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Cidades

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GERAL  Contêiner semienterrado foi entregue pelo SLU numa solenidade com a administração

JORNAL BRASÍLIAALO Moradores do Incra-8 ganham papa-lixo

Os moradores do Incra 8, em Brazlândia, tem agora mais um equipamento público para descartar corretamente seu lixo. O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) inaugurou mais um papa-lixo na região. O equipamento está localizado ao lado da Escola Classe nº 01, onde foi realizada a solenidade de inauguração em parceria com a Administração Regional de Brazlândia. Este é o 17º papa-lixo instalado em Brazlândia. A inauguração teve participação do diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, e do administrador regional de Brazlândia, Jesiel Costa, além de representantes da escola, estudantes, moradores, integrantes da empresa Sustentare (que atua na região) e servidores do SLU e Administra-

ção Regional. O papa-lixo é um contêiner semienterrado com capacidade para receber até 5m³ de resíduos domiciliares de forma segura e limpa. Ao redor do equipamento, uma infraestrutura de paisagismo convida os moradores a cuidarem do local e mantê-lo limpo e

arrumado. Para o diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, a população do Incra 8 ganha mais limpeza e saúde com o novo papa-lixo. “É um equipamento simples e que traz resultados fantásticos para a comunidade. O papa-lixo é muito importante pois evita todo tipo de roedores e animais, como ratos e baratas, e elimina muitas doenças, porque o resíduo fi ca acondicionado de forma segura. Além disso, a localização dele, ao lado da escola, é benéfi ca pois as crianças podem aprender a utilizá-lo”, destacou. A diretora da Escola Classe nº 01, Cristiane Medeiros, ressaltou o compromisso da comunidade escolar com a gestão de resíduos.

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Matrículas abertas nos centros olímpicos e paralímpicos

Os centros olímpicos e paralímpicos (COPs) passam a ter processo de matrículas continuadas. Os interessados já podem se inscrever no site da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL) ou presencialmente, em uma das unidades. A oferta de modalidades e turmas visa alcançar um público maior, a partir de 4 anos de idade, contemplando crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, além de pessoas com defi ciência (PCDs). As inscrições valem para todas as 12 unidades do DF. Brazlândia, Estrutural, Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Planaltina estão funcionando com 100% da capacidade, em observância aos protocolos de combate à covid-19. As unidades de Sobradinho, Parque da Vaquejada e Setor O se encontram em processo fi nal de chamamento público. “Estamos trabalhando muito para retomar as aulas presenciais com uma qualidade superior à que era oferecida antes da pandemia”, afi rma a secretária de Esporte e Lazer, Giselle Ferreira. “Sabemos o quanto é importante praticar uma atividade física para garantir a saúde do corpo e da mente, por isso os COPs vão funcionar dentro de todos os protocolos sanitários de saúde, para que a comunidade possa voltar a ter qualidade de vida.” Devido à pandemia de covid-19, as unidades esportivas precisaram suspender os atendimentos presenciais no começo de 2020. Desde então, a SEL tem trabalhado para informatizar, fazer melhorias e capacitar servidores. Durante o mesmo período, os contratos vigentes terminaram e os 12 COPs passaram por chamamentos públicos para seleção de instituições sem fi ns lucrativos, responsáveis pelo corpo pedagógico das unidades.

A ordem de despejo da Secretaria de Saúde para que a Associação dos Autistas do Distrito Federal (AMA-DF) deixe o espaço, que ocupa há cerca de 35 anos, no Instituto de Saúde Mental, no Riacho Fundo, levou deputados distritais de diversos partidos a se mobilizarem a favor da causa.

Na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta, os parlamentares se sucederam na tribuna solicitando ao GDF uma solução satisfatória para o caso que ganhou repercussão, dentro e fora do país, depois que o apresentador Marcos Mion, em rede social, apelou ao governador Ibaneis Rocha para que a organização não seja fechada. Primeiro a tratar da questão no plenário, o deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) defendeu que o governo “deve incentivar, financiar, abraçar e não remover a organização”. Para ele, os gestores públicos foram “insensíveis”. Além disso, observou que “o governo local somente trabalha na base da pressão”, comentando o recuo de 48 horas, após a reverberação da notícia. O deputado João Cardoso (Avante) também se solidarizou com a AMA-DF durante seu pronunciamento. Por sua vez Leandro Grass (Rede), que anunciou que irá ingressar no Partido Verde, acredita que o GDF já podia ter “construído uma alternativa” que evitasse o despejo. O distrital colocou-se à disposição para trabalhar na solução do caso. Já Eduardo Pedrosa (DEM) conclamou os demais parlamentares a se unirem em favor da organização, cuja remoção considerou “inadmissível”.

