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“Com a maleta, veio junto o meu sonho”

Moradora do NovoTempo

1, no bairro Santo Antônio, Thalia Garcia da Silva, 25,seformounoprojeto Capacete Rosa, promovido pela Associação Marinês, que capacita mulheres para a construção civil. Agora, ela aguarda para iniciar o serviço como servente em uma empresa da área e diz estar vivendo um mundo novo possibilitado pelo estudo de sintomas. Mas sem limites claros, quem garante que as informações particulares são preservadas?

Você já tinha feito algum curso antes? Como surgiu o interesse pelo Capacete Rosa?

Em cima disso, conceitos como a ética também desempenha um papel fundamental. Afinal, há uma relação de confiança entre médico e paciente. Quando vai para o mundo digital, quais são as fronteiras? As considerações de moral devem ser incorporadas desde a concepção até a implementação dos sistemas de IA.

A incorporação dessas tecnologias é contínua e irreversível. No entanto, o equilíbrio se faz necessário. É preciso ter claro que a mente humana permanece insubstituível para tomar as decisões com base no maior número de dados possíveis.

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Eu estava trabalhando no momento e minha irmã disse que ia abrir um curso na área que eu gostava. Eu amo essa área. Martelar, pintar, furar é comigo mesmo. Não tinha experiência como agora. Eu estava trabalhando e deixei o emprego para poder estudar. Era uma coisa que eu gostava e eu sabia que lá na frente era uma porta que poderia se abrir. Cada aula, por mais que fossem mínimas coisas, pra mim foi como um divisor de águas. Ali eu me encontrei.

Quais foram os maiores desafios nesse período?

Tivemos uns problemas de saúde na família. Minha sobrinha de sete meses foi internada com bronquiolite e minha irmã teve que ficar no hospital. Ali a gente ia desistir do curso, porque pra nós não fazia sentido continuar sabendo que a nenê estava ruim. Conversamos com as meninas da associação, mas elas diziam que ia ficar tudo certo. E eu dizia, a gente está sonhando, mas o nosso maior sonho está no hospital. Mas elas sempre ficaram do nosso lado. Minha mãe também, sempre motivou a gente, sempre foi guerreira, batalhadora, ela disse que era para o nosso crescimento. Graças a Deus minha sobrinha saiu do hospital.

Você imaginava fazer um curso na Univates?

Não imaginava nem fazer o curso. Porque esses cursos são caros. E eu sou mãe solo, então ou eu trabalho, ou eu faço o curso, não consigo juntar tudo num sonho só, porque a nossa realidade é bem diferente. Graças a Deus eu consegui fazer o curso, estava recebendo o seguro desemprego, então é uma coisa que já me deu um “up”. E quando disseram que a gente ia ter aulas na Univates, fiquei pensando “como isso? Como é possí-

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vel?”. As portas abriram, professores se disponibilizaram, doaram seu tempo para nos ensinar e mostrar que mesmo de um bairro humilde, nós podemos chegar longe. É tudo novo, e o novo assusta. Mas eles acreditaram em nós. O mundo que estou vivendo é o meu sonho. Agora vou começar em uma empresa na área da construção, vou trabalhar como servente. Pra mim está sendo maravilhoso.

Você ganhou o prêmio de aluna destaque na formatura. Estava esperando esse reconhecimento?

Quando anunciaram meu nome, fiquei surpresa. Mas eu me dediquei a cada aula, porque quando a gente faz o que a gente gosta, flui, é leve, a gente coloca amor. Com a maleta, veio junto o meu sonho. Estou amando esse novo mundo da construção. É difícil, porque minha filha tem sete anos e eu crio ela sozinha. Mas sou muito grata por cada brechinha, por cada porta.

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