Associação dos Diários do Interior (ADI) escolhe programa voltado à formação profissional como destaque no interior do RS. NEGÓCIOS
Empreendedor Jorge Faccioni fala sobre “Inteligência Negocial”. Even-
Escritório na Caixa tem a missão de aproximar políticas públicas ao Vale
to beneficente é organizado em parceria com o Lions Lajeado Florestal.
Ceat recebe jogos após 11 anos OLIMPÍADA DA REDE SINODAL PÁGINA | 12 OPINIÃO | LUCIANE FERREIRA OPINIÃO | RODRIGO MARTINI Aprendizados urgentes Comitê das bacias hidrográficas alerta para necessidade de prevenção. Extremos no clima Qual a relação entre as enchentes no sul e a seca na Amazônia? Os 893 alunos da maior escola pública da região têm aulas na Univates desde a segunda-feira da semana passada. O custo adicional pago pelo Estado soma alimentação,
R$
832,4 mil por mês
Após vinda de comitiva do governo federal na semana passada, ontem foi a vez de deputados cumprirem agenda na região. A visita aos locais mais atingidos pela cheia e reuniões com prefeitos pautaram a agenda dos parlamentares no Vale do Taquari. Além de reforçar medidas de socorro, também há a promessa em acelerar os trâmites. Enquanto os movimentos políticos ocorrem, há boas notícias das cidades atingidas pela cheia. Em Muçum, a rede municipal prepara o retorno dos alunos às salas de aula. Já em Roca Sales, o hospital voltou a atender a comunidade ainda no domingo, 1°. Ainda que muita destruição, a comunidade busca forças para voltar com a rotina.
Sulzbach é uma das pessoas que atuou por semanas no Ginásio Cristo Rei, em Estrela, para organizar
Como estava sendo feito o trabalho com os donativos no Ginásio Cristo Rei?
Outro movimento importante é o início da construção de 40 moradias em Arroio do Meio. Em paralelo, o escritório do governo federal iniciou os atendimentos em Lajeado, com a perspectiva de desburocratizar os trâmites legais.
Contudo, ainda é necessário avançar na concessão de crédito para a recuperação de empresas e garantir a renda das famílias. Embora tenha sido anunciado mais de R$ 1,4 bilhão em linhas pelo BNDES, a liberação ainda não ocorreu e a cada dia sem produzir, o cenário fica ainda mais desafiador. Por conta disso, é urgente esse apoio ao setor produtivo para viabilizar um novo futuro aos moradores dessas cidades.
Filiado à
Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS
O Cristo Rei foi o centro de recebimento de doações. No entanto, a população atingida que desejava retirar cestas básicas, kits de higiene e limpeza e colchões, se dirigiam a outros espaços. Para esse trabalho, estávamos com mais de 1,1 mil voluntários, que trabalharam descarregando as doações, realizando a triagem e montando as cestas básicas e kits de higiene e limpeza.
Você também fez o atendimento no Cram. Como estava o estado das famílias?
Nesse momento, já passando a
situação emergencial e adentrando uma fase de reestruturação, começam a surgir as questões psíquicas, que trazem consequências e questões a serem trabalhadas por muito tempo. É uma catástrofe coletiva, atravessada pelo sofrimento individual de cada um. O desespero, a tristeza, as perdas, a desestruturação, os processos de luto: tudo isso emerge em cada indivíduo. Pensando especificamente nas mulheres e na forma como se organizam os contextos familiares, situações como essa podem causar desorganização familiar e intensificar conflitos já existentes ou criar novas dificuldades, tendo em vista a vulnerabilidade das famílias.
Para você, como foi esse trabalho?
Vivencio um misto de sentimentos: sinto o privilégio de poder estar atuan-
do, ao mesmo tempo em que lamento que isso tenha acontecido. Existe um desgaste físico e emocional. Todos fazemos parte dessa tragédia. São nossos conhecidos, amigos, familiares, os espaços públicos que frequentamos. Foram demandas emergenciais, que exigiram 24 horas de trabalho, sem rotina, abrindo mão de tarefas pessoais e, inúmeras vezes, sem conseguir dormir ou se alimentar. Administrar esses sentimentos ao mesmo tempo em que se procura acolher o outro não é uma tarefa fácil. É comum que as pessoas brinquem comigo, dizendo que, como sou psicóloga, meus sentimentos estarão administrados e que tenho tudo sob controle. E aí vem algo importante: nas últimas semanas, eu chorei mais do que no restante do ano todo. Chorei, precisei de tempo, precisei pensar e me recompor. É justamente essa mobilização que me move: ser sensível ao sofrimento do outro é o que me move a querer acolhê-lo.
Como percebe esse movimento de tantos profissionais e voluntários?
Enfatizo aqui o trabalho de todos que atuam nessa linha de frente, voluntários, e, principalmente, meus colegas do setor público. Os trabalhadores também estão vivenciando essa tragédia de alguma forma e precisamos lembrar do cuidado com eles também. Observar os movimentos de união, solidariedade e cuidado é a forma como podemos coletivamente nos reconstruir.
FAÇA
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Detentos ajudam na reconstrução de salão
Moradores do bairro Navegantes, em Arroio do Meio, recebem ajuda de voluntários para reconstruir o salão comunitário. Uma das frentes de trabalho é feita pelos detentos do Presídio Estadual de Bela Vista. A ação é supervisionada por agentes da Susepe.
Governo anuncia programa contra crimes
Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, anuncia programa de combate ao crime organizado no país, e terá investimentos de R$ 900 milhões. De acordo com o plano, a medida será implementada paulatinamente, até 2026, e terá cinco eixos de atuação.
Outubro terá eclipse anular visível do Brasil
Outubro deve ter chuvas acima da média no RS
Previsão da Climatempo é de que os volumes de chuva sejam acima da média histórica em todo estado durante este mês. Mas a previsão é diferente de acordo com as regiões do estado. Meteorologistas também não descartam formação de novos ciclones.
“Ser
a ajuda aos afetados pela enchente do começo do mês de setembro
Ainda é necessário avançar na concessão de crédito para a recuperação de empresas e garantir a renda das famílias”
Objetivo é se manter próximo das administrações municipais e diminuir as burocracias das demandas pós-enchente. O local não tem data para encerrar atividades e a coordenação ainda ajusta cronograma de profissionais que farão os acompanhamentos na região
Sobre o escritório:
VALE DO TAQUARI
Assim que abriu as portas, o escritório do governo federal em Lajeado sediou uma reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) da região e com o presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Luciano Moresco. O momento, na manhã de ontem, 2, foi de atualização das demandas no meio rural e urbano depois da enchente.
A construção de moradias foi um dos temas abordados, além da definição das normativas para que as empresas afetadas possam acessar os financiamentos. “Tratamos
Local:
Caixa Econômica Federal da rua Júlio de Castilhos
Horário de atendimento: 9h às 17h
das condições diferenciadas em razão da calamidade, em especial para agilizar os prazos, permitindo possam se reestruturar e quanto antes retomar as atividades com a garantia dos empregos”, ressalta Moresco.
Durante a tarde, às 14h, foi a vez do Sesc conhecer o local para
reunião sobre a entrega das 20 mil cestas básicas doadas pela primeira-dama, Janja da Silva. Na agenda da semana ainda consta o encontro com prefeitos da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (AMVAT), na sexta-feira. O secretário de comunicação institucional do governo, Maneco Hassen, está no local para coordenar as atividades na primeira semana. “Nas cidades, a vida continua. Eu sei disso porque já fui prefeito. Todos têm muitas outras demandas para tocar. Esse escritório é
importante para não deixar que necessidades da reconstrução sejam esquecidas ou que demore demais para resolver”, explica.
Ainda está sendo montado um calendário com nomes de técnicos de Brasília e superintendentes do governo estadual que vão revezar os trabalhos no local. Conforme Hassen, o escritório só será fechado quando a última demanda for solucionada. Na parede do escritório, um grande quadro divide os nomes das cidades e as necessidades de cada uma, como Minha Casa,
Primeira reunião no escritório, que fica no terceiro andar da Caixa, foi com representantes do STR e com o presidente do Codevat
Minha Vida, saúde e educação. “Nossa meta é, em pelo menos 30 dias, fazer com que as escolas e creches já tenham as verbas anunciadas no caixa”, conta Hassen. Outros pontos que precisam de atenção são as alterações em portarias do Minha Casa, Minha Vida, para possibilitar áreas habilitadas para construção de novas casas.
Trânsito na avenida foi interrompido no dia 5 de maio quando a pavimentação cedeu
Bianca Mallmann biancathaismallmann@gmail.com
LAJEADO
Reparos na pavimentação foram finalizados na manhã dessa segunda
A obra na Avenida Décio Martins Costa, o “Valão”, foi finalizada por volta das 10h30min da manhã desta
segunda-feira, 2. O local estava com o trânsito interrompido desde o dia 5 de maio, quando a pavimentação cedeu em consequência das frequentes chuvas.
Na época, o trânsito no local foi bloqueado no sentido centro-bairro, entre as ruas Carlos Von Koseritz e Saldanha Marinho.
Foi feita uma avaliação estrutural da galeria. Antes do desmoronamento, o local era sustentado por um muro de pedras que funcionava como uma parede do arroio. Confor-
me o titular da Secretaria de Obras e Serviços Urbanos (SOSUR), Fabiano Bergmann, optou-se pela execução de uma estrutura de contenção elaborada em concreto para evitar que ocorram novos desmoronamentos.
O secretário explica que a recuperação do trecho levou mais tempo do que inicialmente previsto, pois a obra necessitava de condições climáticas estáveis e do arroio em nível normal para que o trabalho pudesse ser executado.
OFórum Gaúcho dos Comitês de Bacias Hidrográficas do Rio Grande do Sul, entidade que congrega todos os Comitês de Bacias do Estado, reforça a necessidade de concluir e implementar os Planos de Bacia. O processo de ação efetiva e estratégicas ao Taquari-Antas, por exemplo, está há dez anos “em análise” no Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (DRH/ Sema). E isso é grave. Estamos falando de uma década de atraso e pouca ou nenhuma indignação coletiva. Aliás, e entre as 25 bacias, só nove já conseguiram emplacar seus res-
• O programa Renasce Estrela já liberou mais de R$ 1,5 milhão para 62 CNPJ´s e 29 empresas rurais. E já são mais de 250 novos inscritos em busca de apoio.
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
pectivos planos. E mesmo nesses comitês a efetividade é duvidosa, porque não tem a cobrança pelo uso da água, não tem a outorga de lançamento, e tampouco outras ferramentas de fiscalização. É bom que se diga. Com a quantidade de chuva, os planos não evitariam muitos dos prejuízos já calculados. Mas, e isso é sustentado pelos pesquisadores, seria possível salvar mais vidas.
Além de cobrar a conclusão dos planos, o Fórum quer a valorização das demais instâncias que compõem o Sistema de Recursos Hídricos, como o Conselho de Recursos Hídricos e a Fepam. A cobrança é por uma melhor equipação nos âmbitos material e humano para, além de cumprirem
suas funções básicas, poderem auxiliar e servir de apoio em situações como a tragédia ocorrida no início de setembro. Em nota, os representantes do Fórum também reforçam a necessidade de integrar os entes do Estado que produzem informações úteis para acompanhamento climático e prevenção de desastres. “A maior parte da população não sabe ou não tem acesso.” Por fim, cobram a participação mais efetiva “das Prefeituras, Câmaras de Vereadores e Órgãos do Estado nos Comitês para o efetivo planejamento das necessidades locais e interação com Planos Diretores, junto com o setor produtivo, da população e dos tomadores de decisão”. E cobram com razão.
