Olhar para os mananciais

Areflexão proposta pelo projeto

Viver Cidades trouxe à tona um tema crucial para nossa sociedade. “O que o meio ambiente nos mostra com a cheia do Rio Taquari?”. Diante dos dados alarmantes sobre a qualidade da água, fica evidente que enfrentamos um desequilíbrio natural que demanda ações imediatas para preservar os recursos naturais.

O cenário climático tem sido marcado por extremos, como o calor acima da média em junho, a enchente, e a geada no mesmo mês, além da alternância de seca e chuvas intensas nos últimos anos. Embora alguns desses episódios tenham sido parte da história natural, os dados atuais apontam para um aumento significativo em sua intensidade, frequência e duração.

Adançasemprecativoua estrelenseAleDanielly,46.A paixãovirouprofissãocoma MyWayCiadeDanças,escola com 20 anos de atividade. Nodiaadia,atendetodosos tiposdealunos,desdenoivos emensaioparaocasamento, debutantes,solteirosafim deconquistaralguémpela dançaeidososquerendo manter o corpo em movimento

Quando descobriu que a dança poderia ser profissão?

A necessidade de adotar práticas mais sustentáveis e respeitosas com a natureza torna-se cada vez mais premente. As cidades, em particular, precisam repensar sua relação com os rios e as inundações. A ocupação desordenada das margens e a falta de cuidado com as barrancas têm contribuído para agravar as consequências das cheias, causando danos às comunidades e ao meio ambiente.

É essencial implementar medidas que protejam as áreas ribeirinhas e que conscientizem as pessoas sobre a importância de respeitar os limites naturais. Cabe a cada um de nós, como cidadãos e membros desta sociedade, nos sensibilizarmos e agirmos em prol do meio ambiente. A natureza nos deu todas as respostas; agora é hora de agir com determinação para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Filiado à

Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS

Eu danço desde criança. Todos os grupos folclóricos e de danças que pudessem existir na década de 80 e 90 eu participava. Começou no período que estudei no Castelinho. Depois participei do grupo de danças da invernada na Escola Vidal de Negreiros. E depois disso entrei para o CTG Bento Gonçalves. Viajei pelo país, passei a conhecer outras culturas. Em seguida o sonho de abrir uma escola. No início não tinha um local fixo. Fazia parceria com clubes e academias. Mas o trabalho começou grande. Quando eu vi estava atendendo todas cidades do Vale e parte da Serra. Foi preciso abandonar minha profissão anterior e me dedicar exclusivamente à dança. Não foi sorte, foi dedicação e paixão pelo que se faz. O carisma e tratamento com as pessoas foi fundamental para o sucesso.

Lembra da primeira vez que se encantou com esta arte?

A paixão pela dança veio quando vi a expressão corporal de alguns dançarinos que se apresentavam em um festival de danças. A sincronia dos movimentos, corpo, alma, eram tão perfeitos que eu não podia mais viver de sonhar, eu queria estar ali. Eu costumo dizer que no momento que um corpo dança não há problemas, é uma entrega completa.

Qual é o seu estilo favorito?

Difícil uma professora de danças, apaixonada, responder essa pergunta. Até porque eu ensino pessoas. Eu amo samba de gafieira, por exemplo. Mas meu estilo favorito é aquele que eu possa expressar toda a minha alegria, então acho que são todos.

A dança ajuda no dia a dia?

A dança é considerada terapia. As pessoas têm corrido para vencer a vida, como se pre- cisassem conquistar o mundo. E acabam não tendo tempo para elas. Muitas não gostam de exercícios,de frequentar a academia. E muitas necessitam desligar-se do mundo agitado. A dança é uma forma de se manter saudável de corpo e mente. Pós pandemia vieram muitos alunos por indicação médica, com sintomas de depressão, fobia social, pânico. Então este é o caminho. Dança e alegria.

Que perfil costuma procurar as aulas?

Tímidos, solteiros afim de conquistar alguém através de uma boa dança. Pessoas que sonharam uma vida toda em saber dançar e devido seu parceiro não gostar, abriram mão do sonho. Depois de viúvos ou divorciados nos procuram para realizar o sonho tão adiado. Pessoas que desejam fazer da dança sua prática física. Noivos que desejam surpreender seus convidados no casamento. Debutantes procurando por uma coreografia de 15 anos para dançar com o pai, namorado, avó e irmão. Perfis diversos.

Como a dança pode ajudar na terceira idade?

A dança para os idosos simplesmente é mágica. Eu aprendo a cada ensaio com eles. A evolução pode ser lenta, estamos falando de idosos. Mas o propósito é este. Memorização através das coreografias, repetições, mobilidade, flexibilidade, alongamento dos músculos. Os ensaios são preparados com todo amor e cuidado. Preciso cuidar deles como se fossem meus avós. Fazendo estes treinos de uma hora, estão trabalhando respiração, equilíbrio e memorização. A dança é excelente para casos de artrose, artrite , fibromialgia e outras tantas doenças, principalmente as autoimunes. Manter o corpo em movimento traz inúmeros benefícios.

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