FIM DE SEMANA, 15 E 16 DE OUTUBRO DE 2016
TUANE EGGERS
EDIÇÃO Nº 51
Inovação e criatividade marcam o primeiro
CRIExp Páginas 10 e 11
GIOVANE WEBER
Eu curto
Cantar no coral
Agenda de eventos 26/10
O pastor lajeadense Oscar Miguel Lehmann, 60, se dedica faz cerca de 25 anos aos corais. Hoje participa de dois: Sociedade de Canto Lira de Conventos, Lajeado, e coral Vozes da Paz, de Forquetinha. Durante o curso de Teologia, ele se aperfeiçoou na música. Lehmann chegou a ministrar aulas de regência. Para ele, o coral é uma maneira de transformar a vida das pessoas e a comunidade.
Peça A História de Nós Dois Local: Teatro do Sesc. Horário: 20h. O Projeto Portal Cultura, do Sesc, traz a peça A História de Nós dois. O espetáculo é de autoria do grupo teatral da Univates. A entrada é franca, mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.
26/10 Por que pratica? O canto coral faz parte da expressão cultural da sociedade. Ele desenvolve a dimensão religiosa, lúdica e as convivências coletivas. O coral transmite a ideia do desenvolvimento comunitário coletivo. Isso me inspira muito. A música é uma expressão artística. Participo porque gosto e por acreditar que o canto coral é uma possibilidade de transformação na vida da pessoa e da comunidade. Martinho Lutero já dizia: “Onde se canta, ali te achegas. Pessoas más não têm canções.” Como pastor luterano, acredito nisso. O que proporciona? Em si, é uma realização pes-
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soal poder cantar coletivamente. É alegria e prazer. Quando tudo dá certo, é muito gratificante. O sentimento que tenho é de estar integrado com outras pessoas e vivenciando quase uma outra família, pois o coral é quase uma família. Tenho esse sentimento de conviver com pessoas com afinidade e algo em comum.
O coral transmite a ideia do desenvolvimento comunitário coletivo. Isso me inspira muito.”
Como iniciou a atividade? Sempre tive incentivo de casa. Meu pai tinha ligação com a música e minha mãe cantava na igreja. À medida que tive a oportunidade, comecei a cantar. Para aperfeiçoar o canto, estudei música durante o estudo da Teologia na faculdade. Também dei cursos
de regência. Como concilia com a rotina? É um desafio, por isso, é necessário priorizar. Tem que ter um dia para se dedicar ao ensaio e à música. Como participo de dois corais, então, destino meus momentos de folga aos treinos e ensaios. Aconselharia outras pessoas a praticar também? Por quê? Se pudesse, faria um decreto para que todos participassem do coral. Claro que eu aconselho, mas é preciso um aperfeiçoamento. Não é todo mundo que chega lá e sai cantando. É preciso ouvido musical, afinação e muito treinamento na voz para cantar a nota certa.
Feira de Cursos Local: Univates. Horário: das 8h às 12h e das 19h30min às 22h30min Com o público-alvo estudantes do Ensino Médio, a Univates promove a Feira de Cursos, evento em que é possível esclarecer as dúvidas sobre os cursos oferecidos pela instituição. Os participantes também terão oportunidade de visitar laboratórios e a infraestrutura dos cursos de graduação e técnicos, além de realizar teste vocacional e participar de oficinas.