Geral

Distritais querem estender benefícios para policiais aos demais servidores

A chegada à Câmara Legislativa de proposta, encaminhada pelo GDF, para aumentar o valor do auxílio alimentação para os policiais civis, entre outras medidas, levou os deputados distritais a se mobilizarem a favor das demais categorias de servidores públicos, sejam civis ou militares. Vários parlamentares trataram do tema durante a sessão ordinária. Na opinião de Roosevelt Vilela (PSB), que é oriundo do Corpo de Bombeiros do DF, as concessões aos policiais são justas. Porém, segundo ele, o governador precisa cumprir o que prometeu a respeito da isonomia entre as forças de segurança do DF, que inclui ainda a Polícia Militar. Ele discorreu sobre a necessidade de estabelecer várias medidas, entre elas, a reposição salarial, para os servidores da segurança pública. “Seriam necessários 37% somente para corrigir as perdas infl acionárias”, calculou. O deputado Professor Reginaldo Veras (PDT) afi rmou que é “preciso ampliar o debate sobre a situação de todos os servidores, da educação, saúde, assistência social, bem como da administração direta, que estão há 10 anos sem aumento”. Ele lembrou que o vale alimentação, que o projeto de lei nº 2.515/2022 pretende majorar para uma única categoria”, no caso dos professores, é de R$ 320,00. Por seu turno, o deputado Agaciel Maia (PL) reivindicou a extensão do auxílio alimentação também para os servidores terceirizados. No que foi seguido por Eduardo Pedrosa (DEM) e Arlete Sampaio (PT). Enquanto o deputado Guarda Janio (Pros), referindo-se ao discurso proferido por Roosevelt Vilela, apoiou a isenção do imposto de renda sobre a gratifi cação a título de serviço voluntário na área de segurança.

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CLDF: Situação de associação de autistas em pauta

Parlamentares repudiam ataques à deputada

A deputada Professora Maria Antônia (Solidariedade), que assumiu uma cadeira na Câmara Legislativa na condição de suplente, tem sido alvo de ataques nas redes sociais desde que apelou aos colegas, na semana passada, solicitando a destinação de emendas orçamentárias que benefi ciem a cidade do Gama. A distrital recebeu o apoio de vários parlamentares que, durante a sessão ordinária, repudiaram as agressões. Chico Vigilante (PT), primeiro a solidarizar-se com a deputada, observou que, em um áudio, ela teve a voz distorcida. “A Professora Maria Antônia não merece ser atacada e, por isso, conta com a solidariedade da nossa bancada”, composta ainda por Arlete Sampaio (PT) e Fábio Felix (Psol). O deputado Guarda Janio (Pros) também se dirigiu à deputada. Por sua vez, Júlia Lucy (Novo), que se colocou ao lado da parlamentar, aproveitou a oportunidade para criticar administradores regionais “que se consideram donos das cidades”. Ela relatou que vários deles “parecem ter como ideia exigir autorização para que um distrital possa frequentar a região, difi cultam a destinação de emendas e não convidam parlamentares para a inauguração de obras, mesmo que estes sejam autores da indicação dos recursos que as viabilizam”.

