AH - Você | 08 e 09 de outubro de 2016

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FIM DE SEMANA, 8 E 9 DE OUTUBRO DE 2016 EDIÇÃO Nº 50

Brincadeira de criança com estilo Páginas 12 e 13


EZEQUIEL NEITZKE

Eu curto

Futebol Jogar futebol sempre fez parte da rotina dos irmãos Gian Luca, 15, Natã, 11, e Davi Almeida, 1. A influência veio do pai, Sérgio Almeida, 40. Muito mais que brincadeira de criança, os guris veem no esporte uma possível profissão. A bola mantém a família unida e proporciona momentos de companheirismo e diversão.

Gian Luca, Davi, Natã e Sérgio Almeida (pai)

Por que pratica? Sérgio Almeida – O futebol está na cultura do brasileiro. Quando a criança nasce, ela ganha uma bola ou uma camiseta do time do coração dos pais. Se isso não vem dos pais, vem dos avós, padrinhos e amigos. Querendo ou não, a criança é influenciada a isso. O que proporciona? Almeida – Esporte é vida. É benéfico demais para a saúde. O fato de os meninos terem uma saúde vigorosa parte do esporte. Ajuda muito também a combater a depressão infantil, pois existe um convívio com outras crianças. São relacionamentos para a vida toda.

QUEM FEZ ESTA EDIÇÃO voce@jornalahora.inf.br

Além de ser um ótimo passatempo, você pratica esse esporte que exercita o corpo e a mente.

Como iniciou a atividade? Almeida – Joguei futebol profissional por 20 anos. O Luca participou bastante dessa fase por ser o filho mais velho. O Natã também cresceu nesse meio. Meu convívio no trabalho acabou fazendo parte da rotina deles. Além disso, a figura do pai é muito representativa, por isso, os meninos querem seguir essa carreira. Desde pequenos, eles frequentam escolinha de futebol. O Luca já está no Lajeadense e o Natan entrará em breve. O Davi é pequeno ainda, mas adora chutar uma bola. Como concilia com a rotina? Almeida – Os meninos praticam no horário inverso

da aula. Estudam de manhã e vão para a escolinha de futebol à tarde. Na escolinha do Lajeadense, por exemplo, os alunos podem deixar de participar de alguns jogos se estiverem mal no colégio. No fim de semana, estamos sempre na ativa porque há muitos campeonatos das escolinhas do Vale do Taquari.

Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê? Gian Luca Almeida – Com certeza. Praticar futebol é sempre bom, a qualquer momento da vida. Além de ser um ótimo passatempo, você pratica esse esporte que exercita o corpo e a mente.

Agenda de eventos 9/10 Arte na Praça Especial John Lennon Local: Praça João Zart Sobrinho. Para homenagear o aniversário de John Lennon, neste domingo, ocorre o Arte na Praça especial com 13 pocket-shows. Entre as atrações, estão Banda Franchicos, Bandalê, Fábio Alex Kuhn, General Rock, Rodolfo Roger. Outros músicos também passam por lá.

11/10 Sarau Musical Local: decks do lago, atrás do Prédio 9 da Univates . Horário: 19h30min A face Formação Pedagógica e Pensamento Nômade do Projeto de Extensão Interfaces promove sarau musical em parceria com a Rádio Univates FM. O evento abordará a discografia de uma das maiores bandas do cenário musical nacional entre 1980 e 1990, a Legião Urbana. As conexões entre os planos social e histórico por meio da música nortearão as discussões.

Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Anderson Lopes - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)

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Objetos de desejo

FOTOS EZEQUIEL NEITZKE

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Hora da

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brincadeira stá chegando o Dia da Criança, uma das datas mais aguardadas pelos pequenos. Nada melhor que seus objetos preferidos para presenteá-los: os brinquedos. Os desenhos de sucesso influenciam na hora da escolha. Há também os bonecos que fizeram parte da infância dos pais e que agora voltam com tudo para conquistar o coração dos pequenos, como o Fofão. Mas uma simples boneca ou um carrinho têm o poder de fazer uma criança sorrir.

