OPINIÃO | FILIPE FALEIRO
Quanto custa a omissão?
Dez anos para reformar o Castelo não foi tempo suficiente para o Estado.
OPINIÃO | RODRIGO MARTINI
O tempo parou
Silêncio e solidão. Esse é o sentimento em locais devastados.
Atleta do Vale na seleção
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Crédito prometido para socorrer os negócios ainda não foi liberado e setor produtivo alerta para risco de desemprego
O esperado financiamento de até R$ 1,4 bilhão pelo BNDES depende de regulamentação. Enquanto isso, muitas empresas prejudicadas pela catástrofe dos dias 4 e 5 de setembro se deparam com um caixa esvaziado e dificuldades para cumprir as obrigações
com fornecedores e funcionários. Secretário de Comunicação Institucional da presidência afirma que meta do escritório federal instalado em Lajeado é garantir início dos contratos de crédito em 15 dias. PÁGINAS | 6 e 7
Relatório estadual aponta que mais de 1,2 mil empreendimentos foram prejudicados pela enchente. Na STW, em Lajeado, equipes trabalham na limpeza e manutenção de equipamentos
Com liberação de Saque Calamidade, consumidores buscam substituir bens perdidos
durante a enchente. Por outro lado, aumento da inadimplência em Lajeado preocupa CDL.
Enquanto aguarda construção das futuras instalações, 4ª Delegacia terá espaço tempo-
rário onde funcionava auto-demolidora. Novo-chefe regional inicia atividades no cargo.
Oclamor do setor empresarial de proteger o emprego e a renda precisa ser ouvido com muita atenção pelos gestores públicos. O rescaldo da enchente ameaça a produção de diferentes empresas, que agora enfrentam desafios no cumprimento das obrigações com fornecedores e funcionários.
São mais de 200 empresas que perderam tudo. Alguns não têm nem previsão de quando será possível retomar as atividades. Após um mês de receita zero, até mesmo os direitos trabalhistas ficam pendentes. O futuro dessas empresas depende do auxílio prometido pelo presidente Lula. Uma parte do socorro vem do crédito de R$ 1,4 bilhão pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Em meio a esse cenário de incerteza, líderes do setor produtivo afirmam. Há muitos anúncios e poucas entregas.
Natural deTrês Passos, ClaudiaBoufler,28,mora em Encantado e coordena aAssociaçãodeJovens EmpreendedoresdoVale doTaquari(Ajev),núcleo da Aci-E. Ela conta sobre os desafios de estar em uma posiçãodeliderançapara osjovenscomobjetivode empreender
ARQUIVO PESSOAL
dos empreendimentos em nosso município e região, é incrível. Além disso, todas as atividades, ações e eventos promovidos pelo núcleo são essenciais para o desenvolvimento da nossa comunidade. Eles nos ajudam a compreender melhor os temas, as novidades e as tendências emergentes, mantendo-nos atualizados e relevantes no cenário atual.
Como é a rotina na associação?
Relatórios empresariais dão respaldo a esse sentimento. Os prejuízos para pelo menos 1,2 mil empresas atingidas alcança meio bilhão de reais. A crise social e o sentimento de desesperança são preocupações genuínas, inclusive salientada pelo próprio presidente da Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT).
De fato, a situação enfrentada pelas empresas no Vale do Taquari é alarmante. Por isso é necessário manter a pressão sobre os governantes. A hora para discursos, para reuniões e arranjos de como deve ser feito o auxílio passou.
A região está em uma calamidade pública. Atender as reivindicações é uma exigência e precisa ocorrer em uma velocidade maior. Se demorar mais um mês, está se falando em duas folhas de pagamento. Muitas empresas estão sem fôlego para garantir os salários. A burocracia não pode interferir tanto sobre a reconstrução do Vale do Taquari.
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Diretor Executivo: Adair Weiss
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O que é a Ajev e como se envolveu com a associação?
Ajev é associação de jovens empreendedores do Vale Taquari, núcleo da ACIE-Associação Comercial e Industrial de Encantado/RS. Com a experiência de outros dois núcleos constituídos na entidade e a visão de que os jovens precisam se desenvolver enquanto lideranças, a ACI-E teve a ideia da criação de um Núcleo de Jovens Empreendedores para continuar fomentando o desenvolvimento local através da juventude. Em 28 de outubro de 2020 o grupo realiza a primeira reunião com os interessados. Como gosto de estar envolvida na comunidade e me aperfeiçoar, o objetivo de trocas entre os nucleados e desenvolvimento pessoal e profissional contemplou o meu desejo.
Quais são os benefícios que os jovens vivenciam ao fazer
parte da entidade?
Acredito que alguns dos benefícios mais fortes de participar é a rede de apoio que se estabelece entre nós, visto que somos um núcleo multissetorial. São diversos segmentos que conversam no mesmo espaço, isso naturalmente faz com que quando precisamos de uma ajuda em tal segmento, o profissional que participa do núcleo realiza essa conexão. Esses diálogos demostram a experiência de cada um, contribuem com o nosso entendimento do todo. Mais um dos benefícios que posso citar é que o núcleo é o lugar para os profissionais realmente se desafiarem e se desenvolverem, seja na sua comunicação, oratória, networking e evolução dos seus negócios.
Qual a importância para a região?
A presença ativa dos jovens é fundamental, pois são eles os profissionais que darão continuidade aos empreendimentos no futuro, seja como colaboradores, sucessores de empresas familiares ou proprietários de novos empreendimentos. Contar com jovens engajados e motivados, que acreditam no fortalecimento
Os encontros do núcleo acontecem a cada quinze dias, sempre às sextas-feiras ao meiodia, com duração de uma hora e meia, conforme o consenso do grupo. Durante essas reuniões, os temas e as atividades são orientados pela metodologia do Empreender, focando na identificação de problemas, compreensão de suas causas e na busca ou compartilhamento de soluções. Também realizamos visitas técnicas aos negócios dos membros do núcleo, durante as quais o grupo discute e oferece sugestões. Quando surge a necessidade de abordar tópicos mais técnicos, consensualmente, buscamos profissionais especializados para sessões de capacitação. Como papel de coordenação organizamos as reuniões, assuntos que precisam ser abordados e avaliação de como vem sendo esses momentos.
Quais os próximos passos da entidade?
Realizamos em 2022 o evento que trouxe à tona um assunto muito propício – sucessão familiar. Abordamos viés de sucessão entre gerações, profissionalização da gestão e a venda da empresa, e foi um sucesso na comunidade. Tanto que hoje, 5, ocorre a 2ª edição, que já tem ingressos esgotados e conta com a experiência de grandes empresas de nossa região. Certamente, no futuro, nosso desejo é continuar progredindo e buscando melhorias constantes, com a determinação de contribuir significativamente para impulsionar nossos municípios e região.
Por meio da união dos governos, a região aguarda recursos para refazer asfaltos, construir contenções e erguer pontes. Segundo o Chefe do Centro de Coordenação de Operações do Comando Militar do Sul, general Marcelo Lorenzini, o grande problema é a falta de recursos.
Governo do RS anunciou na terçafeira, que o pagamento do 13º salário dos servidores públicos será antecipado. Medida ainda será publicada em Diário Oficial. De acordo com a previsão, 90% do benefício deve ser pago em novembro, e os restantes quitados em dezembro.
PL de execução de dívidas vai à sanção
Projeto de Lei (PL) que cria Marco Legal das Garantias, vai à sanção presidencial após aprovação de deputados. Texto amplia as formas do credor cobrar do devedor os bens dados como garantia em empréstimo. Além de permitir o uso do mesmo bem em mais de um empréstimo.
Muitas empresas estão sem fôlego para garantir os salários. A burocracia não pode interferir tanto sobre a reconstrução do Vale do Taquari.”
“Contar
é incrível”
Prestadoras de serviço, concessionária responsável pelos postes e Ministério Público se unem para debater adequações. Governo federal implementa programa para compartilhamento dos espaços
Delegacia regional será instalada de forma provisória no bairro Imigrante, onde funcionava a Auto Demolidora Lajeado
Maira Schneider mairaschneider@grupoahora.net.brLAJEADO
O avanço da duplicação na BR386 força a troca de endereço da delegacia regional da PRF. O prédio atual está no traçado da rodovia e será demolido. Um novo espaço foi definido no trecho entre Marques de Souza e Forquetinha. Contudo, essa estrutura deve ficar pronta somente no primeiro semestre do próximo ano.
Diversos pontos no centro de Estrela apresentam acúmulo de fios das prestadoras de serviços de telefonia e internet
área de abrangência da delegacia e, devido às obras, houve um elevado número de acidentes e estamos trabalhando para reduzir o risco e proteger a população”, conta.
Jhon Willian Tedeschi jhon@grupoahora.net.brESTRELA
Os transtornos causados pelo acúmulo de fios nos postes e pela quantidade de cabos soltos, em especial no centro de Estrela, se encaminham a uma solução.
Uma audiência junto ao Ministério Público (MP), na semana passada, encaminhou propostas de melhorias junto às prestadoras de serviço de telefonia e internet.
A situação ganhou evidência em maio, quando um caminhão atingiu os fios que estavam abaixo da altura normal, na esquina das ruas Júlio de Castilhos e Treze de Maio, e prejudicou os serviços de telefonia de usuários do entorno.
Na oportunidade, funcionários de uma agência bancária e moradores das redondezas protocolaram um pedido de providências junto ao Procon do município.
Cerca de um mês depois, outro fato semelhante ocorreu na passagem entre as ruas Venâncio Aires e Tiradentes. A partir daí, foi projetado um movimento mais concreto junto à RGE, responsável pela concessão dos espaços nos postes, e a empresas provedoras de internet. O vereador João Braun (PP)
atua junto ao grupo e aponta que em breve um primeiro mutirão deve iniciar as adequações. Uma audiência pública, aberta à comunidade, ocorre no dia 6 de dezembro. O parlamentar comenta que iniciativas para resolver os problemas com os fios acontecem em outros municípios do estado e que existe a intenção de implementar um trabalho de manutenção periódica em Estrela.
O sócio-proprietário da FB Net, Júnior Bohn, detalha a regra entre as agências reguladoras, Aneel e Anatel, para instalação dos fios. “Essa norma permite apenas cinco ocupantes por poste, mas nem operadores nem concessionárias cumprem isso. Acredito que não seja possível cumprir isso, devido a grande quantidade de empresas de telecom que existem, só no RS são quase 500.”
Ele pontua a necessidade de um trabalho conjunto para adequar a situação. “Entendo o problema da aparência nos postes, isso inclusive dificulta nosso trabalho”, acrescenta. Para Bohn, concessionárias responsáveis pelos postes, administração municipal que responde pela iluminação pública
e as empresas prestadoras de serviço devem unir forças em busca de maior organização.