Neste momento de tragédia, toda e qualquer ajuda é bemvinda. Desde que as promessas saiam do papel, é claro. Portanto, é preciso deixar registrado o nome dos agentes políticos que desembarcaram no Vale do Taquari nas últimas quatro semanas. Ontem, por exemplo, uma comitiva de deputados federais da Comissão de Integração Nacional da Câmara realizou uma “visita técnica” às cidades de Muçum, Roca Sales e Lajeado. Lá estavam os parlamentares Nelsinho Padovani (UB), Gilson Daniel (Podemos),
• A Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat) realiza encontro no dia 19 de outubro, na abertura do ExpoFaz, no Parque Encanto da Fazenda, em Fazenda Vilanova.
• Mesmo sob pedidos de alguns gaudérios mais otimistas, o governo de Lajeado reafirma que não há possibilidade do Acampamento Farroupilha ainda ser realizado em 2024. Uma decisão acertada.
• Apenados do regime semiaberto do Presídio Estadual de Lajeado (PEL) auxiliaram no serviço de separação e organização das roupas doadas após a enchente, e que não foram aproveitadas pela população regional. O material será levado para as pessoas atingidas pela cheia de Porto Alegre.
• A Amturvales lança o primeiro concurso fotográfico organizado pela associação. O tema é “Pense, sinta e veja o Vale do Taquari”. É uma ação necessária para “não deixar a peteca cair” e manter acelerado o ritmo de crescimento deste importante segmento da economia regional.
A tragédia vai completar um mês. E os aportes financeiros e os empréstimos anunciados para a reestruturação social e econômica das cidades atingidas chegam à míngua. A demora começa a gerar uma tensão no setor empresarial.
Por ora, a expectativa gerada pelas comitivas do governo federal ainda é boa. A confiança na fala dos ministros e secretários nacionais persiste, é bem verdade, mas a
linha já é tênue entre os confiantes e os desconfiados. É preciso agilizar os trâmites. Não podemos aguardar tanto assim por definições burocráticas ou parlamentares, por exemplo, quando a cada dia aumenta o número de desempregados e de empresas prestes a encerrar as atividades. Quem anunciou precisa cobrar de quem prometeu. E assim por diante. Caso contrário...
Na entrevista coletiva concedida pelos agentes do governo federal na quinta-feira passada, em Lajeado, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta (PT), confirmou que as cooperativas de créditos serão incluídas na Medida Provisória que define – entre outros detalhes –
os critérios de contratualização entre o BNDES e as empresas e indústrias atingidas pela enchente. Da mesma forma, o deputado federal Heitor Schuch (PSB) apresentou emenda e prometeu levar o debate à bancada gaúcha no congresso. E, até o momento, não há definições.
Ex-diretor executivo da Agência de Desenvolvimento e Inovação
Local (Agil), Cristiano Zanin assinou filiação no PSDB de Lajeado. Além dele, a executiva municipal tucana filiou Sandro Kirst, ex-professor da Univates e atual Diretor na Secretaria Estadual de
Inovação, Ciência e Tecnologia. Presidente municipal do partido, Carlos Reckziegel responde sobre a possibilidade de ambos concorrerem em 2024. “Nesse momento é prematuro dizer que sim. Mas uma vez filiados, é sim uma possibilidade.”
LAJEADO
Os danos estruturais no prédio do Colégio Estadual Presidente Castelo Branco obrigaram o governo gaúcho a transferir os 893 estudantes. A partir de convênio com a Univates, as aulas para 37 turmas foram levadas à universidade. A data limite estabelecida para presença da instituição pública foi até 31 de dezembro. Com todos os custos, o valor máximo desembol-
O acordo vai até 31 de dezembro. Caso aplicado o teto, compare o investimento nos contratos e as obras na sede do Castelinho 3 meses na Univates
Transporte
R$ 222 mil (9%)
Infraestrutura
R$ 295,4 mil (11,8%)
Alimentação
R$ 1.979 milhão (79,2%)
sado pelo Executivo do RS por mês alcança R$ 832,4 mil. Ainda que a enchente dos dias 4 e 5 de setembro tenham acelerado a mudança, o problema central na estrutura do Castelinho está no telhado.
Faz pelo menos uma década que o projeto à reforma tramita dentro do Estado. O investimento, confirmado no primeiro semestre deste ano, teve a licitação homologada. A tendência é de início das obras até o fim de outubro, afirma a 3ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Serão cinco meses de interven-
Melhorias no primeiro piso (danos da enchente)
R$ 165 mil (10,6%)
Telhado (2,1 mil metros quadrados), troca do assoalho no último piso (166,8 metros quadrados) e a troca da fiação elétrica
R$ 1.393.171,60 (89,4%)
Água, luz, limpeza de espaços para uso compartilhado, materiais nos banheiros, uso das salas de aula, área administrativa, espaço para Educação Física, sinal de internet e segurança
Por turma
R$ 2,6 mil
37 turmas
R$ 98,4 mil
Alimentação (um lanche e preparação salgadaalmoço ou janta)
Por turma
R$ 17,8 mil
37 turmas
ção, com troca de toda a cobertura, assoalho do último pavimento, além da troca na fiação elétrica. O valor se aproxima dos R$ 1,4 milhão. A vencedora da concorrência é a empresa 4D, de Encantado.
No primeiro piso, onde a água alcançou quase dois metros, os reparos necessários verificados pela Coordenadoria Regional de Obras Públicas (Crop), apontam um custo de R$ 165 mil. Ainda não há definição de quando essa etapa será feita.
As aulas do Castelo Branco recomeçaram na semana passada, dia 25 de setembro. Serão pouco mais de três meses de “aluguel”. O dispêndio de recursos do Estado neste período supera os R$ 2,4 milhões (confira ao lado).
Nesse total entram o uso dos prédios, alimentação (duas refeições por aluno em cada turno) e o transporte (foi considerado apenas os que solicitaram passagens para Univates. Cerca de 370 já se deslocavam de ônibus até o colégio, por meio do cartão eletrônico).
Total
R$ 2.497 milhões (100%)
Total R$ 1.558 milhão (100%)
De acordo com a gerente da área de Relações Institucionais, Cintia Agostini, o acordo para uso do complexo da universidade foi feito para garantir o custeio operacional. “A Univates não está tendo lucro. Não é um negócio. Garantimos o uso dos espaços por um tempo, enquanto ocorre a reforma.”
Foram reorganizadas atividades desenvolvidas nos prédios 4, 3 e 7 para receber os alunos. No recorte,
Aulas na Univates para alunos do Castelinho completou uma semana. Pelo convênio, atividades vão até 31 de dezembro
a infraestrutura representa R$ 98,4 mil/mês.
O principal gasto é com alimentação. A Univates fez o acordo com um restaurante e repassa todo o valor recebido à empresa. São duas refeições por aluno, em um total de R$ 659,9 mil/mês. O contrato garante uma almoço ou janta, mais um lanche.
Conhecer o campus, ter mais proximidade com os cursos técnicos e superiores, além de estar em um ambiente aberto, sem muros, com mais liberdade para circular, são aspectos positivos apontados pelos estudantes.
Em vias de sair do Ensino Médio, Eduardo Ribeiro Mohr, e Fernando Nunes Cavalheiro (ambos com 18 anos), enaltecem a experiência como positiva. “Conseguimos saber um pouco mais como pode ser a próxima etapa. De como é o ambiente em uma faculdade”, diz Mohr.
O colega concorda. Para Cavalheiro, destaca os locais para convívio. A parte dos lagos é um dos lugares preferidos da turma. “Todos gostaram muito de vir para cá”.
Para a diretora do Castelinho, Jurema de Oliveira, algo que tem sido muito conversado com as turmas é o
R$ 659,9 mil
Transporte
Por aluno (mês)
R$ 134,54
Total de passagens (mês) R$ 74 mil*
*São quase 550 estudantes que retiram vale-transporte a cada duas semanas. Ainda há cerca de 350 com cartão eletrônico. Estes não foram incluídos no cálculo, pois iam de ônibus à escola antes da mudança.
Total
R$ 832,4 mil/mês**
**Valor é o teto dos três serviços (infraestrutura, transporte e alimentação). Caso haja redução no uso, é possível uma revisão nos custos. Como dias letivos, retirada do transporte e alimentação em feriados, por exemplo
fato de ter liberdade mas com disciplina. Para ela, os alunos terem autonomia é importante. Com relação à estrutura, Jurema elogia as condições oferecidas. Tanto a universidade quanto o Estado e à 3ª CRE auxiliam na adaptação. “Em nenhum momento ficamos desassistidos. Nossos pedidos são atendidos.”
LAJEADO
Negócios e solidariedade se unem em evento na noite desta terça-feira, 3, em Lajeado. Com o tema “Inteligência Negocial”, o Lions Clube de Lajeado Florestal convida o empreendedor e professor Jorge Faccioni para palestrar no auditório do Sicredi, no bairro São Cristóvão, às 19h. Palestra terá transmissão pelo A Hora TV no YouTube. O ingresso é gratuito e as inscrições podem ser feitas por meio do WhatsApp (51) 99246-7652. Por outro lado, a organização incentiva o pix solidário, com valores destinados à Slan, instituição que atende crianças de Lajeado e foi atingida pela
ENTREVISTA
JORGE FACCIONI
• empreendedor e professor
Serviço
Data: 3/10
Horário: 19h
Local: Auditório do Sicredi, no bairro São Cristóvão Pix solidário para a Slan: lionsflorestal@gmail.com
enchente. Qualquer quantia pode ser doada por meio da chave pix: lionsflorestal@gmail.com.
A iniciativa tem apoio do Grupo
A Hora e CDL, com patrocínio da Construtora Zagonel. O público-alvo são corretores, imobiliárias, negociadores, vendedores em geral, corretores de seguros, advogados, arquitetos, engenheiros, empresários do comércio e da indústria.
“A palestra é muito interessante, e ainda pensamos em angariar fundos para a compra de móveis e tudo o que for necessário para a Slan”, destaca um dos integrantes do Lions, José Zagonel. Segundo ele, a expectativa é contar com mais de 200 participantes e arrecadar cerca de R$ 50 mil para a instituição.
A Hora - Comente sobre o objetivo da iniciativa.
Jorge Faccioni - A gente percebeu uma grande quantidade de pessoas diretamente atingidas pela enchente. Pessoas que perderam a vida. Nas primeiras horas podemos entregar comidas, roupas, fazer a limpeza, mas agora é a retomada dos negócios e da vida. Chegamos a conclusão de que poderíamos fazer essa palestra em Lajeado, gratuita e com arrecadação de valores para a Slan. Porque instituições como estas, que ajudam tanto a comunidade, também precisam de ajuda.
A Hora - Sobre o que se trata a palestra?
Faccioni - Todas as pessoas, na hora que acordam até a hora que vão dormir, negociam. Nós vamos levar as fórmulas e os modelos de
como é possível conseguir melhores negociações para ambos os lados e contornar as objeções. Vamos falar de como é possível ampliar o número de vendas ou negociações e dobrar resultados. Vamos mostrar como utilizar os gatilhos da nossa mente para conseguir o que precisamos em uma negociação.
A Hora - Qual a sua expectativa para o evento?
Faccioni - Eu tenho uma boa expectativa, porque vamos abordar um assunto de grande interesse das pessoas. Desde aquele que tem um mercadinho até grandes mercados. Um médico, advogado, dentista, área industrial. Todas as pessoas precisam desse conhecimento. Eu sempre digo que aquilo que as pessoas não sabem, vale mais do que o que elas já sabem.
