão dos trabalhos na estrutura, danificada pela enchente histórica de maio.
Em entrevista ao programa Frente e Verso, o gerente de operações da CCR ViaSul, Paulo Linck, e o coordenador de engenharia, Gabriel Cunha, detalharam o andamento das obras e os próximos passos. Segundo eles, está sendo feito o reforço estrutural na parte dos pilares da ponte. Depois, a reestruturação começa a tomar forma.
“Isso deve iniciar no fim de novembro, começo de dezembro e se estender pelos próximos dois meses. Vamos entrar na parte mais pesada das obras. Estaremos com equipamentos maiores, entrando no reforço da fundação, que será feito com um conjunto de estacas raízes. Vamos levar elas até o topo da superfície e fazer a consolidação com o bloco existente”, projeta Cunha.
Segundo o coordenador de engenharia, o problema que levou à interdição da ponte foi justamente
Vamos entrar na parte mais pesada das obras. Estaremos com equipamentos maiores, entrando no reforço da fundação”
GABRIEL CUNHA
COORDENADOR
nas fundações. Na semana póscheia, quando as primeiras avaliações da estrutura foram feitas pela concessionária, já haviam sido identificados danos. “Continuando com as investigações, verificamos problemas significativos de maior monta nas fundações. São tubulões antigos da época da obra [de construção da ponte]”.
A partir dessa reanálise e de novas avaliações, foi apontada a necessidade da interrupção do fluxo de veículos no local, medida que pegou a comunidade regional de surpresa. “Só a recuperação feita anteriormente não atingiria o efeito desejado e não daria estabilidade à obra. Então tivemos que ampliar os trabalhos, trazendo equipe especializada”.
Prazo mantido
Por ora, segue o prazo de
seis meses para finalização dos trabalhos. Linck, no entanto, não descarta que possam ocorrer liberações parciais, à medida em que a reforma avançar e passar por novas avaliações. “É um prazo coerente com o tamanho da obra e magnitude dela. Seguimos esse cronograma e trabalhamos com afinco para, quem sabe, reduzi-lo”, afirma.
Com todos os estudos e testes de carga realizados, segundo Cunha, atualmente não há a possibilidade de liberação parcial de uma faixa, como já foi cogitado no início. “Vamos trabalhar de forma a estruturar a ponte. E, aí sim, continuando os estudos, faremos uma nova avaliação. Quem sabe numa recuperação em alto nível, pode ser pensada uma liberação”.
Sobre a multa aplicada pelo Ibama ao município de Lajeado por conta da obra de recomposição do asfalto na Bento Rosa, Linck ressalta que a concessionária tem obrigações legais pautadas no contrato de concessão e lembra que o problema não foi com a obra em si.
“O município não ficou impedido de fazer. Tem requisitos que deveriam ser cumpridos, e o entrave se deu nesse ponto, com a empresa contratada pelo município, que deveria cumprir com requisitos de segurança pela equipe que atuaria no local”, comenta Linck, que diz ter tomado conhecimento da multa pela imprensa.
A multa do Ibama ao município é de R$ 500 mil. O órgão federal aponta que houve crime ambiental. O governo de Lajeado vai recorrer e considera a punição improcedente, pois estava em estado de calamidade.
– Será necessário realizar o reforço das fundações que dão sustentação à ponte. Para isso, equipe especializada em trabalho offshore (dentro de embarcações no rio) fará a execução de novas estacas consolidando-as com o bloco de fundação existente.
– Esse bloco será ampliado para receber os esforços advindos do tabuleiro da ponte e transferilos para as novas fundações executadas. Para este trabalho serão necessários balsas de apoio, perfuratrizes e equipe de mergulhadores especializados.
– Outra equipe continuará trabalhando nos serviços de recuperação dos pilares, já em andamento, ampliando a sessão original do pilar utilizando andaimes e plataforma de acesso para trabalho sobre o rio.
Depósito de R$ 5,1 mil já foi destinado para mais de 22 mil pessoas na região. Nos próximos 15 dias, quem teve o benefício negado pode refazer o pedido nos centros de atendimento dos municípios
Filipe Faleiro
filipe@grupoahora.net.br
Osecretário nacional da Reconstrução, Maneco Hassen, confirma a terceira leva de pagamento dos R$ 5,1 mil para famílias afetadas pela inundação de maio. Quem teve o pedido negado por falta de algum documento de comprovação das perdas na enchente ou por incongruência no endereço, poderá fazer um novo pedido. “O governo federal quer pagar para todas as pessoas que têm direito de receber. Basta procurar o setor de cadastro das prefeituras e levar o que está faltando. No aplicativo do programa, o sistema aponta qual o problema”, destaca Maneco.
Serão 15 dias para que os proprietários e moradores de áreas atingidas pela água atualizem as informações. Depois disso, os governos municipais incluem os dados e, em 30 dias, terão de reencaminhar os cadastros para o governo federal. “Sabemos que há muito ainda para fazer, mas esse é um recurso para ajudar a população do nosso estado a superar os desafios”, destaca o secretário.
O Auxílio Reconstrução foi lançado em 15 de maio pelo governo federal. Pelo funcionamento, cabe às administrações municipais o cadastro das moradias atingidas. Após a análise inicial, os beneficiários precisam confirmar as informações no portal Auxílio Reconstrução. Depois dessa etapa, o pagamento é feito pela Caixa Econômica Federal. Em todo o RS, já foram beneficiadas quase 400 mil famílias, com mais de R$ 2 bilhões depositados.
Vale recebeu mais de R$ 112 milhões
Conforme dados da Secretaria Nacional
O Auxílio Reconstrução foi apresentado em 15 de maio pelo governo federal.