No entendimento da RGE, que administra a concessão dos espaços nos postes, os ocupantes são responsáveis pela manutenção das instalações e devem mantê-las regularizadas, observando às normas técnicas e regulatórias para segurança na sua ocupação. A companhia destaca ainda que “os cabos de energia elétrica respeitam a NBR 15214/2005, e ficam instalados acima do cabeamento de telecomunicação, jamais enrolados ou pendurados nos postes”.
O governo federal lançou no dia 26 de setembro um programa para regulamentar a instalação e compartilhamento de fios em postes. Chamada de “Poste Legal”, a iniciativa prevê uma regulamentação conjunta, entre agências reguladoras de energia e telecomunicações, para que as empresas possam adequar os serviços.
Até lá, a sede temporária será o pavilhão da antiga Auto Demolidora Lajeado, no bairro Imigrante, próximo do atual endereço. A previsão é que essa mudança ocorra em até 30 dias. Inicialmente a projeção era que os trabalhos fossem coordenados da base desativada em Tabaí. Alternativa essa criticada por líderes e autoridades locais.
De acordo com o engenheiro da prefeitura e vereador, Isidoro Fornari, o local às margens da BR-386 em Lajeado passou por uma avaliação técnica. “A vistoria foi realizada no prédio e o processo evolui. No momento, está sendo feita a pavimentação em frente ao prédio e, em seguida, o deslocamento do efetivo para a unidade provisória para que as intervenções do outro lado da pista possam dar continuidade”, afirma Fornari.
De acordo com o comandante da 4ª Delegacia Regional, Marcos Barboza Silva, todo o processo é feito com celeridade para manter o trabalho da polícia e dar continuidade na duplicação.
“Estamos fazendo estudos na
O novo chefe da delegacia regional assumiu oficialmente nessa quarta-feira, 4. Marcos Cesar Barboza Silva, 42, é natural de Salvador, na Bahia e há 18 anos trabalha na instituição. É casado, pai de duas meninas, e escolheu Lajeado juntamente com a esposa pela tranquilidade do local.
“Minha esposa tinha vontade de morar no Rio Grande do Sul. Viemos pra cá e optamos pela cidade por ser bem calma. Gostamos muito daqui e a vontade de ajudar a delegacia, os colegas que são muito bons, competentes, me fez assumir essa missão”, conta.
Marcos está na região há quase dois anos e recentemente foi convidado pelo superintendente para assumir a 4ª DPRF após pedido de dispensa da função pela ex-chefe, Carine Martins. “Vamos continuar trabalhando da mesma forma trazendo segurança à população de Lajeado e toda a região, combatendo a criminalidade, evitando acidentes de trânsito e, elevar ainda mais o nome da instituição”, conclui.
Entrega da nova sede está prevista para o primeiro semestre de 2024
rodrigomartini@grupoahora.net.br
RODRIGO MARTINI
• O governo de Lajeado lançou edital para a construção da ampliação do Ginásio do Bairro Floresta.
Ontem foi mais um dia de muita conversa com moradores atingidos pela tragédia. Percorremos ruas, estradas, avenidas e ruelas ainda cobertas de entulhos, lixo, lama e
escombros. E o mais triste. Em alguns pontos das cidades mais impactadas, o tempo parece parado. O silêncio e a solidão imperam entre paralelepípedos e pedaços de asfalto arrancados pela fúria inédita do Rio Taqua-
ri, e o cheiro de desesperança e lodo afasta até os inevitáveis turistas e curiosos. É fato. Ainda é muito dura a realidade em diversas localidades de Muçum, Roca Sales, Encantado, Lajeado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Bom Retiro do Sul, Colinas e Venâncio Aires. Muita dura, mesmo. Há muitas pessoas precisando de ajuda para limpeza, para reabrir empreendimentos, ou para simplesmente garantir um prato de comida digna ou um teto próprio aos filhos. Há muitos empresários sem condições de honrar com salários e fornecedores. E há muita tensão e desconfiança no ar. Os últimos 30 dias foram de intensas reformas, limpezas e reconstruções, é bem verdade. Mas a sensação, em alguns pontos do Vale, é de que a enchente ocorreu ontem.
Um pai de dois filhos, morador do bairro Carneiros, em Lajeado, está preocupado com a saúde mental das crianças. Uma delas tem 10 anos. A outra tem sete. Ambas passaram uma madrugada inteira em cima do telhado, com a casa mista de madeira e alvenaria sacudindo com a força da correnteza do Rio Taquari. Chovia muito
naquelas angustiantes horas. O pai, junto da esposa, foi obrigado a confiar a vida dos filhos a um grupo de voluntários que chegou até o local em uma lancha. E, entre a entrega das crianças aos resgatadores e o posterior resgate dos pais, foram pouco mais de três horas. Três intermináveis horas até o emocionante reencontro.
Uma sequência de fatos inimagináveis para qualquer adulto. Imagem, então, para quem tem 10 e sete anos. Não por menos, as crianças se desesperaram na noite de terça-feira passada, quando uma chuva torrencial voltou a cair sobre o Vale do Taquari. Uma reação que, infelizmente, pode se repetir em outros tantos lares.
No dia 14 de setembro, nos ambientes da prefeitura de Encantado, e diante de prefeitos, secretários estaduais, líderes regionais e representantes de diversos órgãos estaduais, federais e municipais, o governador Eduardo Leite (PSDB) foi enfático. “Nós não podemos permitir que essas pessoas
sejam vítimas duas vezes, vítimas da enchente e da desassistência do poder público. Precisamos fazer tudo o que está ao nosso alcance e evitar a burocracia desnecessária para que possamos atender quem teve prejuízos.” Pois bem. Já se passaram 20 dias daquela bem elaborada frase proferida pelo che-
fe do Executivo estadual, e a tão temida burocracia tem prosperado diante do empenho de muitos agentes públicos e privados. O principal caso é a demora na liberação daquele R$ 1 bilhão em empréstimos via BNDES, anunciado pelo presidente Lula no dia 12 de setembro.
Muitos vereadores do Vale do Taquari estão preocupados com a legalização judicial do aborto no Brasil, que pode vir a ocorrer por meio da tal “Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442”, proposta pelo PSOL em 2017, e ainda sob análise e julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF). E, diante da possibilidade do STF autorizar o procedimento até a 12ª semana
de gestação, os parlamentares da região se mobilizam por meio de Moções de Apoio ao Congresso Nacional, “a fim de garantir as prerrogativas constitucionais e republicanas das competências
• Administrada pela Comercial Zaffari Ltda, a rede supermercadista Stock Center segue desenvolvendo o projeto para se instalar às margens da BR-386, em Lajeado. O espaço escolhido fica na mesma área da antiga Brasfrio, no acesso ao bairro Santo André.
• A semifinal da Taça Libertadores da América mexeu com a agenda de muitos moradores do Vale do Taquari. Entre eles, o prefeito Marcelo Caumo (PP), que foi cedo até o estádio Beira-Rio.
• Prefeito de Encantado, Jonas Calvi (PSDB) ficou incomodado com as críticas públicas de uma conhecida articulista da capital gaúcha, publicada ontem. E, nesta quinta-feira, o governo dele lança o programa “Recomeça Encantado”. O ato de lançamento ocorre às 10h, na prefeitura.
• Aliás, é o terceiro movimento anunciado no Vale do Taquari. O primeiro foi o “Renasce Estrela”. Na sequência, o “Recupera Muçum”.
• O governo de Blumenau (SC) está sob alerta para enchente. E vale a pena analisar como serão executados os planos de contingência e evacuação naquela já calejada cidade catarinense.
• Prefeitos do Vale do Taquari devem participar de uma audiência pública em Brasília, na próxima terça-feira, dia 17 de outubro. O encontro será com parlamentares da bancada gaúcha no Congresso Nacional. Em pauta, claro, a tragédia que assolou boa parte do Vale do Taquari.
• O governo federal promete liberar os empréstimos via BNDES em até 15 dias para as cidades gaúchas atingidas pelo ciclone extratropical. E serão 15 intermináveis dias.
• Sobre isso, aliás, é bom os representantes do governo Lula se mexerem com mais agilidade. Afinal, se os recursos não forem liberados até o dia 19 de novembro, a paciência de muitos – independente de lados, siglas, ideologias ou crenças – pode ir para as cucuias.
do Poder Legislativo e de se evitar um possível ativismo judicial por parte do STF”. Em Lajeado, o documento foi assinado por Deolí Gräff (PP), Alex Schmitt (PP) e Heitor Hoppe (PP). Em Estrela, a moção é proposta por Silas Alves (PL) (foto). E na cidade de Encantado, a mesma medida foi assinada por Cris Costa (PSDB), Diego Pretto (PP) e Sandra Buffon (PSDB).
O promotor de justiça André Pre diger tem experiên cia com rodovias estaduais. E ele costuma ter êxito em ações contra as mantenedoras dessas estradas. Há uma década, por exemplo, ele comprou a briga da região alta do Vale do Taquari e iniciou uma insis tente jornada con tra a inoperância da Empresa Gaú cha de Rodovias (EGR) junto à ERS-129. Entre suspensões temporárias e redução da tarifa, o agente do Ministério Público (MP) movimentou aquela praça de pedágio. Desta vez, e agora à frente do MP de Taquari, ele instaurou um inquérito civil para verificar as condições da RS-436 (Rodovia Aleixo Rocha) e acompanhar os serviços da 11ª Superintendência Regional do Daer.
Vendas de eletrodomésticos e móveis aumentaram, enquanto o consumo de roupas e sapatos manteve o mesmo patamar. Por outro lado, pesquisa da CDL Lajeado chama atenção para a inadimplência na cidade
Setembro foi um mês atípico nas vendas para lojas de eletrodomésticos e móveis. No processo de reconstrução dos lares e retomada da rotina, aqueles que tinham dinheiro guardado e tiveram os bens atingidos pela enchente, compraram o que era necessário o quanto antes. Máquinas de lavar, geladeiras e televisões foram alguns dos itens mais procurados.
Em uma das lojas no Centro de Lajeado, a frase “perdemos este item na enchente” foi ouvida pelos funcionários todos os dias. A venda de celulares, que sempre ocupou o primeiro lugar no estabelecimento, perdeu espaço para itens de necessidade básica, como equipamentos de cozinha e quarto.
“O mês de agosto foi memorável, impulsionado pelas vendas do Dia dos Pais. Mas setembro conseguiu superar. Teve gente que veio e comprou tudo novo. Ia comprar um terreno e desistiu para refazer a casa”, conta o vendedor Marcel Issa Qadan.
A liberação de recursos do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) também ajudou a manter o movimento. Nas lojas Certel de Estrela, Lajeado, En-
cantado, Arroio do Meio, Bom Retiro e Cruzeiro do Sul, também foi possível perceber o aumento de vendas.
Além disso, se notou que mais pessoas optaram por não parcelar o pagamento das compras. “Esse aumento e incremento das vendas à vista não é natural para o mês de outubro. Então, sim, nós já estamos notando esse movimento no varejo”, afirma o gerente comercial da Certel, Samuel Maders. Na loja, chama a atenção a procura por móveis.