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1| Boneca Elsa Frozen, do Atacado ABC 9|

2| Boneco, do Atacado ABC 3| Boneca Juliana, do Atacado ABC 4| Boneco Fofão, do Atacado ABC 5| Carrinho surf com pranchas, do Atacado ABC 6| Quebra-cabeça Batman vs Superman, do Atacado ABC 7| Super Massa Estrela, do Atacado ABC 8| Multi Blocks Color Xalingo, do Atacado ABC 9| Buncho Balloons DTC, do Atacado ABC

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10| Super Banco Imobiliário Estrela, do Atacado ABC

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Receita

Na cozinha

Bolo no palito é favorito

em festas infantis

•1 bolo de sua preferência •1 lata de creme de leite sem soro •500 gramas de chocolate derretido •Confeitos de sua preferência

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De receita simples e econômica, o doce promete conquistar os pequenos. Até eles podem colocar a mão na massa na hora do preparo

Modo de preparo

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oces feitos de uma mistura de bolo e recheio úmido no palito têm sido a sensação em festas de crianças. Os cakepops, ou bolo no palito, foram inventados nos Estados Unidos com o nome de “cake balls”. Com aspecto de uma trufa, não eram espetados em palito até que a americana Angie Dudley teve a ideia de fazê-lo e o doce ganhou o mundo. De preparo fácil, leva massa de bolo esfarelada e mistura com recheio cremoso para dar liga e resultar em uma massa moldável. O bolo e o recheio podem ser de qualquer sabor. Não existe uma receita exata e nem regras, por isso, é um prato ideal para deixar o baixinho colocar a mão na

Ingredientes

massa e cozinhar junto do pai e da mãe. Vale deixar a imaginação fluir. O importante nessa receita é que a massa do bolo esteja bem esfarelada e a consistência final (depois de misturar com o recheio) seja uma massa homogênea e não grude nas mãos.

Depois de modelados, os cakepops são espetados em palitos e banhados em uma camada fina de chocolate, para então receberem decoração a gosto. Eles podem ser feitos com a bolinha para cima (como pirulitos) ou para baixo, apoiadas.

Asse o bolo que preferir. Esfarele todo o bolo com um garfo ou com a mão. Acrescente o creme de leite aos poucos até deixar o bolo úmido, sem encharcar. Faça bolinhas da mistura do bolo com o creme de leite e leve ao freezer por 30 minutos para que fiquem mais consistentes. Passe um palito de churrasco no chocolate derretido, que deve estar próximo da temperatura ambiente, e espete na bolinha. Depois, passe-a pelo chocolate para fazer a cobertura. Jogue os confeitos sobre a bolinha antes que o chocolate endureça. Preste atenção: se ele estiver muito quente, o confeito pode manchar ou até derreter. Após, é só colocar na geladeira para o chocolate endurecer.

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Fala Doutor

Visão da criança: O que o bebê vê quando nasce Nada além de borrões. Quando vem ao mundo, o bebê ainda não identifica todas as cores e o máximo que vê são vultos. Até então, ele tem a capacidade apenas de desenvolver a visão. Antes

de nascer, ele ainda não sabe enxergar. Apesar de os olhos estarem praticamente formados ao fim do segundo mês de gestação, ainda não têm suas funções desenvolvidas.

Visita ao oftalmo desde cedo Mesmo que todos os testes realizados nos primeiros dias de vida mostrem que não há problemas, o ideal é que a criança se consulte com o oftalmologista antes de completar o primeiro ano. Na consulta, o médico faz avaliação geral da visão. O profissional observa se a criança segue objetos e luz, e detecta se ela tem estrabismo ou até miopia. Também dilata os olhos do bebê para

identificar se há grau de óculos e ver o fundo de olho, o que pode revelar problemas como tumor e cicatriz na retina. Caso for encontrada, dependendo do local no olho, não trará prejuízos. Se estiver na região central, não há como recuperá-la. O que se pode fazer é estimular a visão, para que a própria criança desenvolva mecanismos de compensação.

Sinais de que o pequeno precisa de óculos Repare se ele tem dificuldade para reconhecer pessoas de longe, cai com frequência ou fecha um pouco os olhos para conseguir ver. Outros comportamentos que pedem uma ida ao oftalmologista são lacrimejar demais, entortar a cabeça para enxergar, bater nas portas e paredes e não conseguir perceber objetos pequenos. Caso o oftalmologista indique a neces-

sidade do uso de óculos, não é preciso se assustar. Hoje existem modelos especiais para crianças à disposição. Pacientes com estrabismo, que geralmente têm graus mais altos, podem começar a usar os óculos desde os 4 ou 6 meses. Se o grau for baixo, provavelmente começam a usar óculos no período escolar, quando a demanda visual aumenta.

Apoiadores

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Algumas crianças precisam usar óculos desde pequenas. Saiba quais sinais merecem atenção e uma visita ao oftalmologista

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diagnóstico precoce de problemas de visão em bebês muitas vezes garante a solução efetiva. Segundo a Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica (SBOP),

50% dos recém-nascidos com alteração visual têm a dificuldade identificada quando ela é irreversível. O erro refrativo, ou seja, miopia, astigmatismo e outros, além do estrabismo, pode ser menos traumático caso


adaptação e cuidados seja identificado ainda no início da vida. Os olhos da criança recebem atenção na maternidade. Na sala de parto, ocorre a aplicação do colírio de nitrato de prata. Esse previne conjuntivites neonatais. Hoje a principal causa da doença é a clamídia, diagnosticada entre o quarto e o décimo dia de vida. Mas se os olhos da criança apresentarem irritação após a saída da maternidade é necessário

levá-la ao pediatra. O teste do reflexo vermelho (teste do olhinho) detecta catarata, glaucoma, tumores, inflamações e hemorragias intraoculares. Para realizá-lo, o médico coloca uma luz nos olhos da criança e observa o reflexo gerado. Se for homogêneo e simétrico, está normal. Se houver dificuldade para identificá-lo, o bebê deve ser encaminhado ao oftalmologista.

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Dicas para se acostumar aos óculos • Crie rotinas de utilização, colocando-os logo ao acordar ou assim que for à escola, e permanecer com eles por todo o dia. • Evite dar bronca se a criança retirá-los. O ideal é fazer um reforço positivo, elogiando o uso e estimulando que os coloque quando iniciar atividades que gosta. • Mostre fotos de cantores e atores de quem a criança gosta usando óculos. • Ensine a criança a guardar os óculos na caixa sempre que tirá-los. Também vale usar uma cordinha para deixá-los presos ao pescoço.

Óculos escuros para os pequenos Os olhos das crianças cr têm a mesma sensibilidade à luz que os dos adultos. Mas, até os 7 anos, ainda não há um desenvolvimento pleno da visão do ponto de vista neurológico. Se uma criança que nasceu sem problemas passar a vida em um quarto escuro até essa idade, ela não conseguirá enxergar porque seus olhos não foram treinados para fazê-lo. Por isso, o uso de óculos escuros por crianças muito pequenas ainda é uma questão controversa para os especialistas. A criança não nasce com a visão desenvolvida, então, o uso dos óculos escuros antes dos 3 anos pode causar alterações nesse desenvolvimento, principalmente com relação às cores (diferenciação de tons) e à luminosidade. Na dúvida, sempre vale conversar com o oftalmologista da criança. A exposição aos raios ultravioleta tem o mesmo efeito cumulativo nos olhos que na pele. O sol, de forma crônica, causa alte-

