A Hora - 27 e 28/01/24

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Sem idade para testar limites

No Morro do Paraglider, em Roca Sales, aposentados como Lauri Wendt, 71, dão uma amostra de novos comportamentos durante a maturidade. Em vez do idosos ociosos, tendência é experimentar, conhecer e se aventurar

OPINIÃO

RODRIGO MARTINI Rompimento ou portabilidade?

OPINIÃO

THIAGO MAURIQUE Certificação internacional

POLÍTICA Vereadores escolhem diretoria da associação

Marcos Bastiani (PSDB) assume comando da Avat que representa parlamentares da região. Uma das metas é aproximar entidade das discussões sobre prevenção às enchentes do Rio Taquari.

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ANÁLISE, CURADORIA E OPINIÃO DE VALOR Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024 | Ano 21 - Nº 3496 | R$ 4,00 (dia útil) R$ 7,50 ( m de semana)
União de esforços e participação da comunidade. Este é o objetivo do “Estrela Quer Energia”, movimento que busca a troca da concessionária dos serviços de energia elétrica no município. Integram a ação representantes setoriais do campo político, empresarial, rural e judiciário. 51 99253.5508 51 3710.4200 FAÇA SUA ASSINATURA
DO
Iniciativa de Estrela mobiliza o Vale
tirar
para cobrar mudança junto a Aneel PÁGINA | 3
DEPOIS
“APAGÃO”
para
concessão da RGE Abaixo-assinado busca adesões
PÁGINAS | 8 e 9 FELIPE NEITZKE

Uma revolução chamada maturidade

Na trajetória da sociedade, uma mudança significativa vem redefinindo o panorama econômico e social. Trata-se da ascensão da chamada “economia prateada”, protagonizada pela geração 60+.

Esse fenômeno representa uma mudança demográfica e também desencadeia transformações profundas nas dinâmicas sociais, econômicas e culturais. Os aposentados de hoje rompem com estereótipos do passado. Não há mais espaço para a vida pacata de contemplação na varanda. Ao contrário, buscam novas experiências, aventuras e, acima de tudo, qualidade de vida.

Este novo capítulo na história econômica do país e do mundo também tem agruras. Enquanto alguns desfrutam de estabilidade econômica, outros dependem dos dispositivos públicos, como a previdência, rede de saúde e assistência social.

Esses “super velhinhos” são mais do que consumidores e apresentamse como agentes transformadores.”

O desafio recai sobre os governos e também nas estratégias empresariais. A adaptação é mais do que uma necessidade, é uma exigência. Seja para atender às demandas específicas dessa geração, mas também para garantir os processos de reposição profissional.

Esses “super velhinhos” são mais do que consumidores e apresentam-se como agentes transformadores. Além da bagagem de vida, também mostram pelo exemplo de que as relações humanas precisam ser valorizadas em meio ao avanço das interações digitais.

Filiado à

Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS

FAÇA SUA

“Cantar sempre foi meu alívio, alegria e cura”

A cantoraThais Avila descobriuotalentopara o canto ainda na infância. Elaparticipaeavançana competiçãodoprograma DomReality,quebusca destacar vozes da música gospel.

Como é participar do programa?

A experiência está sendo incrível e chegou no momento certo da minha vida, como símbolo de um recomeço. Eu sinto que eu nasci para cantar, que meu propósito de vida é esse. O Dom Reality surgiu como uma oportunidade para eu realinhar todo o meu propósito. Essa oportunidade reascendeu uma chama dentro de mim. Cantar sempre foi meu maior alívio, alegria e cura.

Como soube dessa oportunidade?

Muitas pessoas me enviaram informações das inscrições pela internet. Inicialmente eu relutei um pouco, pensei várias vezes se levava essa história adiante, justamente pelo temor de ter que lidar com uma possível frustração. Eu precisei de um empurrão para fazer a inscrição e Deus usou minha mãe e minha amiga como instrumentos para isso. Gravei a música e enviei os dados necessários. Fui selecionada, mas ainda não tinha certeza se deveria ir, estava com orçamento apertado

ARQUIVO PESSOAL

e achei que não conseguiria avançar na competição. Então divulguei a novidade nas redes sociais e muitas pessoas decidiram ajudar com a viagem ao Rio de Janeiro, onde foram feitas as gravações. Foram muitas pessoas que me incentivaram e abençoaram essa oportunidade na minha vida. Estou indo para o quarto episódio.

Como a música surgiu na tua vida?

Foi aos cinco anos. Meu pai é músico e compositor também. Ele escrevia algumas músicas e eu tinha o costume de cantar em algumas reuniões de família. Quando eu tinha sete anos, o pastor me convidou para participar de um culto infantil e essa foi a primeira vez que eu cantei em público. Naquele momento, as pessoas mais experientes perceberam que eu tinha talento

e outras oportunidades foram surgindo. Lembro que o pastor me ensinava que era preciso cantar falando com as pessoas, olhando para elas como uma maneira de explicar que aquelas palavras eram verdades. Agarrei esses aprendizados com muita força. Comecei a desenvolver minha carreira muito jovem e identifiquei que esse era o meu caminho. As pessoas que estiveram a minha volta me ajudaram a moldar esse meu chamado e aos dez anos surgiram os compromissos de cantar fora da cidade, da região e do estado. Gravei meu primeiro CD e DVD ao vivo aos 13 anos.

Quais expectativa a partir da participação?

Com certeza é chegar na final, porque eu acredito que tenho mais coisas para mostrar. A final é ao vivo e quero poder interpretar uma canção autoral. As minha músicas relatam um momento bastante difícil da minha vida, que foi quando fui diagnosticada com depressão e quero contar como foi minha experiência, sobre como ter Jesus na minha vida foi um ponto crucial para a minha cura. Além disso, espero que o programa traga mais visibilidade para a minha carreira.

Como é usar o talento para expressar sua fé?

Pode parecer surreal, mas para mim a música é como o ar que eu respiro, é algo fundamental. Posso fazer qualquer outra coisa, mas o canto sempre vai estar presente na minha vida. Eu creio que a música tem o poder de curar as pessoas, emocionar e traçar destinos. E para mim, a música em Deus tem um impacto maior, porque acredito que Ele usa a música para fazer aquilo que o ser humano não é capaz. É um privilégio poder usar esse instrumento, que é a minha voz, para tocar o coração das pessoas.

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Editor-chefe: Filipe Faleiro (interino)

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Impressão Zero Hora Gráfica

Diretor Executivo: Adair Weiss

Diretor Editorial e de Produtos: Fernando Weiss

Congresso de Educação

Nos dias 8 e 9 de fevereiro, o Colégio Teutônia organiza o 3º Congresso Internacional de Educação.

Festa na Figueira

No dia 4 de fevereiro, a comunidade de Figueira, em Estrela, organiza sua festa anual, a partir das 10h.

AGENDA

Reload Sindilojas

A 9ª edição ocorre no dia 4 de abril, no Centro Comunitário Evangélico, em Lajeado. Participação de Thiago Oliveira e Marco Zanqueta.

Posse da Cacis

A posse da nova diretoria da Cacis de Estrela será no dia 1º de fevereiro, às 7h30, no auditório da entidade. Claus Wallauer é o novo presidente.

Seminário Campeiro

O CTG Chaleira Preta, de Venâncio Aires, organiza o evento para celebrar as tradições, a cultura e os saberes. Será neste sábado, 27, às 14h, na sede do CTG.

Seminário Campeiro

O CTG Chaleira Preta, de Venâncio Aires, organiza o evento para celebrar as tradições, a cultura e os saberes. Será amanhã, 27, às 14h, na sede do CTG.

Baile em Travesseiro

O Clube Esportivo Travesseirense promove no dia 3 de fevereiro o tradicional Baile de Kerb, com animação da Orquestra La Montanara.

65 anos de Arvorezinha

Programação de aniversário ocorre no Ginásio Aquilino Marin no dia 16 de fevereiro, a partir das 18h, com festival de música, concurso de soberanas e shows.

2 | A HORA EDITORIAL
ABRE ASPAS
Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
Karine Pinheiro karine@grupoahora.net.br

Estrela mobiliza forças sociais para exigir mudança na concessão de energia

Primeiro movimento é um abaixo-assinado que deve ser entregue à agência reguladora do serviço de energia elétrica. Grupo quer reunir mais de 20 mil assinaturas, com o objetivo de trocar a concessionária responsável pela distribuição

ESTRELA

Aadministração de Estrela lançou o “Estrela Quer Energia – Ninguém aguenta mais ficar sem luz” na manhã da sexta-feira, 26. A iniciativa reúne líderes de diversos setores da sociedade, que iniciam mobilização para levar o maior número de assinaturas possível à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Esta articulação tem o objetivo principal de trocar a empresa fornecedora de energia elétrica, devido aos maus serviços e falta de informações. A proposta é substituir a RGE pela Cooperativa Certel. O grupo pretende visitar todas as localidades do município para levar o documento e recolher assinaturas.

Estrela foi um dos municípios mais afetados pelo temporal do dia 16, onde localidades ficaram nove dias sem energia elétrica. A apresentação teve críticas à concessionária e a promessa de união de esforços para que a situação dos últimos dias não se repita. “Não é para destruir a RGE. Queremos destruir um problema que temos hoje”, pontuou o prefeito Elmar Schneider.

Representante do setor empresarial, o presidente da Câmara de Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis), Claus Wal-

JHON WILLIAN TEDESCHI

lauer, pontuou que os problemas relacionados à energia elétrica vêm de uma década. “Sabemos que não é apenas por uma assinatura que as coisas vão mudar, mas é o início de uma nova ideia, de uma nova construção.”

Um dos discursos mais duros veio do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR) do município, Rogério Hemann. “Basta de RGE, nós temos outras opções. Chega de sermos iludidos. Tenho certeza que 100% dos agricultores vão aderir.”

Participam do movimento representantes da Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e de clubes de serviço como Lions e Rotary.

Participação comunitária

Outro aspecto destacado foi a necessidade que a população participe de forma ativa. A promotora Andrea de Almeida Barros ressaltou que o Ministério Público (MP) não recebeu nenhuma reclamação formal contra a RGE após o temporal. E a proposta de um abaixo-assinado é estimular a comunidade a avançar com os registros, para que elas sejam consideradas pela agência reguladora. O prefeito endossou a fala da promotora e destacou que as entidades estão à disposição da comunidade. “Precisa haver a manifestação, porque eles são obrigados a indenizar. O que queremos com esse movimento é mexer. E a maior prova, com todos os prejuízos, não houve nenhuma reclamação formal no MP. Então, cabe a

nós esse movimento.”

Schneider reforçou a possibilidade de cassação da concessão à RGE. “Precisamos entregar argumentos, mas Estrela quer sim uma mudança, não queremos ficar sem luz.” Ele ainda condicionou o desejo da concessionária de conversar com os municípios a um contato direto com as pessoas que tiveram perdas. “Nós vamos ir até as últimas consequências”, finalizou.