Segundo o governo federal, a liberação do Saque Calamidade deve injetar R$ 600 milhões na economia gaúcha. Esse valor compreende dos depósitos de 354 mil trabalhadores, que em média estão sacando R$ 1,6 mil a partir da medida emergencial.
Nas lojas de sapatos e vestuário, o número de vendas não alterou entre agosto e setembro. Em uma loja do Centro de Lajeado, a meta foi alcançada, mas há apreensão sobre como serão os próximos meses. “Sabemos que
ENTREVISTA
A liberação do FGTS é um recurso emergencial que tem o objetivo de ajudar famílias atingidas pela enchente a comprar novos pertences. Entretanto, esse também é um valor que pode ser utilizado para o Minha Casa, Minha Vida, por exemplo. Assim, o que é necessário avaliar antes de usar o recurso?
É sempre muito bem-vindo qualquer recurso que possa amenizar o sofrimento de quem perdeu seus bens e dinamizar o comércio. Todo recurso ou dinheiro que temos ou recebemos deve ser usado com sabedoria, o que significa, principalmen-
roupas não são prioridades. E já temos clientes negociando datas de pagamento das parcelas”, pontua a vendedora Daisy Pappen. Com inadimplência acima dos 27% nos últimos seis meses, o comércio de Lajeado atingiu nesta
te, não se precipitar no gasto e tampouco desperdiçar. O ideal é fazer uma lista de prioridades. Se comprar uma casa é mais importante, então algum item de consumo, como móveis e veículos, deve-se evitar gastar com os recursos do FGTS. Recomenda-se abusar da humildade e dar preferência aos itens usados, ofertados por alguém. Se for comprar novo, então escolha o que atende às suas necessidades, sem exagerar no desejo.
Existe uma melhor forma de utilizar o dinheiro do FGTS depois de uma catástrofe como essa, em que muitos perderam
segunda-feira, 2, a segunda maior marca da série histórica de cinco anos. Ao subir 0,2% e atingir os 27,5%, o índice só fica atrás do observado em outubro de 2018, quando registrava 29,3%.
Segundo pesquisa da Câmara
“Esse aumento e incremento das vendas à vista não é natural para o mês de outubro. Então, sim, nós já estamos notando esse movimento no varejo”
tudo o que tinham dentro de casa?
A melhor forma é consumir o recurso com calma, não gastando por impulso, e só gastar o que não fará falta em um ano ou mais.
Quais outras estratégias financeiras famílias atingidas podem utilizar neste momento de recomeço?
Uma boa estratégia é perguntar-se o que eu posso fazer com este recurso para que ele gere o dinheiro que preciso, ao invés de gastá-lo. Fazer o dinheiro gerar dinheiro. Evitar pagar juros sob qualquer hipótese. Pagar juros para consumo é jogar dinheiro fora.
de Dirigentes Lojistas (CDL) Lajeado, junto ao banco de dados da Boa Vista An Equifax Company, hoje são 17 mil CPFs com algum restritivo junto ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) na cidade.
“O ideal é fazer uma lista de prioridades”
Socorro prometido de R$ 1,4 bilhão pelo BNDES não foi liberado. Folha de pagamentos de setembro fecha amanhã e empreendimentos prejudicados pela enchente alertam para risco de demissões
Garantir o emprego e renda. Essa é a preocupação do setor empresarial e dos representantes do setor. O efei-
Perdas pelo porte de empresas
R$ 281,2 milhões
to pós-enchente ameaça a produção, tanto que empresas de diferentes setores admitem dificuldades em cumprir obrigações com fornecedores e até com funcionários.
Algumas começaram com as demissões, como é o caso da Quinta do Vale, de Encantado. Foram pelo menos 120 trabalhadores desligados. Sem faturamento durante um mês, a indústria alimentícia foi destruída pela enchente e não há previsão de quando poderá retomar as produções.
Nem mesmo os direitos trabalhistas puderam ser quitados. A direção aguarda recursos do seguro para cumprir essas obrigações. Quanto ao recomeço, tudo depende da liberação de um
R$ 234,3 milhões
novo terreno para reconstruir a fábrica e também o crédito prometido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). “Poucas entregas e muitas promessas. Isso é o que temos visto. Precisamos manter uma pressão constante, do contrário, vamos perecer”, afirma um dos sócios da Fontana S.A e integrante da diretoria da Federasul, Ângelo Fontana.
Há dois relatórios empresariais que comprovam o tamanho das perdas pós-cheia de setembro. Um feito pela parceria Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, associações organizadas pela Câmara da Indústria e Comércio da região (CIC-VT), Sebrae e Junta Comercial.
Empresa Prejuízo Funcionários
Quinta do Vale R$ 46,5 milhões 150
Granja Avícola Bom Frango R$ 10,1 milhões 265
Lajeadense Vidros R$ 22 milhões 110
Couros Bom Retiro R$ 12,5 milhões 280
Couros Bom Retiro R$ 18,5 milhões 370
STW Automação R$ 8,5 milhões 122
Frigorífico Boi Gaúcho R$ 10, milhões 190
Fontana S.A R$ 50 milhões 270
A.M Indústria de Cosméticos R$ 11 milhões 160
MAK Serviços R$ 10 milhões 185
Indústria de Peles Minuano R$ 15 milhões 1,7 mil
Calçados Beira Rio R$ 30 milhões 780
Dália Alimentos R$ 40 milhões 2,8 mil
Total R$ 284,2 milhões 7.382
Na STW, equipes fazem a limpeza e organização dos equipamentos e estruturas atingidas pela enchente. Direção procura outra área para instalar a empresa
Diagnóstico feito em grandes indústrias da região mostra que são 13 empresas atingidas. Juntas, empregam mais de 7,3 mil pessoas. “Tratam-se de organizações que puxam outros negócios. Essas precisam de um olhar diferenciado dos governos devido ao tamanho dos prejuízos e de quanto representam na economia regional e gaúcha”, afirma Ângelo Fontana.
Neste grupo de marcas, as perdas gerais provocadas pela enchente superaram os R$ 284 milhões. Para ele, a cobrança mais incisiva o mais urgente neste momento é a liberação do BNDES, inclusive com uma revisão em termos do limite R$ 2,5 milhão de empréstimo por CNPJ.
“É preciso olhar diferente para as grandes empresas”, realça. Só na Fontana S.A, as perdas em insumos, produtos acabados, embalagens, máquinas e danos nas instalações, o prejuízo alcança R$ 50 milhões. “Acreditamos na região. Tanto que investimos nos últimos quatro anos algo em torno dos R$ 60 milhões. Agora a água levou tudo. Para sairmos da UTI, precisamos de ajuda. Não queremos favor, apenas condições para voltar ao trabalho.”
A STW conseguiu retirar parte dos equipamentos, das máquinas e de painéis que estavam prontos à venda antes da água chegar. A experiência de 2020 estava viva na memória. Quando os primeiros alertas chegaram, a equipe se organizou. Ainda assim, houve um prejuízo. Conforme um dos sócios, Junior André Sulzbach, um pavilhão com 2 metros quadrados foi alugado. Dez dias depois da cheia, conseguiram retomar quase toda a
Total: 1.291 empresas
Dessas, 1.217 foram atingidas, o que representa 94% do total
Prejuízo estimado em R$ 577.595.258,00
produção.
No prédio antigo ficou a parte de engenharia e administrativo. O episódio de setembro fez com que a direção decidisse pela mudança de endereço. “Não há como ficar. Ainda estudamos um local. Por enquanto, vamos ficar no pavilhão alugado.”
A nova unidade fica na ERS130, entre Lajeado e Arroio do Meio. Pelos dias parados, estima que o faturamento do mês passado ficou na metade do esperado. “Conseguimos fazer as entregas, algumas houve algum atraso. Mas
De
contamos com a colaboração das próprias empresas parceiras.”
Na sede anterior, equipes de manutenção trabalham na limpeza de componentes. Desmontam equipamentos e analisam se há condições para serem reutilizados.
Em Lajeado, são 120 funcionários. Em cima disso, Sulzbach afirma: não haverá demissões.
Com relação às medidas governamentais, espera mais agilidade nas liberações. “Até agora é muita propaganda mas nada oficial. Não sabemos quais serão as regras, não existe orientação.”
A Hora – O que falta para o crédito às empresas ser liberado?
Maneco Hassen – Completamos 30 dias da tragédia e, desde então, o governo federal tem trabalhado muito para ajudar, seja por programas de reconstrução, atendimento às pessoas. Tentamos fazer tudo que é necessário à reconstrução do Vale.
Evidente que uma das principais demandas, e talvez a mais importante, seja o recurso anunciado pelo presidente Lula de mais de R$ 1 bilhão, sem juros e com carência de dois anos para empresários e agricultores prejudicados.
O governo federal tem plena consciência da necessidade e importância dessas liberações. Sabemos que precisa chegar o
Sobre o teto de R$ 2,5 milhões em financiamento, o empresário destaca: “sabemos que para algumas indústrias esse recurso é insuficiente. Penso que é preciso haver uma revisão no modelo de distribuição. Para nós, esse valor ajudaria bastante”, destaca.
“Estamos diante de algo muito sério. Caso as empresas não possam manter as pessoas, teremos
mais rápido possível, por que a quantidade de pequenas, médias e grandes empresas atingidas é enorme. A retomada econômica do Vale passa por esses recursos.
Na semana passada, foi publicada a medida provisória para tornar viável esse crédito. Neste momento, os ministérios da Indústria e Comércio, junto com a Fazenda, trabalham na regulamentação, no detalhamento das regras necessárias para implementar junto a rede bancária esse financiamento.
Tenho conversado com as equipes técnicas todos os dias. Fazemos um mapeamento em tempo real de todas as demandas. Como havia dito, é o mais importante, mas também o mais complexo. Nossa expectativa é que no início da próxima semana as regras sejam publicadas.
impactos sociais muito graves”. É o que prevê o presidente da CICVT, Ivandro Rosa.
Para ele, o tempo do governo é diferente da vida nas empresas e no trabalho. “Temos urgência.
Essas liberações têm de chegar o mais rápido possível”. Do contrário, o setor produtivo e a comunidade sentirão efeitos negativos, alerta.
“Um dos sentimentos mais perigosos é a desesperança. Quando paramos de acreditar, desistimos de tentar. Isso vale para os negócios e para os trabalhadores. Ima-
Depois disso, as empresas poderão acessar o dinheiro?
Maneco – Por parte do escritório federal aqui em Lajeado, trabalhamos para que seja liberado em até 15 dias. Não sei se será possível, por que são várias instituições que atuam neste tema. Mas o que eu posso garantir é que estamos com este tema do crédito como prioridade número um. Nosso esforço junto aos ministérios envolvidos é para que ele possa ser efetivado o mais rápido possível.