Apoio Financeiro: Depósito de R$ 5,1 mil em parcela única para famílias desalojadas ou desabrigadas.
Elegibilidade: Destinado a residentes de municípios em situação de calamidade ou emergência devido a enchentes.
Processo de pagamento: Depende da rapidez no envio de informações pelos municípios e da confirmação dos dados pelas famílias.
Conta Bancária: Não é necessária a abertura de conta; Caixa Econômica Federal criará conta poupança social digital.
Não é preciso estar no Cadastro Único para ser elegível.
Um auxílio por família; recebimento múltiplo é considerado fraude.
da Reconstrução, os municípios da região cadastraram mais de 36 mil pessoas. Deste total, 22.151 foram contempladas com os R$ 5,1 mil. No total, foram R$ 112,4 milhões depositados para moradores do Vale.
Em Arroio do Meio, bairro Navegantes foi um dos mais atingidos. Dos 4,2 mil pedidos de auxílio, governo federal aprovou 2,5 mil
MANECO HASSEN SECRETÁRIO NACIONAL DA RECONSTRUÇÃO
A cidade com mais benefícios aprovados é Estrela. Foram mais de R$ 4,9 mil famílias atendidas, com cerca de R$ 25 milhões depositados.
Na sexta-feira ocorre a assinatura da ordem de início para a construção de 100 moradias em Estrela e a entrega de duas chaves da compra assistida. O secretário nacional da Reconstrução confirmou presença. De acordo com ele, a obra se refere ao programa iniciado após a enchente de setembro do ano passado.
A empresa Telesil Engenharia venceu a concorrência pública para assumir o projeto. Os apartamentos ficam no bairro Nova Morada, em área do governo de Estrela. As novas residências serão construídas em
prédios de até quatro andares. O processo de cadastramento das famílias começou em 20 de setembro. Serão atendidas famílias com renda de até R$ 4,4 mil por mês. A preferência para os selecionados considera quem depende de aluguel social e que tiveram as casas condenadas pela Defesa Civil. Além das 100 unidades iniciais, o governo federal já autorizou a construção de outras 800 casas em Estrela. A previsão de entrega dos apartamentos é no primeiro semestre de 2025.
Edição conjunta das feiras ocorre de 7 a 10 e de 13 a 17 de novembro, no Parque do Imigrante. Evento lota hotéis, gera empregos e promete movimentar o comércio local
Bibiana Faleiro
bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Com a expectativa de receber mais de 100 mil visitantes, a Expovale + Construmóbil 2024 movimenta não só o turismo, mas também os negócios locais. Mais de 400 expositores estão presentes no evento, que ocorre de 7 a 10 e de 13 a 17 de novembro, no Parque do Imigrante e, com eles, saldo positivos aos prestadores de serviços, entre outras economias regionais.
São mais de 600 pessoas trabalhando no Parque do Imigrante nos dias que antecedem a feira, na montagem de estandes e organização. Entre os profissionais, estão funcionários dos expositores, prestadores de serviços, equipe da Acil e prefeitura de Lajeado, e profissionais da segurança e limpeza. De acordo com a organização das feiras, os expositores têm até hoje ao meio-dia para finalizar a
parte bruta da montagem. Após esse prazo, apenas acabamentos e serviços como decoração e organização dos materiais expostos serão permitidos.
A exemplo da edição de 2022, a organização deste ano espera fechar mais de R$ 98 milhões em negócios durante o período das feiras e R$ 150 milhões prospectados.
O setor de hospedagens também sente o movimento do evento. Um dos proprietários do Hotel Vallér, Jairo Vallér comenta sobre a importância das feiras para o segmento. “Sempre que acontece, de dois em dois anos, para nós agita bastante a casa. O restaurante sempre lota e o hotel fica com capacidade máxima”.
De acordo com o empresário, durante todo o ano o hotel tem uma ocupação boa na semana, e nos fins de semana o movimento diminui. Nos dias de evento, além
Procuramos fazer com que os empreendimentos estejam capacitados, preparados, e que possam aproveitar essas oportunidades para divulgar, potencializar os seus negócios”
CHRISTIANA GARCIA
REPRESENTANTE DO POLO GASTRONÔMICO DE
to, mas o projeto não pôde ser finalizado. “Seria mais uma opção boa, bem pertinho do parque. Para a próxima feira, com certeza, vai estar funcionando”, garante.
Entre os pro ssionais, estão funcionários dos expositores, prestadores de serviços, equipe da Acil e prefeitura de Lajeado, e pro ssionais da segurança e limpeza
de visitantes, o empreendimento também hospeda pessoas que trabalham nas feiras. “Esse pessoal acaba reservando o hotel já há anos. As pessoas já são clientes há anos, de outras feiras”.
Junto à Expovale + Construmóbil, o Encontro de Artes e Tradição Gaúcha (Enart), em Santa Cruz do Sul, também movimenta o setor de hospedagens regional. “É uma série de coisas que agita bastante esse mês de novembro. É interessante isso, porque é um mês que tem muito feriado. Se não fossem esses eventos, ia ser bem complicado pra gente”.
Vallér ainda diz que a expectativa era ter terminado o hotel novo, o Vallér Parque Hotel, até o even-
A grande circulação de pessoas nas feiras também promete beneficiar outros setores econômicos do município. Mas ainda é preciso qualificação. Representante do Polo Gastronômico de Lajeado, Christiana Garcia destaca que os empreendimentos da cidade ainda não estão preparados para eventos como a Expovale + Construmóbil, e que isso é trabalhado em reuniões com empresários do ramo.
“Procuramos fazer com que os empreendimentos estejam capacitados, preparados, e que possam aproveitar essas oportunidades para divulgar, potencializar os
seus negócios”.