Direção Editorial e Coordenação: Fernando Weiss - Produção: Tammy Moraes, Fábio Kuhn e Cássia Paula Colla - Arte: Gianini Oliveira e Fábio Costa Foto de capa: Tuane Eggers/Divulgação - Tiragem: 7.000 exemplares. Disponível para verificação junto ao impressor (ZH Editora Jornalística)
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Na cozinha
Bolo vegano de chocolate é
opção de sobremesa Sem glúten, manteiga, ovos ou ingredientes de origem animal, o prato se assemelha ao bolo de prestígio
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s bolos de chocolate figuram entre os principais pratos das chamadas “comidas de conforto”. Trata-se de receitas que lembram a infância ou algum momento feliz da vida. Mudanças de hábitos alimentares, como aderir ao veganismo, não significam parar de degustar essas delícias. Confira uma receita vegana, livre de ingredientes de origem animal, de bolo de chocolate e prestígio que rende até seis porções. A montagem do bolo em camadas dentro dos copos facilita a distribuição da sobremesa e faz o prato render mais porções
DIVULGAÇÃO
Receita Ingredientes Massa – ½ xícara de farinha de amêndoas – ½ xícara de farinha de arroz integral – ¼ de xícara de açúcar mascavo ou açúcar de coco – ¼ de xícara de cacau – 1 colher (chá) de bicarbonato – 1 colher (chá) de fermento – Sal a gosto – ½ xícara de leite de arroz ou de amêndoas – ½ xícara de melado – ¼ de xícara de azeite – ¼ de xícara de água – 1 colher (chá) de vinagre de maçã Calda de cacau – 2 xícaras de leite de amêndoas – ¼ xícara de cacau – 2 colheres (sopa) de melado
Beijinho de coco – 1 xícara de coco fresco – ¼ de xícara de castanha – ¼ de xícara de tâmara – ½ xícara de óleo de coco – ½ xícara de água – 2 colheres (sopa) de melado – Uma pitada de sal Modo de preparo Massa: peneire os ingredientes secos e misture. Acrescente os ingredientes líquidos. Junte tudo e asse por 25 minutos. Calda de cacau: coloque todos os ingredientes na frigideira e deixe reduzir. Beijinho de coco: bata todos os ingredientes no liquidificador. Monte o bolo no copinho em camadas: massa, beijinho, massa e calda.
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Fala Doutor
Tratamento do câncer requer acompanhamento psicológico Conscientização e prevenção são as marcas registradas do Outubro Rosa. Mas quem está em tratamento pode necessitar falar sobre seus medos e sentimentos com profissional da área de psicologia
Apoiadores
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ste mês é marcado por uma campanha intensa de conscientização ao câncer de mama. Inerente ao tratamento da doença, o acompanhamento psicológico é parte importante. Isso porque as mudanças na rotina e a invasão do tratamento podem mexer com a
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parte psíquica da paciente. A psicóloga Rebeca Katz comenta sobre esse momento delicado que requer muito apoio. A Hora – Qual a importância do acompanhamento psicológico durante o tratamento de câncer? Rebeca Katz – O trata-
mento é um processo não só orgânico, como também psicológico e psíquico. O estigma ao tratamento psicológico é muito forte. Ainda se acredita que quem faz acompanhamento é louco. Até os próprios psicólogos se tratam e, muitas vezes, nem têm doenças diagnosticadas. Não é por que se
busca um tratamento que o médico vai abrir o manual de diagnósticos de doenças mentais para encaixar o paciente em uma coisa. Não é assim que funciona. O que deixa o paciente de câncer debilitado psicologicamente? Rebeca – Tudo que parte das nossas fantasias e medos tem um peso grande. Falamos de uma doença em que a primeira coisa que vem à cabeça é a morte. Para o paciente e a família, é impossível descartar isso. Mesmo saudáveis, as pessoas sentem medo de morrer. Imagine quem está doente. Não é uma doença que você recebe o diagnóstico e vai para casa esperar algo acontecer. É um tratamento invasivo e dolorido, com uma rotina desgastante. Quais os tratamentos psicológicos nesses casos? Rebeca – Existem vários tipos. A psicanálise, por exemplo, só é procurada a partir de um sofrimento psíquico, de algo que incomode. O paciente nunca vai chegar para o profissional e dizer que está muito bem e, mesmo assim, quer se tratar. Outras terapias também são buscadas por uma determinada causa, e foca só no momento que você está passando. A psicanálise abrange mais coisas porque ela entende que aquilo é só a ponta do iceberg. Há mais por “baixo”. Existe o medo da morte relacionado ao tratamento?
Rebeca – Querendo ou não, o câncer é doença relacionada à morte. É um medo inerente do ser humano. O câncer assusta e nos torna muito impotentes. Dá sensação de impunidade porque não há quem culpar. O ser humano não sabe lidar com questões em que não se pode culpar o outro. A psicologia é ameaçadora também por causar essa sensação de impotência. Ainda mais quando a pessoa se dá conta de que ela não controla as coisas dentro de
A ideia do Outubro Rosa é muito boa porque dá um alento ao mostrar dados de pessoas que se recuperaram.” Rebeca Katz, psicóloga
si. Essa sensação é ruim, por isso, o autoconhecimento é tão bom. E é uma coisa que o tratamento psicológico, ou outros procedimentos alternativos, vão proporcionar. Como isso é trabalhado? Rebeca – O primeiro passo é ouvir. O medo da morte existe dos dois lados: do paciente e do analista. Não é um assunto fácil para ninguém. Depende muito de como o paciente traz isso. O medo pode ser muito grande, mas disfarçado. Às vezes, leva tempo para se dar conta de que o que ele sente é medo de morrer. É preciso falar sobre isso, sem dúvidas. Mas o profissional nunca pode ser mais invasivo que a própria doença. É preciso ser respeitoso com aquele momento. É preciso descobrir o que significa a vida para aquela pessoa. Para cada um há uma resposta diferente. Pode ser o medo de ser cuidado, de se tornar um peso para a família, medo de deixar as pessoas que ama.