“Aquilo que as pessoas não sabem, vale mais do que o que elas já sabem”
Na categoria “Cases de Sucessos de Gestão e Inovação”, o projeto que aposta na preparação de jovens para o mercado de trabalho recebe o primeiro lugar entre os desenvolvidos pelos diários do interior. Além disso, o jornalista Filipe Faleiro é premiado pela reportagem sobre saúde e tecnologia
OGrupo A Hora recebe, no dia 14 de outubro, dois prêmios no Congresso Associação dos Diários do Interior do Rio Grande do Sul (ADI-RS) de 2023. A reportagem “Inteligência artificial: avanços e desafios na medicina”, assinada pelo jornalista Filipe Faleiro, ficou com o terceiro lugar em Excelência Editorial 2023 e o programa “O futuro da mão de obra no Vale do Taquari/Escola de formação”, recebe o primeiro lugar por Excelência em Gestão 2023.
Chamado de “Projeto RUMO”, a proposta do Grupo A Hora começou com pesquisa regional que apontou as carências das empresas em termos de profissionais, os conhecimentos mais esperados pelos empregadores e a visão dos futuros trabalhadores quanto às oportuni-
dades no ramo. O levantamento, feito em 2022 pela empresa Macrovisão, ouviu 206 empresários e 604 estudantes do Ensino Médio. Os resultados foram apresentados em seminário em 2 de maio.
A partir das necessidades apontadas pela pesquisa, surge a proposta de formação de jovens. Foram selecionados onze estudantes de escolas, de Estrela e de Lajeado, para o Programa de Preparação de Jovens para o Mercado de Trabalho. A capacitação aborda a comunicação, comprometimento, controle emocional, ética e respeito ao meio ambiente. Os jovens ganham transporte, lanche, materiais de apoio e outros custos subsidiados pelo projeto.
Diretor de Mercado e Estratégia do Grupo A Hora, Fernando Weiss lembra que uma das funções do bom jornalismo é perceber as necessidades da sociedade e, a partir disso, propor e participar
Projeto Rumo também desenvolve atividades nas empresas e instituições parceiras, como o Ceat, em Lajeado
de encaminhamentos. “O projeto Rumo nasce desta percepção do Grupo, que é a falta de profissionais no mercado. O que buscamos
2019 - 1º lugar - “Transformação da indústria: profissões do futuro”
2020 - 1º e 2º lugar - “O desafio da prevenção nas áreas vulneráveis” e “Parcerias, investimentos e promessa de tratar 90% do esgoto”
2022 - 1º lugar - “Luta contra a pólio: 400 crianças não foram vacinadas no Vale”
2023 - 3º lugar - “Inteligência artificial: avanços e desafios na medicina”
foi dar a contribuição e provocar a sociedade sobre a necessidade de treinamento. Depois disso, buscamos parceiros que se somaram à iniciativa que vira case estadual”, ressalta.
O projeto tem patrocínio da Britagem Cascalheira, Colégio Evangélico Alberto Torres (CEAT), Instituto Dale Carnegie, Univates, Sicredi, Rhodoss – Implementos Rodoviários, Hassmann S.A, Diamond Construtora e Plano Digital.
“O projeto tem cunho inovador por estar conectado com a demanda da sociedade. Além disso, temos o campo social, que prioriza alunos das áreas mais carentes dos municípios, trazendo para a escola de formação, alunos que não teriam essa oportunidade se não fosse por meio do Rumo”, completa.
Weiss destaca, ainda, que uma nova fase da pesquisa será feita, para verificar a periodicidade com que as pessoas se treinam em todos
os campos, seja emocional ou profissional.
No campo da reportagem, o reconhecido trabalho de Filipe Faleiro trata das promessas da inteligência artificial para transformar o atendimento em saúde. Com o olhar voltado para a região, o jornalista conversou com médicos do Hospital Bruno Born (HBB), estudou as referências na maior casa de saúde do país, Hospital Albert Einstein, de São Paulo, e elencou as revoluções da medicina ao longo da história. “O intuito foi popularizar um assunto que ainda é muito restrito”, comenta.
Há 12 anos no Grupo A Hora, Faleiro já foi premiado nas edições de 2019 e 2020 do Congresso ADI. Para ele, o histórico mostra a qualidade do trabalho desenvolvido pela empresa. “Isso só é possível porque temos uma equipe de jornalistas que se desafiam para fazer um trabalho diferente e autoral, e pela liberdade editorial que temos. Não é todo jornal do interior que tem essa característica”, reforça. O trabalho foi publicado em 23 de junho.
A Hora
thiagomaurique@grupoahora.net.br
Empresa de cosméticos com sede Lajeado e grande aspiração internacional, a Ustē marca forte presença em um dos eventos mais importantes da moda mundial, o Paris Fashion Weekend. Durante o evento, que encerra hoje, as maquiagens da marca são utilizados por modelos e influenciadoras de renome mundial.
Além disso, a empresa aproveitou a estada na capital da França para lançar três produtos – o delineador PowerUp, a lapiseira retrátil para boca LinerUp e a lapiseira chanfrada para sobrancelha BrownUp. Diretora Criativa da empresa, Josi Richter afirma que os itens resultam do empenho da equipe em criar produtos que permitam às pessoas expressar sua individualidade e estilo por meio da maquiagem.
Imersa no evento, Josi considera o Paris Fashion Week uma experiência verdadeiramente inspira-
dora. “Estamos presenciando a convergência única entre a moda e a beleza, e estamos aqui para celebrar essa união”, aponta. A participa-
ção no evento vai ao encontro do propósito da Ustē de aprofundar a conexão com a comunidade global de amantes da moda e da beleza.
O Grupo Medical San entregou dois equipamentos Ethernia Cold Tekah ao Departamento Médico do Sport Club Internacional. Os equipamentos foram recebidos pelos coordenadores do Departamento Médico, Marcos Marczwski, e Fisioterapia, Juan Fiorenza Juan Fioreza (foto). Conforme Marczwski, os aparelhos serão utilizados no tratamento e recuperação de atletas do grupo profissional. O equipamento é indicado no tratamento dor crônica e aguda, fibromialgia, edemas, inflamações, tendinite, bursite, entre outras lesões. O Ethernia Cold Tekah é o primeiro aparelho de estética e fisioterapia que associa a criofrequência, criofrequência de contraste, radiofrequência, tecarterapia e eletroporação.
“Quanto mais se gasta na prevenção de desastres, com essa mesma lógica se aplicando também na mitigação e tentar parar o problema pela raiz, agora, menos gasto no futuro. Mas, a maior parte do dinheiro vai para o pós-desastre. Se uma empresa tem no seu objetivo final o lucro, tem que pensar nessa questão.”
• Lajeado Brilha – A CDL Lajeado anunciou o lançamento do Lajeado Brilha 2023 e a distribuição de R$ 130 mil em prêmios – aumento de R$ 40 mil na comparação com a edição do ano passado. A cerimônia de lançamento ocorre na próxima terça-feira, 10, às 19h, na sede da entidade. O Lajeado Brilha começa no dia 1º de novembro e distribuirá 500 prêmios instantâneos de R$ 100, R$200 e R$ 400. Ao final da campanha, haverá o sorteio de duas motos 0 km.
• Plano Safra Sicredi – O Sicredi encerrou o Plano Safra 2022/2023 com 170 mil operações no Rio Grande do Sul, totalizando R$18 bilhões em liberações. O valor representa aumento de 33% em relação ao ciclo anterior. Com relação ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), o financiamento chegou a mais de R$ 6,5 bilhões, o equivalente a 35% do total de operações liberadas pelo sistema. Em nível nacional, o Sicredi liberou volume recorde de financiamento aos produtores rurais, com R$ 51,7 bilhões em 308 mil operações.
Exército encaminhou militares de Sapucaia e de São Leopoldo para ajudar na triagem das doações. Algumas peças podem ser destinadas para desabrigados do Rio Guaíba
Pelo menos 30 militares e oito detentos do semiaberto fazem a triagem de itens no parque do Imigrante, em Lajeado
mos evitar o desperdício. Algumas não tem o que fazer, como calçados com um pé só.”
Instituição, que foi atingida pelas águas, já recebia alunos da Educação Infantil desde o dia 18 de setembro. A partir dessa segundafeira, retomou o atendimento total, com mais de 300 crianças
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
LAJEADO
Móveis, materiais didáticos, alimentos. A enchente atingiu uma altura maior do que o esperado no Centro Lenira Maria Müller Klein, da Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan), e o abrigo para os materiais não foi suficiente para evitar o contato com a cheia. Assim que a água baixou, apareceram os estragos. Depois de um mês, a instituição volta a receber os mais de 300 alunos atendidos no local. As crianças da Educação Infantil já retornaram no dia 18 de setembro. Nessa segunda-feira, 2, foi a vez dos estudantes do contraturno escolar.
Coordenadora da instituição,
Sandra Pretto diz ter sido uma das primeiras a entrar no centro localizado na rua João Abott, em Lajeado, depois da enchente. O cenário era de tristeza. “Foi terrível ver tudo o que nós tínhamos destruído. Não tinha uma coisa no lugar. Móveis, equipamentos destruídos, alimentos pelo chão”, descreve.
Sandra conta também terem perdido geladeiras, armários, livros, colchões e brinquedos. “Foi uma dor tão grande, 65 anos de história destruídos pelas águas”. Na noite anterior à cheia, a equipe da instituição levantou todos os equipamentos que poderiam pegar água, de acordo com as previsões. “A gente luta diariamente para poder manter o que se tem e muito é pela comunidade que ajudou. Zelamos muito para que nada acontecesse. Mas, infelizmente, foi uma tragédia”.
Além disso, Sandra diz que muitas famílias atendidas pela instituição também foram atingidas e perderam suas casas. Por isso, além de reerguer a estrutura, o trabalho da Slan também foi auxiliar a comunidade ao redor dos três centros de atendimento da entidade.
O apoio é ainda psicológico e de assistência social. A direção fez visita às residências atingidas para levantar as principais necessidades. As famílias precisam, em especial, de móveis.
Sandra ressalta que, com o re-
Crianças voltaram às atividades completas da instituição nessa segunda-feira
torno dos alunos, a preocupação é com a saúde mental das crianças e adolescentes. “Tem cenas terríveis que as crianças passaram. Temos relatos de que algumas ficaram das 3h às 8h em cima de um telhado esperando o resgate. Passava bote, helicóptero, mas não chegavam até eles”.
Ela também cita o frio e a escuridão. “É muito triste tudo o que passaram. Por isso este é outro trabalho bem forte junto com a psicóloga, assistente social, professores”, reforça.
De acordo com Sandra, a equipe deixa que as crianças relatem suas histórias para depois pensarem em ações para trabalhar possíveis traumas.
Com excedente de itens destinados para famílias atingidas pela enchente dos dias 4 e 5 de setembro, a Defesa Civil do Estado solicita apoio dos municípios. Em dois pavilhões do Parque do Imigrante, pelo menos 30 militares vindos de Sapucaia do Sul e de São Leopoldo organizam os donativos para encaminhar às assistências sociais.
Também há oito detentos do regime semiaberto do Presídio de Lajeado na operação. Em um primeiro momento, serão vistas as necessidades de ribeirinhos do Vale do Taquari. Caso seja possível, outros produtos podem ser encaminhados para a Região Metropolitana, em especial para residentes das ilhas.
