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Assistência social completa 50 anos de proteção de direitos
Unidade responsável pelas regiões de Ceilândia e Sol Nascente/Pôr do Sol, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) atende, atualmente, mais de 400 mil moradores. Neste ano, a estrutura chega aos 50 anos de atuação em prol da garantia e proteção de direitos. Para celebrar a data, a equipe preparou uma festa junina com apoio de parceiros da rede social de Ceilândia, ex-servidores da unidade e aposentados. No decorrer do segundo semestre, have- rá atividades de orientação e acompanhamento com as famílias exaltando a importância do Creas para a região. A unidade já foi Centro de Desenvolvimento Social (CDS), mas, desde 2011, carrega a atual nomenclatura, com base na regulamentação por meio da Lei Orgânica da Assistência Social 12.435/2011.
“Os Creas são unidades onde buscamos garantir as seguranças sociais afiançadas pelo Suas [Sistema Único de Assistência Social], que dão a segurança de acolhida, ren- da, convívio ou vivência familiar, comunitária e social, de desenvolvimento da autonomia, e de apoio e auxílio”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. Atualmente, o centro conta com equipe de 40 pessoas, entre servidores, prestadores de serviços, comissionados e terceirizados. Até 100 atendimentos diários referentes a violação de direitos são prestados no local. A maioria dos casos é de mulheres vítimas de violência doméstica, idosos e crianças.
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Operação transporta coração para paciente do DF
O Sentinela, helicóptero do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), realizou mais um voo para salvar uma vida. A missão foi transportar um órgão para ser transplantado a um paciente no Distrito Federal.
Uma parceria que se iniciou há mais de um ano entre a Universidade de Brasília (UnB) e a Associação Giga Candanga resultou no projeto Sem Fogo-DF, que usa a inteligência artificial para monitorar incêndios. A iniciativa conta com recursos de R$ 700 mil fomentados pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF). O projeto se estenderá até novembro deste ano. A perspectiva é que o monitoramento, futuramente, seja ampliado com drones conectados à tecnologia 5G. O projeto visa, principalmente, ao desenvolvimento de uma nova solução de reconhecimento de imagens aéreas para a detecção precoce de fogo ati- vo ou incidentes de fumaça no Cerrado, principalmente, nesta época de seca no DF. A iniciativa permite uma ação antecipada das equipes de combate ao fogo, evitando que os focos evoluam para incêndios de grandes proporções. Quatro câmeras ligadas a uma rede de fibra ótica foram instaladas no terraço da Torre Digital, com ampla visão do Distrito Federal. Usando inteligência artificial, elas captam as imagens e levam em tempo real ao Departamento de Ciência da Computação (CIC) da UnB. A equipe trabalhou desde o início no projeto, em novembro de 2021, para elaborar técnicas avançadas de inteligência artificial nas imagens. “Com a pesquisa, esperamos levantar dados estatísticos e quantitativos sobre uma região típica que é o Cerrado”, destaca a professora e pesquisadora da UnB/CIC Priscila Solís. Para que o sistema operacional pudesse captar com eficiência a região do Cerrado, foi necessária a atuação de pesquisadores de outras áreas, como redes de computadores, inteligência artificial e visão computacional. “Bancos de imagens de outros lugares, como Estados Unidos, por exemplo, não descrevem corretamente as características de incêndios no Cerrado e não são eficientes para que um sistema de inteligência artificial possa identificar com precisão esses sinistros no Cerrado. É necessário um trabalho especifico na região para produzir novas imagens e habilitar o sistema para distinguir nesse novo ambiente o fogo em tempo real”, reforça a professora. “Hoje, o sistema leva um segundo e meio desde a entrada da imagem no sistema até a identificação do fogo”, explica.
O coração foi trazido de Maringá (PR) para a Base Aérea de Brasília em voo da FAB e, ao chegar a Brasília, foi transportado pela Unidade de Operação Aérea do Detran (Uopa) até o Instituto de Cardiologia e Transplantes do Distrito Federal. Um termo de cooperação técnica assinado com a Secretaria de Saúde e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em 2015, concedeu ao Detran o papel de transportar órgãos provenientes de outros estados para serem transplantados em pacien- tes no DF. Normalmente, as missões da unidade abrangem somente a capital, no entanto, a equipe já realizou três voos para Goiânia. Desde o início das operações, o helicóptero foi responsável pelo translado de 63 órgãos: 52 corações, quatro fígados, um rim e seis córneas. Em 2022, foram 19 transportes e, em 2023, o Sentinela já captou sete corações para transplante. A unidade acumula mais de 7 mil horas de voo em 7.433 missões realizadas. Além de salvar vidas de transplantados, o Sentinela também desempenha papel fundamental de apoio à fiscalização e ao policiamento de trânsito. O uso da aeronave proporciona uma visão ampla e estratégica das vias, permitindo uma atuação mais eficiente na garantia da segurança viária.
Campanha do Agasalho doa 220 cobertores para pessoas carentes
Equipes da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Administração (Seplad) se uniram para arrecadar e doar mais de 220 cobertores para aquecer pessoas carentes do Distrito Federal.
divulgação
Compartilhar conhecimento artístico de forma lúdica e criativa é um dos propósitos do Programa CCBB Educativo. Por meio de atividades pedagógicas, sempre em diálogo com a exposição em cartaz no CCBB Brasília, o Programa realiza ações gratuitas, de terça a domingo, que aproximam público de todas as idades à arte e cultura. Até o dia 25 de junho as atividades oferecidas se relacionam com a exposição do fotógrafo Walter Firmo “No verbo do silêncio, a síntese do grito”.
Na exposição, mais de 260 fotografias retratam a população e a cultura negra de diversas regiões do Brasil. Assim, pensando na diversidade de raça brasileira, o Ateliê Aberto propõe que cada participante da atividade chegue a seu tom de pele por meio da mistura de cores. Ação de Galeria é uma atividade surpresa, sem ho- rário certo para acontecer, para aqueles que se encontram na galeria. Inspirados no processo do Bispo do Rosário de construir um manto a partir de histórias pessoais e coletivas, os visitantes da exposição são convidados a contribuir com a confecção de um manto, vesti-lo e instigados a experimentar sensações e ativar a imaginação a partir da história do Bispo, das fotografias e da experimentação do manto.
Os donativos foram entregues para a campanha do Agasalho Solidário, idealizada e coordenada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. “Em nome de toda a população do Distrito Federal, eu quero agradecer cada doação. A Seplad é sempre muito parceira, não só nas campanhas, mas em todos os pedidos que fazemos”, disse Mayara durante entrega no Salão Nobre do Palácio do Buriti. A primeira-dama disse, ainda, que acredita não só na doação, mas também em promover mu- danças na vida das pessoas. “Quando a pessoa em situação de rua vai para uma casa abrigo e recebe o agasalho ou a manta doada, ela se sente acolhida pela política pública e também pelas doações de todos os cidadãos”, esclareceu. As mantas foram entregues por cerca de 30 servidores da Seplad, acompanhados do secretário-executivo de Planejamento, Otávio Verissimo, e da chefe de gabinete da Seplad, Ledamar Resende. Uma das responsáveis pela arrecadação dentro da secretaria foi a servidora Melissa Bittencourt. “Há alguns anos participamos das campanhas da primeira-dama, tanto a do agasalho quanto a ‘vem brincar’ e a campanha de Natal. A equipe é sempre muito engajada e tem muito zelo”, lembrou.