Outubro Rosa O movimento popular Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Começou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano, outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama. A história do Outubro Rosa remonta à última década do século XX, quando o laço cor-de-rosa foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure. O objeto foi distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York em 1990. Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi, nos Estados Unidos, começaram a promover ações voltadas à prevenção do câncer de mama, denominando o Outubro Rosa. As ações são direcionadas à conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população, as cidades eram enfeitadas com os laços rosas, principalmente nos locais públicos. Depois, surgiram ações como corridas e desfiles de modas com pacientes curados. Fonte: outubrorosa.org.br
Qual a importância de iniciativas como o Outubro Rosa? Rebeca – A ideia do Outubro Rosa é muito boa porque dá um alento ao mostrar dados de pessoas que se recuperaram. Estamos acostumados a ver o horror. Então, ele quer dar a ideia de “sim, temos o que fazer”. E isso é muito importante. Nos tira um pouco a sensação de impotência, que leva ainda mais para baixo.
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Sociedade FOTOS RICARDO HORN/DIVULGAÇÃO
Presenças no CRIExp O CRIExp encerra consolidando-se como o maior evento do sul do país em inovação, criatividade e empreendedorismo. Com três dias de intensa programação, mais de 30 painelistas em mais de 90 atividades, o evento ultrapassou a marca de 3 mil pessoas oriundas do Rio Grande do Sul, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. FOTOS EDUARDO AMARAL
Ederson Winck e Cássio Borsatto Rolante
Cibele Rockenbach e Angélica Sulzbach
Diego Pederiva, Leinamara Camini e Aline Cima
Natália Schuck, Sofia Schonffeldt e Bibiana Munhoz
Hora do sarau Maiara Sonta, Jurema Sontag e Rafael Sontag
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O deck do laguinho da Univates recebeu o sarau musical Uma Legião Que Tem Todo o Tempo de Mundo na terça-feira, 11. O evento ocorreu em parceria com a Rádio Univates FM. O som foi a discografia da Legião Urbana, uma das maiores bandas do cenário musical nacional entre os anos 80 e 90.
FOTOS DIVULGAÇÃO
Daiane e a blogueira Joana Paladini
A equipe e a gerente da loja Tok em Lajeado, Daiane Valer, posam com a blogueira Julia Thetinski
Conferindo as novidades Recém-chegada a Lajeado, a Loja Tok atraiu as atenções durante a inauguração na sexta-feira, 7. De blogueiras a amigos e clientes, a equipe recebeu diversas pessoas curiosas com as novidades. A nova coleção do verão 2017, Somos Livres, é especial para mulheres modernas e de atitude e traz as maiores tendências da temporada. Daiane e a DJ Gatti Mansur FÁBIO KUHN
Unidos pela arte O domingo passado, 9, foi marcado por mais uma edição do já consolidado Arte na Praça, que ocorre na Praça João Zart Sobrinho. Reunindo artesãos do Vale do Taquari, o evento homenageou o aniversário de John Lennon e foi marcado por apresentações musicais. Daniel Arnhold, Cíntia Müller, Marcelo Gerhardt e Édina Martins
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A marca da inovação
FOTOS TUANE EGGERS/DIVULGAÇÃO
Comportamento
cravada no Vale CRIExp reúne uma geração de empreendedores na Univates. Durante três dias, investidores e novos empresários debateram formas de implementar ideias no mercado cada vez mais global e competitivo
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urante os dias 6, 7 e 8, o câmpus da Univates foi tomado por mais de três mil pessoas motivadas a aprender sobre empreendedorismo, inovação e criatividade. O CRIExp reuniu profissionais das áreas de tecnologia e empreendedorismo do Vale do Silício e do cenário nacional para ministrar palestras e workshops. Paralelo a isso, ocorreram eventos culturais e atividades volta-
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das à programação de jogos. Segundo o vice-reitor da Univates, Carlos Cândido da Silva Cyrne, mesmo após o fim do CRIExp, as provocações causadas pelo evento devem se continuar. Segundo ele, houve surgimento de muitas ideias, então, a expectativa é que no futuro essas possam se transformar em tecnologias colocadas à disposição da comunidade do Vale do Taquari e do mundo. Mas isso exige um perío-
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Os números do CRIExp • 90 atividades • Mais de 30 painelistas • Mais de 3 mil participantes • Público de 14 a 78 anos • Vindo do Amazonas, Bahia, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte. • Vindo de 80 municípios do RS
do de amadurecimento por parte das ideias, até que se tenham os primeiros resultados, considera Cyrne. “O CRIExp não se propõe a dar resultados imediatos, e sim a ser um semeador de oportunidades, ideias e sonhos.” Além disso, os contatos realizados entre as pessoas que participaram, segundo ele, podem resultar em futuros negócios e empreendimentos. No geral, o CRIExp superou expectativas, tanto de público quanto de qualidade das atividades. A proposta era movimentar o empreendedorismo de todo o estado, principalmente da região. “O objetivo era utilizar a criatividade para poder oferecer à sociedade soluções criativas para seus problemas.”