Foram quase 800 famílias que precisaram ser retiradas das áreas alagáveis entre a capital e Vales dos Sinos e do Caí. Conforme o coordenador da Defesa Civil de Lajeado, Gilmar Queiroz, pela quantidade de materiais, serão necessários vários dias para conseguir organizar.
A maioria dos itens ainda nos pavilhões são roupas e calçados.
“Tentamos agilizar o trabalho e ver como podemos ajudar a Região Metropolitana. Mas isso tudo é a cargo do Estado. Nós vamos ajustar e, primeiro, se tiver demanda aqui, essa será prioridade”, diz.
Chama atenção da Assistência Social o número de peças para descarte, sem possibilidade de uso das pessoas. Esses materiais vão para reciclagem ou para ajudar o canil municipal. “Procura-
Do episódio do início de setembro para quase um mês depois, as necessidades das famílias na região mudaram. Em um primeiro momento, eram roupas, colchões, cobertores, lençóis. Em seguida, produtos de limpeza para ajudar no retorno para casa. Agora, diz Queiroz, há um terceiro momento. Pelo acompanhamento dos serviços públicos, mobiliário é o que mais falta. “Famílias perderam tudo. Algumas voltaram para casa sem ter móveis. Outras foram para aluguel social.”
No fim de semana, rotarianos fizeram visitas às famílias. Com uma lista de necessidade, distribuíram fogões, geladeiras, kits de botijões de gás e tubulações. “Tivemos uma mobilização em grande escala desde os primeiros dias da tragédia. Isso podemos ver pelo número de itens ainda disponíveis à doação”, afirma o coordenador da Defesa Civil.
Há um número suficiente de kits para alimentação, diz Queiroz. Além dos estoques doados, há cestas básicas do município disponíveis. “Ninguém ficou sem receber. Teve famílias mais numerosas que entregamos quatro conjuntos ao longo das últimas semanas.”
Também há verbas federais disponíveis para atendimento de catástrofes. “Caso seja necessário, também podemos fazer compras pontuais e atender as necessidades mais urgentes”, afirma.
A gente luta diariamente para poder manter o que se tem e muito é pela comunidade que ajudou. Zelamos muito para que nada acontecesse. Mas, infelizmente, foi uma tragédia”.BIBIANA FALEIRO VALE DO TAQUARI Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br
Entender como reconhecer os sinais de transtornos é fundamental entre pais e professores. Criar ambientes seguros para fala, além de abordar questões de saúde mental e inteligência emocional é fundamental no processo
Ana Lorenzini* analorenzini@grupoahora.net.br
LAJEADO
OVale do Taquari está entre as regiões do estado com maior índice de suicídio anos entre jovens de 15 a 19 anos. Os dados levam em conta os últimos cinco anos. As estatísticas preocupam pais e alertam profissionais. Reconhecer mudanças no comportamento e auxiliar no cuidado com a saúde mental das crianças e adolescentes é prioridade entre responsáveis.
Para falar sobre o assunto, a médica psiquiatra e mestre em Ciências Médicas, Luiza Lucas, e a psicóloga e especialista em Saúde Mental, Mariana Azevedo de Souza participaram, na última quintafeira, 28, de “Nossos Filhos”, programa multiplataforma do Grupo A Hora.
Na ocasião, ambas profissionais ressaltaram a importância de abordar questões de saúde mental
Profissionais reforçam importância da atenção dos pais em relação a sinais de transtornos mentais como mudança drástica de comportamento, irritabilidade e dificuldade escolar
tender os sentimentos. Reforçam, ainda, que é necessário quebrar as barreiras criadas pela sociedade com o atendimento psicológico.
“As pessoas acham que quem vai no psicólogo e psiquiatra está adoecido, mas é justamente o contrário. Esperamos que as pessoas busquem ajuda mais cedo para não chegar ao ponto de casos de doenças mentais”, destaca Luiza. Para ela, é necessário normalizar os pedidos de ajuda e ter oportunidades de falar sobre o assunto.
- Mudança drástica de comportamento;
- Irritabilidade;
- Dificuldade escolar;
- Perda repentina de interesse;
- Isolação da sociedade;
- Dificuldade de concentração;
- Insônia;
- Problemas em expressar ideias.
e inteligência emocional para que as crianças cresçam sabendo que é importante conversar sobre e en-
A situação da enchente pode desenvolver um transtorno pós-traumático nas crianças.
Não é algo imediato, o reflexo pode vir daqui meses ou até um ano. O cuidado deve ser feito com espaços seguros para falar sobre o acontecido e permitir que ela se comunique pelo lúdico.
telas e a falta de interação social prejudicam o processo. Mariana comenta que o alto índice de exposição contribui para o desenvolvimento de inabilidades sociais e afetivas. Para ela, é importante que os responsáveis tenham controle e consigam filtrar o que o jovem está assistindo.
Luiza acrescenta que, para obter sucesso na estratégia, os pais também devem limitar o próprio tempo do celular. “Os filhos espelham os pais, então eles também precisam olhar para si antes de impor algo para os pequenos. Isso não vale apenas para a questão do celular”.
Quando os pais buscam por atendimento prévio, afirma Mariana, muitas vezes, as crianças, no futuro, não precisam do atendimento. Ela pontua que, com eles se sentindo melhores e mais leves consigo mesmos, já conseguem compreender e lidar melhor com as dificuldades dos filhos.
Segundo Mariana, a desmistificação e tratamento adequado desses casos é muito recente. Ela reforça que o acompanhamento auxilia para que o indivíduo consiga lidar melhor com as situações de crise. Complementa, ainda, que, cada vez mais cedo, as crianças estão apresentando sinais que indicam algum transtorno mental.
A especialista em Saúde Mental explica que em alguns casos pode ser a mudança comportamental da fase, mas prestar atenção em mudanças drásticas de comportamento deve ser um alerta. “Muitas vezes os pais minimizam as questões. O jovem pode estar passando por algo que precise de maior atenção e escuta, mas não tem
um espaço acolhedor para falar sobre”.
A criança precisa ser livre para se comunicar e processar informações do jeito que consegue. Luiza destaca que os pequenos precisam do brincar para expressar e entender os sentimentos. “O adulto não pode proibir a criança de se expressar dessa maneira, ela precisa disso. É a forma que ela tem de elaborar”.
Nesse caso, o uso constante de
Mariana reforça que o cenário é preocupante, por isso que se fala tanto no olhar para o jovem. “Eles vão se tornar adultos, e queremos que se tornem adultos saudáveis”. Com o pós pandemia, frisa a profissional, já era esperado o aumento no número dos casos. Por conta disso, a necessidade de promover ações preventivas é ainda maior.
A atenção dos professores nas escolas também é importante no cuidado. Muitas vezes, a criança passa mais tempo no educandário do que em casa. “Capacitar os profissionais para que eles reconheçam e saibam como lidar com os alunos é necessário”, afirma Mariana. Dificuldade de socialização, muitas faltas e baixo desempenho escolar são aspectos a serem analisados.
Júlia Zimmêr, 21, lançou a canção
“Já sei de cor”, disponível nas plataformas digitais.
Artista também fez participação recente no filme “Viva Vida”, produzido pela Netflix
LAJEADO
Conhecida nos últimos anos pela carreira de atriz no Rio de Janeiro, a lajeadense Júlia Zimmêr, 21, também se destaca na música e lança seu primeiro single, chamado “Já sei de cor”. Disponível nas plataformas digitais, a produção também é apresentada com um clipe, que pode ser conferido no YouTube da artista.
De acordo com ela, a canção resgata momentos especiais da vida dela, em uma releitura da música “Corre”, da dupla mexicana Jesse e Joy. “Gosto muito da letra. Já foi ganhadora do Grammy latino como melhor canção e traz uma história muito forte sobre desilusão amorosa”, destaca Júlia.
A artista conta que o produtor musical dela entrou em contato com os compositores e, com a autorização e liberação da música, foi possível fazer a releitura, puxada para o sertanejo romântico, com uma pegada country. “Fiquei muito feliz com o resultado. Para
mim é a realização de um sonho”. Gravado em Atibaia, no interior de São Paulo, o clipe tem produção artística de Cayo Felipe, produtor musical que já fez projetos com Belchior, Milton Guedes, Kell Smith, Luíza Sonza, Whinderson Nunes, Bruno e Marrone, Guilherme e Santiago, entre outros artistas. Hoje, Cayo Felipe é o produtor artístico do show “Tributo ao Rei do Rock”, do cantor Rodrigo Teaser.
“Eu sempre digo que eu e a música temos uma ligação muito forte. Quando bebezinha, eu só adormecia com minhas cantigas para dormir”, lembra Júlia. A artista diz que também sempre gostou de cantar.
Com cerca de 5 anos, ela se apresentava na sacada de casa, com uma plateia imaginária. Júlia começou a estudar piano com 8 anos. Depois foi o violão. A artista também já participou de bandas e foi vocalista da orquestra de Venâncio Aires, com passagem pelos festivais da região.
ÁRIES: Se resolver correr riscos ou investir em um novo negócio, analise bem os prós e contras porque também existe a possibilidade de prejuízo.
TOURO: Você sabe o que quer e não vai deixar que nada fique no seu caminho para o sucesso hoje!
GÊMEOS: Sua intuição promete fazer hora extra e há chance de descobrir algo que estavam escondendo de você.
CÂNCER: Novos interesses podem atrair sua atenção no trabalho, mas é melhor avaliar bem porque há risco de prejuízo.
LEÃO: Trace suas metas e faça sua parte, meu cristalzinho, mas saiba quando recuar para não arrumar briga com alguém no trabalho.
VIRGEM: Tente manter o foco nas tarefas e deixe para checar as redes sociais mais tarde se quiser dar conta de tudo.
LIBRA: No trabalho, o equiíbrio será a chave para se entender melhor com os colegas e administrar seu tempo.
ESCORPIÃO: Nem sempre é fácil agir em equipe, mas foque nos resultados e tente deixar algumas implicâncias de lado.
SAGITÁRIO: Cocê pode se destacar nessa jornada puxada, principalmente se colocar as mãos na massa e encarar até as tarefas mais chatinhas.
CAPRICÓRNIO: Pode se preparar para fazer o maior sucesso na conquista porque seu charme estará a mil por hora!
AQUÁRIO: O ciúme pode causar brigas com o mozão, mas faça um esforço para preservar o relacionamento.
PEIXES: Você terá muita desenvoltura para lidar com assuntos mais complexos e pode dar uma ajuda providencial para um familiar que estima
Música de Júlia Zimmêr é puxada para o sertanejo romântico e o country
No Rio de Janeiro, onde mora hoje, participou de teatro musical, e uniu o canto com a atuação. “Posso dizer que a música é algo que sempre esteve muito presente na minha vida”.
Júlia quer seguir o caminho e já tem outra música gravada, ainda sem data para lançamento. Além disso, quer montar um show próprio. “Já estou trabalhando com minha preparadora vocal, na escolha do meu repertório e me preparando de forma adequada, sempre com todo o cuidado necessário”.
Junto com a música, cursa Artes Cênicas na UFRJ/Direção. Além disso, faz aulas semanais de técnica vocal e de violão. No audiovisual, participou recentemente do filme “Viva Vida”, que deve ser lançado nos cinemas e na Netflix até o início de 2024. “Sigo estudando muito e me dedicando às artes, tanto cantando quanto encenando. São áreas que eu amo e que me completam”.
