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OPINIÃO | THIAGO MAURIQUE OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Falha coletiva
CORRIDA DE RUA
Destaque na Febrava
Em SP, Refricomp, de Lajeado, amplia parcerias internacionais.
Falta um planejamento para melhorar segurança na av. Pasqualini.
Talentos locais competem na Argentina
PÁGINA | 12
Governo apresenta terrenos para construção de 150 moradias. Pro-
jeto também inclui 73 estruturas temporárias em parque.
CADERNO | CIDADES
Ministros e secretários agendam visita com autoridades regionais
Encontro marcado para amanhã com prefeitos e representantes do setor produtivo será o terceiro desde a inundação dos dias 4 e 5 de setembro. Líderes locais
cobram mais detalhes sobre formato dos socorros. Tanto da liberação de financiamento pelo BNDES quanto para programas habitacionais. PÁGINA | 3
Sala de Situação do governo estadual prevê até 200 milímetros de chuva na região dos Vales. Caso se confirme, especialistas advertem para mais uma enchente. El Niño ganha proporção e meteorologistas acreditam em mais episódios de inundação até pico do fenômeno previsto para novembro.
Acumulado de sábado até ontem já causa alagamentos. Solo enxarcado dificulta drenagem das ruas e eleva atenção para as próximas horas
Atragédia das enchentes no Vale do Taquari desencadeou uma série de promessas políticas que, até o momento, não se tornaram ações concretas. É inegável que a presença do governo federal na região é bem-vinda. Ainda assim, a resposta para demandas urgentes precisa ser ágil.
Ministros do governo Lula anunciaram medidas relevantes para diversos segmentos. Empréstimo de R$ 1 bilhão do BNDES para financiamentos aos empresários atingidos, reconstrução de moradias para famílias que perderam tudo.
Até agora ainda está tudo no papel. A falta de detalhes sobre os recursos disponibilizados só aumenta a ansiedade das comunidades. De efetivo, apenas o saque emergencial do FGTS e a antecipação do pagamento do Programa Bolsa Família.
Locatelli é mais uma voluntáriadispostaaajudar osatingidospelaenchente doValedoTaquari.Depois deirparaalinhadefrentee ajudaramigosefamiliares, elapassouacontribuir naáreaemqueatuaao auxiliarnarecuperação defotografiasdanificadas pelascheias
Como foi sua contribuição como voluntária na enchente?
O Vale tem pressa. A população precisa de respostas. Como serão os conjuntos habitacionais em Encantado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Estrela, Lajeado, Muçum e Roca Sales?
É imperativo lembrar que as consequências da enchente vão além de casas destruídas. A infraestrutura pública, empresas, escolas e propriedades rurais também foram afetadas. Promessas de reconstrução e recuperação desses setores vitais devem ser respaldadas por ações práticas e recursos financeiros adequados.
As promessas políticas precisam ser traduzidas em ações imediatas e tangíveis. Chegou a hora de transformar as promessas em ações e fazer a diferença real nas vidas de quem perdeu tudo.
Eu não tinha reparado muito a dimensão do que estava acontecendo até um amigo meu ficar ilhado e eu perceber que tudo estava mesmo fora do normal. Meu irmão também perdeu boa parte das suas coisas. Foi quando fui ajudar. Reparei nas fotografias perdidas, mas não tinha me dado conta em passar isso adiante. Uma cliente me procurou e pediu ajuda, se eu sabia como reparar fotos que ficaram em meio às aguas e sujeira. Eu estava tão envolvida lá no Parque do Imigrante, fechei o estúdio, não tinha me dado conta da parte que
eu trabalho. Fiz um vídeo explicando como limpar as fotos e teve esta repercussão muito boa. Me senti realmente útil nessa hora.
Eu diria que a grande maioria das fotos são possíveis de recuperar só na base de lavar e colocar para secar. Água corrente, normal. Estende em um varal, na sombra, pegando um vento. Se esta foto pegou muito barro ou sujeira ela pode ficar com umas manchas, mas quase sempre são recuperáveis. As fotos antigas, anteriores aos tempos digitais, nos trazem muito afeto, não são possíveis de serem feitas de novo ou somente reimpressas. Então as pessoas ficam com esta dúvida, se realmente perderam as fotos, mas não precisa
jogá-las fora, é um processo simples e que normalmente tem resultado positivo.
Como nota a importância que as pessoas dão a essas fotos?
São memórias afetivas. A fotografia é a tua história. Por isso este apego tão grande, é uma vida registrada e que pode ter sido perdida na enchente. É tu olhar a fotografia e conseguir lembrar a história.
O que mais danifica estes materiais?
O processo com o barro é algo novo, pois até então nunca tinha sido procurada para recuperar fotos assim. Se deixar elas no sol, é um processo natural que elas desbotem. Por isso é importante lavar com água, tirar a sujeira, e deixar secando na sombra quanto tempo for preciso. Fiz testes também, peguei algumas fotos e apliquei materiais para ver se reagiam diferente. Mas o processo é basicamente o mesmo sempre. Quem precisar de ajuda pode me procurar nas redes sociais ou pelos contatos profissionais que eu estou disposta a ajudar.
De onde vem a paixão pela fotografia?
Trabalho com isso há mais de 15 anos. Faz dois anos que tenho a minha própria empresa. A paixão vem desde guria, com 17 anos mais ou menos. Amo fotografias, conhecer pessoas, histórias. Poder contar estas histórias. Por isso achei tão importante ajudar as pessoas a tentar recuperar estas fotos. É a tua vida, a tua história, contada em fotografias.
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Governo deve compensar perdas com ICMS
Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que governo pretende pagar, até novembro, parcela de recursos para compensação das perdas de estados e municípios com a redução das alíquotas do ICMS. Medida é prevista em Projeto de Lei Complementar.
EGR retoma cobrança no pedágio de Encantado
Após os transtornos climáticos da enchente no início de setembro, as equipes trabalharam na recomposição da praça, no auxílio às comunidades e na arrecadação de donativos para as famílias impactadas. Ao longo de 20 dias, não houve cobrança da tarifa.
Anvisa aprova medicação para diabetes tipo 2
Boate Kiss: CNJ julga conduta de juiz
Conselho Nacional de Justiça (CNJ), analisa hoje, 26, atitude do juiz Orlando Fachini, que conduziu júri popular dos condenados pelo incêndio na boate Kiss, em Santa Maria. Ele teria conversado, em particular, com jurados sem a presença do MP e advogados de defesa.
“A grande maioria das fotos são possíveis de recuperar”
As promessas políticas precisam ser traduzidas em ações imediatas e tangíveis (...)”
Ministros e secretários devem abordar pautas e anúncios já feitos para garantir que as medidas sejam implementadas com agilidade e eventuais pendências solucionadas, com menos burocracia. Presença de Lula
VALE DO TAQUARI
Uma comitiva do governo federal desembarca no Vale na quarta-feira, 27. Entre os principais temas a serem debatidos, está a habitação nos municípios atingidos pela enchente e liberação de valores do BNDES. As reuniões de trabalho serão feitas com os prefeitos, entidades e gestores de cooperativas.
Em resposta a uma das pautas mais urgentes, Encantado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Estrela, Venâncio Aires, Lajeado e Roca Sales já apresentaram áreas para construção de conjuntos habitacionais. As residências serão feitas pela linha Calamidade do programa Minha Casa, Minha Vida. Assim, famílias com renda de até R$ 4,4 mil podem aderir aos benefícios e as casas serão construídas sem custo algum para os moradores.
Lajeado já tem duas áreas cadastradas, no Santo Antônio e Igrejinha, para construção de 150 casas. Conforme o prefeito Marcelo Caumo, esse projeto já estava em andamento antes da enchente.
Para a linha Calamidade, foram apresentadas mais oito áreas para a construção de 120 habitações. Seis já foram aprovadas e ficam no Morro 25, Conservas, Jardim do Cedro e Conventos.
Para o secretário de Comunicação Institucional da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Maneco Hassen, no caso das habitações, dois problemas já são percebidos: casas destruídas que tinham alto
valor e pessoas que não querem deixar o local que foi atingido. “O recurso, seja municipal, federal ou estadual, não pode ser aplicado em áreas de risco”, salienta. O projeto é válido também para áreas rurais.
O governo do estado se comprometeu em construir residências provisórias em Roca Sales e Muçum. As casas terão tamanhos variando de 18 a 36 metros quadrados e, após o início da construção, a previsão é de que fiquem prontas em até 40 dias. Em função da tragédia, o RS vai receber mais R$ 200 milhões do Minha Casa, Minha Vida.
Há duas semanas, o governo federal anunciou a concessão de empréstimo de R$ 1 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Confor-
• Anúncio da data de liberação do valor do BNDES;
• Liberação da linha Calamidade do programa Minha Casa, Minha Vida;
• Análise das necessidades da escolas pelo Ministério da Educação (MEC).
weickardt, vai fazer parte da comitiva e deve viabilizar a destinação de verba para cada município, com base nos relatórios. Os valores ainda não foram anunciados.
me Hassen, a partir de quarta-feira será feita a orientação aos empresários sobre quando o valor será liberado e em qual banco.
“Uma das tarefas das reuniões de trabalho desta comitiva é finalizar o detalhamento das buscas pelas empresas. Precisamos do regramento para dizer ‘vai em tal banco, em tal dia’”, explica. O valor liberado ainda pode aumentar. Agricultores também serão incluídos no programa.
As secretarias de educação dos municípios atingidos já tem os relatórios com demandas necessárias para as escolas depois da enchente. Os documentos incluem tanto necessidades de reformas estruturais, quanto auxílios pedagógicos. “Os levantamentos do MEC são os mais avançados”, afirma Hassen. A secretária da Educação Básica do MEC, Kátia Sch-
O grupo será liderado pelos ministros Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República; Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional; Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, e Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil. Além disso, mais seis representantes, incluindo a saúde e educação, também devem comparecer.
A presença de Lula, que ainda não visitou o estado após a tragédia, é avaliada. Até agora, houve duas viagens oficiais do primeiro escalão do governo federal ao RS. No último dia 10, Geraldo Alckmin, presidente em exercício no período, liderou uma comitiva de ministros. O governador do RS, Eduardo Leite, deve ir a Brasília na quinta-feira.
AAv. Alberto Pasqualini é uma das principais artérias viárias de Lajeado. E não recebe a devida atenção por parte do governo municipal, das entidades representativas e da própria imprensa. Estamos falhando de forma coletiva e deixando os motoristas, ciclistas e especialmente os pedestres à mercê da sorte em diversos trechos e momentos. Falta um planejamento amplo e estratégico para devolver segurança para a mais importante via de ligação entre o lado de cá e o lado de lá da BR-386. Sim, eu sei que os usuários da avenida também precisam respeitar limites e regras básicas de trânsito, e muitos acidentes seriam absolutamente evitáveis se o respeito prosperasse. Mas essa falta de conscientização também precisa ser construída de forma coletiva. Assim como a cobrança por novas estruturas – passarelas em pontos com seis faixas, por exemplo –, melhor sinalização, mais iluminação, e por alternativas seguras e ágeis para os necessários retornos.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
Um grupo de agentes públicos envolvidos na reconstrução do Vale do Taquari debate sobre a consolidação de um “fundo regional” para mitigar os efeitos e danos das catástrofes naturais. Seja por meio de investimentos em prevenção, ou pela necessária atenção de urgência aos atingidos. A proposta ainda é embrionária. Ainda não há detalhes sobre a forma – ou formas – de alimentar o possível fundo, por exemplo. Mas a intenção é debater soluções e levar a ideia para os prefeitos e governo estadual, os principais responsáveis pela reorganização da Defesa Civil Regional.
