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Área desocupada no Parque Riacho Fundo passa por vistoria

O Instituto Brasília Ambiental participou de vistoria conjunta com o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) e a Secretaria de Proteção à Ordem Urbanística (DF Legal) para verificar as atuais condições da área desocupada e reintegrada ao Parque Ecológico Riacho Fundo. A operação de retirada da ocupação irregular ocorreu nos dias 16 e 17 de fevereiro com a desobstrução de 22 mil metros quadrados. O rescaldo, que é a limpeza do local, foi finalizado hoje com 12 barracos de madeira precários e desabitados desconstruídos, 28 caçambas do SLU e 14 caçambas da Novacap de entulhos recolhidas. Foram feitos ainda o fechamento de três fossas sépti- cas e três cisternas, dois pontos clandestinos de energia desligados e um reservatório de água escoado. Entre os danos causados pela ocupação irregular, a Superintendência de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (Sucon) do Instituto aponta supressão de vegetação nativa, aterro e compactação do solo em algumas áreas, introdução de espécies exóticas e construção de fossas. De acordo com o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, a autarquia está sempre presente nas ações do GDF, “principalmente, quando se trata de melhorias na qualidade de vida da população e na preservação do meio ambiente, como aconteceu no Parque Riacho Fundo”.

Feita pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), a esperada obra de reforma asfáltica da DF-463 entrou, esta semana, na fase de junção da pista principal com as laterais da rodovia.

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Após a reforma do pavimento da pista principal, os operários trabalham para fazer a reconformação asfáltica com a marginal. Esta fase do serviço vai beneficiar os moradores dos Jardins Mangueiral e do Jardim Botânico.

“Com a diminuição das chuvas, conseguimos dar sequência aos trabalhos que faltam para concluir esta grande obra que vai dar mais conforto e segurança aos motoristas que trafegam pela rodovia”, esclareceu o superintendente de obras do DER, Cristiano Cavalcante. Iniciada em maio de 2022, a reforma da rodovia DF463 já passou pelas fases de fresagem de material de revestimento de concreto betuminoso usinado quente (CBUQ), reciclagem da base com adição de 3% de cimento, imprimação, pintura de ligação e drenagem. A próxima fase será a sinalização horizontal e vertical. A obra é feita entre São Sebas- tião e o entroncamento com a Estrada Parque Contorno (DF-001), na subida de São Sebastião para o Plano Piloto. Quando forem finalizados os serviços, cerca de 30 mil motoristas serão bene- ficiados, entre eles moradores do Jardim Botânico e dos Jardins Mangueiral, além de outras regiões próximas. O investimento na obra de 3,9 quilômetros é de R$ 6,4 milhões.

Secretaria de Saúde amplia número de UTIs pediátricas

Cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) foram reabertos após serviços de readequação no local. “Ampliamos a oferta de leitos de UTI com melhoria na estrutura oferecida à população”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio. Os cincos leitos se somam agora aos 38 do Hospital da Criança, 17 do Hospital Materno Infantil de Brasília, 12 do Hospital de Base e cinco contratados na rede privada. De acordo com a secretária, há tratativas para ampliar os contratos na rede privada e para aumentar também o número de leitos de enfermaria para atender as crianças. A necessidade de mobilização de leitos acontece neste período por conta das cha- madas doenças sazonais, ocasionadas por vírus que têm alta propagação entre os meses de março e junho. “O período de sazonalidade afeta principalmente as crianças”, explica o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Luciano Agrizzi. O médico ressalta que a Secretaria de Saúde atende desde os pacientes graves, que precisam procurar os hospitais, quanto os que apresentam sintomas mais leves, indicados para atendimento nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os serviços foram reforçados com a convocação de profissionais de medicina, enfermagem e de outras profissões que atuam diretamente no atendimento. “Novos servidores já reforçam as equipes de várias unidades de saúde”, explica.

Procuram-se doadores de sangue no DF

divulgação

As mulheres do Distrito Federal representam mais de 90% dos beneficiados em programas administrados pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes).

O atendimento a essas líderes de família reforça a importância delas para gerir o lar e também a preocupação do GDF em caminhar nesse sentido. Em dois dos programas do GDF, essa marca supera os 90%, sendo 65.930 atendidas pelo Cartão Gás – o que representa 94,16% do público – e 58.018 mulheres a receberem o DF Social, chegando à marca de 93,02% do total. Madalena Pereira Rodrigues de Sá, 57 anos, é uma das mulheres que fazem parte desta estatística.

Após ter que parar de trabalhar devido a um câncer de mama, ela tem como única fonte de sustento os programas sociais. “Eu trabalhei por 15 anos num sindicato rural, mas pedi o afastamento porque estou fazendo tratamento e esperando para fazer cirurgia; estou vivendo hoje da assistência social”, conta. Moradora do Núcleo Rural Boa Vista, na Fercal, Madalena é beneficiária do Cartão Prato Cheio e do DF Social, auxílios importantes para melhorar sua qualidade de vida. “Recebi o Prato Cheio por um ano e fiz o recadastramento”, conta. “É com esse dinheiro que eu garanto a mistura – carne, frango, ovos e verdura -, alimentos de que eu preciso para o meu tratamento. Com o DF Social, eu pago os remédios que uso para diminuir minhas dores e minha insônia”. Desempregada, Madalena é casada e tem quatro filhos. Durante muito tempo, ela foi o arrimo da família, como muitas mulheres no DF, e hoje é assertiva: “A mulher costuma ser a base de tudo. Se a gente, como mulher, não toma a frente, perde oportunidades”.

Sinal de alerta ligado na Fundação Hemocentro de Brasília (FHB). O estoque dos grupos sanguíneos de RH negativo (O, A , B, e AB) e de O positivo está abaixo do ideal. A média de 168 doações por dia, registrada entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro, tem sido insuficiente para alcançar os níveis de segurança. Com isso, o fornecimento de hemocomponentes para procedimentos de rotina pode ser restringido para priorizar atendimentos de urgência. Chefe da Gerência de Captação, Registro e Orientação de Doadores (GCRO) do Hemocentro, Kelly Barbi ressalta que manter o estoque de sangue em níveis confortáveis depende de, pelo menos, 180 doações diárias. “Tivemos um Carnaval bastante proveitoso, mas agora, que todos voltaram à rotina, sentimos uma baixa significativa dessas ti- pagens mais raras”, comenta. “A sociedade precisa incluir a doação de sangue na agenda”. O Hemocentro de Brasília é o único banco de sangue público do Distrito Federal. Uma reserva de sangue considerada ideal pode abastecer toda a rede de saúde ligada ao governo, bem como os hospitais conveniados, pelo período de dois a sete dias, a depender do hemocomponente (hemácia, plasma ou plaqueta) usado. “Doar sangue é um ato de solidariedade, de responsabilidade social. Hoje, você ajuda a salvar uma vida, mas, amanhã, pode ser a sua vida em risco”, observa Kelly. “O sangue é insubstituível, algo que não pode ser produzido em laboratório. É preciso ter em mente que uma única doação pode salvar até quatro vidas, porque os componentes são fracionados.”

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