À frente da Christiana Garcia Gastronomia e Eventos, a empresária, por outro lado, buscou alternativas para estar presente nas feiras. “Fiz um trabalho de 20 dias antes, mandando um card aos expositores. Hoje estou com coquetéis e atendimento dentro da Expovale, que deu um plus no meu faturamento de quase 70%. Esse olhar é bem específico, mas é uma abordagem que precisamos pensar”. Já para o comércio, a presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Lajeado (CDL), Giselda Hahn, destaca as feiras como uma ótima oportunidade para as vendas, tanto de produtos quanto de serviços, em especial, aos empresários e empreendedores que participam do evento. “A grande expectativa de público reforça essa ideia”, afirma.
De acordo com a empresária. Isso também se reflete nas lojas de ruas e do shopping, já que os visitantes acabam circulando pela cidade também.
A Expovale + Construmóbil é organizada pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) e pela prefeitura de Lajeado, com expositores, projeção de negócios e potencialização das marcas não só do Vale, mas também de outras regiões do estado. Com estrutura distribuída em mais de 62 mil metros quadrados do Parque do Imigrante, a feira também oferece área de lazer, shows artísticos e culturais, além de eventos técnicos, rodadas de negócios e parque de diversões.
vinibilhar@grupoahora.net.br
VINI BILHAR
ADocile marcará presença na Expovale + Construmóbil, de 07 a 10 e de 13 a 17, no Parque do Imigrante, em Lajeado. Assim como nas edições anteriores, a marca estará presente com um estande próprio para apresentar seus produtos e distribuir gentilezas. A empresa vai levar ao seu estande a tradicional máquina de gentilezas da Docile, que estimula a brincadeira e a prática de atos gentis com o próximo. Os visitantes da feira que quiserem arriscar suas habilidades na atração, podem ganhar guloseimas para si e também para presentear alguém, como forma de espalhar a mensagem para o maior número possível de pessoas.
O ambiente instagramável também estará no espaço de 24m² que a Docile preparou para a feira. O público vai aproveitar para tirar fotos e degustar doces. Colaboradores da Docile estarão interagindo com os visitantes e recebendo os apreciadores dos produtos da marca. Para o sócio-diretor da empresa, Ricardo Heineck, a feira vai integrar ainda mais a comunidade regional com os valores da Docile.
“Lajeado
O maior centro de compras da região agora tem novo nome: Lajeado Shopping. Através de pesquisas com consumidores e lojistas e um vasto estudo desenvolvido, o empreendimento às margens da BR 386 passa por reformulação de sua fachada e estrutura.
O rebranding feito resgata
memórias, unindo os logos do UnicShopping e do Shopping Lajeado em uma identidade moderna e acolhedora. Nos últimos 3 anos o centro de compras e entretenimento recebeu mais de R$10 milhões em melhorias e reparos essenciais para fornecer uma estrutura cada vez mais acolhedora para a comunidade.
A estruturação do prédio e a nova identidade visual do Lajeado Shopping, pretende valorizar as experiências e lembranças compartilhadas com a comunidade ao longo destes 30 anos.
Em 2025 iniciam-se as obras de reformulação do cinema e nova fachada voltada para as margens da BR 386.
Essa dúvida tem que persistir, porque ninguém conta para o concorrente como faz seu preço. Então, no mercado de combustíveis, a hora que descobrirem como eu faço meu preço, é a hora em que eu tenho que ser mandada embora.”
Semana tem nova reunião do Copom e decisão sobre taxa de juros
Se as análises de economistas se confirmarem, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, deverá anunciar hoje à tarde a nova taxa de juros: 11,25%. A reunião começou ontem e será concluída hoje.
A nova taxa, com possível alta de 0,5 ponto percentual em relação ao patamar atual, de 10,75%, consta no boletim Focus semanal, divulgado na manhã de segunda-feira, 4.
Sobre inflação, economistas também seguem aumentando a previsão. De 4,55 % ao ano, para 4,59% nessa nova rodada do boletim. É a quinta semana consecutiva que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) tem alta. Esse patamar supera o teto definido de 3%, além de limite de tolerância de 1,5 ponto percentual.
• Dividendos - O Itaú Unibanco deverá pagar um dividendo extraordinário referente a 2024 maior que o pago em 2023. Segundo Milton Maluhy, CEO do banco, neste ano há menos incertezas devido a mudanças na regulação e na contabilidade dos bancos, o que reduz a necessidade de manter capital excedente.
• Globo - Em uma jogada estratégica para expandir sua presença na mídia “out of home”, a Globo adquiriu a participação de 47,1% da HIG Capital na Eletromidia, líder nacional do setor.
Há quase 30 anos no mercado, a agência tornou-se uma referência em Lajeado e região por ajudar os clientes a realizarem os sonhos de conhecer o mundo
LAJEADO
Viajar é uma experiência que vai além da simples prática de ir de um lugar a outro. Está relacionada à liberdade, ao ato de se sentir livre e conectado a novas culturas e paisagens, como revela Vera Riediger, diretora da Free Agência de Turismo. Há quase 30 anos no mercado, a agência tornouse uma referência em Lajeado e região por ajudar os clientes a realizarem sonhos de forma personalizada e pensar em cada roteiro nos mínimos detalhes, a fim de garantir experiências únicas. Vera conta que a paixão pelo turismo surgiu quando ainda era criança. “Foi quando estudava no Melinho e tinha uma professora de inglês que levava slides da Ilha de Páscoa. Eu viajava naquele cenário. Então começou na minha cabeça o desejo de querer viajar, mas nunca pensei em trabalhar com isso”.