Repito: nossa meta é liberar em 15 dias a contar de hoje (ontem), 4 de outubro. Queremos que seja antes. Mas pode ser depois. O que precisamos garantir o acesso o mais rápido possível. O governo federal sabe da importância, tanto que foi um anúncio feito pelo próprio presidente, na primeira semana da tragédia.
gina só, temos pessoas deixando a região. O trauma foi tão grande, que querem sair daqui.”
Em cima disso, quando as empresas conseguirem retomar, diz Rosa, vai faltar gente para trabalhar. “Precisamos preservar os empregos para que a esperança por dias melhores continue.” Para o presidente da CIC-VT, outra política urgente é proporcionar a suspensão dos contratos de trabalho como forma de manter o vínculo empregatício. Uma medida semelhante ao que aconteceu durante a pandemia.
275 empresas
482 empresas
442 empresas
“Nossa meta é liberar em 15 dias”
MANECO HASSEN, secretário de Comunicação Institucional da Presidência da República
Univates e Ceat fizeram parceria para acompanhamento e salvamento arqueológico no local. Um dos materiais encontrados remete à antiga casa dos pastores, que funcionava junto a edificação
VALE DO TAQUARI –
Parceria entre o Laboratório de Arqueologia da Univates e a Colégio Evangélico Alberto Torres (Ceat) busca preservar a história da Comunidade Evangélica do município. O trabalho de salvamento arqueológico ocorre em uma obra feita junto à igreja, na rua Júlio de Castilhos e já identificou fragmentos de antigas construções.
Trata-se de um trabalho inédito na cidade, conforme a coordenadora do laboratório, Neli Galarce Machado. O acompanhamento foi solicitado por professores da instituição de ensino, e tem atraído também a atenção de alunos. A equipe permanecerá atuando local pelo menos até a próxima semana.
“Os professores do Núcleo de Humanidades do Ceat acharam interessante a escola nos chamar para fazermos esse acompanhamento, pois é uma área de interesse histórico. Essa obra tem relação com a antiga igreja que existiu no local e também com a antiga escola, que funcionou dentro da igreja”, comenta Neli.
Pelo fato da área ter sido bastante modificada com o passar das décadas, Neli pensou que a equipe não encontraria muita coisa no local. “Pensei que teria apenas entulho. Mas tivemos algumas surpresas, pelo fato de encontrarmos fragmentos de louças. Consultamos algumas pessoas da comunidade e nos foi falado que ali, onde é feita a escavação, havia a casa dos pastores”.
Também foram encontrados, desde então, pedaços de telhas francesas, tijolos e, na terça-feira, um ladrilho, possivelmente de uso doméstico, relata Neli. “É uma pesquisa ainda no início, e os dados históricos ainda estão por vir. Mas é uma iniciativa louvável da escola em querer preservar. Mais de 200 alunos já passaram por ali”.
Para a pesquisadora, o trabalho de acompanhamento também ajuda a resgatar um pouco da história da rua Júlio de Castilhos, que teve papel importante na urbanização de Lajeado, a partir do começo do século XX. “Também há essa conexão com a imigração, a partir da arqueologia”.
Finalizado o salvamento arqueológico, todas as peças e fragmentos encontrados serão levados para limpeza e organização. Posteriormente, o material será catalogado e entregue ao Ceat para aproveitamento no museu da instituição.
Segundo Neli, salvamentos arqueológicos costumam ser feitos por solicitação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico (Iphan) ou também pelo próprio município e Estado, quando é feito algum tipo de intervenção.
Nestes casos, porém, precisam estar amparados por leis específicas. No caso de Lajeado, lembra que não há requisição legal para que um empreendimento passe por algum tipo de licenciamento patrimonial.
thiagomaurique@grupoahora.net.br
Empresa com matriz em Imigrante, a Hassmann S.A. será uma das expositoras da International Fastener Expo, nos Estados Unidos. A feira ocorre entre os dias 9 e 11 de outubro em Las Vegas, Nevada, e é referência mundial para a indústria de fixadores.
Gerente comercial da empresa, Augusto Hassmann afirma que a participação na feira visa ampliar a rede de clientes em solo americano. “Nossa intenção é solidificar ainda mais a filial instalada na cidade de Tampa, Flórida.”
Como parte do plano, a empresa participou em maio da Fastener Fair USA, na cidade de Nashville, estado do Tennessee (foto). “Nashville nos trouxe bons resultados e agora vamos tentar firmar novas parcerias, além de fortalecer nossa marca com clientes que já fazem parte da nossa carteira.”
Com 68 anos de história, a Hassmann S.A. é referência internacional na fabricação de
“Há uma quantidade volumétrica de dados pessoais que serão usados para construir novos serviços. Essa discussão é tão importante que vários países começaram a criar regulações para inteligência artificial. A ANPD precisa proteger os dados pessoais e vamos trabalhar nessa direção.”
fixadores de alta performance para aplicação nas linhas automotiva e agrícola, além de peças para caminhões e máqui -
nas. Inaugurada em 2019, a filial norte-americana da empresa movimenta em média 100 toneladas de produtos por mês.
Presidente da Bebidas Fruki, Aline Eggers Bagatini foi escolhida a personalidade de marketing e vendas 2023 do Top de Marketing da Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/ RS). Com 41 anos de história o prêmio é um dos mais relevante do setor empresarial gaúcho e será entregue durante cerimônia, no dia 26 de outubro, em Porto Alegre. O processo de escolha deste ano incluiu a primeira etapa em que
uma lista restrita de nomes foi definida pelo conselho de administra-
ção da entidade. Na segunda etapa, 70 jurados votaram de forma individual e confidencial em um dos nomes constantes da lista.
Para Aline, o prêmio simboliza o quanto a Fruki vem se destacando e fortalecendo sua imagem em um mercado altamente competitivo.
“O reconhecimento nos inspira a seguir inovando cada vez mais, focados em entregar sempre o melhor para os nossos clientes e consumidores.”
• Desco Campo Bom – O Grupo Imec inaugura hoje, em Campo Bom, a 13ª loja com a bandeira Desco super&atacado. Com cerca de 3 mil metros quadrados de área de venda e 140 vagas de estacionamento, a loja apresenta um mix com cerca de 7 mil itens, além de diferenciais como padaria de autosserviço e açougue no formato pass through –ambos com possibilidade de atendimento por profissional. Localizado no bairro Imigrante, o empreendimento atenderá clientes da região de Campo Bom e Novo Hamburgo, e resultou na geração de 130 vagas de trabalho diretas e 60 indiretas.
• Greath Place To Work – Duas empresas da região figuram na lista das dez melhores empresas para se trabalhar no Rio Grande do Sul, conforme pesquisa da consultoria Greath Place to Work. A Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo ficou em oitavo lugar entre as empresas de médio porte, enquanto a Bebidas Fruki ficou em 10º na mesma categoria. Reconhecida mundialmente, a Greath Place To Work avalia as empresas com base em pesquisas qualitativas com os funcionários das empresas. São avaliados elementos como confiança, imparcialidade, respeito, camaradagem, orgulho, credibilidade, desenvolvimento profissional e benefícios.
Com o tema “Inteligência Negocial”, palestra organizada pelo Lions Clube de Lajeado Florestal ocorreu na noite de terça-feira, com a presença de Jorge Faccioni. Arrecadações permanecem ativas para a compra de móveis à instituição social
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.brLAJEADO
Mais de 250 pessoas participaram da palestra “Inteligência Negocial”, ministrada pelo empreendedor e professor Jorge Faccioni. O encontro ocorreu na noite de terça-feira, 3, no auditório do Sicredi. A iniciativa é do
Lions Club de Lajeado Florestal, com apoio e transmissão do Grupo A Hora. Por meio do pix solidário, mais de R$ 12,3 mil foram arrecadados à Sociedade Lajeadense de Atendimento à Criança e ao Adolescente (Slan), que foi atingida pela enchente.
A maior necessidade da instituição, hoje, são móveis. Na segunda-
feira, 2, o centro Lenira Maria Müller Klein, na rua João Abott, voltou a receber as crianças com todos os serviços disponíveis. Presidente do Lions, José Zagonel diz que o evento foi um sucesso e a ideia é continuar a arrecadação para o local, por meio da chave pix: lionsflorestal@ gmail.com.
Ele diz que o evento foi inovador
Entre os temas debatidos durante a palestra, Faccioni fala sobre como converter e consolidar o que se deseja, com negociações mais rápidas, em qualquer área da vida, seja na compra de um terreno, de uma casa, ou para convencer pessoas.
Ele diz que, hoje, os jovens querem que tudo funcione com apenas um toque. Se não dá certo, se frustram. Além disso, a rotina das pessoas faz com que elas caminhem olhando o celular. Por isso, as placas e propaganda na televisão já não são os melhores meios para divulgação. O que chama a atenção das pessoas é o que está na tela e isso muda a forma de trabalhar com os negócios.
dentro do Lions, com a sugestão do próprio palestrante. Para o presidente do Lions Clube de Lajeado Florestal, Marcos Almeida, o evento foi muito produtivo e coerente com a realidade que as pessoas vivem no dia a dia. Já Faccioni acredita ser importante levar informações às pessoas e oportunizar trocas como estas.
Faccioni ainda diz que todas as pessoas, da hora que acordam até a hora que vão dormir, negociam. “Nós falamos das fórmulas e modelos de como é possível conseguir melhores negociações para ambos os lados e contornar as objeções. De como é possível ampliar o número de vendas ou negociações e dobrar resultados”, destaca o palestrante. Durante o evento, ele também abordou técnicas de utilização de gatilhos da mente para conseguir o que é preciso em uma negociação. A iniciativa teve apoio do Grupo A Hora, da Acil, Construtora Zagonel e CDL Lajeado.
ÁRIES: Mantenha o astral leve se quiser se dar bem na conquista, mas não esconda o interesse em algo mais sério, se for o caso.
TOURO: A paquera não promete grandes novidades, mas sempre há uma chance de você se surpreender ao longo do dia.
GÊMEOS: Seu charme entra no modo on e o astral não poderia ser melhor você tem tudo para sair na frente na conquista!
CÂNCER: Na paquera, um astral misterioso pode movimentar as coisas e surpreender. Tem compromisso? Nesse caso, curta a companhia do mozão
LEÃO: As amizades contam com as melhores vibes hoje e um encontro ou batepapo com a turma ajuda a levantar o astral
VIRGEM: Se você já sabe onde quer chegar, essa é a hora de montar seus planos e mostrar serviço para causar uma boa impressão.
Cachimbo (bras.)
Dois países do Oriente Médio vizinhos e devastados por guerras
LIBRA: Se o seu coração está vago, saiba que um romance à distância pode ser tudo o que você estava sonhando.
ESCORPIÃO: Aproveite para se desapegar, inclusive de relacionamentos que não contribuem mais para o seu crescimento.
SAGITÁRIO: A sua habilidade para interagir com os outros segue em alta também no trabalho.