Ineficácia e descaso

Com duas empresas às margens da Transantarita, Felipe Dambrós foi um dos empreendedores que ficou sem energia elétrica por nove dias. Ele destaca a ineficácia da concessionária em atender os protocolos. “Ficamos sem luz desde o dia 14. Abrimos dezenas de solicitações, fomos presencialmente na

Apresentação do movimento ocorreu na sexta-feira e envolveu líderes de diversos setores da sociedade de Estrela

Sobre o movimento

A primeira etapa da mobilização consiste em um abaixo-assinado, disponível de forma física e digital. O grupo espera reunir pelo menos 20 mil assinaturas para levar à Brasília, com o pedido pela retirada da RGE como concessionária de energia elétrica no município.

sede e sempre tínhamos a resposta que não havia previsão para retomada do serviço”, relata.

A energia foi reestabelecida na manhã da segunda-feira, 22, porém permaneceu em meia fase ao longo do dia, o que impossibilitou a retomada das atividades nas estruturas. Ele calcula os prejuízos em cerca de R$ 500 mil e promete cobrar as perdas da concessionária. “É inaceitável o descaso que tiveram conosco. A nossa situação era simples de ser resolvida”, conclui.

ESTRELA QUER QUER ENERGIAninguémaguenta maisficarsemluz ninguémaguenta maisficarsemluz

ELMAR SCHNEIDER PREFEITO DE ESTRELA

Precisa haver a manifestação, porque eles são obrigados a indenizar. O que queremos com esse movimento é mexer.”

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Acesse
o QR-code e con ra o abaixo-assinado

Abaixo-assinado para chamar atenção

Ogoverno de Estrela reuniu diversas entidades e chamou a imprensa para atiçar a população com um abaixo-assinado contra a RGE. O intento do poder público estrelense parece claro: criar um fato novo para chamar ainda mais a atenção da concessionária de energia elétrica e seus controversos órgãos fiscalizadores. E mais. Ao lado do poder Legislativo, da CIC/VT, da Cacis, da OAB, Rotary, Lions, STR, e até

mesmo do Ministério Público, o movimento denominado “Estrela quer Energia” pede a troca da distribuidora naquele município. Um pedido atrevido e que dificilmente será atendido pela Agência Nacional de Energia Elétrica, a ilustre Aneel. Afinal, romper com uma concessão dessa magnitude está longe de ser algo tão simples assim. O melhor, na minha singela opinião, é brigar pela portabilidade. Ou seja, garantir ao contribuinte o singelo direito da escolha.

Reforma na Praça do Papai

Noel

vai

custar R$ 467,1 mil

O retrato aéreo que ilustra esse artigo é do bairro Americano. Em meio aos imponentes e valorizados prédios residenciais, é possível visualizar a prestigiada Praça João Zart Sobrinho, a popular “Praça do Papai Noel”. E o pequeno espaço verde vai passar por um processo de reformulação. A empresa PDS Obras venceu o processo licitatório para a reforma das muretas; pavimentações; rampas de acessibilidade; pista de caminhada; palco para shows; sanitários; bancos, mesas e brinquedos; e rede elétrica. A vencedora da concorrência pública também precisa melhorar o paisagismo na disputada área de lazer, e terá 60 dias para finalizar o empreendimento.

rodrigomartini@grupoahora.net.br

RODRIGO MARTINI

Alivat e Avat

TIRO

- O setor de Projetos Especiais do governo de Lajeado, coordenado pelo engenheiro Isidoro Fornari, se transferiu para os ambientes do Laboratório de Inovação Governamental e Social (Labilá). E isso deve agitar um pouco mais o lustroso ambiente no centro antigo da cidade.

- Em 2021, a expectativa de vida ao nascer no Rio Grande do Sul foi de 76,38 anos, uma redução de 1,07 anos em relação ao número registrado no Estado em 2020. Os resultados indicam a primeira redução nos números, entre um ano e outro, desde 2010, quando teve início a série histórica, e mostram o impacto direto dos óbitos registrados por conta da covid-19.

- O Gabinete de Crise Climática (GCC) do governo do Estado realizou a segunda reunião de alinhamento nessa quinta-feira, na Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema). Participaram a titular da pasta, a lajeadense Marjorie Kauffmann – que conduz os trabalhos até a nomeação do secretário-executivo –, e representantes das secretarias que atuam na coordenação dos três eixos: Prevenção, Mitigação, Preparação; Resposta; e Restabelecimento e Recuperação.

Novo acesso ao “São Cri”

Vereador em Muçum e engenheiro, Marcos Bastiani (PSDB) foi eleito presidente da Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (Avat), uma entidade que ganhou ainda mais protagonismo nos últimos anos, especialmente após as três últimas gestões. Bastiani, aliás, também preside a nossa estimada Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat).

PDT deixa governo em Cruzeiro do Sul

O diretório do PDT rompeu com o governo do prefeito João Dullius (MDB). A aliança iniciou em 2020 e, de acordo com o presidente da sigla, José Gregory, a “relação se esgotou”. Mesmo assim, o atual vice-prefeito João Führ (PDT) não pretende deixar o cargo. “Não concordei com a decisão do grupo. Eu sigo na administração ao lado do prefeito, assim como outros da equipe”, garante. Aliás, Führ não descarta deixar o partido. E já avalia uma possível migração para o PL ou União Brasil.

Um grupo de cidadãos e cidadãs envolvidos com o desenvolvimento de Lajeado une forças e intelecto para buscar soluções à mobilidade urbana do “novo centro da cidade”, localizado na área de 12 hectares entre a Av. Alberto Pasqualini, a Av. Piraí e a Rua Coelho Neto, no bairro São Cristóvão. Formado por representantes dos mais diversos empreendimentos instalados naquele ponto, e com auxílio do Tecnovates, eles debatem melhorias na sinalização viária – incluindo semáforos –, pedem estacionamento rotativo, e provocam uma ligação alternativa com a BR-386.

Cris Costa deve sair em abril

Empossado como Secretário de Turismo e Desenvolvimento de Encantado no dia dois de janeiro, Cris Costa (PSDB) deve retornar ao plenário da câmara de vereadores em abril, dentro

do prazo estabelecido pelas regras eleitorais aos secretários que concorrerão no pleito de outubro. Em 2020, ele conquistou 476 votos e foi o oitavo vereador mais votado na cidade.

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A HORA | 5 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

Ethiagomaurique@grupoahora.net.br

THIAGO MAURIQUE

Launer conquista certificação da NSF Internacional

mpresa de especializada na produção de sanitizantes para uso industrial, a Launer Química recebeu certificação internacional que atesta a inocuidade e efetividade dos produtos. A National Sanitation Foundation (NSF) Internacional é uma organização independente, sem fins lucrativos, criada em 1944 nos Estados Unidos com a intenção de assegurar a proteção da saúde dos consumidores e a segurança dos alimentos contra perigos químicos.

O processo de certificação analisa a fabricação, formulação e aspectos legais da produção, conforme padrões específicos de segurança, qualidade, sustentabilidade e desempenho. De acordo com o assistente

técnico comercial da Launer, Diego Ritterbuch, a certificação reforça o compromisso da empresa com a qualidade dos produtos. “Este marco

Empresa de Lajeado mira mercado de carbono

Um dos mercados mais promissores em meio ao avanço das ações de ESG (responsabilidade ambiental, social e governança na sigla em inglês), a comercialização de créditos de carbono está próximo a ser regulamentado no Brasil. Diante dessa iminência, a empresa Âme – Sustentabilidade e Propósito, se habilita para ingressar nesse mercado que atrai o interesse global. Sócio da empresa, Lucas Lengler destaca parceria com uma organização que trabalha com qualificação para o setor. “Hoje,

tenho habilitação para fazer todo o processo, que vai desde a qualificação, passando pela certificação, registros e monitoramento das áreas.”

Conforme Lengler, a expectativa é de que o projeto que regulamenta o setor seja aprovado e sancionado entre março e abril desse ano. Segundo ele, hoje o Brasil não possui um mercado regular no setor, e a maioria das empresas que compra créditos de carbono faz voluntariamente, porque não há obrigatoriedade.

representa nosso compromisso inabalável com a excelência e a segurança em ambientes de produção de alimentos e bebidas.”

“Quando o mercado estiver regulamentado, toda empresa que tiver acima de dez mil toneladas equivalentes por ano de emissão terá que informar o governo”, ressalta. No caso das empresas com mais de 25 mil toneladas de emissão, limite imposto pela futura Lei, a compra de créditos de carbono será obrigatória. Conforme Lengler, a regulamentação também promete ampliar o valor dos créditos. Hoje, o custo de um crédito de carbono no mercado global fica entre US$ 4 e US$ 9, mas oscila conforme as variações do mercado. As estimativas é que o valor chegue próximo dos cem dólares a partir da vigência da Lei. Uma grande oportunidade para gerar negócios e ainda contribuir com a preservação do ambiente.

Meu Escritório Gourmet projeta ampliação

Primeira empresa a se instalar na Avenida Piraí, em Lajeado, o Meu Escritório Gourmet completou 9 anos de atuação no dia 15 de janeiro. Inaugurado em 2015, o restaurante cresceu e se tornou um ponto gastronômico reconhecido em Lajeado. Desde a inauguração do estabelecimento, os proprietários Daiane e Paulo Scholler (foto) realizaram duas ampliações e já planejam a terceira. A intenção é colocar mais 100 a 120 lugares, de forma a alcançar 500 almoços servidos por dia. (Publicado no dia 23.01.2024)

Docile será marca oficial do Brasil nos Jogos Olímpicos

Em mais uma ousada estratégia de marketing, a Docile foi oficializada como marca oficial do time brasileiro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 – que ocorrem entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. Como marca oficial da participação brasileira em Paris, a Docile almeja ser a marca porta-voz da gentileza no evento mundial – uma estratégia com potencial de ampliar ainda mais a visibilidade da marca no mercado global. A marca também apoiará o time paralímpico de atletismo. (Publicado no dia 25.01.2024)

Florestal embarca para a maior feira de doces do mundo

A Florestal Alimentos participa pela 26ª vez da ISM Cologne -- maior e mais importante feira de doces e biscoitos do mundo. A equipe composta pelo gerente de Exportações, Roberto Debiasi, e quatro traders de exportação embarcaram na noite de ontem com destino à Colônia, na Alemanha, cidade que recebe o evento entre os dias 28 e 31 de janeiro. A indústria de doces de Lajeado apresenta seus produtos em um estande de 40m², no pavilhão 11.1 do centro de exposições internacionais Koelnmesse. (Publicado no dia 26.01.2024)

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Marcos Bastiani quer aproximar Avat do Comitê Taquari-Antas

Vereador de Muçum

vai conciliar mandato à frente da entidade com atividades na Alivat e também o trabalho na engenharia civil. Para ele, é necessário criar cultura da prevenção às enchentes também nos parlamentos municipais

Mateus Souza mateus@grupoahora.net.br

VALE DO TAQUARI

Em seu primeiro mandato parlamentar em Muçum, Marcos Bastiani aceitou o desafio de liderar a Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (Avat). A chapa única encabeçada por ele foi eleita na noite dessa quinta-feira, 25, com 126 votos, para mandato de um ano. E promete, entre outras medidas, aprofundar os debates sobre o rio Taquari.