• O retorno do pedágio no trecho da ERS-129 em Encantado ocorreu sem muito alarde (estava suspenso desde a histórica enchente). A informação chegou para a imprensa por meio de fontes extraoficiais. A impressão é que a EGR não queria muitos holofotes sobre o fato.
• Hoje, a partir das 18h30min, o Vibee Unimed vai ser sede do Mesa Pro_Move. A proposta é “ser um espaço de diálogo e de construção de novos horizontes da Inovação aqui no nosso ecossistema”. E o grupo precisa discutir sobre a catástrofe e os novos – e velhos –desafios.
• Em tempo, o evento também vai servir para os agentes acompanharem a transmissão ao vivo do Prêmio Nacional de Inovação. E o Pro_Move Lajeado está outra vez entre os finalistas.
• “Recupera Muçum” na região alta. “Renasce Estrela” na região baixa. Os governos municipais apostam na criação de novas agendas para devolver confiança e esperança aos moradores. E acertam na dose inicial.
• As informações climáticas para as próximas horas não são muito animadoras. E é preocupante lembrar que os sistemas de monitoramento e alerta regionais ainda são os mesmos do início de setembro. Portanto, estejamos sempre alerta!
A Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil) confirmou a segunda edição conjunta da Expovale/Construmóbil. Ou seja, agora teremos uma oportunidade mais clara para mensurar os prós e contra da inusitada união dessas marcas já consolidadas no calen-
dário de eventos do Rio Grande do Sul. Afinal, a pandemia foi a principal razão para a primeira edição conjunta das feiras. Não foi uma decisão espontânea da comissão organizadora. No fim, muitos gostaram da experiência. Outros tantos, não. Desta vez, a Acil
anuncia a edição conjunta de 2024 com antecipação, em um cenário sanitário bem distinto, e com novos desafios econômicos e sociais pela frente. Se a decisão é acertada, só o tempo dirá. Mas é uma decisão espontânea. E isso tende a ser uma vantagem.
Secretária de Desenvolvimento e Sustentabilidade (Sedis) de Estrela, Carine Schwingel entregou a carta de demissão ao prefeito, Elmar Schneider (MDB). E isso já não é novidade. Resta saber quando a atual presidente municipal do partido União Brasil vai efetivamente deixar o estratégico cargo. Para este colunista, ela afirmou que deixaria o posto a partir do dia 1º de outubro. Ou seja, esta seria a última semana dela à
frente da pasta. Há quem ainda acredite na sua permanência. Mas não tem mais volta. Carine deixa o governo estrelense e deve apostar na candidatura a prefeita. “Preciso me dedicar para formar partido e nominata a vereador. Ano que vem é eleitoral. É um tempo de dedicação necessário”, afirma. De forma interina, a secretaria deve ser repassada para o comando do atual Coordenador de Trabalho da Sedis, Daniel da Silva.
A câmara de Teutônia tem qualidade e legitimidade. Mas insiste em criar agendas negativas ao legislativo – o que sempre gera riscos à imagem da pujante cidade. Além das recentes polêmicas sobre o financiamento de pavimentações (rejeitado em plenário) e a possível cassação de Claudiomir de Souza (UB), a maioria dos vereadores – da situação e oposição – decidiu rejeitar o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Um fato inédito na cidade. E tudo porque uma ala de parlamentares pediu – e o governo aceitou – 7% do
orçamento público para uso do parlamento em 2024, o ano eleitoral. É um valor exorbitante se comparado aos gastos médios anuais da câmara – em 2022, eles utilizaram 1,61% do orçamento municipal. Pois bem. Com a rejeição da LDO, o plenário gerou uma bagunça injustificável na administração pública. E agora os procuradores jurídicos e os contadores da prefeitura vão ter de “quebrar a cabeça” para utilizar, em 2024, as novas emendas e demais verbas vinculadas ao projeto de orçamento que não será votado.
MATEUS SOUZA
Meteorologia espera precipitações de até 200 milímetros entre hoje e amanhã. Com o acumulado do fim de semana, Defesa Civil acompanha situação e não descarta nova cheia. Episódio dos dias 4 e 5 de setembro destruiu aparelhos de monitoramento
VALE DO TAQUARI
Ovolume de chuvas previstos para hoje pode trazer um novo episódio de inundação para o Vale. Conforme o meteorologista da Sala de Situação do Estado, Lucas Fagundes, a previsão é que as precipitações entre Noroeste, Centro e região dos Vales possam chegar a 200 milímetros.
No Vale do Taquari, a chuva começou no sábado. A situação alerta autoridades e a comunidade devido ao trauma dos dias 4 e 5 de setembro. O engenheiro hidrólogo da
Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Franco Buffon, esse total de chuva é possível de acontecer. “Não podemos descartar. Mas vai depender da forma com que a chuva vai se materializar. Se for de maneira rápida e intensa, a resposta pode ser mais crítica do que se ocorrer mais espaçada ao longo do dia.”
As duas réguas de monitoramento remoto do CPRM se perderam na enchente passada. O monitoramento atual é feito nas réguas físicas, a
partir de trabalho das defesas civis dos municípios. Equipes estão em campo para a reconstrução, em primeiro momento da régua de Encantado e posterior a de Estrela. Contudo, ainda não há previsão de quando os trabalhos serão finalizados.
Diante do alerta de chuva com volumes que podem chegar a 200 milímetros entre hoje e amanhã, técnicos do CPRM ampliam a atenção à bacia hidrográfica do Taquari. O trabalho consiste em boletins de
Dados do Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Univates. Referentes ao período de junho a setembro
Hoje
Mín.: 15°C
Máx.: 22°C
Amanhã
Mín.: 12°C
Máx.: 18°C
Quinta-feira
Mín.: 9°C
Máx.: 22°C
chuvas dos últimos dias trouxeram pouco impacto sobre o nível do Rio Taquari. Pela medição no porto de Estrela, a água chegou a 15 metros no domingo. Esse número equivale a cota de atenção. Porém, ao longo do mesmo dia, começou a baixar. Na manhã de ontem, estava em 14,30 metros.
risco a partir de dados das áreas de cabeceiras a fim de alertar as autoridades sobre o potencial de inundação.
Nas cabeceiras do Taquari, nos rios Carreiro e Antas, o volume de água exige acompanhamento. Pelos dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) em Cotiporã, até as 15h de ontem, o total passou dos 50 mm. Pela cidade passa o Rio Carreiro, um dos principais afluentes do Taquari. No início de setembro foi um dos principais vetores da inundação. O volume de água entre os dias 2 e 5 chegou a 205 mm.
Até então, diz a Defesa Civil, as
O último episódio de El Niño foi registrado em 2015. No período, os acumulados de chuva de junho a setembro superaram os 1,1 mil milímetros, mais que o dobro da média para o período.
Com o aquecimento do Pacífico, o padrão climático muda em diversas partes do mundo. No sul do Brasil, se percebe volumes de chuva mais elevados, enquanto o Centro e o Nordeste sobre com estiagens e muito calor.
De acordo com o Núcleo de Informações Hidrometeorológicas (NIH) da Univates, há um risco iminente de mais cheias no Vale do Taquari neste mês, também em outubro e novembro. Pelo acompanhamento da equipe técnica, todos os eventos de Super El Niño (1940/41, 1972/73, 1982/83, 1987/88, 1991/92, 1997/98 e 2015/16) trouxeram períodos chuvosos extremos com grandes inundações.
Acompanhamento do Inmet mostra precipitações na bacia hidrográfica Taquari/Antas em setembro
COTIPORÃ Rio Carreiro 2 a 5/9
214mm 23 a 25/9*
50,8mm
BENTO
158,6mm 23 a 25/9*
43,2mm
129mm** 23 a 25/9*
75,8mm
LAJEADO
Pela segunda vez consecutiva, dois dos principais eventos da região serão organizados de forma conjunta. Em novembro de 2024, a Expovale e a Construmóbil dividirão espaço no Parque do Imigrante. O martelo foi batido pela diretoria da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), após quase um ano de discussões. Segundo a presidente da entidade, Graciela Black, a nova edição deve ocorrer entre os dias 7 e 17 de novembro do próximo ano. Ainda
lisar, pois é algo que precisa ser decidido logo”. A Expovale 2022 foi presidida por Miguel Arenhart, enquanto Joni Zagonel esteve à frente da Construmóbil.
Também, em outubro, deve ser definida a sucessão na Acil. Graciela preside a associação desde 2022 e o mandato, de dois anos, se encerra no começo de 2024. Extraoficialmente, existem nomes especulados para o cargo. Segundo ela, a tendência é de que seja uma pessoa que integre a atual diretoria.
Discutida há anos, a reforma do Parque do Imigrante deve retornar à pauta com a definição de uma nova edição conjunta. Desde o evento do ano passado, a Acil busca, junto ao Executivo municipal, formas de viabilizar as obras necessárias.
“É evidente que são necessárias modificações e ajustes importantes. O Parque precisa de um olhar bem carinhoso. Mas, claro, fica a critério da Prefeitura. Pois a Expovale e Construmóbil não é um evento só da Acil. É de toda a cidade”, frisa Graciela.
“Logo após a feira do ano passado, já discutimos a ideia da próxima ser novamente conjunta. Foi feita toda uma avaliação, de como foram os dois eventos e o objetivo é fazer um teste. A partir disso,
veremos se isso é realmente uma tendência ou se vai ficar dividido de novo”, comenta Graciela.
Edição passada levou pouco mais de 100 mil pessoas ao Parque do Imigrante não está definido se serão em dias corridos ou haverá uma pausa na programação, como ocorre em outros eventos e feiras no Vale do Taquari. Mais detalhes devem ser anunciados nas próximas semana.
A dirigente lembra que dois motivos levaram à primeira edição conjunta no ano passado. “Nós estávamos há três anos sem feiras, por conta da pandemia. A última Expovale havia sido em 2018, e a Construmóbil em 2019. E ainda tínhamos o apelo dos 100 anos de fundação da Acil”.
A sede do Vibee Unimed recebeu durante o fim de semana a 8ª edição do Startup Weekend Lajeado. Considerado uma fábrica de startups, o evento em formato de imersão, o evento teve 54 horas de duração na qual os participantes foram instigados a criar, validar e testar ideias de negócios de forma prática a ágil.