Já adulta e com os filhos pequenos, ela foi convidada a compor a equipe da Matte Viagens, uma agência de Santa Cruz do Sul que abriria filial em Lajeado. “Todo meu início de agência aprendi com eles. Hoje somos sócios na Redetur, primeira rede de agências de viagem criada no
Brasil”. Três anos depois, desta primeira experiência, ela e sua sócia decidiram fundar a Free, criando uma marca com propósito e identidade forte.
A escolha do nome da agência, segundo Vera, faz jus ao propósito da empresa: simbolizar a liberdade de escolha das pessoas pelas suas jornadas no mundo e a liberdade da equipe em proporcionar as melhores experiências.
Roteiros personalizados
É pela montagem de roteiros baseados nas demandas pessoais de cada cliente ou família que a Free é reconhecida no mercado. E para proporcionar experiências exclusivas, Vera conta que a equipe está em constante treinamento e em ativações de feiras. A exemplo, entre os dias 7 e 10 de novembro, eles vão participar da Festuris, maior feira de negócios turísticos das américas.
Para ela, o networking e a troca de informações nestes eventos são essenciais para acompanhar o movimento do mercado, apoiados por sua vasta experiência de mais de três décadas, que lhe confere uma visão diferenciada sobre destinos e negócios. Vera não enxerga as agências concorrentes como adversárias, mas sim como
ENTREVISTA
VERA RIEDIGER • diretora da Free Agência de Turismo
“Liderar não é uma tarefa fácil”
Wink - Vera, tu és Riediger, mas também é Heineck. Me conta um pouco das tuas origens?
Vera - Minha família é bem grande, a exemplo, meu pai tinha 11 irmãos. Eu sou Heineck de casa, mas depois eu casei e passei a ser Riediger. Me separei mas continuei com o sobrenome, porque foram momentos muito bons vividos.
Wink - Tu és irmã do Lucas e gosto de falar bem dele, sempre foi um homem de vendas. Esse despertar e essa questão de relacionamento, sempre foi um processo nato da família?
satisfação. Tu acredita que esse modelo, hoje, é diferente?
Vera - A nossa geração passou por dificuldades. Pelo menos, em casa, todos tiveram que se virar muito cedo, trabalhar para estudar à noite. Eu trabalhava de dia para pagar minha faculdade. Eu estudei na Univates, fiz letras, ia ser professora. Inclusive, acabei trabalhando na Univates um período, antes do Ney ser reitor. Fui estagiária do crédito educativo.
Wink - Hoje teu trabalho no turismo é presença direto com as pessoas. Como é liderar no teu negócio e qual o papel mais importante na sua opinião?
Vera Riediger participou do programa “O Meu Negócio” dessa segunda-feira, 4
parceiros que buscam o melhor no setor, onde a colaboração e o compartilhamento de informações são fundamentais.
“Eu ensinei pessoas a abrirem agências de viagem. Acho que sempre tem espaço para todos, o que vai modificar o resultado de uma empresa para outra é a maneira como tu te comporta no mercado”, destaca.
O programa “O Meu Negócio” é transmitido ao vivo nas segundas-feiras, na Rádio A Hora 102.9 e nas plataformas digitais. Tem o patrocínio de Motomecânica, Black Contabilidade, Marcauten, Dale Carnegie, Sunday Village Care e Pró-Aço.
Vera - Um pouco é sim. Desde nova sempre quis vender alguma coisa, talvez pela necessidade que a gente sempre teve de correr atrás. Eu vendia bijuterias, depois vendia semi-joias. Na época, eu, minha irmã e cunhada, tínhamos uma empresa de jóias e semi jóias e coordenamos umas 40 vendedoras. Então comecei com isso, mas também trabalhei como estagiária na Caixa Federal, onde fiquei seis meses.
Wink - Essa experiência, a gente percebe que tu fala com
A próxima onda: Inteligência artificial, poder e o maior dilema do século XXI Mustafa Suleyman & Michael Bhaskar
Este livro é um alerta sobre os riscos que a inteligência artificial (IA) e outras tecnologias em rápido desenvolvimento representam para o mundo. Em “A próxima onda”, os autores trazem uma reflexão sobre o que é possível fazer para evitar esses perigos enquanto ainda há tempo. Nele, Mustafa Suleyman, cofundador da DeepMind, uma das principais empresas de IA, revela detalhes sobre as inteligências artificiais e o que elas representam para a próxima década, como criam força, mas também podem colocar em risco os Estados nacionais, ou seja, a base da ordem global.
Vera - Primeiramente é o exemplo que a gente dá. O meu exemplo de como atender um cliente já ajuda muito, mas liderar não é fácil. As pessoas são muito diferentes umas das outras e eu não posso querer que a pessoa que está ao meu lado esteja totalmente em sintonia comigo. Isso nunca vai acontecer. Liderar não é uma tarefa fácil. É importante ter paciência, ter autoconhecimento, se colocar no lugar do outro, ter empatia… são muitas coisas que envolvem você ser um líder.
Ministério da Saúde substitui a vacina oral pela injetável, por garantir mais eficácia. Medida é adotada em todo o país. Região já recebeu novos imunizantes e acompanha o novo esquema vacinal
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Para aumentar a eficácia da imunização, o Ministério da Saúde começou a substituir as duas doses de reforço da vacina oral poliomielite bivalente (VOPb), popularmente conhecida como gotinha, por uma dose da vacina inativada (VIP), injetável. Desde segundafeira, 4, o novo esquema vacinal está disponível também nos postos de saúde da região. O objetivo é alinhar a vacinação contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, às práticas já adotadas por países
como os Estados Unidos e nações europeias. Segundo o ministério, a mudança vai garantir maior eficácia do esquema vacinal, que será exclusivo com a vacina injetável. O novo esquema inclui três doses da vacina injetável administradas aos 2, 4 e 6 meses de idade - assim como já era feito, além de uma dose de reforço aos 15 meses.