As de ciências da região estão muito evidentes e falta conhecimento.”

experiente na política, em virtude do contato que sempre teve com prefeitos da região por conta do trabalho como engenheiro civil. Por isso, acredita que a escolha pelo seu nome tenha relação com a bagagem profissional.

Nova diretoria

Presidente: Marcos Bastiani (Muçum)

Vice-presidente: Vanessa Ahne (Travesseiro)

1º secretário: Alvimar Tremea (Anta Gorda)

2º secretário: Deolí Gräff (Lajeado)

1º tesoureiro: Diego Pretto (Encantado)

2ª tesoureira: Jaquisele dos Santos (Roca Sales)

Diretor social: Rosinei Zago (Progresso)

Conselho scal

Titulares: Leandro Mariante (Taquari), Francielli Marchetti (Relvado) e Cristiano Laste (Nova Bréscia)

Engenheiro civil com mais de quatro décadas de atuação, Bastiani é conhecedor do tema e acredita que as câmaras de vereadores precisam se envolver de forma mais efetiva em discussões sobre prevenção às enchentes. Segundo ele, essa qualificação será uma das bandeiras ao longo do ano.

preventiva, como atuar. As deficiências da região estão muito evidentes e falta conhecimento”, frisa Bastiani, que pretende estreitar as relações da Avat com o Comitê de Gerenciamento da Bacia Taquari-Antas, da qual já foi integrante. Segundo Bastiani, esse trabalho converge com a proposta de fortalecimento da atuação da Avat frente aos grandes temas regionais. Para isso, destaca a necessidade de conquistar mais associados. “Vamos seguir nessa linha. Temos hoje seis ou sete câmaras que ainda não estão conosco”.

Experiência

“Hoje percebemos que há um grande desconhecimento, até em coisas básicas, como o que é a vazão do rio, o que é uma ação

Embora esteja em seus primeiros passos no Legislativo, Bastiani se considera uma personalidade

“A política não é novidade para mim. Em função desse tempo todo que estou na estrada, essa experiência acumulada, fui convidado para presidir a associação. Já era o segundo tesoureiro e aceitei o desafio pela insistência dos colegas. Inicialmente, não queria, mas pensei: não haverá outro momento para isso. Então vou dar o melhor de mim”.

Em paralelo a atuação na Avat, Bastiani mantém o trabalho como engenheiro e também divide as atenções com a presidência da Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat), cujo mandato começou em 2023 e se encerra no fim deste ano.

Avaliação

Primeira mulher a presidir a Avat em 36 anos de trajetória, Daiani Maria se despede com a sensação de dever cumprido. Ao longo de 2023, se empenhou em cumprir com o propósito de representar a entidade nas mais diversas discussões e eventos vividos

Suplentes: João Batista Ferreira (Bom Retiro do Sul), Gustavo Rossolen (Vespasiano Corrêa) e Sandra Helena Wagner (Venâncio Aires)

pela região, além de possibilitar cursos e qualificações aos parlamentares dentro da região

“A Avat ganhou reconhecimento e criou corpo. Aos poucos, estamos ocupando um espaço que é único e exclusivo do vereador. Um espaço daqueles que tem o poder de legislar e a obrigação de fiscalizar. Somos a maior representatividade do povo”, destaca a parlamentar de Cruzeiro do Sul.

Zanchin destaca aprovação do Marco da Educação

Estado

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Vilmar Zanchin (MDB), apresentou o balanço de sua gestão à frente do Legislativo, que se encerra na próxima quarta-feira, 31. O parlamentar expôs as principais atividades e ações ao longo do ano passado.

Os princípios que nortearam o trabalho foram o zelo pelo bom funcionamento da atividade legislativa, a conservação e recuperação do patrimônio, a atenção aos grandes problemas da sociedade e a construção do Marco Legal da Educação, que surgiu da sinergia entre sociedade e poder público.

Ao longo de 2023, ocorreram encontros em nove macrorregiões do Estado, consulta a especialistas renomados nacionalmente, formação de um conselho consultivo, visita para conhecer exemplos exitosos, pesquisa aprofundada nos temas, alinhamento de ações junto ao governo do Estado e construção e aprovação do Marco Legal da Educação.

“Temos pela frente um desafio enorme para melhorarmos os indi-

cadores educacionais no RS, além de recuperar o tempo perdido na área da educação, que foi agravado na pandemia, mas principalmente prepararmos o capital humano para o futuro”, frisa.

Os focos são a primeira infância e alfabetização na idade certa, o ensino médio integral e profissionalizante, o fortalecimento da carreira docente, a expansão da tecnologia educacional e novas formas de financiamento.

Reformas

Um dos destaques foi a reforma do Plenário 20 de Setembro, entre agosto e outubro. Foram feitos consertos de infiltrações, recuperação do revestimento das paredes, substituição do forro e recuperação dos balões acústicos de teto, substituição do carpete do plenário e recuperação da originalidade da mesa e escadarias, instalação de novo piso e novas cadeiras nas galerias.

Outros projetos de construção e reforma que irão melhorar a infraestrutura dos prédios da Casa já

foram concluídos ou estão em fase de licitação, como a reforma do Teatro Dante Barone e o novo estúdio multimídia da TV Assembleia. Sobre os avanços na área administrativa, a Assembleia passou a contar com um novo sistema de proposições (E-Pro), abolindo o uso de papel. A ferramenta garante mais visibilidade, autonomia dos

fluxos, transparência e agilidade ao processo. Ainda foram comprados 340 novos computadores e 200 notebooks, além da autorização para um novo concurso público, com 51 vagas.

Eventos climáticos

Zanchin ainda lembrou dos de-

safios vividos pelo RS, sobretudo por conta do clima. Neste sentido, citou o auxílio que a Casa deu a produtores afetados pela estiagem, no começo do ano, e os R$ 50 milhões repassados ao governo do Estado para restabelecer os serviços de saúde, educação e infraestrutura no Vale do Taquari, em setembro.

A HORA | 7 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
Deputado do MDB se despede da presidência da Assembleia Legislativa na próxima quarta-feira, dia 31 RODRIGO
RODRIGUES
Bastiani dividirá atenções com a atuação na Alivat e trabalho pro ssional ARQUIVO A
HORA
MARCOS BASTIANI VEREADOR E ENGENHEIRO

Sem idade

para viver aventuras

Em busca de novas experiências, Cristiano Horn, 74, resolveu arriscar em um esporte com muita adrenalina. Convenceu a esposa, superou o nervosismo e estreou no voo livre. Ao chegar, percebeu que não era o único 60+ no Morro do Paraglider, em Roca Sales. Comportamento dos idosos são uma amostra das mudanças sociais

“Foi inesquecível.

Quando estava lá em cima, senti algo inexplicável. Na hora da decolagem, tive receio e um pouco de medo. Mas isso jamais faria eu desistir. Se eu tiver oportunidade, vou de novo”.

As palavras do aposentado Cristiano Horn, 74, morador de Lajeado, ainda estavam carregadas de emoção logo após o pouso em área próxima ao Rio Taquari, em Roca Sales. Ele decolou por volta das 15h, do sábado, dia 13 de janeiro. Foram cerca de 30 minutos de voo.

A estreia no voo livro precisou de três tentativas para decolar. As duas primeiras deram errado e o instrutor, Ricardo Majolo, da escola Latitude 29, precisou desistir antes de pular os mais de 430 metros do chamado Morro do Paraglider. No voo duplo, é preciso coordenação nos movimentos. Ficar de lado, esperar o vento encher a asa e correr até o precipício. “Toda primeira experiência é em dupla. É um momento para se divertir. Foi isso que o Cristiano e eu fizemos. Com o máximo de segurança, um voo panorâmico, para sentir o que é o esporte”, detalha Majolo.

Viver novidades, ter coragem de experimentar, conhecer lugares e pessoas. Esses são traços característicos de Cristiano Horn. Natural de Estrela, o ex-servidor público tem um currículo de feitos após a aposentadoria.

Se desafiou para aprender novos idiomas. Viajou pela Europa. Sempre que pode, reúne os amigos para caravanas de pescaria pelo RS. “Em primeiro lugar, não tem essa de idade para fazer coisas novas”, ensina e acrescenta: “claro que temos que conhecer

Ranking da

longevidade nas regiões

Conforme pesquisa do Departamento de Economia e Estatística, ligado à Secretaria Estadual de Planejamento, o Vale do Taquari é a quarta região do RS com maior expectativa de vida. Confira:

1º Norte

79,66

2º Nordeste

79,34

3º Vale do Jaguari

79,11

4º Vale do Taquari

78,66

5º Fronteira Noroeste

78,55

que nossa velocidade não é mais a mesma, temos de respeitar a nossa condição física. Mas ainda há muito para se viver.”

O contato com o parapente (ou paraglider) surgiu pelo filho, diz Cristiano Horn. “Ele começou a voar, fez curso em Arroio do Meio. No início, minha esposa e

Acesse o QR-code e con ra o vídeo da reportagem

eu ficamos com bastante receio. Tínhamos medo que algo acontecesse com ele. Mas, com o tempo, acompanhando a prática dele, vendo os vídeos, conversando com praticantes, tive vontade de experimentar.”

Geração de “super velhinhos”

A cena do “vovô” e da “vovó” em casa, sentados na varanda, tomando chimarrão ou regando as plantas começa a mudar.

“Temos um público cada vez maior de pessoas mais experientes e com muita coisa para viver. Eles criaram os filhos, trabalharam, economizaram, fizeram o que tinham de fazer. Agora querem aproveitar”, destaca o médico cardiologista, precursor da neurolinguística no RS, Nelson Spritzer.

Esse comportamento dos 60+, voltado à qualidade de vida e novidades, é tema de palestras do doutor Spritzer. “Chamo eles de os ‘super velhinhos’. Querem experiências, viagens, conhecer pessoas. Até mesmo fazer um esporte radical, como é o caso desses voadores”. De acordo com ele, essa nova vida é possível graças ao aumento da longevidade.

Como característica, são pessoas com mais leituras, com conhecimento e mais controle emocional, diz Sptrizer, na comparação com gerações mais novas.

Morro do paraglider, em Roca Sales, está há mais de 430 metros acima do nível do mar. Um dos destinos mais procurados pelos praticantes. Idosos enfrentam os medos e mostram que não existe idade para se aventurar

“Essa visão de mundo aparece também no cuidado da saúde. Muitos fazem academia, mantém uma alimentação regrada, com o corpo e a mente sã.”

“Ancião” dos ares

Naquele sábado de sol, com vento propício para a decolagem na rampa sul, Cristiano Horn não era o único da geração 60+. Haviam praticantes de longa data, com conhecimento para voos solos.

O esportista mais antigo, Lauri Wendt, 71 estava lá. Natural de

Estrela, o ex-caminhoneiro começou a praticar o esporte em 2010. “Tenho tempo livre e venho sempre que é possível.”

Para suportar o esforço físico do parapente, mantém uma rotina de exercícios na academia. “As pernas tem que estar fortes para os pousos. Fui o segundo aluno da escola aqui na região. O primeiro desistiu e hoje sou o ancião do voo livre no Vale”, brinca.