Neste ano, o SWLajeado teve como tema a educação e resultou em 11 projetos de inovação no setor. Ao todo, 73 inscritos apresentaram 27 ideias de novos negócios. Um dos mentores do projeto, Eloni Salvi afirma que todas as 11 ideias desenvolvidas são interessantes e propõem soluções para problemas
enfrentados no cenário educacional. “Merecem ser desenvolvidas para serem levadas ao mercado.”
Segundo ele, independente da qualidade das ideias e suas soluções, o mais importante é a trajetória percorrida pelos participantes para validar as propostas. “O processo que chamamos de jornada poderá ser aplicado no desenvolvimento de quaisquer ideias que os participantes venham a descobrir de agora em diante.”
Durante as 54 horas, os participantes foram divididos em grupos onde pensavam formas de tirar as
ideias do papel e transformar em negócios, com apoio de mentores. No último dia do evento, os grupos apresentaram suas propostas para uma banca de jurados que escolheram os quais soluções estavam melhores estruturadas e com mais chances de serem lançadas no mercado.
“Os jurados só ficam sabendo das ideias e suas soluções na apresentação final”, destaca As três melhores ideias receberam como prêmio uma pré-incubação na Inovates, incubadora tecnológica do Tecnovates, além de horas de assessoria jurídica da Neselo & Daielo Advogados. A classificada em primeiro lugar ainda recebe oito horas de uso do espaço da Oficina 670 coworking.
Outro ponto importante a ser discutido em breve é sobre o comando do evento. Cada um teve sua comissão organizadora, com dois presidentes. Graciela comenta que há a possibilidade de, em 2024, haver apenas uma pessoa responsável.
“Ainda não há nenhuma conversa em andamento neste sentido, mas certamente vamos ana-
– Mais de 400 expositores
– R$ 98 milhões em negócios
– R$ 150 milhões prospectados
– 102 mil pessoas circularam pelo Parque do Imigrante
colégio público do Vale ocupa salas na Univates. Primeiro dia foi marcado por ajustes para estudantes e docentes
Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.brLAJEADO
Adaptação. Palavra repetida em cada encontro com os quase 900 alunos do Colégio Estadual Castelo Branco durante o primeiro dia de aulas na Univates. As aulas recomeçaram ontem após 20 dias de interrupção. A escola foi atingida pela cheia dos dias 4 e 5 de setembro.
Distribuídos em quatro prédios, os estudantes dos três turnos foram recepcionados pela equipe diretiva em cada turno.
“A gente precisou acompanhar no embarque dos ônibus, para ver se estava dentro do ponto de desembarque de cada um”, diz a vice-diretora do turno da manhã, Margarete Zanatta.
O transporte foi o que causou mais estranheza e até atrasos. Para aqueles que já se deslocavam de ônibus, não houve alteração. Mas para estudantes que iam direto para o Castelinho, foi necessário a criação de um itinerário próprio direto do prédio do colégio nas imediações da Praça Matriz.
Pela manhã, foram quatro coletivos. Antes de embarcar, cada aluno precisou retirar os vales-transporte. Esse processo resultou na perda de pelo menos 20 minutos para o início do primeiro turno. “Nos próximos dias vamos conseguir adaptar melhor. Os alunos já assinaram a retirada dos vales. Depois que acabar, podemos levar na sala de aula.”
Conhecer as dependências da nova escola também exigiu algum tempo, inclusive para os professores. “Mudou bastante coisa para nós. Alguns professores reclamaram, pelo deslocamento e devido ao estacionamento pago. Agora
Primeiro dia ocorreu ontem para alunos dos três turnos. Professores salientam necessidade de um período de adaptação para melhor aproveitamento das aulas e de uso do complexo universitário
o Castelo fica aqui, temos de nos adaptar”, reforça a vice-diretora do turno da tarde, Evenize Pires.
Na chegada, os estudantes também ganharam brindes da universidade. “Eu sempre sonhei em estudar na Univates. Estava um pouco ansiosa para saber como seria o retorno, essa volta da rotina de estudo. Esperava uma sala um pouco maior”, diz uma estudante do curso Normal (antigo Magistério), lotada em um espaço no prédio 4.
Pelo convênio entre governo do Estado e Univates, o transporte, alimentação e limpeza fica a cargo do serviço público. Os custos de energia, água e internet serão divididos. Pelo acordo, serão cinco meses de “aluguel”.
O prédio do Castelinho passará por reformas tanto no primeiro andar, onde a água atingiu três metros, como pintura e troca do telhado. O processo foi autorizado pela Secretaria Estadual de Educação (Seduc) e aguarda assinatura da Secretaria Estadual de Obras. Depois deve ocorrer a publicação da minuta do contrato no Diário Oficial para definir a data do início dos serviços.
Manhã: 548 alunos, em 24 turmas
Tarde: 163 alunos, em 6 turmas
Noite: 182 alunos, em 7 turmas
thiagomaurique@grupoahora.net.br
Indústria de componentes para refrigeração com sede em Lajeado, a Refricomp foi um dos destaques da 23ª Febrava – uma das maiores feiras mundiais do setor, realizada em São Paulo. Além de receber milhares de visitantes, a empresa atendeu cerca de 500 clientes durante o evento, que teve como resultado a ampliação das parcerias internacionais.
Com estante de 96 metros quadrados, a Refricomp teve como principal atração as chamadas “portas infinitas”, da marca própria Infinity Door. De acordo com o diretor comercial, Marcos Goergen (na foto com o sócio Jerson Kunrath), a empresa expõe da Febrava desde 2011 e a participação na feira representou um grande salto para o negócio. “Foi fundamental para a internacionalização da empresa. Nesses doze anos, crescemos muito como marca.”
Hoje, além de reconhecimento em todo o Brasil, a Refricomp tem forte participação no mercado
sul-americano e analisa propostas para os mercados da África, América do Norte e Central. “É uma feira que recebe empresas do mundo todo, por isso também ampliamos parcerias com fornecedores de outras partes dos equipamentos do nosso cliente.”
Associação que congrega os fabricantes de sorvetes e outras sobremesas geladas no Estado, a Agagel repassou R$ 40 mil a três indústrias atingidas pelas enchentes – Sorvetes Ki Gostoso, de Encantado, Sorvegel e Sorveteria Keko, de Muçum. Os valores foram arrecadados em campanha promovida com apoio da associação brasileira do setor (Abrasorvetes). Presidentes da Agagel, Gian Lisboa visitou a região acompanhado do presidente da Abrasorvetes, Martin Eckardt, e da secretária executiva da associação, Maria Luiza Dalzochio. Segundo ele, a ação visa levar esperança para os empresários que precisam recomeçar. “Nós saímos com o coração cheio por ter cumprido essa missão e eles com a certeza de que não estão sozinhos. Isso faz toda a diferença”.
“Esse é um momento em que o mundo todo está indo muito mal na parte fiscal. Nesse concurso de bruxas, o Brasil está entre as menos feias. Na minha visão, o cenário continuará sendo mais favorável e o Banco Central poderá fazer um corte de 0,75 ponto na taxa de juros.”
• Passarela em Estrela – O Grupo Passarela confirmou a instalação de um Centro de Distribuição em Estrela. O espaço, que ainda não teve a localização divulgada, servirá para dar suporte ao crescimento das operações da marca no Rio Grande do Sul. Além dos supermercados Passarela em Lajeado e Erechim, o grupo possui unidades Via Atacadista em Farroupilha, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul. A empresa também confirmou a instalação de uma unidade Via Atacadista em Lajeado e manifestou interesse em adquirir a operação da Languiru em Teutônia.
• Recursos para inovação – O Instituto Caldeira recebe na próxima quarta-feira, dia 4 de outubro, o Finep Day Porto Alegre – evento dedicado as oportunidades de financiamento à inovação por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). Serão apresentadas as opções de crédito, chamadas não reembolsáveis, de cases de empresas apoiadas e programas de fomento. Os participantes também poderão tirar dúvidas diretamente com os representantes da Financiadora, além de interagir com os parceiros Fapergs, Badesul, Banrisul, BRDE, BTG Pactual, Cresol e Sofisa para viabilizar seus projetos de inovação. As inscrições são gratuitas, no simpla.com.br.
Passada a necessidade básica por alimentos e roupas, as famílias atingidas pela enchente no Vale do Taquari retornam às suas residências e encontram os cômodos vazios. Sem fogão, geladeira ou mesmo uma cama, começam a vida do zero e pedem ajuda da comunidade com doações.
Coordenador da Defesa Civil regional, Tenente Rivelino Jacques destaca que em toda a região, a maior demanda no momento é por móveis e eletrodomésticos. Materiais de construção também são necessários para fazer reparos ou erguer novas moradias.
A necessidade é, em especial, para quem retorna para as casas atingidas que permaneceram de pé. Moradores que perderam as residências para as águas ou que as estruturas apresentam risco, são encaminhados para o aluguel social.
Em Cruzeiro do Sul, são 26 pessoas de 12 famílias que permanecem no Ginásio Municipal à espera do aluguel social. O município também faz o levantamento das pessoas desalojadas que estão em residências de familiares ou casas de passagem.
Secretário de Assistência Social e coordenador da defesa civil,
Adeildo Mello destaca que a comunidade atingida, cerca de 50% da população da cidade, permanece em busca de doações de roupas, água e alimentos, que o município tem em estoque. Entre os móveis e eletrodomésticos necessários, estão fogões, geladeiras, camas, pias, balcões, botijão de gás, mesas, cadeiras, máquina de lavar roupa, pratos, panelas e talheres. Os itens podem ser entregues no salão da Igreja Evangélica, na rua Bento Gonçalves.
“Cruzeiro do Sul foi bastante afetado, tanto na cidade quanto no interior. Queremos também sensibilizar os empresários para ajudar essas famílias”, destaca Mello.
A necessidade é a mesma para municípios como Arroio do Meio e também Encantado, que possui no momento, 216 pessoas, de 70 famílias, ainda nos abrigos. Cesta básica, produtos de limpeza e higiene, móveis, eletrodomésticos e colchão novo, assim como ração para pets são as principais demandas da cidade na região alta do Vale.
O município destaca que roupas não são mais necessárias. Inclusi-
LAJEADO
ve, não há mais local para armazenar. Demais doações podem ser encaminhadas por meio de contato e orientação da prefeitura.
Secretária de Educação de Muçum, Jucéli Baldasso auxilia no gerenciamento dos centros de distribuição de doações. Ela diz que, apesar das famílias continuarem acessando o Ginásio Municipal de Esportes para retirar roupas e alimentos, o município tem os ítens em estoque e, no momento, precisam de eletrodomésticos, móveis e colchões, que podem ser entregues no ginásio. Em Roca Sales, a demanda é semelhante. A maior necessidade é por mobiliário e material de construção.
Cruzeiro do Sul foi bastante afetado, tanto na cidade quanto no interior. Queremos também sensibilizar os empresários para ajudar essas famílias”
Se conectar à natureza e usufruir dos benefícios que ela faz para o corpo e à mente. Estas são alguns motivos para participar do piquenique ecológico, no sábado, 30, no Jardim Botânico de Lajeado (JBL). A iniciativa do projeto Viver Cidades, do Grupo A Hora, é gratuita e aberta à comunidade A programação, gratuita e livre para todos os públicos, começa às 9h. A bióloga e coordenadora do JBL, Edith Ester Zago de Melo, vai falar sobre o espaço, a riqueza de exemplares de árvores e outras plantas e os serviços prestados à comunidade.