Vacinadora do Posto de Saúde do Centro, em Lajeado, Pâmela
Gouvêa explica que todas as vacinas da gotinha foram recolhidas pelo governo e não estão mais disponíveis nas salas de vacinação.
Segundo a especialista, o que muda, a partir desta nova orientação, é que crianças com 1 ano e 3 meses que receberiam a primeira dose de reforço por meio da gotinha, passam a receber a vacina injetável e não é necessária a segunda dose aos 4 anos.
Para crianças que ainda não tinham completado o esquema vacinal, ou seja, menores de 4 anos, mesmo que tenham feito a primeira dose de reforço, devem ser imunizadas com a injetável.
“Temos que resgatar todas crianças para aplicar a VIP. Eles vão para fazer outras vacinas, consultas, atestados, e nós vamos orientando os pais e anotando na caderneta que tem que vir para fazer a injetável”, reforça Pâmela.
De modo geral, a profissional afirma que a procura por qualquer vacina nos postos de saúde está baixa, em especial após as enchentes. Um trabalho de mapeamento de crianças e jovens não vacinados é feito nas escolas. De acordo com a vacinadora, um terço deste público não possui todas as vacinas recomendadas para cada faixa etária em dia.
O Ministério da Saúde já enviou orientações aos estados para que preparem os municípios para a implementação das novas diretrizes.
As doses da vacina oral poliomielite bivalente que estejam lacradas em estoque
nos municípios serão recolhidas pelo Ministério da Saúde até o dia 31 de novembro. A partir de agora, apenas as doses da vacina injetável deverão estar disponíveis nas salas de vacinação. Apesar da substituição da vacina oral, o Ministério da Saúde garante que o personagem Zé Gotinha, criado nos anos 1980 para incentivar a adesão das famílias, continuará sendo um símbolo da imunização no país.
Desde 1989, não há notificação de casos de pólio no Brasil, mas as coberturas vacinais sofreram quedas sucessivas nos últimos anos. O país recebeu o certificado de erradicação da doença em 1994. A cobertura vacinal, hoje, no entanto, é de 85,42%. Desde 2015, o país não consegue mais atingir a meta de 95% do público-alvo vacinado, número ideal para que a população seja considerada protegida. Na região de abrangência da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), esse dado, no ano passado, foi de 95,2%. Já este ano, até o momento, a região possui cobertura vacinal de 93,6%. Nas cinco maiores cidades do Vale do Taquari, pelo menos 228 crianças não foram vacinadas contra a doença este ano. Dos municípios, apenas Lajeado possui cobertura vacinal superior a 95%.
LAJEADO
Há pouco mais de dois anos como titular da Secretaria Municipal da Fazenda, o economista Rafael Spengler se prepara a um novo desafio profissional no serviço público. Ele foi aprovado em processo seletivo e atuará Agência de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul (Invest-RS), órgão recém-criado pelo governo estadual.
Spengler foi aprovado para atuar no cargo de gerente de inteligência da Invest-RS. A expectativa é de que ele comece a atuar
na agência em dezembro. Por enquanto, permanece na função no governo de Lajeado – está de férias e retorna amanhã –. É o primeiro nome do atual alto escalão que confirma não permanecer para a nova gestão municipal. O processo seletivo iniciou em agosto e contou com mais de 3,7 mil inscritos para preenchimento das vagas. “Soube em setembro e mandei meu currículo e um vídeo curto, de três minutos. Passei para a segunda fase, que foi uma entrevista com equipe de avaliação e, depois, para a vaga de gerente, tive uma conversa com o presidente da agência”, detalha.
A primeira função de Spengler
no novo cargo será a de formar base de dados de todo o RS, verificar as potencialidades de cada município e região para impulsionar a atração de investimentos ao estado e também reter empresas. “Estou bastante animado com esse desafio, a começar por essa formatação da base de dados”.
A equipe da qual Spengler fará parte contará com seis gerentes, dez analistas sêniores, nove analistas plenos e três auxiliares técnicos. O grupo será liderado por Rafael Priklandnicki, presidente da agência, apresentado pelo governador Eduardo Leite semana passada durante lançamento do Plano de Desenvolvimento Econômico do RS. Pelo conhecimento das realidades locais, ele espera contribuir, dentro do seu trabalho, para o desenvolvimento do Vale do Taquari. “Conheço as potencialidades daqui e terei bastante contato com os prefeitos e prefeitas para
Rafael Spengler foi aprovado em processo seletivo para a vaga de gerente de inteligência no órgão criado este ano pelo governador
alinhar também as expectativas das gestões municipais para atração de investimentos. Vamos mapear isso para que possamos atrair grandes empresas e o Vale se desenvolva mais”.
– A Invest RS será um dos instrumentos para a execução prática do Plano de Desenvolvimento Econômico, Inclusivo e Sustentável, apresentado semana passada pelo governador Eduardo Leite;
– A criação da agência representa o fortalecimento de uma agenda estratégica integrada entre Estado, sociedade e setores produtivos para atrair investimentos e promover os produtos do Rio Grande do Sul no cenário nacional e internacional;
– O trabalho de busca por pro ssionais quali cados e que atendessem aos requisitos estabelecidos pelos órgãos o ciais foi organizado em três etapas e, para os gerentes, etapa nal com banca com a alta gestão da Invest RS.
Por meio do projeto
“Aluno Pesquisador”, estudantes do 6º ano do Colégio Evangélico Alberto Torres - Ceat desenvolveram uma pesquisa voltada ao uso do capim vetiver em áreas degradadas.