Vida & Lazer

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BRASÍLIAALO

 Uma opinião sobre a fala do infl uencer Monark

Curta “Espinha de Peixe” é exibido na BDB

A obra de Walter Sarça é tão abrangente quanto o horizonte da arte, de livros a colagens, esse multiartista de Brasília é também um reconhecido cineasta e que aborda em todos os trabalhos que faz esse encanto que a genuína beleza da arte. “Espinha de peixe”, um curta-metragem de autoria dele, mostra esse amor de Sarça pela estética e será apresentado na programação da BDB Cultural como a atração deste mês do “Cine BDB” que será exibida nas redes sociais da iniciativa hoje, às 21h. “Tenho uma paixão pela literatura, pela arte, queria fazer um filme que fosse como tudo o que eu faço, em que se vê a magia, o encantamento que pode produzir uma imagem. Também acho especial este fi lme por que é um jovem ensinando um homem, fala sobre esse novo olhar que apresenta a juventude”, resume o diretor. O fi lme conta a história de Francisco, um apaixonado por TV, que se desespera ao perceber que a sua está quebrada. Como o aparelho é antigo, Francisco anda horas com o aparelho nas costas buscando quem possa ter peças. Nesse caminho, porém, se distrai com a vida da cidade e acaba perdendo a TV e com ela, ele imagina que se foi parte da própria identidade, até ver que não. Para ele, a crítica que o fi lme faz para a relação homem vs. tela se tornou ainda mais urgente com o passar dos anos conforme passamos de uma relação com a TV para uma ainda mais próxima com os celulares. “Temos sempre uma nova relação, quase obsessão com o imaginário. Estamos vidrados no imaginário e incapazes de reter a beleza, além dos traços primitivos”, opina ele.

Bandeira da liberdade de expressão

Vivemos dias preocupantes. A fala do infl uencer Monark no podcast Flow não pode ser absorvida ou normalizada e não pode ter seu impacto negativo diminuído nos próximos dias. Por isso iniciamos citando o que por ele foi dito que “o nazista deveria ter o partido nazista reconhecido pela lei” e complementou “se o cara quer ser anti- judeu, ele tem o direito de ser”. De acordo com o advogado especialista em direito digital Francisco Gomes Júnior, as mídias sociais deram voz a pessoas que não possuem a mínima responsabilidade em suas falas e mensagens. “Ninguém tem o direito de ser racista e o nazismo é fundamentado nessa abominável ideia supremacista”. Em decorrência da fala de Monark, o podcast perdeu uma série de patrocínios e com forte pressão das redes sociais comunicou o desligamento de Monark de seu quadro de apresentadores. De acordo com o artigo 20 da Lei nº 7.716/89 é crime praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, conduta que pode ser atribuída a Monark.

Apesar da forte mensagem na fala, há os que defendam que se trata do exercício da ampla liberdade de expressão. “Como se sabe, liberdade de expressão não se confunde com liberdade de ofensa e muito menos com liberdade para cometer crimes. Essa confusão de conceitos parece proposital em alguns setores que utilizam as mídias para ofender a honra de outros ou distorcer a verdade de um fato. É importante que as autoridades judiciais e policiais estejam atentas a essas distorções criminosas e apliquem a lei”, complementa Gomes Júnior, também presidente da ADDP (Associação de Defesa dos Dados Pessoais e Consumidor). Após a grande repercussão que a mensagem gerou, Monark postou um vídeo desculpando-se pelos excessos e dizendo que estava bêbado no momento da transmissão. Novamente a repercussão nas redes não lhe foi favorável, ao contrário passou-se a impressão de que as desculpas seriam mera estratégia de contenção de crise.

Além disso, estar bêbado (ou embriagado, termo que usa a lei penal) não exime ninguém da culpabilidade em um crime. “Infelizmente tem se tornado muito comum após o cometimento de diversos crimes que se use a justifi cativa de que se estava sob o efeito de remédios tarja preta ou embriagado.

O infl uencer Monark, no podcast Flow, deu o que falar, quando defendeu que “nazista deveria ter o partido nazista”. O advogado especialista em direito digital Francisco Gomes Júnior comenta sobre a responsabilidade e consequências dessa atitude.

Brasil vence segundo tempo, mas é superado pela Austrália no Pré-Mundial de basquete

