4 minute read

BRASIL APOSTA EM EX-PROFISSIONAIS PARA CHEGAR AO TETRA

Next Article
Município cancela

Município cancela

Ezequiel Neitzke ezequiel@grupoahora.net.br

Aaposta em jogadores consagrados no futebol gaúcho sempre esteve ligado com o Brasil, de Marques de Souza. Na edição deste ano do Regional Aslivata não será diferente. A equipe inscreveu diversos ex-profissionais, repetindo o que foi feito em outras edições. A intenção é conquistar o quarto título na competição que inicia no dia 6 de agosto.

Na década de 90, quando foi tricampeão regional, Tarcísio, o “Flecha Negra”, campeão da Libertadores e Mundial com o Grêmio, jogou no clube. Nos últimos anos, Alê Menezes e Eduardinho também estiveram em Marques de Souza.

Para a temporada, o clube aposta no folclórico atacante Jô. O atleta é lembrado pelo gol de bicicleta que fez pelo São José contra o Internacional no Gauchão de 2015. O jogador ainda atuou por diversos clubes Brasileiros, como Lajeadense, Chapecoense, Fortaleza, Paysandu, Juventude e Pelotas. Além disso teve uma rápida experiência no futebol europeu, quando defendeu as cores do Metal Kharkiv e do Metalist, ambos da Ucrânia.

O defensor Romano foi revelado pelo Juventude em 2007 e girou o Brasil. O atleta teve destaque em 2011, quando jogou a Série A do Brasileirão pelo Avaí. Atuou ainda no ABC, na Série B, e no Boa Esporte, na Série C. Encerrou a carreira em 2022, no Veranópolis.

O meio-campista Edenilson Bergonsi foi revelado pelo Mogi Mirim, de São Paulo, em 2007. Ele passou por Esportivo, Brasil e Juventude, todos no Rio Grande do Sul, após isso teve uma vasta experiência na Europa, onde jogou na Itália, Bélgica, Bulgária, Chipre, Kosovo, Lituânia e encerrou a carreira no Magbpies FC, de Gibraltar. Segundo dados do site Ogol, disputou 204 jogos no fute-

Romano (1), Jô (2), Toto (3) e Edenilson Bergonsi (4) tiveram certo destaque na carreira como atleta pro ssional bol profissional e marcou 16 gols. Já o volante Toto foi revelado pelo Novo Hamburgo em 2006 e é conhecido por girar nas equipes do Rio Grande do Sul. O atleta tem uma identificação marcante com o Avenida, de Santa Cruz do Sul, onde disputou, segundo dados do Ogol, 66 partidas, ajudando em algumas campanhas que levaram a equipe para Série A do Gauchão.

“A gente acredita na experiência deles para agregar no nosso grupo”, destaca o presidente Tiago Rother.

Para ele, esses atletas não são o diferencial do elenco, e sim o entrosamento da equipe, pois a base de 2023 foi mantida. “A sequência do trabalho é muito importante para que possamos seguir brigando pelo título.”

Desportivo

JOÃO LUCAS FELDENS CATTO “FUTEBOL NÃO É PRA MULHER”

Qual é? Quem disse que futebol não é pra mulher? É meus amigos, é época de Copa do Mundo. Em novembro foi o mundial masculino e agora é vez do mundial delas.

Mas apesar desse entusiasmo, a jornada das mulheres no futebol é de superação, resiliência e conquistas, especialmente porque a permissão para elas praticarem o esporte é bem recente.

Por décadas, o futebol foi considerado um esporte exclusivamente masculino, com as mulheres enfrentando resistência feroz ao tentar entrar nesse território proibido. Marcado por barreiras culturais, estereótipos de gênero e preconceitos, o futebol feminino ainda é recebido com enormes críticas pela opinião popular: “Futebol feminino é feio. Elas não têm noção nenhuma”. Será?

A primeira Copa do Mundo Masculina ocorreu em 1930, quase 100 anos atrás.

Assista as partidas de futebol dos tempos antigos e você vai chegar à conclusão: “Futebol é feio. Eles não têm noção nenhuma“.

Pois é, só muda o gênero. O esporte é o mesmo. As partidas masculinas daquela época são completamente diferentes das de hoje. O futebol feminino também é diferente do seu início.

A luta delas por igualdade no esporte começou a ganhar força apenas no fim do século XX, quando vozes corajosas começaram a questionar a falta de oportunidades para as mulheres no futebol.

O FUTEBOL FEMININO AINDA É RECEBIDO COM ENORMES CRÍTICAS PELA OPINIÃO POPULAR”

O grande marco ocorreu apenas em 1991, com a realização da primeira Copa do Mundo de Futebol Feminino. Esse evento histórico trouxe visibilidade sem precedentes para elas, permitindo que talentos emergentes começassem a mostrar suas habilidades ao mundo. Essa exposição desempenhou um papel fundamental na mudança de percepção em relação ao futebol feminino, à medida que mais pessoas passaram a assistir a paixão que essas atletas traziam para o campo.

É um período muito curto desde que as mulheres tiveram direito de praticar o esporte e muita coisa evoluiu desde então. Porém, mesmo com esse progresso, elas ainda enfrentam muitos desafios como falta de apoio, estrutura e reconhecimento. Por isso a continuidade da modalidade depende cada vez mais do engajamento contínuo de todos envolvidos.

E por falar em continuidade, se o futebol masculino tem em sua eternidade o Rei Pelé, o futebol feminino ainda tem em campo a sua majestade. A Rainha Marta é umas das vozes mais fortes da modalidade, lutando por igualdade e servindo de inspiração a outras jovens atletas.

Essas mesmas jovens atletas que, já na estreia da Seleção Brasileira deram show! Brilharam com uma vitória por 4x0, com direito a golaço (raro até mesmo para o futebol masculino).

Pois bem, assista a partidas da primeira Copa do Mundo Feminina e faça um comparativo com essa de 2023. É nítida a evolução delas ao longo dos anos. E olha que estamos falando de um processo de apenas 32 anos entre uma Copa do Mundo e outra.

A evolução do futebol masculino, em seus primeiros 32 anos, não chega nem perto da evolução que as mulheres tiveram nesse início! Essa evolução é um trunfo para a igualdade e uma vitória para o Futebol Feminino.

Boa sorte, meninas! Que esse novo capítulo do futebol seja escrito com a convicção de que vocês podem, e devem, ser protagonistas do jogo mais bonito do mundo.

This article is from: