uma faculdade será o auge do aprendizado para mim”

Moradora do bairro Santo Antônio,emLajeado,e integrantedoprojeto CapaceteRosa,Daniele Batista Martins, 38, vive um início de ano especial.Desdeocomeço dasemana,frequenta as aulas do curso de FisioterapiadaUnivates.

Elafoicontempladacom umabolsadoprograma Ajudarinho,quebeneficia estudantes carentes com desconto nas mensalidades. Trata-sedeumaimportante conquistapessoal.

A tecnologia de identificação, seja por Tags nos para-brisas ou da placa do veículo, é usada faz décadas. O primeiro país foi a Noruega, em 1987. Há formatos nos EUA, Europa. O mais próximo é o Chile. Na Região Metropolitana de Santiago, os primeiros arcos foram instalados em 2004. São quase 20 anos de free flow. Importante verificar, é um percurso pequeno, pouco mais de 25 quilômetros. Ainda assim, saber que não há nenhum modelo em curso no país serve de indicativo do atraso em termos de tecnologia nas rodovias concedidas. É preciso avançar, com experiências práticas sobre o impacto disso tanto na arrecadação quanto nos índices de inadimplência. Por enquanto, tudo está no campo da especulação. Prever prazos para adoção desse método nos editais de concessão é um passo para tornar a cobrança mais justa.

Filiado à

Fundado em 1º de julho de 2002 | Vale do Taquari - Lajeado - RS

Como você chegou até o projeto Capacete Rosa?

Através da ONG Associação Marines, fruto de uma parceria com a Univates. É um projeto com várias mulheres integrantes. Recebemos ajudas com alimentos, na busca por empregos, temos auxílio da assistente social e participamos de rodas de conversas, por exemplo. Cheguei à ONG por meio de amigas que fazem parte e, como sou sozinha com meus filhos, precisava de ajuda. Elas me estenderam a mão e hoje me apoiam em tudo. Depois, comecei a frequentar as aulas do Capacete Rosa.

Qual a importância desta capacitação na tua vida?

Considero que é um aprendizado a mais para o meu futuro e também com perspectivas de uma melhora de vida. Vou me formar em maio, na Univates. E estou em busca de um trabalho pra complementar a minha renda e assim poder cumprir com as minhas responsabilidades.

Você foi selecionada no projeto Ajudarinho, da Univates. O que representa alcançar o ensino superior?

Após participar de um processo, fui sele- cionada com a bolsa do programa, o que me deixou muito feliz. Fazer uma faculdade será o auge do aprendizado para mim. O ensino superior parecia uma realidade distante, mas com essa oportunidade, e numa universidade de renome no estado, é algo que não tem preço. Vou fazer o possível e o impossível para atender às expectativas, para aprender e valorizar esta oportunidade.

O que você espera do curso de fisioterapia? Era o seu sonho?

Sempre foi um objetivo ter a tão sonhada faculdade. Quem não sonha, né? Geralmente nós achamos que, porque a idade chega, não podemos mais realizar um sonho. Mas é possível, sim. Tem pessoas dispostas a fazer isso acontecer. E a faculdade de Fisioterapia será algo transformador. Claro, requer muito estudo e empenho para que, lá no final, eu possa dizer: “valeu a pena, Senhor Jesus. Estou aqui formada em uma universidade de alto padrão”.

Acredita que tua trajetória pode inspirar outras pessoas?

Com certeza, creio que minha trajetória de vida pode ajudar muitas pessoas. Na verdade, já tem influenciado vidas aqui no meu bairro, onde muitos também querem fazer a tão sonhada faculdade. E sei que terão as mesmas oportunidades que eu tive. Por isso, agradeço a todos que de alguma forma fizeram isso se tornar realidade, como a Univates, a ONG, a Larissa, a Carine, a Gely e a todos os patrocinadores.

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