Edith destaca a importância de conhecer o Jardim Botânico, saber a sua função e o que o diferencia dos parques. Para a bióloga, a imersão na mata durante a trilha é o que se chama de “banho de floresta”. A terapia japonesa propõe esta conexão com a mata pelos benefícios que ela traz.
“Não é só olhar, é entender o ecossistema da mata, a polinização, a disseminação de sementes
A ideia é fazer a conexão com a natureza em uma atividade que toda a família pode participar”
pelos pássaros, os fungos trabalhando embaixo da terra.” Redução da pressão arterial, relaxamento, sensação de calma são alguns dos benefícios ao trilhar pela mata.
Conforme a relações públicas do Grupo A Hora, Lisiane Costa, outras surpresas estão sendo preparadas. “A ideia é fazer a conexão com a natureza em uma atividade que toda a família pode participar.” Ela destaca a valorização do meio ambiente.
Lisiane ainda acrescenta que a programação prevê uma atividade conduzida por um profissional de educação física.
A ação se encerra com piquenique ecológico. Para tanto, cada participante deve levar um lanche para compartilhar. Sugere-se levar tapetes ou almofadas para colocar no chão.
Para se inscrever, basta enviar uma mensagem pelo WhattsApp (51) 99184-5232 com as seguintes informações: Inscrição Caminhada Ecológica e o nome do participante.
Médico infectologista reforça importância da vacinação no processo de combate à doença. Especialista comenta também sobre métodos de prevenção, principais sintomas e como cuidar
Ana Lorenzini* analorenzini@grupoahora.net.brAcrescente nos casos de meningite nas crianças preocupa pais e responsáveis. Entender como identificar e tratar a doença com eficácia é a meta entre essas pessoas. Profissionais ressaltam a importância de manter a criança vacinada para prevenir essa e outras enfermidades.
Para falar sobre o assunto, o médico infectologista, Guilherme de Campos Domingues, foi o convidado de quinta-feira, 21, de “Nossos Filhos”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. Na ocasião, o médico explicou como reconhecer a doença de modo a evitar consequências significativas na vida da criança e, ainda, as principais maneiras de prevenir.
Domingues afirma que os casos
Esse tipo de informação é fundamental para toda a população. As pessoas precisam estar cientes de como identificar, prevenir e combater a doença”
de meningite tiveram um aumento significativo no período pós-pandemia. No primeiro semestre deste ano, quando comparado ao
mesmo período do ano passado, o aumento, no Rio Grande do Sul, foi de 29%.
O médico infectologista explica que a meningite não é uma doença recorrente, mas, nos casos em que ela se apresenta, na maioria das vezes é necessário fazer a internação do paciente. Existem dois tipos, a viral e a bacteriana. No caso da bacteriana, o tratamento é feito a partir de antibióticos intravenosos e, por isso, há necessidade de internar. Nesses casos, há um risco maior de sequelas. A meningite viral também é tratada com antibióticos, mas, nesse caso, não precisa ser intravenoso.
“Em todos os casos há riscos de ter sequela, mas nunca pode se afirmar se realmente terá. Por isso que a melhor escolha é ter o cui-
dado prévio, manter a vacinação em dia e se atentar para doenças menores que possam agravar uma situação futura”, frisa.
Segundo o médico, os sintomas da meningite sempre se manifestam em conjunto. O sintoma mais preponderante é a febre, seguida de dor de cabeça, vômito, mal estar e outros que variam conforme a idade.
Outro ponto de destaque na identificação da doença é a sua rápida evolução. “Se a criança começa a sentir algum tipo de dor, no caso da meningite, em questão de algumas horas os sintomas aumentam”, detalha.
O profissional reforça, ainda, que há doenças que podem atingir
Processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. Geralmente é causada por uma infecção viral, mas também pode ser de origem bacteriana ou fúngica.
- Febre;
- Dor de cabeça;
- Rigidez na região da nuca;
- Vômitos;
- Dificuldade para encostar o queixo no peito.
*Nos bebês, os sintomas se apresentam na dificuldade de mamar, excesso de sonolência e choro intenso
a criança antes do quadro de meningite se instalar. Ele pontua que a sinusite está entre os principais antecedentes da enfermidade. Por esse motivo, reforça que o tratamento prévio dessas doenças de menor magnitude é fundamental na prevenção.
Evento que une apresentações, lançamentos de projetos e peças teatrais, o 21º Festival do Livro do Gustavo Adolfo iniciou ontem e tem programação até dia 29, com participação especial dos estudantes
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.brLAJEADO
Aabertura da 21ª edição do Festival do Livro do Gustavo Adolfo foi marcada por música, teatro e encontro com autores gaúchos. A programação iniciou ontem, 25, e contou com apresentação da Orquestra do colégio. As atividades ocorrem no Centro Comunitário Evangélico, na Univates e no Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, até o dia 29.
Entre os destaques do festival, está o protagonismo dos alunos, com apresentação de trabalhos e peças teatrais. Um exemplo é o lançamento do Livro da Vida, produzido pelos alunos do 7º ano e apresentado para outras turmas na manhã de ontem.
Um dos autores dos livros da vida é Gabriel Pfeil Vigolo, 13. Ele conta não ter conseguido colocar todos os acontecimentos marcantes da vide dele no livro, mas escolheu histórias engraçadas e curiosas.
“Contei da minha infância, do meus nascimento, de como meus pais me planejaram, algumas histórias engraçadas e uma triste, que foi quando minha avó materna morreu”. Gabriel diz ter ficado nervoso ao apresentar o trabalho em frente aos colegas, mas gostou
da atividade. “Depois fui me soltando, foi muito legal”.
Professora de Português e Redação do Ensino Fundamental da escola, Graziela Hofstatter Fracalossi ressalta o envolvimento dos alunos com o festival, desde a leitura de obras dos autores gaúchos, até seminários sobre os livros e customização da escola com os temas estudados. Ainda, os estudantes apresentam um Sarau Literário na noite desta terça-feira, 26. Para a professora, o encontro com os escritores é a “cereja do bolo”. “Acreditamos muito nesse contato dos estudantes com os autores. Isso acaba incentivando
Terça-feira (26/9)
8h30min - Grupo de Teatro Ensino
Médio - A Aurora da Minha Vida;
10h - Orquestra GA;
14h - Concerto de piano - Murilo Bald;
14h30min - Roda de conversa com Rosane Cardoso e Paula
Dresch dos Santos;
19h - Orquestra GA;
19h30min - Sarau;
Quarta-feira (27/9)
8h30min - Cinema e coral infantil;
10h - Grupo de Teatro “De um conto a outro”;
19h - Coral infantil;
19h30min - Lançamento de livros;
Quinta-feira (28/9)
8h30min - Grupo de danças;
9h - palestra com Lauren Weiss da Rosa;
14h30min - Grupo de teatro “De um conto a outro”;
19h - Apresentação do Grupo de Teatro LUMBRA; Sexta-feira (29/9)
8h30min - Grupo de teatro “O Rouxinol e a Rosa”;
15h30min - Apresentação dos grupos de danças;
19h - Coral juvenil;
20h - Apreciação e premiação dos curta-metragens e stop motions.
*As atividades ocorrem no Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, na Univates e no Centro Comunitário Evangélico.
ÁRIES: Convém canalizar essa energia toda para uma única direção e fazer uma coisa de cada vez. As amizades e os contatinhos podem fervilhar.
TOURO: Nos contatos, sua popularidade tende a crescer e você vai fazer sucesso com todo tipo de gente.
GÊMEOS: O desejo de sair do lugar comum e dar asas ao espírito de liberdade deve falar mais alto e influenciar até os seus relacionamentos.
CÂNCER: Se procura emprego, bora lá pesquisar vagas, novas ocupações e áreas diferentes, pois pode pintar uma alternativa que nem imaginava considerar.
LEÃO: Os compromissos profissionais vão fluir muito bem e o clima de colaboração com os colegas não só vai fazer a produtividade aumentar.
VIRGEM: O astral segue favorável ao longo do dia e sua vitalidade fica on. Você terá energia para tudo.
Aquele que ingere líquidos (?) facial, tratamento para amenizar rugas
Falcão-(?), a mais rápida das aves
Projeto do Livro da Vida foi produzidos durante aulas de português e redação, com a professora Graziela Hofstatter Fracalossi
LIBRA: No trabalho, suas ideias vão ficar mais férteis e criativas – divulgue e mostre seus talentos. As melhores energias devem rolar na paixão.
ESCORPIÃO: A família será seu esteio e porto seguro, dando todo incentivo para você tocar seus interesses e até resolver probleminhas.
SAGITÁRIO: Em matéria de grana, pode ter insights criativos e pensar em coisas diferentes e originais para incrementar os seus rendimentos.
CAPRICÓRNIO: Pode pensar em ideias e estratégias diferentes para engordar seus ganhos e as chances de ampliar o faturamento são ótimas.
AQUÁRIO: Sua vitalidade física fica turbinada, não vai faltar disposição para ir atrás dos seus interesses e o serviço tende a render bastante.
PEIXES: A saúde pode pedir atenção e valerá a pena cuidar com mais carinho do organismo e da alimentação.
Significa "três", em "triângulo" Estrela, em francês Grego (abrev.)
André (?), ator de "Tropa de Elite 2"
Objetivo de programas como o Bolsa Família Ninho, em inglês
a leitura das obras, eles levam livros para autografar e podem se interessar pelo hábito também”, afirma.
Graziela atua na escola desde a primeira edição do evento, há 21 anos, e diz que o festival começou como uma iniciativa pequena, dentro da biblioteca e se expandiu para as salas de aula.
“Foi crescendo e tem a dimensão que tem hoje. Se tornou um evento grandioso que a gente não abre mão, porque acreditamos muito na leitura, na escrita, na criatividade. É um evento esperado pela comunidade todos os anos”, ressalta.
Neste ano, o festival traz como tema “Identidades Gaúchas: há mais traços que nos representam”, com o objetivo de debater a pluralidade da cultura do estado e promover o diálogo para além dos estereótipos tradicionais associados à figura do gaúcho.
O tema também está na escolha dos escritores participantes, todos gaúchos. Entre eles, estão Taiasmin Ohnmacht, Júlia Dantas, Letícia Wierzchowski, Kalunga, Eliandro Rocha e Rosane Castro. A comercialização de livros fica por conta da Livraria Wessel durante o festival.
Atividade regulamentada pela CBF
De (?) a Z: do início ao fim
Intervalo; lacuna (pl.)