rações na retina, que podem evoluir para uma degeneração macular senil. A longo prazo, pode haver uma perda da visão central. A pessoa passa a ver uma mancha preta no centro de seu campo de visão. Em casos extremos, a exposição excessiva da córnea a raios UV também pode provocar ceratite, uma espécie de inflamação na superfície da córnea. O resultado é a sensação de “areia nos olhos”, além de dor, vermelhidão e lacrimejamento. Os efeitos são passageiros. Para escolher os óculos escuros da criança, atente à proteção UVA e UVB. Por serem dois comprimentos de onda diferentes, cada um deles é absorvido de uma maneira. Por isso, é preciso verificar se os óculos protegem contra ambos os tipos. Vale priorizar o estilo e o conforto. Considere qual tipo se encaixa melhor no rosto e no gosto da criança. Preste atenção se o acessório não vai se tornar um incômodo. FONTE: REVISTA CRESCER

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Sociedade FOTOS TAMMY MORAES

Jussane, Milton, Marinez e Edmo Colpo

Jiovana e Gilberto Bruxel

Noite de glamour Ana Paula Deliberal e Mercedes e Adelir Colpo

Tarcisia e Fernanda Colpo

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A 52ª edição do Début do Clube Tiro e Caça celebrou o centenário do clube. A noite foi marcada pela apresentação das debutantes. O importante evento de ambiente impecável atraiu a sociedade lajeadense, que esbanjou requinte em trajes de gala.

Mileide Biehl e Fernando Schaffer

Lidiane e Fábio Pretto


TAMMY MORAES

FOTOS CAROLINA LEIPNITZ FOTOGRAFIA

Daniel, Paula e Murilo Dullius

Coquetel especial

Márcia e a filha Aline Pierozan Bruxel

Nas atividades que antecederam o Début do Clube Tiro e Caça (CTC), ocorreu um coquetel para debutantes, familiares e convidados na Motolândia, na quinta-feira, 29. Durante o evento, os proprietários do local parabenizaram as meninas pelo momento único. O casal social do CTC, Daniel e Paula Dullius, falou da honra de fazer parte deste momento.

FOTOS LEILA FRANTZ

O marido, Miguel Arenhart

Eunice Ariotti

Marcelisa Protas, Reni Rodrigues e Denise Weisheimer

Apreciação da arte A mostra fotográfica “O mundo é minha pátria: a migração haitiana e senegalesa no Brasil” propõe um olhar diferente sobre a realidade do RS, que recebeu haitianos e senegaleses que tentam se integrar à realidade brasileira.

Os fotógrafos Diego Vara, Mateus Bruxel e Tadeu Vilani acompanharam desde 2014 a rotina e os desafios desses migrantes que buscam uma vida melhor. As fotos estão expostas no Sesc Lajeado até 26 de novembro.

Junto de pessoas queridas A advogada Márcia Pierozan completou mais um ano de vida. Durante a comemoração, ela fez questão de aproveitar o momento ao lado de pessoas especiais. O evento foi uma festa para ficar na memória e ocorreu no salão de festas do condomínio Villa Di Siena. A aniversariante arrecadou doações para a Liga Feminina de Combate ao Câncer de Lajeado. Veja alguns cliques da noite.

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Comportamento

Brincadeiras auxiliam no ANDERSON LOPES

Com o avanço das tecnologias e o crescimento das cidades, brincadeiras na rua foram substituídas por aparelhos eletrônicos por algumas crianças. O papel dos pais é motivar a manutenção desses hábitos e proporcionar momentos de diversão aos filhos olita, taco, peão e até um forte apache. Essas eram as brincadeiras mais recorrentes na infância de Alexandre Schmidt. Criado em Triunfo, ele lembra com carinho da época em que passava tardes brincando com os vizinhos e amigos. A diversão era tanta que esqueciam da hora de voltar para casa. Mesmo assim, os pais não se preocupavam pois confiavam ser um local seguro para os filhos. A realidade vivida hoje por Schmidt com os filhos Miguel, 2, e Gabriel, 13, é muito diferente. A praça próximo ao apartamento da família, apesar de

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Alexandre e Cibele reconhecem a importância de dar uma pausa na rotina corrida para se dedicar aos filhos

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convidativa, só pode ser visitada durante o dia. A preocupação com as crianças é grande. “Não é a mesma coisa. Hoje a violência e a criminalidade nos deixam inseguros.” Por isso, a brincadeira acaba sendo dentro de casa. Mesmo depois de passar o dia na escolinha, as crianças não perdem o fôlego ao retornar ao fim da tarde. O tapete vermelho da sala fica colorido de tantas peças e brinquedos. A imaginação vai longe, e até correr de um lado para o outro e pular do sofá para o chão vira entretenimento. Mesmo ocupados com a rotina corrida de trabalho e as


desenvolvimento infantil tarefas de casa, Schmidt e a mulher, Cibele Kalsing, percebem a importância de dar uma pausa para brincar com os filhos. Os eletrônicos são ignorados por Miguel a maior parte do tempo. O pai empresta o smartphone apenas para o pequeno assistir a desenhos no YouTube. Os meninos se soltam quando a família viaja para o inte-

rior. É quando podem brincar livremente, sem se preocupar com segurança ou horário. A satisfação de poder ser criança dá brilho aos olhos de Schmidt e Cibele. Mas os meninos só podem entrar no carro para voltar para casa depois de um banho, contam em meio a risadas. Sair do apartamento para brincar é importante para o desenvolvi-

Brincadeira é coisa séria Parte importante do desenvolvimento infantil, as brincadeiras devem ser incluídas na rotina da criança. Segundo a psicóloga clínica Julia Fensterseifer Isse, é por meio delas que a criança aflora a imaginação e criatividade. “É utilizada como forma de comunicação e simbolização.” As brincadeiras proporcionam à criança se relacionar consigo, com as pessoas ao redor e o mundo de forma geral. Diversos fatores fizeram com que as crianças deixassem de lado brincadeiras antigas. Qual a importância de uma intervenção para que esses costumes não se percam com o tempo? Julia – A brincadeira na rua é uma forma que as crianças têm de interagirem com as mais diferentes pessoas, de diferentes idades. Além disso, são brincadeiras em que elas se movimentam bastante e utilizam o corpo para isso. Em lugares como parquinhos, ruas e lugares abertos em geral, as crianças têm experiências corporais porque em muitos momentos utilizam o corpo para brincar. Elas entram em conmbiente, tato com o ambiente, rianças, com outras crianças, mas com elas mesmas s. e com os pais.

Esse tipo de experiência é benéfico para o desenvolvimento da criança. Além disso, é forma de convívio com a sociedade, ao descobrir novas brincadeiras, aprender a respeitar o próximo e a relacionar-se com ele. Hoje é comum ver crianças brincando com computadores, celulares, tablets e videogames. Uma relação excessiva com a tecnologia é prejudicial? Julia – A tecnologia faz parte da rotina de todos nós, logo, integra o cotidiano das crianças. Se esse uso for com limites e moderação, pode trazer benefícios para o desenvolvimento, como na aprendizagem. Porém, é preciso ter alguns cuidados. Exemplo: não deixar a criança brincar apenas com os eletrônicos. Esses não podem ser usados como forma de manter a criança quieta por horas. Ela precisa brincar com outros brinquedos e pessoas. Que seu relacionamento seja com pessoas e não com a tecnologia. É importanhaj equilíbrio te que haja entre as brincadeiras elet com eletrônicos e aquelas mais livres m e de maior interação co com pessoas e o me meio ao qual a cria criança está inse serida.

mento da criança, concordam pai e mãe. “É quando ela vê o mundo real, e se prepara para encará-lo futuramente”, finaliza Schmidt.

