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TIME COMPLETO NA DECISÃO

Rodrigo Rother

A NECESSIDADE DO ESPORTE CONSIDERAR SEU CONTEXTO: O CASO DO FUTEBOL FEMININO

Primeiros treinos do Lajeadense indicam retorno de Camargo e menos preocupação com Alan Bald para jogo em Santa Cruz do Sul

Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br

O futuro do Lajeadense será decidido neste domingo, 13, em Santa Cruz do Sul. Depois de empatar na Arena Alviazul a partida de ida com o Santa Cruz, o Dense está a uma vitória de retornar à primeira divisão do futebol gaúcho. O técnico Serginho Almeida deve ter todo o time à disposição.

A partida de ida terminou em preocupação para o clube de Lajeado. O lateral-direito Camargo não jogou por problemas no ombro. Ainda na defesa, os zagueiros Bruno e Clemente e o lateral-esquerdo Alan Bald precisaram ser substituídos durante os 90 minutos.

Os quatro defensores devem ter condições de jogo. O que mais preocupa é Alan Bald, com lesão no tornozelo após forte entrada do adversário. Nos dois primeiros treinos da semana o lateral já caminhava sem sentir muitas dores. Ele será avaliado diariamente.

Além dos titulares, dois reservas que estavam longe de jogo há mais rodadas também voltaram a trei-

Alan Bald recebeu forte entrada no tornozelo e foi substituído no jogo de ida. Lateral deve ter condições de jogo em Santa Cruz do Sul nar, o lateral-direito Gui Borges e o meia Luca Giovanella.

O provável time que inicia o jogo que vale o acesso tem: Igor; Camargo, Bruno, Clemente e Alan Bald; Julio César, Sampson e Marquinhos; Ramon, Maycon e Edson.

A partida inicia às 15h no Estádio dos Plátanos, em Santa Cruz do Sul. A Rádio A Hora prepara cobertura especial com o Concentração iniciando às 13h na 102.9 e pelo portal.

ACopa do Mundo de Futebol Feminino terminou para o Brasil em uma eliminação para a Jamaica, país sem grande expressão e investimentos, o que ocasionou uma série de discussões sobre muitos aspectos: qualidade técnica, preparação da equipe, estrutura do futebol feminino no Brasil, investimento, formação de atletas e renovação da equipe, entre outros. Na minha opinião, a discussão também deveria seguir em outra direção. Não somente a falta de investimento no esporte feminino como um todo (que é evidente, porque nenhuma mulher recebe salários igualitários aos homens atletas da mesma modalidade esportiva que a sua – salvo algumas exceções que cabem em uma mão), mas também nas soluções para aumento da atratividade, dinâmica e preservação da saúde da mulher atleta. Tentarei me fazer entender a partir da apresentação de um artigo científico publicado por Perdensen e colaboradores (2019), que compararam níveis de exigência entre o futebol masculino e feminino considerando o tempo de jogo, tamanho do campo, peso da bola, tamanho das traves e as características antropométricas e fisiológicas dos atletas. Neste estudo, os autores concluíram que, para as mulheres, jogar futebol nas regras atuais seria como homens jogando num campo de 118m x 76m (oficial é 105m x 68m), com traves de 2,64m atura x 7,93m largura (oficial é 2,44m x 7,32m), com uma bola muito semelhante a usada no basquete e com tempo da partida durando 112 min. O estudo termina sugerindo que o futebol feminino deveria ter um campo de jogo de 93m x 61m, traves de 2,26m x 6,78m, uma bola menor e duração da partida de 70min.

Já encontramos exemplos em outras modalidades, como no Tênis em que a quantidade de sets praticados no feminino é menor que no masculino; no Vôlei a rede é mais baixa; no Atletismo os implementos usados nos lançamentos e arremessos tem pesos e tamanhos distintos, além das distâncias e tamanhos das corridas com barreiras. Se pensarmos mais um pouco em outros exemplos, poderemos encontrar vários.

No futebol feminino seria possível uma adaptação nesse sentido? Modificações facilitariam ou dificultariam a prática? Resolveria o problema? O futebol feminino seria mais dinâmico e atrativo? A saúde da atleta mulher seria preservada e daria mais longevidade à sua carreira? Ainda não tenho respostas para estas perguntas. Meu propósito aqui é promover reflexão e fomentar possíveis respostas que contribuam para uma melhora no cenário esportivo feminino. Afinal, todos torcemos por elas nessa Copa e merecem nossa atenção e reconhecimento.

por Raica Franz Weiss

Hoje é

Dia Internacional do Biodiesel

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