Partícula apassivadora do sujeito
O atleta que sobe ao pódio Em + o Instrui
Tem fé em alguma religião
Camarão de água doce
Membrana bucal afetada pela afta
Dar origem a
Niels Bohr, físico dinamarquês
Falar em excesso
Aquele que garante o pagamento de uma dívida de outrem O foco no cinema
Irlanda, em gaélico
Fator de risco de doenças cardíacas
Antônio Olinto, escritor "imortal"
Oersted (símbolo)
Ponto, em inglês Adereço
Manga mineira Rato, em inglês
Comando Calculada; computada (?) Araujo, atriz Argola; anel
Cheio de (?): pretensioso
(?) Costa, intérprete de "Baby"
Poesia lírica
Período geológico
Mauna (?), vulcão ativo do Havaí
(?) VIP: é reservada a celebridades
3/dot — loa — rat — ubá. 4/eire — nest. 6/étoile — ramiro. 8/turbante. 9/peregrino.
CORRIDA DE RUA
No fim de semana, corredores do Vale do Taquari participaram em diversas competições espalhadas pelo Rio Grande do Sul e na vizinha Argentina. Eles conquistaram resultados expressivos, mostrando que a região está em ascensão na modalidade.
Em Gramado, a Maratona foi palco de desempenhos notáveis. Integrante da equipe I Love Sports, de Lajeado, Bruna Ferla Horst conquistou o quarto lugar geral na prova dos 5km. “Subir no pódio representou toda minha dedicação e esforço sendo recompensado, no momento em que chamaram meu nome foi espetacular. É o lugar onde todos os atletas sonham em alcançar, inclusive eu. Estar lá é grandioso.” O percurso não foi desafiador, o que a atrapalhou foi a baixa umidade do ar, que dificultou a respiração e ocasionou duas pequenas pausas. “Meu foco sempre foi me superar, brigar com os meus limites e ir para as provas o mais preparada possível. E como eu digo: Deu bom!”
Em Santa Maria, na Maratona de Santa Maria, Marcela Cesar, de Bom Retiro do Sul e integrante da Santiago Running, conquistou a quinta colocação geral na prova dos 42km. Além do troféu, levou
para casa a premiação de R$ 500.
“Treino
o
adequada.”
Diferente
atletas, pois era um trecho com muitas subidas e decidas. Durante o evento Marcela observou e viu que conseguiria ficar entre as primeiras colocadas. “Me foquei em fazer o máximo e dar ainda mais de mim para isso acontecer. Concluir nesta colocação e ter tantas pessoas torcendo por mim na chegada é algo inesquecível, foi uma das melhores experiências que já tive”, diz. Também integrante da equipe, a teutoniense Joselaine dos Reis foi a campeã geral na prova dos 10km. Em Santa Cruz do Sul, Juliano Kommer conquistou a segunda posição geral na prova dos 10km da 15ª Rústica e 5ª Meia Maratona, repetindo o pódio das últimas edições.
Outra grande surpresa veio da Argentina, onde Miguel Lucian e Lucas Klein desafiaram seus limites na Maratona de Buenos Aires. Não apenas completaram a prova, mas também conseguiram os tempos necessários para se qualificar para a prestigiada Maratona de Boston, uma das principais corridas do mundo. Lucian terminou em 2h57min, enquanto Klein teve tempo de 2h54min.
Lucian destaca que foi a realização de um sonho. “Correr fora do Brasil é uma sensação diferente, te faz ter um orgulho de mostrar que é brasileiro e uma alegria de encontrar com os compatriotas. Senti falta de uma bandeira verde e amarela na chegada, inclusive.”
Em se tratando de tempo de conclusão, destaca que esperava. Já o trajeto, público, organização da cidade, receptividade e cultura dos argentinos superou a expectativa. “Com certeza é uma prova que recomendo e, quem sabe, faça ela novamente.”
A Associação Ecologia e Canoagem participou nesse fim de semana do Campeonato Brasileiro de Canoagem. A equipe manteve a posição de destaque ao conquistar 12 medalhas, incluindo quatro de ouro, cinco de prata e três de bronze. Além disso, quatro atletas e o treinador foram selecionados para representar o Brasil no Sul-Americano, que ocorre de 28 de setembro a 1º de outubro, em Lagoa Santa, Minas Gerais.
Os resultados foram considerados excelentes, especialmente levando em conta a forte competição.
Segundo o presidente da Aeca, Marco Edson Carvalho da Silva, a equipe já tinha boas expectativas
para o campeonato, mas não sabia como as demais equipes estavam preparadas. “Mantivemos a sexta posição no ranking, o que é um excelente resultado. Manter-se entre os 10 da canoagem brasileira é um feito notável”, destaca.
Além disso, o presidente ressaltou que a Aeca não enviava atletas para competições internacionais desde 2018, mas agora quatro
Uma das equipes mais tradicionais do basquete estadual e clube com forte vínculo afetivo em Lajeado, o Clube Atlético Ubirajá comemorou 68 anos nessa segunda-feira, 25.
Fortalecido com a parceria da Prefeitura Municipal de Lajeado desde 1967 e do Colégio Evangélico Alberto Torres – CEAT desde 1997, o Bira participa ativamente das competições de basquete do estado com as categorias de base e sonha em retomar o trabalho com o time adulto, que já escreveu sua página na história do esporte, ultrapassando a fronteira do RS.
aCopa Brasil Sul (2012) aCampeonato Gaúcho (2006, 2007, 2008, 2011, 2012 e 2013) aTorneio Início (2008 e 2013) aMais de 15 títulos estaduais de base
cionais lecionados em sala de aula” destacam Ubirajara Hertzer, o “Bira”, e Clairton Wacholz, o “Xis” idealizadores do clube.
foram selecionadas para representar o Sul-Americano. “Isso demonstra o crescimento da equipe ao longo dos anos.”
Os atletas selecionados para o Sul-Americano foram Calebe de Almeida, Cristian de Almeida, Helena Luciano e Gabriela Oestrae. Como a entidade está entre as cinco equipes que classificaram mais atletas, o técnico Francisco Gonçalves também vai acompanhar o time. “Encerramos o campeonato com a promessa de continuar trabalhando duro para manter e melhorar o desempenho no próximo ano.”
Equipe do Vale do Taquari conquistou 12 medalhas na maior competição de canoagem brasileira
Ouro
Atualmente, o Bira atua em três áreas da prática esportiva infanto juvenil: projeto social, escolinhas de iniciação e equipes de competição. E não é só o basquete que tem espaço nesse projeto, o voleibol feminino também tem atuação nas categorias de base.
O legado do projeto vai além das quadras, títulos e medalhas. “O maior objetivo do Bira é agregar a prática esportiva na vida dos jovens, oferecendo um ambiente social saudável, agindo como um complemento aos preceitos educa-
O trabalho desenvolvido ao longo das décadas atrai jovens de todo o estado. “Os times das categorias de base são formados por atletas de Lajeado e cidades vizinhas, mas também atraem atletas de outras regiões”, comenta o presidente do clube, Rodrigo Villa que também já defendeu o Bira dentro de quadra.
O Clube Atletico Ubirajá conta com uma equipe técnica, que coordena as atividades práticas, e também conta com um grupo de voluntários responsáveis pelas funções administrativas e de apoio ao projeto.
Além das conquistas esportivas, o clube também obteve bolsas esportivas para os atletas Jéssica Stroher, Leonardo Delfino, Bruna Libório, Calebe de Almeida, Gabriele Oestrae e Luiza Arnhold. “As bolsas são uma notícia positiva para eles, que agora têm apoio financeiro para continuar na canoagem.”
Cadete K2 500m - Luzia Arnhold e Gabriele
K1 1000m menor – Calebe de Almeida
K1 500m menor – Calebe de Almeida
K1 200m menor – Calebe de Almeida
Cadete K2 200m – Luzia Arnhold e Gabriele
Oestrae
Prata
Cadete K2 1000m - Luzia Arnhold e Gabriele
Oestrae
Oestrae
K2 1000m sênior – Jéssica Stroher e Bruna
K2 200m sênior – Jéssica Stroher e Bruna
K1 200m infantil – Isabela Fell
Bronze
K1 500m infantil – Isabela Fell
K1 200m Sênior – Leonardo Delfino
Sênior K1 200m – Jéssica Stroher
Dia dos Primos Dia Nacional dos Surdos Dia Mundial da Contracepção Dia Interamericano das Relações Públicas
Santo do dia: São Cosme e São Damião
A comunidade de São Luiz, em Capitão, inaugurava seu ginásio poliesportivo. Centenas de pessoas participaram do momento. A estrutura tinha cerca de 800 metros quadrados, com quadra de esportes, copa, cozinha, banheiros
e área para churrasco. O investimento era de R$ 130 mil. A comunidade de São Luiz foi fundada na década de 1920 por colonos vindos de Taquari. Há 20 anos, conforme o Jornal O Informativo, era uma
Autorizado o plantio de transgênicos - O presidente interino José Alencar autorizava a medida
provisória que permitia o plantio de soja transgênica (geneticamente modificada) no Brasil. A MP
das maiores comunidades de Capitão, com cerca de 50 famílias. Na época, diversas autoridades compareceram à inauguração, que representava uma grande conquista para a comunidade de São Luiz.
causou muitas discussões na época e tinha diversas restrições. Somente em 2005, os transgênicos
foram plenamente autorizados no Brasil, com a aprovação da Lei da Biossegurança.
Projeto da Nova Paulista era cancelado - A administração municipal de São Paulo anunciava que o projeto para a nova Avenida Paulista não seria executado. Ao invés de rebaixar a via rodoviária, criar calçadas laterais e passarelas, a rua seria somente alargada, o que pouparia milhões de cruzeiros para os cofres municipais.
Jornalista
Ometeorologista Eugenio Hackbart, falecido em 2020, foi importante referência na área. Antes mesmo de fundar a MetSul, professor Eugenio tinha alguns hábitos ao falar à imprensa. Parecia uma mantra: “Eugenio sem acento. Fazemos previsão do tempo. Portanto, não podemos usar outro verbo se não o prever.” Ele também caracterizava a primavera como “estação revoltosa”.
Nos longínquos anos 1990, fazia o horário da tarde e noite, no jornal NH, em Novo Hamburgo. De fato,
virava e mexia, lá ia eu cobrir temporal, quedas de galhos de árvores, falta de energia elétrica, entre outros estragos – leves, diga-se de passagem. Vários temporais, típicos para o período.
Na última quinta-feira, a primavera chegou com chuva, vento, olho de sol… Veio, de certa forma, amena. Entretanto, segundo a meteorologista Maria Angélica Cardoso, em entrevista na Rádio
A Hora 102.9, os fenômenos naturais que causam danos e des-
truição sempre existiram e geralmente com a mesma frequência. Porém, a intensidade é que está aumentando. A previsão para o próximo verão, segundo ela, é de calor intenso, umidade e sensação de abafamento.
Antes da chegada do verão escaldante, conviveremos com oscilações no tempo. Não é exagero dizer que estarão prevenidos aqueles que carregarem casaquinho, guarda-chuva e até mesmo uma galocha.
