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Infraestrutura rodoviária
from A Hora - 18/08/2023
OVale do Taquari passa por uma transformação na infraestrutura rodoviária e ainda há muito por fazer. Enquanto a CCR ViaSul avança com os investimentos para qualificar a logística regional, há outras rodovias que carecem dessa atenção, e pode estar no plano de concessão do Estado um novo rumo.
A partir dos avanços com o modelo free flow para a cobrança de pedágio, emerge o sentimento de um formato mais justo ao usuário e para o setor produtivo. Ao mesmo tempo em que é preciso aporte para viabilizar as obras, o pedágio por trecho percorrido tende a por fim em um antigo dilema sobre as praças físicas e os impactos nos custos do transporte.
da paisagem”,omaterialpode ser conferido noYouTube
Qual a sua relação com o Morro Gaúcho?
Ao considerar o potencial produtivo do Vale do Taquari e a localização estratégica, se percebe o quanto é preciso batalhar para que os projetos defendidos e apresentados saiam do papel. Manter um diálogo permanente para que estradas como as ERS-453, 129 e 130; além da Rota da Erva-Mate, Via Láctea e outras possam oferecer melhores condições.
Muito além do aspecto econômico, fazer com que haja investimentos nas rodovias é essencial para a segurança de quem utiliza as estradas. Ainda que muitas vezes os acidentes aconteçam por imprudência, oferecer uma via duplicada e com os dispositivos necessários para reduzir o número de ocorrências.
Hoje vejo que é bem mais profunda do que eu imaginava. Vou citar uma das entrevistadas do meu documentário, a Tânia Hilgert: “eu cresci vendo o Morro, não tinha outra imagem. Não sei se ele que me viu crescendo ou eu que vi ele”. Antes de ouvir essa frase, acho que nunca tinha parado pra pensar nisso. A casa dos meus pais é em frente ao Morro Gaúcho, então ele sempre esteve ali, como plano de fundo da minha vida toda, não só da minha, mas de toda minha família por parte de pai, que ainda mora por ali.
E como surgiu a ideia de produzir o documentário?
Eu adiei muitas vezes o momento de fazer o meu TCC por não ter nenhum tema que fizesse meu coração pulsar. A ideia surgiu de um momento bem aleatório, conversando com o Valmir Gerhardt, no aniversário do meu sogro. Ele me contou algumas histórias do Morro e falou que seria muito interessante alguém documentar isso, porque elas estavam se perdendo. Nesse momento, acendeu uma lâmpada na minha cabeça e eu sabia que essa pessoa poderia ser eu. Como foi a produção do trabalho?
Foi mais tranquila e divertida do que eu esperava. O TCC tem um peso muito grande na vida de um estudante e acho que a gente cria um monstro na nossa mente, mas no fim foi um trabalho bem leve e curti muito cada etapa. Até a trilha que fizemos, com mais de 12 km percorridos em 7h, com o saldo de duas das minhas costelas trincadas, mesmo assim, acho que foi o dia de entrevista e captação mais interessante.
O processo de construção iniciou no dia 25 março e finalizou no dia 4 de junho, contemplando a captação de cenas, entrevistas e edição. Foram mais de cinco horas de imagens captadas, três delas só de entrevistas, que na hora da edição, foram reduzidas em menos 15 minutos e esse foi o maior desafio, cortar falas, definir o que seria mostrado e o que não.
Por isso destaco a necessidade de mais vozes contarem histórias sobre o Morro Gaúcho, para que estas não se percam com o tempo. Acredito que o trabalho de historicização, que começou com esse documentário, tem um grande potencial para ser aprofundado por outros pesquisadores no futuro.
Qual a parte que você mais gostou do trabalho?
A empolgação dos entrevistados durante as nossas conversas, por ter alguém interessado em documentar as histórias e depois a emoção deles ao ver o resultado final. Saber que esse trabalho fez a diferença na vida deles e de tantas pessoas que amam e querem preservar o Morro Gaúcho, deixa meu coração explodindo de alegria e satisfação, é uma realização enorme, de verdade.
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