Vasco ou Flamengo Característica do cliente analisada por gerentes de investimento Os "causos" contados pelo caipira Crença Formam o perianto da flor (Bot.)
Área entre um trópico e um círculo polar
Ideia defendida em artigo de opinião
Feitio de ganchos do açougue
Animação da Disney sobre a história de Simba, foi relançada em "liveaction" em 2019 (Cin.)
É tida como a única cordilheira do Brasil
Los (?), banda de "Cara Estranho"
Marca de charges políticas
Et cetera (red.)
Sufixo de "dulçor" Ingrediente da cerveja
"(?) mãe é padecer no paraíso" (dito)
Título muçulmano Comitê olímpico
Criança, no Candomblé Maria-(?), doce
Banha parte da fornteira entre Brasil e Paraguai
"Você" (red.) 1.006, em romanos
"Luz" econômica Querido, em inglês
Preside um grupo de cônegos (Catol.)
O traje usado em festas juninas
Beira, em inglês O "bacalhau brasileiro"
Hiato de "moeda" Cintura de calças
Capital turca Insígnia papal
Área externa de igrejas Esticada
Unidade da dosagem da vacina oral
Peixe (?), site de compras coletivas Grupo, em inglês
(?) Lanka, país insular Braço, em inglês
Brenda Novak, escritora dos EUA Sócrates, ante o tribunal de Atenas
(?) Carey cantora de "My All" e "Hero"
Está bem! Desleixado (pej.)
Espécie de energia em jogos de RPG
Sabor de pizza
Lei (?), documento histórico que está sob a guarda do Senado
Jovem; novo Maio, em francês
3/arm — mai. 4/dear — edge — mana. 5/group. 6/mariah — rio apa. 7/toscana.
JÚLIA ZIMMÊR, CANTORA
“Sigo estudando muito e me dedicando às artes, tanto cantando quanto encenando. São áreas que eu amo e que me completam”.
Olimpíada Escolar da Rede Sinodal de Educação integra delegações de três estados, totalizando mais de 600 atletas em Lajeado
OColégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) recebe de hoje até sexta-feira, mais de 600 estudantes de 13 a 18 anos. Tudo por conta da 57ª Olimpíada Nacional da Rede Sinodal de Educação (Onase). Os participantes vem de 20 escolas da Região Sul.
Lajeado volta a receber a competição depois de 11 anos.
A última edição dos jogos da Rede Sinodal foi em 2012, quando sediou competições de atletismo e xadrez. Esta é a sexta vez que o Ceat sedia os jogos, antes organizou a Onase nos anos de 2007, 1999, 1986 e na década de 1950.
A Olimpíada de 2023 terá jogos nas modalidades basquete e voleibol (masculino e feminino), nas categorias infantil e infantojuvenil.
O evento será em quatro espaços esportivos. Além do Ginásio do Ceat, terá jogos no Complexo Esportivo da Univates, Centro
Quatro ginásios de Lajeado recebem 156 jogos entre hoje e sexta-feira
Jogos de basquete e vôlei SUB-15 E SUB-18
Masculino e Feminino
20 escolas
+ DE 600 atletas
+ DE 700 pessoas envolvidas nos jogos + DE 150
famílias recebem alunos
156 jogos
Equipes do RS, SC E PR
Esportivo Municipal e Parque do Imigrante. A previsão é que ocorram 156 jogos.
As delegações das 20 escolas participantes chegam a Lajeado por volta das 7h30min e às 8h30min haverá uma recepção. Os jogos iniciam pontualmente às 10h30min e nesta terça-fei-
ra seguem até às 18h nos quatro ginásios. Às 19h30min haverá a solenidade de abertura oficial, no Ginásio do Ceat.
Para o diretor do Ceat, Rodrigo Ulrich, a Onase simboliza os aprendizados que a instituição perpetua. Ele lembra que a competição não é jogada desde antes da pandemia, em 2019, então a atual edição marca a retomada
e apresenta também novas escolas participantes. “Algumas retomam o esporte após muito tempo, outras irão estrear agora. Nós, por exemplo, teremos pela primeira vez uma equipe da unidade de Roca Sales, isso mostra o esporte como dispotivo social”, destaca.
Tendo o Ginásio do Ceat como pricipal centro, a Onase chega também para presentear os alunos que perderam o local de treinamento durante a enchente que assolou o Vale do Taquari. “Mantivemos a competição também para
presentear estes nossos alunos, mostrar a superação. Tivemos atletas que botaram a mão no batente, nos ajudaram a limpar o ginásio após a enchente. Chegou a hora deles brilharem em quadra”, comenta Ulrich.
Para o Ceat, acreditar no esporte contribui para o desenvolvimento integral dos estudantes, proporcionando o fortalecimento de competências socioemocionais, como socialização, cooperação, respeito, criatividade, trabalho em equipe, autodisciplina, liderança e ética.
Oretorno do futebol amador no Vale do Taquari não foi como muitos esperavam. Um caso de racismo foi registrado no jogo entre Brasil e Estudiantes, em Marques de Souza, válido pela quinta rodada do Regional Aslivata.
Aos 30 minutos do segundo tempo, o zagueiro do Estudiantes, Cláudio Guimarães Rosa, o “Teco”, foi substituído por lesão na panturrilha. No momento em que era atendido, em frente à torcida do EC Brasil, ocorreu o gol dos donos da
casa e o jogador foi hostilizado.
“Estou alongando de cabeça baixa, nem estava olhando para torcida para não arrumar confusão. Aí eles fazem o gol e nisso o primeiro torcedor atira cerveja na minha cabeça. Eu olhei para ele, estava a três metros de distância e ele me atirou mais um copo de cerveja, agora na minha na cara e berrou, toma o preto sujo, e um segundo me chamou de nego sujo”, conta.
Teco enfatiza que foi a situação mais humilhante que já presenciou. “Fiquei totalmente impotente, de mãos atadas, pois não dá para responder, não dá para pular a tela e brigar. É algo repugnante. É um sentimento de raiva, nojo e tristeza.”
O atleta relata que fez um boletim de ocorrência de forma virtual e que vai levar a situação adiante. “Se não continuar, as coisas vão ficar quietas, como aconteceu em outra rodada do Regional.”
O Campeonato Sul-Americano de Canoagem Velocidade encerrou no domingo, em Lagoa Santa, Minas Gerais. Neste ano, a Seleção Brasileira contou com quatro atletas da Associação de Ecologia e Canoagem – Aeca, equipe do Vale do Taquari. Ao fim dos três dias de provas, os representantes da região ajudaram o Brasil a conquistar o 1º lugar no ranking da América do Sul.
Os quatro atletas conquistaram juntos 12 medalhas na principal competição do continente. Helena
Luciano conquistou três pratas, Gabriela Oestrae duas pratas, Cristian de Almeida um bronze e Calebe de Almeida, o grande destaque, duas pratas e quatro bronzes.
O bom resultado no Sul-Americano vem na esteira da participação
Equipe do Vale ajudou a Seleção Brasileira e terminar no primeiro lugar o Campeonato Sul-Americano
no Campeonato Brasileiro, também repleto de medalhas, quando a Aeca
Zagueiro do Estudiantes, Teco foi agredido verbalmente em partida pelo Regional Aslivata
Tiago Rother, presidente do Brasil, contesta versão dita pelo atleta. Cita que estava em campo como dirigente e próximo do lance. Admite que foi atirado cerveja em Teco, porém descarta que houve agressões verbais. “Situação foi na minha frente, ele passou em frente a torcida e começou a discutir com algumas pessoas. Eu que tirei ele de lá. Abracei e disse: ‘vem comigo, vamos sair daqui’. Eu não ouvi nada. Se ele disse que ouviu, está no direito dele. Estava com ele abraçado e momento
algum eu ouvi algo. Se tivesse visto ou ouvido, seria o primeiro a mandar o torcedor embora e colaboraria com a situação”, relata.
Presidente da Aslivata, Vianei Hammes foi procurado e disse desconhecer o assunto, assim como relata não ter visto outros casos na competição. “Não tem relatório em súmula de nenhum jogo sobre racismo. Ninguém comentou nada para mim.”
A rodada teve a primeira equipe eliminada. O Nova Berlim perdeu para o Fluminense, em Mato Leitão, no titular e aspirante. Com apenas mais um jogo para disputar, o time de Canudos do Vale não tem mais chance de avançar.
Outro time que está em situação bem delicada é o Juventude, de Taquari, na categoria aspirante. Com quatro derrotas em quatro jogos, tem que vencer todos os compromissos que restam para se classificar.
DIVULGAÇÃO
Além das medalhas, os atletas retornam à região com bolsas para o incentivo ao esporte. “É um recurso que entra do governo federal para poder manter o atleta no esporte. A gente também mantém uma equipe forte, é uma prova do nosso crescimento.”, diz.
PRATA
Helena Luciano - K4 1000m Menor, K4 2000m Menor e K2 2000m Menor
ficou com o sexto lugar geral. “Para nós é um feito muito grande, eleva o nível técnico da equipe termos atletas representando a Seleção Brasileira”, destaca o presidente Marco Edson Carvalho da Silva.
Na reta final da temporada, uma vez que restam apenas etapas do Campeonato Gaúcho para serem disputadas, a Aeca comprova a força da canoagem regional. A equipe encerra 2023 como a melhor do Rio Grande do Sul, a sexta melhor do Brasil e com medalhas no Sul-Americano. “Nosso esporte está muito bem e precisa se fortalecer ainda mais, buscamos cada vez mais alunos para projetar a Aeca em todos estes cenários.”
Gabriela Oestrae - K4 1000m Cadete e K4 500m Cadete Calebe de Almeida - K4 2000m Menor e K1 2000m Menor
BRONZE
Calebe de Almeida – K1 1000m Menor, K2 1000m Menor, K4 1000m Menor e K2 2000m Menor
Cristian de Almeida - K2 2000m Menor
Mais de 180 meninas participavam dos Jogos Escolares de Lajeado, disputados no Sesi. As partidas de minifutebol envolviam escolas particulares e estaduais. A maioria das jogadoras tinha pouco menos de 10 anos. Os jogos das equipes masculinas já tinham ocorrido e, para novembro, estavam previstas as partidas das escolas municipais.
Vencedoras
Categoria A – entre 15 e 16 anos
1º lugar – Escola São João Bosco
2º lugar – Escola Castelo Branco
3º lugar – Escola Manuel Bandeira
Categoria B – entre 13 e 14 anos
1º lugar – Escola São João Bosco
2º lugar – Escola Castelo Branco
3º lugar – Colégio Sinodal de Conventos
Categoria C – abaixo dos 12 anos
1º lugar – Escola São João Bosco
2º lugar – Colégio Cenecista João
Batista de Mello
3º lugar – Escola Otília Corrêa de Lima
Há 20 anos, cerca de 20% dos casais de Lajeado que declaravam união estável não eram casados no papel. Os dados eram do Censo do IBGE de 2000. Entre 1991 e 2000, no Brasil,
houve uma queda de 57,8% para 50,1% no total de casamentos legais. Na época, o frei Valdecir Guzzon, da Paróquia São Cristóvão, confir mava a mesma tendência na igreja.
REPRODUÇÃO
Prêmio Nobel de LiteraturaO escritor sul-africano John Maxwell Coetzee recebia o Nobel de Literatura de 2003, se tornando o quarto escritor africano a receber esta honraria e o segundo no seu país. Coetzee foi o primeiro autor a receber dois prêmio Man Booker, do Reino Unido. Entre seus livros mais famosos, estão Vida e Época de Michael K, Desonra, A Infância de Jesus e Desgraça.