Jéssica Mallmann jessicamallmann@grupoahora.net.br
LAJEADO
Oolhar para a reconstrução do Vale do Taquari e a recuperação do meio ambiente também desperta o interesse de alunos de diversas escolas da região. A exemplo, um grupo do 6º ano do Colégio Evangélico Alberto Torres - CEAT desenvolveu um projeto voltado ao uso do capim vetiver para revegetação de áreas degradadas. Na tarde dessa segunda-feira, 4, os estudantes apresentaram o estudo à Defesa Civil e a Secretaria de Segurança Pública de Lajeado, que aprovaram a iniciativa dos jovens.
“Uma coisa somos nós, Defesa Civil, tentar passar a informação para a sociedade. Outra coisa são os alunos desenvolverem esse interesse e eles falarem para os pais e os amigos”, destaca o tenentecoronel da Defesa Civil, Luís Marcelo Maya. “A informação chega mais fácil por eles do que por nós, agentes. É uma influência muito positiva”.
O trabalho fez parte do projeto “Aluno Pesquisador”, iniciativa desenvolvida pelo Ceat com o objetivo de despertar o interesse científico nos alunos, por meio de aplicações práticas e soluções que possam fazer parte do dia a dia dos estudantes. A pesquisa sobre o capim vetiver foi desenvolvida pelos estudantes Edson Luis Filho, Nicolas Simonis, Catarina Bundchen Dambrós e Maria Vitória Kieling.
“Todos fomos atingidos, de alguma forma, pela enchente e queríamos saber como não sermos mais. Então, resolvemos pesquisar o que seria bom plantar na região”, conta Catarina.
mento,” comenta Maria Vitória. Ela revela que foram necessários seis meses de pesquisa até encontrar uma solução adequada para a região.
De acordo com os alunos, o capim vetiver pode ser uma grande aliado no combate à erosão. Com a ajuda de suas raízes densas e profundas, que chegam a média de seis metros de profundidade, a planta garante uma ótima barreira contra as enxurradas.
Usando uma maquete, o grupo demonstrou como utilizar o capim nas margens dos rios e relatou sua aplicação prática. Uma das integrantes, por exemplo, testou o plantio em sua própria chácara. “O capim forma uma rede que ajuda a prevenir o desbarranca-
Segundo a professora orientadora, Rosane Koefender, o Aluno Pesquisador é uma iniciativa importante para os alunos aprenderem e repassarem o conhecimento a outras pessoas. “Muitas vezes se faz uma pesquisa e fica muito ‘no sonhar’. Aqui eles tiveram a prática e puderam compartilhar os aprendizados com a comunidade”.
O Aluno Pesquisador está em sua 10ª edição e é realizado nas duas unidades do Ceat: Lajeado e Região Alta. A iniciativa já se consolidou como um pilar fundamental da abordagem educacional da instituição.
Boletim de (?): B.O
Cidade turística paulista cuja latitude média é de 1.628m
Auxílio de quem não sabe nadar (?) das encarnações: símbolo budista Cinquenta por cento
Toni (?), vocalista do Cidade Negra
Quinto mês do ano
Grande ilha africana, hábitat dos lêmures
Tecidos
embebidos em medicamento
Secreção da pele Aeróstato
Promessa solene Móvel da sala
Demais (?) do Sol: uma das horas do Ângelus
Farmácia Deusa da caça (Mit.) (?) imperial, pedra só existente em Ouro Preto
Time de Marcelo Adnet (fut.) Existiu
O verbo do caridoso Ponta de cigarro
Senhor Deixara o local
Estruturas gigantescas das escolas de samba
Chefs de cozinha
Forma da estrada sinuosa Segundo maior rio da China
Outro nome do pássaro bonitodo-campo A letra da vitória
Forma de decote suave João Paulo (?): sucedeu a Paulo VI
Símbolo de peso, em Física (?) mole: falta de juízo
Resíduos da mangaespada
"(?), Chics!", livro de Glória Kalil sobre moda e comportamento
Programa iniciado no Gov. Lula (sigla)
Pedido substituído por "mayday"
ÁRIES: Viagem com os lhos, ou para encontrar alguém especial, levantará o astral. Visualize o que você deseja para o futuro.
TOURO: Assuntos de família ou de moradia pedirão decisões. Encerre processos do passado e ganhe segurança.
GÊMEOS: Fortaleça a posição no trabalho com novas iniciativas e visão de futuro. Este será um bom momento para acertar rumos.
CÂNCER: Amplie as comunicações de trabalho, você poderá rmar um contrato promissor e subir um patamar na carreira.
LEÃO: Família e projetos pessoais serão prioridade nesta fase que trará decisões, soluções brilhantes, conquistas e vitórias.
VIRGEM: Conversas em família trarão mais tranquilidade e segurança. Reencontros especiais, carinho e lindas lembranças darão um sabor intenso ao dia.
LIBRA: Novas amizades chegarão nesta fase de maior participação social e de mais mobilidade. Circule, entre num novo grupo.
ESCORPIÃO: Lance um empreendimento ou rme um contrato pro ssional e garanta bons rendimentos.
SAGITÁRIO: Aberta a temporada de viagens! Aproveite esta fase que antecede seu aniversário para se conectar com a natureza.
CAPRICÓRNIO: SJogue a autoestima para cima e desfaça confusões nos relacionamentos. Novas amizades se rmarão, fortaleça sua posição num grupo seleto.
AQUÁRIO: Aproveite esta manhã para motivar a equipe, trocar mensagens com amizades especiais e planejar os próximos passos na carreira.
PEIXES: Brilhe nas comunicações pro ssionais, amplie conexões e ganhe a con ança de parceiros.