Para o vice-reitor da Univates, Carlos Cyrne, mesmo com o fim do CRIExp, as provocações e ideias geradas durante o evento devem render resultados futuramente
Experiências únicas
Momentos destaque Abrindo as atividades – Na manhã do primeiro dia de CRIExp, o evento recebeu participação inédita de Henrik Scheel, da Startup Experience. A empresa do Vale do Silício realiza workshops interativos que visam a solução de problemas sociais por meio do empreendedorismo. O dinamarquês ministrou a palestra “Por que programas de inovação corporativos dão errado e o que fazer para resolver isso”. Scheel lembrou que a sociedade nunca viu uma mudança da humanidade tão rápida como a dos últimos anos. Segundo ele, esse processo é contínuo. Ele acredita ainda que daqui há 15 anos os carros não serão mais dirigíveis, o que deve impactar na diminuição de 90% da frota existente hoje.
Henrik Scheel falou sobre mudanças
Entre o racional e o emocional – Pela primeira vez no Brasil, Justin Wilcox, da Customer Dev Labs e da plataforma Focus Framework, conduziu o workshop The Focus Framework – Como Encontrar a Conexão entre Produto e Mercado. O evento ocorreu no segundo dia de CRIExp. De forma interativa, o norte-americano iniciou a atividade solicitando aos participantes para escrever seus problemas em papéis e os agrupou por similaridade. Entre as palavras mais recorrente, foco, medo e dinheiro. Depois, Wilcox explicou o funcionamento do cérebro. Segundo ele, o desafio consiste em criar uma conexão
periência pessoal na palestra “Lições do Vale do Silício e a jornada rumo ao Customer Development Labs”.
Incentivo essencial
Wilcox ministrou workshop sobre o lado racional e sentimental do cérebro
entre duas áreas: sentimental e racional. No sábado, Wilcox encerrou a participação ao contar ex-
O programador e CO Founder do Adeus Rotina – Clube de Assinatura para Casais, Maicon Ribeiro Esteves, participou de todos os dias da CRIExp. Para ele, o workshop com Justin Wilcox foi o evento mais proveitoso. “Ele trouxe um olhar diferente para os negócios baseado nos sentimentos, e não apenas nas funcionalidades.” O profissional o fez pensar sobre seu negócio, de um modo diferente, ao entender mais o sentimento de seus clientes. “O Focus Framework (metodologia do livro de Wilcox) é fantástico e extremamente rápido para aplicar nos negócios.” Além disso, Esteves teve a oportunidade de fazer um discurso para conseguir investimento para João Kepler, considerado o maior investidor anjo do Brasil. Esteves não tinha expectativas ao se inscrever, mas resolveu participar para apoiar a iniciativa. “Acredito que devemos prestigiar essas iniciativas que ocorrem aqui no Sul.” O CRIExp acabou surpreendendo de forma positiva. “Na primeira edição de eventos desse porte, podem acontecer erros. Mas, ao meu ver, a organização estava impecável.”