CAPRICÓRNIO: É hora de se concentrar no que precisa fazer para não ter problemas nem deixar uma boa oportunidade passar batido.
AQUÁRIO: Esbanjando carisma à noite, você vai envolver, convencer e se dar bem com quem quiser. Seu charme segue a mil por hora.
PEIXES: Praticidade e bomsenso serão seus trunfos para lidar com as tarefas, mas concentre a atenção no que precisa ser feito.
Móvel indispensável do hotel
A noite dos pais de recémnascido
"(?) End", legenda final de filmes
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.brLAJEADO
“Eu tive um despertar de vida aqui dentro, busquei valores que estavam perdidos e me reencontrei como pessoa”. Há alguns dias de terminar o tratamento no Centro Terapêutico São Francisco, Adair Rosa, 32, diz ter encontrado na instituição do bairro Imigrante, em Lajeado, um recomeço.
Na manhã de ontem, 4, ele estava entre os acolhidos e os convidados que participaram da celebração dos 28 anos do centro, completados no dia 27 de novembro. A data do dia 4 de outubro foi escolhida para a comemoração neste ano, por marcar o dia de São Francisco.
O incentivo para procurar o serviço foi da família e, hoje, Adair quer ser exemplo para as duas enteadas. Ao longo de três meses se dedicando às atividades do centro, diz colher os frutos do tratamento e já ter recebido três propostas de emprego. Além disso, quer fazer o curso de tutor.
“Assim, vou me manter em recuperação e poder ajudar as pessoas que entram aqui muito doentes”, destaca.
O Centro Terapêutico São Francisco atende homens dependentes químicos e alcólatras, maiores de 18 anos, por um período de 4 a 6 meses. As famílias também são acolhidas, ou é feita a reaproximação com parentes. Presidente da instituição há cinco anos, Rozéli Rocha Mattos afirma que no centro, é tratado o corpo e a alma dos atendidos.
Por isso, o serviço conta com uma equipe diversificada. De acordo com ela, o maior trabalho é na saída dos acolhidos. “A gente arruma um local para morar, assim como emprego. Isso é essencial para que eles fiquem em recuperação”. Ela ainda ressalta que toda sexta-feira à noite, os egressos podem ir até a instituição, participar de uma reunião e, se quiserem, passar o fim de semana.
Com situação, muitas vezes, debilitada, tudo é ensinado do básico.
Equipe do centro é diversificada para oferecer atividades variadas aos acolhidos
Desde tomar banho, se vestir, até aulas de culinária, artesanato e atividades físicas. Na casa, tudo o que os acolhidos consomem é produzido por eles, como pães, cucas, chimias e bolos. Além disso, uma horta também fica sob o cuidado deles. Rozéli destaca que a diretoria do centro é voluntária e o trabalho e a parceria adquiridos ao longo dos anos é que faz as portas do serviço estarem sempre abertas.
Centro criado pelos freis da paróquia São Cristóvão, Frei Albano Bohn estava entre os fundadores. Quando era pároco na São Cristóvão, foi convidado para uma reunião com assistentes sociais, em que falou sobre os centros de tratamento que conhecia. Assim surgiu o interesse em trabalhar com dependentes químicos e alcólatras na região. Frei Albano diz ter um lema: nunca perder de vista o ponto de partida. “Muitos começam com esse ponto de vista, de querer mudar”.
Ato julgado pela lei Segunda cidade mais antiga do país (SP) Nortenordeste (Geog.)
Carência da pessoa que fala o que quer
Compra entregue pelo correio
Decalitro (símbolo) Tarsila do (?), pintora
(?) Watts, atriz Ingênuo; simplório
Atributo de creme
Pergunta respondida no convite Que está fora de seu habitat
O passado
Emissão registrada pelo sonar
Afecção de pele Enredo, em inglês
To (?), verbo básico do inglês Agência de inteligência brasileira (?) e bebes, cardápio de festas (?) a bola: chutar para longe Parte mais íntima do ser
Sem tirar nem (?): exatamente igual
Louco, em inglês
Incômodo crônico da fibromialgia Instituto de pesquisa da Amazônia (sigla)
Risonho; jubiloso Sul (abrev.)
Cada parte numerada do dado "(?) gratia artis": arte pela arte (latim) 2/be. 3/ars — mad. 4/abin — inpa — ledo — plot. 8/itanhaém.
Senhor (síncope)
Ariel Jaeger (Nitro Team/ Montenegro) x Leonardo Almeida (Sombra Team/Porto Alegre)
Lucas Dorneles (Lajeado) x Matheus Martins (Elite Thai/ Porto Alegre)
Maior evento de artes marciais do Vale do Taquari ocorre no dia 18 de novembro, no Ginásio da Associação da Água, em Teutônia, e terá caráter solidário
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Principal evento de artes marciais do Vale do Taquari e um dos maiores do Rio Grande do Sul, o Teutofight confirmou a data e parte do card principal da sexta edição. O Ginásio da Associação da Água, em Teutônia, será o palco de 16 lutas no dia 18 de novembro a partir das 19h.
O card principal está pratica-
FUTEBOL 7
Evento reuniu mais de mil e quinhentas pessoas na quinta edição, no ano passado
mente fechado e contempla lutar de jiu-jitsu, muay thai, kickboxing e MMA profissional. Dez lutas já foram anunciadas e reúnem atletas do Vale do Taquari, Porto Alegre,
inicia dia 18 de novembro e terá a disputa das categorias livre, feminino e sub-21
A Associação Esportiva Marques de Souza (Aemaso) prepara a 18ª edição do Intercamping. Os jogos ocorrem sempre aos
sábados a tarde e estão previstos para iniciar no dia 18 de novembro. A previsão de encerramento é para março.
O campeonato será disputado em três modalidades: livre, feminino e sub-21. O objetivo da entidade é reunir mais de 20 equipes na disputa deste ano.
Marques de Souza conta atualmente com quatro campings ativos: Germano, Riacho Doce Stackão e da Pedra. Uma reunião na próxima semana entre os organizadores definirá quais sediarão os jogos.
Montenegro, Novo Hamburgo, Bento Gonlalves, Caxias do Sul e Florianópolis. Com a divulgação das lutas, iniciaram também as vendas de ingresso. No ano passado o evento foi sucesso de público e espera repetir a dose neste ano. As entradas custam R$ 40 e podem ser compra-
das nos Postos Fascina, Postos da Dani, Corujas APP, Cia da Esteira e Tok Cell.
Como diferencial deste ano, o Teutofight será também um evento beneficente. No dia do evento, será cobrada a entrega de um quilo de alimento não perecível, um brinquedo e/ou um material escolar. “Desta vez teremos também a parte social, onde pedimos ajuda dos fãs das artes marciais para que possamos doar estes alimentos e demais itens para as pessoas afetadas pela enchente na região, assim podemos tambpem contribuir com as cidades afetadas”, destaca o organizar Dirlei Broenstrup, o “Mão De Pedra”.
Principal lutador da região, diz que não está na previsão entrar no octógono, mas também não descarta a possibilidade de fazer uma luta. “A princípio não vou lutar, mas estou treinando e sempre pronto caso aparece uma oportunidade”, brinca.
Vinicius Rieger (CT Mão de Pedra/Teutônia) x Leonardo Martins (Elite Thai/Novo Hamburgo)
Edson Oliveira (Mansa Team/ Lajeado) x Kaua Machado (Porto Alegre)
Marcos Ribeiro (Sombra Team/ Porto Alegre) x Niwton Santos (Rangel Farias/Florianópolis)
Saulo Reis (MFT/Porto Alegre) x Sérgio Reis (Porto Alegre)
Rafael Marques Sanson (Garra Team /Bento Gonçalves) x Jeferson Rojas (Porto Alegre) Diego Santos (Elite Thai/Porto Alegre) x Gabriel Lourenço (Grace Barra/Encantado)
Juliano da Rosa (CT Mão de Pedra/Teutônia) x Ramom dos Reis (Caxias do Sul)
Lucas Marques (Mansa Team/ Lajeado) x Bruno Risadinha (Brothers MMA/SC)
FORÇA LIVRE: inscreve 18 atletas e o valor da inscrição é de R$ 500
FEMININO: inscreve 18 atletas e o valor da inscrição é de R$ 300
SUB-21: nascidos a partir de 2002, inscreve 18 atletas e a inscrição é de R$ 400
O objetivo da entidade é reunir mais de 20 equipes na disputa deste ano
ARede Sinodal de Educação valoriza a prática esportiva como algo muito importante na formação dos alunos e atletas. Tanto é, que realiza um evento anual (um ano nas modalidades voleibol e basquetebol e no outro atletismo e xadrez), com sede itinerante envolvendo escolas de toda Região Sul do Brasil. Este evento recebe o nome de Onase – Olimpíada Nacional da Rede Sinodal de Educação.
Este ano a Onase está acontecendo em Lajeado, tendo como organizador e sede o Colégio Evangélico Alberto Torres. Mesmo sendo de periodicidade anual, a última edição havia sido somente em 2019, em função da pandemia que assolou o mundo e paralisou inúmeros eventos esportivos, desde profissionais até categorias de base.
Vallentina Biondo
Rohsig representou a Seleção Brasileira
Sub-17 que também garantiu vaga no Mundial da modalidade
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br
Destaque da Juventus, de Teutônia, a atleta Vallentina Biondo Rohsig escreveu um bonito capítulo na sua história no domingo, 1º, ao conquistar o título de vice-campeã Sul-Americana Sub-17 de voleibol representando a Seleção Brasileira em Lima, no Peru. A partida foi decidida no detalhe e teve a Argentina como campeã. A conquista assegurou ao Brasil a vaga no Mundial programado para o próximo ano.
Segundo Vallentina, o jogo foi um verdadeiro espetáculo de habilidade, determinação e espírito esportivo. A atleta e sua equipe demonstraram resiliência ao competir contra
a forte seleção argentina. A partida terminou com um placar apertado, destacando a qualidade do voleibol apresentado pelas duas equipes.
A conquista do vice-campeonato Sul-Americano é um feito notável para Vallentina e uma fonte de orgulho para a Juventus. “Foram quase cinco meses nos preparando, dando nossas vidas em treinos e amistosos para evoluir cada dia mais, evoluímos muito não só individualmente mas como uma equipe, nos tornamos uma família e o fruto disso tudo foi o ótimo campeonato que fizemos mesmo não
obtendo o resultado esperado, só tenho agradecer às meninas e a comissão técnica que fizeram tudo isso possível, à Fofão e ao Colégio Teutônia por acreditar no meu potencial desde o inicio e proporcionar essa experiência única”, disse a atleta.
A atleta teutoniense iniciou a trajetória na Juventus em 2018 e atuou como oposta no Sul-Americano, nele foi comandada por Hélia Rogério de Souza Pinto, mais conhecida como “Fofão”, ex-levantadora e campeã olímpica com a Seleção Brasileira.