Antes do parapente, não fazia nenhum esporte. “Meu trabalho como motorista me tomava todo o tempo. Viajava muito. Ficava de 30 a 60 dias longe de casa”, relembra. “Sempre sonhei em voar, desde criança. Hoje perdi as contas de quantas decolagens fiz. Passa de mil. Gosto de subir o máximo que for possível.”

A vida mudou depois de começar

8 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
ESPECIAL
Ricardo da Pont, 63, começou a voar após fazer uma cirurgia no coração Filipe Faleiro filipe@grupoahora.net.br

no esporte, afirma. “Foi uma virada de página. Se não tivesse o voo livre, não sei o que seria. Possivelmente teria uma vida ociosa. Essa aventura me completou. Enquanto eu tiver força nas pernas para decolar e pousar, vou estar nos céus. Minha cabeça ainda é bem mais jovem do que o meu corpo.”

Coração valente

Após a cirurgia cardíaca, com três safenas e uma ponte, a perspectiva de Ricardo da Pont, 63, era uma vida de limitações. “Eu estava muito para baixo. Meu filho me fez uma espécie de desafio e eu aceitei. Iniciei com voos duplos, fiz o curso e hoje sempre que posso estou aqui.”

Natural de Arroio do Meio e morador de Lajeado, a visão de mundo é outra. “Mudou a minha vida.

Aquela parte triste, ruim, ficou para trás. A ansiedade, as dúvidas. Tudo passou. Vivo o momento e com a certeza de que tudo está como deveria.”

Durante os anos de vendedor autônomo, nunca imaginou praticar algum esporte radical. “Antes da operação, tudo era trabalho. Passei pelo momento mais difícil da minha vida e despertei. O voo livre veio como minha tábua de salvação. Recuperei a moral, a alegria e hoje vivo melhor do que quando era mais jovem.”

Expectativa de vida por gênero

79,8 anos

72,8 anos

Economia prateada e demanda pública

Um mercado em ascensão, com produtos e serviços destinados para o público de 60+. No país, pesquisa feita pela consultoria norte-americana FleischmanHilard, aponta que esse público representou uma movimentação de pelo menos R$ 1,6 trilhão no Brasil. “A economia prateada abrange um leque de itens às necessidades das pessoas idosas. Com o aumento da expectativa de vida, surgem novas oportunidade de negócios”, diz a economista e professora, Fernanda Sindelar.

Apesar das oportunidades para marcas, há também um outro lado, de pessoas com poucas condições financeiras. “Há um contingente grande de quem depende do sistema de previdência pública, dos serviços de saúde e de assistência, aumentando a demanda de recursos públicos.”

Neste sentido, as políticas econômicas podem ser ajustadas para incentivar ainda mais a participação ativa e produtiva. “A aposentadoria pode ser vista por muitos como um momento difícil pela necessidade de ter que deixar os empregos para pessoas mais jovens, ao mesmo tempo que precisam

Indicadores econômicos

A economia prateada abrange um leque de itens às pessoas idosas. Com o aumento da expectativa de vida, surgem novas oportunidade de negócios.”

A geração prateada está atenta às tecnologias de comunicação. Com mais possibilidade de contato com pessoas pelo país e pelo mundo, organizam experiências, compras e viagens.

Até 2060 serão

73 milhões

de idosos no Brasil

encontrar outras ocupações.”

O setor produtivo, diz Fernanda, tende a sentir os impactos da virada na pirâmide etária. “Nas empresas, quando ocorre a troca de geração, muitas vezes observase quedas de produtividade, pois a experiência dos mais jovens é menor. Por isso, esse processo deveria ser mais bem gerido.”

Para ela, o setor produtivo e o poder público precisam desenvolver estratégias capazes de aproveitar a experiência e o conhecimento do público 60+.

Números

No mundo, a geração prateada gera a 3ª maior atividade econômica

Movimenta mais de 7,1 trilhões de dólares

No Brasil, alcança R$ 1,6 trilhão/ano

Respondem por quase 20% do consumo no país

Chamo eles de os ‘super velhinhos’. Querem experiências, viagens, conhecer pessoas. Até mesmo fazer um esporte radical, como é o caso desses voadores.”

MÉDICO E ESPECIALISTA EM NEUROLINGUÍSTICA

Oportunidade às marcas

52%

das pessoas 60+ afirmam ter dificuldade em encontrar produtos que atendem suas necessidades

72%

Percebe despreparo das lojas, das dinâmicas do varejo e do treinamento de vendedores no atendimento

65%

não acreditam que as marcas e as empresas se adequarem para atender pessoas mais velhas

A HORA | 9 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
NELSON SPRITZER FERNANDA SINDELAR ECONOMISTA Cristiano Horn, 74, recebe orientações do instrutor Ricardo Majolo antes da decolagem para o voo duplo
FOTOS FILIPE FALEIRO
Lauri Wendt, 71, começou a praticar o esporte quando se aposentou

365 VEZES NO VALE

A transformação do turismo na Villa Jena

As imagens do antes/ depois da Villa Jena impressionam e mostram a evolução que o turismo pode trazer para uma comunidade. Esse cantinho especial de Santa Clara do Sul passa por uma verdadeira transformação iniciada com a reforma de uma casa histórica.

A antiga propriedade da família Konig foi um importante salão de festas em Sampaio, construído por volta de 1900. Nessa estrutura centenária aconteciam bailes, casamentos, encontro de mulheres e a prática do bolão de mesa.

Com o desenvolvimento de novas rodovias, Sampaio (hoje localidade dividida em Santa Clara do Sul, Venâncio Aires e Sério) se isolou. Vários de seus imponentes empreendimentos deixaram de existir. É o que ocorreu com o salão de festas da família Konig. A reforma do antigo casarão iniciou em 2020 e foi inaugurada em março de 2022. Idealizadora do projeto da Villa Jena, Sílvia Santos destaca que o objetivo da

De salão de festas, ao abandono e a retomada com o turismo: casa da família Konig se tornou cartão-postal da Villa Jena, em Santa Clara do Sul

restauração é resgatar as memórias, cultura e tradições dos antepassados germânicos. Projetada para os próximos 10 anos, a Villa se inspira em uma cidade alemã chamada Jena, com

características e apreço as flores semelhantes de Santa Clara do Sul. Além da casa reformada no estilo enxaimel, tem uma charmosa capela no topo do morro e ao lado de um lago, ambientes ajardi-

nados, redário e uma pinguela.O ponto turístico abre para visitação de grupos, vivências em meio à natureza, trilhas e locação para ensaios fotográficos ou eventos.

Reabertura em março

Nos meses de janeiro e fevereiro, a Villa Jena fechou temporariamente para acerto de demandas internas. A reabertura das visitações ocorrerá no dia 4 de março

Primeira hamburgueria de Muçum

O container azul na entrada do bairro Guaporé já se tornou sinônimo de boa gastronomia em Muçum. Neste local, próximo da ERS 129, se instalou a primeira hamburgueria da cidade: o Let’s Bora Burguer.

Com um ambiente descolado, o empreendimento tem mesas espalhadas ao ar livre e na sombra de uma bela figueira. A pintura na parede e os móveis coloridos dão vida ao ponto turístico que iniciou as atividades em abril de 2023.

No cardápio estão sete tipos de hambúrgueres com nomes um tanto curiosos e que fazem menção à narrativas difundidas na cidade conhecida como Princesa das Pontees. O carrochefe da casa é o Bora Bacon.

Destaque para uma opção infantil chamada de “Fiote”, o “Mamute” com duas carnes de 170 gramas cada e “Vege Muça”

voltado ao público vegano.

A casa ainda oferece as tradicionais porções de fritas, anéis de cebola e a deliciosa almofadinha de queijo gouda. Tem churros de sobremesa e várias opções de bebidas, incluindo o chope gelado.

O diferencial do empreendimento é ter os hambúrgueres feitos de forma artesanal. A carne é preparada na brasa com lenha e o pão é feito na casa. Todos os ingredientes são cuidadosamente selecionados para garantir um lanche com sabor exclusivo.

O empreendimento abre às 19h de sextas-feiras e sábados e domingos a partir das 17h. Mais informações podem ser obtidas pelo WhatsApp 51 989775559 ou na página oficial do Instagram. No QR Code, temos um vídeo do empreendimento divulgado no Instagram do 365 vezes no vale.

Let’s Bora Burguer apresenta ambientes descolados ao ar livre e um cardápio cheio de delícias

com muitas novidades.

Os detalhes ainda estão sendo acertados. O que podemos adiantar é que a casa estará aberta de segunda a sexta com café artesanal. Também terá um cardápio especial para grupos sob agendamento. Outro atrativo novo será a construção de uma segunda casa focada nos eventos.

No dia 10 de março, a Villa Jena completa dois anos. Um destino que neste curto prazo de tempo já atraiu centenas de turistas ao Vale do Taquari.

10 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024 FÁBIO KUHN 365vezesnovaledotaquari@gmail.com
A HORA | 11 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

UMAS & OUTRAS

MERCADO LIVRE

Apartir deste mês de janeiro, consumidores de média e alta tensão já podem acessar o chamado mercado livre de abastecimento de energia, coisa pra quem tem conta mensal de uns R$ 10 mil para cima.

Pelo que sei já existia antes, para grandes empreendimentos consu-

midores, tipo indústrias de maior porte. Agora poderá ser interessante para outros de menor porte, dependendo de estudo prévio feito por profissionais do ramo. Sei não, mas vale conferir os termos do decreto 22.444, do dia 22 de janeiro. Pode gerar uma economia interessante nesse insumo essencial.

Direção defensiva

Não sei vocês, mas a mim me impressiona a quantidade de acidentes que ocorrem em certos trechos de rodovias por aqui, que na minha avaliação de “estradeiro” veterano são de risco muito baixo.

Diversos trechos de retas, com plena visibilidade e até já duplicadas. A grande maioria dos acidentes de trânsito ocorrem por imprudência ou imperícia. Não custa recomendar fazer um cursinho de Direção Defensiva, possível de ser baixado pela internet “di grátis”. Mal não faz.

Pura bucha!

Devo ter acumulado umas 75 viagens na vida por gabinetes em Brasília, nos três poderes. Tem horas que eu olho para certos centros de poder atuais em Brasília e lembro de uma velha

musiquinha carnavalesca: “chegou a turma do funil, nós é que bebemos e eles ficam tontos!”Certas decisões tomadas por lá parecem fazer jus ao termo de “Ilha da Fantasia”.

¨Agrotóchicos¨

Até o início da década de 80, os sempre necessários agroquímicos na lavoura e na pecuária eram classificados como defensivos agrícolas.

LIVRE PENSAR

Boas Entradas em 2024! E Melhores Saídas... (autoria incerta)

LIVRE PENSAR

Registrado em acampamento de pescaria num determinado rio da Campanha semana passada: “gauchão que se preza não come mel, come abelha!” Mas oigaletê.

(autoria incerta)

ANÚNCIOS

DESCLASSIFICADOS

Troco uma centena de narrativas políticas por uma única coisa concreta. Pago a diferença.

SAIDEIRA

A partir da década de 90, determinadas ONGs passaram a introduzir também a expressão “agrotóxicos” em certos meios midiáticos.

Hoje em dia até a Calda Bordaleza, usada há mais de dois mil anos para eliminar fungos em parreirais desde os tempos da antiga Roma, agora também virou “agrotóchico”.

