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Batalhão ambiental resgatou mais de 8,8 mil animais em dois anos

O Batalhão de Polícia Militar Ambiental do Distrito Federal (BPMA) trabalha diariamente para devolver animais silvestres à natureza. Desde 2019, foram resgatados 8.868 animais, dos quais 631 estavam feridos e 464 eram filhotes. Em 2021, foram resgatados 4.229 animais; em 2022, 3.928 animais; e neste ano, de janeiro ao dia 1º deste mês, já ocorreram 711 resgates. O ranking é liderado pelas aves, em que as espécies mais encontradas nos últimos dois anos foram os canários da terra (964), baianos (545) e periquitos do encontro (282). Entre os mamíferos, houve o resgate de

1.718 saruês; 86 macacos sagui; 75 capivaras, e mais. No caso dos répteis, destaque para as jibóias (298), cascavéis (190) e cobras cipó (85). Assim que resgatados, os animais podem ser soltos na natureza ou encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-DF) do Ibama, onde recebem tratamento médico. Caso sejam encontrados mortos, o BPMA aciona o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para recolher os cadáveres. Após alta veterinária, os animais são realocados em recintos mais adequados para cada espécie e passam por nova avaliação clínica e comportamental.

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R$ 53 milhões para construção de calçadas

O trabalho das equipes do Governo do Distrito Federal (GDF) no primeiro trimestre de 2023 já garantiu 14 mil metros de calçadas novas aos moradores do Plano Piloto, Lago Sul, Sudoeste, Samambaia, Recanto das Emas e Santa Maria. O investimento previsto para este ano é de R$ 53 milhões para construção e manutenção de calçadas em todas as regiões administrativas (RAs). No Cruzeiro, às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), são 1.300 metros de calçada nova. As obras estão em andamento, mas a população que passa pelo local já percebe impactos positivos, como é o caso do aposentado Carlos Silva, 79 anos. “Já melhorou bastante para a gente transitar por aqui. Antes era só mato e terra, às vezes havia buracos e a gente acabava escorregando. Eu realmente estou gostando de como está ficando”, avaliou.

Cerca de 50 sacos de lixo foram recolhidos, na manhã do último domingo (16), em uma operação de limpeza nas margens do Córrego Veredinha, dentro do Parque Ecológico Veredinha (Brazlândia), administrado pelo Instituto Brasília Ambiental. A ação integra as atividades do Projeto Voluntários do Parque, que há cerca de um mês vem sendo executado na unidade de conservação e conta com 18 participantes. O presidente do Institu- to Brasília Ambiental, Roney Nemer, esteve presente ao evento ambiental e destacou que, entre as metas da atual gestão, está a expansão desse modelo de voluntariado a todas as unidades de conservação (UCs). “Ações como essa visam estimular a questão do pertencimento na comunidade. A população tem que ter esse sentimento com relação ao parque. Os voluntários não só desenvolvem esse pertencimento, como passam para as ou- tras pessoas e viram agentes ambientais, defensores do parque, nos ajudando a mostrar para a sociedade que preservar o meio ambiente é salvar vidas”, afirmou Nemer. Ele ressaltou que o maior desafio, no que se refere às unidades de conservação, é conscientizar a comunidade de que o parque não é do Estado, é da população. “Queremos ampliar, cada vez mais, nossas ações de educação ambiental para criar essa consciência”, destacou. O agente de unidades de conservação Marcos João da Cunha, coordenador do projeto Voluntários do Parque, explicou que o Parque Veredinha está situado no meio da região administrativa e, como está em uma área geograficamente mais baixa na RA, isso o faz receber todo o lixo que é despejado na rua.

Brinquedos do Parque Ana Lídia são reformados

O Parque Ana Lídia, no Parque da Cidade, está sendo totalmente recuperado. O playground, que conta com 29 brinquedos, começou a ser reformado em fevereiro e as ações se estenderão até o segundo semestre de 2024.

Para a alegria da criançada, o espaço não ficará interditado neste período, apenas os brinquedos que estão em reforma. Além do tradicional foguete, o playground oferece balanços, escorregadores e outros equipamentos, e duas atrações com acessibilidade para cadeirantes.

Uma vez por semana, o espaço do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps AD) do Itapoã vira um grande ateliê. Entre linhas e agulhas, profissionais de saúde e pacientes colocam as habilidades manuais em prática na confecção de cachecóis, mandalas, fuxicos e trabalhos com crochê. A sessão, que deveria durar duas horas, muitas vezes se estende até o final da tarde.

“O horário de início é às 14h, mas, à medida que os pacientes vão chegando, já iniciamos os trabalhos e não percebemos o tempo passar”, detalha Vaniuza Alves de Oliveira, técnica em enfermagem e uma das organizadoras do projeto.

A linhaterapia teve início em 2020 e hoje conta com a participação de cerca de 15 pessoas. Além de gerar renda, o programa funciona como terapia: “O trabalho manual está ligado ao exercício mental. O movimento proporciona momentos de concentração e de relaxamento”, explica a enfermeira Eleni Alves Sardinha. Segundo ela, mais do que uma profissão, “a sessão permite aos participantes descontrair e despertar um sentimento de pertencimento. Eles sentem que estão sendo reconhecidos pelos trabalhos. É transformador”. Um dos pacientes mais ativos do projeto é Marcos Roberto Rocha da Silva.

Com 44 anos e morador do Paranoá, ele conta que frequentou o Caps AD durante cinco anos e conseguiu bons resultados. Teve, contudo, uma recaída no uso de drogas ilícitas e de álcool, e, junto a isso, conheceu a depressão de perto. “Cheguei ao meu limite. Foi nesse momento que comecei a trabalhar com as mandalas e minha vida mudou”, relata, emocionado.

Desde então, a caminhada dele tem sido de sucesso. Abstêmio há cinco anos, Marcos, hoje, auxilia as pessoas que chegam à oficina de linhaterapia. A especialidade dele são as mandalas, mas também se envolve com diversos tipos de trabalhos manuais (todos envolvendo linhas) e comercializa em feiras espalhadas pelo Distrito Federal. “O trabalho realizado aqui no Caps é fundamental para que a gente consiga ver uma solução para os nossos problemas. Não tenho palavras para agradecer o quanto foi significativo para mim”, enfatiza.

A aposentada Orlandina Alves, 67 anos, relembrou como era antes. “Aqui era um caminho péssimo, com muito mato e lama. Eu chegava no meu destino, na maioria das vezes, suja. Já posso ver que o serviço realmente ficou muito bom”. Além das calçadas novas no Cruzeiro, existem outras em execução, como na Esplanada dos Ministérios, com cerca de 3 km de extensão. Também estão sendo executadas rotas acessíveis em hospitais e escolas e na feira do Guará.

Há equipes da Novacap empenhadas na construção e manutenção de calçadas também em Sobradinho II, Ceilândia, Octogonal e Riacho Fundo II. A execução dos serviços é determinada de acordo com as prioridades estabelecidas pelas próprias RAs. Para solicitar os serviços, a população pode acionar as administrações por meio da Ouvidoria do GDF (pelo telefone 162 ou pelo site Participa DF).

DF  Entre os artistas convidados, estão as duplas sertanejas Enzo & Rafael e Maiara & Maraisa e os sambistas do Fundo de Quintal

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