Ato ocorrerá no trevo do Fritz e Frida, em Santa Cruz do Sul. Trecho urbano de
Uniforme do Al Hilal com o número 10 do craque brasileiro será rifado para ajudar na reconstrução das moradias de 474 famílias atingidas pela inundação de maio
Ex-seleção brasileira, craque do Santos, Barcelona, Paris Saint Germain e hoje no futebol do Oriente Médio, Neymar é o novo reforço no movimento de reconstrução de Cruzeiro do Sul. O uniforme autografado pelo craque será rifado pelo Rotary Club do município.
A campanha começou ontem. Cada número custa R$ 10. Para participar, basta procurar no Instagram “Reconstruir Cruzeiro do Sul”, ou na página do no Rotary Club de Cruzeiro
do Sul ou pelo link: https://rifei. com.br/camisaneymar. Todo o valor arrecadado será destinado para ajudar as vítimas da inundação de maio.
“Nossa meta é alcançar R$ 2 milhões na rifa. É um valor alto, sabemos disso, mas esse é o teto. Estamos iniciando a divulgação e queremos mobilizar o maior número possível de pessoas”, conta a presidente do Rotary Club, Jaqueline Kerber.
Conforme a presidente do Rotary, a camiseta do Al Hilal foi doada a partir de contrato entre Neymar e a empresa Puma, de materiais esportivos. O sorteio está marcado para 15 de dezembro. “Ainda analisamos o formato, mas faremos
Início: Começou ontem
Custo: R$ 10 por número
Como Participar: Procurar no Instagram
“Reconstruir Cruzeiro do Sul”. Ou acessar a página do Rotary Club de Cruzeiro do Sul. Ou acessar o link: rifei.com.br/ camisaneymar.
Destino dos Fundos: Todo o valor arrecadado será destinado para ajudar as vítimas da inundação de maio.
Sorteio: 15 de dezembro
ao vivo pelas redes sociais”. A campanha Reconstruir Cruzeiro do Sul tem 247 famílias cadastradas. Dessas, 103 receberam auxílios somados em R$ 462 mil em materiais de construção.
Atletas nascidas de 2009 a 2013 podem participar dos treinamentos
Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br
O Colégio Alberto Torres (CEAT) promove neste sábado, 9, seletiva para atletas que tenham interesse em integrar as equipes femininas em 2025. As atividades iniciam às 13h30min.
Atletas nascidas de 2009 até 2013 podem participar de treinamentos com os técnicos Rodrigo Rother e Marco Espíndola Bastiani, nas dependências do CEAT. Segundo Rother, serão avaliadas as habilidades e potencial de desenvolvimento futuro. Os treinamentos iniciam às 13h30min e para participar as interessadas devem fazer uma pré inscrição (gratuita) pelo link https://encurtador.com.br/7eVdQ. Mais informações também podem ser obtidas através do whats (51)981288408.
As equipes do CEAT/Bira disputam as principais competições o ciais do calendário estadual e nacional
Já para as nascidas em 2007 e 2008, também há a opção de envio de vídeos editados para análise da Comissão Técnica.
As equipes do CEAT/Bira disputam as principais competições oficiais do calendário estadual e nacional, promovidos pela
Federação Gaúcha de Voleibol, pela Confederação Brasileira de Voleibol e pelo Comitê Brasileiro de Clubes. Além disso, nas competições escolares é a atual bicampeã do Campeonato Escolar do Rio Grande do Sul 12/14 anos.
Meta é alcançar
R$ 2 milhões com o sorteio da camiseta autografada por Neymar
Cinquenta anos atrás, a Cooperativa de Prestação de Serviços Médico-Hospitalares do Alto Taquari, a Altomed (hoje Unimed), firmava convênios para levar assistência médica ao interior. Os contratos tinham sido assinados com o Sindicato Rural de Lajeado, Nova Bréscia e Encantado, com a Caixa Mútua dos Agricultores de Estrela e com os hospitais Bruno Born e de Paverama. Os convênios previam assistência nas áreas de obstetrícia, cirurgia e clínica de urgência.
A Altomed tinha sido fundada no fim de 1971 em Lajeado e, em julho de 1972, passou a prestar assistência médica no ambulatório da cidade. No ano de 1974, em
por Raica Franz Weiss
A primeira sede da Altomed
O primeiro carro da cooperativa, um Gol dos anos 1980
abril, iniciou as obras de construção de uma sede própria, que até então funcionava na rua Júlio de Castilhos. A sede da Altomed foi inaugurada no início dos anos
1980, na Avenida Benjamin Constant, quando já funcionava pelo nome de Unimed, desde 1977.
O centro médico na Av. Benjamin Constant em construção
O município de Teutônia inaugurava a pavimentação de parte da estrada da Linha São Jacó, comunidade que fica na divisa entre Teutônia e Estrela. O trecho entregue tinha cerca de 8,6 km e seguia desde o asfalto já existente até a divisa com Estrela. O investimento, na época, era de R$ 372,3 mil. Vinte anos depois, parte dessa estrada, chamada de Estrada Santa Rita, ainda não tem asfalto.
Hoje é
Dia Nacional do Amigo da Marinha do Brasil
Dia
Santo do dia: São Leonardo de Noblac
Jornalista e radialista
OColégio Gustavo Adolfo (GA), uma das instituições de ensino mais tradicionais da região, está em fase de planejamento para abrir sua terceira unidade, ampliando sua presença no Vale do Taquari. Com crescimento constante nos últimos anos, o GA já possui duas unidades em Lajeado: a unidade São Cristóvão, que atende à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental, e a unidade junto a Univates, dedicada ao Ensino Médio. A nova unidade, que deve ser oficialmente anunciada em breve, marca a expansão do GA, reforçando seu compromisso com a educação de qualidade e seu papel na formação de jovens na região. A informação é tratada com muita cautela e sigilo e não se sabe ao certo se esta nova unida-
de será em Lajeado ou em outra cidade do Vale do Taquari.