Sentinela dos pampas

Assim é conhecido lá para as bandas da fronteira o Quero-Quero, que quando abre a goela é sinal de que alguém se aproxima. E quando grita e sobrevoa é longe do ninho, feitos no chão, prá desviar a atenção de uma possível ameaça.

Tem muitos também em áreas urbanas, com ninhos sujeitos à roçadas, lagartos apreciadores de ovos, cachorros mais atiçados.

Por que será que os quero-queros não fazem ninhos em árvores como os demais pássaros?

Porque tem as garras meio grandes e não conseguem se segurar em galhos, muito menos construir ninhos em árvores.

Se encontrarem algum casal de Quero-Quero que fez pousada por aí, cuidem onde pisam. O ninho não deve estar longe.

O nôno se meteu a “galo” e foi consertar o telhado da cancha de bochas no bolicho do Cumpádi Belarmino. Acabou escorregando da escada e caiu de prancha no piso, mais quebrado que arroz de terceira. Um alvoroço geral no bolicho, chamaram até o Samu e o Corpo de Bombeiros prá socorrer!

O para-médico pergunta ao nôno:

- O que aconteceu, vô?

- Não sei, também cheguei agora...

SAIDEIRA

Nono chegou na cancha de bochas com o cano da espingarda “12” ainda fumegando:

- E aí nono, pegou um javali hoje depredando o milharal?

- Não deu, ele estava correndo em zigue-zague.

- E aí?

- Cada vez que eu atirava no “zigue” ele já estava no “zague”, e vice-versa e versa-vice.

MARCOS FRANK ARTIGO

A polêmica da ponte

"Me arrancam tudo à força e depois me chamam de contribuinte."

– Millôr Fernandes

urante as fortes enchentes que atingiram o estado em 2023,varias pontes foram arrastadas e acabaram por isolar algumas localidades. Durante aqueles primeiros momentos de consternação, várias autoridades, tanto a nível federal quanto estadual vieram manifestar apoio e divulgar liberação de verbas. Foi assim que recebemos na região a visita do vice-presidente e até mesmo da atual primeira dama.

No entanto, entre a intenção e a concretização da prometida ajuda o tempo passa e frustra muitos daqueles que contavam com o auxílio governamental. A reação nas comunidades foi diversa, variando de lamentações a franca hostilidade e protestos. Mas algo diferente ocorreu em Nova Roma do Sul. Lá a comunidade se reuniu, arrecadou recursos e em menos de quatro meses teve sua ponte de volta. Detalhe: dois metros mais alta e com capacidade aumentada para passagem de carga por cima dela.

Tal fato acabou expondo e de certa forma constrangendo o governo estadual, que havia acenado com uma ponte nova, maior e custando no mínimo cinco vezes mais. A notícia viralizou pois comprova a distância que existe entre a vontade das comunidades e a burocracia que acaba amarrando obras públicas e as atrasando.

Foi então que lembrei de uma piada antiga que sarcasticamente retrata algo parecido com o que ocorreu com a tal ponte de Nova Roma do Sul. Aliás, essa é uma daquelas piadas que acabam se concretizando no mundo real e mostrando que Freud tinha razão quando falava sobre o papel do humor no nosso aparelho psíquico. Como se pensássemos assim: nós todos juntos iremos transgredir e com isso, deixaremos aparecer uma verdade que está reprimida, produzindo prazer e a satisfação. Além disso, as piadas também ajudam a descarregar uma agressividade reprimida.

A notícia viralizou pois comprova a distância que existe entre a vontade das comunidades e a burocracia”

A piada do momento no Rio Grande do Sul é a seguinte: Um político havia prometido construir uma ponte e para isso convocou três empreiteiros: um japonês, um americano e um brasileiro.

- Faço por R$ 3 milhões - disse o japonês - Um pela mão-de-obra, um pelo material e um para meu lucro.

- Faço por R$ 6 milhões - propôs o americano - Dois pela mãode-obra, dois pelo material e dois para mim. Mas o serviço é de primeira!

- Faço por R$ 9 milhões - disse o brasileiro.

- Nove milhões? - espantou-se o político - Por que esse valor tão alto?

E o brasileiro responde:

- Três para mim, três para você e três para o japonês fazer a obra.

- Negócio fechado! - responde o político. A repercussão da construção da ponte de Nova Roma em substituição da antiga que foi levada pela enchente foi tão intensa que até o governador se manifestou, de forma elegante diga-se de passagem, depois de se sentir atingido, mas sem conseguir disfarçar o desconforto.

Nesses tempos de condenações severas e injustas por crimes de opinião, talvez o humor seja uma das poucas saídas que nos resta.

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A HORA | 13 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

Destinos para quem troca o litoral pelas belezas do Vale

Desde arroios a cachoeiras, a região oferece diferentes atrativos para quem busca diversão, boa gastronomia ou sossego em meio à natureza neste verão

Das piscinas naturais às cascatas e campings estruturados. O Vale do Taquari oferece diferentes atrativos em meio à natureza e se torna opção para quem troca o mar e a areia pelos vales neste verão. As atrações também contemplam gastronomia colonial e hospedagens à beira de morros ou cachoeiras.

Presidente da Associação dos Municípios de Turismo da Região dos Vales (Amturvales), Charles Rossner destaca o histórico de atividades ligadas a balneários de arroios e do Rio Taquari, e das cachoeiras na região. Neste verão, o rio ainda não é recomendado aos turistas, devido às enchentes. Mas ele afirma que nos arroios e cascatas o movimento permanece positivo, com os cuidados necessários.

“Historicamente, o povo gaúcho tem o conceito de aproveitar o veraneio no litoral. Mas isso vem mudando aos poucos.

Principalmente pelas pessoas que não gostam tanto da aglomeração que há no litoral”, avalia Rossner.

Em decorrência disso, ele ressalta que esse público passa a procurar lugares mais tranquilos que podem ser encontrados nos municípios da região e são aproveitados nas temporadas de calor. O turista também tem procurado sair da rotina, visitar locais novos e que o faça criar conexão. Ainda, procura uma experiência gastronômica, estrutura e segurança.

As consequências dessa maior movimentação em pontos turísticos do Vale vão desde acessos sinalizados, a opções de hospedagem e atendimento de qualidade. Os empreendimentos também buscam qualificação e se preparam para atender os turistas. Com isso, se destacam e aumentam o fluxo de visitas

Recanto Cascata V13 – Vespasiano Corrêa

Localizado a cerca de 400 metros após o Viaduto 13. O local conta com restaurante que serve comidas caseiras, café da colônia e porções. Cabanas e chalé para hospedagem são oferecidos, a partir de R$ 60, além de área de camping. Uma cascata na propriedade chamada Cascata V13 é outro diferencial. O valor do acampamento é R$ 25 por pessoa. Ainda, há a opção trilhas com destino a Cascata V13 e Três Quedas, por exemplo. @recantocascatav13

também durante o ano.

“Cada vez mais as pessoas buscam novas opções, e ter uma divulgação eficiente também é importante”, reforça Rossner.

Por outro lado, acredita sempre haver o que melhorar. A falta de acesso a algumas cascatas e balneários é um exemplo. Outros locais ainda não possuem boa estrada e, por consequência, pouca infraestrutura.

Balneário Paraíso – Venâncio Aires

Localizado em Linha Brasil, o balneário fica a 15 km do centro da cidade, com acesso asfaltado e estrutura completa para receber o público para passar o dia ou acampar. No local, são mais de 1 mil metros quadrados de piscinas, rampas, pracinha, campo de futebol, quiosques com churrasqueira, toboágua, playground aquático infantil, entre outras atrações. O atendimento é diário, a partir das 8h. A entrada varia de R$ 10 a R$ 15. @parkbalnearioparaiso

Caminho das Cascatas - Sério, Progresso, Forquetinha e Boqueirão do Leão

Rota turística que une natureza, trilhas, riqueza da fauna e flora da Mata Atlântica, com cascatas e riachos de águas limpas. Os atrativos ainda acompanham saborosas refeições coloniais, com toque das culturas italiana e gaúcha. O caminho passa por diferentes cascatas que contam com boa estrutura. @caminhodascascatass

Ele destaca a importância de profissionalizar os espaços, fornecendo locais seguros. Churrasqueiras, banheiros e salva-vidas também são itens que os visitantes valorizam.

Historicamente, o povo gaúcho tem o conceito de aproveitar o veraneio no litoral. Mas isso vem mudando aos poucos”

Parque Denardi – Dois Lajeados

Localizado em Linha Emília, Dois Lajeados, oferece diferentes atrações, como passeio de Toro pela propriedade, safári temático, passeio de pedalinho no lago, banho de piscina, castelo labirinto, trilhas ecológicas e passeios guiados. No local, ainda há restaurantes com comida colonial. O horário de atendimento é nos fins de semana e feriados, das 8h30min às 23h no sábado, e domingo até o fim da tarde. Durante a semana, os visitantes devem fazer agendamento. Grupos também devem agendar. O ingresso é gratuito e cada atração tem um valor. @parquedenardi

14 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
CHARLES ROSSNER PRESIDENTE DA AMTURVALES Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br

Camping da Pedra –Marques de Souza

Inaugurado há 30 anos, o camping fica em Picada May, Marques de Souza. A paisagem no local se integra ao rio, com uma estrutura para aproveitar o dia, acampar e praticar esportes ou atividades de lazer. À noite, também há rodadas de pizza, com reserva de mesas. Outro atrativo é o museu que guarda peças antigas. O espaço abre todos os dias das 8h às 23h, com entrada no valor de R$ 10. Cabanas também podem ser alugadas. @campingdapedra

Centro de Lazer Arroio Grande –Arroio do Meio

Com opções de piscinas, área de pesca esportiva, tirolesa e pesque e pague, além de espaço para camping, churrasco e restaurantes, o local fica no distrito de Arroio Grande. Para utilizar os serviços, os valores variam de R$ 25 a R$ 45. O atendimento é de terças a domingos, das 9h às 20h. @centrodelazer.arroiogrande

Camping Schedler – Forquetinha

À beira do rio, fica um espaço de natureza, com possibilidade de acampar em barracas ou alugar cabanas. O local fica aberto nos sábados, domingos e feriados. O valor da entrada é R$ 10. Crianças até 10 anos não pagam. O camping está localizado na estrada Geral Vila Hass, em Forquetinha, e ainda oferece buffet com churrasco, com galeto e massas, além do Café Colonial do Alemão. Na temporada de verão, ainda há opções de lanches, porções e bebidas.. @schedlercamping

Perau de Janeiro – Arvorezinha

A cerca de 20 km do centro da cidade, com uma natureza ímpar, às margens do rio Forqueta, o local possui uma bonita cascata, e estrutura completa, com cabanas para locação e área para camping. As hospedagens são para duas a seis pessoas. Na área de camping, também há área de churrasqueira e banheiros. O atendimento é nos fins de semana, com visitação no valor de R$ 25 para adultos. Para acampar, o acesso custa R$ 35. As cabanas ficam entre R$ 180 e R$ 390 a diária. @peraudejaneiro

Camping Decker – Sério

Uma área arborizada nas margens da antiga represa no Arroio Sampaio. A estrutura conta com acampamento, sossego em meio à natureza, bar completo, lanches e almoço com reserva, além de um espaço histórico. O local fica em Sampaio, próximo ao limite com Santa Clara do Sul. O atendimento é das 8h às 23h30min. A entrada é R$ 12 e a noite no acampamento custa R$ 15 por pessoa. Menores de 10 anos não pagam. @camping.decker

Colônia Jardim – Progresso/ Boqueirão do Leão

Localizado a 5 km do centro da cidade, na divisa entre Progresso e Boqueirão do Leão, o espaço atrai pessoas pela beleza natural, em especial no verão, quando os turistas podem acampar, contemplar a natureza e aproveitar a vista do rio. A entrada custa R$ 5. Crianças até 10 anos não pagam. Para acampar, o ingresso é R$ 20. Quiosques também podem ser alugados. @cascata_coloniajardim

A HORA | 15 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

APRESENTA

APRESENTA APRESENTA

FScheila Berté

Educação e cultura para todos

Espaço de vivências integrado à natureza

projeto desenvolvido pela arqui teta formada pela Univates em 2022/A, Denise Andréia Führ, para o trabalho de conclusão do curso.