Está agendada para 4 de outubro, às 18h30, a 13ª edição da Jornada Técnica Ambiental. O evento faz parte da ação Viva
o Taquari-Antas Vivo e ocorrerá no auditório do prédio 11 da Univates, Avenida Avelino Talini, 171, bairro Universitário. Na
programação, os cases de ESG das empresas Excelsior Alimentos e Mercur. Inscrições pelo https://corujas.page.link/iF9r
Dias depois da devastação causada pela enchente, a Sala Verde de Estrela distribuiu e plantou mudas de árvores na praça Menna Barreto, local da ação. A data é celebrada em 21 de setembro, início da primavera. Plantar não deixa de simbolizar o recomeço.
O projeto Viver Cidades, do Grupo A Hora, convida para o Piquenique Ecológico. A ação ocorre no próximo sábado, a partir das 9h, no Jardim Botânico de Lajeado. Inscrições pelo WhattsApp (51) 99184-5232.
á corpos celestes e há também corpos terrestres; mas o esplendor dos corpos celestes é um e o dos corpos terrestres é outro” - 1 Cor. 15:50.
Esta passagem bíblica aborda as múltiplas faces que constitui o ser humano: o corpo, a alma e o espírito. A alma interpreta as informações sensoriais do corpo e exerce influência sobre a evolução espiritual. Ou seja, não é física, mas está ligada ao físico, é também conhecida por “perispírito”.
O filósofo Hegel relacionava o despertar da alma como o fim último da arte, e é sobre isso que vamos falar agora. O significado de arte abrange toda atividade humana ligada por meio de uma grande variedade de linguagens e combinações, expressando emoções e ideias. Assim, o conteúdo da arte nasce com qualquer atividade que provoque a alma, um estado vibracional que proporcione uma situação que a nossa existência pessoal não atingiria jamais. Como resultado, ficamos mais aptos a sentir profundamente o que se passa em nosso íntimo.
Muitos pensadores famosos possuíam um dom artístico em suas atividades, e esse fato parece estabelecer uma conexão divina, refletindo-se em suas teorias de maneira extraordinária. Em sua essência, o propósito da arte é tornar acessível à intuição aquilo que reside no espírito humano, a verdade que carregamos internamente, despertando conhecimentos adormecidos. Dessa forma, a arte percorre um caminho evolutivo duplo, provocando o espírito e influenciando as ações do corpo.
A linguagem transmitida por uma canção nos emociona e até pode parecer diferente de uma atividade física. No entanto, tanto uma quanto outra pode provocar a mesma ligação espiritual, desde que consubstanciada com entusiasmo e prazer. Todos os sentimentos e paixões, podem invadir a nossa consciência por força das representações da arte, evocando e experimentando todas as emoções. Vimos então a manifestação essencial do seu poder e ação, a fim de que às experiências da vida não nos apanhe insensíveis e permaneçamos abertos a tudo quanto ocorre fora de nós. Portanto, a arte é um veículo poderoso para o “despertar da alma”. Ela nos leva além das limitações do físico, permitindo-nos explorar e compreender nossa própria essência Divina. Ao nos envolvermos com este processo, somos capazes de experimentar uma conexão profunda conosco e com o mundo ao nosso redor. Através da expressão artística, encontramos uma maneira única de despertar e nutrir nossa mente, enriquecendo nossa jornada espiritual.
FRASES DA EDIÇÃO
Franco Buffon, engenheiro hidráulico da CPRM, sobre a possibilidade de uma nova enchente no Vale do Taquari
Logo após a feira do ano passado, já discutimos a ideia da próxima ser novamente conjunta (...) O objetivo é fazer um teste”
Não podemos descartar. Mas vai depender da forma com que a chuva vai se materializar”
ADália Alimentos reiniciou ontem, 25, o abate de suínos no frigorífico de Encantado. A produção foi interrompida devido a enchente que inundou a unidade situada na Rua Júlio de Castilhos, próximo ao bairro Navegantes, uma das áreas mais atingidas no município.
De acordo com o presidente do conselho administrativo da cooperativa, Gilberto Piccinini, no momento são abatidos mil suínos, o que representa 50% da capacidade diária. A estimativa é que o número aumente para 2 mil a partir de quarta-feira, 27. “É preciso enaltecer o trabalho da gerência do frigorífico e dos colaboradores
no processo de limpeza. Teve gente com a casa coberta pela água e veio trabalhar mesmo assim”, enfatiza.
Piccinini explica que ainda há geradores ligados para garantir o funcionamento dos equipamen-
tos, mas que a estrutura de rede foi reestabelecida pela RGE. Sobre os prejuízos, o presidente comenta que ainda é necessária análise criteriosa em relação a seguros da estrutura e que o valor de perdas
Movimentação é constante na empresa com a volta do abate de suínos
não foi totalmente apurado. “Ficamos três semanas sem produzir. Em dois dias não tinha mais carne
suína nos locais que atendemos e nem nos nossos supermercados, pois o estoque foi atingido pela enchente”, lamenta.
Nos últimos meses, a unidade frigorífica de Encantado teve a quantidade de abates diários ajustada para dois mil suínos por dia. “Gradualmente vai se normalizar a situação, o trabalho não para”, salienta o presidente.
A Organização Avícola do RS (Asgav/Sipargs) encaminhou documentos aos governos federal e estadual e aos parlamentares para cobrar ações devido ao impacto causado pela enchente do Rio Taquari. A demanda principal do setor no momento é a criação de condições especiais de linhas de crédito e financiamentos. Um levantamento no início do mês estimou um prejuízo de cerca de R$ 220 milhões em indústrias avícolas afetadas no Vale do Taquari. A região é responsável por 21% da produção gaúcha de carne de frango.
Com um público de 1,7 mil pessoas, campanha “Trem Solidário”
também recebeu doações de alimentos e itens de higiene
O Trem dos Vales deu início no sábado, 23, à retomada dos passeios da temporada. Com os passageiros, retornaram às atividades diversos artesãos, produtores e empreendedores que comercializam seus produtos na estação Ferroviária de Muçum. Durante os dois dias de trajeto cerca de 1,7 mil pessoas participaram do percurso. O valor arrecadado por meio da campanha Trem Solidário alcançou R$ 19,7 mil. Os presentes no retorno aos passeios também realizaram doações físicas, o que
resultou em 50 caixas com roupas, calçados, lingeries, produtos de limpeza, brinquedos, água e alimentos não perecíveis. Os materiais serão encaminhados ainda essa semana. Nas redes sociais do Trem Solidário é possível acompanhar o processo.
É com o objetivo de buscar recursos que possam amparar a comunidade empreendedora que a Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF) lançou a campanha Trem Solidário, voltada ao segmento dos micro, pequenos e médios empreendedores diretamente atingidos.
As arrecadações seguirão até dezembro e serão compartilhadas pelos seis passeios promovidos pela ABPF - Regional Sul em Santa Catarina e no Paraná, tanto nas estações e nos carros de passagei-
ros, como nas respectivas redes sociais dos 6 passeios. O valor arrecadado pelo Trem Solidário será
integralmente revertido aos empreendedores, identificados por meio de levantamento.
espera operar com toda capacidade a partir de amanhãDIVULGAÇÃO Com a retomada, setor turístico na região volta a se movimentar DIVULGAÇÃO JOSÉ AMBREU DIEDRICH Professor
Seria o impossível um fato ou mera opinião? Tendo em vista a natureza nos ter mostrado sua força, estamos presenciando algo, até hoje, inimaginável. Mesmo que seja difícil combater a causa, somos responsáveis pelas nossas ações. Então pergunto: dessa vez, iremos aprender a lição? Ou vamos esperar uma nova catástrofe para, tal desconforto involuntário, mostrar mais respeito pela vida? Tais perguntas a humanidade vem fazendo há séculos. Ainda assim, exceto em momentos catastróficos, são pouco consideradas. De paliativos em paliativos, passada a crise, o respeito à natureza, bem como a empatia e solidariedade aos semelhantes, vai para a lata do lixo. Ou seja, volta a valer a lei cuja regra a seguir é: “não existe sociedade, só existe o indivíduo e sua família”.
Dizia Guimarães Rosa: “a vida quer da gente coragem”. Lembremo-nos: coragem não é ausência de medo. É a capacidade de enfrentá-lo. Com essa insatisfação positiva, diria: a vida quer da gente respeito, empatia e solidariedade. Contudo, esses sentimentos devem estar presentes em cada segundo da nossa vida. Não apenas em momentos específicos. Portanto, há que ter espaço para outra lei: “não existe apenas o indivíduo e sua família, existe, também, a sociedade”.
Ninguém nasce pronto. Isso quer dizer que, ao longo da vida, vamos nos fazendo. Nesse aspecto, a excelência é sempre um horizonte, um devir, uma utopia. Não é um lugar onde você chega. Ou, qual síndrome do possível, deseja chegar. Logo a autoestima; importante para tornarmonos respeitosos, solidários e empáticos; não pode ser confundida com autoengano. Porém, qual refúgios de serenidade, há que entender que não se pode mudar sempre. Apenas quando necessário. Ao atingirmos esse princípio de superação, talvez estejamos diante das respostas aos questionamentos aqui trazidos.
Gostando ou não, se algo tem de ser feito, que seja bem feito. Dirão alguns: isso é utopia. Para esses, pergunto: não
será ela a grande responsável de impedir que o absurdo tome conta da história? De inibir a ausência de respeito, empatia e solidariedade? É inegável que esses sentimentos são muito lembrados em momentos de catástrofe. Por outro lado, estão pouco presentes na normalidade do dia a dia. Daí, apoiados na inteligência emocional, precisamos refletir sobre isso.
O medo de se expor, dentre os inúmeros que enfrentamos ao longo da vida, é o primeiro que temos de superar. Como fazê-lo num mundo onde se prefere mandamentos em vez de esforços? Onde se busca modelos de vida em vez de modos de vida? Onde se valoriza mais a opinião do que o fato? Sabendo que conhecimento é sempre produção, estas questões, junto com as demais, precisam ser respondidas. Mas as respostas devem estar relacionadas ao contexto de sociedade. Portanto não do indivíduo. Nessa linha de raciocínio, pode-se afirmar: a verdadeira liberdade não permite modelos de viver. Apenas modos de viver. Para finalizar, dou minha resposta à pergunta inicial: “o impossível não é um fato, é somente a sua opinião”. É simples assim!
Pedido é pela recuperação da estrada danificada durante a cheia. Estrada entre Cruzeiro de Venâncio Aires é de responsabilidade do Daer
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.brOsemblante de moradores em motoristas que passam pela ERS-130 é de insatisfação. Se antes o pedido era pelo asfaltamento do trecho, agora a reivindicação é para que a estrada de chão batido esteja em condições adequadas de trafegabilidade nas comunidades de São Miguel até Mariante, interior de Venâncio Aires.
Na tentativa de chamar atenção das autoridades e do governo estadual para a necessidade urgente de recuperação da estrada, moradores marcaram um protesto. A manifestação ocorre na manhã de hoje, 26, no entroncamento da rodovia próximo ao salão comunitário e a igreja São Sebastião Mártir.
Um dos idealizadores do movimento, o morador Denilson Gonçalves, afirma que a enchente deixou as estradas em péssimas condições.