Tempo para ser criança As atividades extracurriculares acabaram se tornando um impedimento na família de Carolina Becker Porto Fransozi. Neste ano, ela e o marido Alexandre optaram por diminuir a carga horária inversa ao colégio para que os filhos pudessem curtir um período livre. E deu certo. Agora, Caio, 8, e Sofia, 11, têm tempo suficiente para brincar. Andar de patinete, correr e subir em árvores está entre as atividades preferidas dos pequenos. Mas Caio não deixa de dar atenção aos jogos eletrônicos. Por isso, os pais tiveram de buscar um equilíbrio e hoje limitam o tempo de uso dos aparelhos tecnológicos. Para Caroline, é compreensível que hoje muitas crianças deixem de brincar fora. Os próprios pais não as incentivam com medo da insegurança. Por isso, é importante a motivação, diz. As crianças se acomodam em ficar dentro de casa, e aquele “empurrãozinho extra” é sempre bem-vindo. A família acredita que as brincadeiras são essenciais para o desenvolvimento social e cognitivo da criança.

Brincadeiras a serem lembradas Amarelinha O jogo da amarelinha é uma atividade infantil tra-dicional no Brasil. Ajuda as crianças a conhecer e escrever os números, e também desperta e exerci-ar, ta habilidades como contar, ar. A raciocinar e se equilibrar. sequência numérica que se exige para brincar de amarelinha incentiva a criança a desenvolver o raciocínio lógico-matemático. Os saltos ou pulos dão mais agilidade, coordenação e força. É uma brincadeira que auxilia o desenvolvimento motor das crianças.

Jogo de bolita Há diversas formas dee jogar, mas os objetivos são praticamente os mesmos. Com um impulso do polegar, atira-se uma bolinha tentando atingir o ente alvo marcado previamente (triângulo ou buraco) ou torsários ao mar as bolinhas dos adversários acertá-las. O “mata-mata” é a versão mais simples e não tem limite de jogadores. Coloca-se apenas uma bolinha de tamanho grande no chão. O primeiro jogador precisa acertá-la. Se não conseguir, é a vez do próximo, que tenta acertar a bolinha do primeiro e assim sucessivamente. Se o jogador conseguir acertar a bolinha do adversário, recebe uma ou mais, conforme combinado antes.

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Moda

Moda para baixinhos

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oupas e sapatos são boas opções de presentes para os pequenos neste Dia da Criança. Em fase de crescimento, eles sempre precisam de algumas peças extras. A época do ano pede roupas mais leves. Vale lembrar que eles gostam mesmo é de brincar, por isso, priorize o que os deixa confortáveis para fazer o que sabem de melhor: serem crianças.

Ela: Conjunto feminino creme e azul Marisol e tênis Bibi, da Sempre Moda Ele: Camisa polo Ogochi, bermuda jeans Marisol e sapatenis Kidy, da Sempre Moda

Loja participante deste editorial: Sempre Moda (3748-2086) / Modelos: Ana Luiza Feyh Fernandes e Cauã Arthur Bald Cezimbra / Fotografia: Anderson Lopes / Produção: Tammy Moraes / Auxiliar de produção: Cassiane Nascimento / Locação: Colorá Festas (3088-1062)

Ela: Conjunto Rovitex Kids e sapatilha canela Bibi, da Sempre Moda / Ele: Bermuda Ogochi, camiseta Rovitex Kids e mocassin Bibi, da Sempre Moda

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Ela: Calça feminina Trick Nick, bata off Marisol e tênis Bibi, da Sempre Moda Ele: Calça jeans preta e camisa degradê Marisol, e sapatenis Kidy, da Sempre Moda

Ela: Jardineira jeans e blusa off Trick Nick, e sapatilha, da Sempre Moda Ele: Conjunto masculino azul-marinho Marisol e sapatênis Kidy, da Sempre Moda

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FOTOS DIVULGAÇÃO

Caminhos

Para conhecer Segundo Anayla, Chicago é uma cidade linda por completo. Então só caminhar pelas ruas e pela orla do Lago Michigan já é uma experiência única. Mas há locais que não podem deixar de ser visitados. Confira a lista com o “top 5”.