Arquiteta e urbanista formada pela Univates em 2023/A

é a grande aposta do projeto da arquiteta recém-formada pela Univates, Débora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pensado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também possui espaço para abrigar outros empreendimentos.

Orientadora: Jamile Maria da Silva Weizenmann

UA ideia foi inserir o centro na cidade de Estrela, como um espaço adequado para diversas atividades. Assim, o Criar Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional também propõe ofertar eventos e atividades diurnas, para os idosos, crianças e jovens, em especial, no turno inverso escolar. Para os adultos, as atividades serão concentradas nos turnos vespertino e noturno.

Sacadas e visuais foram adotados para garantir uma expe -

m local de vivências, educação, cultura e lazer. Este é o conceito do projeto Elo Espaço Cultural, criado pela arquiteta Scheila Berté, para o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) na Univates. Orientado pela professora Jamile Maria da Silva Weizenmann, o trabalho foi desenvolvido para a cidade de Capitão.

Além disso, ocorrerão diferentes eventos abertos ao público, como palestras, encontros gastronômicos e pequenos eventos musicais. A ideia é que o espaço se torne referência para os municípios e atraia moradores de toda a região.

Parcerias

Denise destaca que para a viabilização do projeto, foi pensado em uma parceria público-privada, com o objetivo de ofertar oficinas gratuitas, em especial, às pessoas carentes e alunos de

PATROCINADORES

PATROCINADORES

De acordo com a profissional, para a idealização do projeto, buscou-se uma parceria público-privada para atender as necessidades do município, por meio de um ambiente com múltiplas atividades, com áreas de estudo, contemplação, encontros, leitura, profissionalização, eventos e contato social.

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Além do Espaço Sociocultural, que sedia áreas para oficinas, shows, palestras, exposições, biblioteca e apresentações, a arquiteta ainda projetou a restau-

escolas públicas. Além de pro porcionar apresentações teatrais e músicas por meio de editais e leis de incentivo à cultura.

riência diferenciada aos usu ários, explica a profissional. A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e fre quenta o prédio, como a co munidade em geral”. Na parte externa, cores neu tras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora. o que garante mais conforto acústica e térmica. personalidade ao projeto.

A ideia é que o espaço também sirva como locação para eventos e palestras de empresas e pessoas interessadas. O centro contará com salas comerciais, cafeteria, e abrigará a biblioteca pública em um ponto de fácil acesso e visibilidade.

ração da praça municipal, com novos percursos, equipamentos urbanos, um palco mais amplo e vegetação. Desta forma, o intuito foi intensificar ainda mais a convivência na praça, tornando o local mais vivo e agradável.

“O propósito do centro cultural é realizar o encontro de pessoas, indiferente de raça, cor e classe”, destaca a arquiteta.

Materiais utilizados

Quanto à estrutura, além do uso de Laje nervurada, o projeto optou por deixar os ângulos de 90º arredondados com aplicação de madeira no pavimento térreo, de modo a facilitar o trajeto do pe-

cada incidência solar, bem como a perfuração da laje superior para se ter o efeito chaminé, possibilitando a refrigeração dos ambientes e a entrada de luz natural.

de todas as fachadas: os retalhos de pedra basalto, escolhidos com o intuito de incentivar o comércio e produção local do material, dando um charme à edificação.

Além disso, na fachada, foram utilizados painéis em concreto polímero e estrutura metálica para a ventilação, com aumento, também, da inércia térmica e diminuição da entrada de calor.

“A ideia foi juntar a edificação e a praça, como o próprio nome do Espaço Sociocultural já diz ‘Elo’, transformando a área e integrando com o externo, com o espaço urbano, ainda qualificando o entorno”, destaca Scheila.

Materiais escolhidos

“Esta materialidade exige pouca manutenção, apenas a sua higienização”, destaca a arquiteta.

A cobertura conta com a impermeabilização e colocação de argila expandida para uma melhor eficiência térmica. Assim como espelhos d’água e vegetação para o resfriamento evaporativo.

A arquiteta conta que na parte estrutural do centro, pensou-se em um conjunto arquitetônico que influenciasse positivamente o entorno e que se tornasse, ao longo dos anos, uma edificação importante para a história e evolução do município. Entre os materiais utilizados na edificação, um deles foi protagonista, utilizado em detalhes

Scheila diz que para a tomada de decisões quanto à estética do projeto, tanto na forma, como na materialidade, foram levadas em conta estratégias para soluções climáticas. Um exemplo é o telhado verde, que garante um ambiente mais agradável de convivência.

“Também foi feito um estudo da direção dos ventos e então projetado fachadas com vãos abertos de forma inteligente, de acordo com o estudo”, destaca a arquiteta. Além disso, a estrutura possui o centro aberto para que todas as salas tenham iluminação. Ainda, para a proteção térmica, foram implementados brises metálicos e, na estrutura, tinta cinza clara para repelir os raios solares.

para Trabalho de Conclusão de Curso

REALIZAÇÃO

REALIZAÇÃO

16 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
| FIM DE SEMANA, 30 E 31 DE MAIO DE 2020
| Você. | FIM DE SEMANA, 12 E 13 FEVEREIRO 2022
| Você. | FIM DE SEMANA, 6 E 7 DE FEVEREIRO DE 2021
IMAGENS JEANDRES ROSA
PATROCINADORES REALIZAÇÃO

SERVIÇO DE FOLHA DE PAGAMENTO:

IDEAL PARA EMPRESAS QUE BUSCAM COMODIDADE E SEGURANÇA

Se você busca mais comodidade, tranquilidade e segurança para efetivar o pagamento de seus funcionários, a Sicredi Integração RS/MG tem a solução ideal tanto para as empresas, quanto para os escritórios de contabilidade que prestam esse serviço. Os processos automatizados do Serviço de Folha de Pagamento da Cooperativa reduzem custos e riscos para empresas e funcionários, principalmente eliminando o manuseio e transporte de valores, além de agilizar o trabalho e o crescimento dos negócios.

Par a todas as empresas

De acordo com o Coordenador de Desenvolvimento de Negócios da Cooperativa, Ismael Carlos Joanella, o serviço de Folha de Pagamento faz parte do portfólio do Sicredi há muitos anos e é um produto para todas as empresas. “Hoje temos diversos associados com adesão ao produto Folha de Pagamento, com um público variado. Desde micro e pequenas empresas até grandes negócios” , destaca.

Ele reforça que a quantidade mínima de funcionários varia muito, dependendo da realidade e necessidade de cada empresa. “Para empresas que possuem um número considerável de funcionários, torna-se uma solução importante. Consulte nosso time de negócios para entender a solução”, orienta. Os associados podem solicitar a solução para seu gerente de conta. Já os não associados devem se dirigir até a agência do Sicredi mais próxima.

“Foi uma mudança imensa”

Uma das empresas que aderiu ao Serviço de Folha de Pagamento da Sicredi Integração RS/MG foi As Gurias Semijoias, sediada há 15 anos em Lajeado, mas com atuação em todo o RS e também em Goiânia. A decisão de contratar a solução representou uma mudança significativa para o negócio, segundo uma das sócias-proprietárias, Carine Prestes.

“Seguro e muito fácil de usar”

A PW Contabilidade Ltda, com cerca de 35 anos de atuação em Lajeado, também utiliza a ferramenta da Folha de Pagamento do Sicredi para atender seus clientes, que são de diferentes ramos de atuação. Conforme a auxiliar de Departamento Pessoal da empresa, Daniela Güntzel, a prestação do serviço ganha mais agilidade e segurança com a funcionalidade oferecida pela Cooperativa.

Ela reforça que todo o processo é simplificado, gerando mais comodidade e tranquilidade ao setor de Departamento Pessoal. “É uma ferramenta muito eficaz, que segue o que determina a legislação. Isso nos da segurança e a certeza de resultados eficazes para nossos clientes e os seus colaboradores” , enfatiza Daniela.

Vantagens para as empresas:

• Centralização e simplificação do processo de folha de pagamento;

Comodidade, agilidade e segurança no processo;

Cooperativa coopera com o RH para a empresa crescer; Salário creditado direto na conta do funcionário;

Conformidade com a Legislação Trabalhista;

• Facilidade na conciliação e gestão;

• Atendimento próximo.

Benefícios para o funcionário:

• Mais flexibilidade, pois o colaborador pode optar entre crédito direto em conta corrente Sicredi (apenas para funcionários associados à Cooperativa) ou conta salário; Mais comodidade e segurança para receber o seu salário.

O Sicredi prioriza o atendimento, a relação com o cliente, e trata muito bem os problemas pontuais de cada cliente. E esses valores fecham exatamente com aquilo que a gente acredita”, compara. As Gurias Semijoias passou a utilizar o Serviço de Folha de Pagamento em novembro de 2021. “No trabalho, ele é muito ágil, fácil de usar e, tenho certeza, que facilitou muito a vida também de nossas colaboradoras. Hoje, a gente indica para qualquer pessoa o uso desse facilitador.”

A HORA | 17 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024 Produzido por
Daniela Güntzel Ismael Carlos Joanella Carine Prestes
18 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

Languiru fecha acordo com a JBS para processamento de aves

WESTFÁLIA

A JBS firmou contrato de industrialização com a Cooperativa Languiru na área de avicultura. A parceria, definida nesta semana, projeta para fevereiro o início dos abates no frigorífico de Westfália. As aves são fornecidas por produtores integrados da Seara, controlada pela companhia, uma das maiores empresas de alimentos do mundo.

Conforme o CEO da Seara, João Campos, em virtude da vocação produtiva e da força trabalhado qualificada, o RS possui um papel central na estratégia da JBS, de expandir parcerias e a atuação no RS. “Atualmente, a companhia está presente em 20 municípios, com operações em suínos, aves, couros e alimentos preparados, além de incubatórios e fábricas de rações.