Para o encantadense Ricardo Bouvié, o evento foi proveitoso como um todo. Ele destaca as atividades com Justin Wilcox e Henrik Scheel. Os profissionais proporcionaram acesso às mais modernas práticas de gestão e inovação aplicadas hoje no Vale do Silício, conta. “A estrutura do evento, disponibilizada pela Univates, foi determinante para o sucesso dele.” Segundo ele, o CRIExp deixou como legado o entendimento de que a inovação deve ser incentivada em todas as empresas, independentemente de seu porte ou ramo. Também fica a certeza de que o empreendedorismo não é apenas um rótulo, e sim um estilo de vida. Isso é decisivo para quem quer abrir uma empresa. Também vale para quem está empregado e pode usar os ensinamentos para melhorar as atividades dentro da organização para a qual trabalha, conta. O CRIExp também propiciou a Bouvié novas conexões e contatos. “Com certeza, abrem um horizonte de oportunidades.” Para ele, serão importantes na busca de parceiros, investidores e mentores no futuro.
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Moda
Na vibe do verão
A
moda masculina no verão sai do comum. Cores fortes deixam os looks mais interessantes. Estampas, principalmente os florais tropicais e as figurativas, predominam. Para combinar com essa explosão quente, a dica é apostar nos tons neutros e claros como o branco, bege e azul.
Créditos: Loja participante deste editorial: Don Juan (3748-0318/8227-3033) Modelo: Zélio Kunz Júnior / Fotografia e produção: Douglas Petry Conteúdo Criativo Locação: Tratto Arquitetura (3714-2869)
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Cultura
Rock gaúcho sobe ao palco
do Teatro da Univates
Duca Leindecker e Nenhum de Nós rememoram clássicos das carreiras em shows acústicos
O
s clássicos do rock gaúcho, dos anos 80 e 90, estarão no palco do Teatro da Univates. Na sexta-feira, 21, Duca Leindecker apresenta o show acústico Plano Aberto. A apresentação ocorre às 21h30min. Os ingressos podem ser adquiridos a partir de R$ 30. Em novembro, é a vez de Nenhum de Nós fazer a estreia nacional do show que comemora os 30 anos do grupo. Plano Aberto revive as canções de diferentes fases da carreira artística de Duca Leindecker nas bandas Cidadão Quem, Pouca Vogal e de Voz, Violão & Batucada. O show reúne diversos planos e um mix de todos os seus trabalhos. Compositor, instrumentista, cantor e escritor, Leindecker iniciou a trajetória aos 13 anos, quando tocava na noite em Porto Alegre. Aos 15 anos, foi eleito pela crítica como melhor guitarrista do RS.
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O reconhecimento aconteceu por mais três temporadas consecutivas. O primeiro disco solo foi gravado aos 18 anos. Depois formou a banda Cidadão Quem ao lado do irmão Luciano e do baterista Cau Hafner. Com a Cidadão Quem, gravou sete CDs e um DVD e fez mais de mil apresentações pelo Brasil, incluindo o Rock in Rio. Leindecker formou o duo Pouca Vogal com Humberto Gessinger (Engenheiros do Hawaii), que lançou CD e DVD e fez mais de 200 apresentações por todo país. Na literatura, seu primeiro livro, A Casa da Esquina, teve mais de 12 edições.
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Também escreveu A Favor do Vento, em fase de adaptação para o cinema. Sua obra mais recente é O Menino que Pintava Sonhos.
Plano Aberto revive as canções de diferentes fases da carreira artística de Duca Leindecker nas bandas Cidadão Quem, Pouca Vogal e de Voz, Violão & Batucada’
Três décadas na estrada Nenhum de Nós faz a estreia nacional do show acústico 1+2 = 30 em Lajeado. A banda, que comemora os 30 anos de carreira neste mês, mantém a formação original. A apresentação ocorre na quinta-feira, 10 de novembro, às 21h, no Teatro da Univates. O grupo lançou em julho de 2015 o álbum Sempre é Hoje,
seu 16o disco, e iniciou nova turnê, que passou por São Paulo, Brasília, Goiânia, Porto Alegre, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Florianópolis e a Região Nordeste. A segunda etapa da carreira da banda ocorreu de 1996 a 2002. Nesse período, ressurge com outro álbum desplugado, Acústico Ao Vivo 2, o primeiro DVD da banda. Canções de mais sucesso, a partir desse momento, foram Mundo Diablo, Paz e Amor, Vou Deixar Que Você Se Vá, Da Janela, Você Vai Lembrar de Mim, Amanhã ou Depois e Eu Não Entendo. Os ingressos para o show podem ser adquiridos a partir de R$ 25.
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