Além de ser uma Onase que marca o retorno do evento ao calendário escolar e esportivo da Rede, as cheias que devastaram o Vale do Taquari colocaram em dúvida a realização deste importante evento. E foi no momento mais crítico, triste e difícil que um elemento surgiu neste contexto e mudou tudo: o apoio da comunidade! E não me refiro somente a comunidade escolar, mas toda a comunidade lajeadense. Alunos, familiares, professores, amigos, ex-alunos, poder público, iniciativa privada.... foram tantos que “arregaçaram as mangas” e reconstruíram, cada um ajudando com as suas condições, o cenário perfeito para uma “volta por cima”.
A Onase simboliza a superação das adversidades e o recomeço. Mas não de qualquer forma. O recomeço pautado na força do coletivo e do envolvimento da comunidade. Este é mais um grande exemplo que somente o esporte pode proporcionar e que reforça ainda mais os aprendizados que os participantes da Olimpíada Escolar levarão para sua formação pessoal. Venham torcer pelos nossos jovens atletas e fazer parte deste grande evento!
Os jogos da Onase ocorrem nos ginásios do Ceat e Parque do Imigrante, no basquete, e Univates e Centro Esportivo Municipal, no vôlei, até sexta feira.
Vice na competição disputada em Lima, no Peru, garantiu vaga ao Brasil no Mundial
A ONASE SIMBOLIZA A SUPERAÇÃO DAS ADVERSIDADES E O RECOMEÇO PAUTADO NA FORÇA DO COLETIVO E DO ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE”Presidente da Avates e professor de Educação Física na Univates RODRIGO ROTHER Teutoniense iniciou a trajetória na Juventus em 2018 e atuou como oposta no Sul-Americano FOTOS: DIVULGAÇÃO
Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa
Santo do dia: São Benedito
O 8º Núcleo do Centro de Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers) reunia mais de 500 pessoas em uma passeata pelas principais ruas de Estrela. Chamado de Marcha pela Educação, o movimento ocorria por todo o RS e defendia questões relacionadas à previdência, carreira e salário. Participavam professores de Lajeado, Arroio do Meio, Cruzeiro do Sul, Taquari, Santa Clara do
Sul, Estrela e Bom Retiro do Sul. Eles reivindicavam reajuste de 28,86% nos salários e manutenção do Instituto de Previdência do Estado (IPE). Na época, os trabalhadores da área educacional representavam 63% dos servidores públicos estaduais, mas recebiam 38% da folha de pagamento. Naquele ano, o Judiciário tinha recebido reajuste de 28,86% e os deputados 54%.
Votação inédita na Califórnia - Nos Estados Unidos, pela primeira vez na história da Califórnia, os eleitores exigiam um recall para governador. O mandato de Gray Davis seria interrompido e novas eleições seriam
feitas, onde a população decidiria se Davis continuaria no cargo ou se seria substituído por outro candidato eleito. Esse movimento político só ocorreu quatro vezes na história dos EUA e, em 2003, mais de 130
candidatos concorreram ao cargo de governador da Califórnia, entre eles, uma atriz pornô, até mesmo desabrigados e ex-combatentes do Vietnã. O eleito foi o ator de Hollywood, Arnold Schwarzenegger.
O evento era organizado pelo grêmio estudantil Rui Barbosa da Escola Técnica São José e ocorria no salão de festas da Sociedade Rocasalense. Na noite, ocorria a tradicional escolha da Rainha
dos Estudantes do Município.
O concurso era realizado há 13 anos e consistia em um desfile na noite do baile. Não foi divulgado o nome da vencedora pela mídia da época.
Abertura da 12ª Bienal de São Paulo - Realizada a cada dois anos na cidade de São Paulo, a Bienal é uma exposição de artes criada em 1951. Foi a primeira grande mostra de arte moderna realizada fora dos centros culturais europeus e norte-americanos. Há 50 anos, era feita a abertura da 12ª edição. Naquele ano, o Grande Prêmio Itamaraty foi concedido ao desenhista belga Jean Michel Folon. Naquele ano também foi atribuído pela primeira vez o Grande Prêmio Honorífico, que homenageou o escultor espanhol Miguel Berrocal.
Jornalista
colunafaleiro@grupoahora.net.br
advogado no Nesello Daiello Advogados
As enchentes históricas que assolaram o Vale do Taquari nos dias 4 e 5 de setembro de 2023, devastando residências, comércios, indústrias e ceifando a vida de, ao menos, 49 pessoas, tem feito com que o Poder Público e a sociedade civil dos Municípios atingidos discutam e estudem à fórceps medidas para mitigar e prevenir os efeitos de futuras enchentes, bem como o polêmico tema da ocupação de Áreas de Preservação Permanente – APPs e Áreas de Risco ao longo do Rio Taquari. Historicamente o homem optou por habitar e fixar residência no entorno de recursos hídricos. No Brasil, tal fenômeno se repetiu, com massiva ocupação às margens dos rios e a grande concentração das capitais dos Estados na costa do Oceano Atlântico, resultando em escassa ocupação do interior do país. Some-se a esta situação as ondas migratórias rurais-urbanas em busca de emprego, renda e melhores condições de vida, e o resultado é um processo de urbanização desigual e desordenado, muito em razão da ausência de planejamento, acarretando diversos problemas urbanos, sociais e ambientais.
Mais de R$ 2,4 milhões em três meses. Esse é o custo máximo previsto para transferir as aulas do Colégio Castelo Branco à Univates. Neste total, estão inclusos alimentação, transporte e o uso do complexo universitário para 37 salas. Dinheiro do combalido caixa do Estado.
O argumento apresentado para a mudança é a necessidade de reforma no Castelinho, atingido pela enchente dos dias 4 e 5 de setembro. Uma meia-verdade. Sem dúvida a água trouxe prejuízos, mas o telhado da instituição, o assoalho
do terceiro piso e a fiação elétrica aguardavam melhorias faz pelo menos dez anos.
A título de comparação, as reformas foram licitadas e o valor total ficou em pouco mais de R$ 1,3 milhão. Caso houvesse uma política pública voltada a preservar o patrimônio, um maior zelo pelo bem da sociedade, esse dispêndio (para não dizer desperdício) de dinheiro público poderia ter sido evitado. Com R$ 2,4 milhões é possível construir uma escola nova. E contra fatos não há argumentos. Integrantes do governo podem ficar bravos, criticar o trabalho do
repórter e bater o pé no chão com força. Mas não podem interferir. As informações são verdadeiras, só não conseguimos pela equipe do Executivo.
A falta de condições financeiras e a ausência de imóveis disponíveis para moradia pela nova população urbana resultaram na ocupação de áreas cuja utilização é vedada, como as Áreas de Preservação Permanente de cursos d’água e encostas de morros e Áreas de Risco. No Estado do Rio Grande do Sul são constantes as inundações e alagamentos nas áreas que margeiam os rios, notadamente no nosso querido e pujante Vale do Taquari. Como sempre referido pelo Prof. Carlos André Bulhões Mendes, ex-Diretor do IPH e atual Reitor da UFRGS, as enchentes nas planícies de inundação, áreas que recebem os excessos de água que extravasam do canal de drenagem atingindo residências e outras edificações, nada mais são do que um processo natural de “reintegração de posse” realizado pelo recurso hídrico.
O Plano de Bacia do Rio Taquari-Antas, elaborado em parceria pela SEMA, DRH, FEPAM e o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Taquari-Antas, foi publicado em outubro de 2012, tendo sido executadas as Fases A – Diagnóstico e Prognóstico – e B – Cenários Futuros e Enquadramento. No entanto, a Fase C – Programas de Intervenções, ou seja, justo a fase da execução das medidas para a gestão adequada dos rios a curto, médio e longo prazo, não foi executada e está parada no Departamento de Recursos Hídricos do Estado desde 2013, há mais de 10 anos. Especificamente no que diz respeito aos planos de prevenção e defesa civil, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil destaca a relevância e obrigatoriedade da adoção de medidas necessárias à redução dos riscos de desastre, sendo que a incerteza quanto ao risco não poderá constituir impedimento para a adoção de tais medidas. A Política também destaca como uma de suas diretrizes, assim como deveres dos entes Federal, Estaduais e Municipais, em articulação, a realização do monitoramento dos eventos meteorológicos, hidrológicos e geológicos das áreas de risco, produzindo alertas sobre a possibilidade de ocorrência de desastre.
Gênio da guitarra e do universo. O lendário Brian May, do Queen, também é astrofísico. Ele ajudou a Nasa na missão OSIRIS-Rex, que trouxe minerais coletados do asteroide Bennu. O guitarrista desempenhou um papel crucial na missão. Com os dados da sonda, criou imagens estereoscópicas para determinar um local seguro para recolher a amostra.
Os estudantes do Colégio Madre Bárbara que participaram do Startup Wekeend Lajeado dividiram a experiência com os colegas do Ensino Médio em bate-papo no fim da manhã de ontem. Como aprendizado preponderante, a importância de estabelecer contatos, conhecer pessoas que pensam diferente, com experiências distintas, e, acima de
tudo, priorizar a comunicação presencial.
Nesta geração marcada pelo período de isolamento social e imersão dos dispositivos tecnológicos no relacionamento interpessoal, os próprios alunos conseguem perceber que o maior aprendizado está no convívio social, em especial com pessoas de fora das nossas bolhas.
Tecnologia e empregos. Levantamento da Brasscom indica que o mercado de tecnologia no país vai gerar 797 mil vagas de emprego até 2025. Uma média de 150 mil postos por ano. Os salários também chamam atenção. A estimativa aponta que o vencimento é quase três vezes maior que a média de trabalhadores em outros segmentos.
Neste sentido, é muito pertinente a manifestação de Adair Weiss, diretor executivo do Grupo A Hora, em sua coluna publicada na edição de 9 de setembro de 2023 do jornal, quanto à urgente necessidade de investimentos tecnológicos que permitam “antecipar informações vitais que possibilitem evacuações em tempo hábil”, com a criação de “mecanismos de informação confiáveis e que (de fato) funcionem”, haja vista a insuficiência, ineficácia e o desencontro das informações e dos alertas tardiamente emitidos no recente episódio.
Sem querer esgotar o tema ou realizar uma análise aprofundada acerca de cada um das leis e planos citados, assim como de seus instrumentos, é indispensável reforçar que o gerenciamento das áreas de risco deve considerar a prevenção e o controle, sendo que este último deve buscar a eliminação ou a redução dos riscos identificados.
É necessário que se estabeleça que, além de se buscar a adoção de medidas mitigatórias e a eliminação ou redução do risco através da realocação das populações que vivem em áreas de risco, é essencial prevenir novas ocupações.
É papel do Poder Público e da sociedade civil dos Municípios do Vale do Taquari, para além de buscar a reconstrução das cidades, o conforto e o apoio às famílias atingidas, e a retomada econômica das atividades do comércio e da indústria.