O Brasil começou sua caminhada no Pré-Mundial de basquete feminino sendo superado pela Austrália por 65 a 52, em Belgrado, na Sérvia, na manhã desta quinta-feira, 10 de fevereiro. Apesar disso, a Seleção Brasileira comandada por José Neto teve ótimos momentos em quadra e venceu os dois últimos períodos após oscilar nos quartos iniciais. O Brasil retorna à quadra no sábado, às 14h (de Brasília), contra a Coreia do Sul, com transmissão ao vivo da ESPN 2. E depois encerra sua participação no domingo contra a Sérvia, às 17h. O Pré-Mundial de Belgrado distribui três vagas para a Copa do Mundo no segundo semestre. Como a Austrália é a anfi triã, joga o Pré-Mundial, mas já está classifi cada. Brasil, Sérvia e Coreia do Sul brigam pelas outras duas vagas. Na partida contra a Austrália, Naany foi a cestinha do Brasil com 13 pontos. Érika, capitã do time, contribuiu com quatro pontos e nove rebotes. Tainá Paixão fez nove pontos, com quatro rebotes. E Alana teve cinco pontos e três assistências. Do lado da Austrália, Bec Allen foi a cestinha com 16 pontos. - Tivemos um bom segundo tempo, conseguimos jogar no ataque, controlar a defesa e vencemos essas duas parciais. Essa é a imagem que eu prefi ro fi car desta partida. Enfrentamos uma equipe fortíssima, que sempre briga por todos os títulos que joga, e conseguimos entrar no jogo e equilibrar as ações. Nosso objetivo nesse torneio é conquistar a classifi cação para a Copa do Mundo e temos dois jogos.

RODRIGO MACEDO

Escritor, psicanalista e crítico cultural Contato: rodrigo.macedo.alves@gmail.com rodrigo.macedo.alves@gmail.com

Uma cidade, um lago, uma família e muita corrupção.

Quarta temporada de Ozark é tãoeletrizante quanto as anteriores

Uma cidade ao redor de um lago artifi cial cheia de gente corrupta e lavagem de dinheiro. Parece Brasília mas é Ozarks, no estado de Missouri, centro-este dos Estados Unidos, como retratada pela série que acaba de estrear a quarta temporada, produzida e protagonizada por Jason Bateman.

Como Breaking Bad e Weeds, parte da premissa do cidadão ordinário, pagador de impostos, que por força maior acaba envolvido até o último fi o de cabelo no mundo da criminalidade sem ter como sair.

Neste caso trata-se de um contador cujos atributos são os esperados de um contador, a afi nidade com números e a frieza para probabilidades. Também tem uma capacidade de persuasão acima da média e uma maneira desafetada de falar que inspira credibilidade. Cavando um pouco mais, podemos dizer que o que o torna realmente heroico é a sua capacidade estóica de enfrentar o caos cada vez mais profundo em que cada decisão sua, no sentido de livrar-se de prazos mortais e compromissos com o narcotráfi co, o coloca. Esta é a estrutura narrativa de Ozarks, um perpétuo “pulou da panela e caiu no fogo” que não cessa de surpreender. Além de diálogos muito bem escritos e personagens inesquecíveis produz refl exões éticas que confrontam o cinismo a que estamos habituados nos fi lmes e séries de máfi a, de poderoso chefão a Sopranos. “O quão perto da mal é possível estar sem se confundir com ele?” sem dúvida é uma da mais recorrentes. Mas também a separação que fazemos entre a ética individual e a ética social quando colocamos nossa família acima de todo o resto. A primeira questão deste parágrafo, algumas linhas acima, acerca do mal, pode então ser sintetizada em “quão longe você iria para proteger sua família?”, e no caso de Marty Byrde o intrigante é ver como opera dentro de princípios sólidos com uma engenhosidade digna de Odisseu. E assim nos pegamos torcendo para que Marty consiga em 3 meses lavar 8 milhões em dinheiro do narcotráfi co mexicano numa cidade de caipiras violentos sem derramar uma gota de sangue.

Nenhum personagem tem apenas uma dimensão, todos falam um dialeto diferente e alguns surpreendem com frases como: “As pessoas não têm medo de um autocrata. A pessoas têm medo de serem diferentes do vizinho”. As situações inusitadas tornam a série ao mesmo tempo sombria e engraçada, como por exemplo, a família alugar uma casa que tem como condição morarem com o proprietário moribundo em seus últimos meses de vida. E com o passar do tempo descobrimos que ele também tem camadas, e não é apenas um fi gurante extravagante que nada pelado no lago sem se importar com a etiqueta familiar.

Nada em sua concepção é ornamental, nenhum personagem é acessório e todos os acontecimentos, que em sua maioria são negócios mas não se resumem a relações comerciais, interconectam-se com a vida de Marty Byrde, sua família e toda a cidade ao redor deles. E como a trama que se adensa à medida que a família Byrde se cada vez mais encalacrada, fi camos compulsivamente envolvidos nas 40 horas de uma série excelente como poucas produzidas pela plataforma.

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