O Festival Regional Estudantil de Música Popular do Alto Taquari (Frempat) chegava a sua 4ª edição. A primeira das quatro etapas eliminatórias ocorria no dia da abertura do Festival, em Lajeado. O concurso seria levado para outras três cidades do Vale do Taquari e envolvia diversos jovens
músicos.
Os inscritos na categoria de compositores eram: Jorge Faccioni, com a música “Rolha de Garrafa” e “Procissão do Norte”, Luiz Zamboni, com “Vê Amor e Luiz Donizete Morais, com a música “Assim não dá”. Como cantores estavam inscritos: Pedro
Pereira, Luiz Zamboni, Wanderlei Mello, Heitor Reckziegel, Lígia Simm, Marina Mello e José Fernando Rodrigues.
Na categoria de conjuntos vocais estava o grupo de Doralisa, Sandra, Elisabeth, Sigrid e Elizabeth, Karen e Raquel era uma dupla, assim como Ana Luíza e Stela Máris.
Enquanto o Vale do Taquari se recupera da enchente que assolou diversos municípios, no Norte do país, a seca provoca desastres ambientais não vistos antes. A morte de mais de centena de botos e de peixes acendeu um
alerta, segundo a coordenadora do Grupo de Pesquisa em Mamíferos Aquáticos Amazônicos do Mamirauá, Miriam Marmontel. Em entrevista concedida à Rádio Nacional da Amazônia, ela foi enfática ao dizer que os botos são sentinelas da qualidade da água e
os primeiros afetados pelas mudanças no ambiente. É uma forma de aviso aos seres humanos. “Se não mudarmos os nossos hábitos, esses eventos vão continuar acontecendo, sinal de mais aquecimento global e de mudança nos parâmetros climáticos.”
A secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Marjorie Kauffmann, representou a Associação Brasileira das Entidades Estaduais do Meio Ambiente (Abema) na oficina Emergência Climática – As ações federais diante de crescentes desafios, em Brasília. Segundo a secretária, o Rio Grande do Sul aparece entre os dez estados que mais atingiram as metas climáticas. A consolidação dos dados será apresen-
tada na Conferência do Clima (COP 28), que acontecerá no mês de novembro em Dubai.
Embora do RS esteja “bem classificado”, ainda precisamos trilhar um longo caminho, a fim de prever os fenômenos naturais e a sua intensidade e ter, de pronto, um plano de ação. Mais do que isso, é necessário criar meios para conscientizar as pessoas sobre seus hábitos em relação ao ambiente natural. E tudo isso é pra já.
Particularmente, não gosto do horário de verão. Custo a me adaptar. O fato é que de 1985 a 2018, os relógios foram adiantados em uma hora para otimizar o consumo de energia elétrica e tentar evitar os apagões no verão. Em 2019, a medida foi extinta pelo então presidente Jair Bolsonaro. E não deve voltar a vigorar. O Ministério de Minas e Energia informa que o Brasil está em boas condições de suprimento energético. Os reservatórios das usinas hidrelétricas estão nas melhores condições
Com foco no atendimento aos produtores rurais prejudicados pelos ciclones no estado, a Secretaria de Desenvolvimento Rural lançou o Programa de Recuperação da Fertilidade do Solo. O investimento é de R$ 10 milhões. De fato, as propriedades, especialmente às margens do rio Taquari, tiveram o solo lavado com a força d’água, tanto que a mata ciliar foi arrancada. Durante o painel Viver Cidades, na Rádio A Hora, os convidados explicaram que a cheia – sem correnteza – ajuda a nutrir solo, porque a água do rio é muito rica, ao contrário do que aconteceu no início do mês.
Jornada na quarta
A 13ª edição da Jornada Técnica Ambiental ocorre nesta quartafeira, auditório do prédio 11 da Univates. O evento faz parte da ação Viva o Taquari-Antas Vivo e apresentará os cases de ESG das empresas Excelsior Alimentos e Mercur. Inscrições pelo https:// corujas.page.link/iF9r
Professor, Mestre em Educação, Doutorando em Memória Social e Bens Culturais
nfelizmente) É comum vermos a facilidade com que as telas são disponibilizadas para as crianças. Isso é grave! Há uma série de distúrbios desencadeados através da superexposição precoce, às crianças, das mais diversas telas: sejam elas de celulares e tablets (principalmente), computadores (em geral) e a própria televisão. Tenho ciência do quanto é cômodo disponibilizar estes aparelhos para as crianças para irmos ao encontro dos nossos afazeres domésticos. Mas, devemos ter a ciência do quão maléfico é, para a saúde da criança, colocá-la diante das telas precocemente e este é o objetivo deste artigo!
O desenvolvimento das habilidades, motricidade, da linguagem, emoções e convívio social, das brincadeiras, contato com a natureza, entre outros fatores, fica extremamente comprometido quando a criança troca os elementos acima descritos pela tela dos dispositivos eletrônicos. Mais grave ainda, é o que o uso excessivo das telas, precocemente, provoca ao atingir o córtex pré-frontal: a falta de foco e concentração, o excesso de agitação, são algumas das consequências do retardo no desenvolvimento do córtex pré-frontal, responsável também pela tomada de decisão e juízo.
Dentre outros fatores, desregular o sono também é consequência do uso das telas, não só quando a criança troca o celular pelo sono, mas também quando a luz azul emitida pelo dispositivo engana o cérebro, fazendo o mesmo pensar que é dia, ao invés de noite. A luz inibe a produção de melatonina, hormônio responsável por avisar o corpo que está na hora de descansar, ou seja, desregula o relógio biológico. Se você está acostumado a ler algo na tela do celular antes de dormir, faça uma experiência evitando o seu uso antes do sono para perceber o resultado. No corpo da criança, esse efeito é muito mais acentuado.
A depressão, a ansiedade e em alguns casos, a agressividade, também são fatores que o uso excessivo das telas provoca nas crianças. Como dito anteriormente, a Distração Passiva é, ao meu ver, a mais grave das complicações causadas pelo uso excessivo das telas pois, o dano (físico) no córtex pré-frontal irá desencadear na criança um atraso cognitivo, déficit de atenção (falta de foco, que possivelmente precisará de algum remédio para ser controlado, mas não resolvido), consequente déficit de aprendizagem, aumento da impulsividade pela falta de regulação das emoções. O nome Distração Passiva advém do que chamamos de interação passiva, ou seja, ao invés de brincar de acordo com a sua capacidade, habilidade e assim desenvolver-se, a criança “apenas” consome passivamente vídeos e joguinhos na telas, que lhe são impostos, passivamente, a não ativamente através das brincadeiras.
Há uma série de distúrbios desencadeados através da superexposição precoce, às crianças, das mais diversas telas”de armazenamento de água dos últimos 10 anos. ALDO LOPES
“Aquilo que as pessoas não sabem, vale mais do que o que elas já sabem.”
“É um alívio para aquelas pessoas que perderam tudo e vivem ainda em abrigos ou locais improvisados.”Jorge Faccioni, empreendedor e professor palestra hoje à noite em evento solidário no auditório da Sicredi Integração RS/MG, em Lajeado
Passados 28 dias com os serviços interrompidos devido à enchente que atingiu o primeiro andar, hospital está pronto para receber os pacientes na emergência, observação e internação
funcionando, e a parte de emergência também. Colocamos gesso novo no teto e foi feita toda a parte da recepção", comemora.
A secretária reforça que as obras só conseguiram ser agilizadas dessa forma devido a contribuição de muitas pessoas. “Tudo isso foi graças aos funcionários e voluntários que trabalharam e todos os doadores que doaram. Não há palavras para descrever esse momento. Muito orgulho e gratidão", salienta. Agora o hospital está pronto para receber os pacientes na emergência, observação e internação.
Depois de quase um mês, o Hospital Roque Gonzales retomou as atividades no domingo, 1°. Atingido pela enchente do Rio Taquari no mês passado, o espaço foi palco de uma intensa mobilização que culminou em uma reconstrução em tempo recorde. Todos os 35 funcionários da casa de saúde também retornaram ao trabalho.
Diretora do hospital e secretária de Saúde do município, Raquel Oestreich destaca que ainda restam alguns detalhes a serem ajustados, mas a maior parte do prédio já está em operação. "A sala de observação está pronta, todos os leitos com macas novas estão instalados. O banheiro está
Segundo Raquel, cerca de 3 mil pessoas eram atendidas mensalmente pelo hospital antes da enchente e esse quantitativo deve ser retomado nos próximos meses. “Na reabertura não chegou a dar 10 minutos sem que já houvesse pacientes em atendimento. Isso demonstra a eficiência e necessidade do trabalho na região”, garante. Com isso o hospital de campanha foi desativado.
Ontem, 2, chegou ao município um digitalizador de raio-X portátil. Esse equipamento foi emprestado pelo Estado até que seja possível a instalação de um novo, o que pode levar até 60 dias. Com isso o serviço voltou a operar normalmente. “Ganhamos todos os equipamentos de urgência, emergência, além de camas automáticas para nossos
Material de construção em frente ao edifício. Obras de reconstrução seguem durante a semana
pacientes. Tudo fruto de doações, o município não arcou com equipamentos de alto custo, apenas com despesas menores como medicamentos”, esclarece.
A estrutura do Hospital Roque Gonzales foi recuperada e equipada com apoio de municípios da região e dos hospitais Santa
Casa, de Porto Alegre, Bruno Born, de Lajeado, e Pompéia, de Caxias do Sul. A instituição executou obras emergenciais, como a pintura e a substituição da rede elétrica. A reabertura foi considerada prioridade para a Secretaria Estadual de Saúde.
O governo gaúcho, por sinal, deve custear a obra de um novo hospital para a cidade. Uma área já foi indicada pelo município para
a construção. O local fica afastado do Rio Taquari, nas proximidades da igreja São José, sem risco de ser atingido por uma enchente. “Estamos ansiosos porque é um projeto muito audacioso para o município. Roca Sales vai doar a área e fazer a contrapartida da terraplanagem”, conta Raquel. A diretora reforça que, a princípio, a ideia será executada pela Univates em uma parceria com Estado e União. “Precisamos de um espaço seguro para garantir a saúde dos nossos pacientes”, enfatiza.
DIVULGAÇÃO
Um mês após o ciclone extratropical provocar a maior enchente da história da cidade, as aulas na rede municipal retornam nesta quarta-feira, 4, para mais de 460
alunos. As escolas que receberão os estudantes serão a Emef Jardim Cidade Alta e a Emei Pingo de Gente, as duas únicas que não foram impactadas pela cheia.
As aulas estavam suspensas desde o dia 23 de agosto, quando o município foi acometido por uma tempestade de granizo. Na ocasião, as cinco escolas da rede municipal foram afetadas.
No bairro Jardim Cidade Alta, a escola foi afetada pela chuva de granizo ocorrida em agosto
O educandário do bairro Jardim Cidade Alta, uma das regiões mais altas da cidade, foi um dos prédios mais atingidos. Na semana pas-
sada, a escola recebeu um telhado novo, por meio de uma doação, e agora pode receber os estudantes.
Na enchente, três das cinco escolas municipais foram severamente afetadas pela água. A Escola de Ensino Fundamental Castelo Branco, o Colégio Alternativo e a Escola de Ensino Infantil Família Feliz tiveram suas estruturas comprometidas. Conforme o município, esses educandários exigirão mais tempo até que apresentem condições seguras para receber os alunos.
