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Tesouro: subsídios de natureza financeira ficam em R$ 618 milhões

O Tesouro Nacional informou que os subsídios de natureza financeira reduziram de R$ 634,6 milhões em 2021 para R$ 618,3 milhões em 2022 em valores correntes. Segundo o Tesouro, a queda desses subsídios ao longo do tempo é uma tendência, porque eles decorrem de “equalização de taxas de juros no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), em que não há

Edital

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mais contratação de novas operações desde 2015. Os números constam do boletim bimestral do programa e descrevem o impacto fiscal das operações do Tesouro Nacional com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A análise considera o custo de captação do governo federal e o valor devido pela União, e valores inscritos em restos a pagar nas operações de equalização de taxa de juros no âmbito do PSI. O documento aponta que, por outro lado, subsídios creditícios do Tesouro Nacional no âmbito do PSI e dos empréstimos ao BNDES aumentaram de R$ 2,0 bilhões em 2021 para R$ 3,5 bilhões no mesmo período de 2022, em valores correntes. “Apesar das liquidações antecipadas realizadas pelo BNDES ao longo de 2022 (R$59 bilhões), que contribuí- ram para redução dos subsídios creditícios por reduzirem a base sobre a qual incidem, não ocorreu efetivamente a esperada queda, em comparação a 2021. Isso ocorreu devido à elevação do custo médio das emissões em oferta pública da Dívida Pública Mobiliária Federal interna – DPMFi, sem a correspondente elevação na Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP, referente à remuneração paga ao Tesou- ro Nacional sobre a maior parte dos saldos desses contratos”, informou o Tesouro. Segundo o boletim, a projeção dos subsídios financeiros e creditícios, de 2022 até 2041 e 2040, respectivamente, vai alcançar R$ 1,2 bilhão, a valor presente, na posição de 31/12/2022. Já os subsídios creditícios alcançam o montante de R$ 4,7 bilhões, a valor presente, na posição de 31/12/2022.

Balança comercial tem maior superávit para janeiro desde 2006

O bom desempenho da safra de milho e as exportações de petróleo fizeram a balança comercial iniciar 2023 com o maior superávit para meses de janeiro em 17 anos. No mês passado, o país exportou US$ 2,716 bilhões a mais do que importou. Em janeiro do ano passado, a balança tinha registrado déficit de US$ 58,7 milhões. Este é o melhor resultado para o mês desde 2006. No mês passado, o Brasil vendeu US$ 23,137 bilhões para o exterior e comprou US$ 20,420 bilhões. As exporta- ções subiram 11,7% em relação a janeiro do ano passado, pelo critério da média diária, e bateram recorde para o mês desde o início da série histórica, em 1989.

As importações caíram 1,7% pelo critério da média diária, mas subiram 2,3% no valor absoluto, por causa do maior número de dias úteis em janeiro deste ano. No caso das exportações, o recorde deve-se mais ao aumento do volume comercializado do que aos preços internacionais das mercadorias. No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu em média 9,5% na comparação com janeiro do ano passado, enquanto os preços médios aumentaram 5,6%.

A valorização dos preços das mercadorias vendidas para o exterior poderia ser maior não fosse a queda do minério de ferro, cuja cotação caiu 7,2% na mesma comparação, e por produtos industrializados de ferro, como ferro-gusa, ferro-esponja e ligas de ferro, cujo preço recuou 11,8%, ainda sob reflexo da desaceleração da economia chinesa.

Mas o que o Governo Lula 3 e a sociedade podem esperar desse novo Congresso? Com certeza para o petista será um cenário bem diferente do encontrado em seus dois primeiros mandatos onde entre altos e baixos obteve maioria tranquila. Dessa vez, os sinais são diferentes. A extrema direita bolsonarista emergiu e conta com tropa de choque fiel e barulhenta, além disso o apetite do Centrão, que dá as cartas há anos, aumentou e muito de lá pra cá.

A maior dificuldade de Lula será, como nos outros governos, no Senado. Se antes havia predominância do PSDB, do então PFL e setores do então PMDB refratários à sua gestão, agora a Casa Alta conta com baluartes do bolsonarismo e do lava jatismo na oposição direta ao presidente. São os casos, por exemplo, dos senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Hamilton Mourão (Republicanos – RS), Damares Alves ( Republicanos – DF) e Sérgio Moro (União – PR). Com Arthur Lira (PP-AL) quase ungido para a presidência da Câmara e o favoritismo de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) sobre o ex-ministro de Bolsonaro, Rogério Marinho (PL-RN), para o comando do Senado, a governabilidade do petista está assegurada. Claro que ao preço cobrado pelo presidencialismo de coalizão que a Constituição Federal de 1988 impôs, ou seja, cargos, emendas e espaços.

Nena Medeiros

Perdeu de novo!

- Ai, dona Zuleica! Que demora! Como ele está?

- Ôxi, Helena. Ele só foi vacinar.

- Ah! Quando cheguei aqui e disseram que vocês tinham ido ao veterinário, fiquei apavorada.

- Não precisa. O Lupi tá vendendo saúde.

- Compro não. Tenho o SUS.

- Engraçada, toda.

- Engraçadinho é o Lupi! Dá ele aqui.

- Cuidado! Ele deve estar dolorido.

- Tadinho!

- É pro bem dele. Daqui a pouco tá correndo e pulando por aí.

- Ele não chorou mais, à noite?

- Desde que passou a dormir com os meninos, parou.

- Sério?

- Sim! Eles têm até horário para a vez de cada um.

- E tu deixou?

- Só quando não é o meu horário.

- Anhé? E não era tu, que não queria cachorro de jeito nenhum?

- Ah! Helena!? Você trouxe o bichinho! Quem resiste a uma carinha dessa?

- Eu sabia que ele ia conquistar vocês.

- Fácil, sendo um cachorro!

- É… Mas, já fez cocô de novo.

- Faz parte. Deixa que eu limpo.

- Como faz cocô, né?

- Tem gente que faz muito mais.

- Oi?

- Tava lembrando da Regina Duarte, repostando uma bobagem lá sobre as crianças ianomâmis, ironizando a dieta delas, dizendo que é à base de mandioca, peixe, frutas e verduras.

- Deve ser mesmo, não?

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