Willis Tower – Sky Deckk

Uma das esculturas mais marcantes de Chicago, a Cloud Gate, do artista Anish Kapoor fica no Millenium Park

iÉ o prédio mais alto de Chicago, com 103 andares, e o se-gundo mais alto dos Estadoss Unidos. Durante o passeio, oss turistas descobrem a históriaa umas do prédio. No alto, há algumas “sacadas” de vidro, com vistaa para fora do prédio, onde é possível pisar no vidro e ter uma linda imagem da cidade.

Chicago: destino

Linc Lincoln Park Zoo É um dos maiores parques de Chicago e tem um zoológico. A entrada é gratuita ló pa para qualquer visitante e é um passeio lindo para toda a fa família. As crianças adoram, cont conta Anayla.

certeiro para turistas ARQUIVO PESSOAL

Conheça, pelo olhar de duas arroio-meenses, os melhores locais para visitar em uma das cidades mais marcantes e belas dos Estados Unidos

Millenium Park idade, Mais um superparque da cidade, rmoé localizado no centro. Supermom derno, tem belas esculturas, um auditório a céu aberto e duass m fontes de água que projetam rostos de pessoas de Chicago.. eÉ o lugar ideal para um piquenique ou levar as crianças para se refrescarem no verão.

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a admiração pela cidade mais populosa de Illinois, Estados Unidos, as irmãs arroio-meenses Anayla Rizzi e Ulyana Rizzi Capucci criaram o site Vem Pra Chicago. Ele reúne os melhores pontos turísticos, além de novidades sobre a cidade. Nas postagens, compartilham experiências próprias de maneira informal e prática. “Falamos também das dificuldades enfrentadas lá, para facilitar a viagem dos turistas”, diz Anayla. As irmãs decidiram encabeçar o projeto por terem vivido juntas diversas experiências boas na cidade. “Somos turistas de Chicago desde 2001, quando a 'Uly' conheceu a cidade pela primeira vez.” A paixão pela cidade é grande. “Encontramos nela um lugar que nos faz bem.” Por isso, surgiu a ideia de dividir isso com as pessoas. O objetivo é colocar Chicago nas principais

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As irmãs Ulyana e Anayla idealizaram o projeto turístico Vem Pra Chicago

rotas turísticas dos Estados Unidos. O site foi lançado em março deste ano. Apesar de ser

Todos que nos encontram e que conheceram a cidade compartilham essa alegria de ter passado por lá.” Anayla Rizzi

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um projeto novo, trouxe bons resultados. Mensalmente, percebem os acessos crescerem e a página no Facebook também tem número de seguidores expressivo. Além de Anayla e “Uly”, participa do Vem Pra Chicago a jornalista Josiane Rotta. Segundo Anayla, o mais gratificante do projeto é ver as pessoas dividindo suas experiências boas na cidade. “Todos que nos encontram e que conheceram a cidade compartilham essa alegria de ter passado por lá.” Desde o lançamento do projeto, há procura de pessoas que querem conhecer a cidade e buscam dicas para se sentirem seguras na jornada.

Na Navy Pier com passeio de barco Um dos locais mais tradiciona nais de Chicago, trata-se de um grande pier que abriga lojas e re restaurantes em um “clima” turí turístico. “A vista entre o lago e a cidade é lindíssima.” Vale a pena fazer o passeio de barco que sai de Navy Pier e passa pelo rio de Chicago. O tour apresenta os prédios famosos pelos traços diferentes, além de proporcionar uma visão ampla da cidade.

Magnificent Mile idaÉ a milha mais famosa da cidaide, localizada na avenida Michigan. Com muitas lojas, restau-rantes e shoppings, é preparadaa para os turistas. É a pedida paraa quem gosta de comprar, pois é des possível encontrar lojas de grandes marcas.


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