A arte do relacionamento interpessoal
“Nós falamos de como é possível conseguir melhores negociações para ambos os lados e contornar as objeções. De como é possível ampliar o número de vendas ou e dobrar resultados”
CADERNO | CIDADES
“Esse incremento das vendas à vista não é natural para o mês de outubro. Então, sim, nós já estamos notando esse movimento no varejo”
Projeto aguarda análise nas comissões da câmara de vereadores.
Em estudo está a compra de 120 lotes
Ogoverno municipal busca por soluções para a aquisição de terrenos e lotes habitacionais destinados à população afetada por enchentes. Com isso, foi protocolado na câmara de vereadores um projeto de lei que busca autorização para contratar um financiamento de R$ 8 milhões com a Caixa Econômica Federal, por meio do programa Finisa.
O secretário da Administração, Aurio Paulo Scherer, enfatiza que o objetivo desse financiamento é garantir espaços para a constru-
ção de moradias definitivas para as pessoas atingidas pelas enchentes que assolaram a região. Conforme o Planejamento, 255 casas foram condenadas no município.
Se aprovada a proposta, a operação de crédito terá uma carência de dois anos e um período de amortização de 10 anos. O presidente da câmara de vereadores, Paulo Roberto Heck (MDB), adiantou que o projeto está atualmente em análise nas comissões e que a expectativa é que seja votado na segunda metade de outubro. Heck observa que será realizada uma análise detalhada do projeto, especialmente considerando que o município já possui financiamentos em andamento.
No bairro Navegantes, moradores ainda calculam os prejuízos Durante esse período de análise, o município planeja encaminhar a documentação necessária à Caixa Econômica Federal para viabilizar o repasse financeiro. Scherer argumenta que essa foi a única alternativa encontrada pelo governo, uma vez que o município não possui recursos financeiros e orçamentários disponíveis para a compra de áreas.
A quantidade exata de terrenos a serem adquiridos ainda não foi definida, mas o município está em negociações com proprietários e realizando um levantamento das áreas disponíveis. Em entrevista à Rádio
A Hora, o Secretário da Fazenda, Valdecir Crescencio, mencionou que cerca de 120 lotes já estão sen-
do analisados, bem como três áreas maiores que poderiam ser usadas para a construção das casas.
De acordo com a Secretária de Planejamento, a maioria das casas condenadas estão situadas no Navegantes, São José e Tiradentes, um total de 255 moradias em Arroio do Meio, a maioria delas nos bairros Navegantes, São José e Tiradentes, afetando mais de 1.000 pessoas.
Além da busca por terrenos para construção de moradias definitivas, o governo municipal, em
parceria com o governo estadual e o Sinduscon, está trabalhando na construção de 40 casas modulares em uma área de 8 mil metros quadrados no bairro Novo Horizonte, próximo à Escola Tancredo Neves. Essas moradias têm como objetivo atender às pessoas que ainda permanecem em abrigos provisórios. Nesse local, estão sendo realizadas medições de lotes e terrenos, e a infraestrutura, bem como a abertura de lotes, são de responsabilidade da Secretaria de Planejamento e Obras.
Temos de forma direta ou indireta, cerca de 7 mil pessoas atingidas pelas cheias”
Por mais de uma vez aqui na Coluna do Museu refletiu-se sobre a composição conceitual desses espaços e a perspectiva do que possa vir a ser museu em cada contexto. O senso comum costuma conceber os museus como o lugar de coisas velhas. Estas instituições são, portanto, estereotipadas. A ruptura com tais concepções é o primeiro passo para superarmos a mentalidade colonizada herdada do processo de invasão que o continente americano sofreu há muitos séculos. Daí se põe em perspectiva duas potências: acesso aos acervos por muitos meios e conexão dos museus com temáticas contemporâneas que, por vezes, põem em carne viva as contradições que estão na origem de quem somos enquanto coletividade.
Iniciando pela última questão. Os museus guardam os objetos e sobre eles um número infinito de interpretações podem recair. Os objetos por si não têm sentido pleno. Em um museu os objetos precisam de contexto. Assim sendo acessamos a história das pessoas que interferiram no mundo por meio dos objetos. É neste ponto que as interpretações podem ser diversas. Um exemplo pode ajudar. Compõe o acervo do Museu Público Municipal de Arroio do Meio um fórceps. Trata-se, portanto, de um instrumento utilizado em contexto obstétrico e que tem a finalidade de auxiliar no parto. São diversas as experiências humanas e múltiplos os significados de cada uma destas experiências vinculadas àquele objeto. Ele pode estar associado à única possibilidade de vir ao mundo de um sujeito que corre contra o tempo para sobreviver diante de complicações em contexto natalício. Por outro lado, pode ser a testemunha da violência obstétrica a que, infelizmente, muitas mulheres foram, e ainda são, submetidas.
Em síntese, sobre este ponto: os objetos não são importantes por si mesmos e nem por serem antigos. Tudo o que está no acervo precisa compor contextos nos quais interage com os seres humanos exigindo-lhes adaptação e dialogando na composição dos espaços. Contudo, não há uma única interpretação. Os sujeitos e os grupos sociais experimentam diferente a conjuntura documentada pelos objetos. Decifrar significados possíveis, apesar de
ser sempre parcial, é o que vivifica o museu. A decifração se dá sempre no presente, portanto, o museu não pode ser somente um lugar de “culto” ao passado. Pensar e interpretar episódios passados com base no que os museus preservam, expõem e comunicam pode gerar alguns desconfortos e estará tudo bem, porque para superar equívocos passados parte-se do pressuposto que eles ocorreram. Assumí-los, individual e coletivamente, é parte do que se pode reconhecer como maturidade.
Outro aspecto que traz os museus para a contemporaneidade é a democratização do acesso aos seus acervos. Já há algum tempo as instituições vêm digitalizando acervos e pondo ao alcance dos internautas para que possam usufruir deles. Uma das plataformas que faz isso é o Google Arts & Culture. Mas, o Brasil acaba de lançar um serviço igualmente potente neste quesito. Trata-se da plataforma Brasiliana Museus, que foi criada em uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Museus e a Universidade Federal de Goiás por meio de fomento ao projeto de pesquisa Tainacan. Conforme o site da própria plataforma, ela foi desenvolvida pelo Laboratório de Inteligência de Redes, atualmente com sede na Universidade de Brasília (UnB) e ligado ao Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação da UnB.
A Brasiliana Museus é uma plataforma online que busca conectar e disponibilizar o patrimônio dos museus brasileiros em um repositório acessível ao público, ampliando o alcance dos acervos para além das fronteiras físicas dos museus. O serviço pode ser acessado a partir do QR Code inserido nesta coluna. Tanto pelas múltiplas interpretações quanto pela democratização do acesso, os museus estão no presente e são para o presente ainda que incentivando interpretações de eventos passados.
Merlot da safra 2020 da Vinícola Lermen Jaeger, localizada em Linha Primavera, obteve medalha de prata em concurso nacional
Aprodução de vinhos no Vale do Taquari recebe cada vez mais impulso e reconhecimento. Premiada nesta semana, a Vinícola Lermen Jaeger, de Cruzeiro do Sul, teve o Merlot da safra 2020
contemplado com a medalha de prata no concurso Vinhos e Destilados do Brasil.
Esta é a primeira premiação da vinícola que mantém vinhedos na localidade de Linha Primavera. O empresário e proprietário do empreendimento, Felipe Lermen
MICRORREGIÕES : ARROIO DO MEIO, ENCANTADO, TEUTÔNIA e TAQUARI
Arroio do Meio
Reportagem: Gabriel Santos gabriel@grupoahora.net.br
Teutônia
Merlot da safra 2020 recebeu medalha de prata no concurso Vinhos e Destilados do Brasil. Mais de 3,2 mil garrafas da bebida foram produzidas
Jaeger afirma estar honrado pelo reconhecimento do trabalho.
“Estamos muito orgulhosos, especialmente de quem trabalha conosco. Não estaríamos em um momento como esse se não fosse pelo cuidado da equipe com a qualidade dos produtos”. Jaeger afirma que sempre soube da qualidade do vinho, mas que o peso aumenta com o reconhecimento de um concurso como este, que está na 23ª edição.
O Merlot condecorado é definido como um vinho de cor vermelho rubi intenso, límpido e brilhante. Os aromas remetem a frutas vermelhas e negras. Não filtrado, tem 13% de teor alcoólico, e foi envelhecido por dois anos e meio em garrafa. Ao todo, foram produzidas 3.250 garrafas da bebida.
Diretor Executivo: Adair Weiss
Diretor de Mercado e Estratégia: Fernando Weiss
Diretor de Conteúdo Editorial: Rodrigo Martini
Encantado
Reportagem: Jhon Wiliam Tedeschi jhon@grupoahora.net.br
Reportagem: Diogo Daroit Fedrizzi diogo@grupoahora.net.br
Empreendimento foi destruído com a enchente no mês passado. Retomada da produção deve ocorrer em 45 dias
Oempresário Ivan Kalsing, proprietário da Madeireira Maderon, que está instalada há quase quatro décadas no mesmo local, no bairro Bela Vista, expressa sua determinação em reconstruir o que restou da enchente que assolou a empresa.
Em meio aos esforços para reerguer a empresa, que sofreu grandes perdas, Ivan Kalsing decidiu manter os 14 empregados, apesar das dificuldades enfrentadas. Passados 30 dias, as consequências da enchente continuam visíveis na em-
presa. O trabalho de reconstrução e limpeza das máquinas do pátio ainda está em andamento. Serão reorganizamos os depósitos e feitos um novo cercado e portão.
Apesar das adversidades, Ivan Kalsing tem uma visão otimista e encorajadora. Ele acredita que não
é o momento de lamentar as perdas, mas sim de olhar para frente e reconstruir tudo o que foi afetado. O empresário destaca a importância de manter os empregos e preservar a fonte de renda desses trabalhadores.
A estimativa é que o período para
Moradores de São Miguel, Linha Lotes e Maravalha ainda lutam para reconstruir suas residências e retomar uma vida normal. Para auxiliar as famílias atingidas, o casal Denilson Gonçalves e sua esposa Maria Geneci estão organizando um evento beneficente.
O evento ocorrerá na noite de sexta-feira, no salão da comunidade São Sebastião Mártir, em São Miguel. Terá início às 21h, e o ingresso é a doação de um quilo de alimento, que será destinado às famílias que mais precisam.
recomeçar a produção em grande escala seja de 45 dias. Em Arroio do Meio, um levantamento da CDL, Associação Comercial (Acisam) e Sebrae aponta que foram 198 empresas nos segmentos de indústria, comércio e serviços atingidas de alguma forma pela inundação.
Segundo Denilson, a ideia do evento surgiu da necessidade de muitas famílias e representa um ponto de partida para o casal, que reconstruiu uma lanchonete que foi totalmente destruída em Cruzeiro do Sul. "Entendemos o evento como uma festa do recomeço".
Todas as bandas participarão de forma solidária, sendo artistas que já se apresentaram na lanchonete em Cruzeiro do Sul.