O vereador Ezequiel Stahl (PL) propôs uma emenda à Lei Orgânica de Venâncio Aires para exigir que parlamentares eleitos renunciem ao mandato caso assumam cargos de secretários municipais. Durante a sessão da Câmara desta segunda-feira, dia 4, ele defendeu a proposta, argumentando que os vereadores foram eleitos para fiscalizar o Executivo, não para integrá-lo. Stahl destacou que essa prática recorrente de vereadores eleitos assumirem cargos no Executivo “frustra e trai o eleitor” e prejudica outros candidatos que concorreram ao Legislativo. A proposta passará pela Comissão de Constituição e Justiça e exigirá aprovação em dois turnos, com pelo menos 10 votos em cada, para ser aprovada.
A Rádio A Hora está presente na 70ª edição da Feira do Livro de Porto Alegre, a mais tradicional do estado, que teve início no último dia 1º e segue até 20 de novembro. Este ano, a rádio participa em parceria com a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) e outros grupos de comunicação, reforçando o compromisso de levar ao público as principais novidades do evento. A Feira do Livro, que acontece na Praça da Alfândega, oferece uma ampla programação com sessões de autógrafos, palestras, oficinas e debates que celebram a literatura e a cultura. A foto mostra a equipe do A Hora em programa realizado na terça-feira.
Ainda é mistério quem comporá a equipe de governo da prefeita eleita Gláucia Schumacher, que assumirá a gestão em 2025. Até o momento, nenhum nome de secretário foi anunciado, mantendo a expectativa sobre os futuros líderes das pastas municipais.
O prefeito eleito de Teutônia, Renato Altmann, convidou o vereador Valdir do Amaral, conhecido como Dirinho e recém-eleito pelo PSD, para assumir a Secretaria da Saúde no novo governo. Contudo, Dirinho recusou o convite, afirmando que pretende permanecer na Câmara de Vereadores e dedicar seu mandato ao legislativo municipal.
O vice-prefeito eleito de Teutônia, Evandro Biondo, deverá ocupar interinamente a Secretaria da Educação nos primeiros meses da nova administração. A medida visa garantir continuidade nos trabalhos enquanto o governo define o titular definitivo para a pasta. Já o suplente de vereador Valdir Griebeler assumirá a Secretaria da Indústria e Comércio, ampliando o compromisso da gestão com o desenvolvimento econômico do município.
A escrita da História padece alguns reveses decorrentes do senso comum acerca da função da escrita historiográfica. Como permanências de correntes historiográficas conservadoras como o Positivismo (francês) e o Historicismo (alemão), ainda há quem procure nos textos concebidos pela historiografia uma verdade única, absoluta e inconteste. A escrita da História se faz a partir das fontes e as fontes estão em muitos lugares, incluindo os museus e os arquivos. Mas se está na fonte, então não é uma “prova” de verdade incontestável?
As fontes documentam uma experiência humana. Há muitas variáveis envolvidas nas intencionalidades subjetivas e intersubjetivas que caracteriza tudo o que diz respeito às tomadas de decisão de um sujeito ou de uma coletividade. As concepções de Fonte e Documento precisam de uma análise mais detida. Todo o suporte que sustenta uma informação pode ser considerado uma fonte, seja um papel ou um objeto tridimensional. Já a concepção de Documento é ainda mais repleta de significados. Durante muito tempo o documento servia de prova como evocado pelos operadores do Direito. Para a historiografia convém visualizá-lo por outro viés. Contemplando o termo desde os parâmetros etimológicos, o historiador francês Jacques Le Goff informa que o termo latino documentum deriva de docere que significa “ensinar”. Portanto, documento é tudo aquilo que pode ensinar alguma coisa sobre determinado contexto a quem queira saber sobre ele. Outra variável que precisa estar no horizonte de quem escreve História em relação aos documentos: eles são produzidos mediante as tensões e contradições das sociedades que os produzem. Disso uma conclusão óbvia: os documentos não são neutros. Portanto, relatar o que os registros documentais trazem, sem interpretar tais informações em contexto, é ingênuo. Raciocínio semelhante pode ser feito em relação aos critérios para incorporar um determinado documento ou objeto aos acervos de museus ou arquivos. Ao contrário do que sói acontecer desde a perspectiva do senso comum, a antiguidade não é o único critério a ser levado em conta no processo de investidura de um objeto a um acervo. Outro aspecto recorrente: as relíquias de família pertencem às famílias, portanto, não faz sentido diante do falecimento das pessoas mais idosas direcionar tudo para os espaços públicos como os museus. Cada instituição deve ter o seu processo específico de gestão técnica dos acervos, o que inclui a forma como são constituídas as coleções e os acervos. Em síntese, a escrita da História (historiografia) constitui-se em uma representação simbólica, limitada pela linguagem e pelas possibilidades de interpretações possíveis desde o tempo e o espaço de quem escreve. Desta perspectiva, se por um lado o historiador não pode “inventar” ou falsear representações, por outro, não deve propugnar uma verdade única. Já as instituições de guarda de acervos, também precisam de gestão técnica sob pena de constituírem-se em amontoados de materiais sem utilidade.
A escrita da História constitui-se em uma representação simbólica, limitada pela linguagem e pelas possibilidades de interpretações”
Quarta-feira, 6 novembro 2024
Fechamento da edição: 18h
MÍN: 22º | MÁX: 30º
Instabilidades permanecem sobre o território gaúcho. O sol até pode aparecer intercalado por períodos de maior nebulosidade, mas o predomínio é de céu encoberto