Praticamente todos os 14 quilômetros que ligam São Miguel a Mariante foram atingidos pelas águas do Rio Taquari. “Queremos um po-
sicionamento das autoridades. Nossa comunidade não pode conviver com uma estrada assim”.
Ao longo da rodovia é possível visualizar escombros e erosões ao longo do rio, tornando a via praticamente intransitável em muitos trechos. A situação causa grandes dificuldades para os motoristas que precisam acessar a região para prestar auxílio e realizar entregas de suprimentos. “A estrada tornou-se um obstáculo maior da comunidade. Dessa forma fica difícil reconstruir e desenvolver tudo de novo”.
Além da dificuldade de acesso, moradores da região sofreram imensas perdas, não apenas em suas propriedades e moradias, mas também em plantações de trigo e arroz.
Gonçalves enfatiza que o objetivo do protesto é chamar a atenção das autoridades e do governo estadual para a urgência da manutenção e recuperação desse trecho crítico da ERS-130. Ele destacou que a manifestação será pacífica, terá o acompanhamento da Brigada Militar e do Comando Rodoviário Estadual, demonstrando a profunda indignação dos moradores e moto-
ristas diante das condições atuais da estrada.
A ERS-130, com uma extensão total de 98 quilômetros, corta os municípios de Porto Mariante, Montenegro, Cruzeiro do Sul, Venâncio Aires e Lajeado. Destes, cerca de 70 quilômetros estão sob responsabilidade do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER). Ainda ontem, neste trecho eram dois pontos de bloqueio, no km-37 em função de deslizamento e no km-40 devido a queda da cabeceira da ponte. Entre Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires, a última intervenção significativa na rodovia ocorreu em abril de 2016, com a pavimentação asfáltica, inaugurada pelo então governador José Ivo Sartori, que entregou três quilômetros na localidade de Bom Fim. Desde então, comunidades lindeiras esperam ações efetivas de recuperação e o anúncio de pavimentação de mais um trecho.
MICRORREGIÕES : ARROIO DO MEIO, ENCANTADO, TEUTÔNIA e TAQUARI
Arroio do Meio
Reportagem: Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss
Diretor de Conteúdo
Teutônia
Reportagem: Jhon Wiliam Tedeschi jhon@grupoahora.net.br
Editorial: Rodrigo Martini
Encantado
Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br
Seria o impossível um fato ou mera opinião?
Tendo em vista a natureza nos ter mostrado sua força, estamos presenciando algo, até hoje, inimaginável”Protesto ocorre na manhã de hoje em um dos pontos de maior movimentação da localidade GABRIEL SANTOS
Voluntários de diferentes estados do Brasil se uniram na Brigada do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) para prestar auxílio às famílias atingidas por enchentes. Essa ação solidária tem como objetivo oferecer suporte às vítimas, seguindo o exemplo de solidariedade demonstrado pelos atingidos de Mariana e Brumadinho, até hoje consideradas as maiores tragédias ambientais do país.
O grupo de voluntários chegou a Arroio do Meio no dia 7 de setembro e desde então tem estado ativamente envolvido em atividades de assistência. Uma cozinha solidária foi instalada no Seminário
Sagrado Coração de Jesus, onde são preparadas refeições para as
famílias desabrigadas da região. Além disso, reuniões foram realizadas com alojados do Sete de Setembro, outra área afetada pelas enchentes.
Após 20 dias do desastre, a situação ainda é crítica, com muitas famílias trabalhando na limpeza de suas casas e aguardando a assistência do aluguel social, que possui um prazo determinado de duração. Além dos problemas estruturais enfrentados pelas co-
munidades, há falta de imóveis disponíveis, dificuldades de acesso a programas como o “Volta por Cima” e carência de assistência médica, bem como falta de profissionais para o atendimento nos Centros de Referência e Assistência Social.
Os voluntários vindos dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo estão concentrados no Seminário Sagrado Coração de Jesus. O grupo também organiza
Cozinha solidária fornece mais de 400 marmitas aos desabrigados
encontros na cidade, buscando compartilhar experiências com os moradores atingidos e elaborar um planejamento que ajuda a prevenir futuras inundações e impactos na cidade.
João Paulo Lirio Izoton, de 38 anos, que coordena o MAB é do Espírito Santo e também foi atingido pelo desastre em Mariana,
destaca a importância de pensar em uma nova governança nas áreas afetadas e na mitigação de mortes, especialmente em situações similares às vivenciadas no Vale do Taquari.
Segundo ele, as necessidades imediatas das vítimas incluem habitação, retorno às suas casas e comunidades, garantia de renda, ferramentas de trabalho e cadastros para levantamento de dados essenciais. Os voluntários têm fornecido cerca de 1800 refeições diárias e aproximadamente 400 cestas básicas.
O MAB surge em 1970 foi criado e ganha dimensões nacionais com o objetivo de garantir direitos às vítimas das construções de usinas, sejam elas de rejeitos, hidrelétricas ou barragens.
Uma das características mais marcantes do MAB é sua atuação descentralizada, com núcleos em diferentes regiões do país. Isso permite que a organização esteja presente nas áreas afetadas, ouvindo as demandas das comunidades e atuando de forma efetiva na defesa de seus direitos. No Vale do Taquari, todas as ações são coordenadas em Arroio do Meio.
Um levantamento recente apontou que 210 moradias foram afetadas em Arroio do Meio. A grande maioria nos bairros Navegantes e Tiradentes, tornadas permanentemente inabitáveis devido à invasão das águas.
Em resposta a essa situação crítica, o Secretário Nacional de Habitação, Hailton Madureira, visitou a região na última semana e sinalizou que o governo federal pretende ser um parceiro na reconstrução do município. Uma das alternativas é a construção de moradias pelo programa Minha Casa Minha Vida.
Em busca de soluções, o governo municipal considera a possibilidade de construir novas habitações. Os lotes ainda estão sendo analisados, mas a intenção é garantir a construção através do programa Minha Casa, Minha Vida, na modalidade Calamidade, destinado a famílias com renda mensal de até R$ 4,4 mil.
Aurio Paulo Scherer, secretário de Administração do município, destaca que as negociações e lo-
cais estão em fase de análise, e a efetivação do programa depende do reconhecimento da área e das análises da Caixa Econômica Federal, que é a instituição responsável por administrar os recursos do programa.
Engenheiros da Caixa Econômica Federal já estiveram na cidade, e o governo local já realizou um levantamento das áreas disponíveis para desapropriação. O secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black, confirmou que a análise e aquisição de lotes sociais populares individualizados estão em andamento. Os terrenos em questão estão localizados na Medianeira e Dona Rita, com infraestrutura já existente.
Enquanto o governo estuda a construção de moradias definitivas em lotes habitacionais, uma parceria público-privada viabilizou a compra de containers. Serão instaladas 25 estruturas em uma área pública no bairro Aimoré, acima da cota de inundação.
A previsão é que os contêine-
res estejam prontos e entregues pela fabricante com sede em Mato Leitão em até 30 dias. Cada unidade terá 15 metros quadrados ao custo de R$ 22 mil, com seis metros de largura, equipadas com banheiro, cozinha e área comum
onde podem ser instaladas camas, geladeiras e demais eletrodomésticos. Quando não houver mais necessidade de uso pelas famílias, os contêineres serão disponibilizados para empresas.
Até o momento, cerca de 90
pessoas permanecem alojadas no ginásio do Sete de Setembro em São Caetano. Outras famílias foram realocadas para o abrigo da AMAM e para barracas montadas pelo Exército no ginásio da escola Construindo o Saber.
Possível vítima da enchente ainda não se soma à lista dos 48 óbitos no Vale. Avançado estado de decomposição dificulta a identificação, que permitirá saber qual era a cidade da vítima. Nove ainda estão desaparecidos
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
Ocorpo de uma possível vítima da enchente do Rio Taquari foi encontrado no domingo, 24, por equipes de busca, com a ajuda de um cão farejador do Corpo de Bombeiros. A localização ocorreu na rua 31 de Março, na área urbana de Roca Sales. Segundo os bombeiros, trata-se de um homem com cerca de 1,70m de altura.
Devido ao avançado estado de decomposição, ainda não foi possível averiguar a identidade do
corpo. Portanto, não se pode afirmar a cidade de origem da vítima, nem mesmo se ela era da região. O corpo foi encaminhado ao Departamento Médico Legal (DML) de Lajeado. A análise do DNA é realizada por meio da coleta de material dos ossos, tornando o processo complexo e demorado.
“Aguardaremos a confirmação para determinar se esse óbito realmente está relacionado a algum desaparecido ou a algum óbito relacionado à enchente. Portanto, ainda não podemos confirmar. Estamos aguardando a identificação por meio do DNA. Assim que obtivermos essa informação, poderemos
O corpo foi encontrado por cão farejador do Corpo de Bombeiros na rua 31 de Março, área urbana de Roca Sales
confirmar ou não a inclusão ou exclusão do nome dessa pessoa”, explica a delegada Shana Luft Hartz, titular da 19ª Delegacia de Polícia Regional.
Este é o único corpo encontra-
DIVULGAÇÃO
Lajeado:
Ariel Delmo Armani
Carlos André Pereira
Roca Sales:
Rodrigo Martins Lopes
Deiser Cristiane Vidal
Muçum:
Marina Borba
Deoclydes José Zilio
Alciano Bianchi
Arroio do Meio:
Alexandre Eduardo Macedo de Assis
Encantado:
Paulo Lansini
do após a enchente que está no DML. De acordo com dados oficiais da Defesa Civil, na região, há pelo menos nove pessoas desaparecidas desde o desastre no início do mês. Na lista atualizada da Polícia Civil, constam moradores das cidades de Lajeado, Roca Sales, Muçum, Arroio do Meio e Encantado.
A população pode registrar ocorrências sobre novos desaparecimentos ou qualquer outra informação relevante nas Delegacias de Polícia mais próximas ou pelo telefone número (51) 98444 0606.
Muçum - 17
Roca Sales - 14*
Lajeado - 5
Cruzeiro do Sul - 5
Estrela - 2
Encantado - 1
Imigrante - 1
Colinas - 2
Bom Retiro do Sul - 1
Total - 48
*CORPO ENCONTRADO EM ROCA SALES NO DOMINGO NÃO CONTABILIZA COMO ÓBITOS DA CIDADE. É NECESSÁRIO CONCLUIR A IDENTIFICAÇÃO, PARA SABER DE QUAL MUNICÍPIO ERA MORADOR.
Projeto de 10 leitos adultos tem orçamento estimado em cerca de R$ 9 milhões. Gestores da instituição articulam com parlamentares federais para garantir parte dos valores para começar a obra em 2024
Jhon Willian Tedeschi jhon@grupoahora.net.brSonho antigo da comunidade de Teutônia, a construção de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Ouro Branco (HOB) deve começar a sair do papel em 2024. A iniciativa faz parte do planejamento estratégico da instituição para os próximos três anos. A expectativa dos gestores é entregar a nova estrutura até o fim de 2025.