Quem nunca teve ideias escritas no papel, mas não foi capaz de concretizá-las? Nesse jogo de dúvidas, fica-se entre a clareza de ter de fazê-lo e o impedimento que nós mesmos colocamos. Mesmo que seja mais fácil dizer do que fazer, dizer continua importante. Logo, tal sabor de fruta mordida, dentro de cada um geram-se pluralidades discursivas.
A partir delas, não importando os motivos, surgirão consequências a serem enfrentadas. Nessa intersecção de mundos, quem não faz nada para mudar, indiretamente, está aceitando que sua existência seja parecida com a das demais pessoas. Surgem, a partir dessa não ação, os arrependimentos.
Dizia o poeta e escritor escocês
Robert Louis Stevenson: “Todo mundo, cedo ou tarde, senta-se para um banquete de consequências”. Alguém duvida disso?
Entender a vida com clareza, tal constante exercício de sinceridade, nos cobra encontrar o equilíbrio entre falar e ouvir. Entre dizer e fazer. Entre eu e tu. Essa atitude de humanidade compartilhada, construída a partir do esforço coletivo, depende de cada pessoa. Nessa perspectiva, é preciso ter consciência dos erros, uma vez que são fundamentais para nosso crescimento.
Quanto tempo faz que você coloca vírgulas em situações que mereceriam ponto final? A vida é sempre possibilidade. Jamais posse. Ou seja: ninguém é servo de ninguém. Nesse eterno atualizar novas versões de si, sempre haverá páginas que deveriam ter sido viradas. Por temor das consequências, mantém-se as abertas. O conhecimento não vem da disputa por espaço. Vem da relação com o outro. Se não for assim, será mera informação. Então diria: a diferença está na maneira como nos posicionamos frente à vida e ao outro. E ainda: decisões só podem ser tomadas, quando encontramos o outro no caminho. E abreviando:
o saber que, de fato, vale a pena possuir, é conhecer a si e quem está conosco.
Haverá melhor ou pior solo histórico para desenvolver nosso máximo potencial? Muitos de nós, por medo das consequências, demonstram certa dificuldade em abandonar seus sofrimentos. Preferem, sem retirar os véus de tudo que não fizeram, ficar com aquilo que lhes é familiar. Por isso, não sendo capazes de se desfazer daquilo que já não faz mais sentido, perdem a oportunidade de se tornarem uma versão melhor de si mesmo.
Para finalizar, faço um último questionamento: o que estamos fazendo de nossa vida? Conscientes de que todos os dias o nosso nome é colocado em alguma lista e, “tal caneta que redesenha o perímetro da alma”, precisamos entender que o inesperado é a principal característica do século XXI. Nessas novas experiências de reconhecimento, é preciso permitir que outros olhos nos enxerguem. Além disso, perder o medo das consequências de nossas ações, pois ao não fazermos aquilo que é o melhor para nós, estamos nos traindo. A partir disso, poder-se-ia dizer: o melhor presente a se dar a uma pessoa é estar com ela. Portanto não importa quantos degraus você tenha subido na vida. O que importa são as pessoas que subiram com você. É simples assim!
AEmater/RS-Ascar programa uma série de oficinas a serem realizadas como parte da programação da SantaFlor + SF Summit – evento que ocorre entre os dias 11 e 15 de outubro de 2023, no Parque de Eventos Broenstrup, em Santa Clara do Sul. Entre as atividades programadas estão as oficinas de
paisagismo, sobre flores na alimentação e encontros.
Todas as atividades são gratuitas. Em parcerias, governo municipal e a Emater/RS-Ascar de Santa Clara do Sul desenvolvem junto aos agricultores familiares, desde 2017, uma série de ações dentro do programa Santa Clara Mais Saudável, que visa a promover a produção sustentável e livre de agroquímicos, enfatizando ainda a soberania e a segurança alimentar dos envolvidos.
“Nesse sentido, as oficinas estabelecem, em alguma medida, diálogo com a política pública e também com a proposta da feira como um todo, especialmente na busca por inovações em cultivos como os de flores”, pontua a extensionista da Emater/RS-Ascar Sandra Rieth.
MICRORREGIÕES : ARROIO DO MEIO, ENCANTADO, TEUTÔNIA e TAQUARI
Arroio do Meio
Reportagem: Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Teutônia
Oficinas relacionadas à produção e alimentação saudável integram a programação
Outro evento que marcará essa edição será o Summit Agroecologia, a ser realizado no dia 13 de outubro, a partir das 10h. Na ocasião, serão abordados temas diversos, que vão desde um panorama do consumo de orgânicos no Brasil, passando por alternativas para diversificação e agregação de renda na propriedade e tecnologias disponíveis, até chegar em políticas públicas para produção orgânica e desenvolvimento sustentável disponíveis.
A feira das flores e da agroecologia mudou de nome e agora é SantaFlor + SF Summit 2023: um evento sustentável e inovador que exalta o cenário da economia local, propiciando interação com a comunidade e o público visitante durante cinco dias.
Nesta edição, além das atividades da Feira, empreendimentos da cidade estarão de portas abertas com atividades e ofertas de produtos para recepcionar os visitantes, proporcionando as mais diversas experiências de convívio e interação. Além destas, estão previstas outras atrações, como espetáculos de dança, peças de teatro e shows diversos.
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss
Diretor de Conteúdo Editorial: Rodrigo Martini
Encantado
Reportagem: Jhon Wiliam Tedeschi jhon@grupoahora.net.br
Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br
Quem nunca teve ideias escritas no papel, mas não foi capaz de concretizá-las?”
Feira com foco na agroecologia e produção de flores ocorre de 11 a 15 de outubroFOTOS TIAGO BALD/DIVULGAÇÃO
Moradores do bairro Navegantes, em Arroio do Meio, recebem a ajuda de voluntários para reconstruir o salão comunitário. Uma das frentes de trabalho é realizada pelos detentos do Presídio Estadual de Bela Vista.
O prédio e a igreja localizada na esquina da rua Campos Sales e Visconde do Rio Branco necessita de restauração. Conforme a diretoria, o local ficou em péssimas condições, com apenas o telhado e
os pilares intactos, enquanto paredes, vidraças, cozinha e banheiros foram destruídos.
Sem condições financeiras a opção foi de pedir ajuda às empresas e contar com a mão de obra prisional para reerguer o espaço. A ação, que começou nessa segunda-feira, é coordenada pelos agentes da Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe).
Segundo Marco Aurélio Forneck, administrador e diretor da instituição prisional em Arroio do Meio, os detentos têm prestado serviços valiosos à comunidade, incluindo limpeza e mão de obra. Nos últimos 30 dias, colaboram na limpeza da delegacia da Polícia Civil, da Brigada Militar e na reconstrução das escolas Atalaia e Construindo o Saber.
O presidente e morador do bairro Navegantes, Guinter José Altmann, ressalta a importância dessa colaboração para a comunidade. A intenção é que logo após a reconstrução, o espaço sirva de moradia aos desabrigados, pois a maioria dos atingidos são moradores do Navegantes.
O serviço inicial envolve a construção de paredes e divisó-
rias. Além disso, a diretoria da comunidade recebeu apoio financeiro de uma empresa arroiomeense ligada a materiais de higiene e limpeza.
Os estragos no salão comunitário foram causados pela cheia do Rio Taquari. A força das águas e o entulho arrasaram o cercado de acesso, enquanto a correnteza destruiu as paredes e o telhado.
últimas 20 famílias foram realocadas para outros espaços.
Após dias de incerteza e abrigados temporariamente em salões comunitários e ginásios, todas as 600 pessoas que haviam sido desabrigadas em Arroio do Meio deixaram essas instalações em busca de novas moradias. A última família foi retirada na manhã de ontem,2, do ginásio do Sete de Setembro de São Caetano.
Essa família eram originalmente moradoras da rua Campos Sales, no bairro Navegante, e foram encaminhadas para um apartamento na Rua Dr. João Carlos Machado.
plicou que as mudanças ganharam força no final de semana, quando as
Graças ao auxílio do aluguel social e à construção de espaços temporários, muitas famílias conseguiram encontrar abrigo provisório e retomar parte da normalidade em suas vidas. Dullius enfatiza que a administração municipal continua a apoiar esses moradores com alimentação, produtos de higiene e todos os cuidados necessários.
Atualmente, cerca de 60 pessoas permanecem em barracas temporárias no bairro Navegantes, na escola Construindo o Saber, e outras no abrigo da AMAM. O auxílio do aluguel social já beneficiou 125 famílias, conforme informações fornecidas pela Secretaria de
Planejamento.
Lares temporários
No que diz respeito às novas moradias, Dullius adiantou que as famílias alojadas em espaços temporários poderão retornar a moradias definitivas ou a locais mais seguros e bem equipados. O município já encaminhou a compra de 25 contêineres provisórios e, em conjunto com o estado, cogita a possibilidade de construir 40 casas pré-fabricadas de 18 metros quadrados. Uma alternativa possível, seria a aquisição de uma área no bairro Novo Horizonte para abrigar essas novas construções.
KARINE PINHEIRO
Titulares:
Rosimeri Hofstetter
Pleito ocorreu no domingo, 1º. Confira quem são os eleitos nos maiores municípios do Vale do Taquari. Na região, Lajeado e Muçum adiaram o processo por conta dos impactos causados pela enchente
Bianca Mallmann bianca@grupoahora.net.brVALE DO TAQUARI
Ocorreram neste domingo,1º, as eleições para conselheiros tutelares.
A votação iniciou às 8h e se estendeu até as 17h. O voto não era obrigatório.
No Rio Grande do Sul, quatro municípios tiveram mudanças no processo eleitoral por conta dos impactos causados pela enchente.
A eleição foi adiada em Lajeado, Muçum e Bagé. Já em Porto Alegre ocorreu um adiamento parcial, onde os bairros que integram a microrregião 1 terão a eleição remarcada.
Os candidatos passaram por etapas seletivas para poder concorrer, como provas escritas, e a organização fica a cargo dos Conselhos de cada cidade, sob a fiscalização do Ministério Público (MP). Esta foi a primeira vez que a Justiça Eleitoral apoiou o processo em todo o território nacional.
A escolha dos conselheiros tutelares ocorre a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial – definição que ocorreu em 2015. São eleitos cinco titulares e cinco suplentes, independentemente do porte do município – em cidades com menos de dez candidatos, o número de suplentes fica reduzido. O mandato dos conselheiros será de 2024 a 2027.
Lajeado foi um dos municípios
Mais de 1,3 mil pessoas foram às urnas em Estrela
lescente (Comdica), aos órgãos responsáveis a nível de Estado e União. Em breve uma nova data será divulgada.
Cintia Biasibetti
Nilce Alberton
Antonio de Freitas
Mirian Kempfer
Total de votos: 2.353
Titulares:
José Acemar Machado
Diane Lasta
Sandra Rasche
Isadora Bastiani
Karina Fraporti
Total de votos: 1.868
Titulares:
Lisiane Zancanaro
Lisete Maders
Tatiana Trindade
Neiva Fraga
Paulo Roberto Martins
Total de votos: 1.373
do estado que teve a eleição de conselheiros tutelares adiada. A decisão ocorreu após uma solicitação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Ado-
“Nossa equipe de servidores estava focada no atendimento às famílias impactadas pela enchente. Não tivemos tempo e recursos humanos para realizar a eleição como estava previsto”, diz a presidente do Comdica de Lajeado, Leila Rodrigues Ponciano.