Segundo Campos, a manutenção de empregos e renda é outro fator positivo do novo acordo para a região. A JBS conta com mais de 17 mil colaboradores diretos no RS. Estudo recente realizado pela Fipe mostrou que as redes produtivas ligadas à companhia são responsáveis por gerar 166,3

Frigorífico receberá aves fornecidas por produtores integrados da Seara

mil empregos diretos, indiretos e induzidos no estado, 2,7% do total.

Para o presidente liquidante da Languiru, Paulo Roberto Birck, a parceria cria novas perspectivas para a cooperativa. “A avicultura é um importante segmento da Languiru, e a prestação de serviços no frigorífico de aves integra o nosso planejamento. Negociações como essa com a JBS nos possibilitam uma projeção de futuro bastante otimista”, avalia.

Gigante do setor

Com uma plataforma diversificada por tipos de produtos (aves,

suínos, bovinos e ovinos, além de plant-based), a JBS conta com mais de 270 mil colaboradores, em unidades de produção e escritórios em todos os continentes, em países como Brasil, EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, China, entre outros.

No Brasil, a JBS é uma das maiores empregadoras do país, com 152 mil colaboradores e oferece um amplo portfólio de marcas reconhecidas pela excelência e inovação: Friboi, Seara, Swift, Pilgrim’s Pride, Moy Park, Primo, Just Bare, entre outras, que chegam todos os dias às mesas de consumidores em 190 países.

OBITUÁRIO

IRACEMA SIVIERO

SCARTON, 87, morreu na sexta-feira, 26. O velório ocorre na Capela Mortuária de Dois Lajeados. O sepultamento ocorre neste domingo, 28, às 15h, no cemitério Municipal de Dois Lajeados.

VALDIR ARNHOLD, 77, morreu na sexta-feira, 26. O velório ocorre na Capela Velatória do bairro Oriental, em Estrela. Os atos fúnebres ocorrem neste sábado, 27, às 9h, no Memorial e Crematório Jardim Montanha dos Vales, em Santa Cruz do Sul.

A HORA | 19 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
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CORREDORES DO VALE DESAFIAM AS AREIAS DO LITORAL GAÚCHO

Tradicional prova de verão ocorre neste sábado e reúne cerca de 2,7 mil inscritos no percurso entre Torres e Tramandaí

Caetano

Uma das provas de corrida mais tradicionais do Rio Grande do Sul ocorre neste final de semana no litoral gaúcho. A 18ª edição da Travessia Torres Tramandaí (TTT) será disputada neste sábado, 27. Entre os cerca de 2,7 mil iscritos, estão representantes do Vale do Taquari.

As largadas ocorrem às 8h para o percurso da maratona de 42 quilômetros e às 6h para o percurso total, de 84 quilômetros, chamado de dupla maratona. As duas

corridas podem ser feitas em solo, dupla, quarteto e octeto. Ao longo dos 18 anos, o evento conquistou

mais participantes e teve diversas modificações, entre elas, a criação de uma nova categoria, por causa disso, organização mudou a nomenclatura, de Travessia Torres Tramandaí para TTT Double Marathon neste ano.

Do total de inscritos na corrida competitiva, 211 atletas farão os 84 km solo. Entre eles está o lajeadense Lucas Zagonel. ““Coloquei como meta dia 14/01/2023 fazer uma maratona e uma ultramaratona em um ano de treinamento. Fechai parceria com o treinador Claiton, do Galgos. No começo ele ficou meio assustado, pois eu mal corria nos finais de semana, mas com o decorrer dos treinos ele foi vendo que eu não estava para brincadeira”, lembra.

Em um ano, Zagonel totalizou 171 treinos, semple planilhados e controlados. “Com 59 treinos eu fiz a Maratona Internacional de Porto Alegre. E agora finalizo com a Ultramaratona TTT Solo de 84KM. Sei que não vai ser uma prova fácil, mas estou pronto e treinado para isso.”

Santiago Running será uma das maiores equipes da TTT. Na foto, comemoração na prova do ano passado

Neste um ano de preparação, tem certeza sobre qual foi o momento mais difícil. “Fiz um treino de 55 quilômetros na pista atlética da Univates. Foram 125 voltas. Tudo para treinar a minha mente. Acredito que na TTT este será o meu diferencial, ter a mente treinada e pensar na família na linha de chegada. Com a cabeça no lugar, o corpo não irá padecer.”

FORÇA DO VALE

Levantamento feito pela reportagem aponta que o Vale do Taquari estará representado por atletas de pelo menos 20 cidades. Mair equipe da região, a Santiago Running também comemora o número de participantes. São 85 corredores, 120 pessoas para o almoço e um total de mais de 200 entre torcida, apoio e familiares no litoral gaúcho.

NÚMEROS DA TTT 2024

Ultra 84km: 220 inscritos

Marathon 42km: 129 inscritos

Duplas: 83 inscritos

38 duplas masculinas

31 duplas mistas

14 duplas femininas

Quartetos: 206 inscritos

83 mistos

81 masculino

42 feminino

Octetos: 166 inscritos

110 mistos

22 feminino

22 masculino

11 master

1 sênior

2667 atletas inscritos neste ano

e também as equipes de apoio e familiares. “Teremos três grandes gazebos, massagistas para atender ao alto desgaste de quem corre, uma parte logística organizada também para dar carona aos corredores que encerram antes da chegada em Tramandaí. Está tudo organizado”, destaca.

Para Lagunde, a participação massiva na TTT é importante para marcar o nome da equipe oriunda de Bom Retiro do Sul também no cenário estadual de corridas. “Temos a certeza que é um dos grandes eventos e temos buscado nos consolidar tanto no Vale quanto fora dele. Somos uma das maiores equipes do estado e provavelmente estamos entre as três maiores equipes que participação da travessia.”

NOVIDADES DA EDIÇÃO

Lucas Zagonel totalizou 171 treinos para chegar preparado para participar da prova solo de 84 quilômetros

Segundo um dos coordenadores da equipe, Gerônimo Lagunde, a preparação dos atletas iniciou cerca de seis meses atrás. A Santiago estará representada em todas as provas e também no trote, novidade da edição. Uma estrutura será montada logo cedo da manhã para acomodar todos corredores

Entre as novidades para nesta edição está a trote, corrida não competitiva que contará com mil participantes em 2024. O evento é pensado para principiantes. A ideia é que essa categoria seja voltada mais para a diversão. O evento com duração de 45 minutos tem início no Farol de Capão da Canoa, às 12h30min, e vai até a plataforma do Farol de Atlântida. Os corredores farão um percurso de cinco quilômetros.

20 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
Pretto caetano@grupoahora.net.br
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RETORNOS IMPORTANTES

TIME DO INTER PRÓXIMO DO IDEAL CONTRA O YPIRANGA

Eduardo Coudet tem o retorno de Mercado e Alan Patrick para partida deste sábado no Beira-Rio

Com uma vitória e um empate em duas rodadas do Campeonato Gaúcho, o Internacional ainda precisa mostrar a primeira grande exibição da temporada. A chance pode ser neste sábado, quando às 16h30min o Colorado recebe o Ypiranga no Estádio Beira-Rio com a volta do público e dois retornos importantes na escalação. O jogo tem transmissão do Grupo A Hora.

O zagueiro Gabriel Mercado e o meia Alan Patrick foram julgados novamente nesta semana e absolvidos da pena inicial devi-

CHANCE AOS RESERVAS

Mercado está pronto para atuar e pode assumir a vaga de Robert Renan

do as confusões da semifinal do Gauchão de 2023 contra o Caxias. Com isso, os dois estão aptos a retornarem ao time titular do Inter. E a tendência é que comecem o jogo.

O zagueiro argentino deve iniciar a partida no lugar de Robert Renan, único atleta a jogar todos os minutos dos dois jogos anteriores. Já Alan Patrick, craque do time na temporada,

volta ao seu lugar no meio-campo. Depois de utilizar escalação reserva em Ijuí, Coudet deve escalar o que tem de melhor para a partida contra a equipe de Erechim.

O provável Inter titular tem: Anthoni; Bustos, Vitão, Mercado e Renê; Aránguiz, Bruno Henrique (Hyoran), Wanderson e Alan Patrick; Alario e Valencia.

PÚBLICO RESTRITO, MAS ESPERANÇA DE CASA CHEIA

Por conta da punição referente aos acontecimentos da semifinais do Gauchão de 2023, nesta partida somente mulheres, crianças, PCDs e idosos poderão acessar o Estádio Beira-Rio. O Inter realizou promoções especiais e espera que mesmo com as restrições, tenha um bom público no jogo.

COMO CHEGA O YPIRANGA

Vice-líder do Gauchão, a equipe quer seguir invicta na competição. A dúvida do técnico Jerson Testoni é o atacante Mateus Anderson. Ele sentiu um desconforto no músculo adutor e pode desfalcar a equipe no jogo contra o Colorado.

TRANSMISSÃO

O Grupo A Hora transmite a partida na Rádio A Hora e no Youtube do A Hora GreNal. O Concentração inicia às 15h30min e a Jornada Esportiva às 16h10min. A narração é de Daniel Felix, comentários de João Lucas Catto, reportagens de Fabiano Querotti e Henrique Pedersini e plantão de Bianca Mallmann.

GRÊMIO DEVE TER TIME MISTO EM PELOTAS

A expectativa é que Nathan Fernandes comece contra o Brasil em Pelotas

O Grêmio deu uma resposta ao torcedor e goleou o São José na segunda rodada do Gauchão. Neste domingo, vai até Pelotas enfrentar o Brasil no Estádio Bento Freitas. Depois de utilizar titulares nas duas primeiras rodadas, Renato Portaluppi deve revezar o time no confronto que inicia às 16h. A partida tem transmissão do Grupo A Hora. Enquanto a diretoria persiste na busca por reforços, especialmente

um novo centroavante, o técnico indicou que poderá realizar preservações em Pelotas. João Pedro deve retornar ao time, assim como Rodrigo Ely e Gustavo Martins. Por outro lado, Dodi, Nathan Fernandes e Besozzi também podem ganhar chances. Por outro lado, atletas que precisam de ritmo de jogo, como o goleiro Marchesín e o atacante João Pedro Galvão, devem seguir na equipe.

O provável Grêmio que começa o jogo tem: Marchesín, João Pedro, Rodrigo Ely (Bruno Uvini), Gustavo Martins e Reinaldo; Villasanti, Dodi (Pepê), Cristaldo, Nathan Fernandes e Besozzi; João Pedro Galvão.

GURIS DO BRASIL

O time de Pelotas tem o menor investimento e a média de idade

mais baixa do Gauchão — R$ 150 mil e 23,6 anos, respectivamente. Nas duas primeiras rodadas, os dois pontos conquistados foram considerados acima da expectativa. Contra o Grêmio, o técnico Fabiano Daitx pode manter a mesma formação que ficou no 0 a 0 com o Avenida. Jefinho, de atuação elogiada em Santa Cruz do Sul, tem chances de iniciar na lateral esquerda.

TRANSMISSÃO

O Grupo A Hora transmite a partida na Rádio A Hora e no Youtube do A Hora GreNal. O Concentração inicia às 15h e a Jornada Esportiva às 15h40min. A narração é de Jhon William Tedeschi, comentários de João Lucas Catto, reportagens de Henrique Pedersini e plantão de Fabiano Querotti.