Serão 10 leitos adultos para atender à crescente demanda na microrregião. O hospital atua como porta de entrada para pacientes de cinco municípios – Teutônia, Fazenda Vilanova, Paverama, Poço das Antas e Westfália. O anúncio da intenção de ampliar a estrutura ocorreu em março deste ano.
O projeto passa por avaliações em nível municipal e estadual. O Conselho Municipal e a Secretaria da Saúde de Teutônia aprovaram a proposta, que está em estudo no setor de engenharia da 16ª Coordenadoria Regional da Saúde (CRS). Ainda que sejam necessários ajustes, a diretoria do hospital mantém o otimismo, tanto é que são feitas cotações com fornecedores.
Na última atualização do orçamento, a obra estava estimada entre
Ampliação do hospital está projetada para ser entregue até o fim de 2025
R$ 8,5 milhões e R$ 9 milhões. A nova estrutura será construída no terceiro andar do atual prédio, em um trabalho que deve levar no máximo seis meses, de acordo com o diretor-executivo do HOB, José Paulinho Brand. “É uma obra rápida, em meio ano faz com folga”, garante. Metade do valor cotado será utilizado para a estrutura física da UTI. Para iniciar já no ano que vem, são necessários entre R$ 3,5 milhões e R$ 4 milhões, na projeção do diretor.
O objetivo do gestor é buscar recursos para começar a construção. Para isso, na semana passada foram cumpridas agendas com representantes da bancada gaúcha no Congresso Nacional. “Nós estamos toda hora acionando os nossos políticos”, acrescenta. As conversas são no intuito de que o projeto do Ouro Branco seja incluído no orçamento federal para 2024. Por outro lado, a mantenedora do hospital conta com apoio local para garantir parte dos valores para o ano que vem.
“Se daqui a pouco nós tivermos que ir a Brasília, vamos juntos, com toda a equipe do G-7. Vamos levar os sete prefeitos, secretários,
vereadores, uma comitiva mesmo. Quem mais se posiciona, quem mais pressiona, é atendido antes. Então Teutônia tem que ser o protagonista, tem que querer isso”, ressalta Brand.
O custeio, referente as rotinas da UTI, não é algo que os gestores do hospital pensam no momento. “Eu digo o seguinte: gente, vamos por etapas, por que se preocupar agora com o custeio? Vamos fazer a obra, comprar equipamentos, depois discutimos”, aponta Brand, que atribui o debate como “um álibi para não agir”.
O projeto conta com a parceria da Associação Voluntários da Saúde. A instituição foi criada pelo gaúcho Fernando Torelly, que atua como superintendente corporativo do HCor, de São Paulo. “Esses voluntários trabalham no país inteiro em hospitais SUS, ajudando a oferecer maior eficiência nas atividades. Nós agora fechamos uma parceria com eles, que vão nos ajudar no projeto UTI, na questão da modelagem do negócio”, explica Brand.
Feirão de Empregos oferta mais de 90 vagas de empregos para profissionais do município
Evento abriu a Semana do Empreendedor. Cerca de 150 pessoas compareceram no primeiro dia de atividades. Programação segue até 1º de outubro
Com o empreendedorismo em pauta, Venâncio Aires terá a semana de 25 de setembro a 1º de outubro repleta de atividades promovidas pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. A Semana do Empreendedor iniciou nesta segunda-feira, 25, com o Feirão de Empregos.
O evento, voltado a trabalhadores e empregadores, teve como objetivo a inserção de profissionais no mercado de trabalho. Sete empresas do município participaram da programação com atividades nos ramos frigorífico, calçadista, metalúrgico, fundição, vidraçaria e refrigeração.
Ao todo, cerca de 150 pessoas compareceram ao Espaço Venâncio Empreendedor, junto a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, na rua Tiradentes, 1060, entre as 10h e 16h. A programação incluiu a disponibilização de 99 vagas de emprego, cadastro no Sistema Mais Emprego, orientações sobre Carteira de Trabalho Digital e Seguro-Desemprego, além de instruções sobre a Carteira do Artesão.
O coordenador municipal do Sine/Fgtas, Fernando Freda, avalia positivamente o evento. “Foi um dia de várias oportunidades, tanto para o trabalhador, que busca a inserção no mercado de trabalho, quanto para o empre-
gador, que oferta mão-de-obra”, destaca.
Ainda na noite de ontem ocorreram duas palestras. Ministrada por Andressa Barros, o primeiro painel teve o tema “Produção de fotos para redes sociais e canais digitais”. Já a segunda palestra, ministrada por Fernando Heissler falou sobre “Vou me divorciar, minha empresa deve ser partilhada? Como a escolha do regime de bens impacta na partilha e nas quotas da empresa no momento do divórcio ou dissolução da união estável”.
Com atividades divididas entre o Espaço Venâncio Empreendedor, Clube de Leituras e a Unisc, a Semana do Empreendedor reforça a importância do turismo no Vale do Taquari. Nesta terça-feira, 26, o tema será a grande pauta do dia para empreendedores do município de Venâncio Aires. O momento será de palestra com convidados do Duas Meninas Garden, ponto turístico que é referência no município. O objetivo é a troca de experiências e vivências. Ainda nesse espaço, às 10h, ocorre uma reunião da Associação de Turismo da Região do Vale do Rio Pardo e logo em seguida, das 12h às 13h, um almoço com Empreendedores do Turismo no Restaurante Coutinho, na Rua Getúlio Vargas, 1210.
Ogoverno municipal escolheu as áreas onde serão construídas moradias para pessoas que perderam residências devido a enchente. Serão aproveitados espaços de propriedade do município para construir prédios que vão totalizar 64 apartamentos. Além disso, uma área do Governo Federal será liberada para que sejam erguidas 100 casas na Rua Alegrete, próximo a sede da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS).
Três terrenos de propriedade do governo de Encantado, situados no bairro Navegantes, serão utilizados para construir edificações com capacidade para 16 apartamentos cada. As áreas ficam na Rua Augusto Pretto, próximo ao Posto de Vacinas e do estádio das Cabriúvas. De acordo com o prefeito Jonas Calvi, profissionais do setor de engenharia da Caixa Econômica Federal já vistoriaram os espaços e deram sinal positivo para construção. “No passado já
Espaços de posse do município serão aproveitados para os complexos habitacionais
ocorreu esta tentativa de retirar as pessoas de áreas alagáveis no bairro Navegantes, mas muitas acabaram por retornar. Um dos argumentos foi a distância, agora a localização é mais próxima”, explica.
Além destas 48 unidades, o governo confirmou a utilização da área onde fica o berço industrial no bairro Nossa Senhora Aparecida. No local mais um edifício com 16 moradias será feito, o que vai resultar nos 64 apartamentos. Os critérios de quem será beneficiado vai respeitar as regras do programa Minha Casa, Minha Vida. O município ainda cogita a
utilização de outros três terrenos que teriam de ser desapropriados para a construção de casas.
Após tratativas com o governo do Estado, ocorreu ainda a definição sobre a construção de 73 moradias temporárias no Parque João Batista Marchese. A ideia é dar mais conforto para famílias que estejam alojadas em espaços públicos.
As estruturas terão divisórias e cobertura para melhor acomodação. “Também vamos fazer espaços de lazer e cozinhas coletivas para atender a necessidade destas pessoas”, complementa o prefeito. O investimento será entre R$ 200 mil e R$ 300 mil, possivelmente com recursos a serem repassados pelo governo estadual.
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Ações devem ocorrer em parceria com os governos estadual e federal
Campanha recebeu o nome de “Recupera Muçum - Olhando sempre para frente”
Governo municipal anunciou nessa segunda-feira, 25, campanha “Recupera Muçum – Olhando sempre para frente”. Trata-se de com um conjunto de ações para auxiliar os atingidos pela enchente.
Entre as ações, estão a criação de um parque industrial em área ainda a ser definida, construção de novas residências com ampliação do loteamento Jardim Cidade Alta II, reforma de moradias parcialmente atingidas e reestruturação de espaços públicos como escolas, cemitério e o próprio Centro Administrativo.
Conforme o prefeito Mateus Trojan, as ações definidas ocorrem em parceria com os governos estadual e federal, além de parcerias com empresas e voluntários.
Município busca por área para construção de residências provisórias, posterior a desapropriação feita pelo Estado. Local deste terreno e a quantidade de casas ainda não estão definidos. Posteriormente, a remoção das famílias para moradias definitivas, o terreno poderá ser usado para a construção de residências do Minha Casa, Minha Vida.
A reconstrução de casas destruídas pela enchente, para moradia definitiva, deve levar de 12 a 15 meses. Para estas, deverá ser usada a área do Loteamento Jardim Cidade Alta II.
Município planeja ainda a construção de um Parque Industrial, em até 2 anos e meio, com capacidade para
Prejuízos estimados
R$ 231 milhões
R$ 28 milhões em estrutura/espaços públicos
R$ 84 milhões em residenciais
R$ 89 milhões no setor econômico – empresas/ comércio
R$ 11 milhões no setor primário
R$ 19 milhões prejuízos do temporal de granizo
Recursos garantidos
R$ 2,8 milhões
R$ 1 milhão
Ações humanitárias
R$ 46,7 mil
Cestas básicas
R$ 217,8 mil
Limpeza urbana
R$ 705,3 mil Telhados
R$ 312 mil
Assistência social
R$ 350 mil
Rede de saúde
R$ 150 mil Hospital
comportar empresas de grande porte. Para este, a intenção é outra desapropriação, mediada pelo Governo do Estado, também sem definição de área.
Patrocínio:
Realização:
VALMIR ORLANDO KICH, 71, morreu ontem, 25. O velório ocorre na Capela de Linha Bom Fim, em Cruzeiro do Sul. O sepultamento ocorrerá hoje, 26, às 09h, no Cemitério Católico de Bom Fim.
ITALVINA BALDASSO FANTIN, 87, morreu ontem, 25. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Muçum.
INES ADELAIDE AULER, 66, morreu no domingo, 24. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de São Bento, em Lajeado.
ANSELMO HOFLER, 85, morreu no domingo, 24. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Travesseiro.
APARECIDA BORGES PARECY, 87, morreu no domingo, 24. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Pouso Novo.
SOLANGE MANICA ZAMBONI, 63, morreu no sábado, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Santo Antão, em Encantado.
GLACI SCHWENGBER, 64, morreu no sábado, 23. Os atos fúnebres ocorreram no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.
JANETA BESCHORNER DIEDRICH, 91, morreu no sábado, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Conceição, em Fazenda Vilanova.
ELTON LUIS JANDREY, 61, morreu no sábado, 23. Os atos fúnebres ocorreram no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.
RUDY HARRY SCHMIDT, 89, morreu no sábado, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Luterano São Paulo de Sampaio, em Santa Clara do Sul.
ERENATO FORSTER, 63, morreu no sábado, 23. Os atos fúnebres ocorreram no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.
NUBIA AMES, 62, morreu no sábado, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Arroio do Meio.
LAERCIO JUNIOR PICCININI, 26, morreu no sábado, 23. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Linha Santo Antônio, em Coronel Pilar.
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