Além disso, a Slan, que seria um dos locais de votação, foi atingida pela cheia e não estava em condições de receber o processo. O município também não teve tempo para organizar o treinamento das pessoas que iriam trabalhar no domingo e não ocorreu uma ampla divulgação do pleito para a comunidade. Os 12 candidatos habilitados não concordaram com a decisão.
Titulares:
Lucinéia Regina Bernstein
Ivone Marisa Martins Kannenberg
Rosa Maria Araújo de Souza
Eliane Fátima Cândida dos Santos
Elvos Pereira Flores
Total de votos: não informado
Titulares:
Jociéli Cauana de Souza Nunes
Geisibel Farias da Costa
Tais Silva dos Santos Maia
Goergen
Joceli Rodrigues
Ary Von Muhlen
Total de votos: 2.060
DIVULGAÇÃO
Programação tem como destaque a eleição da nova corte de soberanas e os Jogos Germânicos entre entidades e comunidades do interior. Evento terá apresentação de dois novos grupos de dança na cidade, além do lançamento de nova rota temática
Omês de outubro marca uma série de comemorações da cultura alemã em várias localidades. Em Teutônia, a 2ª edição da Teutoberfest tem o propósito de celebrar um dos principais traços da formação do município. Entre as atrações, os Jogos Germânicos que envolvem as comunidades, e a escolha da nova corte de soberanas.
A proposta é uma mescla de atividades culturais, com oficinas voltadas à população, e o foco na gastronomia e bebidas típicas. “As comunidades do interior vão cuidar da comida, cada uma delas responsável por uma especialidade. Também abriremos espaço às cervejarias locais”, explica a secretária de Juventude, Cultura, Esporte e
Lazer, Glaci Kunzler Dickel. Entre os pratos, bolinho de batata, calça virada, cuca e linguiça.
A gestora destaca que não haverá outros tipos de culinária. “Diferente do que ocorre em outras festas, não teremos espaços para alimentos fora da típica alemã.” A oficina de preparação do Lebkuchen, ou bolacha de pão de mel, ocorre no sábado, 14, na parte da manhã. Glaci aposta que esta parte da programação também atraia boa parte do público. “É um resgate da gastronomia e dos costumes”, acrescenta.
Uma mudança em relação ao
ano passado, é que será apenas um fim de semana. O foco, de acordo com a secretária, está no envolvimento comunitário e na mobilização das entidades do interior. “Estamos dando essa oportunidade de reunir as comunidades. É para ser uma festa que veio para ficar”, conclui.
Os Jogos Germânicos são compostos por 12 modalidades e cada uma delas terá as categorias mas-
Jogos Germânicos prometem envolver comunidades do interior e mobilizar o público
culina, feminina e mista. As inscrições podem ser feitas até o dia 10 e as fichas entregues à Secretaria de Juventude, Cultura, Esporte e Lazer, na sala 17 do Centro Administrativo. Durante o sábado, 14, ocorrem as classificatórias. As duas equipes que obtiverem os melhores resultados em cada modalidade, vão para as finais de modalidade, que por sua vez ocorrem no domingo, 15.
Cada equipe precisa ter no mí-
nimo sete integrantes para poder participar de todas as provas, mas há a possibilidade da inscrição de mais pessoas.
A primeira noite do evento terá a definição da corte de soberanas do município para os próximos dois anos. As 11 candidatas estão em preparação desde agosto, com atividades de integração, palestras, conhecimento histórico e cultural, dicção e oratória, entre outros. Até a eleição, serão 14 encontros de preparação, que ocorrem aos fins de semana ou durante a semana no turno da noite.
O evento do dia 13 será aberto ao público, com direito a torcida organizada para as candidatas. Neste ano, a comunidade em geral poderá prestigiar o desfile.
* Serra de Duas Pontas – masculino
* Serra de Duas Pontas – feminino
* Pregos na Tora – misto
* Batalha Germânica – masculino
* Batalha Germânica – feminino
* Cabo de Guerra – misto
* Circuito de Carrinho de Mão –misto
* Corte de Lenha com Machado –masculino
* Corrida de Saco – masculino
* Corrida de Saco – feminino
* Esqui Humano – misto
* Pau de Sebo – misto
Ato de homenagem ocorre hoje, às 15h, em frente a casa de saúde.
Momento é aberto à comunidade e contará com a presença de autoridades e funcionários da unidade
TAQUARI
OHospital São José, de Taquari, completa 80 anos nesta quarta-feira, 3. Para celebrar a data, a direção hospitalar realiza hoje, em frente a Casa de Saúde, às 15h, uma homenagem para relembrar a história e cantar parabéns para a instituição. O momento é
aberto à comunidade e contará com a presença de autoridades e funcionários da unidade.
Diretora administrativa do hospital, Etiene Marques reforça a importância da data para todos aqueles que têm conexão com o local. “É um momento para celebrarmos o zelo e cuidado com o próximo que o Hospital São José tem há anos. Além disso, mostra a credibilidade e os avanços do hospital, um patrimônio de todos os munícipes”, destaca.
A casa de saúde atende 95% da comunidade taquariense via Sistema Único de Saúde (SUS). Nos últimos anos, a unidade recebeu uma série de investimentos e melhorias com aporte financeiro do município. Conta, ainda, com 10 leitos de saúde mental e está construindo mais 10 para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Atualmente o estabelecimento realiza exames de imagens, como tomografias, ecografias e
raio-x, além de procedimentos de endoscopia e colonoscopia. O Centro Cirúrgico conta, tam-
bém, com uma aparelhagem moderna e atualizada para atender a população.
Casa de saúde comemora 80 anos de atividade. Unidade atende 95% da população taquariense
Expectativa é superar R$ 2 milhões em negócios durante os quatro dias de evento e atrair até 20 mil pessoas ao parque municipal
O maior evento comercial, cultural, industrial e agropecuário do
município de Fazenda Vilanova, a ExpoFaz, acontece entre os dias 19 a 22 de outubro. A expectativa, segundo a comissão organizadora, é superar R$ 2 milhões em negócios durante os 4 dias de evento e atrair cerca de 20 mil pessoas ao Parque Encanto da Fazenda.
“Teremos cerca de 100 espaços à disposição, com o objetivo de atrair expositores de todas as áreas da rede comercial, serviços, industrial e agropecuária da região e de fora dela”, destaca o presidente da ExpoFaz, Edmilson Mallmann.
Durante a feira, será lançada a
2ª edição do livro “Fazenda Vilanova, Sua História”, escrito pelo professor Jovani Farias, fazendo um resgate histórico da colonização, desde os anos de 1760. Além disso, o público vai poder assistir a uma peça teatral, apresentada por atores da comunidade, contando toda essa trajetória. “Comércios antigos, escolas, tudo do passado do município será exposto ao público. A história dos produtores que iniciaram sua trajetória com a produção do leite, lenha, criação de ovinos e bovinos e, assim por diante,” conta o secretário de Agricul-
tura do município, Marcos Adriano Lerner, o kiko.
A Expofaz acontece a cada 4 anos e é um evento que busca valorizar as raízes, através da história do seu povo, mostrando ao público visitante as riquezas do município. Além de incentivar o turismo, o evento visa proporcionar momento de lazer, entretenimento e integração. “Teremos exposição de animais campeões da Expointer, bovinos de leite, coelhos e porquinhos da índia, dentre outros, como atrativo para os visitantes, em especial, as crianças. A Emater vai ter um espaço na feira apresentando todo o
Lançamento da 5ª edição da ExpoFaz ocorreu em 31 de agosto
trabalho na região”, revela Luciane de Armas, extensionista da Emater.
O evento acontece nos dias 19 a 22 de outubro, no Parque Encanto da Fazenda, com espaço comercial, agropecuário, praça de alimentação e shows de Paulinho Mocelin, Baitaca e Banda Os Atuais, além de atrações locais. A entrada será gratuita.
Casas modulares serão construídas pelo Estado e devem ficar prontas em até 60 dias
Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.brEm parceria com o governo do Estado, Arroio do Meio iniciou o projeto de construção de moradias provisórias.
Serão erguidas 40 casas modulares no bairro Novo Horizonte, com acesso pela rua 28 de novembro, em uma área pública próxima a Escola Tancredo Neves.
A iniciativa tem como objetivo proporcionar abrigo temporário para famílias em situação de vulnerabilidade social que tenham moradia atingida pela última cheia.
As casas modulares terão 18 metros quadrados cada e serão construídas pelo Estado em um prazo de 60 dias.
O município, por sua vez, se comprometeu em disponibilizar o terreno, e em realizar toda a infraestrutura necessária para a implantação das moradias. Máquinas iniciaram o trabalho na tarde de hoje, com a abertura de uma nova rua e terraplanagem. Serão garantidos a instalação de água e luz.
O prefeito Danilo José Bruxel destacou a importância do projeto para a comunidade de Arroio do Meio. “É um alívio para aquelas pessoas que perderam tudo e vivem ainda em abrigos ou locais improvisados”.
Bruxel anunciou ainda que encaminhará a câmara de verdade a possibilidade de compra de lotes sociais para construção da moradias definitivas pelo governo fe-
deral.
Atualmente 160 famílias estão recebendo do município o auxílio do aluguel social e outras 37 seguem em abrigos provisórios.
Conforme o secretário estadual de Habitação, Arroio do Meio foi o primeiro município a iniciar a construção das moradias. O processo semelhante vai ocorrem em Roca Sales e Muçum assim que puder definições de área. Ele destaca que todas as moradias serão construídas de graça às famílias atingidas, até que seja encaminhado um projeto pelo Minha Casa Minha Vida para construção de loteamentos populares.
DANILO JOSÉ BRUXEL PREFEITO
“É um alívio para aquelas pessoas que perderam tudo e vivem ainda em abrigos ou locais improvisados”.
CARMEN LORY CALSA, 92, morreu ontem, 2. O velório ocorre nas Capelas Diersmann - sala”B” - do bairro Alto da Bronze, em Estrela. O sepultamento ocorrerá hoje, 3, no Cemitério Católico de Estrela.
NORMÉLIO WEBER, 57, morreu ontem, 2. O velório ocorre na Igreja Católica de Chapadão, em Santa Clara do Sul. O sepultamento ocorrerá hoje, 3, no Cemitério Católico de Chapadão, em Santa Clara do Sul.
JULIA GRAZIELA DE SOUZA, 35, morreu ontem, 2. O velório ocorre na Capela Velatória Evangélica de Conventos, em Lajeado. O sepultamento ocorrerá hoje, 3, às 10h, no Cemitério Evangélico do bairro Conventos, em Lajeado.
ASELDA ETGETON KORTE, 85, morreu ontem, 2. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Linha Wolf, em Estrela.
SEVERINO CANDIDO GRAZIOLA, 92, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Encantado.
NELY CUNIGUNDA SCHAFER, 82, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Roca Sales.
HERTA NIEDIEDT KLEIN, 82, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério Sociedade Arroio da Seca, em Imigrante.
GELMA LUIZA BASSO GHELLER, 92, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério de União da Serra.
LEONEL MANGONI, 63, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério de Guaporé.
OLIVA MARCHIORI TIRQUETEL, 65, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério da Capela Rosário, em Guaporé.
RODRIGO ABREU DE LIMA PADILHA, 26, morreu no domingo, 1. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico São Miguel Arcanjo, em Itapuca.
MARGALAINE ALCY LECONTE, 62, morreu no sábado, 30. O sepultamento ocorreu no Cemitério Municipal de Novo Paraíso, em Estrela.
EVERTON DRESCH, 42, morreu no sábado, 30. Os atos fúnebres ocorreram no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.