A HORA | 21 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
Caetano Pretto caetano@grupoahora.net.br Equipe PG V E D GM GS SG Juventude 6 2 0 0 5 0 5 Ypiranga 4 1 1 0 4 3 1 Caxias 4 1 1 0 4 3 1 Novo Hamburgo 4 1 1 0 2 1 1 Internacional 4 1 1 0 1 0 1 Grêmio 3 1 0 1 5 3 2 São Luiz 2 0 2 0 1 1 0 Brasil 2 0 2 0 0 0 0 Avenida 1 0 1 1 0 1 -1 São José 1 0 1 1 2 5 -3 Santa Cruz 0 0 0 2 1 3 -2 Guarany 0 0 0 2 1 6 -5 CLASSIFICAÇÃO *Jogo encerrou após o fechamento AGENDA 3ª RODADA - SÁBADO 16h Santa Cruz x Guarany 16h Caxias x São Luiz 16h30 Internacional x Ypiranga 19 São José x Juventude 19 Novo Hamburgo x Avenida DOMINGO 16h Brasil x Grêmio
LUCAS UEBEL RICARDO DUARTE

Sábado é

Domingo é

O antigo barqueiro

Antes da ponte sobre o Rio Forqueta ficar pronta, a travessia entre as cidades de Marques de Souza e Travesseiro era feita por uma barca. Jair Fontanive, de 31 anos, era barqueiro e cuidava da passagem há dez anos. Com 18 toneladas, aquela era a última barca em atividade no Vale do Taquari.

Há 20 anos, o equipamento atravessava 30 veículos por dia. As viagens iam das 6h às 21h, ao custo de R$ 5 a travessia.

Conforme o barqueiro, o trabalho foi sempre tranquilo. Uma vez, entretanto, a balsa quase afundou, quando um caminhão que fazia a travessia todos os dias estava mais pesado que de costume. A água invadiu a estrutura, mas ainda conseguiu chegar ao outro lado.

Apesar da construção da ponte significar o fim do ofício, Jair entendia a importância da obra para a comunidade. O barqueiro tinha sido criado no interior e pretendia voltar a trabalhar na lavoura. “A barca não vai deixar tristeza, vai deixar saudade”, resumia.

Fonte de petróleo em Lajeado

Um buraco na Avenida Benjamin Constant, em Lajeado, era alvo de críticas há 50 anos. O mundo vivia a Crise do Petróleo - com o preço do barril nas alturas e escassez de petróleo nos países ocidentais. Na Inglaterra, era inclusive estabelecida uma semana de apenas três dias para poupar gasolina.

Aqui em Lajeado, o buraco na avenida foi satirizado como uma

nova fonte de petróleo. “Está em Lajeado a solução para a crise (...) No buraco, brota da terra, sem parar, entre os paralelepípedos, de cor escura, com filamentos esverdeados, um composto químico ainda não analisado por laboratórios. O ‘perfume’ não é da França, pelo contrário. Quem passar com seu carro por ali, pode levar nas rodas o líquido que perfuma até a garagem.”

Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto

Dia do Orador

Dia Internacional do Conservador-Restaurador

Santo do dia:

Santa Ângela Mérici

Dia Internacional da Proteção de Dados

Dia do Portuário

Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo

Dia do Comércio Exterior

Dia Mundial contra a Hanseníase

Santo do dia:

São Tomás de Aquino

Lajeado entre as 30 maiores

Há 20 anos, Lajeado ocupava a 30ª posição entre os municípios com maior índice de retorno do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Para 2004, cerca de 0,54% do imposto estadual, ou R$ 10,2 milhões, seriam repassados para a prefeitura para investimentos locais.

Na comparação com anos anteriores, o desempenho de Lajeado tinha caído. Em 2002, a cidade estava na 26º posição.

No Vale do Taquari, Lajeado tinha 12,9% dos R$ 79,6 milhões que seriam enviados para a região. Teutônia tinha 8,4% e Estrela, 7,4%. A maior parcela do ICMS estadual ficava com Porto Alegre.

Vinte anos depois, pela primeira vez, Porto Alegre deixou de ter o maior índice de participação. A capital gaúcha foi ultrapassada por Canoas, que será a cidade com mais recursos a receber em retorno de ICMS em 2024.

No Vale do Taquari, neste ano, Lajeado está na 22ª posição e deve receber R$ 60 milhões. O valor total, para a região, deve chegar a R$ 390 milhões, um aumento quase quatro vezes maior em relação a 20 anos atrás.

O buraco cava em frente ao antigo Cine Avenida, na Av. Benjamin Constant. Hoje, a estrada já é feita de asfalto e o antigo cinema já não existe mais

22 | A HORA Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
FOTOS ARQUIVO MUNICIPAL DE LAJEADO/O INFORMATIVO
O desafio entre o moderno e o histórico

No 133º aniversário de Lajeado, surge o desafio de harmonizar o moderno com o histórico. Com uma história rica e uma visão direcionada para o futuro, a cidade deve celebrar o tempo decorrido, mas focar no empenho de encontrar o equilíbrio perfeito entre tradição e inovação. A Rádio A Hora levou sua programação a pontos da cidade na sexta-feira. Desde os altos do São Cristóvão, evidenciando a pujança econômica de um dos bairros em ascensão, até o centro histórico junto ao Labilá, destacando a importância de uma nova perspectiva para o local onde a cidade começou. A dualidade entre o antigo e o novo foi perceptiva. Ao olhar para o futuro, a cidade busca manter viva a essência que a torna encantadora, mantendo-se como um lugar onde o passado e o presente se entrelaçam de maneira harmoniosa.

Fidelidade ao PDT

PDT rompe com MDB

Apesar da especulação e movimentação de diversos partidos em Arroio do Meio, o ex-vereador e corretor de imóveis Darci Hergessel reafirma sua filiação ao PDT, indicando possíveis planos para buscar um novo mandato legislativo pela mesma sigla. Conta com o respaldo e apoio de líderes estaduais e nacionais do partido. No último ano, o ex-vereador esteve no centro das atenções ao ser cogitado como précandidato a prefeito pelo PL, em virtude de sua estreita relação com alguns membros do partido. Contudo, as atuais circunstâncias indicam que Hergessel optou por permanecer no PDT.

Expansão turística

Em Cruzeiro do Sul o anúncio oficial do rompimento da coligação entre PDT e MDB, que conduziram os partidos à vitória nas eleições de 2020. O presidente do PDT local, Gilmar José Gregory, assinou o comunicado divulgado ontem, sexta-feira, anunciando o fim da aliança que marcou a última corrida eleitoral. O rompimento tem implicações para o atual governo municipal e para o panorama político da cidade. O vice-prefeito, João Celso Führ, conhecido como Monga, indicou sua saída do PDT, sinalizando a possibilidade de ingressar no União Brasil. Essa mudança provoca especulações sobre a configuração das próximas eleições. Ou ele concorre na mesma chapa ou fará uma possível composição com Rudimar Muller, do PT, que já se colocou como pré-candidato a prefeito.

Um salto marcou o destino turístico de Santa Clara do Sul, que viu sua quantidade de visitantes crescer de pouco mais de dois mil para quase 10 mil em apenas um ano, de 2022 para 2023. A prefeitura de Santa Clara do Sul não pretende deixar essa oportunidade passar despercebida. A administração municipal elaborou um plano estratégico ambicioso para 2024, visando receber ainda mais turistas e consolidar o município como um destino turístico de destaque na região. O plano inclui investimentos em infraestrutura turística, promoção de eventos culturais e aprimoramento dos serviços oferecidos aos visitantes.

Onze anos da tragédia

Neste dia 27 de janeiro, recordamos com pesar e luto a tragédia que abalou a nação brasileira há exatos 11 anos. O incêndio na Boate Kiss, localizada na cidade de Santa Maria, resultou na perda de 242 vidas e deixou outras 636 pessoas feridas, marcando um dos capítulos mais sombrios da história do país. Onze anos após a tragédia, a dor das famílias enlutadas permanece, e a impunidade ainda é uma ferida aberta.

Conselheiro de Administração e Diretor

Temos vagas para sucessores

Abusca por pessoas tem sido um dos principais desafios enfrentados pelas lideranças nos projetos empresariais. Invariavelmente, a reclamação é a mesma para as mais diferentes funções: “temos vagas em aberto, mas não encontramos pessoas qualificadas para ocupá-las”. Quando olhamos para o topo das empresas, isso também ocorre. Onde estão as pessoas capazes de assumir a liderança e o comando na ausência do líder? Qual é o momento ideal para identificar, buscar, preparar e iniciar a troca de uma ou mais pessoas essenciais para a continuidade do projeto empresarial?

Todas as pessoas da empresa devem ser observadas como possíveis candidatas a sucessoras ou substitutas. Cabe aos líderes atuais exercer esta função. O objetivo é evitar a pior situação possível, que ocorre quando é preciso fazer a sucessão de forma abrupta, sem planejamento, em decorrência de uma incapacidade ou mesmo da morte de quem está à frente da empresa. Para complicar, nem sempre há documentos ou acordos entre os proprietários para enfrentar essa situação, nem mesmo recursos para dar suporte a quem era dependente dessa pessoa chave. A perda de uma vida já é um problema suficientemente complexo e dolorido do ponto de vista emocional, então é preciso antever este tipo de situação no projeto empresarial para que eventuais ausências impeçam rupturas e protejam ao máximo as pessoas e a empresa. No seu livro recentemente lançado, o autor do best-seller “O Mesmo de Sempre - um guia para o que não muda nunca”, Morgan Housel, fala de questões permanentes da vida humana, abordando assuntos atemporais como dinheiro, ambição e trabalho – o sugestivo título explica muito do seu conteúdo. Pois a sucessão empresarial também pode ser entendida desta forma: é um tema que vai continuar no topo da matriz de riscos dos projetos empresariais por muitos anos. A preocupação com a sucessão é um destes tópicos que não vai mudar nos próximos dez, vinte, trinta anos. Talvez seja um tema que não mude nunca.

Onde estão as pessoas capazes de assumir a liderança e o comando na ausência do líder? Qual é o momento ideal para identi car, buscar, preparar e iniciar a troca de uma ou mais pessoas essenciais (...)

Quanto antes o tópico “sucessão” ingressar no planejamento estratégico da empresa, melhor para o líder responsável por perpetuar o negócio. Cedo ou tarde ele vai buscar ajuda para tratar o assunto e identificar seus sucessores, dentro ou fora da empresa. Quem lidera o projeto empresarial é o principal responsável por organizar o processo de sucessão. Não é uma posição confortável entender que está na hora de pensar em deixar alguém no seu lugar, mas os negócios não podem correr o risco de terminar pela ausência de um sucessor. Pelo que se vê, há vagas em aberto para sucessores, e é preciso encontrar os candidatos em condições de ocupá-las.

A HORA | 23 Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024
FERNANDO RÖHSIG ARTIGO
radialista
FABIANO CONTE Jornalista e

Fim de semana, 27 e 28 janeiro 2024

Fechamento da edição: 19h

MÍN: 19º | MÁX: 29º

Sábado com aumento de nuvens e pancadas de chuva.

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