Serviço é desenvolvido pela Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos. Reforma está na fase final e busca resolver problemas de desmoronamento no trecho
Equipe da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos (SISP) trabalha na recuperação da ponte sobre o arroio das Cobras, em Vila Arlindo. A obra consiste na construção de uma base de concreto, reassentamento dos canos, soldagem das barras de ferro e alargamento da estrada.
A reforma busca resolver o problema de desmoronamento no trecho. Já na fase final, a expectativa da SISP é que os trabalhos encerrem na próxima semana. Com o término do projeto, o trânsito volta a ser liberado nos dois sentidos. Segundo secretário da SISP, Sid Ferreira, além de evitar possí-
veis desabamentos, a obra auxilia no redirecionamento do fluxo de água. Já a soldagem de duas barras de ferro contribui para que não haja deslocamento dos canos.
“Isso contribui para uma maior estabilidade da ponte”, afirma. Ferreira acrescenta, ainda, que foi colocado rachão e concreto no suporte dos canos, onde a água caia. Também fecharam as laterais da antiga ponte e, conforme explica o secretário, alargaram, significativamente, a estrada.
Construção de base de concreto, reassentamento dos canos, soldagem das barras de ferro e alargamento da estrada fazem parte da obra
Prefeito Edmilson
PEDRO JOSÉ GOETTEMS, 89, morreu ontem, 4. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Santa Clara do Sul.
DOMINGOS ACADROLI, 76, morreu ontem, 4. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico de Boa Vista do Sul.
GILBERTO ACOSTA, 72, morreu ontem, 4. Os atos fúnebres ocorreram no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.
NOÊMIA SCHMATZ, 87, morreu na terça-feira, 3. O sepultamento ocorreu no Cemitério Católico do Florestal.
GERALDO REX, 72, morreu na terça-feira, 3. O sepultamento ocorreu no Cemitério Evangélico de Linha Franck, em Westfália.
• WhatsApp:
51 9248-7689
• Fone: 3710-4200
Busatto apresentou demandas à administradora da Corsan em reunião ontem.
Concessionária estima investir R$ 55 milhões no município até 2033
Um encontro entre o Executivo de Bom Retiro do Sul e o superintendente da Aegea, Lutero Cassal, agilizou demandas na manhã de ontem, 4. O prefeito Edmilson Busatto reivindicou a solução da paralisação de captação de água que afeta a cidade a cada enchente. O problema de abastecimento chega a atingir todos os consumidores da cidade. Conforme Cas-
sal, a administradora da Corsan trabalha em um projeto que prevê a implantação de uma nova adutora e captação acima da Barragem Eclusa para resolver a falta de água nestas ocasiões. Além disso, novos poços artesianos são perfurados e recalques recebem melhorias. No encontro, o prefeito apresentou outras ações pontuais. O município atua em constante contato com a empresa para acompanhar os trabalhos. “Progredimos nas
conversas e ações conjuntas para garantir um abastecimento de qualidade e ininterrupto aos consumidores. Conforme evolução, informaremos a comunidade.”
O chefe de gabinete, Leonardo Martins, participou da reunião para apontar necessidades da comunidade.
O município formalizou o contrato com a Corsan, sob gestão da Aegea, em 30 de agosto, na 46ª Expointer, em Esteio. A iniciativa atende às exigências do Marco Legal para universalizar os serviços durante a próxima década. A concessionária estima investir R$ 55 milhões até 2033 em Bom Retiro do Sul.
Além de melhorias no abastecimento de água, a empresa deverá iniciar o tratamento de esgoto na cidade, serviço que não existe hoje. Deverá ser construída canalização em toda a cidade. O valor a ser investido pela empresa é próximo ao orçamento anual do município.
Reunião ontem ocorreu com a participação do superintendente da Aegea
Título é concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), que avalia rotinas, protocolos e indicadores nas instituições hospitalares. Auditoria final ocorreu nos dias 14 e 15 de agosto
Jhon Willian Tedeschi jhon@grupoahora.net.brUm dos principais títulos que atestam a qualidade em serviços de saúde será entregue ao Hospital Ouro Branco (HOB) nesta sexta-feira, 6. O certificado da Organização Nacional de Acreditação (ONA) reconhece as boas práticas em ambientes hospitalares, mediante auditorias.
O processo de certificação do hospital de Teutônia iniciou em abril do ano passado, a partir do lançamento do projeto Acreditar, com o desenvolvimento de estratégias e ações para que o hospital recebesse a aprovação da ONA. A auditoria final ocorreu nos dias 14 e 15 de agosto e foi conduzida por quatro auditoras do Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Grupo IBES), que faz esse tipo de atividades em organizações de saúde.
O Ouro Branco se torna o primeiro hospital de média complexi-
A Secretaria de Saúde promove em 21 de outubro mais uma edição do Sábado Rosa. O evento tem a temática da prevenção ao câncer de mama. A ação será realizada na Unidade Básica de Saúde Central, no bairro Oriental, das 8h às 12h, e também na UBS do bairro Boa União, apenas com algumas modificações na programação geral.
Apenas será solicitada a apresentação do cartão do SUS e documento com foto. A principal ação ocorrerá na UBS Central. Na ocasião, com a presença das voluntárias da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Estrela, será possível realizar a coleta de Papanicolau e do Citopatológico (pré-câncer),
dade do Vale do Taquari a conquistar a certificação. Foram avaliados cerca de 1 mil processos, rotinas e protocolos em todas as áreas de atividades da instituição, incluindo aspectos de gestão, estruturais, médicos e assistenciais.
O diretor-executivo da institui-
ção, José Paulinho Brand destaca as parcerias para a obtenção do título, como o apoio estratégico da Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (VTRP). Ele explica que o processo é feito de forma voluntária, a fim de promover a qualidade e a segurança da assistência no
Casa de saúde teve práticas avaliadas desde abril do ano passado, quando estipulou meta de receber acreditação
setor da saúde. “Dos 7,2 mil hospitais do país, somente 5,4% possuem certificado de acreditação e
excelência comprovada”, acrescenta.
Obter a acreditação da ONA oferece diversos benefícios para as instituições de saúde e para os usuários. Ela assegura que os serviços de saúde atendam aos mais altos padrões de qualidade e segurança e garante que os pacientes recebam cuidados de alto nível.
Além disso, a certificação contribui para a melhoria da gestão hospitalar e para o desenvolvimento de uma cultura de qualidade nas instituições de saúde. Ela incentiva a capacitação dos profissionais de saúde, e promove a atualização constante e o aprimoramento das práticas médicas.
A acreditação é dividida em três níveis, cada um deles com critérios específicos e exigentes. O nível 1, chamado de “Acreditado”, atesta que a instituição cumpre os requisitos mínimos de segurança do paciente. O nível 2, “Acreditado Pleno”, exige padrões mais elevados de qualidade e gestão, enquanto o nível 3, “Acreditado com Excelência”, é o mais alto nível de certificação, destinado às instituições que demonstram excelência em seus serviços de saúde.
encaminhar mamografias, realizar exames rápidos e sanar dúvidas sobre as doenças, além de receber orientações para o autoexame e a atualização de vacinas. Haverá o chamado espaço “autocuidado”, coffee break e distribuição de brindes para as participantes.
Ainda serão prestadas dicas de maquiagem com uma consultora de beleza, testes de visão gratuitos e a presença de médicos e enfermeiros. A programação na UBS ao União seguirá os mesmos padrões, podendo ocorrer alguma variação. Detalhes ainda serão acertados. A secretaria aproveitará a oportunidade para também operar no setor de regulação para o encaminhamento de exames e especialidades.
Regiane Mollmann, secretária municipal de Saúde, comemora a oportunidade do evento. “Ainda estamos retomando o caminho da rotina normal pós-enchente, o que nos exigiu e ainda vai exigir muitos cuidados e atenção para uma série de fatores, mas trata-se de uma causa que não pode passar em branco”, afirma. Assim como no ano passado, o Sábado Rosa será voltado às mulheres. “Apesar do câncer de mama também vitimar homens, e é algo que merece ser destacado, a maior incidência está no público feminino”, destaca Regiane.
Evento ocorre nas UBS Central, Oriental e do Boa União
Atividades estavam suspensas desde 23 de agosto por danos causados por temporal de granizo e agravados pela enchente em setembro
As aulas na rede municipal de ensino de Muçum, foram retomadas hoje dia 4, exatamente um mês após o ciclone extratropical provocar a maior enchente da história de Muçum. As escolas que receberam os alunos são a Jardim Cidade Alta e a Pingo de Gente, as duas únicas que não foram impactadas pela enchente.
Eram 114 profissionais afastados de seus postos de trabalho e 460 alunos longe das salas de aula, desde o dia 23 de agosto, quando o município foi acometido pela maior tempestade de granizo de sua história. As cinco escolas da rede municipal de ensino foram afetadas por este fenômeno. O educandário do bairro Jardim Cidade Alta, uma das regiões mais altas da cidade, foi um dos prédios mais atingidos. Na última semana, a escola esteve recebendo telhado novo, fruto de uma doação de instituição voluntária.
Em seguida, o ciclone extratropical, que gerou a maior enchente de Muçum, entre os dias 4 e 5 de setembro, só aumentou o período de recesso escolar. Três das cinco escolas municipais foram severamente atingidas pela tragédia, sendo tomadas pelas águas. A escola Castelo Branco, o Colégio Alternativo e a escola Família Feliz, tiveram suas estruturas comprometidas e precisarão de um tempo maior para apresentarem condições de receberem os estudantes novamente.
Trinta dias após tragédia, evento organizado por freis franciscanos e a paróquia do município entregou doações e passou mensagens de superação
Uma celebração religiosa, realizada na quarta-feira, 4, no Salão Paroquial de Muçum, marcou um mês da tragédia, provocada pelo ciclone extratropical que atingiu gravemente o município. Cerca de 200 pessoas participaram da atividade.
A ação foi organizada por freis franciscanos em parceria com a Paróquia Nossa Senhora da Purificação de Muçum. Durante a cerimônia os voluntários interpretaram canções, recitaram poesias e deixaram seus pronunciamentos com o intuito de passar mensagens de esperança e reconstrução.
Na busca por ajudar nesta reconstrução, pequenos agricultores de outras regiões do Estado enviaram doações de mudas, flores, sementes, entre outros. As doações foram colocadas no altar improvisado em forma de ofertório, abençoadas e depois distribuídas aos agricultores do município, muitos deles perderam totalmente a produção em virtude da cheia.
Segundo dados da Emater/ Ascar - RS a perda de produção agropecuária no município foi
de R$ 2,2 milhões. Além disso, o setor primário contabiliza a perda total de seis residências e 34 galpões. No próximo sábado, 7, ocorre uma missa em homenagem às vítimas da enchente na Igreja Matriz Nossa Senhora da Purificação.
Além de canções e poesias, celebração contou com doações de mudas, flores e sementes
